DIZIMOS E OFERTAS
TEXTO
ÁUREO - "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa; e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml 3.10).
VERDADE
PRÁTICA - Adorar a Deus com os nossos dízimos e ofertas é uma forma de
expressar-lhe nosso amor por sua provisão.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.7-12.
INTRODUÇÃO
Para
enriquecer o conhecimento de seus alunos acerca do dízimo, faça a seguinte
atividade: Solicite à classe que leia as referências indicadas sobre o dízimo e
descubra os propósitos, princípios e verdades relacionadas ao tema na Bíblia.
Lv 27.30-32 - Os
dízimos pertencem ao Senhor. O povo deveria dar os dízimos de todos os produtos
da terra e dos rebanhos.
18.21-32 - Um dos
propósitos do dízimo era o sustento dos levitas em troca dos serviços prestados
na tenda da congregação; por sua vez, os levitas davam os dízimos dos dízimos
ao sacerdote.
Dt 14.28,29 - Outro
propósito era auxiliar aos necessitados.
Dt 26.12-19; Ml 3.8,10 - Assim como Deus dera bênçãos a seu povo, os que as
receberam deviam reparti-las com os menos favorecidos. Dar o dízimo, portanto,
traria bênçãos divinas, retê-lo traria a maldição. De início, escreva no quadro
de giz apenas as referências. Seus alunos deverão lê-las e interpretar o texto.
É natural que tenham dificuldades. Porém, ajude-os com um breve comentário
sobre cada texto.
Ao
descrever as bênçãos decorrentes do dízimo, afirmou J. Blanchard: "O
dízimo não deve ser um teto em que paramos de contribuir, mas um piso a partir
do qual começamos". Não há como discordar do irmão Blanchard.
Infelizmente, muitos são os que, menosprezando esta tão rica disciplina
espiritual, longe estão de experimentar a bênção da mordomia cristã.
Afinal,
por que devo eu contribuir, financeiramente, com a Obra de Deus? Que benefícios
espirituais obterei com os meus dízimos e ofertas? Em primeiro lugar,
conscientize-se: as ofertas e os dízimos não lhe pertencem; a Deus pertencem.
Não é Ele o dono da prata e do ouro? Então, dai a Deus o que é de Deus.
O QUE SÃO OS DÍZIMOS E OFERTAS
1.
Definição. Os dízimos e ofertas, entregues a Deus com ações de graças, são
um dos maiores atos da devoção cristã: testemunham de que lhe reconhecemos o
senhorio supremo e inquestionável sobre todas as coisas; e evidenciam que lhe
aceitamos o império de sua vontade sobre todas as coisas que possuímos (1 Co
10.16).
Em nosso
Dicionário Teológico, definimos assim o dízimo: "Oferta entregue
voluntariamente à Obra de Deus, constituindo-se da décima parte da renda do
adorador (Ml 3.10). O dízimo não tem valor mercantilista, nem pode ser visto
como um investimento. É um ato de amor e de adoração que devotamos àquele que
tudo nos concede. É uma aliança prática entre Deus e o homem. O que é fiel no
dízimo, haverá de usufruir de todas as bênçãos que o Senhor reservou-nos em sua
suficiência".
2.
Mordomia cristã. A
entrega amorosa e voluntária do que possuímos a Deus é conhecida, também, como
mordomia cristã. Ou seja: como seus mordomos, cabe-nos administrar, devocional
e amorosamente, o que nos entregou Ele, visando o serviço de adoração, a
expansão de seu Reino e o sustento dos mais necessitados.
A
mordomia cristã, por conseguinte, é a administração de quanto recebemos do
Senhor. Por isso requer-se de cada mordomo, ou despenseiro, que se mantenha
fiel ao que Deus lhe confiou (1 Co 4.2).
ADORANDO A DEUS COM NOSSOS HAVERES
Vejamos por que os dízimos
e ofertas são importantes.
1.
Através das contribuições financeiras, honramos a Deus. "Honra ao Senhor com a tua
fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros
abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares" (Pv 3.9,10).
2. Por
meio das ofertas e dízimos, mostramos a Deus nossa alegria. "Cada um contribua segundo
propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao
que dá com alegria" (2 Co 9.7).
3. Por
intermédio do dar, expomos a Deus um coração voluntário: "Então, falou o Senhor a
Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de
todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta
alçada" (Êx 25.1,2).
4. Através
do ofertar, revelamos o nosso desprendimento. "Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por
certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus,
holocaustos que me não custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por
cinqüenta sidos de prata" (2 Sm 24.24).
A CONTRIBUIÇÃO NA BÍBLIA
A
mordomia cristã, como devoção e adoração a Deus, não surgiu com o Cristianismo;
é um ato que nasceu com o homem, e vem perpetuando-se ao longo da História
Sagrada. Quer no Antigo quer no Testamento Novo, deparamo-nos com homens e
mulheres que, afetuosamente, tudo entregavam ao Senhor, pois do Senhor tudo
haviam recebido.
1. Antigo
Testamento. Embora a
Bíblia não o registre, certamente ofereceu Adão ao Senhor não poucos
sacrifícios, pois os seus descendentes imediatos o fizeram, certamente,
imitando-lhe o gesto:
a) Abel. Um dos mais perfeitos tipos de
Nosso Senhor Jesus Cristo, ofereceu Abel um sacrifício a Deus: "E Abel
também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o
Senhor para Abel e para a sua oferta" (Gn 4.4).
b) Abraão. Abraão foi o primeiro herói da
fé, segundo o registro bíblico, a trazer os dízimos ao Senhor que, naquela
oportunidade, era representado por Melquisedeque que lhe "trouxe pão e
vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo; abençoou ele a Abrão e disse: Bendito
seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o
Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe
deu Abrão o dízimo" (Gn 14.18-20 - ARA).
c) Israel. Os filhos de Israel tinham por
obrigação trazer os dízimos aos levitas, a fim de manter em perfeito
funcionamento o serviço do santuário: "Aos filhos de Levi dei todos os
dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da
congregação" (Nm 18.21 - ARA).
2. Novo
Testamento. Ao
contrário do que supõem muitos crentes, os dízimos não foram instituídos pela
Lei de Moisés. Pois Abraão já o honrava com os seus dízimos. Vejamos, pois,
como a Igreja de Cristo comportava-se diante da mordomia que nos entregou o
Senhor.
a) Jesus não foi contra os
dízimos, mas contra a hipocrisia dos que os traziam: "Mas ai de vós, fariseus,
que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça e desprezais o Juízo e o
amor de Deus! Importava fazer essas coisas e não deixar as outras" (Lc
11.42).
b) Tipologicamente, Abraão
entregou os dízimos a Cristo, já que Melquisedeque era da mesma ordem sacerdotal
que o Nazareno: "Porque este Melquisedeque,
rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão,
quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, para o qual também Abraão
separou o dízimo de tudo" (Hb 7.1,2 - ARA).
c) A Igreja Primitiva contribuía
regularmente no primeiro dia da semana: "No primeiro dia da semana,
cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá
juntando, para que se não façam coletas quando eu for" (1 Co 16.2 - ARA).
d) Na Igreja Primitiva o dízimo
era o referencial mínimo. Eis o exemplo de Barnabé: "José, a quem os
apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho de exortação,
levita, natural de Chipre, como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e
o depositou aos pés dos apóstolos" (At 4.36,37 - ARA).
A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA NA IGREJA
2 CORÍNTIOS
9.1-9; = 1 CORINTIOS 16. 1-4
O dízimo está presente ao longo
de todo o Antigo Testamento e na prática do povo de Deus desde os tempos mais
remotos. Em Gn 14. 20, Abraão, ancestral de Israel, entrega dízimos a
Melquisedeque. A partir deste evento, a contribuição financeira passa a fazer
parte inseparável da estrutura de fé dos que servem a Deus e sua Igreja. Nesta
lição, nos ateremos a analisar o dizimo e suas implicações na vida do crente.
I. IDÉIAS
ERRADAS QUANTO AO DÍZIMO.
Antes de fornecermos uma
definição equilibrada do dízimo, seguem-se algumas afirmações sobre como o
dízimo não deve ser encarado.
1.
Não é legalismo.
Moisés, inspirado por Deus, estabeleceu que o povo, como um todo, deveria
entregar aos sacerdotes a décima parte de tudo que arrecadassem. Com o passar
do tempo, o povo passou a fazê-lo apenas por causa do peso da lei, sem
discernir o verdadeiro sentido de sua ação. Ações meramente legalistas tem pouco
ou nenhum valor diante de Deus.
2.
Não é um substituto das virtudes cristãs. Entregar o dízimo não exime o
crente da prática das grandes virtudes da Bíblia. Em Lucas 11. 42, Jesus
repreende os fariseus: “Ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda,
e toda hortaliça e desprezais o juízo e o amor de Deus! Importa fazer estas
coisas e não deixar as outras” A prática do dízimo não desobriga o crente de
produzir o fruto do Espírito e de ser um exemplo para os que com ele convivem.
3.
Não deve se transformar numa carga insuportável. Deve ser uma
manifestação espontânea e livre; fazê-lo com constrangimentos diminui, ou
anula, o valor do ato em si. Às vezes, a avareza e conceitos errados se
interpõem como um obstáculo para que o crente haja de maneira correta e de todo
coração. O dízimo deve ser entregue com liberalidade e alegria.
4.
Não concede poder de barganha. Hoje em dia, há pessoas que se sentem
tentadas a negociar com Deus, e algumas vezes com a liderança da igreja,
imaginando que o tamanho e assiduidade com que entregam seu dízimo lhes darão
mais prestígio ou quem sabe um cargo de destaque na igreja.
Este tipo de ação é comum em
corações que precisam urgentemente amadurecer e alinhar o valor das coisas em
seu devido lugar.
5.
Não nos torna merecedores da graça divina. O substantivo “graça” já diz
tudo por si mesmo; toda bênção que recebemos é inteiramente por mérito de Deus.
Ele é tão bom que nos concede todas as coisas sem que o mereçamos. Nosso dízimo
não compra a graça divina: “pela graça sois salvos, por meio da fé” (Ef 2.8,9).
DEFININDO O
TERMO “DÍZIMO”.
A palavra dízimo significa:
décima parte. O judeu, após a colheita, antes de efetuar o pagamento de
qualquer despesa, retirava a décima parte de tudo que produzia e dedicava-a ao
Senhor em gratidão por suas bênçãos. Isto implicava também na consagração da
vida do ofertante e de tudo que possuísse. Mas, o que é o dízimo?
1.
É um dever de todo crente. Não importando quanto cada um produz, todos os que
servem ao Senhor têm, entre outros compromissos, o de entregar o seu dízimo. Ml
3.10 diz: “Trazei os dízimos à casa do tesouro”. Ser cristão é ser partícipe de
privilégios, mas é também assumir responsabilidades intransferíveis. Entregar o
dízimo é uma delas.
2.
É um ato de obediência. Trazer a quantia devida e entregá-la no templo é
uma questão de obediência. Ml 3.8 diz: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós
dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas”. Segundo este
texto, o homem se coloca em franca desobediência quando não traz os dízimos à
casa do tesouro.
3.
É um ato de fé.
Os dízimos não são dados ao pastor da igreja, mas sim ao Senhor e à sua obra.
Para se compreender isso é necessário que se tenha uma mente transformada. É
quase impossível ao não regenerado chegar a esta compreensão. Mas o crente
nascido de novo o faz de coração e por fé.
4.
É um ato de amor com a obra de Deus. Ml 3.10b diz: “para que haja mantimento
em minha casa”. O crente quando entrega seu dízimo, precisa fazê-lo na certeza
de que a sua contribuição é que possibilita a marcha da Igreja, sustenta seus
projetos missionários e a mantém em crescimento.
5.
É um ato de gratidão.
O dízimo, quando praticado de forma correta, constitui-se em demonstração de
nossa gratidão ao Senhor. Ele nos tem dado tudo, por que não lhe daremos o
dízimo que é tão pouco?
6. O dízimo é entregue ao Senhor. É necessário
que se saiba que o dízimo é entregue, em última instância, ao Senhor. É uma
consagração que se faz ao Deus Todo-Poderoso.
7.
O local da entrega dos dízimos. Os levitas eram os responsáveis pelo
seu recebimento (Hb 7.9). O povo poderia trazer parte de sua colheita ou o
correspondente em dinheiro. Após a construção do templo em Israel, e
principalmente após o cativeiro babilônico, todos os recursos financeiros eram
trazidos à Casa do Senhor. É por isto que o texto de Ml 3.10 diz:” Trazei todos
os dízimos”. Não é correto ao crente entregar suas contribuições financeiras
onde lhe aprouver. Existem alguns que deliberadamente o estão “enviando” para
este ou aquele pastor ou missionário, mas o verbo enfatiza a ação de “trazer” e
não de “enviar”.
8.
Sobre que tipo de renda deve-se dizimar. O dízimo deve ser separado ao Senhor
sobre tudo o que produzirmos. Se tenho uma, duas, três ou mais fontes de
rendas, devo separar o que pertence ao Senhor de todas estas fontes.
9.
Cada um contribui proporcionalmente aos seus rendimentos. O valor não
reside na quantia que entregamos, mas no ato de ofertar a Deus. Este privilégio
não exclui a ninguém. Sobre a viúva pobre, Jesus respondeu: “Em verdade vos
digo que esta pobre viúva depositou mais do que todos os que depositaram na
arca do tesouro”. A razão para esta resposta é simples: o dízimo é proporcional
aos nossos rendimentos. A oferta da viúva era maior porque em relação aos
outros ela nada tinha, mas em seu quase nada, dera tudo.
BÊNÇÃOS ADVINDAS
DA FIDELIDADE EM DIZIMAR
1.
O devorador é repreendido. Produzir muito não significa, necessariamente, ter
o suficiente para se conseguir segurança nas finanças. Se o devorador estiver
livre para agir, tudo o que se ganha será sempre pouco. É como depósito feito
em sacolas sem fundo (Ml 3.11).
2.
Respeito pelos de fora. “Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós
sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos exércitos” (Ml 3.12). Este texto
ensina que entregar fielmente o dízimo traz ao crente um elevado conceito por
parte de todos.
3.
Vitória sobre a avareza. Ef 5.5; Cl 3.5. Assumir uma atitude correta em relação
ao dízimo permite ao crente vencer sentimentos negativos como a avareza e o
egoísmo, preparando-o a ter um coração mais predisposto a dar do que a receber.
4.
Dispõe o coração de Deus em nosso favor. “Tomai vós para mim, e eu tornarei para
vós, diz o Senhor dos exércitos” (Ml 3.7). Nossa atitude de voltar-se para Deus
permite que Ele se volte para nós. Isto nos mostra que o tema do dízimo faz
parte do elenco das grandes virtudes cristãs.
Quatro
classes de contribuintes
Em
toda igreja existem quatro classes de contribuinte, que são:
Os dizimistas fiéis. São os 300 de
Gideão, que sempre dão e têm para dar. Quanto mais contribuem, mas têm prazer
em contribuir. Esses são os que mantêm o equilíbrio financeiro da igreja.
Os dizimistas infiéis. São os que
assumem o compromisso diante de Deus e da igreja e depois de algum tempo falham
ou desistem de uma vez. Outros que também pertencem a esta classe são os que
dão apenas uma parte do dízimo, para ver o seu nome na lista da tesouraria. São
como Ananias e Safira.
Os liberais não dizimistas. Esta classe é a
menos numerosa. Não são contrários ao dízimo e nem combatem os dizimistas. Mas
não o são porque ainda não compreenderam a doutrina do dízimo.
Os antidizimistas, mesquinhos e
derrotistas.
Esta classe é a mais numerosa em todas as igrejas. São crentes perigosos e
nocivos ao crescimento da obra e do Evangelho. São antidizimistas declarados e
se opõem a qualquer campanha financeira.
PORQUE SOU DIZIMISTA
• Sou dizimista porque o dízimo é
santo (Lv 27.30-32);
• Sou dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos (Ml 3.10-12);
• Sou dizimista porque amo a obra de Deus, na face da Terra;
• Sou dizimista porque Deus é o dono do mundo (Sl 24.1);
• Sou dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de Deus (Dt 14.22-23);
• Sou dizimista porque mais bem aventurado é dar do que receber (At 20.35);
• Sou dizimista porque Deus ama o que dá com alegria (I Co 9.7);
• Sou dizimista porque tudo vem das mãos de Deus (I Cr 29.17);
• Sou dizimista porque não sou avarento (I Tm 6.10);
• Sou dizimista porque meu tesouro está no céu (Mt 6.19-21);
• Sou dizimista porque obedeço a lei de Deus (At 5.29);
• Sou dizimista porque a benção de Deus é que enriquece (Pv 10.22).
• Sou dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos (Ml 3.10-12);
• Sou dizimista porque amo a obra de Deus, na face da Terra;
• Sou dizimista porque Deus é o dono do mundo (Sl 24.1);
• Sou dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de Deus (Dt 14.22-23);
• Sou dizimista porque mais bem aventurado é dar do que receber (At 20.35);
• Sou dizimista porque Deus ama o que dá com alegria (I Co 9.7);
• Sou dizimista porque tudo vem das mãos de Deus (I Cr 29.17);
• Sou dizimista porque não sou avarento (I Tm 6.10);
• Sou dizimista porque meu tesouro está no céu (Mt 6.19-21);
• Sou dizimista porque obedeço a lei de Deus (At 5.29);
• Sou dizimista porque a benção de Deus é que enriquece (Pv 10.22).
CONCLUSÃO
Os
dízimos e as ofertas, por conseguinte, devem ser trazidos a Deus não como uma
penosa obrigação; devem ser entregues como um ato de ações de graças.
Não agiam
assim os santos do Antigo e do Novo Testamento? Mostremos, pois, ao Pai toda a
nossa gratidão; ofertemos não para sermos abençoados, mas porque já fomos
abençoados. O ofertar faz parte tanto do nosso culto público como individual.
Devemos ser fiéis na entrega da
décima parte de nossa renda, pois, tudo pertence a Deus. Nosso trabalho, família,
nossa saúde, tudo provém de Deus. O fato de não sabermos se estaremos vivos
amanhã, indica que, inclusive, a nossa vida é uma dádiva divina.
Elaboração
pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
Lições bíblicas CPAD 1997
Lições bíblicas CPAD 2008
HAYFORD, J. A chave de tudo. RJ: CPAD, 1994.
LIMA, P. C. Dizimista, eu? RJ: CPAD, 1998.
SILVA, S. O crente e a prosperidade. RJ: CPAD, 1992.
SOUZA, B. As chaves do sucesso financeiro. RJ: CPAD, 2001
LIMA, P. C. Dizimista, eu? RJ: CPAD, 1998.
SILVA, S. O crente e a prosperidade. RJ: CPAD, 1992.
SOUZA, B. As chaves do sucesso financeiro. RJ: CPAD, 2001
ESTUDO PARA
COMPLEMENTAR A AULA
A MORDOMIA DO
DÍZIMO
TEXTO
ÁUREO - “Trazei
todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e
depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos (Ml 3. 10).
VERDADE
PRÁTICA - A
prática do dízimo faz parte da adoração cristã como reconhecimento de que Deus
é a fonte de todo o bem que possuímos.
TEXTO BÍBLICO
BÁSICO - Ml 3.7-10; I Co 16.1,2
INTRODUÇÃO
Disse certo escritor que “o
dízimo é a muralha que o cristianismo edifica para sustar os ataques do
materialismo”. Sem dúvida, a doutrina do dízimo tem sido debatida e rebatida
por vários grupos com a intenção de negá-la como doutrina do cristianismo.
Entretanto, é inegável essa
doutrina porque ela põe em evidência o fato de que somos mordomos dos bens que
Deus nos tem dado a usufruir. O dízimo foi estabelecido nos primórdios da criação
do homem, reconhecido por Jesus quando esteve na terra como o “Verbo feito
carne” e mantido pelos seus discípulos na formação da Igreja. O dízimo está
diretamente ligado à idéia da mordomia cristã.
A
Bíblia estabelece três princípios básicos de mordomia:
1) Deus é Senhor de tudo;
2) Cada pessoa é um mordomo
daquilo que Deus lhe confiou:
3) Cada pessoa deve dar conta da
sua mordomia a Deus.
I.
O QUE É DIZIMO
“O dízimo é o hábito regular pelo
qual um cristão, procurando ser fiel à sua crença, põe à parte, pelo menos dez
por cento de suas rendas, como um reconhecimento das dádivas divinas. Ele reconhece, assim, que Deus é o Senhor de
todas as fontes terrenas, escreveu G. Ernest Thomas. (Confira o assunto com as
Escrituras: I Co 10.26; Ag 28; Sl 50. 10,11; Os 2. 8,9)
Quando um crente se recusa a
entregar o dízimo ao Senhor, é porque ainda não reconheceu plenamente o
senhorio e a bondade de Deus. Usufrui dos bens que a terra proporciona, mas age
como “posseiro” ou “grileiro”, que se apossa da terra e dos seus bens, sem
reconhecer qualquer direito de propriedade alheia. Quando tributamos a Deus com
os nossos dízimos, estamos reconhecendo, automaticamente, o senhorio de nosso
Deus (I Co 10.26; Ag 2.8).
1.
Reconhecimento pelas bênçãos divinas. O dízimo é um reconhecimento de que
Deus é o doador de tudo na vida, O homem pertence a Deus, (Gn 1.27; Ez 18.4).
A terra pertence a Deus (Sl 24.1;
Hb 11.3; CI 1.17; Sl 104.30).
2.
Adoração.
Faz parte da adoração cristã a contribuição feita à igreja para a obra de Deus,
através dos “dízimos e ofertas” (I Co 16.1-4).
3.
Fé. A
entrega, sem fé, do dízimo, é um legalismo sem fruto. Quando o crente separa um
décimo dos seus rendimentos, deve fazê-lo com fé, isto é, com a convicção de
que Deus é o Senhor de todas as Coisas e que o dízimo é tributo espontâneo que
se faz a Ele.
II.
O DÍZIMO NO
ANTIGO TESTAMENTO
1.
O Exemplo de Caim e Abel (Gn 4.2-7). A raiz da doutrina do dízimo é
identificada ainda nos primórdios da criação.
Após a queda do homem, começou um
novo diálogo entre Deus e o Homem. Caim e Abel, nossos primeiros irmãos, foram
ensinados a que fossem leais ao Criador e oferecessem, espontaneamente, ao
Senhor alguma coisa do produto do seu trabalho, em gratidão pela sua bondade
(Gn 4.3,4).
2.
O Exemplo de Abraão (Gn 14.18-24). De fato, a primeira menção específica
do dízimo, no Antigo Testamento, ocorre quando Abraão trouxe a sua oferta ao
Senhor e a entregou ao “Sacerdote do Deus Altíssimo”. Notemos que Abraão o fez
espontaneamente em atitude de reconhecimento da sua mordomia (Gn 14.22).
Nascia aqui a idéia do dízimo
para o povo de Deus. Abraão tornou-se agradecido a Deus, por isso entregou seus
dízimos ao sacerdote Melquisedeque, que representava os interesses divinos na
terra.
3.
O Exemplo de Jacó (Gn 28.18-22). Com a mesma característica da atitude
de seu avô Abraão, o dízimo de Jacó era voluntário e expressava sua gratidão a
Deus pelas bênçãos recebidas.
Observa-se que Jacó já havia
recebido instruções acerca do dízimo através dos seus pais, Isaque e Rebeca. E
um exemplo positivo para a família cristã, hoje, ensinar os filhos a serem
fiéis e agradecidos a Deus com seus dízimos e ofertas. Se os nossos filhos
aprenderem cedo a importância para o sustento da obra de Deus e para a
propagação do Evangelho, certamente serão abençoados em todas as esferas da
vida.
4.
Nos dias de Moisés.
A prática do dízimo foi incorporada à lei dada ao povo de Israel. Na lei vemos
por três vezes a citação do dízimo.
A primeira referência (Lv
27.30-32) ao dízimo é o estabelecimento oficial da prática do mesmo pelo povo
de Deus. Essa lei sancionou com a autoridade divina a questão do dízimo. Cada
judeu, temente a Deus, deveria dar a décima parte de tudo o que a terra produzisse,
vegetal ou mineral.
A segunda referência sobre o
dízimo esclarece a finalidade do dízimo. Ele era para o sustento do sacerdócio
(Nm 18.20-32). A tribo sacerdotal de Levi era a única tribo que não recebia
qualquer porção de terra para plantar ou colher.
Essa tribo foi designada para
exercer o ministério espiritual do povo de Israel. Por isso deveria ser
sustentadas pelas demais tribos. A tribo sacerdotal, envolvendo toda a família
de cada sacerdote, era sustentada com os dízimos e ofertas oferecidas a Deus.
Os dízimos e as ofertas atualmente são para o sustento da obra e isto inclui o
sustento dos obreiros que se dedicam inteiramente ao ministério pastoral da
Igreja de Cristo.
Outro texto do Antigo Testamento
está em Dt 14.22,23. Era, de fato, a instituição de um segundo dízimo dado uma
vez por ano como uma celebração de agradecimento em que todo o povo participava
como uma família.
5.
Na história de Israel. Houve um período da vida religiosa dos judeus em
que o desleixo espiritual e a rotina dos serviços religiosos levaram o povo ao
esquecimento das responsabilidades espirituais. Os levitas tiveram que deixar
os afazeres sagrados para ganhar o sustento de sua família.
Posteriormente, o rei Ezequias
reorganizou a vida religiosa de seu povo, porque entendia que o sucesso do seu
reino dependia totalmente de Deus. Organizou as turmas de sacerdotes e levitas
e despertou o seu povo à fidelidade na entrega dos seus dízimos.
O povo acolheu a palavra de
Ezequias e, liberalmente, trouxe seus dízimos, de modo que, como diz o texto:
“e se fizeram muitos montões” (II Cr 31.5,6). No último livro do Antigo
Testamento, o profeta Malaquias ergue a sua voz contra os pecados de Israel, entre
os quais, o abandono à prática do dízimo.
III.
O DÍZIMO NO NOVO
TESTAMENTO
Alguns grupos cristãos negam a
doutrina do dízimo, afirmando que a referida prática pertence apenas ao Antigo
Testamento e nada tem a ver com o Novo Testamento. Entretanto, o dízimo passou
a ter uma nova perspectiva sob a dispensação da graça (Mt 23.23).
1.
O exemplo de Jesus (Jo 13.15; Mt 6.33). Notemos que Jesus praticou a mordomia
desde cedo. Com 12 anos de idade Jesus
demonstrou uma mordomia consciente quando respondeu a seus pais terrenos,
dizendo: “Não sabeis que me convém
tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2.49). Quando foi tentado no deserto a
transformar pedra em pão, Jesus não esqueceu sua mordomia (Mt 4.4).
Quando lhe foi oferecido o reino
da terra, Satanás quis fazê-lo esquecer de Sua mordomia, mas Jesus o venceu (Mt
4.10).
Observe os preceitos da mordomia,
estabelecidos por Jesus, nos seguintes textos: Mt 6.19,25,33; Mt 7.12; Mc
12.17; Lc 12.15,33,48; Mt 10.8; At 20.35: Mc 8.37, etc.
2.
O exemplo da Igreja Primitiva (At 4.32; II Co 8.7). Sem dúvida o
derramamento do Espírito Santo, nos primórdios da Igreja, quebrou as amarras da
avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíram alegremente com tudo quanto
tinham.
3.
O exemplo das igrejas da Macedônia (II Co 8.1-9). A igreja da
Macedônia resultou dos trabalhos missionários de Paulo. Era uma igreja
constituída, na sua maioria, de crentes materialmente pobres, mas era rica em
generosidade. Paulo solicita à igreja da Macedônia que contribua
financeiramente para ajudar a igreja em Jerusalém, e isto foi de modo
maravilhoso aceito entre aqueles crentes.
4.
A prática do dízimo ensinada no Novo Testamento. Há três
referências acerca do dízimo no Novo Testamento. Duas delas são paralelas e se
referem ao ensino de Jesus dado aos fariseus, conforme já abordados (Mt 23.23;
Lc 11.42).
A terceira referência encontra-se
na carta aos Hebreus (Hb 7.1-10). Notemos que o autor da carta (e é óbvio que
foi escrita para judeus cristãos) traz a figura de Melquisedeque para tipificar
a Cristo. O texto está provando a superioridade de Cristo sobre a velha
dispensação e, de modo particular, sobre o sacerdócio judaico.
O texto diz que Abraão pagou seu
dízimo a Melquisedeque, que era sacerdote do “Deus Altíssimo”. Ora, isto era
muito antes da instituição da lei no Antigo Testamento. Se Melquisedeque era
figura de Cristo, e Abraão lhe deu o dízimo, é claro que hoje, os crentes dão a
Cristo os dízimos, pois Ele é Sacerdote Eterno.
5.
O sustento do Ministério Cristão (I Co 9.1-13). Paulo declara e
ensina à igreja em Corinto acerca do direito dos que trabalham no ministério
cristão, ou seja, que vivam do ministério (I Co 9.13).
Destaca, também, que o principio
do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na
dispensação da graça. Cada igreja é responsável diante de Deus pelo sustento de
seus ministros, de forma digna e honrada.
IV.
O PADRÃO
NEOTESTAMENTÁRIO DO DÍZIMO
1.
A teoria da mordomia paulina. Paulo tinha convicções definidas acerca
do dinheiro e do seu uso pelos crentes em Cristo. Sua teoria se resumia no
seguinte: o dinheiro deve ser ganho honestamente (I Ts 4.12): deve-se
trabalhar, e não pedir ou roubar (Ef 4.28); se alguém não quer trabalhar, não
coma também (II Ts 3.10); o crente deve ser econômico e juntar o necessário
para seu sustento; deve contribuir para as causas dignas e as pessoas
necessitadas (Ef 4.28).
2.
O sistema da contribuição neotestamentária (I Co 16.2-4). A contribuição
cristã deve obedecer a uma sistematização pessoal de cada crente.
Note
a ordem do sistema paulino:
1)
“no primeiro dia da semana” (ofertas semanais); “cada um de vós” (todos tem
responsabilidade no sustento da obra de Deus); “ponha da parte” (prepare-se
para fazer a contribuição, de modo consciente); “o que puder ajuntar”
(contribuição proporcional). Portanto, o dízimo é a única proporção conhecida
na Bíblia (I Co 16.2).
a. Deve ser feita com alegria. (II Co
9.7).
Paulo destaca que o crente que ama ao Senhor contribua com abundância de gozo,
“não com tristeza nem por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria”.
b. Deve ser voluntária. “Não por
necessidade” - expressão que dá idéia de uma obediência racional e legal.
Contribuir para provar que contribui; não o faz por fé, nem com voluntariedade.
Contribuição voluntária implica vontade e decisão.
c. Deve ser conforme o seu ganho real (I
Co 16.2).
O dízimo é uma questão de fé e obediência. A fé não duvida das promessas do
Senhor e a obediência propicia o cumprimento dessas promessas divinas. Quando o
crente recebe o seu salário mensal, quinzenal ou semanal, deve imediatamente
separar o que pertence ao Senhor.
d. Deve ser feita com fidelidade e
regularidade.
Um dos grandes tropeços espirituais de muitos crentes está no fato de que,
quando tudo transcorre bem na vida cotidiana, eles contribuem com seus dízimos,
mas quando vêm às dificuldades, o dizimo é facilmente esquecido. A fidelidade
para com Deus, em relação ao dízimo, deve ser exercida em todas as
circunstâncias da vida.
Elaboração
pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 2003
Um comentário:
o sue conceito nada difere dos enganadores com relaçao ao dizimo ,nao deixa se ser barganha , intimidando com devorador e outras coisas usando versiculos fora do contexto , parace que o senhor nao conhece regras de hemeneutica procure ensinar com a verdade assim quando descobrir o correto nao ficaram decepcionados com voçe.
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