23 de junho de 2008

CONFIANDO FIRMEMENTE EM DEUS

INTRODUÇÃO

O teólogo porto-riquenho, Samuel Pagán, discorre, mui sábia e devocionalmente, sobre alguns trechos do capítulo 37 dos Salmos: “A frase ‘confia no Senhor’ é como um antídoto contra a inveja e o ressentimento. E ‘deleita-te no Senhor’ compunge-nos a permitir, confiadamente, que Deus cuide e proteja seus filhos”.
O que inferimos de sua exegese?
Logo, se confiarmos no Senhor, não viveremos angustiados nem abatidos emocionalmente.
Assemelhar-nos-emós-aos rochedos que, apesar dos abalos e tremores, permanecem firmes e inabaláveis.
Consideremos, pois, a petição que, certa feita, o erudito e teólogo, Walter Kaschel, endereçou a Deus:

“Ajude-me, Senhor, a confiar em ti de tal maneira que eu não carregue comigo aqueles problemas que já entreguei aos teus cuidados”.
Estejamos tranqüilos; tudo está em suas mãos. No Senhor, sempre haveremos de encontrar o necessário refúgio para todas as nossas angústias. Ele é o nosso castelo forte. O que vem a ser, porém, essa confiança? De que maneira, podemos cultiva-la?

1 - 0 QUE É A CONFIANÇA EM DEUS

Confiar irrestritamente em Deus também faz parte das disciplinas da vida cristã. Se nEle confiarmos de todo o coração, andaremos como os heróis da fé: resolutos e firmes. Confia você em Deus? Tem você a necessária disciplina para entregar-lhe todas as coisas? O salmista, porquanto confiava em Deus, tudo lhe entregou; tinha ele certeza de que o Senhor tudo faria.

1- Definição. A confiança em Deus é a disposição espiritual e emocional de render-se, incondicionalmente, aos seus cuidados, sabendo que Ele trabalha em favor de seus filhos, a fim de que, em nossa vida, seja a sua glória plenamente exaltada.
Confiar em Deus é uma exposição prática de fé.
Implica em reconhecer-lhe as bondades e as grandezas; aceitar sua providência; depositar-se aos seus desvelos; e acreditar, firmemente, em sua intervenção sempre oportuna.
Por conseguinte, nossa confiança em Deus tem de estar em conformidade absoluta com o credo que professamos. Afirma E. C. McKenzie:
“Não pode haver felicidade se as coisas em que cremos são diferentes das coisas que fazemos”.

2. A confiança em Deus como disciplina teológica. A confiança em Deus não é apenas uma prática a ser cultivada; é também uma doutrina a ser frutificada.
Coluna da teologia espiritual faz que, de nosso interior, ainda que em angústias, fluam rios de águas vivas.
Não era justamente isso que experimentava o salmista? Sua lira, além de teológica, era inesquecivelmente devocional.
Basta ler, por exemplo, o Salmo 37 que serve de base para este capítulo.
O que dizer de um teólogo que, apesar da erudição, só conhece a Deus intelectualmente?
Nesse caso, não temos propriamente um teólogo; temos um pensador que se pôs a especular acerca de Deus.
Stanley Jones, porém, não ficou na superfície deste conhecimento; aprofundando suas experiências com o Senhor, escreveu:
“Entrego tudo a Deus, tendo a consciência de ter feito o que estava ao meu alcance”.

II - A BASE DA CONFIANÇA EM DEUS

Asseverou Dave Brown:- “Muitas vezes não sabemos porque nos acontecem certas coisas em determinada situação ou circunstância. Mas sabemos perfeitamente por que confiamos em Deus que sabe a razão de todas as coisas”.
Logo, há suficientes bases para confiarmos perfeitamente em Deus.

1 - A soberania de Deus. Nada ocorre sem a expressa permissão de Deus (Dn 4.34-37). Este é o princípio da soberania divina, que pode ser assim definida:

“Autoridade absoluta e inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus, dispondo de tudo de acordo com os seus conselhos e desígnios”. Leia o capítulo 42 do Livro de Jó.
Quem descansa na soberania de Deus, não se estressa nem se desespera; sabe que todas as coisas ocorrem de acordo com o divino querer = (Sl 4.8).
Além do mais, tudo passa a contribuir, juntamente, para o bem daqueles que amam a Deus = (Rm 8.28).
Como é bom confiar no Deus soberano e no seu Cristo.
John Oxenham, ao expressar sua fé no Filho de Deus, é meigo e incisivo:
“E mui doce confiar em Jesus”. Pode você dizer o mesmo? Você confia, de fato, nos recursos que Cristo nos providenciou no Calvário? O Pai Celeste tudo lhe confiou;
inclusive a soberania do Universo.

2 - A sabedoria de Deus. A sabedoria de Deus é o atributo por intermédio do qual o Ser Supremo dirige todas as coisas, executando-as de acordo com os seus pianos, decretos e desígnios = (Ef 3.10).
Somente Ele é capaz de operar de tal maneira na vida de seus filhos, de modo que tudo venha a contribuir para a nossa maior comunhão consigo = (1 Rs 3.28).
Se Deus assim age, devemos estar tranqüilos e confiantes.
Se você estiver atravessando alguma dificuldade, não se desespere.
O Pai Celeste fará com que as lutas de hoje sejam, amanhã, nossos maiores triunfos.

3 - O poder de Deus. O poder de Deus é a sua ilimitada capacidade para agir, de acordo com a sua soberania e de conformidade com a sua justiça, quer nos céus, quer na terra, seja no Universo, seja no microcosmo de nosso ser.
Por isso, confiamos em Deus. Ele pode nada lhe é impossível = (Mt 19.26).
Segundo opera Ele em nossa vida, cumprindo todos = (Jó 42.2).
Deus também opera eficazmente na História da Humanidade, dirigindo-a consoante aos seus eternos desígnios.
Haja vista o nascimento de Cristo. O inferno todo arvorou-se para que o Messias não viesse ao mundo.
Todavia, o Senhor interveio, eficaz e poderosamente, para que o seu Filho viesse na plenitude dos tempos = (Gl 4.4).
Por conseguinte, sendo Deus o Ser Supremo por excelência, estejamos despreocupados quanto aos percalços desta vida.
Afinal, Ele é o Todo-Poderoso; tudo lhe é possível até o próprio impossível.
Então, por que vivermos em tormentos?

4 - A provisão de Deus. Deus tudo aprovisiona, objetivando a execução de seus planos em nossa vida, O que diremos da história de José?
O que parecia uma tragédia pessoal para o jovem hebreu, transformou-se num plano de salvação nacional para Israel = (Gn 45.7).
Se num primeiro momento José é vendido como escravo para o Egito, no segundo, Deus o levanta como o senhor de todo o Egito.
E, assim, pôde ele sustentar os israelitas, dos quais adviria o Cristo. Da mesma forma ocorre em nossa vida; o que se afigura como tragédia, transforma-se, de acordo com o seu querer, num triunfo para maior glória do seu nome.

A providência divina é uma das mais importantes doutrinas das Sagradas Escrituras. Ela pode ser definida como a amorosa disposição de Deus que, sendo a mesma sabedoria, dispõe de todas as coisas, a fim de que os seus filhos de nada venham a ressentir-se, proporcionando-lhes sempre o necessário, levando-nos a resplender-lhe a majestade.
No estudo da providência divina, precisamos enfocar três importantes elementos das atividades de Deus no Universo.

Em primeiro lugar, Deus mantém tudo quanto criou, visando o bem-estar de cada uma de suas criaturas.
Ele não é um Deus ausente; Ele é um Deus bem presente e atuante.
Além da manutenção de quanto existe, há também a sua cooperação; tudo Ele faz, a fim de que todas as coisas concorram para o bem daqueles que o amam.
Em último lugar, está o seu governo.
Como o Deus que está no controle de tudo, vai Ele dirigindo cada aspecto de sua maravilhosa providência.
Afinal, Deus não é um ser apenas transcendente; é também imanente.
Embora transcenda a criação, acha-se bem junto a esta.
Portanto, não se desespere; Deus jamais o abandonará. Discipline-se a confiar no amoroso Deus.

5 - O amor de Deus. O amor é o atributo moral de Deus, que o leva a manter um permanente relacionamento com o ser humano, buscando-lhe sempre o bem e proporcionando-lhe os meios mais eficazes, a fim de que a nossa felicidade seja espiritual,.emocional e fisicamente plena.
Embora ajamos sido alijados de eu Reino, em conseqüência da transgressão de nossos primeiros genitores, continua Ele a amar-nos com um amor eterno.
Por isto, entregou o Unigênito para resgatar-nos do pecado, através de sua morte e ressurreição.
Por conseguinte, todos os atos de Deus são amorosos = (Rm 5.5).
Mesmo que nos sejam dolorosos no presente, trazem-nos inefáveis consolos no porvir.
Confiemos, pois, em Deus até mesmo onde o consolo é impossível.
Se os homens vêem apenas lágrimas, enxergamos-nós o lenitivo que emana do coração de Deus diretamente para o nosso coração = (Is 49.13).
Nos momentos mais lutuosos, ouvimos-lhe a voz:
“Não temas”. Como viver sem este amor?

III - EXEMPLOS DE CONFIANÇA EM DEUS

No Salmo 37, como vimos Davi demonstra quão grande era a sua confiança nas provisões do Todo-Poderoso.
Embora tivesse os motivos todos para viver angustiosamente, sabia ele que Deus estava cuidando de si.
Logo: não havia motivos para temer.
Vejamos, pois, outros exemplos nas Sagradas Escrituras.

1 - Abraão. Era o crente Abraão tão confiante no Senhor que, mesmo diante da desesperança, cultivava a esperança em Deus = (Rm 4.18).
Eis o testemunho que lhe dá o autor da Epístola aos Hebreus:
“Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel àquele que lhe havia feito a promessa”.
“Por isso, também de um, aliás, já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar” (Hb 11.11,12).

Todas as circunstâncias contra Abraão; todavia, nosso pai na fé sabia perfeitamente: aquEle que lhe fizera as promessas jamais seria pego de surpresa por aquilo que os homens consideram impossível.
Aliás, a especialidade de Deus é, justamente, trabalhar as coisas, tidas por nós, como impossíveis.

2 - Jó. No auge de suas provações, demonstra o patriarca Jó que a sua confiança em Deus continuava inabalável:
“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25).

Tudo na vida de Jó fora destruído: família, bens, saúde e reputação.
Aos olhos humanos, era o patriarca uma ruína.
Sob o olhar do Altíssimo, contudo, era um vaso que, na fornalha, estava depurando-se até que chegasse à máxima perfeição.
Hoje, quando lemos o livro de Jó, aprendemos: No ardor da prova, Deus nos reconstrói até que nos transformamos em vasos úteis para o seu Reino.

3 - Paulo. Apesar de enfrentar tantas dificuldades em seu ministério, Paulo possuía uma confiança singular naquele que tudo realiza e opera:
“Porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia” = (2Tm 1.12).
Quando lemos o capítulo 12 da Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, deparamo-nos com um homem que, à semelhança do Senhor, sofria e sabia o que era sofrer. No entanto, jamais se deixava amargurar; porque sabia em quem tinha crido. Oferecido já como libação pela Igreja de Deus, sua confiança no Senhor era incomum.
Você realmente confia em Deus? Tem absoluta confiança em sua providência? Então viva placidamente. Temos de saber em quem temos crido.

IV - COMO EXERCER A NOSSA CONFIANÇA EM DEUS

De que maneira cultivaremos a nossa confiança em Deus?
A Bíblia ensina-nos a andar de valor em valor sem jamais desfalecer.
Observemos, pois, como cultivar a nossa confiança em Deus.

1 - Vivendo pela fé. Habacuque, num momento de aparente crise espiritual, ouviu do Senhor esta maravilhosa expressão que, séculos mais tarde, seria citada pelo apóstolo:
“Mas o justo viverá pela sua fé” = (Hc 2. 4).
A fé não significa apenas acreditar na existência de Deus; significa ter absoluta confiança na intervenção divina em todas as instâncias da vida.
Crer que Deus existe é fácil; é urgente, porém, que nos depositemos incondicionalmente em suas mãos.
Viver pela fé faz do homem um justo tanto diante de Deus como perante seus semelhantes.
Afinal, como realça Paulo, os que recebemos a Cristo, somos justificados pela fé e pela mesma fé somos salvos.
Então, viva pela fé; é o melhor caminho para a nossa felicidade.

2 - Vivendo sem ansiedade. A falta de confiança em Deus gera ansiedade, e a ansiedade acaba por dar à luz a depressão.
Por isto, o conselho de Paulo tem de ser aplicado por aqueles que anseiam um viver brando e pacífico, conscientes de que Deus está no comando de tudo:
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” =(Fp 4.6).

O que nos representam as ansiedades?
Não passam, às vezes, de temores infundados.
Há os que tanto medo tem de um possível terremoto que acabam por morrer de um ataque cardíaco.
Então, de que nos adiantam as ansiedades?
Poderão estas proporcionar-nos longevidade?
Aliás, elas sempre terminam por nos roubar a brevidade da existência.
O que confia no Senhor, porém, mantém-se forte e inabalável diante das intempéries que se abatem sobre a nossa vida.

3 - Vivendo em oração. Aos irmãos de Tessalônica, recomenda Paulo: “Orai sem cessar”. O que isto significa?
Antes de mais nada, temos de apresentar ao Senhor todas as nossas petições, na certeza de que Ele é poderoso para no-las suprir.
O crente que vive em oração desenvolve uma profunda dependência de Deus e uma conseqüente independência em relação ao mundo.
Quanto mais dependente de Deus mais independente de um mundo cruel e pecador. Nada o abala.
Ainda que os montes transportem-se para o meio dos mares, o seu coração firme permanece; ele confia singularmente em Deus.

4 - Vivendo a Bíblia Sagrada. O general Josué recebeu do Senhor esta recomendação:
“Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido” = (Js 1.8).
Sempre que formos assaltados por alguma dúvida, ou surpreendidos por alguma tormenta, lembremo-nos do Santo Livro e das promessas que se acham aí consignadas.
Agindo assim, aprenderemos a viver de modo vitorioso; nenhum mal nos atingirá.

CONCLUSÃO

Confia você inteiramente em Deus? Ele se acha ao nosso redor, levando-nos a viver triunfantemente em Cristo Jesus.
“Basta confiar em Deus e crer em suas promessas que são mui ricas para nos valer”. É por isto que, em nossos cultos, louvamos a Deus, proclamando: “fimes nas pr0mess do meu Salvador”.
Não se deixe abalar pelas circunstâncias; firme-se no Deus eterno; somente Ele far-nos-á habitar nas regiões celestiais em Cristo Jesus.

Amém

As Disciplinas da Vida Cristã
Claudionor de Andrade
1º- Edição 2008 - CPAD

17 de junho de 2008

A Beleza da União entre os Filhos de Deus

Ronald J. Sider descreve, com vivas cores, a comunhão dos santos: “Para os primeiros cristãos, koinonia não era a ‘comunhão’ enfeitada de passeios quinzenais patrocinados pela igreja”. Não era chá, biscoitos e conversas sofisticadas no salão social depois do sermão. Era um compartilhar incondicional de suas vidas com os outros membros do corpo de Cristo
Não há como discordar do teólogo norte-americano. Infelizmente, conseguimos transformar a comunhão dos santos num clube seleto, cujo acesso só está disponível àqueles que se encontram em nosso substrato social. Quantos aos outros, alijamo-los de nosso meio. Na Igreja Primitiva, todavia, os meios da graça achavam-se disponíveis a todos os santos sem quaisquer distinções.
A Igreja Primitiva era constituída de ovelhas procedentes dos mais variados e longínquos apriscos. Lá estavam os judeus; ali, os altivos romanos e os orgulhosos gregos. Mais além, os desprezados samaritanos. Aqui, os bárbaros e africanos que, apesar de suas heranças multicoloridas e ricas, não falavam ainda o heleno. Sob o estandarte do Cristo, porém, constituíam-se todos num único povo. Assim, ia a Igreja de Deus universalizando-se até alcançar os confins da terra sem impedimento algum.

1 - 0 QUE É A COMUNHÃO DOS SANTOS

Antes de definirmos a comunhão dos santos, atentemos a esta declaração do pastor e teólogo inglês Mathew Henry:
“Não devemos impor nenhuma condição para a aceitação de nossos irmãos, a não ser as que Deus impôs para aceita-los”. Depreende-se, pois, que a comunhão dos santos implica, primacialmente, na plena acolhida daqueles por quem Cristo morreu.

1 - Definição. A comunhão dos santos é o “vínculo espiritual e social estabelecido pelo Espírito Santo entre os que recebem a Cristo como o seu Único e Suficiente Salvador, Tendo como base o amor, esse vínculo faz com que os crentes sintam-se ligados num só corpo, do qual Cristo é a cabeça” = (Ef 4.1-16). Dicionário Teológico da CPAD.
A comunhão dos santos é conhecida, ainda, por estas designações: comunhão dos fiéis e congregação dos santos.

Richard A. Muller assim a define: “Comunidade cristã, É a Igreja vista como o corpo dos crentes, Visto serem santos os membros da Igreja, pode esta ser cognominada de comunhão dos santos”

2 - A origem da nomenclatura teológica. “Embora tal expressão não se encontre nas páginas do Novo Testamento sua idéia acha-se permeada em toda a Bíblia Sagrada”.
“Ela foi usada, oficialmente, pela primeira vez, num sermão pregado por Nicéias de Remesiana por volta de 400”.
A definição de Nicéias foi prontamente aceita pela comunidade teológica. Passados mais de mil e duzentos anos, fazendo uso dela, Matthew Henry descreve a comunhão dos santos como a mais perfeita das sociedades, por ter como base o amor de Deus que o Espírito Santo nos derramou no coração: “O homem é feito para a sociedade, e os cristãos, para a comunhão dos santos”. Que sociólogo teria condições de chegar a uma conclusão tão cristalina como essa? A comunhão dos santos, por conseguinte, é a mais perfeita das sociedades conhecidas entre os filhos de Adão e Eva.

II - A COMUNHÃO DOS SANTOS NA BÍBLIA

A comunhão dos santos é uma expressão teológica e historicamente forte. Quer na comunidade de Israel, quer na Igreja Primitiva, seu conceito não é um mero casuísmo; é uma pratica que leva o povo de Deus a sentir-se como um só corpo.

1 - A comunhão dos santos em Israel. Nos momentos de emergência nacional, levantavam-se os hebreus como um só homem. Isto mostra que, se um israelita sofria os demais padeciam; se uma tribo via-se em perigo, as outras sentiam-se ameaçadas. A fim de manter o seu povo unido, suscitava-lhe o Senhor líderes carismáticos como Gideão e Davi.
O amor entre os israelitas era realçado na Lei e nos Profetas. Os hebreus, por exemplo, não podiam emprestar com usura para seus irmãos. Quando da colheita, eram obrigados a deixar, aos mais pobres, as respigas. Foi o que aconteceu à moabita Rute.
Quando a comunhão dos santos em Israel era quebrantada, instalava-se a injustiça social, a opressão e a violência. Para conter todas essas misérias, erguia Deus os seus profetas que, madrugando, repreendiam os injustos, buscando reconduzi-los aos princípios da Lei de Moisés. No tempo de Neemias, a tensão social a tal ponto chegou que os israelitas mais pobres vendiam-se aos seus credores, a fim de resgatar suas dívidas. Alguns viam suas filhas serem oferecidas como escravas a povos estrangeiros.

2 - A comunhão dos santos em o Novo Testamento. Ao retratar a comunhão entre os santos, escreve o português Camilo Castelo Branco: “O amor de Deus é inseparável do amor do próximo. É impossível no coração humano o incêndio suavíssimo do amor de Deus, quando o grito da miséria não desperta no coração a mágoa das aflições do próximo”. Mais adiante, acrescenta Camilo: “Vede como eles se amam’ diziam os pagãos, quando a sociedade cristã repartia seus haveres em comunas, onde o grande despojado de suas galas, vinha sentar-se ao lado do pobre, vestido de uma mesma túnica, e nutrido por um semelhante quinhão nos ágapes da caridade”.

Sem a comunhão dos santos não pode haver cristianismo. Aliás, protestou alguém certa vez: “O amor é a única forma de nos sentirmos realmente cristãos”.
Todos os escritores do Novo Testamento, a exemplo do Salvador, realçaram a Comunhão dos santos.
No Sermão do Monte, ensinou Jesus os seus discípulos a se amarem uns aos outros; doutra forma: não seriam contados entre os seus seguidores. Lucas ilustra, com vivas cores, como era o cotidiano da comunidade cristã (At 2.42-26). Aliás, um casal morreu fulminado pelo Senhor por haver infligido o princípio básico da comunhão dos fiéis. Saulo descreve a unidade dos discípulos como o vínculo da paz. Já o apóstolo Tiago critica os crentes que, apesar de se apresentarem como tais, eram movidos pelo desamor e por um preconceito social em nada justificado diante de Deus.

III - A COMUNIDADE DOS BENS

O que acontecia na Igreja Primitiva? Não era uma experiência comunista como querem os sectários de Marx e Lênin. A única coisa que o comunismo logrou produzir foi uma legião de excluídos e miseráveis. A Igreja de Cristo, porém, já em seu nascedouro, mostrou o que pode fazer o amor de Deus com o qual o Espírito Santo nos unge o coração. Um amor que se traduz em prática e não em meros conceitos, O que dizer, por exemplo, da comunidade de bens?

1 - Comunidade de bens. Prática observada nos primeiros dias da Igreja, quando os crentes, premidos pelas circunstâncias e urgências da época, “vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At 2.45).
A Igreja em Jerusalém experimentava uma verdadeira koinonia. Stott elucida-nos este interessante aspecto da união cristã: “Assim, koinonia é uma experiência trinitária; é a parte que temos em comum com Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Mas koinonia também expressa o que partilhamos uns com os outros, tanto o que damos como o que recebemos. Koinonia é a palavra que Paulo usou para a oferta que recolheu entre as igrejas gregas, e koinonikos é a palavra grega para generoso”.

2 - A história da comunidade de bens. Segundo alguns historiadores, a comunidade de bens nasceu entre os essênios - seita judaica que floresceu durante o período interbíblico. Todavia, não levaram eles o projeto adiante, por causa de seu legalismo e desamor. Já entre os primeiros cristãos, a prática floresceu, traduzindo-se hoje em hospitais, asilos, creches, leprosários etc. Nenhuma outra religião, em toda a história, mantém laços tão firmes de amor como o Cristianismo.
O Cristianismo, portanto, nada tem a ver com a experiência comunista que, a partir de 1917, causou a morte de milhões de pessoas e levou a miséria a várias nações.
Os camaradas da Rússia e os companheiros de Cuba, em que pese sua propaganda, jamais lograram levar o bem-estar aos seus povos através da foice e do martelo. Uma foice, aliás, que não ceifou as colheitas prometidas. E o martelo que não trouxe os empregos anunciados?

Tão cruel é o comunismo que nenhuma importância dá à vida humana, conforme afirmou Lênin: “Que importa se noventa por cento da População da Rússia morrer, se os dez por cento sobreviventes se converterem à fé comunista?” Além de ser contrário à verdadeira koinonia cristã, ele é visceralmente adversário de Deus: “Todos precisam ser ateus. Nunca alcançaremos nosso alvo enquanto o mito de Deus não for removido dos pensamentos do homem”. Pobre e miserável Lênin; morreu e foi logo esquecido. Deus, todavia, continua a ser honrado inclusive nos países dantes comunistas.

IV - COMO VIVER A COMUNHÃO DOS SANTOS

Afirmou o reformador francês, João Calvino, que os salvos não devemos jamais descurar de nossa comunhão em Cristo Jesus:
“E indubitável que a nós compete cultivar a unidade da forma a mais séria, porque Satanás está bem alerta, seja para arrancar-nos da Igreja, ou para desacostumar-nos dela de maneira furtiva”.

Eis como poderemos viver em sua plenitude, a comunhão dos santos.

1 – Amando-nos uns aos outros. “Tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” = (1 Pe 1.22).

O amor entre os cristãos não pode ser um mero aparato social; é algo que parte de nosso interior até que venha a tornar real a koinonia exercida pelos irmãos da era apostólica. É justamente este amor que adorna a união cristã que, intensamente praticada, faz-se na forte e substanciosa doutrina.

2 - Simpatizando-nos uns com os outros. Simpatizar- se significa participar, sincera e amorosamente, com os sentimentos de nossos irmãos, conforme enfatiza o apóstolo Paulo:
“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” = (Rm 12.15).

A verdadeira comunhão não se manifesta apenas nos festins; torna-se real nos momentos de luto e de dor. Por isto, choramos com os que choram; com os que se alegram também nos alegramos. Em todas as instâncias da koinonia, somos senhores de nossos sentimentos conforme realça John Stott:

“O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade”.

3 - Socorrendo os domésticos na fé. Quem são os domésticos na fé? Se bem atentarmos à epístola que enviou Paulo aos gálatas, verificaremos que são aqueles que fazem parte da família de Deus. Por conseguinte, devem eles ter a primazia dos santos em suas necessidades: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” = (Gl 6.10).
Socorramos os santos em suas necessidades e carências. Se um irmão tem fome, tenho eu a obrigação moral e espiritual de repartir com ele o trigo que do Senhor recebi. E, assim, com alguns peixinhos e pães, vai o Senhor Jesus nos multiplicando o alimento e saciando a fome dos que, ainda, não receberam o pão de cada dia.

4 - Orando uns pelos outros. “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e oral uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” = (Tg 1.16).

A comunhão dos santos traduz—se, ainda, num ministério de oração e intercessão. Se oro somente por min e por minha família, que koinonia exerço eu? Mas se oro por todos e não mais me lembro de mim, que beneficio posso usufruir? Quando oro por todos e não faço mais menção de minhas carências, é sinal que estas não existem mais; há sempre alguém orando por mim.

CONCLUSÃO

Não pode haver cristianismo sem a comunhão dos santos; esta, além de ser o vínculo da perfeição, torna visível a unidade da fé. Levemos em conta, também, ser a comunhão dos santos a recomendação que nos faz o Senhor Jesus: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” = (Jo 13.34).

Tem você mantido comunhão com os santos? Cultive-a, a fim de tornar-se, verdadeiramente, cristão. “Irmão amados - Santificados - Vivei unidos — Pois sois remidos, - Não mais temendo — O bem fazendo,/ No nome santo de Jesus!” (Harpa Cristã, 175).

As Disciplinas da Vida Cristã
Claudionor de Andrade
Primeira Edição 2008

10 de junho de 2008

Somente uma Igreja Avivada pode mudar a História do Brasil

INTRODUÇÃO

Vivia a Inglaterra um dos períodos mais críticos de sua história. A corrupção já havia tomado conta de todos os escalões do governo; a justiça estava enferma; a moral debruavase pelas enlameadas sarjetas de Londres. A prostituição e a jogatina armavam suas tendas em cada logradouro. Nesta época crivada de frustrações e desesperanças, o consumo de bebidas alcoólicas aumentara assustadoramente. Os ingleses embriagavamse tanto, que não conseguiam voltar para casa. Muitos caíam pelas ruas e lá ficavam até se enregelarem; morriam como se fossem cães sarnentos.
O século XVIII apressavase em sepultar a brava nação saxônica.

Os ministros anglicanos não diferiam muito dos representantes de Roma. Estavam mais preocupados com o seu bemestar do que com a saúde espiritual dos paroquianos. Os requisitos da Grande Comissão não eram observados, nem levados em consideração os reclamos de uma vida piedosa e santa. Para a igreja oficial britânica, religião era sinônimo de prestígio, poder e riqueza.
Foi por esta época que o filósofo Voltaíre visitou a Inglaterra. Ao retornar a Paris, optou por ficar com o seu ceticismo; parecialhe este melhor que a emproada religiosidade de Cantuária.

Deus, porém, não havia abandonado as ilhas britânicas. Estava prestes a enviar-lhes alguém com uma mensagem tão poderosa, que as abalaria do Canal da Mancha ao Mar do Norte. Centrada na plenitude do Evangelho de Cristo, esta mensagem haveria também de sacudir a América e as mais distantes possessões de Sua Majestade.
Este alguém seria John Wesley, um dos maiores evangelistas de todos os tempos. Deus o usaria de maneira singular para anunciar o Evangelho aos ingleses, e educar a Igreja de Cristo nas ilhas britânicas.

Após anos de intenso preparo espiritual, o intrépido evangelista dá inicio a um trabalho que, na opinião de abalizados historiadores, livraria o povo inglês de uma revolução semelhante àquela que tantos transtornos trouxe à França. A partir de Wesley, começa a Inglaterra a experimentar um grande progresso. Os ingleses compreendem finalmente a eficácia deste texto áureo:

“Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”. Em pouco tempo, ingressa o estado britânico numa nova e decisiva fase de sua história. Juntamente com a prosperidade espiritual, aportam naquelas terras a fartura e a segurança.

Confirmaria mais tarde a rainha Vitória ser a obediência à Palavra de Deus a razão da grandeza e singularidade da Inglaterra.
E de um despertamento assim que necessita o Brasil. Sem este sopro do Espírito, não conseguiremos sair do marasmo em que nos encontramos.
Nosso país há de ser sacudido pelo poder de Deus; doutra forma: não resistiremos as provações que se avizinham de nossas crônicas. Necessitamos deste mover do Espírito para que venhamos a ter, brevemente, a colheita da década.
Como os educadores cristãos fugiremos a esta responsabilidade? O avivamento começa justamente pelo ensino persistente, sistemático e amoroso das Sagradas Escrituras. A história se cala a respeito dos avivamentos deflagrados sem o imediato retorno à Palavra de Deus. Queremos, de fato, um avivamento? Voltemos urgentemente ao magistério da Bíblia? Ensinemos ao povo de Deus ser este o único caminho para a Igreja de Cristo reviver os dias de refrigérios.

1 - 0 MOMENTO MAIS DECISIVO DE NOSSA HISTÓRIA

Nesta altura tão dolorosa de nossa história, urgenos arvorar como a voz profética da Igreja de Cristo. Somente assim a pátria há de sobreviver moral e espiritualmente. As medidas tomadas, até agora, pelas autoridades, visando sanear nossas instituições, têmse revelado inócuas e ineficazes. Vivemos uma situação semelhante á de Roma. Lá, segundo o filósofo francês, Montesquieu, morriam os corruptos, mas ficava a corrupção. Exibiase esta como se fora urna hidra; morria nunca. Outras vezes, renascia como o phoenix; embora cinzas, cobria o capitólio.

Não é o que vem acontecendo ao nosso país? Com a abertura política da década de 1980, fomos induzidos a pensar que o Brasil se reergueria moralmente. Passada a primeira euforia, reparamos que a corrupção continuava a desafiar a Nova República e a afrontar nossas mais caras heranças. Davam à corrupção, agora, outros nomes; não deixava, porém, de ser corrupção. Apesar dos métodos novos, corrupção. Já se conclui, pois, que o problema de nosso país não é moral é espiritual.

Não é uma luta que se trava no campo da ética, ou no terreno do direito. E uma batalha que se rompe nas regiões celestiais, onde Satanás busca deturpar as nações para fortalecer o seu reino. Aliás, este é um conflito tão antigo, quanto a própria história do homem. E só ler o capítulo 10 de Daniel para se inteirar das astutas e inescrupulosas intervenções do adversário no governo dos Estados.

Se a luta é espiritual, as armas hão de ser espirituais. Se as leis que regem esta guerra são também espirituais, por que lançar mão de recursos tão humanos? De forças tão débeis? De aparências tão aparentes? Esta guerra mal combatida levou o nosso país a enfermarse gravemente. Para a desventura desta geração, não há mais centros de tratamento intensivo, O atendimento já é feito nos corredores do poder, nas macas do oportunismo e com os garrotes que nos deixaram os colonizadores.
Tendo em vista o gravíssimo estado clínico de nossa pátria, afirmou, certa feita, Miguel Pereira: “O Brasil é um vasto hospital”.

Como diagnosticar a doença que definha o Brasil? Rui Barbosa, diagnosticou-a desta forma: “Todas as crises, portanto, que pelo Brasil estão passando, e que dia a dia sentimos crescer aceleradamente, a crise política, a crise econômica, a crise financeira, não vêm a ser mais do que sintomas, exteriorizações parciais, manifestações reveladoras de um estado mais profundo, uma suprema crise; crise moral”
O grande tribuno baiano estava certo. Acredito, todavia, não ter ele descoberto a verdadeira gravidade da doença que, desde o seu tempo, vem debilitando o organismo deste grande pais. Neste particular, Paulo Mendes Campos foi mais feliz:-

“Imaginemos um ser humano monstruoso que tivesse a metade da cabeça tomada por um tumor, mas o cérebro funcionando bem; um pulmão sadio, o outro comido pela tísica; um braço ressequido, o outro vigoroso; uma orelha lesada, e outra perfeita; o estômago em ótimas condições, o intestino carcomido de vermes... Esse monstro é o Brasil”

Ora, nenhum exercício de lógica é necessário para se descobrir que há um tumor carcomendo o vigor de nossa pátria. Por mais que intervenham os médicos, este tumor cresce alastrase e deita raízes nos tecidos ainda sãos. Como deter esta metástase? Por mais que se abra este organismo, já desfigurado por tantas cirurgias, o velho câncer não cede. Lá está ele atacando os anticorpos e aumentando seu raio de ação. Será que as fibras deste corpo corromperseão todas?

Como povo de Deus, não podemos nos conformar com esta intumescência maligna.
Se a Igreja no Brasil cumprir cabalmente a sua missão profética e sacerdotal, o castelo da corrupção, que se ergue em todos os rincões da pátria, há de ser abalado. Sim, há de ser abalado este maldito castelo e as suas portas não hão de resistir ao ímpeto do povo de Deus. No entanto, como agiremos como modelo, se deixarmos de ser paradigma? Como nos conduziremos como voz, se já nos calamos nos comodismos de uma denominação que deveria continuar movimento? Como haveremos de modificar a política de nosso país se as armas que agora contamos são apenas os liames partidários?

Que as nossas armas, doravante, sejam as mesmas de John Knox. Este campeão de Deus conseguiu alterar profundamente, não apenas a política, como também a mesma história de seu país. Que segredo detinha Knox? Oração e confiança irrestrita na intervenção divina no curso da história. Nas caladas de sua aflição, orava: “Senhor, dá-me a Escócia senão morrerei! Dá-me a Escócia, senão morrerei!” Que intercessão dolorida e sacrificial!
Espero que ainda haja homens como John Knox em nosso país.
Embora lhes acenem os favores seculares, mantenham reservas morais necessárias para se conduzirem como profetas e sacerdotes. Nunca o mundo careceu tanto de ambos os ministérios como hodiernamente. Que os ministros do Senhor se ergam para condenar o pecado; não se esqueçam, todavia, de interceder por aqueles que caminham para o inferno. Que tenham voz e lágrimas, exemplos e conselhos! Ao invés de se curvarem ante os poderosos, demonstrem suficiente fibra para interpretar a escritura na parede, e desvendar as alucinações dos que detém o mando. Ajamos assim e haveremos de alterar nossa história.

II -. É HORA DE ALTERAR NOSSA HISTÓRIA

O que a Igreja de Cristo, no Brasil, poderá fazer para alterar nossas feições histórias? Em primeiro lugar, há de se portar como a agência educadora do Reino de Deus. Que ela cumpra todos os ditames da Grande Comissão.
Não nos esqueçamos de que foi exatamente assim que João Calvino deu novos rumos à Suíça do século XVI. É mudando o caráter dos homens que se muda a sociedade; é mudando os indivíduos que se muda o Estado e o itinerário de uma história já caótica e já viciada. De nada nos adianta, agora, propugnar por uma mudança mais radical em nossa sociedade, se não lutarmos para mudar o ser humano.

Como Igreja de Cristo, não podemos esquecer-nos de nossa tríplice missão. Fomos chamados para ser uma nação real, sacerdotal e profética. Como nação real, fomos chamados para reinar na vida através de Cristo Jesus. Como nação sacerdotal, jamais haveremos de nos esquecer de rogar para que o Senhor abençoe nossos patrícios e conduzaos à vida eterna. E, como nação profética, cumprenos proclamar a Palavra de Deus.

Quando desempenharmos plenamente nossa missão, arrancaremos o Brasil deste atoleiro. A solução para os nossos problemas não está numa mera mudança de cenário político, e, sim, numa mudança de rumos em nossa história. E isto será feito, sim, porque haveremos de buscar o avivamento de que tanto necessitamos.
Socorramos, pois, o Brasil enquanto é tempo. À semelhança de John Wesley, podemos alterar os destinos de nossa pátria, através da anunciação da Palavra de Deus.

CONCLUSÃO

Esta é a nossa sublime e intransferível missão. Como educadores a serviço do Reino de Deus, haveremos de implementar o estudo persistente, regular, sistemático e intensivo das Sagradas Escrituras. Somente assim, o Senhor Jesus enviará o avivamento de que tanto necessitamos.
Você quer este avivamento? Ensine a Palavra. Deseja este mover do Espírito? Ministre a Palavra? Almeja por estes tempos de espiritual refrigério? Divulgue a Palavra. Sonha com esta poderosa visitação dos céus? Cumpre o seu ministério; exerça o seu mister como educador cristão.

As Disciplinas da Vida Cristã
Pr.Claudionor de Andrade
1º Edição 2008 pela CPAD

Oração

Oração - O Diálogo da Alma com Deus –
Texto Áureo: Efesios 6.18
Leitura Bíblica em Classe: Mt. 6.9-13
Objetivo: Despertar os alunos para a prática contínua da oração, não com meras repetições de palavras, mas na forma de diálogo com Deus, falando e ouvindo, seguindo, sobretudo, o padrão que Jesus nos ensinou.
INTRODUÇÃO
É possível saber muito sobre oração, e mesmo assim, não orar. O principal desafio para o cristão não é começar a orar, mas continuar orando. Ademais, o aparato moderno que temos hoje à disposição contribui para que nos distanciemos da oração.
Na lição de hoje, veremos que orar é mais do que uma necessidade é um ato de obediência. A principio, definiremos o que seja oração, mostraremos sua importância, e ao final, meditaremos a respeito do ensino de Jesus sobre a oração.
1 - ORAÇÃO: DEFINIR É FÁCIL
No Antigo Testamento, a palavra bíblica para “oração” é “tepila”. Esse termo é bastante recorrente no livro dos Salmos = (Salmos. 17; = Salmos 86; Salmos 90; = Salmos 102; = Salmos 142), na verdade, a maioria desses é composta por orações.
No Salmos. 4, o autor ora pedindo a Deus que o livre dos seus inimigos (v. 1). No 102, roga a Deus que o livre do sofrimento que o atormenta (v. 1).
A oração bíblica é sempre dirigida a Deus, nunca a qualquer outra pessoa = (II Cr. 6.39; 30.27). O salmista está convicto de que Deus responde a oração = (Salmos. 102.17), principalmente, conforme aponta o autor dos Provérbios, a dos justos = (Pv. 15.29). A solução para os problemas da existência humana, nos Salmos, vem do Senhor por meio da oração = (Salmos. 88.22,13).
No Novo Testamento, a palavra oração é “proseuchê” que é sempre dirigida à divindade, a Jesus = (Ef. 1.6-17; = Ap. 5.8; 8.3,4) e a Deus = (Rm. 15.30). Jesus nos dá o exemplo do valor da oração porque Ele mesmo passou horas, às vezes, noites inteiras em oração = (Lc. 6.12).
Paulo também demonstrou ser um homem de oração = (Rm. 1.10; = Ef. 1.16; = I Ts. 1.2; Fm. 4). Orar não é fácil por uma série de razões, a principal delas é a propensão humana para a auto-suficiência.
O desafio, seguindo o exemplo de Jesus, Paulo e tantos outros, é o de transformar a oração numa prática contínua em nossas vidas, que aprendamos a desfrutar da comunhão que oração possibilita, através do diálogo com Deus.
2 - EMPECILHOS E INCENTIVOS À PRÁTICA DA ORAÇÃO
Existem alguns impedimentos humanos à oração, dentre eles, destacamos:
1) o egoísmo humano faz com que nos distanciemos da oração, e às vezes, se revela na própria oração = (Tiago. 4.3);
2) uma vida voltada para o pecado também impossibilita a prática da oração, pois quanto mais o homem peca mais distante quer estar de Deus (Is. 59.1,2); 3)
3) a entronização de ídolos no coração humano retira-lhe o elo de relacionamento com Aquele que não dá a Sua glória a outro deus = (Ez. 14.3);
4) o descaso em relação aos pobres nos é apresentado pelo autor de provérbios como uma das causas de não sermos ouvidos na oração = (Pv. 21.13);
5) a indisposição para perdoar afasta as pessoas de uma vida de oração = (Mc. 11.25);
6) um relacionamento conjugal desajustado reflete-se improdutivamente na oração = (I Pe. 3.7); e
7) a falta de fé, retratada no materialismo, distancia as pessoas da oração = (Tg. 1.5-7). Esses são alguns dos empecilhos à oração, nós, no entanto, temos muitos motivos para depender da oração, o principal deles, é o exemplo que Cristo nos deu. Jesus sabia que dependemos de Deus para viver.
Por isso, não dispensava seus momentos de oração, fosse de madrugada = (Mc. 1.35), às vezes, Ele passava a noite orando = (Lc. 6.12).
Antes de tomar decisões importantes, e nos momentos de crises, Jesus orou = (Mc. 1.35-38; = Lc. 3.21,22; = 6.12,13; = 9.18,21, 21,22; = 22.39-46).
Quando as ocupações do dia-a-dia queriam fazer com que Jesus perdesse o foco, Ele se distanciava e procurava um lugar isolado onde pudesse ficar à SÓS com o Pai (Lc. 5.15,16; = Mc. 3.20; = 6.31,33,46).
Antes das tentações da vida, Jesus colocou-se debaixo da dependência do Pai por meio da oração = (Mt. 26.36).
Se Cristo sendo quem foi orou não deveríamos nós fazer o mesmo? Lembremos, no entanto que a vida do cristão não deva se satisfazer apenas com momentos de oração, deva ser, acima de tudo, uma vida de oração = (I Ts. 5.17; = Ef. 6.18).


3 - ORANDO COMO JESUS ENSINOU
Há muitas orações na Bíblia, inclusive a de Jabez, bastante citada e imitada, especialmente, por aqueles que postulam a teologia da prosperidade e da confissão positiva.
Mas todas as orações, seja do Antigo e/ou do Novo Testamento, precisam passar pelo crivo de Jesus.
Quando os seus discípulos pediram-No que os ensinassem a orar, Ele lhes apresentou uma oração modelo, dizendo que deveríamos orar “assim” = (Mt. 6.9). A oração do Senhor não deva ser estímulo para a mera repetição = (Mt. 6.7), ela deve nos servir de padrão para que façamos as nossas próprias orações.
Destacamos, a seguir, alguns princípios para a oração cristocêntrica: a princípio, a intimidade, pois somente em Cristo podemos chamar a Deus de “Pai”, expressão aramaica “Abba”, cujo significado aproximado é o de “papaizinho”.
Segundo Paulo, recebemos o Espírito de adoção, pelo qual, clamamos “Abba”, Pai (Rm. 8.15; = Gl. 4.6). Ele não é apenas o MEU Pai, mas o NOSSO Pai, ressaltando, assim, a união de todos aqueles que foram chamados, a Igreja = (Mt. 16.18),
A fim de reconhecer que o Senhor é Santo e que todos são pecadores, necessitados de Sua graça = (Rm. 3.23; 6.23), Mas não apenas isso, que também o Seu reino é chegado entre nós = (Lc. 10.9; 17.21), ainda que ansiamos pelo dia em que se concretizará em Sua plenitude = (Ap. 20.2-6).
Que a vontade de Deus, e não a nossa, prevaleça, que ela seja feita na terra como já é no céu. Somente a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável = (Rm. 12.2).
Para que o pão diário nos seja dado e não todas as riquezas do mundo, a fim de que tenhamos o suficiente para vivermos contentes = (I Tm. 6.6; = Hb. 13.5) e não nos inquietarmos com o dia de amanhã = (Mt. 6.34).
E não esqueçamos que a maior riqueza que o ser humano pode ter é o perdão divino, ainda que esse precise ser repartido com aqueles que nos ofendem = (Mt. 5.7; = 6.14,15; 18.21-23).
Que Deus não nos deixe cair em tentação, cientes de que também devemos vigiar para não sermos tragados pelo Mal = (Mt. 26.41; = I Co. 10.13; = I Pe. 5.8), e por fim, saibamos que somente a Deus, e não a quem quer que seja, pertence o reino, o poder e a glória para sempre (I Cr. 29.11; = I Tm. 1.17; = Ap. 19.1).
CONCLUSÃO
Ainda que não estejamos dispostos, precisamos orar. Deixar de orar é um ato de desobediência a Cristo. Afinal, sabendo Ele da importância da oração, nos instrui: “orai e vigiai” = (Mt. 26.41),
Samuel reconheceu ainda na Antiga Aliança, que deixar de orar se tornaria um pecado: “E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito” = (I Sm. 12.23).
Consoante a mensagem do evangelho, fica claro, nessa passagem, que não apenas devemos orar, precisamos também agir. Lutero, o sábio reformador, já dizia: “oremos como se todo o trabalho dependesse de Deus, e trabalhemos como se tudo dependesse de nós”.
BIBLIOGRAFIABRANDT, R. L., BICKET, Z. J. O Espírito nos ajuda a orar. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.HANEGRAAFF, H. A oração de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

29 de maio de 2008

Tentado, Não Cedas, Ceder é Pecar

Tentado, Não Cedas, Ceder é Pecar.

INTRODUÇÃO

Declarou certa feita, um cristão anônimo: “As tentações estão por toda parte”. Como negar a sabedoria deste provérbio que, embora evidente, encerra uma seriíssima advertência? As vezes somos de tal forma tentados que, no auge da angústia, chegamos a almejar venha o Senhor e leve-nos de imediato para os céus, onde livres estaremos de pecar. Se Ele, porém, o fizer como haverá de solfejar as vozes súplices, piedosas e já redimidas que protestam contra a iniqüidade do presente século?
O mesmo pensador, no entanto, acrescenta: “As tentações estão por toda parte — assim também a graça de Deus”. Isto implica em se porfiar por uma vida santa e irrepreensível.

Aliás, é o que reza o Credo das Assembléias de Deus no Brasil:
“Cremos na possibilidade e necessidade de termos uma vida santa e piedosa diante de Deus e dos homens”
Vencer as tentações é uma das mais importantes disciplinas da vida cristã. Thomas à Kempis mostra ser possível não apenas debela-las como imitar a Cristo em nosso cotidiano. Acrescenta ele ainda que, se por um lado as tentações podem causar-nos sérios prejuízos espirituais; por outro, “desvendam o que somos”.

1 - 0 QUE É A TENTAÇÃO

Mattew Henry mostra quão perigosa é a tentação na vida de um servo de Deus: “O melhor dos santos pode ser tentado pelo pior dos pecados”. Como não reconhecer essa dura e triste realidade na vida de homens e mulheres piedosos? O Senhor, porém, reveste-nos de graça, a fim de que possamos subjugar as tentações. Afinal, que praga é esta? Que doença vem a ser a tentação que, desde o Éden, vem infelicitando os seres humanos?

1 - Definição. Oriunda do vocábulo latino tentatione, a palavra “tentação” significa indução à prática de coisas condenáveis.
A tentação, que ora consideramos, refere-se aos impulsos que, instigados pelo Diabo, buscam induzir-nos a uma rebelião aberta e frontal contra o Todo-Poderoso.
Na Vulgata Latina, Jerônimo utiliza-se da mesma palavra para descrever as provações que sobre nós advêm. Neste comprova Deus cada um de seus filhos, não para induzi-los ao pecado, mas a fim de aperfeiçoá-los na prática da piedade. Na Bíblia Corrigida de Almeida, adotou-se o mesmo critério = (Gl 4.14; = Tg 1.12).

2 - Definição teológica. Tentação é o estímulo capaz de levar à prática do pecado. Embora não constitua pecado, o atender às suas reivindicações caracteriza a transgressão das leis divinas. Eis porque, na Oração Dominical, ensina-nos o Senhor a clamar ao Pai:
“E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém” (Mt 6.13).
Em seu comentário sobre a Oração Dominical, Wiersbe é didático e devocional: “Com essas palavras, estamos pedindo a Deus para guiar-nos de modo a que não nos envolvamos em tentação = ( 1 Jo 5.18), ou em situações que nos leve a tenta-lo
(Mt 4.5-7)”.
Quem é o autor da tentação? Qual o seu agente? O que a Bíblia diz a seu respeito?

II - O AGENTE DA TENTAÇÃO

Sentindo-se premido pelas dificuldades espirituais que, constantemente, entristecem os seguidores do Nazareno, Thomas De Witt Talmage endereça-lhe esta oração: “O Senhor, ajuda-nos a ouvir o guizo da serpente antes de sentir suas presas”. Que Satanás é o agente da tentação, não há o que se discutir; a própria Bíblia assim no-lo aponta: “Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio, para isto o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do Diabo.” (1 Jo 3.8).= Vejamos, pois, como a Bíblia retrata o tentador.

1 - O tentador, O tentador, arquiinimigo de Deus e do homem, tem por oficio induzir o ser humano a práticas que contrariam as leis divinas. Nas Sagradas Escrituras, é Satanás o tentador por natureza; outra coisa não faz senão instigar-nos a nos revoltar contra o Senhor = (Mt 4.3; = 1 Ts 3.5).
Há teólogos que, desprezando a realidade do pecado, acabam por negar, conseqüentemente, a existência do Agente do Pecado.

Ora, se o Diabo não existe alguém está fazendo o seu trabalho. Aliás, faz parte de sua estratégia negar a própria existência; pois, assim, é-lhe possível enganar mais facilmente os incautos. Aos que lhe contestam a existência, fica esta advertência de Charles G. Finney: “Se você não crê na existência do Diabo, experimente resistir a ele por algum tempo”.

2 - Os nomes do tentador. Além de tentador, recebe o agente da tentação as seguintes alcunhas nas Sagradas Escrituras: Satanás que, em hebraico, significa adversário = (1 Cr 21.21; = 2 Co 2.11); Diabo que, em grego, quer dizer: caluniador = (Mt 4.1; = At 13.10); homicida, pai da mentira e acusador (Jo 8.44; Ap 12.10). Ele é conhecido também como o dragão e a antiga serpente = (Ap 12.9).
O tentador é alcunhado de Satanás por causa de sua sistemática oposição às obras divinas e à felicidade do ser humano.

Quando não consegue induzir o crente a pecar contra Deus, diverte-se em caluniá-lo diante do Senhor; por isso a Bíblia chama-o de Diabo. Se Cristo é o nosso advogado, o maligno apresenta-se ante o Tribunal de Deus como o nosso acusador. Ao levar Caim a matar Abel, ganhou o rótulo de primeiro homicida; ao engendrar inverdades acerca do Criador, passou a ser alcunhado de o pai da mentira. Devido a essas características todas, é visto como o dragão e a antiga serpente.

3 - O principal trabalho do tentador. Conforme já o dissemos, o trabalho que mais agrada ao inimigo de nossas almas é desviar-nos da disciplina da vida cristã. Ele sabe que temos “uma carreira para correr”; por isto, busca, de todas as formas, colocar-nos obstáculos no caminho para o céu = (Gl 5.7). Não foi o que ocorreu com os irmãos da Galâcia? Embora progredissem eles na carreira cristã, caíram no fascínio do adversário e, neste fascínio, acabaram por cair da graça = (Gl 5.4).
Tenta o Diabo até os maiores campeões de Deus. Haja vista Davi. O rei de Israel, seduzido pela beleza de um instante, viu-se constrangido a amargar horas de pena e de expiação. O Tentador nos acena com a vaidade humana, pois almeja roubar-nos a eternidade divina. Por isso, empenhemo-nos em guardar bem a nossa coroa para que ele não a roube. Tem você se precavido contra os ataques do adversário?

III - POR QUE O SER HUMANO É TENTADO

Em nosso jornadear espiritual, vemo-nos constrangidos a inquirir de nós mesmos: “Se eu aceitei a Cristo, por que sou, ainda, tentado?” Martinho Lutero parece ter encontrado a resposta: “Minhas tentações têm sido minhas mestras de teologia”. Não vêm elas, porém, atrapalhar-me nas disciplinas espirituais? Sem as tentações, convenhamos, não existiria disciplina alguma. Por isso, esforça-se o adversário, a fim de nos desviar das disciplinas espirituais; somente assim, haverá de seduzir-nos com os seus enleios.

1 - O ser humano é tentado por causa da transgressão de nossos primeiros pais. Se você ler reflexivamente o capítulo três de Gênesis, entenderá a teologia do pecado original. À semelhança de Adão, todos pecamos = (Sl 51.5); veio, entretanto, o Senhor Jesus, como o segundo Adão, redimir-nos da morte espiritual, proporcionando-nos um novo nascimento = (Jo 3.8). Estando nós, agora, em Cristo, tudo se nos fez novo = ( 2 co 5.17). Apesar das tentações, o Espírito fortalece-nos a que sigamos, rigorosamente, as disciplinas de uma autêntica vida cristã.
Apesar dos efeitos universais do pecado, temos condições de vencê-lo por meio da morte e ressurreição de Cristo Jesus. Adão deixou-se arrastar pela serpente no Jardim do Éden; Cristo, porém, venceu o dragão em pleno deserto, demonstrando que podemos (e devemos) ter uma vida reta diante de Deus e dos homens. Portanto, o pecado original já nenhum poder tem sobre os que recebem a Cristo; a graça que dimana da cruz é tanto curativa quanto preservativa. Se por um lado cura-nos do pecado; por outro, preserva-nos das ações daninhas deste.

2 - O ser humano é tentado por suas próprias concupiscências. Leia Tiago 1.14. Eis porque devemos vencer cada uma de nossas concupiscências: do mundo procedem e para o mundo convergem, causando a destruição de preciosas vidas ( 1 Jo 2.16).
O consolo é que podemos destruí-las pelo sangue do Cordeiro = (Gl 5.16).

Ainda que cercados de fraquezas, é-nos possível vencêlas se confiarmos na graça divina. Fragilizados como Adão e Eva? Eliminemos a concupiscência dos olhos. Assediados pela luxúria como Davi? Não há por que dar tréguas à concupiscência da carne.

Tentados pelo orgulho ou pelo humano poder, como o foi Salomão? Deitemos por terra a soberba da vida.
Crucificando-nos, a cada dia, na cruz de nosso Senhor, jamais seremos derrotados pelo vil tentador com todas as suas astúcias.

3 - Positivamente considerada, a tentação pode (e deve) impulsionar o santo a ser ainda mais santo.
Afirmou mui oportunamente Frederick P. Wood: “Tentação não é pecado; é o chamado para a batalha”. O Senhor Jesus, embora Deus, foi tentado, como homem, dando-nos o exemplo de que é possível destruir a tentação = (Mt 4.1; hb 2.18). Por conseguinte, não deve a tentação ser considerada uma oportunidade para pecar; é uma ocasião para que nos tornemos ainda mais santos. Quem é santo, santifique—se ainda. = (Ap 22.11).

IV - COMO VENCER A TENTAÇÃO

Ponderou alguém, certa feita: “São necessárias duas pessoas para fazer da tentação um sucesso; você é uma delas”. A outra, como todos o sabemos, é o adversário de nossas almas. De nada adianta, entretanto, pôr-lhe a culpa por nossas transgressões; por estas, apenas nós seremos responsabilizados = ( 2 Co 5.1O). Todavia, é possível vencer as tentações; os exemplos bíblicos não são poucos.

1 - Orando e vigiado. A advertência é do próprio Cristo: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” = (Mt 26.41). O piedoso E B. Meyer é enfático: “Cristo não irá guardar-nos se nos colocarmos descuidada e temerariamente no caminho da tentação”.

Tem você vigiado? Tem orado constantemente? Lembre-se: Não se pode brincar com o pecado; ele não é um brinquedo: é uma serpente prestes a dar o bote contra os incautos = (Gn 4.1).

Se orarmos e vigiarmos, jamais seremos vítimas das tentações. A oração aproxima-nos de Deus e passamos a contemplá-lo não como um criador distanciado de sua obra; começamos a adorá-lo como aquele que exige, de cada um de nós, uma vida santa e irrepreensível.

2 - Não dando lugar ao diabo. Em sua epístola aos efésios, admoesta o apóstolo: “Não deis lugar ao Diabo” (Ef 4.27). O que vem a significar esta admoestação? Willard Taylor, do Comentário Bíblico Beacon, é conclusivo: dar lugar ao Diabo é permitir que ele tenha liberdade para “semear atitudes erradas no espírito”.

3 - Andando em Espírito e não cumprindo as concupiscências da carne. Aos irmãos da Galácia, escreveu Paulo: “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” = (Gl 5.16). Quem anda no Espírito Santo, não cumpre as concupiscências da carne; e não as cumprindo, como haverá de ceder às tentações?
Enoque andou com Deus por mais de três séculos. Apesar de coevo de uma sociedade ímpia e sem regras, permissiva e iníqua, o patriarca manteve-se incorruptível e santo. Sendo ele um exemplo tão puro de vida, soube como instruir e conduzir a sua família de conformidade com os preceitos divinos. Enoque andava em Espírito e não cumpria as concupiscências da carne.

4. Guardando a Palavra de Deus no coração. O salmista, demonstrando quão temente era ao Senhor, professou-lhe: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” = (Sl 119.11). Em seu comentário do saltério hebraico, Charles Spurgeon assim interpreta este versículo: “A Palavra de Deus deve ser compreendida e retida no coração; ela tem de ocupar nossas afeições e entendimento”. “Nossa mente demanda ser impregnada pela Palavra de Deus. Somente assim não haveremos de pecar contra Ele”.
Você tem guardado a Palavra de Deus no coração? Tem perseverado nos caminhos do Senhor?

CONCLUSÃO

Se as tentações são fortes, temos abundantes promessas que nos asseguram: podemos resisti-las com a Palavra de Deus.
Veja quão consoladoras são estas palavras do autor da Epístola aos hebreus: “Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados” (Hb 2.18).
Escreve Pedro: “Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos” = (2 Pe 2.9).
Por conseguinte, mantenhamos sempre a disciplina da vida cristã, evitando o pecado que tão de perto nos rodeia.

As Disciplinas da vida Cristã
Primeira Edição 2008
Claudionor de Andrade

22 de maio de 2008

O santo homem de Deus

II Reis 4: 9-11

“E ela disse ao seu marido:” Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus. Neste capítulo, vemos encerrada uma grande responsabilidade.Sobre os ombros daquele que se propôs a servir ao Senhor com inteireza de coração, êm todos os aspectos e sentidos.
O homem de Deus precisa ser reconhecido como tal, em qualquer situação e em qualquer época, em qualquer lugar do planeta terra. O homem de Deus é muito visado (ver Hb 12:1) no seu modo de andar.
No vestir-se, no comportar-se, no falar, no trato com seus semelhantes, crentes ou não, etc... Por isso, ele não deve embaraçar-se com as coisas deste mundo.
De maneira alguma antes devendo apresentar-se à Deus como obreiro aprovado que não tem do que envergonhar-se, que maneja bem a palavra da verdade. - II Tm 2:14-15
Com esta introdução perguntamos:

I. Porque “Santo homem de Deus?”

Analisemos primeiramente a palavra santo, que quer dizer separação, santo = sagrado; que vive na Lei Divina; puro. Santo é ainda um vocábulo descrito na Natureza Divina. - Lv 20:26, Hb 7:26
Assim então, entendemos o porque do profeta Eliseu ter sido identificado pela palavra santo. Ele era separado por Deus, para Deus, à serviço de Deus com devoção, aplicação e consagração.
Logo entendemos que quando somos santificados, passamos a nos dedicar ao serviço do Senhor, como representantes do Reino dos céus aqui no planeta Terra.
Temos na Bíblia Sagrada, muitos exemplos de pessoas dedicadas ao Senhor, como por exemplo:
Ana- Lc 2:36-37 Samuel - 1 Sm 1:11 (Samuel foi dedicado ao Senhor antes de nascer)
Ezequias – II Cr 29: 1-2 (dedicação à obra do Senhor) Jó – Jó l: 21, I Co 7:5, Ef 2:21
Agora passemos a avaliar a palavra homem
O homem é um ser humano criado segundo a imagem e semelhança de Deus. Dotado de inteligência, personalidade, sentimento, habilidade.
Sacramentado com a coroa da criação de Deus, Então somando-se todas as qualidades do homem com o derramar transbordante do Espirito Santo em sua vida. E estando ele constantemente receptivo à unção do santo, consequêntemente ele torna-se um “santo homem de Deus”.
Obs. Homem: termo genérico = humanidade = homens e mulheres.
Deus - ser existente por si mesmo, infinito, supremo, criador, controlador do universo. Ele é o Todo Poderoso, o Senhor dos senhores, o Altíssimo!

II. Observemos a expressão “homem de Deus”.

O que caracteriza o homem de Deus? O fato dele apresentar-se como um santarrão? O fato de possuir muitos importantes títulos?
Seus anéis de grau, seus diplomas teológicos? Não! Nada disso!
Os homens de Deus são espirituais - Rm 7:6, Ef 4:23; 1 Co 2:12, Jo 4:24
a.São filhos obedientes - I Pe l:14-15, Tt 2:9,3:l, II Co 2:9, Fp 2:8
b. São justificados pela fé - Rm 5:1, Hb 11:1, Hc 2:4, II Tm 4:7
c. São filhos da luz - I Ts5:5, Jó3:23, I Jol:7, Ef 5:8, Sl.119: 105
Os homens de Deus são distinguidos por algumas características como por exemplo:
a. São homens valorosos como Gideão - Jz 6 b. SãovalentescomoDavi - l Sm 16 e 17
c. São destemidos - Ne 2:20,6:3 d. São corajosos - Jz 7:3,7 e. São humildes - At 20:19, 1 Sm 18:23
f. São ousados na Palavra - Mt 3:7, Rm3:l3. At 4:13-29. II Co3:1, II Co 7: 14, Ef 3: 12
g. São pacientes – Tg l:3, Rm 5:3, Ap 3:10 h. São retos Sl. - 101:6, Gn 6:9, I RS 15:11 i. São de Deus - II Rs 17:24

III. Você é homem de Deus?

É reconhecido como homem de Deus? Você tem características de homem de Deus? Caso suas respostas sejam negativas, comece agora mesmo a sair da sua dimensão humana. comece a entrar na dimensão do Espírito de Deus.
Para que Ele, através da sua infinita misericórdia, possa então adornar o seu vaso com as virtudes e beneplácitos dos céus. Para que assim em todos os aspectos e sentidos, seja reconhecido como um autêntico homem de Deus.
Deus está muito preocupado em levantar, nesses últimos dias de permanência da igreja na terra. Homens santos para realizarem os propósitos de Deus com autoridade, como verdadeiros mensageiros das últimas horas - Jo 15: 16 e Jo 2: 18
O homem de Deus deve ser um instrumento sempre afinado, sempre pronto à ser usado pelo Senhor nos seus propósitos divinos. O homem de Deus é muito visado, provado, perseguido, desabonado às vezes, sofre.
Mas ele não pode reagir como o mundo reage, ele tem que ser santo! Tem que agir, falar, pensar,como santo! - I Pe l:13-16 Se necessário for, descer ao inferno e libertar os que têm estado presos pelas garras de satanás.
E trazê-los para o reino do Senhor, é tarefa árdua para o homem de Deus, que precisa estar totalmente mergulhado no oceano do Espírito e abenegado de suas próprias vontades e de seu futuro - Lc 14:33
Para tanto é preciso assumir o caráter do Senhor Jesus. Não há nenhum ministério para se identificar o homem de Deus. Principalmente nos dias dc hoje, quando a humanidade segue os passos largos e bem definidos para sua própria destruição.
Mostrando a grande diferença entre os que são das trevas, daqueles que são da luz. Não é difícil identificar logo, aqueles que são de Deus, dos que não são, pois os frutos do homem de Deus são bem visíveis e notórios.
Mesmo para os que não têm conhecimento nenhum de Deus, assim como os frutos daqueles que não são de Deus também são logo identificados.
A luz e as trevas são distintas por natureza, e qualquer um é capaz de identificar tanto uma quanto a outra.
Assim como pelos frutos se conhece a árvore, assim também se conhece o homem de Deus. -
Mt 7:16, Lc3: 9, Lc 6:43, Mt 3: l0
O homem de Deus, nossa luta não é contra a carne, mas contra as entidades espirituais do inferno e portanto, forças invisíveis.
Assim, a nossa luta se torna mais dificil cruel, pois o inimigo não luta limpo; pelo contrário, ele é sujo e joga com toda a sorte de mentiras. Mas graças à Deus por nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.
Que nos dá a vitória a cada dia; essã é a nossa fé! I Co 15: 57, l Jo 5:4, Pv 2l:31, I Cr 29:11, Sl. 20
Sabemos que, embora a luta seja grande, a vitória é certa! Não importa os percalços pelos quais temos que passar durante a peleja.
O mais importante é fixar sempre os olhos no final da luta, quando então gozaremos e celebraremos o sabor da vitória.
Lembre-se homem de Deus, quanto maior for a luta, bem maior é a vitória.
Custe o que custar, procure sempre ser um homem de Deus! Ap 12:11
Glórias a Jesus!!!
Amém

Tenha alimento de Reserva

I CORÍNTIOS 4: 1

Ministros quer dizer nesse versículo que somos subordinados
Somos homens que Cristo entregou algo para que façamos
Vejo aqui que há uma palavra muito importante para nós
Despenseiros: - De Deus um mordomo ou administrador dos bens de Deus ou da Palavra de Deus
Como está a sua dispensa
A sua congregação não está passando sede ou fome da Palavra de Deus
Meu querido irmão tenha alimento para dar as suas ovelhas.
Ovelhas que foram compradas com o Sangue de Cristo
Você sabe como adquirir e encher a sua dispensa
Só há uma solução: - Oração
Obreiros que não oram não têm alimento fresco para dar a Igreja
Mas se você é um obreiro de oração tem alimento quente vindo do trono de Deus.

Não dê alimento frio
Não dê alimento requentado
Não dê alimento azedo
Não dê alimento congelado
Não dê alimento enlatado
Dê alimento que venha dos céus

MATEUS 24: 45
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?”


O Senhor confiou a você algo que Ele ama
E você tem dado o sustento a essas almas necessitadas
Glorifique a Deus porque o Senhor te chamou e confiou em você
Servo fiel e prudente

I CORÍNTIOS 3: 5
“Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?”


O Senhor concedeu a cada um
Não fique de olho gordo em seu irmão
Para cada um de nós, Deus tem preparado algo maravilhoso.
Meu irmão olhe para sua dispensa.
Não olhe a do vizinho

I CORÍNTIOS 9: 17ª
“E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio”.


Você tem feito à obra de Deus de boa vontade
Têm muitos obreiros que reclamam quando o seu Pastor não dá algo para ele fazer
E muitas vezes o seu Pastor pede para ele evangelizar
Ele murmura, pregar ele não manda, só manda fulano.
Faça de boa vontade a obra de Deus

I CORÍNTIOS 9: 17b
“Mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.”


Há uma responsabilidade que Deus entregou a você
Despenseiro de Deus, evangelizar é obrigação de todos, querendo ou não.
Você foi salvo porque alguém falou de Jesus para você
O apóstolo Paulo disse que não podia escapar de sua responsabilidade
A favor ou contra a sua vontade, Ele tinha que pregar o evangelho.
Essa é uma das responsabilidades de um despenseiro
Não pergunte quanto você irá ganhar, só saiba de uma coisa: Deus cuida.

II CORÍNTIOS 6: 4
“Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias.”


Os sofrimentos que recomendaram a Paulo são também a você

1º - Sofrimentos gerais: Aflições, provações, angústias...
2º - Provas particulares: Açoites, prisões, tumultos...
3º - Disciplina auto-imposta: Trabalho, vigílias, jejuns...
4º - As qualidades do coração: Pureza, conhecimento, paciência com as pessoas, bondade e amor.
5º - Características do seu ministério na Palavra da verdade, Bíblia no poder de Deus.
6º - Sua reputação contrastada com a realidade. (8-11)

O verdadeiro despenseiro tem que ter essas seis características
Nós muitas vezes sofremos com o Evangelho porque falamos a verdade


COLOSSENSES 1: 25
“Da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus.”


Eu e você temos que cumprir a Palavra de Deus

LUCAS 12: 42
“E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?”


Uma pergunta feita pelo Senhor
Quem é o mordomo fiel e prudente?
A quem o Senhor confiará os seus conservos?
É você que Deus confiou
Então seja um despenseiro de Deus
Fale do amor de Deus

TITO 1: 7
“Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância.”


É necessário que sejamos irrepreensíveis como despenseiros de Deus
O mundo tem que ver que Deus está na sua vida
Um despenseiro de Deus não pode ser:

- Arrogante
- Egocêntrico
- Inflexível
- Irascível
- Incompreensível
- Violento
- Cobiçoso
- Disposto a golpear

I PEDRO 4: 10
“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”

Servi uns aos outros com o que Deus te deu
Fale da Palavra de Deus e seja Deus glorificado
Ajude a seu irmão e Deus irá te ajudar
Meu querido irmão tenha alimento para dar as almas
Que Deus em Cristo vos abençoe

Amém

Um convite para os necessitados

MATEUS 11: 28-30

Um convite só para os necessitados, não para os fortes Este grandioso convite estende a todos
Este é um convite da parte de Deus
- vir e receber salvação - servir um mesmo jugo com o Senhor
Só Jesus Cristo tem autoridade para convidar o homem a ir a Ele
Nesta noite Jesus esta fazendo um convite especial VINDE A MIM
Vamos falar de cinco tipos de pessoas que Jesus quer ajudar.
1º- Decepcionados - Amargurados
Nesta noite Jesus está aqui fazendo um convite todo maravilhoso
Um convite vinde a mim, Aproxima se de mim Porque eu quero te ajudar
SALMO 106: 44
“Olhou-os contudo, quando estavam angustiados e lhes ouviu o clamor.”
Abra o seu coração para Ele e para a sua vontade
Ore ao Senhor por um consolo quando voce estiver angustiado, amargurado
Meus amados, o olhar de Deus tem conhecimento do nosso intimo, O olhar de Deus tem compaixão
O olhar de Deus tem intercesão pelas nossas fraquezas
2º- Cansados - Oprimidos - Aborrecidos
Nos dias atuais tem muita alma cansada e fadigada Tem muita alma aborrecida
Mas Jesus esta dizendo a voce: Vinde a Mim
Voces que não consegue mais dormir, voce que não consegue descansar, voce que nao tem paz
Vai ao encontro de Jesus, Ele tem solução pra voce.
ISAIAS 40: 31
“Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como Águias; correrão e nao se cansarão, caminharão e não se fatigarão.”
Se voce esta cansado, oprimidos pelas circunstancias da vida. Espera em Cristo, só Ele vai te ajudar
Os que esperam no Senhor com uma esperança fervorosa e paciente serão renovados
Esperar é ter confiança e paciencia Confiança importa em ter fé no poder de Deus
A fidelidade de Deus e as suas promessas vao cumprir em nossas vidas
Vinde a Mim - Disse Jesus, E espera NELE Voce que esta aqui nesta noite esse recado é pra você
Esperar no Senhor é ter paciência e aguardar o agir de Deus
Dens vai operar na sua vida no tempo certo por Ele determinado
SALMOS 9: 9
“O SENHOR será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia.”
Cristo é o alto refúgio para o oprimido, Refúgio nas horas de tribulação
Se voce confiar NELE, Ele esta te convidando nesta noite VINDE A MIM.
Acredite que o Senhor jamais irá abandonar voce que esta cansado e oprimido
Conte com os cuidados de Jesus Cristo, Ele livrará voce dessa necessidade
Jesus Cristo protegerá e restaurará a sua vida
3º- Desesperados Vivendo em Aflição
Voce que perdeu a esperança, voce que perdeu a confiança
Cristo diz: - Filho eu tenho a solução para voce
Voce vai voltar para casa hoje diferente, sentindo a gloria de Deus. Calma meu filho eu vou resolver essa causa sua
O homem não pode fazer nada por voce Mas eu posso: Vinde a mim
Af1ição será trocado por paz e alegria a partir de hoje
4º- Anciosos – Inseguros – Inquietos
O paralitíco esperava o mover das aguas para que alguém o ajudasse. Esse homem vivia ansioso, inseguro
Mas teve um encontro com Cristo, e nunca mais ficou inseguro
Voce que não tira essa palavra da sua boca SERÁ
Será que eu posso, Será que eu vou, será que e faço, será que eu consigo
Voce que está inseguro essa mensagem é para ti Jesus tem a solução, Ele é a solução
A multiplicação dos pães e peixes, (pães 5 - peixes 2) Uma grande multidão seguia Jesus
Os discipulos, inseguros, inquietos, pediu para que o mestre despedisse a multidão
Mas Jesus era a solução para aquela multidão que estava com fome
O importante é quando Jesus Cristo está presente em nossas vidas Nós estamos seguros e salvos
(Testemunho do filho) tumor de cancer 3850 Kg, leva o menino para morrer em casa. Jesus teve a solução.
Filho se voce sofre eu estou com voce Filho voce chora eu estou com voce
Filho voce está amargurado eu estou com voce filho Voce está inseguro eu sou a soluçao
Filho voce está desesperado eu tenho a solução Filho voce está oprimido eu estou do seu lado
5º- Sem solução – ELE é a salvação
Voce que não tem salvação, Ele veio para dar vida e vida eterna
Ele veio para dar paz Ele veio para dar alegria Ele veio para dar vida com abundancia
Ele veio para dar saúde ao seu corpo Vinde a mim eu tenho a solução para sua vida
JOÃO 14: 6
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”
Aqui está a solução para você Aqui está a solução para o mundo
Amém

19 de maio de 2008

Louvor Que Chega ao Trono da Graça

O LOUVOR QUE CHEGA AO TRONO DA GRAÇA

INTRODUÇÃO

Além de teólogo, destacou-se Martinho Lutero como um dos maiores compositores da História da Igreja Cristã. Referindo-se à música, afirmou considerá-la a maravilhosa obra de Deus. Hoje, quando lhe ouvimos “Castelo Forte”, somos constrangidos a louvar ao Senhor por havê-lo inspirado a escrever uma das peças mais aclamadas da hinódia evangélica.
Entoar louvores a Deus também faz parte das disciplinas da vida cristã. Aliás, o maior livro das Sagradas Escrituras é o de Salmos. Seus autores enaltecem sublime e altissonantemente o Deus que criou inclusive a música. Quer lhe cantando os atributos, quer lhe entoando as grandezas, deixam mui claro que não há Deus como o de Israel.
Nós também possuímos um saltério. A Harpa Cristã, com os seus 640 hinos, como ressaltou certa feita o diretor executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, canta as nossas doutrinas e declama o nosso credo.

1 - 0 QUE É O CÂNTICO CONGREGACIONAL

“O dom do homem é cantar”. Afiançou o reformador francês João Calvino. Como homem de igreja, sabia ele muito bem que, sem o cântico congregacional, o povo de Deus tende a definhar-se. Aliás, a boa música sacra sempre se fez notória nos avivamentos autenticamente espirituais. Neste tópico, entraremos a ver duas coisas: a música sacra e o cântico congregacional.
O cântico congregacional integra a grade curricular das disciplinas da vida cristã. Se não exaltarmos santamente o Senhor, como haveremos de reconhecê-lo como o Senhor que, de fato, merece nossos mais exaltados louvores? O teólogo inglês Matthew Henry manifesta o amor que lhe ia na alma que, peregrina e ansiosa pela pátria celeste, buscava, continuamente, ao Todo-Poderoso: “Não tenha medo de repetir em demasia os louvores a Deus; todo o perigo está em expressá-lo insuficientemente”.

1- A música sacra. É a arte que, dispondo das ciências musicais e acústicas, das cordas vocais e de instrumentos músicos, tem por objetivo primacial enaltecer a Deus através da harmonia, melodia e ritmo = (1 Cr 16.23; = Sl 96.1).
Jubal foi o primeiro ser humano a interessar-se pela arte musical. Segundo filho de Lameque tornou-se ele conhecido como o pai de todos os que tocam harpa e flauta = (Gn 4.21).

A arte musical, porém, não foi criada por Jubal; ele apenas a desenvolveu. Por conseguinte, a arte musical, como todas as demais ciências e fazeres humanos, é um dom divino. Martinho Lutero escreveu acerca desta dádiva celeste: “Aquele que não encontra (a grande e perfeita sabedoria de Deus), na maravilhosa obra da música, é realmente um tolo e não é digno de ser considerado homem”.

2 - O cântico congregacional. É a participação de toda a congregação dos fiéis nos hinos em louvor ao Eterno Deus. O cântico congregacional teve início com o rei Davi, conforme podemos depreender da história do Filho de Jessé; atinge, porém, o auge no reinado de Salomão. O primeiro organizou os músicos e cantores em turnos e corais (1 Cr 23.1-26.32); o segundo sustentou-os, a fim de que o culto a Jeová fosse coroado de glória e divino resplendor = (2 Cr 5.12-14).

3 - A beleza da poesia evangélica. Um dos maiores poetas brasileiros pertence à Assembléia de Deus. Joannyr de Oliveira tornou-se referência obrigatória, no campo das letras, por mostrar a singular beleza de nossa poesia que, quando musicada, transforma-se em hinos de preciosa melodia. Sempre zeloso pela santidade e perfeição de nossa hinódia, Joannyr muito combateu aos que, enamorados do mundo, buscavam contaminar “os mais belos hinos e poesias”.
Quem pode negar a célica harmonia da poesia cristã?
O escritor português Camilo Castelo Branco enaltece os cânticos que tiveram por inspiração o Evangelho de Cristo:
“Se algum poeta irreligioso pudesse conciliar os desatinos da sua vida com as poesias cristãs, tal poeta, só enriquecer-se de estro, só por brilhar aos olhos da sociedade, só por engrinaldar-se das flores do gênio, deveria pedir ao Cristianismo todas as suas feições”.

II - OS FUNDAMENTOS DA MÚSICA SACRA

Amo a Harpa Cristã. Através dela, posso cantar as doutrinas das Sagradas Escrituras. Recito, por exemplo, ser a Bíblia o Livro do Senhor = (hino 259). Aprendo que todos devem adorar o Rei do Universo = (hino 124). Conscientizo-me de que foi na cruz que me garantiu o Senhor tão grande salvação = (hino 15). Alegro-me, proclamando as boas novas do Pentecostes = (hino 437). E consolo-me por saber que Jesus vem = (hino 300). Conclui-se, pois, que a verdadeira música sacra tem como fundamento, a inspirada, infalível, inerrante, soberana e completa Palavra de Deus.
Os grandes músicos e poetas de Israel eram profetas. Há de se mencionar também Paulo e o próprio Cristo.
1 - O preparo teológico dos músicos e compositores bíblicos. Autor do Salmo 90 foi Moisés o legislador dos hebreus e o maior profeta do Antigo Testamento (Dt 34.10). Quanto a Davi, considerado profeta do Senhor, compôs a maioria dos salmos (At 2.30).

Já Salomão, seu filho, honrado pelo mesmo Deus como o mais sábio dos homens, além de compor os cantares, os provérbios e o Eclesiastes, deixou-nos um belíssimo salmo = (Sl 127; = Pv 1.1).
Os cantores de Israel, teologicamente reflexivos, trataram dos temas mais complexos da existência humana e de nosso relacionamento com Deus.
No Salmo 73, Asafe louva ao Senhor tratando de um dificílimo problema existencial: “Por que sofrem os justos?” Jeremias, por seu turno, inspirado pelo Espírito Santo, cantou as tristezas e desditas da Cidade Santa. E os poemas de Isaías e de Habacuque? O primeiro cantou os sofrimentos do Messias, retratando-lhe o ministério com vivas cores. Como não chorar ante o capítulo 53 de seu livro? Já o segundo mostra a alegria que deve acompanhar o servo de Deus nas adversidades e tribulações.

2 - Qualificações de um músico verdadeiramente cristão. De um músico sacro exige-se não somente a arte, mas principalmente a correção doutrinária; ele é o teólogo que verseja o conhecimento bíblico. Com singular habilidade, harmoniza e ritma a verdadeira teologia. Aliás, parte da hinódia cristã foi composta por doutores nas Escrituras como Ambrósio, Martinho Lutero e Charles Wesley.

Infelizmente, com o esfriamento do amor à Palavra de Deus, a música sacra é logo substituída por arremedos que enaltecem as heresias e exaltam sutilmente um século que jaz no maligno.
Como pode haver música sacra sem o amor que consagramos ao Senhor Jesus? Neste ponto tão importante das disciplinas cristãs, que é o amor, João Calvino é grave e enérgico:
O falar e o cantar se acompanham a oração, de nada valem diante de Deus e não lhe são de nenhum proveito, se não são fruto do amor e se não vêm do fundo do coração.

Muito ao contrário, porém, causam ao Senhor grande indignação e provocam fortemente a sua ira, se só procedem da boca e dela saem, porque isso é abusar do seu sacratíssimo nome e zombar da sua majestade, como Ele o declara por intermédio do seu profeta, dizendo: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu, continuarei a fazer obra maravilhosa no meio deste povo; sim, obra maravilhosa e um portento; de maneira que a sabedoria dos seus sábios perecerá, e a prudência dos seus prudentes se esconderá.

III - A MÚSICA NA HISTÓRIA DA IGREJA

Se a música é um dom de Deus, por que não tributar-lhe essa dádiva para exaltar-lhe o nome e a grandeza infinita? A Igreja de Cristo, desde o seu nascedouro, compreendeu perfeitamente a função da música em sua liturgia. No culto, verdadeiramente cristão, duas coisas são imprescindíveis: a música e a exposição da Palavra de Deus.
1 - O exemplo do próprio Cristo. Na noite de sua paixão, o Senhor Jesus cantou um hino, mostrando que, mesmo nos momentos mais difíceis e lutuosos, é possível entoar louvores ao Pai Celeste. Que hino era aquele? Provavelmente um dos salmos messiânicos de Davi. O Salmo 22? Embora não o saibamos, de uma coisa temos absoluta certeza. Jesus ensina-nos que a música, autenticamente sacra, faz parte de nossas disciplinas espirituais; por intermédio destas, edificamos o nosso caráter e fortalecemos a fé que nos foi confiada pelo Espírito Santo.

2 - A doutrina litúrgica de Paulo. Algumas vezes, confundimos liturgia com formalismo. Entre ambos, contudo, há abismais diferenças. Liturgia é o culto público que prestamos a Deus; formalismo, o culto que, embora belo, é destituído de seu real valor. Voltemos ao Novo Testamento. Sua liturgia era mui singela; entretanto, carregada de significados.
Quando nos reunimos, um tem salmo, outro apresenta cânticos espirituais e ainda outro, a doutrina cristã. E os dons espirituais? Este se manifesta em línguas estranhas; aquele as interpreta. Este traz a revelação; aquele a palavra da ciência. Este a cura divina; aquele as maravilhas. Eis uma reunião verdadeiramente pentecostal.
Aliás, o apóstolo Paulo, à semelhança do Senhor Jesus, utilizava-se também, em suas devoções, da música sacra. Quando encarcerado em Filipos, de tal forma cantou juntamente com Silas, que o seu louvor a Deus veio a abalar os alicerces da prisão = (At 16.20-31).
Tem você cantado ao Senhor?


CONCLUSÃO

É urgente voltarmos à música sacra. A Harpa Cristã possui 640 hinos. No entanto, quantos destes são cantados em nossos cultos? Dez? Vinte? Por outro lado, requer-se investimentos, a fim de que novos músicos sejam formados e passem a dedicar-se à hinódia cristã. Onde estão nossos instrumentos? Quebrados? Abandonados? Ou simplesmente nos salgueiros?
Deus merece (e reivindica) uma música de excelência em nossos cultos. Excelente e bela. Como produzi-la? O poeta sagrado verseja: “Os mais belos hinos e poesias, / Foram escritos em tribulação, / E do céu, as lindas melodias,! Se ouviram, na escuridão. = (Harpa Cristã, 126)


As Disciplinas da Vida Cristã
Claudionor de Andrade
1º- Edição 2008

18 de maio de 2008

O Louvor Que Chega ao Trono

O louvor que chega ao trono

O cuidado com a chama da “teologia musical”.

A música é um instrumento que nos auxilia a guardar informações e ensinamentos que, de outra forma, não seriam retidos com facilidade. Professores de cursos preparatórios costumam utilizar pequenas músicas para fazer com que seus alunos memorizem fórmulas complexas com sucesso.

O mesmo acontece em nossas igrejas, onde tem sido feita uma “teologia musical”, onde diversas informações são passadas como se fossem verdadeiras, mas sem conteúdo bíblico nem respaldo teológico.

Há cânticos cujas letras estão centradas no homem e no seu desejo de prosperidade e de fugir da cruz, e cuja melodia muito se parece com ritmos pagãos.

Em certa canções, anjos batizam com o Espírito Santo, Deus fará tudo o que queremos e a prosperidade é exaltada em detrimento da busca da santidade. Aqueles que entoam louvores a Deus dos hinários ou de músicas mais recentes devem buscar um preparo mais apurado em suas próprias vidas e nas músicas que cantam com as congregações. É necessário que os louvores utilizem a Palavra como base de suas letras, como já recomendou Paulo:

“Apalavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”, Cl 3.16.

Estudar a Bíblia e ter um bom preparo intelectual não é prerrogativa apenas dos
pastores, pois os cantores também lidam com a congregação.

Convivendo com o equilíbrio nos louvores.

Dois dos maiores problemas hoje no tocante à música na igreja são a excessiva utilização de cânticos mais modernos em detrimento dos cânticos tradicionais dos hinários, e a repetição excessiva de partes de músicas.
Os hinos mais antigos possuem uma história em relação às diversas denominações.

Em épocas de acirrada perseguição, esses hinos unificaram a doutrina em todo o país e lembraram aos crentes sobre o seu chamado ao serviço cristão, além de ensinar doutrinas bíblicas aos que os ouviam. Alguns hinos são semelhantes em diversos hinários, e possuem não apenas beleza, mas poesia e ensinos a transmitir.
Infelizmente, a maioria desses hinos têm sido cantados de forma pouco adequada, o que os torna, aos olhos das novas gerações, hinos ultrapassados. É preciso recuperar a beleza dessas músicas e meditar na mensagem que trazem.
O tempo do culto deve ser muito bem dividido com louvores, orações, testemunhos, ofertório e pregação da Palavra.

A repetição contínua de partes de músicas toma um tempo precioso do culto, sob o pretexto de fazer com que as pessoas sintam a presença de Deus, mas se parecem muito com um mantra. Aqueles que ministram nessas horas precisam ter sensibilidade e entender que o louvor não é a única parte do culto, e que a repetição de frases soltas de músicas não faz com que as pessoas se sintam mais próximas de Deus.

Ensinador Cristão 2008

10 de maio de 2008

O CRISTÂO NUNCA PERDE

ROMANOS 8: 35-39

Amada Igreja, quem nos separará do amor de Cristo?
A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome ou o perigo.
Dificuldades não são necessariamente obstáculos para os filhos de Deus, mas sim o caminho apontado por Ele.
O caminho para chegar a Jesus Cristo não é largo e sim estreito. É por isso, que passamos por dificuldades.
Qual é a luta que você está passando.
Não deixe ela separar o irmão ou a irmã do amor de Cristo.
Porque grande é a sua vitória.
Ver. 37: “Os cristãos nunca perdem”.

Não podemos comparar a realidade física com a espiritual.
Na cruz parecia que Jesus tinha sido derrotado, mas na realidade Ele era o verdadeiro Vencedor.
No momento em que morreu, Ele tirou o poder daquele que tinha o poder da morte.

HEBREUS 2: 14

“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.”
Ele ensinou aos seus discípulos que teriam de perder a vida para realmente viverem.

LUCAS 9: 24

“Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará.”
A Bíblia nos fala que somente seriam grandes ao se tornarem servos.

MARCOS 10: 43

“Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal.”
E que o caminho para a exaltação é humilhação. As idéias parecem contraditórias porque vemos as coisas pela perspectiva do mundo físico.
Amada Igreja, o fato é que mesmo na derrota seremos vencedores em Cristo.

ATOS 5: 41

“Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.”

Porque regozijar-se por sofrer afrontas.
Vale a pena sofrer pelo Nome de Jesus Cristo.
Os apóstolos preocupavam-se em serem fiéis do que seus parecer.
O seu interesse estava nas realidades externas, não em coisas temporárias e superficiais.

O desejo de parecermos respeitáveis aos outros pode impedir-nos de efetivamente agradar a Deus.
Em outras palavras representa grande crédito quando o mundo nos mostra descrédito.
Descrédito por causa do nome de Jesus Cristo, mas temos um compromisso com Deus.

HEBREUS 10: 34

“Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.”

Alguns crentes haviam sido encarcerados por causa de sua fé. A outros que haviam sofrido o confisco de seus bens.
Mas nada tirou de seu coração, o amor que tinha por Jesus Cristo.

I PEDRO 4: 12

“Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse.”

Neste versículo Pedro passa a considerar as provações do crente no mundo.
Não estranheis as provas que você está passando. Deus vai te dar vitória.

HABACUQUE 3: 17-18

“Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação.”

Venha o que vier, ele se regozijará em Deus.
Sabendo que Nele estará a salvo e quando isso passar ele será trazido ao lar pelo Senhor seu Deus.
Habacuque se regozijava no Senhor por tudo. (Jó 19: 14-21).
Porque a família e os amigos abandonariam o sofredor.
Alguns não conseguem lidar com a tensão da dor e do sofrimento.
Não suportam estar por perto, para muitos é excessivo (demasiado, desagradável).
Outros sentem pouca compaixão e entendem que tudo é lamúria sem motivos.
Ainda há outros que vão embora por pensarem que o sofredor merecia o que lhe acontecera.
Mas pode ter certeza de que Deus está ao seu lado.
Nesta hora em que todos te abandonaram. Deus vai te exaltar em glória.

CANTARES 2: 10

“O meu amado fala e me diz: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem.”

Semelhante ao esposo, Cristo que com amor insondável procura atrair os perdidos a Si, nas rochas e fendas até encontrá-lo.
Você que está aqui dê graças a Deus porque as lutas não separarão você do amor de Jesus Cristo.

JÓ 19: 25

“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.”

1- Jó possuía um Amigo Verdadeiro no meio de seus amigos cruéis.

- Seu parente Jesus. Hebreus 2: 11
- Seu defensor Jesus. Apocalipse 12: 10
- Seu protetor Jesus. Isaias 35: 9-10

2- Jó encerrava possessões no meio da sua pobreza.

- Seu redentor vive.
- Sua vida está nas mãos Dele.
- Ele é seu protetor.
- Ele é a sua esperança na vida e na morte.

3- Jó desfrutava de um parente vivo no meio de uma família morta.

- Jesus o cabeça de casa.
- Jesus o intercessor para orar em seu favor.
- Jesus o advogado de defesa para preservar seus direitos na terra.
- Jesus o justo para pronunciá-lo justo no dia final.

4- Jó fruía de uma certeza no meio de tanta incerteza. “Eu sei”.

- A sua fé lhe deu certeza.
- As provas não o levaram a duvidar.
- As dificuldades não perturbaram sua confiança no Redentor.
- Os amigos não destruíram sua confiança de que Deus haveria de livrá-lo.

JÓ 42: 5

“Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.”

“Agora os meus olhos te vêem”. Pode significar que Jó teve uma visão de Deus.

Ou simplesmente que seus olhos espirituais tinham sido abertos para verem a verdade a respeito de Deus.

Sabemos que Deus falou com Jó em meio a um redemoinho.
Amados, não importa a maneira como Deus vai falar contigo.
O importante é que Ele vai falar ao seu coração.
Sabe por que o cristão nunca perde:

PORQUE TEM UM DEUS VIVO!

Amém