19 de março de 2010
VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR
TEXTO ÁUREO = "Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor" (2 Co 12.1). VERDADE PRÁTICA = As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro.
INTRODUÇÃO
A REVELAÇÃO QUE PAULO TEVE DO CÉU == (2 Co 12.1—6)
No capitulo 12, Paulo apresenta as evidências da autenticidade do seu ministério, a saber, as revelações que ele teve de Cristo (vv.1-6). Temos ainda o fato do seu “espinho na carne” (vv.7—18) e, por fim sua coragem ao tratar do pecado dos coríntios (vv.19-21). No relato do seu “espinho na carne” temos o versículo que talvez mais do que nenhum outro comunica ao crente, da parte de Deus, mais consolo, mais esperança e mais segurança: “Á minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (v. 9).
A Visão de Paulo (vv.1-6)
“Passarei as visões e revelações do Senhor”. Paulo agora está para descrever a hora mais sagrada da sua vida, e a mais alta honra da sua carreira. Foi urna experiência tão profunda e íntima que ele manteve silêncio durante 14 anos. Sabemos bem pouco do caso. Deste texto aprendemos as seguintes coisas:
1. Paulo experimentou uma riqueza de “visões e revelações” divinas (v. 1). Paulo não fala de “uma visão”, mas, de “visões”. Paulo era profundo na experiência de. visões e revelações no Senhor. Deus lhas concedeu, para orientação, instrução é revelação. Vemos que Paulo não se gloria nas suas visões. Não vai de igreja em igreja, querendo ser mais do que os outros, e contando tudo em qualquer lugar e à toda hora.
2. A visão ocorrera há “quatorze anos” antes de Paulo escrever a epístola. A data do fato teria sido cerca de 44 d.C. Neste tempo, Paulo estava provavelmente em Antioquia. É possível que a visão teve lugar logo antes da sua primeira viagem missionária (At 13.1-3), a fim de prepará-lo para tão grande tarefa.
3. Paulo declara: “Se no corpo ou fora do corpo, no sei” (v.2). Ele está dizendo que não sabia se fora levado em corpo para os lugares celestiais, ouse apenas seu espírito fora arrebatado, enquanto seu corpo permaneceu inconsciente na terra.
Vemos, portanto, que Paulo crê em arrebatamento do corpo, além de crer em arrebatamento do espírito, este fora do corpo. Lembramos aqui de dois arrebatamentos de corpo, no Antigo Testamento: o de Enoque (Gn 5.24), e o de Elias (2 Rs 2.11).
4. “Um homem... foi arrebatado ate ao terceiro ceu” (v.2). Paulo fala assim, acerca de si mesmo, por causa da sua humildade. O termo “terceiro céu” significa aqui a própria habitação de Deus, dos anjos, e dos santos que já partiram.
Paulo passou pela imensidão do espaço até chegar ao terceiro céu, “arrebatado”.
Paulo também chama este lugar de paraíso (v.4) .0 paraíso e o céu são termos sinônimos. “Paraíso” é uma palavra persa, e originalmente referia-se a um belo e aprazível parque ou érea ajardinada. É empregada mais duas vezes no Novo Testamento (Lc 23.42; Ap 2.7), significando “céu”. No Paraíso, Paulo deve ter visto e experimentado muita coisa maravilhosa. Aqui ele fala o mínimo daquilo que viu no céu. Podemos supor quê ele viu os redimidos que já morreram. Viu o estado venturoso e bem-aventurado deles, isto é, o próprio céu.
Ali estavam com Deus, longe do pecado e do sofrimento, e no lar celestial, com Cristo, aguardando apenas a glorificação de seus corpos pela ressurreição. Paulo teve permissão de ver tudo isto, e muito mais, Foi levado diretamente à presença de Deus e Cristo, enquanto estava no seu ministério terrestre. Não é de admirar que Paulo às vezes tinha um intenso desejo de partir e estar com Cristo.
5. Paulo ouviu e viu coisas quê, muitas delas não podiam ser relatadas ao mortal (v.4). Deviam ser mantidas em sigilo durante toda a sua vida. Mesmo assim, talvez, mediante a inspiração do Espírito Santo, Paulo pode comunicar algumas destas verdades nos seus escritos.
Deus sabia quanto Paulo iria suportar e sofrer na causa de Cristo. Essas visões e revelações divinas ocorreram “para o benefícios do próprio Paulo, porque alguém que ia ter dificuldades tão árduas pela frente, suficientes para esmagar mil corações, precisava ser fortalecido por meios especiais, de modo que não recuasse, mas sim perseverasse resolutamente” (Calvino). Mas acabou sendo benefício não somente para Paulo, pois a sua vida e o seu testemunho têm trazido fortalecimento e exemplo para inumeráveis cristãos. Paulo experimentou a realidade do céu, e portanto, isso tornou—se mais certo e real para nós.
Pense na inestimável influência que isto teve na vida e no ministério de Paulo, a serviço de Cristo. Que consolo, encorajamento e inspiração isto lhe trouxe. Certamente aí está uma explicação do seu zelo infatigável e perseverança à toda prova no sofrimento em prol do Evangelho. Daí, porque as coisas espirituais eram mais reais para Paulo, do que as terrenas.
Mesmo assim, acerca desta experiência, Paulo diz que não se gloriará. Prefere gloriar-se nas suas fraquezas.
O Que Podemos Aprender Desta Experiência de Paulo?
1. Deus nos prepara para a tarefa à qual fomos chamados. Deus sabe o que enfrentaremos e nos dará o encorajamento de que necessitamos.
2. Há certas experiências com o Senhor, que são tão profundas e pessoais que só podem ser relatadas depois de passado o seu impacto.
3. Ao depararmos com este fato de Paulo, devemos nutrir a esperança de um dia sermos arrebatados como ele foi. Algum dia estaremos face a face com Nosso Senhor.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
EETAD - Epístolas Paulinas III - 1 e 2 Coríntios
17 de março de 2010
Visões e revelações do Senhor
Visões e revelações do Senhor
Texto Áureo = “Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor” 2 Co 12.1
Introdução:
Visões e revelações são experiência do campo das manifestações espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a bíblia. Paulo vinha de um confronto onde os seus oponentes procuravam desacreditar seu ministério. Eles se vangloriavam de possuírem um conhecimento divino e uma espiritualidade superior à do apóstolo. Paulo se viu obrigado a responder que tinha ainda mais razões do que eles para orgulhar-se, mas não faria isso. Preferia gloriar-se em relação às suas fraquezas, as quais o poder de Deus havia convertido em experiências gloriosas (12.9,10).
Conforme diz o Pr Altair no seu Blog os “surperobreiros”. No decorrer da lição falaremos mais sobre isso.
I – A glória Passageira de sua biografia (VV.11-13)
1) A glória maior de Paulo não está em sua biografia, e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.
Cabe aqui um comentário dos dias atuais aonde observamos que obreiros pastores de “renomes” gloriam-se de suas “visões” suas pregações para 10, 20, 30 mil pessoas, no cachê que ganha e não no sofrer pela palavra de Deus, ser perseguido por amor ao evangelho, conforme registro de Atos 5. 41 "Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus."
2) Paulo se opõe à arrogância dos judeus-cristãos.
¹Em todas as épocas, assim como nos dias do apóstolo Paulo, existiram obreiros que se sentiam acima da média. São estes os "superapóstolos", "superbispos", "superpastores", "superevangelistas", "superpresbíteros", "superpregadores", "superprofessores", "superprofetas" e etc. Os Judeus-cristãos que se orgulhavam de sua herança abraâmica tinham inveja de Paulo, por esse ter sido escolhido por Deus, para anunciar aos gentios e não eles. É Como um filho ilegítimo “bastardo” os outros o desprezam, assim eles faziam com Paulo. Embora fosse ele Judeu, da tribo de benjamim conforme: 2 Co 11:22 São hebreus? também eu. São israelitas? também eu. São descendência de Abraão? também eu.
Fl 3:5 Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus...
A história se repete, opositores dentro da igreja, porque é filho do pastor, neto, nora etc. os mandões, que afundam igrejas inteiras, com sua arrogância ainda estão no tempo da monarquia “Pai passa para filho o reino” e isso tem prejudicado algumas igrejas, pois tomam posse sem ter a chamada para tal.
3) Paulo responde contrastando os falsos mestres.
Mais uma vez, aparece os “supercrentes” com seus números, ou conforme a lição os que diziam “ministros de Cristo” vejam os números deles:
- Milhões de telespectadores
- Dezenas de livros
- Centenas de cidades
- Milhares de mensagens pregadas
- Milhares de e-mails recebidos
- Milhões de acesso em sua página na internet
- Milhares de DVD's vendidos
- Centenas de curas e milagres.
Agora observe a lista do apóstolo Paulo:
-Muitos trabalhos
-Muitas prisões
-Açoites sem medidas
- Perigos de morte
- Trinta e nove chicotadas em cinco ocasiões
- Três pisas com vara
- Um apedrejamento
- Três naufrágios
- 24 hs boiando no mar
- Muitas jornadas (algumas a pé)
- Perigos de ladrões
- Perigos de rios
- Perigos de perseguições por judeus e não-judeus
- Perigos na cidade
- Perigos nos desertos
- Perigos em alto mar
- Perigos entre os falsos irmãos
- Muitos trabalhos e canseiras
- Muitas noites sem dormir
- Fome e sede muitas vêzes
- Falta de casa, comida e roupa
- Muitas preocupações com as igrejas do Senhor
II- A glória das revelações e visões espirituais (12. 1-4).
1) Visões e Revelações do Senhor(12.1) Meus amados irmão como é importante observarmos a palavra de Deus nesses últimos dias, o povo se impressiona por tudo, aonde há “Visões” “Revelações” “Curas” algo sobrenatural Chove de gente, sem nem saber a origem, observamos o crescimento das igrejas neo-pentecostais, em cima do “sobrenatural”, e como os “Superespirituais”do tempo de Paulo conquistavam os coríntios, assim também em nossos dias esse espírito de “Supercrente” tem passeado em algumas cabeças no nosso meio. Deus já havia alertado a respeito dos falsos “Profetas” "E disse-me o SENHOR: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam." (Jeremias 14 : 14)
Paulo sabia que as visões e revelações do Senhor, são experiências sobrenaturais que permitem a um ser humano ver algo que outros não podem ver, e muitas das vezes essas experiências não são para ser contadas 2 Co 12:1-4 ... Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar. Mas os “Supercrentes”contam afim de serem reconhecidos como “espirituais” gostam de aplausos, de serem filmados, fazem questão de dar autógrafos, não sabem eles que a palavra diz: Não seja sábio aos seus próprios olhos? Jesus disse aprendei de mim que sou manso e humilde
2) O Paraíso na teologia paulina.(V12.2-4) ²[Do Gr. Paradeizo] Originalmente, esta palavra servia para designar os jardins fechados, onde os reis persas passavam o inverno. Com a expansão do helenismo, passou a ter uma conotação mais transcendental. E agora, que o apóstolo Paulo escreve os últimos capítulos de sua segunda Epístola aos Coríntios, o vocábulo serve para descrever o mais excelso dos céus, onde está o trono de Deus. Essa é nossa esperança em um dia morarmos no paraíso com cristo, Ap 21.4 E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Desse paraíso falou Jesus ao ladrão da cruz. "E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23 : 43) o Apóstolo João também falou da visão que teve na ilha de Patmos sobre o Paraíso, conforme o Senhor lhe falara. "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus." (Apocalipse 2 : 7)
Portanto, é um lugar aguardado pelos santos.
3- A atualidade das experiências espirituais. Hoje não vemos tantos testemunhos de irmãos que tiveram a experiência de ser arrebatados, ter visões espirituais, revelações do Espírito. Porém, tem se levantado homens e mulheres, falsos profetas que dizem que tiveram tais revelações, por exemplo. O Pastor Oriel de Jesus. ³Depois do livro Triunfo Eterno da Igreja( o qual iremos chamar de TEI a partir de agora) o pastor Ouriel de Jesus trouxe “revelações” que no mínimo são estranhas e totalmente fora do contexto bíblico. O livro repudiado pela liderança evangélica da Assembléia de Deus trouxe escândalos e uma prática da qual muitas denominações estão repudiando.
Já na capa, o livro deixa a entender que irá trazer as revelações do livro selado pelo profeta Daniel para o tempo do fim, as revelações das coisas que o Apóstolo Paulo ouviu no Paraíso e também as revelações do livro comido pelo Apostolo João.
"A sra. White afirmou que, em uma visão, contemplou a arca do céu. Nela teria visto as duas tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos, sendo que o quarto mandamento se destacava dos demais, circundado por uma auréola de luz. Devido a esse fato, os sabatistas insistem no fato de que toda a humanidade deve observar (guardar) o sábado"."(CABRAL, 1999, 203),
O Apóstolo Mórmon Hugh B. Brown declarou: "A Primeira Visao do Profeta Joseph Smith constitui a base da Igreja que mais tarde foi organizada. Se esta Primeira Visao foi apenas uma ficçao da imaginaçao de Joseph Smith, entao a Igreja Mórmon é o que seus caluniadores declaram ser - uma impostura ímpia e deliberada" (The Abundant Life [A Vida Abundante], pp. 310-311).
Cuidemos para que não caiamos no conto do vigário, as visões e revelações devem ser aferidas com a Palavra de Deus e não o contrário, sempre quando surge uma nova “denominação” foi porque o seu líder teve uma nova revelação ou uma nova visão.
III – A glória dos sofrimentos por causa de Cristo.
1- O Espinho na Carne
Quero aqui, contrastar as experiências de Paulo através do Sofrimento vivido pelo mesmo, com as palavras dos “Superpregadores” que defendem a teologia da prosperidade, da regressão, da saúde física(quem não tem está em pecado) etc.
Pedro e os apóstolos depois de serem acoitados saíram muito alegres, "Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus." (Atos 5 : 41)
Essa passagem já causou muita confusão quanto o espinho na carne de Paulo, uns dizem que era um demônio para lhe atormentar, outro é uma enfermidade tudo mera especulação, essa expressão referia-se a um tipo de sofrimento que lhe foi imposto por causa das revelações, afim de ele não se ensorbebecer.
2- Paulo reafirma que se gloria na fraqueza.
Talvéz alguém pense que Paulo era defensor do masoquismo (Masoquismo é uma tendência ou prática parafílica, pela qual uma pessoa busca prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente) A igreja católica talvéz por essa passagem e o sofrimento na cruz por cristo utilizam do alto-flagelo “O papa polonês João Paulo II, conhecido por sua popularidade e suas viagens pelo mundo, se flagelava com um cinto, segundo Oder, e em várias ocasiões dormia no chão como um ato de penitência”. O verdadeiro Cristão entende muito bem porque Paulo se gloriava na fraqueza, quem nunca foi xotado, por pregar o evangelho? Caluniado, mal tratado por amor a cristo? Quem já passou por isso ficou se sentiu útil a obra, percebeu que está no caminho, que a palavra de Deus está se cumprindo nele, quando disse que Lc 21.12,17,18 “Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. E de todos sereis odiados por causa do meu nome.
Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça”.
Conclusão:
Ao escrever sobre suas fraquezas Paulo tinha a intenção de glorificar a Deus, porquanto somente Ele é capaz de aperfeiçoar seu poder através da fragilidade humana.
Biografia:
1 Blog do Pr Altair
2 Dicionário Teológico Correa de Andrade, Claudenor CPAD
3 Blog pensar e orar PR Alexandre Farias
4 CABRAL, J. Religiões, seitas e heresias. Ed. Gráfica Universal, 1ª ed., São Paulo, 1998.
Elaboração pelo:- Pb. Josenildo Cardoso Cavalcante
14 de março de 2010
Não pise sobre nenhum ser humano

Não pise sobre nenhum ser humano
"Os judeus não pisariam de bom grado no menor pedaço de papel em seu caminho, antes o levariam consigo, pois, possivelmente, dizem eles, o nome de Deus pode estar nele. Embora haja um pouco de superstição nisso, ainda assim contém boa prática religiosa se a aplicarmos aos homens. Não pise sobre nenhum ser humano; pode haver algum trabalho da graça em andamento nele que você não saiba. O nome de Deus pode estar incrustrado nessa pessoa; ela pode ser uma alma pela qual Cristo se importou tanto a tal ponto de dar seu próprio sangue por ela; portanto, não a despreze."
S.T. Coleridge, em Aids to reflection.
tradução: Chicco Sal
10 de março de 2010
Características de um autêntico líder
Características de um autêntico líder
Data: 14 de Março de 2010
TEXTO ÁUREO
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2 Co 11.2).
VERDADE PRÁTICA
Um líder cristão autêntico é aquele que tem por objetivo maior servir a Deus e à sua Igreja.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ef 5.18
Paulo, um líder cheio do Espírito Santo
Terça - 2 Co 1.1
Paulo, um líder comissionado pelo Senhor
Quarta - 2 Co 2.4
Paulo, um líder que amava os crentes coríntios
Quinta - 2 Co 4.1,16
Paulo, um líder perseverante
Sexta - 2 Co 6.8-10
Paulo, um líder que permaneceu fiel a Deus sob todas as circunstâncias
Sábado - 1 Co 11.1
Paulo, um líder exemplar
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Coríntios 10.12-16; 11.2,3,5,6.
12 - Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento.
13 - Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós;
14 - não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo;
15 - não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra,
16 - para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem, para nos não gloriarmos no que estava já preparado.
2 Coríntios 11
2 - Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
3 - Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
5 - Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos.
6 - E, se sou rude na palavra, não o sou, contudo, na ciência; mas já em tudo nos temos feito conhecer totalmente entre vós.
INTERAÇÃO
Professor, você é um líder à frente de sua classe. Por isso, esteja atento a alguns aspectos importantes da liderança de Paulo que serão apresentados nesta lição. Ele era um líder autêntico, compromissado com Deus e com a sua Obra. Suas credenciais de ministro de Deus são evidenciadas através do seu trabalho árduo, do sofrimento e da preocupação com as ovelhas do Senhor. Como líder ele era exemplo, e sabemos que a liderança na igreja é repleta de desafios. Não menos difícil é o seu papel amado professor, mas confie em Deus, Ele está contigo!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
· Compreender que o líder cristão autêntico é aquele que não perde o senso de dependência de Deus.
· Distinguir as características de um verdadeiro líder.
· Descrever os tipos de lideranças encontradas no seio da igreja.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você reproduza o quadro abaixo no quadro-de-giz. Junto com os alunos analise cada tópico relacionado no quadro. Apresente as principais diferenças entre os falsos apóstolos e Paulo, líder autêntico. Enfatize o fato de que os falsos líderes eram arrogantes. Gabavam-se por serem eloquentes e terem conhecimento. Sabemos que não há nada errado em ser eloquente e ter conhecimento, porém o líder autêntico depende unicamente de Deus. Leia todas as referências, enfatizando as principais diferenças entre os falsos apóstolos e os autênticos.

COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Líder: Indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta em qualquer ação.
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.
Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do chefe, mas principalmente as do líder.
Paulo é um dos maiores exemplos de liderança do Novo Testamento. Seu modelo máximo é Jesus. E o apóstolo ajustou sua liderança conforme o conhecimento que adquiriu acerca do Mestre. Nesta lição, ele prossegue defendendo o seu apostolado contra os ataques dos falsos apóstolos, e reafirma sua igualdade com os demais apóstolos em termos de autoridade e liberdade para pregar o Evangelho. Porém, a fim de mostrar sua autoridade e liderança em Cristo, Paulo ressalta não ser sua intenção exercer domínio sobre a fé dos coríntios, pelo contrário, ele está pronto a ser humilhado para que eles fossem exaltados (2 Co 11.7).
I. OS DESAFIOS DO APOSTOLADO PAULINO (10.9-18)
1. O desafio da oposição (10.9-11). Nesses quatro últimos capítulos, observamos que se destacam três personagens principais: o apóstolo, os opositores e os coríntios. Nos versículos 9 e 10, o apóstolo discorre sobre a carta que enviara aos coríntios.
Uma regra básica ao escrever cartas, naquela época, é que essas deviam corresponder à personalidade de quem as enviara. Como Paulo havia sido severo na redação de suas cartas, era acusado, agora, de não ter a mesma postura enquanto estava presente entre eles. Os oponentes insinuavam que o apóstolo não tinha coragem ou era incoerente. Na realidade, eles apenas buscavam mais uma oportunidade para o acusarem. Paulo, porém, foi incisivo e firme (vv.11,12).
Observa-se que um homem comissionado e chamado por Deus sempre enfrenta resistências externas, de falsos líderes, profetas, pregadores, etc...
Por exemplo:
- Jeremias que enfrentou falsos profetas que profetizavam o que o povo queria ouvir;
- Elias que enfrentou os 400(quatrocentos) profetas de Baal e 450 (quatrocentos e cinqüenta) de Assera;
- Neemias que enfrentou a oposição de Sambalá e Tobias;
- E agora Paulo que enfrentava a oposição dos Falsos Apóstolos;
2. O desafio do orgulho (10.12,13). Nestes versículos, Paulo demonstra a importância de o líder exercer a autocrítica. Ele fala da arrogância dos que se sentiam superiores a ele. Refutando tal orgulho, Paulo admite não estar disposto a classificar-se entre os que louvam a si mesmos.
Ele considerava essa atitude uma ousadia incabível no meio da Igreja (v.12). A vaidade dos oponentes era “sem medida” (v.13), e o “critério” de aferição que usavam baseava-se apenas na opinião que os tais tinham de si mesmos. O apóstolo afirma que “esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento” (v.12); demonstram falta de lucidez e discernimento espiritual.
“Paulo criticou os falso ensinadores que estavam tentando prova sua superioridade comparando a si mesmos com outros e não com os padrões de Deus. Quando nos comparamos com os outros podemos nos sentir orgulhosos por pensarmos ser melhores. Mas quando tomamos por medida os padrões de Deus torna-se óbvio que não temos nenhuma base para o orgulho. Não se preocupe com as realizações das outras pessoas. Em vez disso pergunte a si mesmo:-Como está a minha vida em relação á votade de Deus?- Como a minha vida se compara á de Jesus Cristo? “ Bíblia de Aplicação Pessoal
3. O desafio do respeito aos limites e da autoglorificação (10.14-18). Respeitar os limites alheios é uma atitude indispensável a um líder. Paulo destaca que todo líder deve conhecer a medida certa de suas ações (v.13). Seja do ponto de vista pessoal, ou coletivo, o líder deve respeitar os limites de sua liderança, e não apossar-se da honra de um trabalho realizado por outros (vv.15,16). Se assim agirmos, não correremos o risco de nos autogloriarmos. Gloriemo-nos apenas no Senhor (v.17). O líder realmente chamado por Deus não precisa louvar a si mesmo; o próprio Senhor o fará (v.18).
“MEDEM A SI MESMOS: Comparar-nos aos padrões contemporâneos e á vida dos crentes em nosso redor demonstra que estamos sem a compreensão apropriada da vontade de Deus. O padrão com o qual devemos nos medir é o padrão revelado em Cristo e nas doutrinas dos Apóstolos, no Novo Testamento”
Bíblia de Estudo Pentecostal
“Com sarcasmo, Paulo admite existir um tipo de coragem que ele não possui. Ë o tipo que seus adversários demonstram quando comparam-se e alinham-se com aqueles que se ocupam com auto promoção, vangloriando-se (v 12). Que tolice é considerarem-se o padrão de medidas de outros, e elogiarem a si mesmos como aqueles que alcançaram este padrão. Declarando que não se gloriará fora dos próprios limites, mas que limitará sua vangloria ao limite que lhe foi indicado por Deus, Paulo esta identificando seus adversários como intrusos em Corinto um lugar que Deus o enviou para que estabelecesse Sua Igreja. Como apóstolo para os gentios (gl 2.8 at 9.15), Corinto era uma parte da esfera legitima do ministério de Paulo (2 Cor 10 v13).
Se como sugerido em (2 Cor 11 v 22), esses intrusos forem Judeus, podem ter vindo de Jerusalém, onde a igreja havia previamente e formalmente reconhecido o apostolado de Paulo para os gentios (Gl 2 v1-10). Paulo nega que sua vã gloria seja excessiva, pois os coríntios estão dentro dos legítimos limites da esfera do ministério que lhe foi dado por Deus. Afinal Paulo e seus companheiros foram os primeiros a lhes pregarem o Evangelho (v 14). Paulo, mais tarde nega que tenha se gloriado e tomado o crédito pelo trabalho de outros, o que evidentemente seus adversários estavam fazendo (vv15,16). Porém, sua ambição na obra de Cristo não estava restrita a levar o evangelho apenas a região de Corinto. A esperança de Paulo era que enquanto os Corintos cresciam na fé, a esfera de seu ministério entre eles se expandisse e resultasse na divulgação do Evangelho a outras regiões.
Esta, então, é a verdadeira meta e a fonte de orgulho para o apostólo: levar o Evangelho às pessoas que ainda não tinham ouvido as boas novas. Nisto reside uma causa legitima para se vangloriar, mas é uma vã glória que nunca toma crédito pelo trabalho de outros ou que considera o sucesso do ministério do Evangelho com o seu próprio. Citando Jeremias 9 v 24, Paulo admoesta seus leitores a darem a Deus toda a glória e crédito pelo que é realizado para o Senhor. Nossa verdadeira meta deve ser agradar a Cristo (2Cor 5 v 9), e nossa verdadeira recompensa, ganhar Sua aprovação (2Cor 10 v18, Mat 25 v21), algo inacessível aqueles que se inclinam à própria aprovação”.
A Bíblia nos dá alguns exemplos de homens que não deram a gloria para Deus, como o Rei Nabucodonozor que acabou pastando como um animal (Dn 4), Rei Herodes (At 12 v23).
“O pior afago é afago a si mesmo, Portanto, ao invés de louvarmos a nós mesmos, devemos nos esforçar para ser aprovados por Deus. Gloriemo-nos no Senhor, em nossa salvação e em todas as demais coisas somente como provas de seu amor, ou como meios de fomentar a sua glória. Ao invés de louvarmos a nós mesmos, ou de buscar louvor por parte dos homens, desejemos somente a honra que procede de Deus.”
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Respeitar os limites alheios é uma atitude indispensável a um líder. Todo líder deve conhecer a medida certa de suas ações.
II. AS MARCAS DE UM VERDADEIRO LÍDER (11.2-15)
1. O compromisso de Paulo diante da igreja e de Deus (vv.2-4). Paulo deixa claro que recebeu do próprio Deus sua autoridade apostólica, a fim de edificar, e não dominar, a Igreja de Cristo. Entretanto, os coríntios, influenciados pelos falsos apóstolos, que agiam na ausência de Paulo, demonstravam superficialidade no conhecimento das coisas espirituais (v.4). O fato decepcionou o apóstolo, pois ele tinha por objetivo prepará-los para apresentá-los “como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (v.2).
“Zelo. O ciúme de Deus, para com Sua noiva, Israel, se destaca no AT (Is 54 v5, 62 v5 e Os 2 v19-20). Paulo, (o amigo do noivo), (Jo 3 v29) tinha responsabilidades de garantir a castidade e pureza da noiva (2Cor 11 v3) até o casamento. O crente fica desposado única e exclusivamente com Cristo.” (Bíblia Shedd)
Para não incorrermos, nos mesmos erros dos Coríntios devemos estudar sistematicamente as escrituras, ou seja, fazer o que o Senhor ordenou a Josué (Js 1), e assim o nosso caminho será próspero. Aliado a este estudo devemos orar sem cessar (1 Ts 5 v17), para termos discernimento espiritual e sabermos identificar os falsos mestres (apóstolos, profetas etc), que andam em nosso meio se aproveitando do bom coração dos irmãos.
Naturalmente, é responsabilidade das igrejas sustentar seus pastores. Aquelas congregações, contudo, ainda não tinham condições de assumir tal responsabilidade. Nos versículos 13 e 15, Paulo fica tão irritado com os falsos apóstolos que, para desmascarar-lhes a dissimulação, utilizou a figura de Satanás que, conforme reafirma, disfarça-se até de anjo de luz. É o que faziam os falsos apóstolos.
Na menção destes supostos apóstolos, Paulo passa repentinamente da defesa de usa política como um apóstolo, a desmascará-los e revelar a verdadeira identidade deles. São falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, que se mascaram como apóstolos de Cristo.
Ainda mais condenador, são agentes de Satanás, o mestre do engano (Jo 8 v 44) , que esconde a natureza verdadeira de sua obra (1 Pd 5 v8), disfarçando-se como um anjo de luz. É de admirar, então, que seus servos sigam seu exemplo e enganosamente se façam passar por ministros da justiça? A ultima frase do versículo 15 não deixa nenhuma duvida de que Paulo vê a Obra de seus adversários como merecedora do juízo de Deus. A frase: - O fim dos quais será conforme suas obras, significa literalmente de acordo com suas obras. Esta frase é quase idêntica as palavras de Paulo em (2Tm 4 v14), quando condena a oposição de Alexandre, o latoreiro, que causou-lhe muitos males”.
Isto também demonstra a liderança exercida por Paulo.
“Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabaho em equipe, o amor respeita a dignidade e a indivdualidade. Esta é a força de qualquer organização” VINCE LOMBARDI
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O líder autêntico coloca o ato de servir acima dos interesses pessoais.
III. PAULO, UM LÍDER SEGUNDO A VONTADE DE DEUS
Indiscutivelmente, Paulo foi um líder que demonstrou ampla competência para o exercício do seu ministério. Cada igreja, estabelecida por ele, tinha características próprias e exigia dele habilidades específicas, a fim de lidar com situações bastante particulares. Foi o que o apóstolo demonstrou no trato com os coríntios. Servindo-os humildemente, como fez o Senhor Jesus durante o seu ministério terreno, e externando-lhes um amor que só o verdadeiro líder chamado por Deus possui, demonstrou-lhes ser, realmente, um apóstolo chamado por Cristo Jesus, a fim de levar o Evangelho aos gentios até aos confins da terra.
Paulo aprendera com Jesus: o servir é uma das características mais marcantes de um obreiro. O servir, aliás, é o verdadeiro padrão de liderança neotestamentária. É hora de nos apresentarmos como leais servidores a serviço do Rei. Quem não está pronto a servir jamais estará apto para o Reino de Deus.
“Uma das marcas da liderança do apóstolo Paulo era a sua versatilidade. Percebe-se o quanto ele era versátil na variedade de táticas que ele empregava ao lidar com os diferentes problemas das pessoas e das igrejas. Não foi por acaso que a liderança do apóstolo marcou a vida dos seus discípulos e da igreja. Vejamos como sua versatilidade se manifesta no exercício de sua liderança espiritual:
-Era amávl e paternal: “...nos tornamos dóceis entre vós, qual ama que acaricia os seus próprios filhos”(Its 2:7,8,11)
-Era trovejador, quando necessário: Pelo que bem quisemos uma e outra vez ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.(IICo13:2)
-Era fraternal:¶ “Nós, porém, irmãos, sendo privados de vós por um momento de tempo, de vista, mas não do coração, tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto, Pelo que bem quisemos uma e outra vez ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.” (ITs 2:17,18)
- Fazia uso de sarcasmo pungente na esperança de trazê-los a um melhor estado mental: “Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E prouvera Deus reinásseis para que também nós reinemos convosco! Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens Nós {somos} loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis” (ICo 12:16)
- Era brincalhão, ás vezes: “Mas seja assim, eu não vos fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo”(IICo 12:16)
- Era genroso no louvor: “Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judéia, estão
-Era insistente, quando necessário: “Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade da vossa caridade”(II Co 8:8)
Sem dúvida, Paulo é um tipo de líder que ninguém esquece, porque uma das marcas que tinha como líder, era a “versatilidade
O padrão bíblico requer que os líderes aprendam a desenvolver atitudes de parcerias, de compartilhamento com seus liderados.
CONCLUSÃO
Que exemplo nos deixou o apóstolo Paulo! Sua liderança não foi estabelecida por homem algum, mas por Deus. Portanto, ele sabia que no Reino de Deus só há uma alternativa para aqueles que amam a Cristo e a sua Igreja: servir, servir e servir. Não foi exatamente isso que fez o Senhor durante o seu ministério terreno? Por que agiríamos de forma diferente?
Sigamos o exemplo deste homem de Deus que segui o Senhor Jesus Cristo. Por isso podemos afirmar Ele é o admirável Jesus.
Aferição: Ação ou efeito de medir, avaliar.
Autogloriar: Gloriar em si mesmo.
Neotestamentário: Relativo ao Novo Testamento
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GLOUD, H. 9 Coisas que um Líder Deve Fazer. 1.ed. RJ: CPAD, 2009.
GETZ, G. A. Pastores e Líderes: O Plano de Deus para a Liderança da Igreja. 1.ed. RJ: CPAD, 2004.
EXERCÍCIOS
1. Mencione os três principais personagens que se destacam nos quatro últimos capítulos da epístola de 2 Coríntios.
R. O apóstolo, os opositores e os coríntios.
2. Qual era a postura de Paulo em relação a depender financeiramente da igreja?
R. Paulo trabalhava para não ser pesado a ninguém.
3. Descreva alguns dos sofrimentos físicos e emocionais experimentados por Paulo.
R. Fome, sede, nudez, açoites, prisões, naufrágios, ameaças e perigos incontáveis.
4. Qual é o verdadeiro padrão de liderança neotestamentária?
R. Jesus.
5. Que exemplo você pode extrair da liderança de Paulo para a sua vida pessoal?
R. Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“O status apostólico de Paulo (11.5,6)
[...] Os falsos apóstolos estavam pondo-se em evidência como ‘superapóstolos’ (‘os mais excelentes apóstolos’, 2 Co 11.5), humilhando Paulo. Mas Paulo não aceitava as afirmações que eles faziam. Pode ser que fossem oradores bem treinados, aptos a impressionar as pessoas com o vocabulário e o estilo. [...] Embora Paulo fosse treinado como rabino sob as orientações de Gamaliel (At 22.3), ele não fora treinado no estilo grego de oratória artificial e extravagante. Paulo tinha algo mais importante. Tinha ciência ou conhecimento de Deus que eles não tinham, como bem sabiam os crentes coríntios. Paulo havia demonstrado isto em tudo, ou seja, dando-lhes ensinamentos poderosos e ungidos em linguagem clara – não na ‘lógica’ enganosa e na retórica superficial dos falsos apóstolos. A verdade é mais importante que o estilo ou ‘carisma’ do orador. Paulo recusa aceitar pagamento (11.7-12) [...] Ele retoma novamente o fato de que pregou o Evangelho em Corinto ‘de graça’ (veja 1 Co 9). Naqueles dias, até nas universidades os estudantes remuneravam diretamente o professor. É provável que os oponentes de Paulo disseram que o fato de ele não receber contribuições era evidência de que o ensino era de pouco valor e que ele não era verdadeiro apóstolo”.
(HORTON, S. M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. RJ: CPAD, 2003, pp.240-41)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“O Exemplo de Paulo ao Líderes
[...] Como um exemplo para os outros líderes, Paulo demonstrou:
• Humildade e compaixão – Apesar de ser perseguido por seus irmãos judeus, Paulo serviu ‘ao Senhor com toda a humildade e com muitas alegrias’ (At 20.19). Ninguém poderia questionar sua dedicação ao Senhor e ao seu povo. É impossível fazer este tipo de afirmação a menos que seja absolutamente verdadeira.
• Ensinos e pregações fiéis – Paulo falou publicamente na escola de Tirano, compartilhando tudo aquilo que pudesse ajudar no crescimento e no fortalecimento da fé cristã dos efésios. No entanto, também ensinava de casa em casa, aparentemente dedicando tempo à família de cada líder (At 20.20).
• Um ministério evangelístico – Paulo pregava as Boas Novas da graça de Deus a todos aqueles que quisessem ouvir – tanto judeus quanto gentios – encorajando-os a abandonar o pecado e a colocar a sua fé no Senhor Jesus Cristo (At 20.21).
• Um ministério de discipulado – Paulo não somente pregou as Boas Novas da graça de Deus, mas também, à medida que as pessoas respondiam com arrependimentos e fé, ensinava estes novos crentes a viver como verdadeiros cristãos (At 20.27).
• Motivos puros – Paulo nunca se aproveitou materialmente destes novos crentes. Neste sentido, ele era um grande exemplo para os líderes. Ele às vezes supria sozinho as suas próprias necessidades, bem como as de seus companheiros missionários (At 20.33-35).
• Ter responsabilidade – Paulo advertiu sobre a necessidade de vigiarem e cuidarem de si mesmos quanto um dos outros.
• Vigiar – Paulo adverte-os, dizendo: ‘Olhai, pois... por todo o rebanho’ – incentivando-os a administrarem bem a igreja como um todo (At 20.28).
• Pastorear – Paulo conclama os pastores a ‘apascentarem a igreja de Deus’ – a cuidarem dos fiéis e certificarem-se de que eles não estejam se deixando enganar por falsos mestres e profetas enganadores, que ele chama de ‘lobos cruéis’”.
(GETZ, G. A. Pastores e Líderes: O Plano de Deus Para a Liderança da Igreja. RJ: CPAD, 2004, pp.105-6)
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 Tm 2.15)
-Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD
-Bíblia de estudo Pentecostal, CPAD
-Bíblia Shedd, Vida Nova
- Comentário Bíblico Pentecostal, RJ;CPAD; 2 Ed; 2004
-HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de. RJ: CPAD, 5 Ed, 2006;
-GONÇALVES, Josué. 37 Qualidades do Líder, SP;Mensagem para Todos, 6 Ed ,2002;
-HUNTER, James C.; O Monge e o Executivo Uma história sobre liderança; RJ;Sextante,22 Ed, 2004;
7 de março de 2010
A Jactância do Apóstolo
A Jactância do Apóstolo (11.21b—12.10)
membro “da descendência de Abraão” (Rm 11.1), a quem as promessas foram dadas (Gn 12.1-2; Rm 9.4; Gl 3.8, 16); ele também era um membro pela fé. A semente de Abraão é Cristo (Gl 3.16), e em Cristo a bênção de Abraão havia chegado a todos, conforme Paulo escreveu: “Pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito” (Gl 3.14). Como um cristão, ele permanecia, mais do que nunca, como um membro da raça de Abraão.
Seu ministério cumpria as palavras que o Senhor disse sobre ele a Ananias: “E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.16; cf. Mt 10.24).
Por três vezes Paulo foi açoitado com varas (25). Um exemplo ocorreu na colônia romana de Filipos (At 16.22-23).
Sua vida estava em perigo tanto em meio aos seus conterrâneos, os da sua própria nação, que o odiavam por ter aceitado um Messias crucificado, como também entre os gentios, quando era levado aos seus tribunais. Não havia sequer um lugar em que ele estivesse livre do perigo. Na cidade multidões eram insufladas contra ele. No deserto havia a selvageria de homens e feras.
No mar, tempestades podiam quebrar a calmaria e afundar os pequenos barcos de viagem naqueles dias. Mas, como os piores de todos, em uma categoria específica, estavam os perigos entre os falsos irmãos (cf. 13). Como Plummer comenta: “Os outros perigos ameaçavam a vida, o corpo e a propriedade, mas este colocava em perigo, e algumas vezes arruinava, o seu trabalho”. Sob a máscara de irmãos, esses homens podiam se insinuar na comunidade cristã, e sem aviso minar o ministério do apóstolo. A igreja cristã nunca esteve livre dessa traição interna. Até mesmo o Senhor Jesus Cristo sofreu com um Judas.
A versão RSV em inglês traz a seguinte expressão: “Além dessas e de outras coisas”. A principal carga que Paulo tinha que suportar era a “pressão diária” (NASB) do seu cuidado com todas as igrejas.
O fogo seria o fogo do sofrimento envolvido. Orígenes preserva um ditado atribuído a Jesus, que diz: “Aquele que está perto de mim, está perto do fogo”.
“Não é improvável que o etnarca fosse, ele mesmo, um judeu, e que a guarda designada por ele fosse composta inteiramente por homens da raça judaica”. Para que a vida de Paulo fosse salva, ele foi descido num cesto por uma janela da muralha. Seus amigos o passaram através de (dia) uma abertura na muralha, e ele escapou das mãos do etnarca.
2) e em parte, daquelas indignidades e sofrimentos mais contrários à exaltação, ao conforto e à tranqüilidade humana, 23-27; e
Somente quando ele vê a si mesmo do ponto de vista deste último, é que ele se gaba; quando ele fala de si mesmo como o anterior, o “eu” é eclipsado por Cristo. Será que não temos aqui um modelo para o nosso testemunho pessoal?
“Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus” (Ap 2.7). Apalavra é usada como uma referência ao Jardim do Eden na Septuaginta (Gn 2.8; 13.10; Is 51.3), e à morada de Deus (Ez 28.13; 31.8). Barclay, de maneira esclarecedora, escreve sobre esta palavra: “Paraíso vem de uma palavra persa que significa um jardim murado. Quando um rei persa desejava conferir uma honra muito especial a alguém que lhe era especialmente caro, ele o tornava um companheiro do jardim e lhe dava o direito de caminhar pelos jardins reais em sua companhia de forma próxima e íntima”.
Moffatt traduz a frase como: “De uma experiência como essa, estou preparado para me gloriar; mas não de mim mesmo, pessoalmente”. Quando sua jactância passa de Cristo para si próprio, Paulo só pode se gloriar de suas fraquezas. Sua verdadeira jactância é apenas a de “um homem em Cristo”, e não de si próprio; ele se gloriava pelo privilégio de ser um cristão.
Este espinho lhe foi dado como um mensageiro de Satanás, para o esbofetear, para que o seu ministério fosse exercido na mais profunda humildade.
Quanto maiores eram os seus privilégios de graça e apostolado, mais necessário era que ele percebesse a sua absoluta dependência do Senhor. Bastaria que o Senhor Deus retirasse a sua boa mão, e Paulo estaria inteiramente sob o poder de Satanás. Paulo se expressa de um modo um tanto paradoxal: aquilo que Satanás utiliza como um instrumento de tortura contra Paulo pode servir, na providência de Deus, para um propósito divino na vida do apóstolo.
Alguns intérpretes dos nossos dias seguem a tendência da exegese de Crisóstomo, apoiada pelos patriarcas gregos em geral, e por Agostinho. Estes intérpretes acreditavam que a referência era a “Alexandre, o latoeiro” (2 Tm 4.14), aos partidários de Himeneu e Fileto (2 Tm 2.17), e a todos os adversários da Palavra, que trabalhavam para Satanás. Munck, por exemplo, aceita o julgamento do intérprete dinamarquês Koch, no que se refere “ao ‘mensageiro de Satanás’ remeter a atos de violência, aborrecimentos e tumultos populares... às incessantes perseguições ao apóstolo, os ‘sofrimentos de Cristo’‘,“ R. A. Knox traduz skolops te sarki como “um aguilhão de natureza externa, que aflige”.
“Quando usado como uma figura de linguagem”, comenta Pillai, “um espinho na carne sempre se refere a pessoas irritantes ou aborrecedoras”. Isto pode ser visto em Números 33.55, onde Moisés adverte os israelitas quando estão prestes a entrar em Canaã: “Mas, se não lançardes fora os moradores da terra de diante de vós, então, os que deixardes ficar deles vos serão por espinhos nos vossos olhos e por aguilhões nas vossas costas e apertar-vos-ão na terra em que habitardes” (cf. Js 23.13; Jz 2.3).
A resposta é definitiva. E disse-me: (eireken) é o tempo verbal perfeito, indicando que a decisão continua de pé. A minha graça te basta, porque o meu poder’6’ se aperfeiçoa na fraqueza (9). O sofrimento de Paulo é mostrado como necessário, porque o poder divino se aperfeiçoa com a fraqueza humana; está completo, consumado (teleitai) ou cumpre seu propósito (telos) quando o homem alcança o ponto da absoluta fraqueza. Só então ele se torna um instrumento adequado nas mãos do Senhor: “O poder alcança sua máxima intensidade na fraqueza” (NEB).
favor da causa de Cristo, 11.21b-33; e
2) qualquer jactância que ele tem está focada em suas fraquezas, para que a sua adequação como um ministro do evangelho possa residir apenas no poder de Cristo, 12.1-10.
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Comentário Bíblico Beacon