ASSIM COMO PAULO USOU três imagens para a igreja no capítulo 3, também utiliza três figuras para descrever o ministro cristão. O obreiro é um mordomo que vive com fidelidade, um espetáculo ao mundo que revela humildade e um pai que demonstra amabilidade.
É sobre esses três aspectos que vamos discorrer neste capítulo.
O ministro é um mordomo fiel (4.1-6)
Paulo ainda está corrigindo o mesmo problema identificado desde o capítulo 1, a divisão na igreja em virtude do culto à personalidade. O mundo estava entrando na igreja de Corinto e a filosofia do mundo conduzia os seus assuntos internos.
Corinto era uma cidade grega e o grande hobby dessa cidade era ir para a praça, a 4gora, a fim de escutar os grandes filósofos e pensadores discutirem suas idéias e exporem a maneira como viam o mundo ao seu redor. Eles se identificavam com um ou outro líder, com esse ou aquele filósofo. Eles acabavam se tornando seguidores de homens. Centrando-se em seus líderes, os coríntios estavam prestando fidelidade a homens; homens de Deus é verdade, mas apenas homens.
Essa era a maneira que o mundo se comportava e ensinava. Sempre que a igreja segue os grandes nomes e gira em torno de homens, está imitando o mundo. 70 Uma vez que eles estavam acostumados a vivenciar isso no mundo, queriam, agora, fazer o mesmo dentro da igreja. Por isso, diziam: Eu sou de Paulo, eu de Apolo, eu de Cefas e eu de Cristo.
Como Paulo combate essa idéia do culto à personalidade? Após afirmar que os obreiros da igreja são apenas servos ou diáconos, ele prossegue em seu argumento, dizendo que eles são escravos condenados à morte que trabalham sob as ordens de um superior (4.1). Vamos examinar alguns pontos importantes:
Em primeiro lugar, o obreiro é um escravo sentenciado à morte. Paulo escreve: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo” (4.1). A palavra “ministro” na língua portuguesa representa o primeiro escalão do governo. O ministro é uma pessoa que ocupa uma alta posição política, de grande projeção na liderança, e tem em suas mãos um grande poder e autoridade. Se olharmos a palavra “ministro” no campo religioso, estaremos falando de alguém que exerce a função de líder na igreja local. Todavia, a palavra usada pelo apóstolo Paulo para definir o ministro nos dá uma idéia totalmente contrária.
A palavra grega usada é huperetes, que significa um remador de galés. Essa palavra era utilizada para a classe mais simples de servos. Os ministros são meros servos de Cristo. Eles não têm autoridade procedente deles mesmos. A palavra huperetes só aparece aqui em todo o Novo Testamento. Nos grandes navios romanos existiam as galés, que eram porões onde trabalhavam os escravos sentenciados à morte. Aqueles escravos sentenciados à morte prestavam um serviço antes de morrer. Eles tinham os seus pés amarrados com grossas correntes e trabalhavam à exaustão sob o flagelo dos chicotes até à morte.
Paulo diz que o ministro não deve ser colocado no pedestal como o dono da igreja ou como o capitão do navio, antes deve ser visto como um escravo que serve ao capitão até à morte. Paulo está dizendo para não colocarmos os holofotes sobre um homem, porque importa que os homens nos considerem como huperetes e não como capitães do navio. O obreiro da igreja é um escravo já sentenciado à morte, que deve obedecer as ordens do capitão do navio, o Senhor Jesus Cristo.
Em segundo lugar, o obreiro é um mordomo que obedece as ordens do seu Senhor (4.1). Paulo usa agora uma nova figura. Ele diz que o obreiro é um despenseiro ou mordomo. A palavra grega usada por Paulo é oikonomos, de onde vem a nossa palavra mordomo. O ministro é um despenseiro, aquele que toma conta da casa do seu senhor. Em relação ao dono da casa, o mordomo era um escravo, mas em relação aos outros serviçais, ele era o superintendente. Sua função era cuidar dos interesses do seu senhor. Ele cuidava da alimentação da casa. Ele prestava contas, não aos seus colegas, mas ao seu senhor.
Os mistérios de Deus representam aqui o evangelho, a Palavra de Deus. O mordomo ou oikonomos era a pessoa que cuidava da despensa, da dieta, da alimentação de toda a família. O oikonomos era um administrador, mordomo, dirigente de uma casa, com freqüência um escravo de confiança que era encarregado de todos os negócios do lar. A palavra enfatiza que a pessoa recebe uma grande responsabilidade, pela qual deve prestar contas.74 O que isso nos sugere?
a) Não era competência do mordomo prover o alimento para a família; essa era uma responsabilidade do dono, do senhor da casa. O ministro do evangelho não tem de prover o alimento, porque esse já foi providenciado. Esse alimento é a Palavra de Deus. Compete ao ministro dar a Palavra de Deus ao povo. O ministro não é o provedor, ele é o garçom que serve as mesas. Ele não coloca alimento na despensa, mas prepara o alimento e o serve. Ele não pode sonegar o alimento que está na despensa, ou adulterá-lo nem substituí-lo por outro. Ele precisa ser íntegro e fiel, dando ao povo o mesmo alimento que o dono da casa proveu para a família.
Sabemos, porém, que é possível ter na despensa os melhores alimentos e, mesmo assim, ter na mesa a pior refeição. A competência do mordomo era pegar a riqueza do alimento que estava na despensa, que é a Palavra de Deus, e preparar uma refeição gostosa, saborosa, e balanceada: Leite para a criança, alimento sólido para aqueles que podem suportá-lo.
Não é conveniente preparar a mesma refeição todos os dias. O ministro precisa ensinar todo o desígnio de Deus. Paulo diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm 3.16, 17).
b) Não era função do mordomo buscar nova provisão ou servir qualquer alimento que não fosse provido pelo senhor. A Palavra de Deus deve ser ensinada de formas variadas. Paulo diz para ensinarmos todo o conselho de Deus (At 20.27). Hoje, não temos mais profetas nem apóstolos como tinham as igrejas primitivas! Eles pregavam mensagens de revelação. Quando os profetas diziam Assim diz o Senhor, eles estavam recebendo uma mensagem inspirada, inédita, e nova da parte de Deus. E essa mensagem iria fazer parte do cânon das Escrituras.
Nos dias atuais, porém, nenhum homem e nenhuma mulher recebe mensagens novas de Deus. Tudo o que Deus tem para nós já está nas Escrituras. Mesmo que um anjo descesse do céu e pregasse outra mensagem que vá além daquela que está nas Escrituras, deve ser prontamente rejeitada e considerada como anátema! (GI 1.6-9).
A Bíblia já tem uma capa posterior. Ela já está concluída, fechada e é por isso que no livro do Apocalipse diz que nós não podemos acrescentar ou retirar mais nada do que nela está escrito (Ap 22.18,19). A pregação hoje não é revelável, mas expositiva. Você não acrescenta mais nada ao que está na Palavra, mas expõe apenas o que está na Palavra. Não recebemos mensagens novas, mas damos ao povo o conteúdo da Palavra de Deus já revelada.
c) A função do mordomo era servir as mesas com integridade. O ministro não é um filósofo que cria a sua própria filosofia. Não é assim o despenseiro. Ele não cria uma doutrina, uma teologia ou uma idéia a fim de aplicá-la e ensiná-la. Cabe a ele transmitir o que recebeu. E Paulo sempre usa essa expressão: “[Eu] vos entreguei o que também recebi” ( I Co 15.3).
O despenseiro não pode entregar o que não recebeu. E o que é que ele recebeu? É o que está na Palavra! Sendo assim, o despenseiro não podia mudar o alimento. De igual forma, nós não podemos mudar a mensagem. Também o despenseiro não podia adulterar o alimento, ou seja, ele não podia mudar o conteúdo, a substância, e a essência do alimento.
Nós não podemos mudar nem diluir a Palavra de Deus. Ainda, o despenseiro não podia acrescentar nenhum alimento no cardápio além daquele que estava na despensa. Nós não podemos pregar o evangelho e mais alguma coisa. E o evangelho, somente o evangelho e, todo o evangelho.
Finalmente, o despenseiro não podia reter as iguanas que o senhor da casa havia provido para toda a casa, para toda a família. Ele tinha de distribuir todo o alimento que o seu senhor providenciara para a família e para o restante da casa. E isso significa dizer que o despenseiro precisa pregar para a igreja todo o conselho de Deus. Não pode pregar apenas as doutrinas da sua preferência. A melhor maneira de fazer isso é pregando expositivamente, livro por livro. Essa é a maneira mais adequada de se colocar na mesa todas as iguanas providenciadas pelo Senhor.
Em terceiro lugar, o despenseiro precisa ser absolutamente fiei no exercício do seu trabalho. A função do mordomo não era agradar às demais pessoas da casa, nem muito menos aos outros servos, mas ao seu senhor. Diz o apóstolo Paulo:
“Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (4.2). De acordo com a filosofia dos gregos e a sabedoria do mundo, as pessoas valorizam a popularidade e o sucesso. Mas Deus requer dos despenseiros fidelidade. Sucesso sem fidelidade é consumado fracasso. No dia em que formos prestar contas da nossa administração, o que Deus vai pesar não é o critério do sucesso nem o da popularidade, mas o critério da fidelidade.
O que Deus requer do despenseiro não é sucesso nem popularidade, mas fidelidade: fidelidade ao Senhor, fidelidade à missão e fidelidade ao povo.
Em quarto lugar, o despenseiro esta exposto ao julgamento (4.3-6). O ministro, na qualidade de mordomo, passa por três crivos de julgamento: O julgamento dos homens (4.3a), o julgamento próprio (4.3b, 4a) e o julgamento de Deus (4.4b).
a) O julgamento dos homens. Diz o apóstolo: “Todavia, a mim mui pouco se me dá ser julgado por vós, ou por tribunal humano” (4.3a). O julgamento dos homens não é o mais importante, porque nós não estamos servindo a homens, mas servindo a Deus. Paulo está dizendo que se ele fosse servo de homens ou procurasse agradar a homens, ele não seria servo de Cristo (Gl 1.10). O grande projeto do ministro de Deus não é ser popular aos olhos dos homens, mas fiel diante de Deus.
b) O julgamento da consciência (4.3b-4). Os filósofos gregos e romanos (Platão e Sêneca, por exemplo) consideravam a consciência como o juiz máximo do homem. Para Paulo, apenas Deus pode sê-lo.
O apóstolo Paulo continua: “E...] nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado. (4.3b-4). Paulo diz que os gregos e os romanos estavam errados quanto a essa matéria. Platão e Sêneca estavam equivocados com respeito ao julgamento da consciência. O nosso supremo juiz não é a nossa consciência.
Nós podemos ser aprovados pela nossa consciência e reprovados por Deus. A nossa consciência não é totalmente confiável.
c) O julgamento de Deus. Paulo conclui, dizendo: “E...] pois quem me julga é o Senhor” (4.4b). Por que é que o julgamento de Deus é o julgamento perfeito? Porque Deus é o único que conhece todas as circunstâncias e todas as motivações. O julgamento de Deus é final e perfeito.
Em quinto lugar, a igreja precisa ter cuidado para não julgar os ministros apressadamente (4.5,6). Paulo traz para a igreja de Corinto três tipos de repreensões erradas em relação aos ministros: julgar na hora errada (4.5), pelo critério errado (4.6) e pelo motivo errado (4.6b).
a) O primeiro cuidado que a igreja precisa ter é de não julgar os servos de Deus no tempo errado (4.5). Paulo diz que é errado julgar os servos de Deus fora do tempo ou antecipadamente. Paulo diz que somente na segunda vinda de Cristo é que se terá o julgamento final e completo. Somente Deus pode julgar e conhecer o coração humano, pois só Ele vê o coração (l Sm 16.7) e não apenas a aparência. Paulo está combatendo a idéia de exercermos juízo e julgamento precipitado dentro da Igreja de Deus.
b) O segundo cuidado que a igreja precisa ter é de não julgar os servos de Deus pelo critério errado (4.6). Os crentes da igreja de Corinto estavam julgando por meio de critérios mundanos provenientes da sabedoria humana, pois uns diziam ser de Paulo, pelo fato de ele ter sido o fundador daquela igreja; e outros de Apoio, por ser esse um grande e eloqüente pregador; e ainda outros de Cefas, pelo fato de serem eles judeus prosélitos e gostavam do rigor da lei judia. Os coríntios julgaram Paulo, Apoio e Pedro por suas preferências e preconceitos. Entretanto, Paulo diz que não devemos julgar uns aos outros por esses critérios. Veja o que diz o apóstolo Paulo:
“Estas cousas, irmãos, apliquei- as figuradamente a mim mesmo e a Apoio por vossa causa, para que por nosso exemplo aprendais isto: não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro” (4.6). O que significa ultrapassar o que está escrito? Se você tem de examinar alguém, limite-se ao ensino das Escrituras. A única base de avaliação é a Palavra de Deus e não nossas opiniões. Não superestime os ministros além da medida das Escrituras.
c) O terceiro cuidado que a igreja precisa ter é de não julgar os servos de Deus com a motivação errada (4.6b). O grupo de Paulo estava desprezando o grupo de Apoio e o grupo de Apoio o grupo de Pedro. A maneira mais vil de me promover é criticar o meu irmão. Sempre que eu critico alguém estou promovendo a mim mesmo. Sempre que começo a macular a imagem do outro estou projetando a minha imagem e essa maneira de agir tem uma motivação errada.
Nós não estamos na Igreja de Deus competindo uns com os outros. Não estamos disputando primazia. Não estamos disputando quem é mais importante. Essa motivação em querer derrubar uns a fim de erguer outros é totalmente carnal e mundana e jamais será aprovada por Deus. Não basta apenas a integridade na doutrina, é preciso também fidelidade nos relacionamentos.
O ministro é um espetáculo diante do mundo (4.7-13)
O ministro é um espetáculo para o mundo (4.9). Por que Paulo usa essa figura? Essa era uma imagem muito familiar para o povo do império romano.
Para o imperador romano manter a hegemonia do seu governo bastava dar ao povo pão e circo. Os imperadores procuravam trazer entretenimento e diversão para o povo. Criou-se, então, em quase todas as cidades do império romano anfiteatros onde se promoviam espetáculos para a população. O governo entretinha o povo, apresentando espetáculos nos anfiteatros nas várias cidades do império.
E quando um general ia para a guerra e retornava vitorioso, ele acorrentava pelo pescoço os vencidos e entrava na sua cidade, montado em sua carruagem numa grande procissão trazendo os derrotados que eram sentenciados à morte e levados ao anfiteatro para serem lançados às feras ou passados ao fio da espada. Vejamos o que diz o apóstolo Paulo: “Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo...” (4.9).
A palavra grega teatron, “espetáculo” dá origem à nossa palavra “teatro”. Paulo diz que o ministro cristão é o teatro do mundo, e que a sua vida se desenrola num palco e numa arena de morte. O coliseu romano se tornou o centro desses espetáculos, onde os cristãos eram colocados para lutar contra feras e expostos à morte. Essa é a figura que Paulo evoca para os apóstolos de Cristo. Os ministros não estão no pódio para os aplausos dos homens, mas na arena do teatro, para serem entregues à morte. Fritz Rienecker ensina que Paulo usa a ilustração para a humilhação e a indignidade a qual os apóstolos são sujeitados. Deus é aquele que comanda o espetáculo e utiliza as fraquezas de seus servos a fim de demonstrar Seu poder e força.
Paulo faz quatro contrastes para revelar a sua ironia com a igreja de Corinto: reis-prisioneiros (4.7-9), sábios- loucos (4.10a), fortes-fracos (4.10b) e nobres-desprezados (4. 10c-13).
Em primeiro lugar, reis e prisioneiros (4.7-9). Visto que a igreja estava cheia de vanglória, Paulo ironiza os crentes de Corinto, dizendo: “Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós” (4.8). Paulo diz para eles: Vocês estão fartos e ricos demais! Eles estavam como a igreja de Laodicéia, satisfeitos com a sua espiritualidade. Pensavam que tinham tudo. Estavam cheios de vanglória. Eles tinham um alto conceito de si mesmos.
Os coríntios pensavam que eles eram uma igreja de muito sucesso, muito madura e eficiente. Mas Paulo afirma que aquilo que você tem, é o que você recebeu. “Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias como se o não tiveras recebido?” (4.7). Paulo está dizendo que não há margem para a vaidade, para a soberba e para o orgulho espiritual. Se Deus lhe deu um ministério de projeção, você não tem de ficar vaidoso com isso, isso não é seu. Não é devido aos seus méritos, não é devido à sua inteligência ou capacidade humana. E graça de Deus. E por que, então, você se vangloria como se fosse mérito seu?
Paulo começa a mostrar para aquela igreja que a teologia da glória é precedida pela teologia da cruz. E a grande bandeira do cristão é a teologia de João Batista que dizia:
“Convém que ele [Jesus] cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Deus colocou os apóstolos em primeiro lugar na igreja, mas o mundo coloca os apóstolos em último lugar. três princípios na metáfora reis-escravos condenados. Se nós estamos sendo abençoados, outros estão sendo esbofeteados; se nós estamos sendo esbofeteados, isso vai abençoar outras pessoas; todos os cristãos são, ao mesmo tempo, reis e prisioneiros sentenciados à morte.
Somos tanto reis quanto escravos. Somos ricos em Cristo e desprezados pelo mundo. Jamais alcançaremos a bem-aventurança plena aqui. Ainda somos humanos. Ainda estamos no mundo. Ainda somos mortais. Ainda estamos expostos ao pecado, ao mundo e ao diabo.
Em segundo lugar, sábios e loucos. O apóstolo diz: “Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós sábios em Cristo” (4.1 Ob). Paulo usa uma linguagem de ironia, pois todos o consideravam um louco, pelo fato de ter deixado o judaísmo e o rabinado, uma carreira promissora de grandes vantagens, com muito dinheiro e sucesso, com muita projeção, para se tornar um homem andarilho, um itinerante que não tinha morada certa, que passava fome, sentia frio, era açoitado e preso.
Imagino que diziam para ele: Tu és louco Paulo! Houve um momento em sua vida em que ele achava que ser sábio era se gloriar nas coisas que tinha (Fp 3.4-8).
Mas ele considerou todas essas glórias do seu passado como esterco, como lixo, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo (Fp 3.8). Paulo era louco de acordo com o critério dos homens. Ele abandonou seu status, sua posição e suas vantagens. Contudo, na verdade, os coríntios que se consideravam sábios aos próprios olhos, eram tolos aos olhos de Deus.
Paulo diz: “Ninguém se engane a si mesmo; e se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (3.18,19). O caminho para se tornar espiritualmente sábio é tornar-se tolo aos olhos do mundo.
O mártir do cristianismo, Jim Elliot disse: “Não é tolo aquele que dá o que não pode reter, para ganhar o que não pode perder”. Houve um momento em que Paulo confiou na sua força, mas depois que Cristo o salvou, ele passou a gloriar-se apenas em sua fraqueza (2 Co 12.7-10).
Em terceiro lugar,fracos e fortes. Diz o veterano apóstolo: “[...j nós fracos, e vós fortes” (4.10b). Aos olhos de Deus os apóstolos são os primeiros (I Co 12.28), mas aos olhos do mundo, eles são os últimos. A igreja de Corinto se considerava forte, poderosa e Paulo chegou a dizer que teve um tempo em sua vida em que ele se achava forte e poderoso. Nesse tempo ele perseguiu a igreja.
Mas agora, ele se considera fraco e se gloria na sua fraqueza. Assim, Paulo mostra à igreja que o alto conceito que ela possuía de si mesma era uma cortina de fumaça e uma máscara. Os coríntios estavam cheios de orgulho por causa da sua espiritualidade, mas isso era fraqueza aos olhos de Deus. Não há poder onde Deus não recebe a glória.
Em quarto lugar, honrados e desprezados (4.10c-13).
Os crentes de Corinto queriam glória vinda dos homens. Eles se consideravam importantes por estarem associados a homens famosos. Mas Paulo lhes diz que os apóstolos não são nobres, mas desprezados. Os crentes de Corinto ficavam todos empavonados, dizendo: “Nós somos de Paulo. Ou nós somos do grupo de Apolo.
Ou ainda nós somos importantes porque pertencemos ao grupo de Pedro”. Paulo diz que nós não devemos achar que somos importantes por pertencermos ao grupo de homens famosos. Os apóstolos não são famosos, disse Paulo; os apóstolos são desprezados: “[...j vós nobres, e nós desprezíveis” (4.lOc).
Ele diz que os apóstolos enfrentam privações: “[...] sofremos fome, e sede, e nudez” (4.11). E os apóstolos ainda sofrem maus-tratos: e somos esbofeteados, e não temos morada certa” (4.11). E Paulo conclui: “[Somos] caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (4.13). Paulo diz aos crentes de Corinto para não colocarem os holofotes nos homens, porque assim como os homens trataram Jesus, o Filho de Deus, e O prenderam e lhe cuspiram, levando-O a cruz, assim também tratarão os apóstolos. Nossa vida está sendo observada por homens e anjos. Nós somos jogados nas arenas para enfrentarmos a própria morte, como escravos condenados.
O ministro é um pai amoroso (4.14-21)
A última figura que Paulo usa nesse capítulo é a figura de um pai que precisa exercer doçura e temor. Paulo já tinha comparado a igreja local a uma família (3.1-4), mas agora sua ênfase é sobre o ministro como um pai espiritual. Paulo dá uma guinada de 180 graus, saindo de uma severidade imensa, onde usou de ironia, para uma figura repleta de doçura, a figura de um pai. A severidade de Paulo dá lugar à ternura. Ele agora se dirige à igreja como um pai aos seus filhos.
Normalmente quando temos de usar a vara para disciplinar nossos filhos, choramos mais do que eles. Sofremos e sentimos mais do que eles. Parece que é isso que Paulo está sentindo, pois ele acabara de disciplinar severamente a igreja, chamando a atenção dos crentes de maneira dura. Agora, ele se volta cheio de ternura, doçura, mansidão e carinho dirigindo-se à igreja como filhos amados. Vejamos como ele escreve: “Não vos escrevo estas cousas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados” (4.14).
O que é um pai espiritual?
Em primeiro lugar, o pai é aquele que gera os filhos pelo evangelho (4.14,15). Paulo fala do pai espiritual: “Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu pelo evangelho vos gerei em Cristo” (4.15). A palavra “preceptor” aqui é paidagogos. E o escravo que tinha a responsabilidade de cuidar de uma criança e conduzi-la à escola. Ele não era o professor, mas aquele que levava o filho à escola e o deixava aos pés do mestre. E Paulo diz: Vocês podem ter muitos que levam instrução até vocês ou, levam vocês à instrução. Porém, vocês só têm um pai. A minha relação com vocês é estreita, sentimental, familiar, e íntima. E uma relação de coração e de alma. Eu sou o pai de vocês! Eu gerei vocês!
Em segundo lugar, o pai é aquele que é um exemplo para os filhos (4.16,17). Paulo diz: “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (4.16). A palavra “imitadores”, no grego, é mimetai, de onde vem a palavra mimetismo, mímica. Ou seja, você ensina o filho não apenas por aquilo que você diz, mas, sobretudo, por aquilo que você faz. Os filhos aprendem primeiro pelo exemplo, depois pela doutrina. Albert Schweitzer, um grande pensador alemão, declara que o exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas a única forma eficaz. Paulo podia ser exemplo para os seus filhos e os seus filhos podiam imitá-lo porque ele imitava a Cristo. Ele diz: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (11.1).
Em terceiro lugar, o pai é aquele que é fiel em disciplinar os filhos (4.18-21). O pai é aquele que gera, que ensina pelo exemplo e também, o que disciplina com amor. Veja o que diz o apóstolo Paulo: “Alguns se ensoberbeceram, como se eu não tivesse de ir ter convosco; mas, em breve, irei visitar-vos, se o Senhor quiser, e, então, conhecerei não a palavra, mas o poder dos ensoberbecidos. Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder. Que preferis? Irei a vós outros com vara ou com amor e espírito de mansidão?” (4. 18-2 1).
Há um momento em que a intolerância precisa ter um fim. Há um momento em que a única forma de alcançar o coração do filho e’ o expediente da disciplina. Reter a vara do filho é pecar contra ele. Aborrece a alma do filho o pai que retém a disciplina. Chega um momento em que um pai responsável precisa disciplinar os seus filhos. Um pai que ama não pode ser indulgente com os filhos. O pai não apenas dá exemplo e ensina, mas também disciplina os filhos quando eles se tornam rebeldes.
Paulo diz que existia dentro da igreja uma dicotomia, um hiato, um abismo entre o que os cristãos falavam e o que eles viviam. Paulo contrasta discurso e poder, palavras e obras (4.19,20). Os crentes de Corinto não tinham problema com discursos pomposos, mas eles não tinham poder. Falavam, mas não viviam. Havia um abismo entre o que falavam e o que praticavam. Eles eram uma igreja falante e eloqüente, mas não praticante. Então Paulo lhes diz que o problema não é falar, mas viver, pois o Reino de Deus não consiste em palavra, mas em poder! Não adianta você falar bonito, ter um discurso bonito, não adianta ser eloqüente, fanfarrão, tocar trombeta! O Reino de Deus é poder, é vida, é transformação.
Em quarto lugar, o pai é aquele que dá afeto e carinho aos filhos (4.14,2 1). O pai gera, dá exemplo, disciplina, e também dá carinho. O filho que só apanha fica revoltado e recalcado. O filho que só recebe carinho fica mimado e imaturo. Precisamos dosar disciplina com ternura. Tem o tempo certo de usar a vara e o tempo certo de pegar o filho no colo.
Precisamos equilibrar correção com encorajamento. Paulo pergunta: “Que preferis? Irei a vós outros com vara, ou com amor, e espírito de mansidão?”
Paulo era aquele homem de coração doce e cheio de ternura, um pai que tinha vontade de colocar os filhos no colo. Precisamos desenvolver esse sentimento de proximidade, de intimidade e de amabilidade na igreja.
Veja a intensidade dos sentimentos desse apóstolo veterano. Quando ele escreve aos gálatas, afirma: “[...] meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gl 4.19).
A figura que ele usa é a de uma mãe dando a luz. Depois ele diz aos presbíteros de Efeso, que ele era aquele pai que exortava dia e noite com lágrimas a cada um (At 20.3 1). Ele ainda disse aos tessalonicenses que ele era como uma ama, que acaricia os filhos (l Ts 2.7).
NOTAS
Wwisrsv, Warren W. Comentário bíblico expositivo. Vol. 5. 2006:
p. 760-765.
70 PRIOR, David. A mensagem de lCoríntios. 1993: p. 65.
71 BARCLAY, William. IyllCorintios. 1973: p. 48.
72 HODGE, Charles. Commentary on the First Epistie to the Corinthians.
1994: p. 64.
PRIOR, David. A mensagem de iCoríntios. 1993: p. 65.
»I RIF:N1cKI3R, Fritz, e ROGERS, Cleon. Chave lingüística do Novo Testamento grego. 1985: p. 292.
‘ HODGE, Charles. Com mentary on the First Epistie to the Corinthians. 1994: p. 65.
76 WIERSBE, Warren W Comentário bíblico expositivo. Vol. 5. 2006: p. 760.
WIERSBE, Warren W Comentário bíblico expositivo. Vol. 5. 2006: p. 760.
78 PRIOR, David. A mensagem de iCoríntios. 1993: p. 66.
WIERSBE, Warren ‘Ç Comentário bíblico expositivo. Vol. 5. 2006:
p761.
80 RIENECKER, Fritz, e ROGERS, Cleon. Chave lingüística do Novo Testamento grego. l985:p.293.
81 WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo. Vol. 5. 2006:
p. 762.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
23 de abril de 2009
29 de março de 2009
A IGREJA LOCAL E SUA MISSÃO INTEGRAL

Como Igreja local, tomaremos como perspectiva a de Corinto, fundada nos primeiros tempos do cristianismo pelo apóstolo Paulo na sua segunda viagem missionária, relatada em Atos 15: 36 a 18: 22.
A viagem teve como ponto de partida a cidade de Antioquia, capital da Síria, a terceira maior cidade do Império Romano, sendo as duas primeiras: Roma, na Itália, e Alexandria, no Egito.
Essa segunda viagem missionária de Paulo, juntamente com Silas, abrangeu várias províncias do império, pela ordem: Galácia, Ásia (que nada tem a ver com a Ásia da atualidade), Macedônia e Acaia. Estas duas últimas, na Grécia.
Corinto tornou-se uma grande igreja, de grande expressão. O Senhor havia dito diretamente a Paulo numa visão em meio a uma intensa perseguição na época da fundação daquela igreja: “Não temas, mas fala e não te cales; porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade”. (Atos 18: 9, 10).
O Novo Testamento menciona um grande número de igrejas locais que, devidamente constituídas segundo o livro de Atos dos Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse, são porções ou parcelas da Igreja de Deus no seu âmbito universal. A igreja cristã local, como é o caso da sua e da minha, tem uma missão sumamente importante a cumprir por parte de Deus.
Como está a nossa visão da missão integral da Igreja de Deus nestes dias atuais de tantas ideologias e filosofias humanistas em termos de igreja, as quais (ideologias) resultam em inovações descabidas e insensatas que afetam o progresso, a consolidação e a edificação da Igreja como o corpo universal e místico de Cristo, conforme vemos em I Coríntios 12: 12-27 e em várias outras passagens doutrinárias do Novo Testamento? Regularmente, fala-se de missão da Igreja, mas pouco se aborda essa missão no sentido integral, completo, cabal, inteiro, segundo as escrituras.
A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA LOCAL
Essa insigne missão é múltipla e difícil, requerem dos obreiros e leigos da igreja local muito amor, dedicação, capacitação, renúncia e oração, mas é sacrossanta e gloriosa porque é a realização da obra de Deus nesta vida e neste mundo. Igualmente, essa missão tem o selo da aprovação de Deus. Vejamos o desdobramento da missão integral da igreja local.
A MISSÃO DA IGREJA DE ADORAR A DEUS – Referências Bíblicas: Efésios 1: 12; Apocalipse 5: 8, 11, 13, 14; = Mateus 4: 10b; = Salmos 96: 8, 9; = 95: 6; = II Crônicas 20: 18, 19; = 29: 27-30.
Nesta missão da igreja, Deus busca primeiramente verdadeiros adoradores, para então receber deles adoração (João 4: 23). Não é adoração primeiro, que Deus quer; mas primeiramente o próprio adorador. O vocábulo adorar nas línguas bíblicas, seu sentido vai muito além da nossa forma gráfica adorar. A adoração a Deus, segundo as Escrituras, inclui o nosso ofertar (I Crônicas 29 e Mateus 2: 11).
A MISSÃO DA IGREJA DE PROCLAMAR A SALVAÇÃO – Referências Bíblicas: Marcos 16: 15,16; = João 20: 21; = I Timóteo 2: 3,4; = Ezequiel 3: 16-21.
A mensagem da salvação em Cristo deve ser proclamada em todo tempo, a todos os perdidos, em todo o mundo, e por todos os meios possíveis. Essa mensagem da salvação as perdidos inclui o testemunho do cristão de uma vida transformada, do nosso caráter, do nosso modo de viver e agir diariamente. De que adianta alguém divulgar o Evangelho de Cristo, e ao mesmo tempo esse alguém ser uma pedra der tropeço para o próximo, em vários sentidos?
A MISSÃO DA IGREJA DE DISCIPULAR OS CRENTES – Referências Bíblicas: Mateus 28: 19 (ARA); Atos 14: 21,22; Lucas 9: 57-61; Atos 15: 36.
Discipular é, biblicamente, fazer de cada crente um autêntico e permanente seguidor de Jesus Cristo, isto a partir do novo convertido. As crianças devem ter prioridade. (João 21: 15).
“A FÉ NÃO É APENAS UMA NECESSIDADE PRIMACIAL DO CRENTE, É UM ELEMENTO ESSENCIAL E VITAL”.
Nesta referência, o termo “cordeiros” é literalmente o filhote da ovelha que acaba de nascer. É evidente que cada novo convertido é espiritualmente um tipo de bebê. Quantidade na igreja não é o mesmo que qualidade. Quantidade vem pelo número crescente de conversões. Qualidade vem pelo autêntico discipulado conforme o Novo Testamento ensina. Jesus nunca disse que seria fácil segui-lo, e o discipulado cristão é uma bênção para todos nós neste sentido.
Quatro coisas fundamentais no trabalho de discipulado cristão:
1- A alimentação espiritual = (I Pedro 2: 2)
2- A nutrição espiritual = (I Timóteo 4: 6)
3- O exemplo de vida do discipulador = (I Timóteo 4: 12 e I Pedro 5: 8)
4- A modelagem espiritual = (Efésios 4: 15)
A MISSÃO DA IGREJA DE RESTAURAR O DESVIADO – Referências Bíblicas: Lucas 8: 13; = Hebreus 3: 12; = Tiago 5: 19,20; = Jeremias 3: 22; = Ezequiel 34: 4, 6, 16; = Oseías 14: 1.
A parábola do Filho Pródigo, o qual, por fim, retorna à casa paterna, sendo recebido com alegria (Lucas 15: 11, 24, 32). O desvio começa por descuido com a fé em Cristo, e por fim, seu abandono (I Timóteo 1: 5,6; 6: 10, 21; = II Timóteo 3: 8). A fé não é apenas uma necessidade primacial do crente, é um elemento essencial e vital, pois “o justo viverá da fé” (Romanos 1: 17).
A MISSÃO DA IGREJA DE DOUTRINAR O POVO DO SENHOR – Referências Bíblicas: = Mateus 28: 29; = I Timóteo 4: 16; = Atos 2: 42; = Colossenses 1: 28,29; = Tito 2: 1.
Atualmente é grande e desenfreada a proliferação de falsos ensinos religiosos, disseminados como se fosse doutrina bíblica. O mesmo está ocorrendo na música nas igrejas, tanto na letra como na execução. O conhecimento e a observação da doutrina bíblica é a garantia de um viver cristão equilibrado e consolidado, sem vacilação.
A MISSÃO DA IGREJA DE DISCIPULAR OS FALTOSOS RECALCITRANTES – Referências Bíblicas: Mateus 18: 15-17; = Hebreus 12: 5-11; = Romanos 16: 17,18; = 3 João v. 9, 10; = II Tessalonicenses 3: 6-15.
A igreja local no Corinto tolerou conscientemente o pecado. Isso afetaria toda a igreja. A disciplina foi aplicada para que o ofensor se arrependesse (I Coríntios 5: 1-6). A disciplina bíblica e cristã, aplicada com amor, visa o bem do transgressor e seu retorno à vida cristã normal. Discipular e disciplinar são termos cognatos, afins.
A MISSÃO DA IGREJA DE TREINAR OBREIROS PARA A SEARA DO SENHOR – Referências Bíblicas: Mateus 4: 19; = Lucas 6: 12-16; = 9: 1, 2, 6; = II Timóteo 2: 2,15,21; = Efésios 4: 11-12.
A igreja local deve preparar obreiros na teoria e na prática como Jesus fez. Ele os ensinava e os mandava fazer a obra. No Antigo Testamento, os obreiros (da tribo de Levi) ingressavam no ministério e levavam cinco anos estudando, praticando e aprendendo a ministrar no Tabernáculo perante o Senhor, quando então eram consagrados cerimonialmente. Muitos trabalhos de toda natureza, na igreja local, têm sofrido (e continuam a sofrer) devido a obreiros despreparados e inexperientes, homens e mulheres.
A MISSÃO DA IGREJA DE ESTABELECER IGREJAS LOCAIS – Referências Bíblicas: Atos 9: 31; = 13: 1; = 16: 5; = Apocalipse 2: 7; 22: 16.
Sim, estabelecer igrejas locais conforme o padrão do Novo Testamento (Atos 7: 44; = Hebreus 8: 5; = II Timóteo 1: 13; = Êxodo 25: 40).
Uma igreja local devidamente estabelecida e constituída deve ter no mínimo cinco requisitos: autogoverno, autosustento, autodotrinação, autopropagação, e local de reunião de seus membros. Sem esse mínimo de requisitos tal igreja se estagnará. Como nos dias de Davi, não são muitos os homens fiéis nas igrejas. “São poucos os fiéis entre os filhos dos homens”, Salmos 12: 1,2. “Requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel”, I Coríntios 4: 2.
“MUITOS TRABALHOS DE TODA NATUREZA, NA IGREJA LOCAL, TÊM SOFRIDO DEVIDO A OBREIROS DESPREPARADOS E INEXPERIENTES”
A MISSÃO DA IGREJA DE ASSISTIR OS NECESSITADOS – Referências Bíblicas: I João 3: 17; = Atos 11: 29,30; = Mateus 15: 32; = 25: 35-40; = Atos 4: 32-35; Lucas 10: 36, 37; = Romanos 12: 13; = II Coríntios 8 e 9; = I Coríntios 16: 1-3.
Há toda uma riqueza de passagens da Bíblia sobre este elemento integrante do Evangelho de Cristo – a ação social da igreja. É a assistência aos pobres, endividados, necessitados, sofredores em geral. Aqui entram indivíduos, famílias, orfanatos, hospitais, escolas, obra missionária etc.
Ver a obra assistencial determinada por Deus, através do Ano Sabático (Levítico 25: 1-7; Deuteronômio 15: 1-18), e do Ano do Jubileu (Levítico 25: 8-54). Isso é parte da missão integral de cada igreja local.
A MISSÃO DA IGREJA DE ASSISTIR A FAMILIA – Referências Bíblicas: Atos 5: 42; 2: 2,46; = 16: 31; = Romanos 16: 5; = Colossenses 4: 15; = Filemon v. 2.
A igreja local deve assistir e investir na família, na área espiritual, fraternal, doméstica e social. A família, por sua vez, deve comprometer-se com a igreja, freqüentar a igreja, apoiar a igreja, contribuir para a igreja e fazer o trabalho do Senhor na igreja. É uma cooperação mútua, abençoada e compensadora.
Eis a missão integral da igreja, na sua expressão universal, bem como na local.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Ensinador Cristão nº. 38 CPAD 2009
A viagem teve como ponto de partida a cidade de Antioquia, capital da Síria, a terceira maior cidade do Império Romano, sendo as duas primeiras: Roma, na Itália, e Alexandria, no Egito.
Essa segunda viagem missionária de Paulo, juntamente com Silas, abrangeu várias províncias do império, pela ordem: Galácia, Ásia (que nada tem a ver com a Ásia da atualidade), Macedônia e Acaia. Estas duas últimas, na Grécia.
Corinto tornou-se uma grande igreja, de grande expressão. O Senhor havia dito diretamente a Paulo numa visão em meio a uma intensa perseguição na época da fundação daquela igreja: “Não temas, mas fala e não te cales; porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade”. (Atos 18: 9, 10).
O Novo Testamento menciona um grande número de igrejas locais que, devidamente constituídas segundo o livro de Atos dos Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse, são porções ou parcelas da Igreja de Deus no seu âmbito universal. A igreja cristã local, como é o caso da sua e da minha, tem uma missão sumamente importante a cumprir por parte de Deus.
Como está a nossa visão da missão integral da Igreja de Deus nestes dias atuais de tantas ideologias e filosofias humanistas em termos de igreja, as quais (ideologias) resultam em inovações descabidas e insensatas que afetam o progresso, a consolidação e a edificação da Igreja como o corpo universal e místico de Cristo, conforme vemos em I Coríntios 12: 12-27 e em várias outras passagens doutrinárias do Novo Testamento? Regularmente, fala-se de missão da Igreja, mas pouco se aborda essa missão no sentido integral, completo, cabal, inteiro, segundo as escrituras.
A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA LOCAL
Essa insigne missão é múltipla e difícil, requerem dos obreiros e leigos da igreja local muito amor, dedicação, capacitação, renúncia e oração, mas é sacrossanta e gloriosa porque é a realização da obra de Deus nesta vida e neste mundo. Igualmente, essa missão tem o selo da aprovação de Deus. Vejamos o desdobramento da missão integral da igreja local.
A MISSÃO DA IGREJA DE ADORAR A DEUS – Referências Bíblicas: Efésios 1: 12; Apocalipse 5: 8, 11, 13, 14; = Mateus 4: 10b; = Salmos 96: 8, 9; = 95: 6; = II Crônicas 20: 18, 19; = 29: 27-30.
Nesta missão da igreja, Deus busca primeiramente verdadeiros adoradores, para então receber deles adoração (João 4: 23). Não é adoração primeiro, que Deus quer; mas primeiramente o próprio adorador. O vocábulo adorar nas línguas bíblicas, seu sentido vai muito além da nossa forma gráfica adorar. A adoração a Deus, segundo as Escrituras, inclui o nosso ofertar (I Crônicas 29 e Mateus 2: 11).
A MISSÃO DA IGREJA DE PROCLAMAR A SALVAÇÃO – Referências Bíblicas: Marcos 16: 15,16; = João 20: 21; = I Timóteo 2: 3,4; = Ezequiel 3: 16-21.
A mensagem da salvação em Cristo deve ser proclamada em todo tempo, a todos os perdidos, em todo o mundo, e por todos os meios possíveis. Essa mensagem da salvação as perdidos inclui o testemunho do cristão de uma vida transformada, do nosso caráter, do nosso modo de viver e agir diariamente. De que adianta alguém divulgar o Evangelho de Cristo, e ao mesmo tempo esse alguém ser uma pedra der tropeço para o próximo, em vários sentidos?
A MISSÃO DA IGREJA DE DISCIPULAR OS CRENTES – Referências Bíblicas: Mateus 28: 19 (ARA); Atos 14: 21,22; Lucas 9: 57-61; Atos 15: 36.
Discipular é, biblicamente, fazer de cada crente um autêntico e permanente seguidor de Jesus Cristo, isto a partir do novo convertido. As crianças devem ter prioridade. (João 21: 15).
“A FÉ NÃO É APENAS UMA NECESSIDADE PRIMACIAL DO CRENTE, É UM ELEMENTO ESSENCIAL E VITAL”.
Nesta referência, o termo “cordeiros” é literalmente o filhote da ovelha que acaba de nascer. É evidente que cada novo convertido é espiritualmente um tipo de bebê. Quantidade na igreja não é o mesmo que qualidade. Quantidade vem pelo número crescente de conversões. Qualidade vem pelo autêntico discipulado conforme o Novo Testamento ensina. Jesus nunca disse que seria fácil segui-lo, e o discipulado cristão é uma bênção para todos nós neste sentido.
Quatro coisas fundamentais no trabalho de discipulado cristão:
1- A alimentação espiritual = (I Pedro 2: 2)
2- A nutrição espiritual = (I Timóteo 4: 6)
3- O exemplo de vida do discipulador = (I Timóteo 4: 12 e I Pedro 5: 8)
4- A modelagem espiritual = (Efésios 4: 15)
A MISSÃO DA IGREJA DE RESTAURAR O DESVIADO – Referências Bíblicas: Lucas 8: 13; = Hebreus 3: 12; = Tiago 5: 19,20; = Jeremias 3: 22; = Ezequiel 34: 4, 6, 16; = Oseías 14: 1.
A parábola do Filho Pródigo, o qual, por fim, retorna à casa paterna, sendo recebido com alegria (Lucas 15: 11, 24, 32). O desvio começa por descuido com a fé em Cristo, e por fim, seu abandono (I Timóteo 1: 5,6; 6: 10, 21; = II Timóteo 3: 8). A fé não é apenas uma necessidade primacial do crente, é um elemento essencial e vital, pois “o justo viverá da fé” (Romanos 1: 17).
A MISSÃO DA IGREJA DE DOUTRINAR O POVO DO SENHOR – Referências Bíblicas: = Mateus 28: 29; = I Timóteo 4: 16; = Atos 2: 42; = Colossenses 1: 28,29; = Tito 2: 1.
Atualmente é grande e desenfreada a proliferação de falsos ensinos religiosos, disseminados como se fosse doutrina bíblica. O mesmo está ocorrendo na música nas igrejas, tanto na letra como na execução. O conhecimento e a observação da doutrina bíblica é a garantia de um viver cristão equilibrado e consolidado, sem vacilação.
A MISSÃO DA IGREJA DE DISCIPULAR OS FALTOSOS RECALCITRANTES – Referências Bíblicas: Mateus 18: 15-17; = Hebreus 12: 5-11; = Romanos 16: 17,18; = 3 João v. 9, 10; = II Tessalonicenses 3: 6-15.
A igreja local no Corinto tolerou conscientemente o pecado. Isso afetaria toda a igreja. A disciplina foi aplicada para que o ofensor se arrependesse (I Coríntios 5: 1-6). A disciplina bíblica e cristã, aplicada com amor, visa o bem do transgressor e seu retorno à vida cristã normal. Discipular e disciplinar são termos cognatos, afins.
A MISSÃO DA IGREJA DE TREINAR OBREIROS PARA A SEARA DO SENHOR – Referências Bíblicas: Mateus 4: 19; = Lucas 6: 12-16; = 9: 1, 2, 6; = II Timóteo 2: 2,15,21; = Efésios 4: 11-12.
A igreja local deve preparar obreiros na teoria e na prática como Jesus fez. Ele os ensinava e os mandava fazer a obra. No Antigo Testamento, os obreiros (da tribo de Levi) ingressavam no ministério e levavam cinco anos estudando, praticando e aprendendo a ministrar no Tabernáculo perante o Senhor, quando então eram consagrados cerimonialmente. Muitos trabalhos de toda natureza, na igreja local, têm sofrido (e continuam a sofrer) devido a obreiros despreparados e inexperientes, homens e mulheres.
A MISSÃO DA IGREJA DE ESTABELECER IGREJAS LOCAIS – Referências Bíblicas: Atos 9: 31; = 13: 1; = 16: 5; = Apocalipse 2: 7; 22: 16.
Sim, estabelecer igrejas locais conforme o padrão do Novo Testamento (Atos 7: 44; = Hebreus 8: 5; = II Timóteo 1: 13; = Êxodo 25: 40).
Uma igreja local devidamente estabelecida e constituída deve ter no mínimo cinco requisitos: autogoverno, autosustento, autodotrinação, autopropagação, e local de reunião de seus membros. Sem esse mínimo de requisitos tal igreja se estagnará. Como nos dias de Davi, não são muitos os homens fiéis nas igrejas. “São poucos os fiéis entre os filhos dos homens”, Salmos 12: 1,2. “Requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel”, I Coríntios 4: 2.
“MUITOS TRABALHOS DE TODA NATUREZA, NA IGREJA LOCAL, TÊM SOFRIDO DEVIDO A OBREIROS DESPREPARADOS E INEXPERIENTES”
A MISSÃO DA IGREJA DE ASSISTIR OS NECESSITADOS – Referências Bíblicas: I João 3: 17; = Atos 11: 29,30; = Mateus 15: 32; = 25: 35-40; = Atos 4: 32-35; Lucas 10: 36, 37; = Romanos 12: 13; = II Coríntios 8 e 9; = I Coríntios 16: 1-3.
Há toda uma riqueza de passagens da Bíblia sobre este elemento integrante do Evangelho de Cristo – a ação social da igreja. É a assistência aos pobres, endividados, necessitados, sofredores em geral. Aqui entram indivíduos, famílias, orfanatos, hospitais, escolas, obra missionária etc.
Ver a obra assistencial determinada por Deus, através do Ano Sabático (Levítico 25: 1-7; Deuteronômio 15: 1-18), e do Ano do Jubileu (Levítico 25: 8-54). Isso é parte da missão integral de cada igreja local.
A MISSÃO DA IGREJA DE ASSISTIR A FAMILIA – Referências Bíblicas: Atos 5: 42; 2: 2,46; = 16: 31; = Romanos 16: 5; = Colossenses 4: 15; = Filemon v. 2.
A igreja local deve assistir e investir na família, na área espiritual, fraternal, doméstica e social. A família, por sua vez, deve comprometer-se com a igreja, freqüentar a igreja, apoiar a igreja, contribuir para a igreja e fazer o trabalho do Senhor na igreja. É uma cooperação mútua, abençoada e compensadora.
Eis a missão integral da igreja, na sua expressão universal, bem como na local.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Ensinador Cristão nº. 38 CPAD 2009
22 de março de 2009
O GLORIOSO EVANGELHO

O GLORIOSO EVANGELHO
“Conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado”, 1 Tm 1.11.
Do mesmo modo que artistas e colecionadores procuram por em moda desenhos, peças de olaria, louça, e objetos curiosos, de mil e novecentos anos atrás, como os recentemente encontrados nas ruínas de Pompéia, e assim como tudo isso é admirado por todos os de senso artístico, igualmente qualquer pessoa que “desenterra” o verdadeiro Evangelho dos montes de “matéria” sob que tem sido sepultado, encontrará algo que lhe cause espanto e admiração.
Inumeráveis substitutos têm sido apresentados ao que o versículo do texto chama de “O Evangelho da glória”. Quando Moisés enviou doze homens para espiar a terra de Canaã, dez deles voltaram desanimados e disseram: “Também vimos ali...”, Nm 13.33. Mas Josué e Calebe, que faziam parte daquele grupo de doze, consideraram o assunto dum ponto de vista diferente.
Tinham visto as cidades e os gigantes, mas também viram o Deus de Israel. Veio-lhes à lembrança como Deus os tirara do. Egito, apesar do poderio de Faraó; como os conduzira pelo Mar Vermelho; como abrira as águas para que passassem; como lhes havia enviado o pão do céu, e feito com que água corresse da rocha.
Estavam agora diante da terra que Jeová lhes prometera dar como herança. Portanto pela fé que tinham os gigantes para eles não passavam de gafanhotos. Por isso o relato daquela minoria aparentemente inexpressiva foi decisivo: “Somos capazes de conquistar a terra.”
Damos graças a Deus por Josué e Calebe! Sempre que uma pessoa caminha com Deus, considera os “gigantes” como gafanhotos; mas logo que perde o contato com Deus e começa a pensar em si mesmo, tornam-se como gafanhotos aos seus próprios olhos, e os “gafanhotos” lhes parecem gigantes. Quem dera que cada cristão fosse como Josué e Calebe! Então, em vez de ficarem desencorajados por causa desses salões, teatros e cassinos, que abundam nas cidades estariam prontos a avançar em nome do Senhor e a vencer gloriosamente as hostes inimigas.
Alguns crentes dizem que não podemos ter reuniões com sucesso porque a mente do povo está ocupada com as coisas materiais. Acreditamos não ser possível fazer algo que importe em reavivamento enquanto as multidões não começarem a pensar nas coisas espirituais. Esses olham para os gigantes, e isso não está certo. Se Deus está conosco, o certo é que teremos absoluto sucesso uma onda de salvação passará por nossa cidade e muitos dos pecadores dos mais indignos aceitarão o Senhor Jesus.
Israel não confiava em Deus e por isso aceitou o relatório da maioria. Ficaram tão zangados com Josué e Calebe, que iam apedrejá-lo, mas o Senhor os guardou, porque precisava deles. Pela sua rebelião Israel voltou ao deserto onde permaneceu durante quarenta longos anos, ou seja, até que todos ficassem ali sepultados, exceto esses dois varões valorosos que haviam confiado no Senhor!
A CONQUISTA DE CANAÃ PELA PROVIDÊNCIA DE DEUS
Agora Israel se chega novamente ao Jordão. Ë o tempo das colheitas e.o Jordão transborda. Deus ia novamente experimentar a fé desse povo. Alguns poderiam ter dito: “como atravessaremos o rio com essa cheia?! Não temos meios e a correnteza é veloz?!” Contudo, embora estivessem por três dias olhando o rio, não se ouvia uma palavra de queixa. Deus disse que se preparassem. No quarto dia obedecendo à ordem divina, os sacerdotes desceram às águas do rio, levando a arca do concerto. Elas se dividiram e o povo passou pelo rio a pé enxuto. Não havia nem umidade nos sapatos.
A arca de Deus foi colocada no leito do Jordão. Deus desceu à morte, (morte é que o Jordão significa) e manteve afastadas as águas até que o povo passasse. Então com as doze pedras tiradas dali, Josué constituiu um monumento para assinalar o lugar em que Deus havia feito o seu povo atravessar o Jordão. “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra e da morte, não temeria mal algum, pois tu estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam”, Sl 23.4. Logo que chegaram à outra margem, guardaram a lei de Deus e circuncidaram o povo, pondo assim um ponto final à vi1a passada no deserto.
Alguns dias depois, Josué contempla Jericó. Nesse momento um homem com a espada desembainhada aparece à sua frente:
“Es por nós ou pelos nossos adversários?”, pergunta Josué. “Não, mas como capitão das hostes do Senhor venho eu”, respondeu o ser celestial. Não temos dúvida de que esse era o Filho de Deus. Por certo ele e Josué planejaram a batalha para capturar Jericó.
E que plano! Era a mais estranha batalha que se podia imaginar: Sete sacerdotes com sete trombetas feitas de chifre de carneiro iriam marchar em volta da cidade e soprar seus instrumentos enquanto a arca do Senhor os seguia tendo os homens armados à frente! Por seis dias rodearam a cidade sem que nada de anormal acontecesse. Os habitantes de Jericó estariam rindo da manobra e pareciam seguros. Mas na sétima volta houve algo diferente: todo o Israel clamou em alta voz e eis que as muralhas da cidade caiam. Jericó é conquistada. Foi uma obra de Deus: não se podia negar a mão divina nessa singular ação de guerra!
Deus havia prometido a Josué: “Ninguém te poderá resistir!” E, Ele cumpriu a sua promessa. Ninguém pôde vencer Josué todos os dias da sua vida. Os reis cananeus, com seus grandes exércitos, seus gigantes, seus carros, seus cavaleiros foram sempre como “gafanhotos” perante esse corajoso servo de Deus. Josué venceu trinta e um deles, conquistando, assim, a terra de Canaã e dividindo-a entre as doze tribos de Israel. No entanto para si escolheu apenas uma montanha que lhe era querida porque ficava perto de Siló!
O PECADO ENTRE OS CRISTÃOS PODE IMPEDIR A BÊNÇÃO DE DEUS.
Lemos, na verdade, duma ocasião em que um exército, enviado por Josué para conquistar Aí não conseguiu vencer o inimigo. Josué sentira-se tão confiante que só mandara três mil homens contra essa cidade, mas, por uma forte razão, essa força foi desbaratada.
“Então Josué rasgou os seus vestidos, e se prostrou na terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor, até a tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre suas cabeças... Então disse o Senhor a Josué: Levanta-te. Por que estás prostrado assim sobre o teu rosto? Israel pecou, e até transgrediu o meu concerto que lhes tinha ordenado, e até tomaram o anátema e também furtaram e também mentiram. E até debaixo da sua bagagem o puseram. Pelo que os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos, viraram as costas diante dos seus inimigos, porquanto estão amaldiçoados.
“Conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado”, 1 Tm 1.11.
Do mesmo modo que artistas e colecionadores procuram por em moda desenhos, peças de olaria, louça, e objetos curiosos, de mil e novecentos anos atrás, como os recentemente encontrados nas ruínas de Pompéia, e assim como tudo isso é admirado por todos os de senso artístico, igualmente qualquer pessoa que “desenterra” o verdadeiro Evangelho dos montes de “matéria” sob que tem sido sepultado, encontrará algo que lhe cause espanto e admiração.
Inumeráveis substitutos têm sido apresentados ao que o versículo do texto chama de “O Evangelho da glória”. Quando Moisés enviou doze homens para espiar a terra de Canaã, dez deles voltaram desanimados e disseram: “Também vimos ali...”, Nm 13.33. Mas Josué e Calebe, que faziam parte daquele grupo de doze, consideraram o assunto dum ponto de vista diferente.
Tinham visto as cidades e os gigantes, mas também viram o Deus de Israel. Veio-lhes à lembrança como Deus os tirara do. Egito, apesar do poderio de Faraó; como os conduzira pelo Mar Vermelho; como abrira as águas para que passassem; como lhes havia enviado o pão do céu, e feito com que água corresse da rocha.
Estavam agora diante da terra que Jeová lhes prometera dar como herança. Portanto pela fé que tinham os gigantes para eles não passavam de gafanhotos. Por isso o relato daquela minoria aparentemente inexpressiva foi decisivo: “Somos capazes de conquistar a terra.”
Damos graças a Deus por Josué e Calebe! Sempre que uma pessoa caminha com Deus, considera os “gigantes” como gafanhotos; mas logo que perde o contato com Deus e começa a pensar em si mesmo, tornam-se como gafanhotos aos seus próprios olhos, e os “gafanhotos” lhes parecem gigantes. Quem dera que cada cristão fosse como Josué e Calebe! Então, em vez de ficarem desencorajados por causa desses salões, teatros e cassinos, que abundam nas cidades estariam prontos a avançar em nome do Senhor e a vencer gloriosamente as hostes inimigas.
Alguns crentes dizem que não podemos ter reuniões com sucesso porque a mente do povo está ocupada com as coisas materiais. Acreditamos não ser possível fazer algo que importe em reavivamento enquanto as multidões não começarem a pensar nas coisas espirituais. Esses olham para os gigantes, e isso não está certo. Se Deus está conosco, o certo é que teremos absoluto sucesso uma onda de salvação passará por nossa cidade e muitos dos pecadores dos mais indignos aceitarão o Senhor Jesus.
Israel não confiava em Deus e por isso aceitou o relatório da maioria. Ficaram tão zangados com Josué e Calebe, que iam apedrejá-lo, mas o Senhor os guardou, porque precisava deles. Pela sua rebelião Israel voltou ao deserto onde permaneceu durante quarenta longos anos, ou seja, até que todos ficassem ali sepultados, exceto esses dois varões valorosos que haviam confiado no Senhor!
A CONQUISTA DE CANAÃ PELA PROVIDÊNCIA DE DEUS
Agora Israel se chega novamente ao Jordão. Ë o tempo das colheitas e.o Jordão transborda. Deus ia novamente experimentar a fé desse povo. Alguns poderiam ter dito: “como atravessaremos o rio com essa cheia?! Não temos meios e a correnteza é veloz?!” Contudo, embora estivessem por três dias olhando o rio, não se ouvia uma palavra de queixa. Deus disse que se preparassem. No quarto dia obedecendo à ordem divina, os sacerdotes desceram às águas do rio, levando a arca do concerto. Elas se dividiram e o povo passou pelo rio a pé enxuto. Não havia nem umidade nos sapatos.
A arca de Deus foi colocada no leito do Jordão. Deus desceu à morte, (morte é que o Jordão significa) e manteve afastadas as águas até que o povo passasse. Então com as doze pedras tiradas dali, Josué constituiu um monumento para assinalar o lugar em que Deus havia feito o seu povo atravessar o Jordão. “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra e da morte, não temeria mal algum, pois tu estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam”, Sl 23.4. Logo que chegaram à outra margem, guardaram a lei de Deus e circuncidaram o povo, pondo assim um ponto final à vi1a passada no deserto.
Alguns dias depois, Josué contempla Jericó. Nesse momento um homem com a espada desembainhada aparece à sua frente:
“Es por nós ou pelos nossos adversários?”, pergunta Josué. “Não, mas como capitão das hostes do Senhor venho eu”, respondeu o ser celestial. Não temos dúvida de que esse era o Filho de Deus. Por certo ele e Josué planejaram a batalha para capturar Jericó.
E que plano! Era a mais estranha batalha que se podia imaginar: Sete sacerdotes com sete trombetas feitas de chifre de carneiro iriam marchar em volta da cidade e soprar seus instrumentos enquanto a arca do Senhor os seguia tendo os homens armados à frente! Por seis dias rodearam a cidade sem que nada de anormal acontecesse. Os habitantes de Jericó estariam rindo da manobra e pareciam seguros. Mas na sétima volta houve algo diferente: todo o Israel clamou em alta voz e eis que as muralhas da cidade caiam. Jericó é conquistada. Foi uma obra de Deus: não se podia negar a mão divina nessa singular ação de guerra!
Deus havia prometido a Josué: “Ninguém te poderá resistir!” E, Ele cumpriu a sua promessa. Ninguém pôde vencer Josué todos os dias da sua vida. Os reis cananeus, com seus grandes exércitos, seus gigantes, seus carros, seus cavaleiros foram sempre como “gafanhotos” perante esse corajoso servo de Deus. Josué venceu trinta e um deles, conquistando, assim, a terra de Canaã e dividindo-a entre as doze tribos de Israel. No entanto para si escolheu apenas uma montanha que lhe era querida porque ficava perto de Siló!
O PECADO ENTRE OS CRISTÃOS PODE IMPEDIR A BÊNÇÃO DE DEUS.
Lemos, na verdade, duma ocasião em que um exército, enviado por Josué para conquistar Aí não conseguiu vencer o inimigo. Josué sentira-se tão confiante que só mandara três mil homens contra essa cidade, mas, por uma forte razão, essa força foi desbaratada.
“Então Josué rasgou os seus vestidos, e se prostrou na terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor, até a tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre suas cabeças... Então disse o Senhor a Josué: Levanta-te. Por que estás prostrado assim sobre o teu rosto? Israel pecou, e até transgrediu o meu concerto que lhes tinha ordenado, e até tomaram o anátema e também furtaram e também mentiram. E até debaixo da sua bagagem o puseram. Pelo que os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos, viraram as costas diante dos seus inimigos, porquanto estão amaldiçoados.
Não serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós, Js 7.6,10-12. Foi essa a causa pela qual não tiveram sucesso; foi por isso que foram vencidos. Falamos sempre que os não-crentes devem confessar os seus pecados e voltar a Deus, mas, para isso é necessário que primeiro a igreja confesse os pecados dela, sem o que não podemos esperar que os pecadores o façam. Alguém disse: “Um pecado não confessado é como uma bala no corpo duma pessoa”. Não podemos ter saúde espiritual enquanto houver pecado em nós.
DEUS NUNCA DESILUDIU QUEM NELE CONFIA
E bom pensar na lida de Josué depois de ter terminado os dias de combate, e de ter conduzido o povo de Deus à terra que lhe havia sido prometida. Podemos vê-lo convocando os anciãos de Israel para fazerem pacto solene com eles, de que não deixariam o Senhor que os tinha tirado da terra do Egito.
Finalmente, ao se aproximar da morte, o grande servo de Deus deixa este testemunho: “Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu”. Depois lemos que “Israel serviu ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué e sabiam toda obra que o Senhor tinha feito a Israel.”
Este é um relato glorioso. Depois de Josué ter morrido, o poder de seu exemplo santo continuou durante uma geração! Que o Senhor nos ajude a termos coragem! Estamos agora em Cades-Bernéia. A “Terra Prometida” está perante nós. Avancemos e possuamos, e que o Senhor cumpra o desejo dos nossos corações na salvação de multidões de almas!
Irmãos tende coragem, não temais. Crede que Deus quer usar-vos e então Ele vos usará de tal modo que, como Josué, nada se susterá à vossa frente. Vários crentes nos têm perguntado se não nos sentimos encorajados por grandes congregações.
Numa reunião de oração a que assistimos, muitos irmãos sentiram-se quebrantados. Isso é que nos encoraja - o quebrantamento dos corações perante o Senhor, por isso é que nos sentimos encorajados. E consolador ver multidões nos cultos de pregação, mas não devemos depender de número.
Se o povo de Deus transborda de fé e coragem, um basta para vencer mil e dois para vencer dez mil. Se tivéssemos apenas poucas centenas de pessoas cheias do Espírito Santo e de coragem, para meditarem na Palavra de Deus, poderíamos levantar o estandarte de Jesus Cristo na nossa cidade cheia de pecado, e o próprio Senhor se levantaria e faria a terra tremer do poder de Deus.
Muitos crentes estão sempre vendo leões no caminho. Sempre vendo o fracasso. Parece-nos que tais pessoas impedem a causa de Deus mais que outra qualquer coisa. Esses contagiam outros e os impedem de receber bênçãos. Olhem para Elias no Monte Carmelo: Está de pé, corajoso como um leão, perante os sacerdotes de Baal.
Fez uma grande obra naquele dia. Mas, com espanto, lemos a seguir que uma mulher manda ao profeta uma mensagem ameaçadora e ele fica assustado que foge para o deserto e se assenta debaixo dum zimbro, onde orou ao Senhor que lhe tirasse a vida! Oh! Irmãos! É contristador vermos o povo de Deus debaixo do zimbro! O que o povo de Deus deve fazer é enfrentar destemidamente o perigo, porque: “como fui com Moisés, assim serei contigo: não te deixarei nem te desampararei”, Js 1.5b. Amém
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
14 de março de 2009
TEM CUIDADO DE TI MESMO!

TEM CUIDADO DE TI MESMO!
O avivamento por que tem passado o nosso País, movimentado por um despertamento religioso, faz parte do plano de Deus em relação a salvação da humanidade. A voz imperativa do Mestre tem chegado até nós, pela misericórdia de Deus, e penetrado em todas as camadas sociais. Porém, aqueles que se têm colocado como ministros e responsáveis pela Igreja não têm sabido aproveitar a boa vontade de Deus, e todo trabalho já realizado tende a ser prejudicado.
De 1940 aos nossos dias, alguns ministros vêm tomando atitudes bem diferentes daquela dos pioneiros, homens a quem Deus usou para levantar tão majestosa Obra em terras brasileiras. Isto não quer dizer que outro evangelho esteja sendo anunciado; não, o evangelho é o mesmo; as mensagens... bem, estas já não são mais pregadas como outrora. Nossos pregadores de então falavam a mensagem como o Espírito Santo inspirasse e que faziam os pecadores chorarem seus pecados. O mal era reprimido sem as complacências dos dias atuais.
Não era isto falta de amor. Amor não é ser conivente com o mal. Amor é livrar do mal aqueles que se aproximam dele; isto, sim, é amor, e não consentir com o mal como fazem aqueles que nunca cursaram a academia da experiência e nunca choraram por uma alma.
O QUE ESTÁ FALTANDO?
Não nos têm faltado pregadores. Aí estão os nossos educandários preparando jovens para pregar o Evangelho! O que está faltando são homens cheios do Espírito Santo. Onde estão os homens de Deus? Ez 22.30. A Bíblia diz que Deus está à procura de homens fiéis para que estejam com ele. Homens de vida exemplar, que tenham no coração o fogo do Espírito Santo e que sintam Deus nas suas vidas, que possam dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.
Descuidamo-nos tanto que até mesmo para conosco sentimos essa necessidade, pois temo-nos ocupado com tantas coisas que não podem resolver o problema da salvação. E “os negócios de meu Pai?” Estamos envolvidos, repito, com coisas que ao meu ver poderíamos colocar em segundo plano.
No entanto, aquelas mais necessárias, as que se relacionam com a salvação da alma, estão no segundo plano. Pretendemos amoldar-nos aos costumes da época, quando o mais importante é cuidarmos da Igreja do Senhor como fizeram os mais antigos, aqueles que galgaram as pegadas do Mestre.
Os Obreiros modernos quase não tem o que contar aos mais novos, nunca sofreram para ganhar uma alma; por isso, pouco lhes importa se elas se extraviam, indo parar numa dessas seitas espúrias.
AS NOSSAS FESTAS
Parafraseando as palavras de Pedro: “Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade”, desejamos tocar num assunto já exposto por muitos homens de Deus:
“festas na Igreja e música profana”. São tantas as festas que a Igreja moderna tem inventado que, em muitas ocasiões, quando o dirigente anuncia a mensagem oficial, já a maior parte dos ouvintes e até boa parte dos crentes se têm retirado, cansados! Meditemos bem nisso. Se as criaturas humanas, cansadas, se retiram quanto mais o Espírito Santo que é zeloso por sua Igreja!
Merece aqui a exortação do Espírito Santo pelo profeta Isaías: “E as vossas solenidades as aborrece a minha alma; já me são pesadas, já estou cansado de as sofrer” Is 1.14b.
Quando Deus diz que está cansado com certas solenidades, é porque a coisa já não agrada àquele que é Santo e deseja que suas solenidades se revistam de santidade, e sejam santos também aqueles que a elas se cheguem. No entanto, o que estamos contemplando é que, no lugar santo, o santuário e até os púlpitos estão sendo profanados. Aí estão os escritores sinceros e os pregadores ungidos levando a sua repulsa a tais abominações - cuidado de ti mesmo!
QUAL A SOLUÇÃO?
Diante de tudo quanto aqui fica exposto, só há uma solução.
Somos homens a quem Deus confiou a sua maravilhosa Obra, dando-nos o governo do povo que ele comprou com o seu próprio sangue e o tem preparado para si.
Se nós, os ministros, não tivermos cuidado de zelar pela Igreja, ensinando-a no caminho que deva seguir, mostrando-lhe os erros de alguns, como ficará a nossa posição diante de Deus quando tivermos de prestar contas da nossa mordomia? Lembremo-nos de que apenas somos mordomos, e a Bíblia reclama de cada um que seja fiel, 1 Co 4.1,2.
Ë bem verdade que não é fácil dirigir uma Igreja na época atual, haja vista o que tem acontecido em países outrora tão cheios do poder de Deus e que tiveram suas atitudes mudadas para pior, em decorrência da evolução das coisas, da displicência por parte dos ministros e da conivência com o mal, o que não é nada importante para um povo que deseja morar com Jesus na glória.
O que nós, os ministros, devemos fazer, é justamente encaminhar o povo às águas tranqüilas e aos pastos verdejantes. Palha seca não sustenta ovelhas, pelo contrário, entoxica-as. Nesta vida difícil, só há um caminho: observar o que diz o profeta Joel: “Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos (os jovens), e os que mamam; saia o noivo da sua recamara, e a noiva do seu tálamo. Chorem os sacerdotes ministros do Senhor”, JI 2. 16, 17.
Escarnecer do povo de Deus tem sido a maior vitória de Satanás. Como exemplo, vejamos o que aconteceu com os judeus que foram levados cativos para Babilônia, e ali foram escarnecidos: “Porquanto aqueles que nos levaram cativos, nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos hinos de Sião” Sl 137.3
Como é triste saber de um povo, que após ter sido tão fervoroso no inicio de sua existência, tornou-se motivo de escárnio para os ímpios, por descuido de seus líderes!
Não posso precisar se este artigo venha a ser para nós um aviso-prévio, mas uma coisa eu sei: é que hoje a salvação está muito mais perto de nós do que quando abraçamos a fé - Cristo vem breve! Ë tempo de nos prepararmos e cuidar melhor da Igreja do Senhor. Ignoremos o mundo com as suas vaidades.
Somos outro povo, povo de Deus, e temos uma pesada responsabilidade por aquilo que Deus nos tem confiado. Só aqueles que são realmente chamados por Deus e buscam a direção do Espírito Santo, sabem dar valor a esta grande Obra que Deus nos legou, e por isso requer que cada um exerça a sua responsabilidade com fidelidade e cuidado.
Sei perfeitamente o quanto têm sofrido aqueles que governam igrejas, e igrejas numerosas. Porém, se o mundo se prepara para qualquer eventualidade muito mais nós, os ministros, precisamos estar preparados para enfrentar o mundo com tudo quanto que ele possui. Por essa razão é que Deus nos tem dado este título: TEM CUIDADO DE TI MESMO! Isso tanto fala para mim como para todos aqueles que desejam morar com Jesus.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Revista O Obreiro 1978
O avivamento por que tem passado o nosso País, movimentado por um despertamento religioso, faz parte do plano de Deus em relação a salvação da humanidade. A voz imperativa do Mestre tem chegado até nós, pela misericórdia de Deus, e penetrado em todas as camadas sociais. Porém, aqueles que se têm colocado como ministros e responsáveis pela Igreja não têm sabido aproveitar a boa vontade de Deus, e todo trabalho já realizado tende a ser prejudicado.
De 1940 aos nossos dias, alguns ministros vêm tomando atitudes bem diferentes daquela dos pioneiros, homens a quem Deus usou para levantar tão majestosa Obra em terras brasileiras. Isto não quer dizer que outro evangelho esteja sendo anunciado; não, o evangelho é o mesmo; as mensagens... bem, estas já não são mais pregadas como outrora. Nossos pregadores de então falavam a mensagem como o Espírito Santo inspirasse e que faziam os pecadores chorarem seus pecados. O mal era reprimido sem as complacências dos dias atuais.
Não era isto falta de amor. Amor não é ser conivente com o mal. Amor é livrar do mal aqueles que se aproximam dele; isto, sim, é amor, e não consentir com o mal como fazem aqueles que nunca cursaram a academia da experiência e nunca choraram por uma alma.
O QUE ESTÁ FALTANDO?
Não nos têm faltado pregadores. Aí estão os nossos educandários preparando jovens para pregar o Evangelho! O que está faltando são homens cheios do Espírito Santo. Onde estão os homens de Deus? Ez 22.30. A Bíblia diz que Deus está à procura de homens fiéis para que estejam com ele. Homens de vida exemplar, que tenham no coração o fogo do Espírito Santo e que sintam Deus nas suas vidas, que possam dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.
Descuidamo-nos tanto que até mesmo para conosco sentimos essa necessidade, pois temo-nos ocupado com tantas coisas que não podem resolver o problema da salvação. E “os negócios de meu Pai?” Estamos envolvidos, repito, com coisas que ao meu ver poderíamos colocar em segundo plano.
No entanto, aquelas mais necessárias, as que se relacionam com a salvação da alma, estão no segundo plano. Pretendemos amoldar-nos aos costumes da época, quando o mais importante é cuidarmos da Igreja do Senhor como fizeram os mais antigos, aqueles que galgaram as pegadas do Mestre.
Os Obreiros modernos quase não tem o que contar aos mais novos, nunca sofreram para ganhar uma alma; por isso, pouco lhes importa se elas se extraviam, indo parar numa dessas seitas espúrias.
AS NOSSAS FESTAS
Parafraseando as palavras de Pedro: “Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade”, desejamos tocar num assunto já exposto por muitos homens de Deus:
“festas na Igreja e música profana”. São tantas as festas que a Igreja moderna tem inventado que, em muitas ocasiões, quando o dirigente anuncia a mensagem oficial, já a maior parte dos ouvintes e até boa parte dos crentes se têm retirado, cansados! Meditemos bem nisso. Se as criaturas humanas, cansadas, se retiram quanto mais o Espírito Santo que é zeloso por sua Igreja!
Merece aqui a exortação do Espírito Santo pelo profeta Isaías: “E as vossas solenidades as aborrece a minha alma; já me são pesadas, já estou cansado de as sofrer” Is 1.14b.
Quando Deus diz que está cansado com certas solenidades, é porque a coisa já não agrada àquele que é Santo e deseja que suas solenidades se revistam de santidade, e sejam santos também aqueles que a elas se cheguem. No entanto, o que estamos contemplando é que, no lugar santo, o santuário e até os púlpitos estão sendo profanados. Aí estão os escritores sinceros e os pregadores ungidos levando a sua repulsa a tais abominações - cuidado de ti mesmo!
QUAL A SOLUÇÃO?
Diante de tudo quanto aqui fica exposto, só há uma solução.
Somos homens a quem Deus confiou a sua maravilhosa Obra, dando-nos o governo do povo que ele comprou com o seu próprio sangue e o tem preparado para si.
Se nós, os ministros, não tivermos cuidado de zelar pela Igreja, ensinando-a no caminho que deva seguir, mostrando-lhe os erros de alguns, como ficará a nossa posição diante de Deus quando tivermos de prestar contas da nossa mordomia? Lembremo-nos de que apenas somos mordomos, e a Bíblia reclama de cada um que seja fiel, 1 Co 4.1,2.
Ë bem verdade que não é fácil dirigir uma Igreja na época atual, haja vista o que tem acontecido em países outrora tão cheios do poder de Deus e que tiveram suas atitudes mudadas para pior, em decorrência da evolução das coisas, da displicência por parte dos ministros e da conivência com o mal, o que não é nada importante para um povo que deseja morar com Jesus na glória.
O que nós, os ministros, devemos fazer, é justamente encaminhar o povo às águas tranqüilas e aos pastos verdejantes. Palha seca não sustenta ovelhas, pelo contrário, entoxica-as. Nesta vida difícil, só há um caminho: observar o que diz o profeta Joel: “Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos (os jovens), e os que mamam; saia o noivo da sua recamara, e a noiva do seu tálamo. Chorem os sacerdotes ministros do Senhor”, JI 2. 16, 17.
Escarnecer do povo de Deus tem sido a maior vitória de Satanás. Como exemplo, vejamos o que aconteceu com os judeus que foram levados cativos para Babilônia, e ali foram escarnecidos: “Porquanto aqueles que nos levaram cativos, nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos hinos de Sião” Sl 137.3
Como é triste saber de um povo, que após ter sido tão fervoroso no inicio de sua existência, tornou-se motivo de escárnio para os ímpios, por descuido de seus líderes!
Não posso precisar se este artigo venha a ser para nós um aviso-prévio, mas uma coisa eu sei: é que hoje a salvação está muito mais perto de nós do que quando abraçamos a fé - Cristo vem breve! Ë tempo de nos prepararmos e cuidar melhor da Igreja do Senhor. Ignoremos o mundo com as suas vaidades.
Somos outro povo, povo de Deus, e temos uma pesada responsabilidade por aquilo que Deus nos tem confiado. Só aqueles que são realmente chamados por Deus e buscam a direção do Espírito Santo, sabem dar valor a esta grande Obra que Deus nos legou, e por isso requer que cada um exerça a sua responsabilidade com fidelidade e cuidado.
Sei perfeitamente o quanto têm sofrido aqueles que governam igrejas, e igrejas numerosas. Porém, se o mundo se prepara para qualquer eventualidade muito mais nós, os ministros, precisamos estar preparados para enfrentar o mundo com tudo quanto que ele possui. Por essa razão é que Deus nos tem dado este título: TEM CUIDADO DE TI MESMO! Isso tanto fala para mim como para todos aqueles que desejam morar com Jesus.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Revista O Obreiro 1978
5 de março de 2009
AS CONQUISTAS QUE AINDA NOS RESTAM
AS CONQUISTAS QUE AINDA NOS RESTAM
TEXTO ÁUREO = “Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação. ainda que assim falamos” (Hb 6.9)
.
VERDADE PRÁTICA = A conquista de Canaã foi feita pela espada de Josué. A conquista das almas, porém, pelo poder do Evangelho.
TEXTO BÍBLICO BÃSICO = Josué 11: 18,23; = 13.1; = 23.1.11
INTRODUÇÃO
O objetivo de Deus era que, povo conquistasse toda a terra de Canaã = (Gn 13.15). Com efeito isso, não concretizou sucessivamente por causa da negligência do povo (Js 28.3), conquista por cada tribo foi se dando por muitos anos depois. Hoje, na presente dispensação da graça, acontece a mesma coisa. Muitos cristãos têm direito a “todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”, mas somente vão conquistando.. paulatinamente. (cf, Ef 1.3; = Hb 4.11).
1 - JOSUÉ CONQUISTA A TERRA QUE DEUS PROMETEU
1. A conquista de Canaã (v.23). A temi de Canaã foi moralmente conquistada de uma só vez, quando, Josué feriu os “trinta e u reis” que habitavam “nas montanhas, e nas planícies, e nas campinas, nas descidas das águas, e no deserto, e para o sul” ( Js 12.8). Então, “a terra repousou da guerra” (v.23b). Mas seu domínio físico foi se dando de etapa em etapa.
2. A conquista se deu em três etapas. A conquista, ou posse total da Terra l4ometicca, deu-se em três etapas diferentes, a saber:
• A conquista da Palestina oriental.
•A conquistada Palesti,ia onde tal
• A conquista da Palestina central.
• Nas conquistas suplementares, foram englobadas as regiões meridional setentrional. Entretanto sua consolidação, total, somente se deu quando Davi tomou a fortaleza de Sião do poder dos jebuseus. (2 Sm 5: 6-9).
À primeira conquista foi feita quando Israel atingiu a parte oriental da terra, antes mesmo de atravessar o Jordão (Nm 32). Esta porção foi dividida com a tribo de Rúben a de Gade e a meio tribo Manassés
A segunda conquista foi levada a efeito por Josué após ter atravessado o Jordão quando subjugou o poder dos cananeus e deu em herança suas terras “aos filhos de Israel, conforme as suas divisões”
A terceira conquista foi uma conquista suplementar, que é desenvolvida no livro de Juízes e outros seguintes do Antigo Testamento
II - AS TERRAS QUE AINDA NOS RESTAM
1. As terras estão prontas para a conquista (Jo 4.35). A vontade de Deus era que Israel conquistasse todo território em sua extensão, que Deus havia prometido a Abraão, quando lhe fez a promessa (Gn 13.15), À vontade de Cristo é que sua Igreja conquista o mundo em sua extensão completa pelo poder do Evangelho, A escala de Deus na evangelização do mundo impõe dominio total. Jesus disse: “Pregai O evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). O mundo, portanto encontra-se dividido no geral e no específico da seguinte forma:
• o mundo = (Mc 16.15; = Jo 3.16),
• as nações = (Lc 24.47),
• os povos =(SI 67.5),
• as tribos = (Mt 24.30),
• as famílias = (Gn 12.3),
• as pessoas = (At 27.30),
• as línguas = (Ap 7.9), etc.
2. “Até aos confins da terra” (At 1.8). O princípio de formação desta grande comissão dada pelo Senhor aos seus discípulos incluía todos os continentes do mundo; todos os países; todas as colônias; todas as províncias; todas as cidades e aldeias.
Finalmente, todo o “lugar” (At 17.30). O mundo muçulmano devia ser incluído também nesta lista do Senhor (As 2.1 1).
Serão os últimos povos a serem conquistados pelo Evangelho de Cristo, mas que não devem ficar de fora. A missão primordial de cada filho de Deus é pregar o Evangelho “Ai de mim (exclamou Paulo), se não anunciar o evangelho” (1 Co 9.16). As coisas de Deus devem ter seu começo e Evangelho teve seu “princípio” (Mc. 1.1); a pregação das boas novas da graça de Deus deveria começar por “Jerusalém como em toda a Judéia e Sumária, e até aos confins da terra”. Ninguém, portanto, deve ficar sem ouvir o Evangelho de Cristo, “pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê...” (Rm1.16).
III - A ESTRATÉGIA USADA NA CONQUISTA DO MUNDO PELO EVANGELHO
1. Sejamos estratégicos e habilidosos na conquista das almas. A estratégia é uma arte militar de mover tropas ou navios de modo que se imponha ao inimigo o local, o tempo e demais condições da batalha. Há também a estratégia política, comercial e coisa assim. No campo da evangelização esta arte deve também estar presente.
Alguns dos métodos são nossos, outros são de Deus. Em alguns povos, torna-se mais proveitoso começar a obra missionária de “fora para dentro” (enviando missionários); em outros, de “dentro para fora” (treinando obreiros nativos). “Masque importa? contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira’’ (cf. Fp 1.18).
A finalidade é colocar a mensagem do Evangelho em cada lar de um determinado país, assim atingindo cada família, e, finalmente, cada pessoa. Fazer isso de maneira sistemática é proveitoso, a fim de que ninguém seja negligenciado.
Na conquista da Terra Santa, a primeira estratégia usada por Israel foi tomar os lugares fortificados e as fontes das águas dos inimigos e, daí então, partirem para o assalto fatal. Na pregação da Palavra de Deus, devemos ocupar os lugares estratégicos, como fizeram os apóstolos em Jerusalém e Antioquia, etc.
2. A Década da Colheita. “As terras já estão brancas para a ceifa” (Jo 4.35b). A conquista de Canaã por Israel deu-se quando “a medida da injustiça dos amorreus estava cheia” (Gn 15.16). Então essa gente estava pronta para uma ceifa de destruição.
Na presente dispensação, porém, o sentido da conquista é outro: salvar as almas da destruição. Era este o objetivo dos cristãos primitivos: levar o Evangelho de “casa em casa” e “publicamente” (At 20.20). A vontade de Cristo é fazer de cada um de nós, um conquistador de almas. Cada israelita sob o comando de Josué era um guerreiro.
Cada crente sob o comando de Cristo - um ceifeiro. Somente assim, veremos diante do trono “todas as nações do mundo, e tribos, e povos e línguas clamando: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7.9).
3. Nossa visão para o Brasil. Durante a Década da Colheita as Assembléias de Deus no Brasil estabeleceram estes alvos:
• Levantar um exército de três milhões de intercessores.
• Ganhar 50 milhões de almas para Cristo.
• Preparar 100 mil obreiros dispostos a trabalhar na Seara do Mestre.
• Estabelecer 50 mil novas igrejas em todo o Brasil.
• Enviar novos missionários para outras nações.
Dos filhos de Israel que saíram do Egito, contando mais de vinte anos de idade, somente três (Josué, Calebe e o Sumo Sacerdote Eleazar) entraram na Terra Prometida e participaram da conquista (Êx 6.23,25; = Js 24.33).
Na conquista do mundo, porém, o alvo de Deus é que cada criatura entre na cidade santa pelas portas. Isso somente será possível, se eu e você, todos nós, engajarmos nesta batalha para a última conquista do mundo pelo poder do Evangelho. Venha conosco!
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
1º- Trimestre 2009 – Lição 10 – Uma Herança Conquistada pela Fé
Lições Biblicas CPAD 1992
TEXTO ÁUREO = “Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação. ainda que assim falamos” (Hb 6.9)
.
VERDADE PRÁTICA = A conquista de Canaã foi feita pela espada de Josué. A conquista das almas, porém, pelo poder do Evangelho.
TEXTO BÍBLICO BÃSICO = Josué 11: 18,23; = 13.1; = 23.1.11
INTRODUÇÃO
O objetivo de Deus era que, povo conquistasse toda a terra de Canaã = (Gn 13.15). Com efeito isso, não concretizou sucessivamente por causa da negligência do povo (Js 28.3), conquista por cada tribo foi se dando por muitos anos depois. Hoje, na presente dispensação da graça, acontece a mesma coisa. Muitos cristãos têm direito a “todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”, mas somente vão conquistando.. paulatinamente. (cf, Ef 1.3; = Hb 4.11).
1 - JOSUÉ CONQUISTA A TERRA QUE DEUS PROMETEU
1. A conquista de Canaã (v.23). A temi de Canaã foi moralmente conquistada de uma só vez, quando, Josué feriu os “trinta e u reis” que habitavam “nas montanhas, e nas planícies, e nas campinas, nas descidas das águas, e no deserto, e para o sul” ( Js 12.8). Então, “a terra repousou da guerra” (v.23b). Mas seu domínio físico foi se dando de etapa em etapa.
2. A conquista se deu em três etapas. A conquista, ou posse total da Terra l4ometicca, deu-se em três etapas diferentes, a saber:
• A conquista da Palestina oriental.
•A conquistada Palesti,ia onde tal
• A conquista da Palestina central.
• Nas conquistas suplementares, foram englobadas as regiões meridional setentrional. Entretanto sua consolidação, total, somente se deu quando Davi tomou a fortaleza de Sião do poder dos jebuseus. (2 Sm 5: 6-9).
À primeira conquista foi feita quando Israel atingiu a parte oriental da terra, antes mesmo de atravessar o Jordão (Nm 32). Esta porção foi dividida com a tribo de Rúben a de Gade e a meio tribo Manassés
A segunda conquista foi levada a efeito por Josué após ter atravessado o Jordão quando subjugou o poder dos cananeus e deu em herança suas terras “aos filhos de Israel, conforme as suas divisões”
A terceira conquista foi uma conquista suplementar, que é desenvolvida no livro de Juízes e outros seguintes do Antigo Testamento
II - AS TERRAS QUE AINDA NOS RESTAM
1. As terras estão prontas para a conquista (Jo 4.35). A vontade de Deus era que Israel conquistasse todo território em sua extensão, que Deus havia prometido a Abraão, quando lhe fez a promessa (Gn 13.15), À vontade de Cristo é que sua Igreja conquista o mundo em sua extensão completa pelo poder do Evangelho, A escala de Deus na evangelização do mundo impõe dominio total. Jesus disse: “Pregai O evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). O mundo, portanto encontra-se dividido no geral e no específico da seguinte forma:
• o mundo = (Mc 16.15; = Jo 3.16),
• as nações = (Lc 24.47),
• os povos =(SI 67.5),
• as tribos = (Mt 24.30),
• as famílias = (Gn 12.3),
• as pessoas = (At 27.30),
• as línguas = (Ap 7.9), etc.
2. “Até aos confins da terra” (At 1.8). O princípio de formação desta grande comissão dada pelo Senhor aos seus discípulos incluía todos os continentes do mundo; todos os países; todas as colônias; todas as províncias; todas as cidades e aldeias.
Finalmente, todo o “lugar” (At 17.30). O mundo muçulmano devia ser incluído também nesta lista do Senhor (As 2.1 1).
Serão os últimos povos a serem conquistados pelo Evangelho de Cristo, mas que não devem ficar de fora. A missão primordial de cada filho de Deus é pregar o Evangelho “Ai de mim (exclamou Paulo), se não anunciar o evangelho” (1 Co 9.16). As coisas de Deus devem ter seu começo e Evangelho teve seu “princípio” (Mc. 1.1); a pregação das boas novas da graça de Deus deveria começar por “Jerusalém como em toda a Judéia e Sumária, e até aos confins da terra”. Ninguém, portanto, deve ficar sem ouvir o Evangelho de Cristo, “pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê...” (Rm1.16).
III - A ESTRATÉGIA USADA NA CONQUISTA DO MUNDO PELO EVANGELHO
1. Sejamos estratégicos e habilidosos na conquista das almas. A estratégia é uma arte militar de mover tropas ou navios de modo que se imponha ao inimigo o local, o tempo e demais condições da batalha. Há também a estratégia política, comercial e coisa assim. No campo da evangelização esta arte deve também estar presente.
Alguns dos métodos são nossos, outros são de Deus. Em alguns povos, torna-se mais proveitoso começar a obra missionária de “fora para dentro” (enviando missionários); em outros, de “dentro para fora” (treinando obreiros nativos). “Masque importa? contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira’’ (cf. Fp 1.18).
A finalidade é colocar a mensagem do Evangelho em cada lar de um determinado país, assim atingindo cada família, e, finalmente, cada pessoa. Fazer isso de maneira sistemática é proveitoso, a fim de que ninguém seja negligenciado.
Na conquista da Terra Santa, a primeira estratégia usada por Israel foi tomar os lugares fortificados e as fontes das águas dos inimigos e, daí então, partirem para o assalto fatal. Na pregação da Palavra de Deus, devemos ocupar os lugares estratégicos, como fizeram os apóstolos em Jerusalém e Antioquia, etc.
2. A Década da Colheita. “As terras já estão brancas para a ceifa” (Jo 4.35b). A conquista de Canaã por Israel deu-se quando “a medida da injustiça dos amorreus estava cheia” (Gn 15.16). Então essa gente estava pronta para uma ceifa de destruição.
Na presente dispensação, porém, o sentido da conquista é outro: salvar as almas da destruição. Era este o objetivo dos cristãos primitivos: levar o Evangelho de “casa em casa” e “publicamente” (At 20.20). A vontade de Cristo é fazer de cada um de nós, um conquistador de almas. Cada israelita sob o comando de Josué era um guerreiro.
Cada crente sob o comando de Cristo - um ceifeiro. Somente assim, veremos diante do trono “todas as nações do mundo, e tribos, e povos e línguas clamando: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7.9).
3. Nossa visão para o Brasil. Durante a Década da Colheita as Assembléias de Deus no Brasil estabeleceram estes alvos:
• Levantar um exército de três milhões de intercessores.
• Ganhar 50 milhões de almas para Cristo.
• Preparar 100 mil obreiros dispostos a trabalhar na Seara do Mestre.
• Estabelecer 50 mil novas igrejas em todo o Brasil.
• Enviar novos missionários para outras nações.
Dos filhos de Israel que saíram do Egito, contando mais de vinte anos de idade, somente três (Josué, Calebe e o Sumo Sacerdote Eleazar) entraram na Terra Prometida e participaram da conquista (Êx 6.23,25; = Js 24.33).
Na conquista do mundo, porém, o alvo de Deus é que cada criatura entre na cidade santa pelas portas. Isso somente será possível, se eu e você, todos nós, engajarmos nesta batalha para a última conquista do mundo pelo poder do Evangelho. Venha conosco!
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
1º- Trimestre 2009 – Lição 10 – Uma Herança Conquistada pela Fé
Lições Biblicas CPAD 1992
22 de fevereiro de 2009
O que será da Assembléia de Deus e Seus Ministérios no Brasil?
I Coríntios 6: 1-11
1 - Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos?
2 - Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas?
3 - Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
4 - Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja?
5 - Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
6 - Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis.
7 - Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?
8 - Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos.
9 - Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
10 - Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.
11 - E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
A Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco!
Sou assembleiano de berço, e posso dizer que a Igreja Assembléia de Deus, Ministério Belém já não é a mesma em muitas cidades, porque não em muitos estados.
Sempre foi uma Igreja que zelou pela doutrina dentro da Palavra de Deus, mas infelizmente hoje há muitos pastores que estão deixando os gibeonitas adietarem no seio da Igreja.
Eles não estão mais preocupados em apresentar uma Igreja pura, sem mácula ao Noivo Jesus Cristo. Estão mais preocupados consigo mesmos e seus familiares. Sabemos que devemos cuidar de nossa família, mas hoje há muitas Igrejas que parecem mais cabide de emprego, estão esquecendo que a Igreja está na Terra para anunciar o Evangelho Genuíno de nosso Senhor Salvador Jesus Cristo.
Estou escrevendo essas poucas linhas com muita tristeza em minha alma. Porque você homem de Deus, que foi chamando por Deus está deixando a guarda baixa.
Desejo expressar o que vem acontecendo nos últimos dias.
A nossa Convenção CGADB, publicou em seu site oficial a lista dos inscritos para a 39ª AGO, que se realizará em Vitoria nos dias 20 a 24/04/2000. Até aqui tudo bem, mas chamou-me muito a atenção o outro parágrafo:
Obs:- “A relação será utilizada para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Espírito Santo formar o caderno de votação”.
Mas amados, é aqui que quero expor os meus desagrados.
O texto de I Coríntios 6: 1-11, o verso 2 diz:
“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas”?
Quando fala de julgar, tem o sentido de governar, isso quer dizer que eu e você se formos até o fim iremos julgar o mundo.
Se nós como cristãos somos destinados a serem futuros co-administradores da justiça no mundo que está por vir. Mateus 19: 28; Apocalipse 20: 4.
Se vamos julgar o mundo será que não estamos aptos a coisas mais insignificantes?
O que temos na palavra de Deus é que o crente não deve por motivo algum recorrer a um tribunal mundano.
Será que a nossa Igreja Assembléia de Deus, Ministério do Belém não tem homem competente para administrar uma eleição?
Porque pedir ajuda a um tribunal eleitoral?
Não podemos confiar mais nos homens que estão dirigindo a, Assembléia de Deus, ou seja, os Pastores Presidentes.
Porque tanta contenta entre nós?
O apóstolo Paulo ensina que o cristão não deve ir a um tribunal secular para solucionar suas diferenças. Sabe por que amados, como cristãos nós temos o Espírito Santos e a mente de Cristo. Então porque deveríamos nos dirigir àqueles que não possuem a sabedoria de Deus?
Porque a Igreja nesses dias esta a levar suas demandas aos incrédulos. Quando agimos assim estamos procurando agir com vingança.
Amados, fomos lavados do pecado. A coisa mais importante na vida do cristão é que ele foi batizado e colocado em um novo relacionamento com Deus.
É disso que depende a nossa vida e não necessariamente de estar com a razão e ganhar uma causa no tribunal (eleitoral).
Como já escrevi no início, saiu uma lista no site da CGADB com os inscritos para votação:
LISTA DE INSCRITOS PARA A 39°AGO DA CGADB

A CGADB publicou no seu site oficial a LISTA DOS INSCRITOS PARA A 39ª AGO a se realizar no Pavilhão de Exposições de Carapina, Vitória/ES, nos dias 20 a 24/04/2009.A relação será utilizada para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Espírito Santo formar o caderno de votação.O Convencional cujo nome não conste na lista de inscritos, não constará também no caderno de votação elaborado pelo TRE e será impedido de votar no dia da eleição que se realizará em 23/04/2009, nos termos do artigo 84 e parágrafos 1º e 2º do Regimento Interno. (Fonte: cgad.com.br)
Agora fico indignado com a matéria que vi no site do Pastor Altair:
Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009
PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO DE PASTORES INSCRISTOS PARA A 39ª AGO DA CGADB

Foi enviado um documento à Comissão Eleitoral da CGADB, inpugnando a inscrição de 1.626 Pastores, sob a alegação de que foram inscritos irregularmente após a data limite, 20 de janeiro de 2009.
Leia no Blog do pastor Samuel Câmara. Certamente a Comissão Eleitoral da CGADB se pronunciará sobre o caso.
Impugnação administrativa de Pastores inscritos após data limite para AGO em Vitória
Foi enviando um documento a Comissão Eleitoral da CGADB Inpugnando a inscrição de 1626 Pastores que foram inscritos irregularmente após a data limite, 20 de janeiro de 2009.Abaixo o número de inscritos irregulares por convenção:
40 - CADEESO
2 - CADESGO
4 - CEADEB
2 - CEADEMA
36 - CEADER
21 - CEADERJ
7 - CEDADER
4 - CEIMADAC
36 - CEMADERON
9 - CEMADES
9 - CEMEADAP
1 - CEMELP
10 - CIADESCP
8 - CIADSETA
18 - CIEADESPEL
43 - COMADEBG
28 - COMADEMAT
36 - COMADEMG
33 - COMADEMS
1 - COMADEP
74 - COMADERJ
100 - COMADESPE
3 - COMADETRIM
1 - COMEADEC
50 - COMIEADEPA
2 - COMOESPO
1 - CONADEPE
3 - CONEADESE
5 - CONFRADEB/EU
19 - CONFRADECE
120 - CONFRADERJ
897 - CONFRADESP
1 - CONFRATERES
2 - DESCONHECIDA
2 - NV
1 - PIAUÍ
2 - RIO GRANDE DO NORTE
TOTAL - 1626
Porque está acontecendo isso no nosso meio.
Será que esses homens que estão na frente dessa Igreja oraram e pediram a Deus como devem proceder?
Parece que não! Estou me sentindo como o apóstolo Paulo.
Será que a será que a Igreja não está perdendo o equilíbrio espiritual através de seus dirigentes. A Igreja de Cristo é uma união de crentes salvos. Salmos 133. 1.
A união deve ser a característica de nossos dirigentes, comunhão entre os homens de Deus e adoração diante de Deus.
O próprio Jesus já havia estabelecido que seus seguidores devessem resolver as suas diferenças entre si. Mateus 5: 39-40.
QUAL O SEU SONHO PARA A ASSEMBLÉIA DE DEUS?

Um programa evangélico assembleiano de TV, lançou durante a semana, a pergunta que originou o título deste post: Qual o seu sonho para a Assembléia de Deus? Quero neste espaço, exteriorizar alguns dos meus sonhos para a Assembléia de Deus no Brasil:
1. Sonho com uma AD onde pastores não são consagrados com o propósito de votarem nas eleições convencionais estaduais e nacionais em quem os consagrou;
2. Sonho com uma AD onde o apadrinhamento descarado e o nepotismo vexatório sejam banidos em todas as instâncias;
3. Sonho com uma AD que tenha como líder convencional nacional, alguém que consiga ser líder em seu próprio Estado;
4. Sonho com uma AD onde candidatos a cargos convencionais estaduais e nacionais, não vivam se ameaçando e se acusando em suas campanhas, mas que tenham propostas de trabalho para apresentar aos eleitores;
5. Sonho com uma AD onde a sã doutrina, a ética, a moralidade, e a espiritualidade estejam acima da politicagem, dos "esquemas" e dos "jeitinhos";
6. Sonho com uma AD cuja Casa Publicadora não seja objeto dos desejos vergonhosos e dos interesses pessoais e financeiros de alguns;
7. Sonho com uma AD onde as pessoas sejam prioridades, e não as coisas;
8. Sonho com uma AD onde os interesses divinos estejam acima dos humanos, onde a voz e a direção do Espírito Santo possa ser ouvida e seguida;
9. Sonho com uma AD onde seus liderados não sejam manipulados pelos seus líderes, nem sejam jogados contra os mesmos;
10. Sonho com uma AD cuja liderança regional e nacional possua uma visão contextualizada e audaciosa, mas, ao mesmo tempo, bíblica e equilibrada;
11. Sonho com uma AD que como instituição cristã, seja verdadeiramente regida e norteada por princípios cristãos;
12. Sonho com uma AD onde o eterno e louvável estejam acima do temporal e reprovável;
13. Sonho com uma AD com obreiros, ministros e crentes cheios do Espírito Santo;
14. Sonho com uma AD que avançe na obra de evangelização do mundo com estratégias inovadoras, e que não perca tempo e recursos com coisas fúteis e banais;
15. Sonho com uma AD que cuide dos novos convertidos através de um discipulado genuinamente bíblico;
16. Sonho com uma AD que invista na educação e na formação integral de seus membros;
17. Sonho com uma AD que resista aos modismos doutrinários, litúrgicos e outros;
18. Sonho com uma AD que não se perceba maior do que o Reino, mas, que cumpra com responsabilidade e humildade o seu papel no mesmo;
19. Sonho com uma AD livre do coronelismo e do clericalismo;
20. Sonho com uma AD onde o maior é aquele que serve o menor...
Estes são alguns dos meus sonhos.
Não sonho com perfeição, mas, com dignidade e respeitabilidade.
com um ser-fazer genuinamente cristão, com espiritualidade concreta e verdadeira.
No texto lido, Paulo descreveu as características dos incrédulos:
Ver. 10- “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” Todo ser humano que age dessa maneira está excluído do Céu.
Lições que podemos tirar deste acontecimento.
a) Antes de assumir qualquer compromisso ou acordo com alguém, precisamos consultar a Deus.
b) Quando fizermos um pacto, ou voto diante de Deus, não podemos mais voltar atrás.
c) O maior perigo que corremos ainda em nossos dias é o ardil e o engano de satanás.
d) Se por acaso cairmos em erros como Josué, precisamos imediatamente recorrermos a Deus.
e) Termos a certeza de que se fazermos a nossa parte, Deus se encarrega de fazer aquilo que não
esta em nosso alcance.
f) Estarmos certo de que, a fé e a santificação são requisitos indispensáveis em nossas vidas.
g) Entendermos que a vigilância, as vezes vale mais do que ações precipitadas.
FALSOS OBREIROS
Um dos grandes sinais do fim dos tempos ( Mt 24.3 ) é a aparição de um grande número de “falsos obreiros”, que enganarão com muita habilidade e astúcia o povo de Deus ( Mt 24.5,11 ), inclusive com a realização de grandes sinais e prodígios. Esses “falsos obreiros” se encontram exercendo várias funções na igreja;
FALSOS APÓSTOLOS ( II Co 11.13-15 )
Algumas igrejas no Brasil adotaram a função de apóstolo dentro de sua hierarquia eclesiástica ( o indivíduo é pastor, se auto-intitula depois bispo, e posteriormente apóstolo). O fato é que no exercício dessa função muitos acabam não se identificando com o apostolado bíblico, onde fazia parte da vida do apóstolo o romper barreiras, estabelecer igrejas e seguir adiante nesse propósito. Os pseudos apóstolos, geralmente são “pescadores de aquário”, ou seja, sua missão é atrair membros de outras igrejas.
Não estão interessados em ganhar almas nos rincões da terra, mas sim, pregar nos grandes centros e ali se estabelecerem.
FALSOS PROFETAS ( Mt 7.15-20 )
Os falsos “profetas”, ou seja, aqueles que dizem falar em nome de Deus, são reconhecidos pela ausência de frutos ( caráter cristão e compromisso com Deus ) em suas vidas, ou pela má qualidade dos mesmos. Eles geralmente;
- Falam para agradar seus ouvintes = ( I Rs 22.1-6 )
- Falam sem serem autorizados por Deus = ( Ez 13.1-9 )
- Suas profecias tendem a afastar o povo da Palavra de Deus = ( Dt 13.1-4 )
- Sempre estão procurando tirar vantagens dos seus “dons” = ( Nm 22.7; = Jd 11 )
FALSOS EVANGELISTAS ( Mt 7.22-23 )
O Ministério de evangelista é caracterizado pelos sinais que seguem a pregação do evangelho ( Atos 8.4-8 ). Esses sinais por si só não comprovam a autenticidade do ministério. Os falsos evangelistas geralmente são identificados;
- Pela comercialização da palavra de Deus. Pregam só visando grandes lucros ( II Pe 2.3 ), são os profissionais da palavra, cheios de exigências, buscando unicamente a sua própria glória (projeção pessoal ).
- Não tem origem muito clara. É preciso conhecer as raízes e a vida de tais obreiros, assim como seu nível de comprometimento com seus pastores e ministério.
- Suas “apresentações” não passam de meras exibições onde a unção do Espírito Santo é substituída por suas habilidades homiléticas e persuasivas.
FALSOS PASTORES ( Jr 23.1-4; Jd 12 )
Um título de pastor não é difícil de se obter em nossos dias. Homens sem a mínima vocação pastoral, consagrados em igrejas que surgem da rebeldia e do incontrolável desejo pela posição eclesiástica, recebendo imposição de mãos de outros em piores situações, estão por aí enganando o povo. Os falsos pastores não estão preocupados com o bem estar das ovelhas. Só pensam em si mesmo, em tirar proveito da lã e das gorduras das tais. Não querem servir ao rebanho, e sim, mediante a manipulação e força, dominar sobre o mesmo ( I Pe 5.2-4 ).
FALSOS MESTRES OU DOUTORES ( 2 Pe 2.1 )
As falsas doutrinas ( Ef 4.14 ), provenientes do ensino dos falsos mestres, têm invadido nossas igrejas.
Falsos movimentos e modismos doutrinários foram notórios em nosso país, confundindo os desenformados, despreparados e meninos inconstantes, que teimam em não crescer no conhecimento da sã doutrina. A teologia da prosperidade, o movimento da fé, a quebra de maldições, batalhas espirituais “espalhafatosas” e mais recentemente as distorções e extremismos no Movimento G-12, na Igreja Emergente, no Teísmo aberto, na Teologia Quântica e no Evangelho da auto-ajuda, causaram sérios prejuízos em vários rebanhos. Quem está firmado na são doutrina ( I Tm 1.10; Tt 2.1 ), não se engana com o ensino dos falsos mestres, antes o repudia.
FALSOS CANTORES/ADORADORES/LEVITAS
O crescimento do povo evangélico no Brasil tem chamado a atenção de vários oportunistas.
Dentre os tais estão alguns cantores que alegam ter sido chamados por Deus para o “ministério do louvor”, onde na realidade seus interesses se limitam em vender “CD” e cobrar altos cachês (gratificações financeiras) para seus shows (apresentações). É preciso mais uma vez distinguir entre o falso e o verdadeiro. É evidente a benção de Deus sobre a vida de daqueles que verdadeiramente têm na sua vida uma unção de Deus nos hinos que cantam, conduzindo o povo de Deus à verdadeira adoração, trazendo mensagens e melodias que glorificam a Deus e refrigera nossa alma. O “meio artístico” evangélico já tem a presença de ; Site Pastor Altair
Quero deixar um recado a você meu amado irmão que irá votar:
Vote:
Em um homem comprometido com Deus
Em um homem comprometido com valores espirituais
Em um homem comprometido com valores morais
Em um homem comprometido com valores sociais
Que Deus vos guarde de todo mal, e que o Espírito Santo nos ajude a fazer as coisas certas.
Mateus 13: 25 = “Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se.”
Evangelista:- Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Membro da Assembléia de Deus Ministério do Belém que tem como Pr. Presidente Pr. Jeovah Alves da Silva - Dourados-Ms
Confradesp:- 6965
CGADB:- 042490
1 - Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos?
2 - Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas?
3 - Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
4 - Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja?
5 - Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
6 - Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis.
7 - Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?
8 - Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos.
9 - Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
10 - Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.
11 - E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
A Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco!
Sou assembleiano de berço, e posso dizer que a Igreja Assembléia de Deus, Ministério Belém já não é a mesma em muitas cidades, porque não em muitos estados.
Sempre foi uma Igreja que zelou pela doutrina dentro da Palavra de Deus, mas infelizmente hoje há muitos pastores que estão deixando os gibeonitas adietarem no seio da Igreja.
Eles não estão mais preocupados em apresentar uma Igreja pura, sem mácula ao Noivo Jesus Cristo. Estão mais preocupados consigo mesmos e seus familiares. Sabemos que devemos cuidar de nossa família, mas hoje há muitas Igrejas que parecem mais cabide de emprego, estão esquecendo que a Igreja está na Terra para anunciar o Evangelho Genuíno de nosso Senhor Salvador Jesus Cristo.
Estou escrevendo essas poucas linhas com muita tristeza em minha alma. Porque você homem de Deus, que foi chamando por Deus está deixando a guarda baixa.
Desejo expressar o que vem acontecendo nos últimos dias.
A nossa Convenção CGADB, publicou em seu site oficial a lista dos inscritos para a 39ª AGO, que se realizará em Vitoria nos dias 20 a 24/04/2000. Até aqui tudo bem, mas chamou-me muito a atenção o outro parágrafo:
Obs:- “A relação será utilizada para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Espírito Santo formar o caderno de votação”.
Mas amados, é aqui que quero expor os meus desagrados.
O texto de I Coríntios 6: 1-11, o verso 2 diz:
“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas”?
Quando fala de julgar, tem o sentido de governar, isso quer dizer que eu e você se formos até o fim iremos julgar o mundo.
Se nós como cristãos somos destinados a serem futuros co-administradores da justiça no mundo que está por vir. Mateus 19: 28; Apocalipse 20: 4.
Se vamos julgar o mundo será que não estamos aptos a coisas mais insignificantes?
O que temos na palavra de Deus é que o crente não deve por motivo algum recorrer a um tribunal mundano.
Será que a nossa Igreja Assembléia de Deus, Ministério do Belém não tem homem competente para administrar uma eleição?
Porque pedir ajuda a um tribunal eleitoral?
Não podemos confiar mais nos homens que estão dirigindo a, Assembléia de Deus, ou seja, os Pastores Presidentes.
Porque tanta contenta entre nós?
O apóstolo Paulo ensina que o cristão não deve ir a um tribunal secular para solucionar suas diferenças. Sabe por que amados, como cristãos nós temos o Espírito Santos e a mente de Cristo. Então porque deveríamos nos dirigir àqueles que não possuem a sabedoria de Deus?
Porque a Igreja nesses dias esta a levar suas demandas aos incrédulos. Quando agimos assim estamos procurando agir com vingança.
Amados, fomos lavados do pecado. A coisa mais importante na vida do cristão é que ele foi batizado e colocado em um novo relacionamento com Deus.
É disso que depende a nossa vida e não necessariamente de estar com a razão e ganhar uma causa no tribunal (eleitoral).
Como já escrevi no início, saiu uma lista no site da CGADB com os inscritos para votação:
LISTA DE INSCRITOS PARA A 39°AGO DA CGADB

A CGADB publicou no seu site oficial a LISTA DOS INSCRITOS PARA A 39ª AGO a se realizar no Pavilhão de Exposições de Carapina, Vitória/ES, nos dias 20 a 24/04/2009.A relação será utilizada para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Espírito Santo formar o caderno de votação.O Convencional cujo nome não conste na lista de inscritos, não constará também no caderno de votação elaborado pelo TRE e será impedido de votar no dia da eleição que se realizará em 23/04/2009, nos termos do artigo 84 e parágrafos 1º e 2º do Regimento Interno. (Fonte: cgad.com.br)
Agora fico indignado com a matéria que vi no site do Pastor Altair:
Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009
PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO DE PASTORES INSCRISTOS PARA A 39ª AGO DA CGADB

Foi enviado um documento à Comissão Eleitoral da CGADB, inpugnando a inscrição de 1.626 Pastores, sob a alegação de que foram inscritos irregularmente após a data limite, 20 de janeiro de 2009.
Leia no Blog do pastor Samuel Câmara. Certamente a Comissão Eleitoral da CGADB se pronunciará sobre o caso.
Impugnação administrativa de Pastores inscritos após data limite para AGO em Vitória
Foi enviando um documento a Comissão Eleitoral da CGADB Inpugnando a inscrição de 1626 Pastores que foram inscritos irregularmente após a data limite, 20 de janeiro de 2009.Abaixo o número de inscritos irregulares por convenção:
40 - CADEESO
2 - CADESGO
4 - CEADEB
2 - CEADEMA
36 - CEADER
21 - CEADERJ
7 - CEDADER
4 - CEIMADAC
36 - CEMADERON
9 - CEMADES
9 - CEMEADAP
1 - CEMELP
10 - CIADESCP
8 - CIADSETA
18 - CIEADESPEL
43 - COMADEBG
28 - COMADEMAT
36 - COMADEMG
33 - COMADEMS
1 - COMADEP
74 - COMADERJ
100 - COMADESPE
3 - COMADETRIM
1 - COMEADEC
50 - COMIEADEPA
2 - COMOESPO
1 - CONADEPE
3 - CONEADESE
5 - CONFRADEB/EU
19 - CONFRADECE
120 - CONFRADERJ
897 - CONFRADESP
1 - CONFRATERES
2 - DESCONHECIDA
2 - NV
1 - PIAUÍ
2 - RIO GRANDE DO NORTE
TOTAL - 1626
Porque está acontecendo isso no nosso meio.
Será que esses homens que estão na frente dessa Igreja oraram e pediram a Deus como devem proceder?
Parece que não! Estou me sentindo como o apóstolo Paulo.
Será que a será que a Igreja não está perdendo o equilíbrio espiritual através de seus dirigentes. A Igreja de Cristo é uma união de crentes salvos. Salmos 133. 1.
A união deve ser a característica de nossos dirigentes, comunhão entre os homens de Deus e adoração diante de Deus.
O próprio Jesus já havia estabelecido que seus seguidores devessem resolver as suas diferenças entre si. Mateus 5: 39-40.
QUAL O SEU SONHO PARA A ASSEMBLÉIA DE DEUS?

Um programa evangélico assembleiano de TV, lançou durante a semana, a pergunta que originou o título deste post: Qual o seu sonho para a Assembléia de Deus? Quero neste espaço, exteriorizar alguns dos meus sonhos para a Assembléia de Deus no Brasil:
1. Sonho com uma AD onde pastores não são consagrados com o propósito de votarem nas eleições convencionais estaduais e nacionais em quem os consagrou;
2. Sonho com uma AD onde o apadrinhamento descarado e o nepotismo vexatório sejam banidos em todas as instâncias;
3. Sonho com uma AD que tenha como líder convencional nacional, alguém que consiga ser líder em seu próprio Estado;
4. Sonho com uma AD onde candidatos a cargos convencionais estaduais e nacionais, não vivam se ameaçando e se acusando em suas campanhas, mas que tenham propostas de trabalho para apresentar aos eleitores;
5. Sonho com uma AD onde a sã doutrina, a ética, a moralidade, e a espiritualidade estejam acima da politicagem, dos "esquemas" e dos "jeitinhos";
6. Sonho com uma AD cuja Casa Publicadora não seja objeto dos desejos vergonhosos e dos interesses pessoais e financeiros de alguns;
7. Sonho com uma AD onde as pessoas sejam prioridades, e não as coisas;
8. Sonho com uma AD onde os interesses divinos estejam acima dos humanos, onde a voz e a direção do Espírito Santo possa ser ouvida e seguida;
9. Sonho com uma AD onde seus liderados não sejam manipulados pelos seus líderes, nem sejam jogados contra os mesmos;
10. Sonho com uma AD cuja liderança regional e nacional possua uma visão contextualizada e audaciosa, mas, ao mesmo tempo, bíblica e equilibrada;
11. Sonho com uma AD que como instituição cristã, seja verdadeiramente regida e norteada por princípios cristãos;
12. Sonho com uma AD onde o eterno e louvável estejam acima do temporal e reprovável;
13. Sonho com uma AD com obreiros, ministros e crentes cheios do Espírito Santo;
14. Sonho com uma AD que avançe na obra de evangelização do mundo com estratégias inovadoras, e que não perca tempo e recursos com coisas fúteis e banais;
15. Sonho com uma AD que cuide dos novos convertidos através de um discipulado genuinamente bíblico;
16. Sonho com uma AD que invista na educação e na formação integral de seus membros;
17. Sonho com uma AD que resista aos modismos doutrinários, litúrgicos e outros;
18. Sonho com uma AD que não se perceba maior do que o Reino, mas, que cumpra com responsabilidade e humildade o seu papel no mesmo;
19. Sonho com uma AD livre do coronelismo e do clericalismo;
20. Sonho com uma AD onde o maior é aquele que serve o menor...
Estes são alguns dos meus sonhos.
Não sonho com perfeição, mas, com dignidade e respeitabilidade.
com um ser-fazer genuinamente cristão, com espiritualidade concreta e verdadeira.
No texto lido, Paulo descreveu as características dos incrédulos:
Ver. 10- “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” Todo ser humano que age dessa maneira está excluído do Céu.
Lições que podemos tirar deste acontecimento.
a) Antes de assumir qualquer compromisso ou acordo com alguém, precisamos consultar a Deus.
b) Quando fizermos um pacto, ou voto diante de Deus, não podemos mais voltar atrás.
c) O maior perigo que corremos ainda em nossos dias é o ardil e o engano de satanás.
d) Se por acaso cairmos em erros como Josué, precisamos imediatamente recorrermos a Deus.
e) Termos a certeza de que se fazermos a nossa parte, Deus se encarrega de fazer aquilo que não
esta em nosso alcance.
f) Estarmos certo de que, a fé e a santificação são requisitos indispensáveis em nossas vidas.
g) Entendermos que a vigilância, as vezes vale mais do que ações precipitadas.
FALSOS OBREIROS
Um dos grandes sinais do fim dos tempos ( Mt 24.3 ) é a aparição de um grande número de “falsos obreiros”, que enganarão com muita habilidade e astúcia o povo de Deus ( Mt 24.5,11 ), inclusive com a realização de grandes sinais e prodígios. Esses “falsos obreiros” se encontram exercendo várias funções na igreja;
FALSOS APÓSTOLOS ( II Co 11.13-15 )
Algumas igrejas no Brasil adotaram a função de apóstolo dentro de sua hierarquia eclesiástica ( o indivíduo é pastor, se auto-intitula depois bispo, e posteriormente apóstolo). O fato é que no exercício dessa função muitos acabam não se identificando com o apostolado bíblico, onde fazia parte da vida do apóstolo o romper barreiras, estabelecer igrejas e seguir adiante nesse propósito. Os pseudos apóstolos, geralmente são “pescadores de aquário”, ou seja, sua missão é atrair membros de outras igrejas.
Não estão interessados em ganhar almas nos rincões da terra, mas sim, pregar nos grandes centros e ali se estabelecerem.
FALSOS PROFETAS ( Mt 7.15-20 )
Os falsos “profetas”, ou seja, aqueles que dizem falar em nome de Deus, são reconhecidos pela ausência de frutos ( caráter cristão e compromisso com Deus ) em suas vidas, ou pela má qualidade dos mesmos. Eles geralmente;
- Falam para agradar seus ouvintes = ( I Rs 22.1-6 )
- Falam sem serem autorizados por Deus = ( Ez 13.1-9 )
- Suas profecias tendem a afastar o povo da Palavra de Deus = ( Dt 13.1-4 )
- Sempre estão procurando tirar vantagens dos seus “dons” = ( Nm 22.7; = Jd 11 )
FALSOS EVANGELISTAS ( Mt 7.22-23 )
O Ministério de evangelista é caracterizado pelos sinais que seguem a pregação do evangelho ( Atos 8.4-8 ). Esses sinais por si só não comprovam a autenticidade do ministério. Os falsos evangelistas geralmente são identificados;
- Pela comercialização da palavra de Deus. Pregam só visando grandes lucros ( II Pe 2.3 ), são os profissionais da palavra, cheios de exigências, buscando unicamente a sua própria glória (projeção pessoal ).
- Não tem origem muito clara. É preciso conhecer as raízes e a vida de tais obreiros, assim como seu nível de comprometimento com seus pastores e ministério.
- Suas “apresentações” não passam de meras exibições onde a unção do Espírito Santo é substituída por suas habilidades homiléticas e persuasivas.
FALSOS PASTORES ( Jr 23.1-4; Jd 12 )
Um título de pastor não é difícil de se obter em nossos dias. Homens sem a mínima vocação pastoral, consagrados em igrejas que surgem da rebeldia e do incontrolável desejo pela posição eclesiástica, recebendo imposição de mãos de outros em piores situações, estão por aí enganando o povo. Os falsos pastores não estão preocupados com o bem estar das ovelhas. Só pensam em si mesmo, em tirar proveito da lã e das gorduras das tais. Não querem servir ao rebanho, e sim, mediante a manipulação e força, dominar sobre o mesmo ( I Pe 5.2-4 ).
FALSOS MESTRES OU DOUTORES ( 2 Pe 2.1 )
As falsas doutrinas ( Ef 4.14 ), provenientes do ensino dos falsos mestres, têm invadido nossas igrejas.
Falsos movimentos e modismos doutrinários foram notórios em nosso país, confundindo os desenformados, despreparados e meninos inconstantes, que teimam em não crescer no conhecimento da sã doutrina. A teologia da prosperidade, o movimento da fé, a quebra de maldições, batalhas espirituais “espalhafatosas” e mais recentemente as distorções e extremismos no Movimento G-12, na Igreja Emergente, no Teísmo aberto, na Teologia Quântica e no Evangelho da auto-ajuda, causaram sérios prejuízos em vários rebanhos. Quem está firmado na são doutrina ( I Tm 1.10; Tt 2.1 ), não se engana com o ensino dos falsos mestres, antes o repudia.
FALSOS CANTORES/ADORADORES/LEVITAS
O crescimento do povo evangélico no Brasil tem chamado a atenção de vários oportunistas.
Dentre os tais estão alguns cantores que alegam ter sido chamados por Deus para o “ministério do louvor”, onde na realidade seus interesses se limitam em vender “CD” e cobrar altos cachês (gratificações financeiras) para seus shows (apresentações). É preciso mais uma vez distinguir entre o falso e o verdadeiro. É evidente a benção de Deus sobre a vida de daqueles que verdadeiramente têm na sua vida uma unção de Deus nos hinos que cantam, conduzindo o povo de Deus à verdadeira adoração, trazendo mensagens e melodias que glorificam a Deus e refrigera nossa alma. O “meio artístico” evangélico já tem a presença de ; Site Pastor Altair
Quero deixar um recado a você meu amado irmão que irá votar:
Vote:
Em um homem comprometido com Deus
Em um homem comprometido com valores espirituais
Em um homem comprometido com valores morais
Em um homem comprometido com valores sociais
Que Deus vos guarde de todo mal, e que o Espírito Santo nos ajude a fazer as coisas certas.
Mateus 13: 25 = “Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se.”
Evangelista:- Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Membro da Assembléia de Deus Ministério do Belém que tem como Pr. Presidente Pr. Jeovah Alves da Silva - Dourados-Ms
Confradesp:- 6965
CGADB:- 042490
19 de fevereiro de 2009
"APANHANDO DESPREVINIDO"
APANHADO DESPREVINIDO = Josué 9:3-27
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.” = (Ef 6.11.)
Se você é como eu, fica mais vulnerável e sujeito a cometer erros de julgamento nos momentos em que menos espera que aconteçam. Ironicamente, cometo meus piores erros no final de períodos de grande sucesso ministerial, quando tenho maior consciência da vontade de Deus para minha vida. Se “abaixarmos a guarda” durante tais momentos, Satanás certamente encontrará uma brecha em nossa armadura.
Não se engane quanto a isto! Satanás é um inimigo sutil. Se ele não consegue alcançar seus objetivos insidiosos fazendo-nos desobedecer abertamente à Palavra de Deus, aparecerá como um “anjo de luz” e tentará usar a verdade de Deus para nos enganar.
Ele fez isto com Josué; infelizmente, o grande líder do Antigo Testamento tomou uma decisão irreversível.
REFLITA POR UM MOMENTO
Josué tinha encarado a derrota em Ai com uma coragem incomum. Embora tivesse sido difícil, ele tratou com o pecado de Acã. Além disso, tinha construído um altar e “[oferecido] holocaustos” e “ofertas pacíficas” ao Senhor no monte Ebal e no monte Gerizim. Todo o Israel reconheceu Deus e o adorou como protetor e provedor da nação.
Josué também reviu a lei de Deus para todo o povo. Levou o povo de volta às coisas básicas. Copiou cuidadosamente em tábuas de pedra tudo o que Deus revelara a Moisés. Depois leu a lei na presença de toda a congregação (Js 8:35).
Tudo parecia em ordem, para que Josué e o povo, de Israel seguissem adiante, para conquistar outras vitórias. Tinham aprendido bem as lições! Se apenas obedecessem a Deus em todas as coisas, jamais repetiriam a “experiência de Ai”.
ENQUANTO ISSO, POR TODA A CANAÃ...
Enquanto Israel estava adorando ao Senhor e revendo suas leis, os reis cananeus se reuniam para formar uma coalizão contra o povo de Deus. O fato de que a princípio Ai tinha conseguido resistir deve ter infundido um pouco de esperança. Obviamente, eles não compreendiam os fatores sobrenaturais envolvidos na derrota inicial de Israel e na vitória subseqüente. Infelizmente, concluíram que só precisavam reunir mais soldados e mais armas.
Do ponto de vista humano, tal raciocínio fazia sentido, desde que Ai derrotara Israel porque Josué enviara um pequeno contingente de homens contra ela (7:3,4).
No entanto, do ponto de vista divino, não fazia nenhum sentido. Em sua arrogância e cegueira espiritual, aqueles reis desprezavam totalmente o que acontecera em Jericó e toda a jornada de Israel, do Egito a Canaã. Como podiam ter esquecido o milagre no Jordão?
Terceira, discernir que razões gramaticais, históricas, culturais e literárias pode haver para adotarmos outra abordagem que não seja a literal.
Algumas pessoas acreditam que a Bíblia é totalmente alegórica e figurativa, e que não se trata de um documento histórico, Os escritores sagrados (como outros escritores) certamente empregaram alegorias e figuras de linguagem, mas empregaram estes elementos para ilustrar o significado literal. A má compreensão desta forma normal de interpretação pode levar a todo tipo de conclusões falsas.
4. Podemos ser enganados se permitirmos que as circunstâncias interpretem as Escrituras, em vez de avaliar as circunstâncias à luz das Escrituras.
Fatores circunstanciais são importantes ao se determinar a vontade de Deus. Já destacamos isso num capítulo anterior. No entanto, jamais devemos permitir que as circunstâncias sejam o fator primário de avaliação. Elas podem ser enganadoras, como aconteceu no encontro de Josué com os gibeonitas. Tudo parecia estar certo.
Além do mais, Deus já tinha falado sobre o que deviam fazer naquele tipo de situação. O problema foi que as circunstâncias não eram o que aparentavam!
Pode ser neste ponto que Satanás desfere o seu golpe mais feroz. Desde que vivemos num mundo de tempo e espaço, nos acostumamos a avaliar os eventos à luz das circunstâncias. Conseqüentemente, Satanás utiliza nossas tendências naturais, nosso entendimento cultural e nossa estrutura psicológica.
Para complicar as coisas, a linha entre a decisão correta e a errada é muito tênue. Se Josué apenas tivesse sido mais inquiridor, se tivesse esperado um ou dois dias, se tivesse avaliado a situação geral, teria descoberto o engodo antes de tomar uma decisão final e irreversível.
Felizmente, a maioria dos nossos erros é reversível. Mesmo no caso de Josué, ele juntou as peças e fez o que podia para corrigir a situação sem cometer outro pecado, ao tentar desfazer o primeiro. Em Cristo, sempre há esperança, não importa nossos erros passados.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar) Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS 1º- Trimestre 2009 – Lição 07 – O Perigo do Ardil Gibeonita Bibliografia:- Josué Um Modelo de Vida, Editora Mundo Cristão autor Gene A. Getz
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.” = (Ef 6.11.)
Se você é como eu, fica mais vulnerável e sujeito a cometer erros de julgamento nos momentos em que menos espera que aconteçam. Ironicamente, cometo meus piores erros no final de períodos de grande sucesso ministerial, quando tenho maior consciência da vontade de Deus para minha vida. Se “abaixarmos a guarda” durante tais momentos, Satanás certamente encontrará uma brecha em nossa armadura.
Não se engane quanto a isto! Satanás é um inimigo sutil. Se ele não consegue alcançar seus objetivos insidiosos fazendo-nos desobedecer abertamente à Palavra de Deus, aparecerá como um “anjo de luz” e tentará usar a verdade de Deus para nos enganar.
Ele fez isto com Josué; infelizmente, o grande líder do Antigo Testamento tomou uma decisão irreversível.
REFLITA POR UM MOMENTO
Josué tinha encarado a derrota em Ai com uma coragem incomum. Embora tivesse sido difícil, ele tratou com o pecado de Acã. Além disso, tinha construído um altar e “[oferecido] holocaustos” e “ofertas pacíficas” ao Senhor no monte Ebal e no monte Gerizim. Todo o Israel reconheceu Deus e o adorou como protetor e provedor da nação.
Josué também reviu a lei de Deus para todo o povo. Levou o povo de volta às coisas básicas. Copiou cuidadosamente em tábuas de pedra tudo o que Deus revelara a Moisés. Depois leu a lei na presença de toda a congregação (Js 8:35).
Tudo parecia em ordem, para que Josué e o povo, de Israel seguissem adiante, para conquistar outras vitórias. Tinham aprendido bem as lições! Se apenas obedecessem a Deus em todas as coisas, jamais repetiriam a “experiência de Ai”.
ENQUANTO ISSO, POR TODA A CANAÃ...
Enquanto Israel estava adorando ao Senhor e revendo suas leis, os reis cananeus se reuniam para formar uma coalizão contra o povo de Deus. O fato de que a princípio Ai tinha conseguido resistir deve ter infundido um pouco de esperança. Obviamente, eles não compreendiam os fatores sobrenaturais envolvidos na derrota inicial de Israel e na vitória subseqüente. Infelizmente, concluíram que só precisavam reunir mais soldados e mais armas.
Do ponto de vista humano, tal raciocínio fazia sentido, desde que Ai derrotara Israel porque Josué enviara um pequeno contingente de homens contra ela (7:3,4).
No entanto, do ponto de vista divino, não fazia nenhum sentido. Em sua arrogância e cegueira espiritual, aqueles reis desprezavam totalmente o que acontecera em Jericó e toda a jornada de Israel, do Egito a Canaã. Como podiam ter esquecido o milagre no Jordão?
Nem todos concordavam
Entre os representantes que se reuniram, havia homens de Gibeom, chamados de heveus (9:1,7). Gibeom era uma das maiores cidades de Canaã. Embora não houvesse ali um rei, a cidade era tão respeitada quanto as outras. A Bíblia diz que Gibeom era “cidade grande como uma das cidades reais”. De fato, era “maior do que Ai, e todos os seus homens eram valentes” (10:2).
Decisão da minoria
Embora todos os reis que se reuniram concordassem que deviam lutar juntos contra Josué e Israel (9:2), os gibeonitas decidiram adotar outro curso de ação. Enquanto ouviam os reis discutindo sobre a vitória dos israelitas em Jericó e Ai, chegaram a uma conclusão diferente (v. 3). Em vez de aderirem à aliança militar contra Israel, decidiram que iriam adotar uma estratégia de paz e não de guerra.
O engodo gibeonita
Os gibeonitas eram astutos. Sabiam que jamais conseguiriam derrotar Israel na guerra não importava quantos homens comporiam a aliança. Eles entenderam claramente que os recursos militares de Israel eram sobrenaturais. Recusaram-se a ignorar o que tinha acontecido nas batalhas anteriores. Qualquer estrategista militar com um mínimo de bom senso concluiria que as façanhas de Israel eram divinamente orientadas.
NA MULTIDÃO DE CONSELHEIROS
Por que os gibeonitas se recusaram a aderir à aliança militar dos reis cananeus? Por que eles chegaram a uma conclusão diferente em relação à capacidade de Israel? Pessoalmente, creio que a resposta deles teve algo que ver com a forma de governo da cidade. Até onde sabemos, eles eram o único povo de Canaã que tinha uma república. Em vez de um monarca soberano, a cidade era governada por um corpo de anciãos, representantes do povo. Obviamente, tinham um líder supremo mas as decisões eram baseadas nas considerações e opiniões de muitas pessoas — o que sem dúvida levou-os à conclusão de que seria tolice tentar derrotar Israel, mesmo que todas as cidades de Canaã se unissem.
A conclusão dos gibeonitas estava correta. Infelizmente, porém, adotaram uma estratégia baseada no engano. Se tivessem decidido abandonar seus falsos deuses e seguir o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Senhor teria retido seu juízo, embora fossem cananeus. Raabe e sua família ilustram vividamente este fato. Os gibeonitas não permitiram que seu conhecimento exato conduzisse à ação apropriada.
ESTRATÉGIA ESPERTA
Os gibeonitas enganaram Israel, dando a impressão de que vinham de uma terra distante,fora de Canaã. Vestiram roupas velhas e sandálias que pareciam ter sido gastas numa longa jornada.
“Levaram sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho, velhos, rotos e consertados.., e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento” (vv. 4,5). Quando chegaram ao acampamento dos israelitas — depois de uma viagem de cerca de 20 ou 30 quilômetros — “foram ter com Josué... e lhe disseram, a ele e aos homens de Israel:
“Chegamos duma terra distante; fazei, pois, agora, aliança conosco” (v. 6).
Uma manobra brilhante
Do ponto de vista humano, era uma estratégia brilhante. Revela que os líderes de Gibeom tinham um grande conhecimento das instruções de Deus para Israel, muito antes de terem entrado em Canaã. Na verdade, usaram tal conhecimento para enganar os israelitas, O que eles sabiam? Que todos os cananeus seriam destruídos ou expulsos da terra.
Muitos anos antes, Deus dissera a Moisés:
Porei os teus termos desde o mar Vermelho até ao mar dos filisteus e desde o deserto até ao Eufrates; porque darei nas tuas mãos os moradores da terra, para que os lances de diante de ti. Não farás aliança nenhuma com eles, nem com os seus deuses. Eles não habitarão na tua terra, para que te não façam pecar contra mim; se servires aos seus deuses, isso te será cilada. Êxodo 23:31-33
PROVISÃO PARA OS POVOS DE FORA DE CANAÃ
Os gibeonitas sabiam o que Deus tinha dito a Israel que nenhuma cidade de Canaã seria poupada. No entanto, sabiam também que Deus fizera provisão para poupar as cidades de fora de Canaã. Moisés deixou isso claro quando reviu a lei para Israel depois da experiência de 40 anos no deserto:
Quando te aproximares de alguma cidade para pelejar contra ela, oferecer-lhe-ás a paz. Se a sua resposta é de paz, e te abrir as portas, todo o povo que nela se achar será sujeito a trabalhos forçados e te servirá. Porém, se ela não fizer paz contigo, mas te fizer guerra, então, a sitiarás. Deuteronômio 20:10-12
Por isso eles queriam dar a impressão de terem vindo de uma “terra mui distante”. Também sabiam que deviam tomar a iniciativa. Não tinham a opção de esperar que Israel se aproximasse, desde que eram cananeus e já estavam sob o juízo divino. A solução para eles era tentar convencer Israel que tinham vindo de longe, de fora de Canaã.
Tinham feito bem a “lição de casa”
Note também que, ao falar com Josué, os gibeonitas evitaram qualquer menção a Jericó ou Ai:
Teus servos vieram duma terra mui distante, por causa do nome do Senhor, teu Deus; porquanto ouvimos a sua fama e tudo quanto fez no Egito; e tudo quanto fez aos dois reis dos amorreus que estavam dalém do Jordão, Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote. Josué 9: 9,10
Um plano perfeito
Tudo se encaixou perfeitamente. Os gibeonitas tinham feito uma ótima pesquisa. Na verdade, sabiam tanto sobre Israel e suas leis que davam a impressão de que alguns deles estavam “ouvindo” quando Josué reviu a lei de Deus nos montes Ebal e Gerizim. Provavelmente ouviram, desde que usaram as instruções de Deus a Israel para alcançarem seus objetivos pessoais. Apresentaram-se como servos voluntários.
Evitaram as referências às cidades cananéias para darem a impressão de que não conheciam a terra. Suas roupas e provisões estavam velhas e pareciam gastas devido a uma longa viagem. Talvez, o aspecto que mais ajudou no engodo foi que conheciam o Deus de Israel.
APANHADOS DE SURPRESA
A estratégia gibeonita funcionou. Josué foi apanhado de surpresa. Impressionado com todas as evidências, “concedeu-lhes paz e fez com eles aliança” (v. 15).
Infelizmente, Josué tomou esta decisão sem pedir “conselho ao Senhor” (v. 14). Atente-se para a outra fonte divina que havia, dada por Deus a Israel para ajudar em situações como aquela:
Josué podia ter consultado o sumo sacerdote, para buscar diretamente a vontade de Deus (Nm 27:18-21). No entanto, ele não fez isto. Apesar de ter ficado desconfiado no início do encontro com os heveus (Js 9:7), respondeu precipitadamente. Estava convencido de que aqueles homens estavam dizendo a verdade. Também foi enganado.
UMA GRANDE FORÇA - UMA GRANDE FRAQUEZA!
“Como aquilo pôde acontecer?”, você pode perguntar. O fato é que pode acontecer com qualquer um principalmente a um homem como Josué. Embora fosse um grande líder, sua maior qualidade transformou-se em sua maior fraqueza. Ele tinha facilidade de confiar nas pessoas. Era um homem honesto, com motivos puros e por isso via os outros mesmo seus inimigos através dos seus próprios olhos. Provavelmente achou difícil fazer as perguntas mais reveladoras.
Josué estava agindo da maneira que Deus dissera que devia agir em situações como aquela. O problema foi que a situação não era como ele pensava. Conseqüentemente, ele aplicou erroneamente as Escrituras. Ele não tinha todos os fatos.
Quer dizer que Deus não quer que confiemos nos outros? De forma alguma! No entanto, a experiência de Josué nos ensina a ser cautelosos, visto que nem sempre as coisas são o que aparentam. Embora certamente não devamos seguir pela vida “procurando” engano nos outros, devemos reconhecer que algumas pessoas são desonestas; agem assim para se proteger e satisfazer os próprios interesses.
Uma experiência pessoal
Como pastor, isso já me aconteceu muitas vezes. Com freqüência sou procurado por pessoas geralmente que não são da igreja que tentam tirar vantagem de mim e da nossa congregação. Geralmente procuram um donativo.
Na maioria das vezes, as “histórias tristes” que contam são bem fáceis de acreditar. A Bíblia ensina que devemos ajudar os necessitados; é fácil deixarmos de fazer as perguntas mais duras e agirmos de maneira precipitada.
Francamente, tive de desenvolver esta habilidade, pois realmente sou “coração mole” quando se trata de ajudar pessoas em apuros. Embora seja difícil (e depois de ter feito algumas avaliações equivocadas), aprendi a inquirir inflexivelmente as pessoas.
Lembro de um casal que chegou ao escritório da igreja e desfiou um “rosário” de lamúrias. O motor do carro deles tinha fundido e tinham de viajar para Denver. Pediram dinheiro para consertar o carro.
Disseram que tinham me procurado porque ouviram que nossa igreja era “caridosa”. Também me garantiram que devolveriam o empréstimo assim que chegassem a Denver onde moravam e tinham bons empregos.
Fui cordial, mas pedi que se identificasse inclusive que me dessem o endereço e o telefone do patrão de um deles em Denver. Ofereci-me para ligar para lá (pagando a ligação) para ver como eu podia ajudar. Neste ponto, os dois ficaram furiosos e me acusaram de “não ser cristão”. Fiquei firme e eles saíram do escritório proferindo impropérios. Embora tenha sido difícil, obviamente fiz as perguntas certas!
“OVO NA CARA”
Ironicamente, Josué precisou de apenas três dias para descobrir seu erro ( Js 9:16). Imagine sua surpresa e desapontamento quando soube que aquele povo era vizinho.
Para ter certeza de que não tinham ouvido apenas um boato e para “livrar a cara” um grupo empreendeu uma viagem de três dias a Gibeom, a cidade principal dos heveus. A descoberta foi embaraçosa. Havia três aglomerações suburbanas chamadas Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim (v. 17).
Não era boato
Josué fora terrivelmente enganado junto com muitos outros israelitas. Infelizmente, tratava-se de uma decisão irreversível. Tinham feito uma aliança com os heveus em nome do “Senhor Deus de Israel”. Apesar de o erro basear-se numa informação falsa, era uma decisão que envolvia Deus seu nome e sua reputação.
Dois erros jamais formam um acerto
Se os israelitas quebrassem a aliança com os gibeonitas, trariam desprezo sobre o nome de Deus entre os cananeus. Embora Josué e todo o Israel tivessem pecado, ao permitirem serem enganados, a quebra da aliança agravaria ainda mais o pecado.
Lembro-me de outra experiência que tive como pastor. Certo dia fui procurado por um homem, depois de um culto. Eu estava no púlpito, arrumando minhas coisas. Ele se aproximou, me chamou pelo meu primeiro nome e perguntou se podíamos conversar.
Francamente, eu não o reconheci. No entanto, ele falava comigo como se eu o conhecesse. De fato, ele estava preparado para minha resposta hesitante (podia ver isso em meu semblante) e disse: Você me conhece. Moro aqui perto e participo da sua igreja.
Embaraçado por não conhecê-lo, continuei sendo levado por seu esquema. Ele me pediu dinheiro para comprar uma passagem aérea para Tucson, Arizona. Disse que sua esposa fora para lá visitar a mãe doente. Quando se dirigia para o hospital onde a mãe estava internada, ela teve um acidente com o carro e acabou internada no mesmo hospital. O homem me disse que acabara de ser informado e precisava ir a Tucson com urgência. Tinha o dinheiro da passagem, mas faltavam 50 dólares.
Profundamente comovido com a história — e com vergonha de ficar fazendo perguntas — procurei um dos tesoureiros da igreja. Imediatamente peguei dinheiro do caixa, dei ao “estranho” e ele foi embora. Assim que ele se afastou, minha intuição me disse que acabara de fazer um mau julgamento.
Reconstituindo a história, descobri que aquele homem vira meu nome na placa na frente da igreja. Desde que nós usamos crachás com o nome, ele se aproximou de outro irmão no estacionamento, chamou-o pelo primeiro nome e perguntou onde eu estava também me chamando pelo primeiro nome. Foi informado que eu estava dentro da igreja; sabemos o resto da história. Embora certamente meu erro não tenha sido tão grande quanto o de Josué, com certeza também “levei um ovo na cara”!
“SINUCA”
O que Josué devia fazer? Ao fazer aliança com os gibeonitas tinha violado a vontade de Deus. Quando descobriu o erro, partiu para a ação. Imediatamente exigiu, uma explicação. “Por que nos enganastes?” perguntou (v. 22).
Quando Josué descobriu o que acontecera, soube que não podia reverter a decisão tomada. Só tinha uma coisa a fazer pronunciar uma maldição de escravidão sobre os gibeonitas. “Dentre vós nunca deixará de haver escravos”, disse (v. 23).
É melhor servir e viver
Os gibeonitas na verdade ficaram satisfeitos com a decisão de Josué. Preferiam mais servir Israel e viver a lutar e morrer.
“Eis que estamos na tua mão”, foi a resposta deles ao pronunciamento de Josué. “Trata-nos segundo te parecer bom e reto” (v. 25).
Embora originalmente Deus tivesse determinado que os gibeonitas deviam ser exterminados ou expulsos de Canaã, ele honrou a aliança feita por Josué e preservou-os. Desde que seu nome divino estava envolvido, ele não quebraria sua promessa. Nos anos vindouros, muitas vezes ele iria demonstrar sua fidelidade a esta aliança.
Outra lição dolorosa
Israel teve de honrar a aliança com os gibeonitas logo depois que ela foi firmada. Cinco reis amorreus, furiosos e ameaçados pela estratégia, decidiram atacar as cidades gibeonitas (10:3,4).
Os gibeonitas rapidamente pediram ajuda a Josué. Devido ao fato de que aquele povo agora era seu escravo, Israel agiu imediatamente e com a bênção de Deus.
De fato, nesta ocasião Josué evidentemente buscou a vontade direta do Senhor, por intermédio do sumo sacerdote: “Disse o Senhor a Josué: Não os temas, porque nas tuas mãos os entreguei; nenhum deles te poderá resistir” (v. 8). Novamente, Josué tinha aprendido uma lição valiosa porém dolorosa.
TORNANDO-SE UM HOMEM DE DEUS HOJE
1. Os cristãos podem se desviar fazendo avaliações superficiais baseadas na Palavra de Deus.
Lembre-se de que Josué acabara de rever toda a lei para Israel. Tinham gastado vários dias e talvez até semanas no monte Ebal e no monte Gerizim. Sem dúvida, a cláusula divina que dizia que Israel podia fazer aliança com povos de fora de Canaã estava bem vívida na mente de Josué. Foi exatamente neste ponto que Satanás atacou e enganou o homem de Deus e os outros líderes de Israel.
A mentira é uma das táticas de Satanás
Satanás é um inimigo sutil, e a mentira é uma das suas táticas mais comuns. Jesus o chamou de “pai da mentira”. Além disso, uma das suas táticas mais enganadoras é usar a Palavra de Deus para alcançar seus propósitos insidiosos.
Quando tentou Jesus Cristo no deserto, Satanás empregou a mesma estratégia. Levando-o ao pináculo do templo, disse: “Se és Filho de Deus, atira-te abaixo”; depois prosseguiu: “Está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” (Mt 4:6).
Jesus Cristo não foi enganado como Josué. Nem poderia, pois era o divino Filho de Deus. Por sua vez, ele também empregou a Palavra de Deus, interpretada e proferida corretamente, para se opor ao ataque maligno. Jesus replicou: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4:7).
Evitando o engano hoje
Como os homens cristãos e os cristãos em geral caem presa deste tipo de tática satânica? Ou melhor, como podemos evitar este tipo de armadilha?
2. Podemos ser enganados se usarmos a Bíblia deforma mística.
Há cristãos que fazem uma abordagem superficial e mística da Palavra, para determinar a vontade de Deus para suas vidas. Por exemplo, abrem a Bíblia aleatoriamente, acreditando que o primeiro versículo que lerem trará uma palavra específica de Deus, que os ajudará a tomar alguma decisão. Certamente Deus pode usar este método, mas existem muitos perigos inerentes. Há muitas provas de que cristãos sinceros já foram enganados ao usarem a Bíblia de forma tão superficial.
Lembro de uma história sobre um homem que estava buscando a vontade de Deus para sua vida. Abriu a Bíblia aleatoriamente e colocou o dedo sobre o texto que diz que Judas saiu e se enforcou. Alarmado com o que leu, ele tentou novamente. Desta vez, abriu no texto em que Jesus disse: “Vai e faze o mesmo!” Obviamente, o homem aprendeu uma lição preciosa.
Não se trata de um bom método para determinar a vontade de Deus. Todos nós temos de entender as Escrituras como um todo. Além do mais, devemos entender cada passagem dentro do contexto apropriado. Entretanto, este fato leva a outro princípio importante.
3. Podemos ser enganados se lermos e estudarmos a Bíblia deforma subjetiva e sem empregar bons princípios de interpretação.
Este erro em usar a Bíblia para determinar a vontade de Deus está intimamente relacionado com aquele que já mencionamos. No entanto, o segundo erro envolve o emprego mais sério das Escrituras. Neste exemplo, muitas vezes queremos obter apoio ou provar um conjunto de crenças ou desejos predeterminados.
De fato, quando se ignora os princípios básicos de interpretação literária, é possível fazer a Bíblia ensinar quase tudo.
Esta abordagem do estudo da Bíblia tem levado a toda sorte de sistemas errôneos de teologia, o que, por sua vez, cria uma série de seitas e “ismos” que negam a verdade total das Escrituras.
Para compreender a Bíblia e o que Deus está realmente nos dizendo hoje, temos de usar pelo menos três diretrizes básicas:
Primeira, determinar o que as palavras, frases e períodos realmente significam dentro do contexto.
Segunda, descobrir o que podemos depreender do ambiente histórico e cultural no qual o texto foi escrito. Em outras palavras, qual era o significado original da afirmação bíblica?
Entre os representantes que se reuniram, havia homens de Gibeom, chamados de heveus (9:1,7). Gibeom era uma das maiores cidades de Canaã. Embora não houvesse ali um rei, a cidade era tão respeitada quanto as outras. A Bíblia diz que Gibeom era “cidade grande como uma das cidades reais”. De fato, era “maior do que Ai, e todos os seus homens eram valentes” (10:2).
Decisão da minoria
Embora todos os reis que se reuniram concordassem que deviam lutar juntos contra Josué e Israel (9:2), os gibeonitas decidiram adotar outro curso de ação. Enquanto ouviam os reis discutindo sobre a vitória dos israelitas em Jericó e Ai, chegaram a uma conclusão diferente (v. 3). Em vez de aderirem à aliança militar contra Israel, decidiram que iriam adotar uma estratégia de paz e não de guerra.
O engodo gibeonita
Os gibeonitas eram astutos. Sabiam que jamais conseguiriam derrotar Israel na guerra não importava quantos homens comporiam a aliança. Eles entenderam claramente que os recursos militares de Israel eram sobrenaturais. Recusaram-se a ignorar o que tinha acontecido nas batalhas anteriores. Qualquer estrategista militar com um mínimo de bom senso concluiria que as façanhas de Israel eram divinamente orientadas.
NA MULTIDÃO DE CONSELHEIROS
Por que os gibeonitas se recusaram a aderir à aliança militar dos reis cananeus? Por que eles chegaram a uma conclusão diferente em relação à capacidade de Israel? Pessoalmente, creio que a resposta deles teve algo que ver com a forma de governo da cidade. Até onde sabemos, eles eram o único povo de Canaã que tinha uma república. Em vez de um monarca soberano, a cidade era governada por um corpo de anciãos, representantes do povo. Obviamente, tinham um líder supremo mas as decisões eram baseadas nas considerações e opiniões de muitas pessoas — o que sem dúvida levou-os à conclusão de que seria tolice tentar derrotar Israel, mesmo que todas as cidades de Canaã se unissem.
A conclusão dos gibeonitas estava correta. Infelizmente, porém, adotaram uma estratégia baseada no engano. Se tivessem decidido abandonar seus falsos deuses e seguir o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Senhor teria retido seu juízo, embora fossem cananeus. Raabe e sua família ilustram vividamente este fato. Os gibeonitas não permitiram que seu conhecimento exato conduzisse à ação apropriada.
ESTRATÉGIA ESPERTA
Os gibeonitas enganaram Israel, dando a impressão de que vinham de uma terra distante,fora de Canaã. Vestiram roupas velhas e sandálias que pareciam ter sido gastas numa longa jornada.
“Levaram sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho, velhos, rotos e consertados.., e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento” (vv. 4,5). Quando chegaram ao acampamento dos israelitas — depois de uma viagem de cerca de 20 ou 30 quilômetros — “foram ter com Josué... e lhe disseram, a ele e aos homens de Israel:
“Chegamos duma terra distante; fazei, pois, agora, aliança conosco” (v. 6).
Uma manobra brilhante
Do ponto de vista humano, era uma estratégia brilhante. Revela que os líderes de Gibeom tinham um grande conhecimento das instruções de Deus para Israel, muito antes de terem entrado em Canaã. Na verdade, usaram tal conhecimento para enganar os israelitas, O que eles sabiam? Que todos os cananeus seriam destruídos ou expulsos da terra.
Muitos anos antes, Deus dissera a Moisés:
Porei os teus termos desde o mar Vermelho até ao mar dos filisteus e desde o deserto até ao Eufrates; porque darei nas tuas mãos os moradores da terra, para que os lances de diante de ti. Não farás aliança nenhuma com eles, nem com os seus deuses. Eles não habitarão na tua terra, para que te não façam pecar contra mim; se servires aos seus deuses, isso te será cilada. Êxodo 23:31-33
PROVISÃO PARA OS POVOS DE FORA DE CANAÃ
Os gibeonitas sabiam o que Deus tinha dito a Israel que nenhuma cidade de Canaã seria poupada. No entanto, sabiam também que Deus fizera provisão para poupar as cidades de fora de Canaã. Moisés deixou isso claro quando reviu a lei para Israel depois da experiência de 40 anos no deserto:
Quando te aproximares de alguma cidade para pelejar contra ela, oferecer-lhe-ás a paz. Se a sua resposta é de paz, e te abrir as portas, todo o povo que nela se achar será sujeito a trabalhos forçados e te servirá. Porém, se ela não fizer paz contigo, mas te fizer guerra, então, a sitiarás. Deuteronômio 20:10-12
Por isso eles queriam dar a impressão de terem vindo de uma “terra mui distante”. Também sabiam que deviam tomar a iniciativa. Não tinham a opção de esperar que Israel se aproximasse, desde que eram cananeus e já estavam sob o juízo divino. A solução para eles era tentar convencer Israel que tinham vindo de longe, de fora de Canaã.
Tinham feito bem a “lição de casa”
Note também que, ao falar com Josué, os gibeonitas evitaram qualquer menção a Jericó ou Ai:
Teus servos vieram duma terra mui distante, por causa do nome do Senhor, teu Deus; porquanto ouvimos a sua fama e tudo quanto fez no Egito; e tudo quanto fez aos dois reis dos amorreus que estavam dalém do Jordão, Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote. Josué 9: 9,10
Um plano perfeito
Tudo se encaixou perfeitamente. Os gibeonitas tinham feito uma ótima pesquisa. Na verdade, sabiam tanto sobre Israel e suas leis que davam a impressão de que alguns deles estavam “ouvindo” quando Josué reviu a lei de Deus nos montes Ebal e Gerizim. Provavelmente ouviram, desde que usaram as instruções de Deus a Israel para alcançarem seus objetivos pessoais. Apresentaram-se como servos voluntários.
Evitaram as referências às cidades cananéias para darem a impressão de que não conheciam a terra. Suas roupas e provisões estavam velhas e pareciam gastas devido a uma longa viagem. Talvez, o aspecto que mais ajudou no engodo foi que conheciam o Deus de Israel.
APANHADOS DE SURPRESA
A estratégia gibeonita funcionou. Josué foi apanhado de surpresa. Impressionado com todas as evidências, “concedeu-lhes paz e fez com eles aliança” (v. 15).
Infelizmente, Josué tomou esta decisão sem pedir “conselho ao Senhor” (v. 14). Atente-se para a outra fonte divina que havia, dada por Deus a Israel para ajudar em situações como aquela:
Josué podia ter consultado o sumo sacerdote, para buscar diretamente a vontade de Deus (Nm 27:18-21). No entanto, ele não fez isto. Apesar de ter ficado desconfiado no início do encontro com os heveus (Js 9:7), respondeu precipitadamente. Estava convencido de que aqueles homens estavam dizendo a verdade. Também foi enganado.
UMA GRANDE FORÇA - UMA GRANDE FRAQUEZA!
“Como aquilo pôde acontecer?”, você pode perguntar. O fato é que pode acontecer com qualquer um principalmente a um homem como Josué. Embora fosse um grande líder, sua maior qualidade transformou-se em sua maior fraqueza. Ele tinha facilidade de confiar nas pessoas. Era um homem honesto, com motivos puros e por isso via os outros mesmo seus inimigos através dos seus próprios olhos. Provavelmente achou difícil fazer as perguntas mais reveladoras.
Josué estava agindo da maneira que Deus dissera que devia agir em situações como aquela. O problema foi que a situação não era como ele pensava. Conseqüentemente, ele aplicou erroneamente as Escrituras. Ele não tinha todos os fatos.
Quer dizer que Deus não quer que confiemos nos outros? De forma alguma! No entanto, a experiência de Josué nos ensina a ser cautelosos, visto que nem sempre as coisas são o que aparentam. Embora certamente não devamos seguir pela vida “procurando” engano nos outros, devemos reconhecer que algumas pessoas são desonestas; agem assim para se proteger e satisfazer os próprios interesses.
Uma experiência pessoal
Como pastor, isso já me aconteceu muitas vezes. Com freqüência sou procurado por pessoas geralmente que não são da igreja que tentam tirar vantagem de mim e da nossa congregação. Geralmente procuram um donativo.
Na maioria das vezes, as “histórias tristes” que contam são bem fáceis de acreditar. A Bíblia ensina que devemos ajudar os necessitados; é fácil deixarmos de fazer as perguntas mais duras e agirmos de maneira precipitada.
Francamente, tive de desenvolver esta habilidade, pois realmente sou “coração mole” quando se trata de ajudar pessoas em apuros. Embora seja difícil (e depois de ter feito algumas avaliações equivocadas), aprendi a inquirir inflexivelmente as pessoas.
Lembro de um casal que chegou ao escritório da igreja e desfiou um “rosário” de lamúrias. O motor do carro deles tinha fundido e tinham de viajar para Denver. Pediram dinheiro para consertar o carro.
Disseram que tinham me procurado porque ouviram que nossa igreja era “caridosa”. Também me garantiram que devolveriam o empréstimo assim que chegassem a Denver onde moravam e tinham bons empregos.
Fui cordial, mas pedi que se identificasse inclusive que me dessem o endereço e o telefone do patrão de um deles em Denver. Ofereci-me para ligar para lá (pagando a ligação) para ver como eu podia ajudar. Neste ponto, os dois ficaram furiosos e me acusaram de “não ser cristão”. Fiquei firme e eles saíram do escritório proferindo impropérios. Embora tenha sido difícil, obviamente fiz as perguntas certas!
“OVO NA CARA”
Ironicamente, Josué precisou de apenas três dias para descobrir seu erro ( Js 9:16). Imagine sua surpresa e desapontamento quando soube que aquele povo era vizinho.
Para ter certeza de que não tinham ouvido apenas um boato e para “livrar a cara” um grupo empreendeu uma viagem de três dias a Gibeom, a cidade principal dos heveus. A descoberta foi embaraçosa. Havia três aglomerações suburbanas chamadas Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim (v. 17).
Não era boato
Josué fora terrivelmente enganado junto com muitos outros israelitas. Infelizmente, tratava-se de uma decisão irreversível. Tinham feito uma aliança com os heveus em nome do “Senhor Deus de Israel”. Apesar de o erro basear-se numa informação falsa, era uma decisão que envolvia Deus seu nome e sua reputação.
Dois erros jamais formam um acerto
Se os israelitas quebrassem a aliança com os gibeonitas, trariam desprezo sobre o nome de Deus entre os cananeus. Embora Josué e todo o Israel tivessem pecado, ao permitirem serem enganados, a quebra da aliança agravaria ainda mais o pecado.
Lembro-me de outra experiência que tive como pastor. Certo dia fui procurado por um homem, depois de um culto. Eu estava no púlpito, arrumando minhas coisas. Ele se aproximou, me chamou pelo meu primeiro nome e perguntou se podíamos conversar.
Francamente, eu não o reconheci. No entanto, ele falava comigo como se eu o conhecesse. De fato, ele estava preparado para minha resposta hesitante (podia ver isso em meu semblante) e disse: Você me conhece. Moro aqui perto e participo da sua igreja.
Embaraçado por não conhecê-lo, continuei sendo levado por seu esquema. Ele me pediu dinheiro para comprar uma passagem aérea para Tucson, Arizona. Disse que sua esposa fora para lá visitar a mãe doente. Quando se dirigia para o hospital onde a mãe estava internada, ela teve um acidente com o carro e acabou internada no mesmo hospital. O homem me disse que acabara de ser informado e precisava ir a Tucson com urgência. Tinha o dinheiro da passagem, mas faltavam 50 dólares.
Profundamente comovido com a história — e com vergonha de ficar fazendo perguntas — procurei um dos tesoureiros da igreja. Imediatamente peguei dinheiro do caixa, dei ao “estranho” e ele foi embora. Assim que ele se afastou, minha intuição me disse que acabara de fazer um mau julgamento.
Reconstituindo a história, descobri que aquele homem vira meu nome na placa na frente da igreja. Desde que nós usamos crachás com o nome, ele se aproximou de outro irmão no estacionamento, chamou-o pelo primeiro nome e perguntou onde eu estava também me chamando pelo primeiro nome. Foi informado que eu estava dentro da igreja; sabemos o resto da história. Embora certamente meu erro não tenha sido tão grande quanto o de Josué, com certeza também “levei um ovo na cara”!
“SINUCA”
O que Josué devia fazer? Ao fazer aliança com os gibeonitas tinha violado a vontade de Deus. Quando descobriu o erro, partiu para a ação. Imediatamente exigiu, uma explicação. “Por que nos enganastes?” perguntou (v. 22).
Quando Josué descobriu o que acontecera, soube que não podia reverter a decisão tomada. Só tinha uma coisa a fazer pronunciar uma maldição de escravidão sobre os gibeonitas. “Dentre vós nunca deixará de haver escravos”, disse (v. 23).
É melhor servir e viver
Os gibeonitas na verdade ficaram satisfeitos com a decisão de Josué. Preferiam mais servir Israel e viver a lutar e morrer.
“Eis que estamos na tua mão”, foi a resposta deles ao pronunciamento de Josué. “Trata-nos segundo te parecer bom e reto” (v. 25).
Embora originalmente Deus tivesse determinado que os gibeonitas deviam ser exterminados ou expulsos de Canaã, ele honrou a aliança feita por Josué e preservou-os. Desde que seu nome divino estava envolvido, ele não quebraria sua promessa. Nos anos vindouros, muitas vezes ele iria demonstrar sua fidelidade a esta aliança.
Outra lição dolorosa
Israel teve de honrar a aliança com os gibeonitas logo depois que ela foi firmada. Cinco reis amorreus, furiosos e ameaçados pela estratégia, decidiram atacar as cidades gibeonitas (10:3,4).
Os gibeonitas rapidamente pediram ajuda a Josué. Devido ao fato de que aquele povo agora era seu escravo, Israel agiu imediatamente e com a bênção de Deus.
De fato, nesta ocasião Josué evidentemente buscou a vontade direta do Senhor, por intermédio do sumo sacerdote: “Disse o Senhor a Josué: Não os temas, porque nas tuas mãos os entreguei; nenhum deles te poderá resistir” (v. 8). Novamente, Josué tinha aprendido uma lição valiosa porém dolorosa.
TORNANDO-SE UM HOMEM DE DEUS HOJE
1. Os cristãos podem se desviar fazendo avaliações superficiais baseadas na Palavra de Deus.
Lembre-se de que Josué acabara de rever toda a lei para Israel. Tinham gastado vários dias e talvez até semanas no monte Ebal e no monte Gerizim. Sem dúvida, a cláusula divina que dizia que Israel podia fazer aliança com povos de fora de Canaã estava bem vívida na mente de Josué. Foi exatamente neste ponto que Satanás atacou e enganou o homem de Deus e os outros líderes de Israel.
A mentira é uma das táticas de Satanás
Satanás é um inimigo sutil, e a mentira é uma das suas táticas mais comuns. Jesus o chamou de “pai da mentira”. Além disso, uma das suas táticas mais enganadoras é usar a Palavra de Deus para alcançar seus propósitos insidiosos.
Quando tentou Jesus Cristo no deserto, Satanás empregou a mesma estratégia. Levando-o ao pináculo do templo, disse: “Se és Filho de Deus, atira-te abaixo”; depois prosseguiu: “Está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” (Mt 4:6).
Jesus Cristo não foi enganado como Josué. Nem poderia, pois era o divino Filho de Deus. Por sua vez, ele também empregou a Palavra de Deus, interpretada e proferida corretamente, para se opor ao ataque maligno. Jesus replicou: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4:7).
Evitando o engano hoje
Como os homens cristãos e os cristãos em geral caem presa deste tipo de tática satânica? Ou melhor, como podemos evitar este tipo de armadilha?
2. Podemos ser enganados se usarmos a Bíblia deforma mística.
Há cristãos que fazem uma abordagem superficial e mística da Palavra, para determinar a vontade de Deus para suas vidas. Por exemplo, abrem a Bíblia aleatoriamente, acreditando que o primeiro versículo que lerem trará uma palavra específica de Deus, que os ajudará a tomar alguma decisão. Certamente Deus pode usar este método, mas existem muitos perigos inerentes. Há muitas provas de que cristãos sinceros já foram enganados ao usarem a Bíblia de forma tão superficial.
Lembro de uma história sobre um homem que estava buscando a vontade de Deus para sua vida. Abriu a Bíblia aleatoriamente e colocou o dedo sobre o texto que diz que Judas saiu e se enforcou. Alarmado com o que leu, ele tentou novamente. Desta vez, abriu no texto em que Jesus disse: “Vai e faze o mesmo!” Obviamente, o homem aprendeu uma lição preciosa.
Não se trata de um bom método para determinar a vontade de Deus. Todos nós temos de entender as Escrituras como um todo. Além do mais, devemos entender cada passagem dentro do contexto apropriado. Entretanto, este fato leva a outro princípio importante.
3. Podemos ser enganados se lermos e estudarmos a Bíblia deforma subjetiva e sem empregar bons princípios de interpretação.
Este erro em usar a Bíblia para determinar a vontade de Deus está intimamente relacionado com aquele que já mencionamos. No entanto, o segundo erro envolve o emprego mais sério das Escrituras. Neste exemplo, muitas vezes queremos obter apoio ou provar um conjunto de crenças ou desejos predeterminados.
De fato, quando se ignora os princípios básicos de interpretação literária, é possível fazer a Bíblia ensinar quase tudo.
Esta abordagem do estudo da Bíblia tem levado a toda sorte de sistemas errôneos de teologia, o que, por sua vez, cria uma série de seitas e “ismos” que negam a verdade total das Escrituras.
Para compreender a Bíblia e o que Deus está realmente nos dizendo hoje, temos de usar pelo menos três diretrizes básicas:
Primeira, determinar o que as palavras, frases e períodos realmente significam dentro do contexto.
Segunda, descobrir o que podemos depreender do ambiente histórico e cultural no qual o texto foi escrito. Em outras palavras, qual era o significado original da afirmação bíblica?
Terceira, discernir que razões gramaticais, históricas, culturais e literárias pode haver para adotarmos outra abordagem que não seja a literal.
Algumas pessoas acreditam que a Bíblia é totalmente alegórica e figurativa, e que não se trata de um documento histórico, Os escritores sagrados (como outros escritores) certamente empregaram alegorias e figuras de linguagem, mas empregaram estes elementos para ilustrar o significado literal. A má compreensão desta forma normal de interpretação pode levar a todo tipo de conclusões falsas.
4. Podemos ser enganados se permitirmos que as circunstâncias interpretem as Escrituras, em vez de avaliar as circunstâncias à luz das Escrituras.
Fatores circunstanciais são importantes ao se determinar a vontade de Deus. Já destacamos isso num capítulo anterior. No entanto, jamais devemos permitir que as circunstâncias sejam o fator primário de avaliação. Elas podem ser enganadoras, como aconteceu no encontro de Josué com os gibeonitas. Tudo parecia estar certo.
Além do mais, Deus já tinha falado sobre o que deviam fazer naquele tipo de situação. O problema foi que as circunstâncias não eram o que aparentavam!
Pode ser neste ponto que Satanás desfere o seu golpe mais feroz. Desde que vivemos num mundo de tempo e espaço, nos acostumamos a avaliar os eventos à luz das circunstâncias. Conseqüentemente, Satanás utiliza nossas tendências naturais, nosso entendimento cultural e nossa estrutura psicológica.
Para complicar as coisas, a linha entre a decisão correta e a errada é muito tênue. Se Josué apenas tivesse sido mais inquiridor, se tivesse esperado um ou dois dias, se tivesse avaliado a situação geral, teria descoberto o engodo antes de tomar uma decisão final e irreversível.
Felizmente, a maioria dos nossos erros é reversível. Mesmo no caso de Josué, ele juntou as peças e fez o que podia para corrigir a situação sem cometer outro pecado, ao tentar desfazer o primeiro. Em Cristo, sempre há esperança, não importa nossos erros passados.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar) Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS 1º- Trimestre 2009 – Lição 07 – O Perigo do Ardil Gibeonita Bibliografia:- Josué Um Modelo de Vida, Editora Mundo Cristão autor Gene A. Getz
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