5 de junho de 2010

"Fofocas na Igreja"

"Fofocas na Igreja" -- Levítico 19:16-19

Penso que o motivo real porque Deus nos deixa transmitir algo sobre a "fofoca", é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranha. Nós não somente ouvimos fofocas, também as espalhamos e nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas doem ao Senhor da mesma maneira!

Quando conto adiante algo que eu deveria Ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: "Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave problema..." Mas então normalmente não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Naturalmente sempre foi altamente interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra.

I. O que é fofoca?

Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os "grandes pecados" como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo... pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de "ouvi dizer"... escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!

Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um "pequeno pecado", como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: "...a boca perversa, aborreço" (Prov. 8:13). Deus nos ordena: "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo." (Lev. 19:16). Ele também diz: "...aprendam também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem." (I Tim. 5:13).

E no Salmo 101:5, Deus diz: "Ao que as ocultas calunias o próximo, a esse destruirei." Deus é de opinião que pessoas tagarelas não o reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a fazê-las e até a animar outras a praticá-las (Rom. 1:28-32).

Além disso as fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: "O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos." Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode Ter efeito ainda mais funestos do que falar inverdade. A seguinte definição de "fofoca" deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.

II. Orientação na Bíblia

Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e a nenhuma outra! (Mat. 18:15e16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. "Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-lo, com espírito de bradura; e guarda-te para que não sejais também tentado." (Gal. 6.:1)

III. Envolver outros

Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te falar da sua dor, provavelmente ficará ofendido por simpatia por ele. Então também te sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado!

Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, é complemente injustificável envolver outros em tuas mágoas. Não temos o direito de ir a outro, exceto a Deus e aquele que nos ofendeu.

IV. A diferença entre aconselhamento e fofoca

Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como "aconselhamento espiritual". Nada existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com conselheiro espiritual, um conselheiro espiritual é um crente maduro, que te exorta numa vida espiritual e à reconciliação, que aponta seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua.

Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o "nosso lado". "Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre os irmãos." (Prov. 6:16-19)

V. "Mas estou somente ouvindo!"

Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalhá-las. Mas isso não é verdade! Deus diz: "O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna." (Prov. 17:4).

Em I Samuel 24:9, Davi exorta a Saul: "Porque dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?" Sim, porque lhes damos ouvidos?! Porque estamos tão rapidamente dispostos a acreditar o pior? Na bíblia está escrito: "(o amor) tudo espera" (I Cor. 13:7). Porque não respondemos educada mas decididamente: "Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria contá-lo ao Senhor e aquele quem se refere, mas a mim não."

Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: "O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios." (Prov. 20:19)

VI. Um sinal de maturidade

"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo." (Mat. 12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação." (Ef. 4:29). Freqüentemente não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã." ( Tiago 1:26). Sabemos que o coração é enganoso mais do que todas as coisas (Jer. 17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado.

VII. Um pensamento final

Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se consegui dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar entra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalhá-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa Ele ordenar teu coração! Ele também te dará forças para fazer o restante: (Apoc. 19:7)

Fonte: www.palavraprudente.com.br

4 de junho de 2010

O VALOR DA TEMPERANÇA 02

O VALOR DA TEMPERANÇA

Texto Áureo = “Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade. “ Pv 16.32.

Verdade Prática = O autodomínio é uma condição outorgada ao crente pelo Espírito Santo que o ajuda a vencer as lutas da vida.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:- Jr 35:1-5, 8, 18-19

INTRODUÇÃO

A lição “O Valor da Temperança” abre-nos perspectivas maravilhosas sobre como Deus nos dá meios para vencer os ataques do inimigo e para nós nos dominarmos a fim de sermos úteis ao Senhor.

1. A IMPORTÂNCIA DA TEMPERANÇA

1. Temperança é moderação. Temperança é a qualidade de quem é moderado, de quem tem autocontrole, sendo capaz de dominar seu

espírito, seus sentimentos e paixões. A Bíblia, na edição revista e atualizada no Brasil, usa a expressão “domínio próprio”.

2. A perda do domínio próprio e da criação. Desde o principio Deus entregou ao homem o domínio 8obre a criação (Gn 1.26), bem como domínio sobre o mal, pois Ele disse a Caim: “O pecado jaz à porta e para ti será o seu desejo e sobre ele DOMINARÁS” (Gn 4.7). A queda do homem tirou-lhe esta força de domínio e o escravizou, tanto debaixo do pecado (Rm 7.14; J0 8.34), como debaixo das coisas materiais. Jesus falou do homem rico que se deixou dominar pelas suas grandes colheitas e na sua avareza esqueceu de cuidar de sua alma (Lc 12.15-21). A Bíblia adverte contra o perigo de honrar e servir mais à criatura do que ao Criador (Rm 1.25).

3. A temperança restaurada. A salvação restaura na vida do homem também, esse domínio perdido. Em primeiro lugar a salvação liberta o homem da escravidão sob o inimigo (Rm 6.18-22), dando-lhe poder para dominar o mal (Rm 6.6- 13; 8.12-15). Nesta luta contra o mal Deus enriquece a vida do crente com o fruto do Espírito, cuja última expressão é a temperança (Gl 5.22).

Temperança não se refere à força de vontade de origem humana que alguns possuem e outros não, mas refere-se a um suprimento de força dado pelo Espírito Santo, com a qual o crente toma-se apto para vencer a sua própria carne, não permitindo que o mal entre na sua vida. Vamos neste comentário dividir este importante assunto em duas partes:

• Domínio sobre o mal para viver uma vida de vitória espiritual.

• Domínio sobre as coisas materiais para que elas não nos impeçam de servir ao Senhor.

II. DOMINANDO O MAL

O crente deve dominar o mal e não ser dominado por ele. A Bíblia nos oferece uma mensagem de esperança, pois diz: “Deus nos deu o espírito de domínio próprio” (2 Tm 1.7), (Bíblia de Scofield). Vejamos alguns exemplos que mostram como Deus ajuda o crente a exercer o domínio sobre o mal.

1. Daniel venceu o perigo de se contaminar. Daniel e seus três amigos foram levados cativos para Babilônia. Na escola de preparação para o serviço palaciano era-lhes determinado que comecem comidas que, conforme a lei de Deus, não lhes eram lícitas. Daniel “Assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei” (Dn 1.8). Deus o ajudou a cumprir este propósito e Daniel obteve uma grande vitória a qual lhe abriu as portas para ser uma bênção tanto para seu próprio povo como para o povo em cujo meio vivia.

A mesma coisa repete-se hoje, pois muitos crentes enfrentam imposições por parte do meio em que convivem, para que em nome de um comportamento social adequado levantem um brinde de álcool, assistam a teatros, bailes, etc. Através do domínio próprio o crente pode educadamente dizer NÃO. Idem quando o crente é convidado a participar de negócios ilícitos ou de coisas semelhantes.

2. O crente domina-se com a ajuda do Espírito Santo. O Espírito Santo ajuda o crente a ter condições de impedir que entre na sua vida o pecado que jaz à sua porta (Gn 4.7)

a. O inimigo ataca a “porta” do pensamento. A Bíblia diz que os maus pensamentos procedem do coração (Mt 15.19). Para o crente, porém, a coisa é diferente porque o seu coração foi purificado pela fé (At 15.8), e se tornou limpo (Mt 5.8). Agora, “O homem bom tira coisas boas do seu bom tesouro” (Mt 12.35). “Não pode a árvore boa dar maus frutos’ (Mt 7.18). Quando maus pensamentos querem dominar o crente, ele então deve estar ciente de que isto não procede mais do seu coração mas vem de fora, do inimigo, que desta forma deseja entrar. Pelo Espírito Santo, que ajuda no domínio próprio, o crente tem poder para dizer: “por aqui não entra”, e assim os seus pensamentos serão guardados em Cristo Jesus (Fp 4.7) (Tradução Brasileira).

b. O inimigo ataca a “porta” dos olhos, procurando através de revistas obscenas e programas imorais de TV, e até de propagandas comerciais, induzir o crente cair em tentação. Através do domínio próprio o crente diz: “Não porei coisa má diante dos meus olhos” (Sl 101.3; Is 33.15). Ele prefere olhar para Jesus (Hb 12.2), e ver as maravilhas da Sua lei (Sl 119.18).

c. O inimigo procura entrar pela “porta” dos ouvidos. Assim ele fez quando falou aos ouvidos de Eva as palavras pelas quais ela caiu em pecado. O crente deve reagir, não aceitando as “más conversações”, pois elas corrompem (1 Co 15.33; Pv 17.4). O crente tapa seus ouvidos (Is 33.15), para não ouvir o mal, pois ele deseja ouvir aquilo que promove edificação (Ef 4.29; Ap 2.7; Is 50.4).

d. O crente deve vigiara “porta” dos sentimentos, e qualquer outra entrada que o inimigo possa utilizar. Assim fazendo o crente sempre terá plena vitória.

III. DOMINANDO SOBRE OS BENS MATERIAIS

O crente deve ter domínio sobre , as coisas materiais. Jesus disse:

“Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6.33). necessário saber dominar as coisas materiais para que elas jamais venham a impedir a nossa vida espiritual. Através do domínio próprio o crente usufrui das coisas materias sem tornar-se escravo delas.

1. Dominando o tempo e o trabalho. O crente deve dominar o seu tempo e o seu trabalho a fim de que as suas atividades materiais não lhe roubem o tempo de oração e meditação na Palavra de Deus. Não é razoável deixar a Palavra de Deus (At 6.2).

2. Dominando-se para servir ao Senhor. O crente deve dominar- se para ter condições de servir ao Senhor. Assim como um atleta se abstém de muitas coisas para ganhar uma coroa corruptível, (1 Co 9.25), assim também o crente deve, quando necessário, abrir mão da comida, para jejuar; do descanso, para orar; do conforto do lar no seio da família, para atender o trabalho do Senhor, subjugando assim o seu corpo à servidão para ganhar valores eternos (1 Co 9.25-27).

ARMAS PARA O DOMÍNIO PRÓPRIO

Obviamente, a temperança é fruto do Espírito e, portanto, somente conseguirá ter domínio próprio àquele que possui o Espírito de Deus. Algumas religiões pregam a “meditação”, outras a “concentração”, outras os exercícios de “repetição”, algumas o jejum e outras o isolamento, para seus adeptos conquistarem o autocontrole. Claramente estes esforços tornam-se vãos, Algumas conquistas ser conseguidas na esfera do corpo ou da mente, no entanto, somente Jesus pode trabalhar no coração do homem. Algumas “armas” auxiliam o cristão a ter o domínio próprio, mais não podemos cair na ilusão de que com nossos esforços e méritos conseguiremos a temperança. Estas “armas” visam uma maior proximidade com o Senhor para encontrar nele a força para vencer. Vejam a seguir algumas atitudes que vão ajudá-lo:

ORAÇÃO -Através dela falamos com Deus e nos tornamos mais sensíveis a sua voz.
Na sua Bíblia, leia Mt 6. 5-15

JEJUM -O jejum é uma arma poderosa para auxiliar a autodisciplina, através dele nos separamos para consagrar ao Senhor, permitindo que Deus mortifique a nossa carne, santificando a nossa vida.
Quanto ao jejum, leia: Mt 6. 16-18 ; Is 58

VIGILÂNCIA -Sem ela não adianta orar e nem jejuar!
Leia: Mc 14.38

BÍBLIA –Nela está a revelação de Deus para a nossa vida e o modelo de caráter. Leia: Jo 17.17

O DOMÍNIO PRÓPRIO E O AMADURECIMENTO

Você já observou um recém convertido? Muitas vezes ele tem atitudes precipitadas, isso acontece devido ao fruto do Espírito amadurecer na vida do cristão à medida que ele busca ao se Senhor. Quanto mais amadurecido for o cristão, maior será o seu domínio próprio; não estou falando de tempo de conversão, mais o amadurecimento acontece à medida que abrimos o coração para a vontade de Deus e o obedecemos.

CONCLUSÃO:

Vimos nesta aula que o domínio próprio é uma qualidade do fruto do Espírito muito preciosa e que Deus deseja que ele exista em todas as áreas da nossa vida.
Vimos também que existem atitudes que nos aproximam mais de Deus e que, portanto, aumentam a temperança. Aprendemos também que esse domínio próprio é sinal de amadurecimento. Busquemos então uma vida de consagração para que tenhamos mais domínio próprio e sejamos sóbrios, não nos precipitando no responder ou no falar, controlando pelo poder do Espírito a nossa “velha natureza” em todas as áreas da nossa vida.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Bibliografia

www.igrejasementedavida.com.br

Lições bíblicas CPAD 1984

1 de junho de 2010

O valor da temperança

O valor da temperança

Texto Áureo = “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” Ef 5.18.

Introdução:

Como vimos em toda lição de jeremias, a principal mensagem levada ao povo de Judá, era o arrependimento, a volta ao primeiro amor, Deus através do profeta conclamava o povo a obedecer a sua palavra. Nesta lição que ora estudaremos Deus chama-nos a atenção para o exemplo dos Recabitas, com seu exemplo de obediência e temperança em meio ao caos que viviam, eram nômades, peregrinos, andavam de terra em terra, porém, sem se misturarem com os costumes locais. E nós como estamos vivendo em meio a globalização, aos costumes mundanos? Estamos fazendo como os Recabitas conservando a sã doutrina, os ensinamentos que nos deixou nossos pais na fé, ou isso já não importa? Pensemos nisso para que venhamos a voltar os bons costumes que a palavra de |Deus nos ensina.

O que é Temperança.

A temperança é uma das virtudes ditas universais, uma dais quais propostas pelo Cristianismo. Temperança significa equilibrar, colocar sob limites, "moderar a atração dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporcionar o equilíbrio no uso dos bens criados".

Com essa definição está claro, a intenção do comentarista, ao analisar o exemplo dos recabitas trazendo para os nossos dias.

Lembrando que o apóstolo Paulo em sua carta aos gálatas, fala sobre as obras da carne e os frutos do Espírito, e a temperança encontra-se entre um dos fruto do Espírito. Não é um Dom, mas um fruto isso significa que não é dado, e sim, trabalhado, adquirido.

I. A origem dos recabitas

1 – Sua origem. Quando o Senhor ordenou a Jeremias que visitasse os recabitas, tinham estes já uma história de aproximadamente 250 anos. Observe que eles tinham 250 anos e se mantinham firmes as recomendações dos seus pais, será que isso não fala alguma coisa para nós assembleianos? Que, agora que vamos completar 100 anos e estamos debaixo de muita pressão para abandonar-mos os costumes, maneira de celebrar a ceia, de dirigir os cultos, os hinos da harpa cristã que muitos acham ultrapassado. De uma tribo nômade e dedicada ao pastoreio, foram pouco a pouco aparentando-se com os queneus e com os descendentes de Jetro, sogro de Moisés (1 Co 2.55), até se constituírem num clã expressivo e piedoso.

2 – Seu relacionamento com Israel. Em 2 Rs 10:15-27 os recabitas entram na história do povo de Deus de maneira heróica. Jonabade, um de seus patriarcas, é convidado pelo rei Jeú a extirpar os profetas de Baal do Reino do Norte. Nesta ocasião, o recabita identifica-se como tendo um coração reto diante de Deus, vs 15.

3 – O encontro dos recabitas com Jeremias. Os recabitas encontravam-se em Jerusalém para escapar às forças babilônicas que, dentro em breve, haveriam de destruir a cidade. Jr 35:11. Na periferia desta, armaram eles tendas.

Observe que o recabitas eram fiéis as suas tradições, modo de viver, pois assim falou seus pais, conforme vs 6 e 7. e Deus querendo ensinar uma lição, não para os recabitas, mas, para Israel utilizando-se deste povo, assim Jeremias ouvindo a voz do Senhor, convida-os para um banquete na casa do Senhor vs 2.

II – O estilo de vida dos recabitas.

Em meio as trevas e as apostasias de Israel, Jonadabe sentiu o desejo de fundar uma sociedade que tinha por base a temperança, a modéstia, a frugalidade e principalmente, o temor a Deus. Mais uma vez aprendemos uma lição com os recabitas, Jonadabe ensinou seus descendentes a viverem uma vida de temor a Deus em toda e qualquer ocasião, a não misturarem-se com os outros povos, com seus costumes. Vejamos pois qual estilo de vida que eles levavam.

1. Abstinência de bebidas fortes.

Resolveram eles absterem-se totalmente das bebidas fortes, pois sabiam muito bem serem estas nocivas à moral e aos bons costumes (Gn 9.20-23; 19.32-38). Jonadabe, bem sabia dos efeitos da bebida, pois vivia no palácio vendo o que a bebida faz no homem, deixando reis como bobos da corte quando embriagavam-se."O VINHO é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio." (Pv 20 : 1). A mãe do Rei Lemuel o aconselha a não beber "Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte;" (Pv 31 : 4).

Lv 10.8-10 E falou o SENHOR a Arão, dizendo:

Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações; E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo.

O Apóstolo Paulo escreve que os bêbados não herdarão o Reino de Deus."nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." (I Cor 6:10)

A Bebida não escolhe cara, cor, raça, posição social, se é novo convertido ou já é um pastor experiente, todos que enveredarem por seus caminhos, estão sujeitos a expor ao ridículo e por fim perder a vida eterna.

"Mas também estes erram por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos pelo vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão e tropeçam no juízo." (Isaías 28 : 7).

O texto áureo é enfático. "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;" (Efésios 5 : 18)

A recomendação de Paulo aos Bispos. I Tm 3.1-3

ESTA é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.

Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;

Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe...

Obs. Alguns irmãos insistem em beber socialmente, dizendo que não tem nada há ver, pois o pecado está em embriagar-se, porém, eu pergunto ao amado irmão, onde fica o ensinamento da palavra de Deus quando diz “fugi da aparência do mal” a bebida é viciante, quem conhece seu organismo, se vai ou viciar, se vai continuar em apenas um copo, de uma coisa eu tenho certeza que o viciado em bebida não começou com um litro, e sim, com uma dose. Cuidado meu irmão é melhor encher-se do espírito.

2. Peregrinações.

Os recabitas para entendermos eram nômades, habitavam em tendas conforme Jr 35.7 Não edificareis casa, nem semeareis semente, nem plantareis vinha, nem a possuireis; mas habitareis em tendas todos os vossos dias, para que vivais muitos dias sobre a face da terra, em que vós andais peregrinando.

Os Recabitas passaram por muitos lugares, viram muitos povos, observaram muitos costumes, os mais variados possíveis, talvez foram chamados de esquisitos, ou santarrão, talvez os jovens recabitas, sofreram discriminação, dos colegas, as moças foram rejeitadas pelos rapazes, por não se vestirem como eles, em uma festa por não beberem com eles. Mas Aprendemos com este povo de costumes diferentes que eles foram fiéis aos mandamentos de seus pais, preservaram seus usos e costumes, não se deixaram levar pelos usos e costumes locais. E nós como estamos, nestes últimos dias da igreja na face da terra? Temos conservado a sã doutrina conforme os mandamentos do Senhor, ou temos nos moldados a este século, estando conformado com ele? Rm 12.2 “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos... (não tomais a fórmula do mundo).

3. Honravam a tradição de seus antepassados.

RECABITAS

ISRAELITA

Mantinham votos feitos a um líder humano

Quebraram a aliança

com o Todo-Poderoso

Obedeciam as leis que tratavam de questões temporais.

Recusaram-se

a obedecer

as leis Divinas

Obedeceram por 200 anos

Desobedeceram

por centenas de anos

Seriam recompensados

Seriam castigados

Ao contrário dos Judeus que já se haviam esquecido da Lei de Moisés e do exemplo dos patriarcas, levavam os recabitas em consideração o que lhes havia recomendado Jonadabe filho de Recabe. Observe o que o apóstolo Paulo escreve aos Tessalonicenses: Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa I Ts 2.15.

Mais uma vez é hora de repensar-nos no caminho que algumas AD tem tomado, louvo ao Senhor Jesus pela vida do Pr Jeováh Alves, da Cidade de Dourados-MS, que tem conservado a sã doutrina e os bons costumes, pois nesse Brasil a fora, tem Assembléias de Deus que não cantam mais os hinos da harpa, não tem mais aquela semana de oração antes da Santa Ceia, acredite, nem disciplina tem mais. Amados irmão não permitamos que a “modernidade” invada nossas igrejas, e nos afaste dos bons costumes, e por fim da palavra de Deus. Que exemplo maravilhoso dos Recabitas, mesmo depois de 200 anos continuaram firmes em seu propósito de não se contaminar com as coisas deste mundo. E nós das Assembléias de Deus, vamos fazer 100 anos e parece que estamos esquecendo dos bons costumes, que os nossos pioneiros tanto primaram, para que andássemos neles.

III – O Exemplo dos recabitas

O profeta Jeremias usado por Deus, chama toda a família dos recabitas a se apresentarem no templo, e na câmara de Hanã, oferece-lhes taças cheias de vinho, e ordena-lhes que bebam. Mas o chefe do clã dos Recabitas, recusa-se a fazê-lo, observe que o Exemplo partiu do chefe do clã, com isso aprendemos que o exemplo começa de cima.

Com essa atitude Jazanias o maioral dos Recabitas, sem querer está dizendo aos sacerdotes que o exemplo começa por eles, observe que Deus já havia dito aos sacerdotes em Lv 10. 8-10, que os sacerdotes deveriam afastar-se do vinho.

O mais interessante de tudo isso, é que Deus chama os recabitas a apresentarem-se no templo, e não na rua, ou no pátio dos gentios ou no pátio das mulheres, mas na câmara de Hanã, demonstrando que o concerto deveria começar pelos sacerdotes, e que Deus não estava satisfeito com a atitude deles, com a falta de compromisso com o povo dando-lhes mal exemplo, pois foram escolhidos para este ofício. Meu pastor como anda o seu compromisso e comprometimento com a igreja do Senhor Jesus? Lembre-se que foste chamado para cuidar do rebanho do Senhor, e como tal deves dar o exemplo de um verdadeiro servo, tens produzido frutos dignos de arrependimento, inclusive a temperança? Ou tens deixado levar-se pelos vícios que tão nocivos são ao teu ministério ou melhor ao ministério que Deus confiou a tí. Não abra nenhum precedente. Não se deixe contaminar seja pelo ambiente social seja pela herança cultural. Lembre-se: Noé e Ló eram muito mais piedosos e firmes do que nós. Todavia, induzidos pelo vinho, portaram-se inconvenientemente.

Conclusão:

"Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo." (I João 3 : 7) Filhinhos já é a última hora. E nestes últimos dias a igreja do Senhor Jesus precisa destacar-se pela temperança, sobriedade e vigilância. A palavra pode convencer, mas é o exemplo que arrasta. “Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.”I Tm 3.7

Nossa vida deve e tem que ser pautada na palavra do Senhor, o mundo diz: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Porém o cristão é o sal da terra e a luz do mundo. Pastores, fiquem firme na doutrina, e nos bons costumes, e principalmente na simplicidade do evangelho. Ninguém tropeça em pedras grandes, mas nas pequenas. Assim é as pequenas coisas, as escondidas, derrubarão, muitos irmãos. Que o Senhor Jesus Cristo tenha misericórdia de Nós.

Elaboração por:- Pb. Josenildo Cardoso Cavalcante

26 de maio de 2010

Esperando contra a Esperança

Esperando contra a Esperança

Texto Áureo = “Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos” Jó 14.7.

Introdução:

Como ter esperança em meio ao caos? Como ver a solução onde o medo, a angustia o desespero tomou conta, E tudo parece perdido? Para onde olhamos não vemos quem nos ajude, pois as pessoas que podem nos ajudar estão cegos, envolvidos com o erro. Neste contexto o Rei, os sacerdotes e os profetas estavam contaminados com a apostasia, atolados em seus próprios interesses, viviam politicamente corretos, não davam ouvidos à mensagem de Deus através do profeta Jeremias, não se lembraram dos seus antepassados, de como Deus havia libertado seu povo de seus inimigos. Não obstante Jeremias encontra força para ter esperanças. Deus lhe mostra que, no porvir, olharia favoravelmente para Israel, transladando-o à sua terra, e restabelecendo-o como nação soberana.

I – O que é a Esperança.

Uma das virtudes fundamentais da fé cristã, através da qual o crente é motivado a crer no impossível e a vislumbrar a intenção divina nos momentos mais Críticos. O Salmista Davi no Salmo 146.5 disse: Bem aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está posta no Senhor seu Deus. Quantas situações difíceis Davi enfrentou, perseguições, afrontas, andou no vale da sombra da morte, mas a sua esperança estava posta em Deus. O próprio Jeremias no cap 17.7 nos diz: bendito é o varão que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. O bom em ter a esperança no Senhor é que Ele nos socorrerá a qualquer momento e essa confiança continua viva, pois em um instante tudo pode mudar.

1. Definição.

Segundo o dicionário Aurélio significa, entre outras coisas, a expectativa de se auferir algum bem ou benefício futuro.

Gostaria de falar um pouco sobre a esperança da igreja. Durante o ministério terreno de Cristo Ele sempre nos confortou, e nos alertou sobre as dificuldades que enfrentaríamos "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33) “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. O apóstolo Paulo disse: "Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?" (Romanos 8:24) "Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança."(I Tessalonicenses 4:13). Como diz um hino da harpa cristã: Nossa esperança é sua vinda o rei dos reis vem nos buscar, nós aguardamos Jesus ainda te a luz da manhã raiar. Meus amados irmãos no mundo verdadeiramente temos aflições, mas conforme nos alertou Jesus, devemos ter bom ânimo, nuca devemos desfalecer, perdermos a esperança em Cristo.

2. A esperança no livro de Jeremias.

Diante do caos que se instalara em Judá, os seus profetas profetizando mentiras 14.13, os sacerdotes buscando apenas a gordura, a lã e a carne das ovelhas, o povo em profundo pecado. O profeta Jeremias clama a Deus "Ó esperança de Israel, e Redentor seu no tempo da angústia, por que serias como um estrangeiro na terra e como o viandante que se retira a passar a noite?" (Jeremias 14:8) Jeremias reconhece em Deus que ainda há esperança para Judá, quando se voltar para o senhor. "Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR." (Lamentações 3:26) "Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja esperança." (Lamentações 3:29). Esta visão de Jeremias para o seu povo, de salvação é a que devemos ter para a igreja do Senhor Jesus, sabendo que o sofrimento pode durar uma noite, mas a alegria virá pela manhã. O sol da Justiça brilhará para aqueles que aguardam em esperança a vinda gloriosa do Senhor Jesus Cristo o nosso Salvador. Maranata ora vem senhor Jesus.

II – A angustia de Jacó.

Angústia é uma aflição demasiada do corpo, da mente ou do espírito. Tristeza, remorso ou desespero excessivo, e por causa da desobediência, o afastar-se do Senhor viria sobre o povo uma grande aflição, ou tribulação, porém Deus salvará dela. (Jr 30.7).

1. A angústia de Jacó.

A frase "tempo de angústia para Jacó" vem da profecia encontrada em Jeremias 30.5-7: "Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz. Perguntai, pois, e vede, se acaso, um homem tem dores de parto. Por que vejo, pois, a cada homem com as mãos na cintura, como a que está dando à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que é grande aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela". O expositor bíblico e estudioso de profecia Dr. Charles H. Dyer escreve sobre essa passagem e seu significado:

A que "tempo de angústia" Jeremias está se referindo? Alguns acham que ele está indicando a derrota de Judá pela Babilônia ou a derrota posterior da Babilônia pela Medo-Pérsia. Mas, em ambos esses períodos o Reino do Norte, Israel, não foi afetado. Ele já tinha sido levado ao cativeiro (em 722 a.C.). Uma solução melhor é que Jeremias está referindo-se a um período de tribulação futuro quando o remanescente de Israel e Judá sofrerá uma perseguição incomparável (Daniel 9.27; 12.1; Mateus 24.15-22). O período terminará quando Cristo aparecer para resgatar os Seus eleitos (Romanos 11.26) e estabelecer Seu reino (Mateus 24.30-31; 25.31-46; Apocalipse 19.11-21; 20.4-6).

Portanto, o tempo de angústia para Jacó enfatiza o aspecto da Tribulação futura que expressa à dificuldade pela qual os judeus ou descendentes de Jacó passarão durante esse período. [...]

2. Profecia de Ezequiel.

Ezequiel 38:1 profetizou sobre a vinda de um terrível rei, Gogue, da terra de Magogue, para opor o povo restaurado de Deus. Os capítulos 38 e 39 descrevem a preparação dos exércitos que apoiaram Gogue, o seu ataque contra o povo de Deus e a sua repentina derrota por Deus. As nações que iam participar com Gogue na batalha representam diversos povos gentios. É interessante notar que a maioria desses nomes vem de Gênesis 10, das listas de descendentes de Jafé e Cam. Nenhum deles se encontra na lista dos descendentes de Sem.

A linhagem da promessa é traçada através de Sem. Abraão, Davi e Jesus são descendentes de Sem. Jafé e Cam, por sua vez, eram antepassados de muitas nações ímpias, conhecidas geralmente como gentios. Essas informações esclarecem para nós a simbologia de Ezequiel 38 e 39. Os exércitos de Gogue de Magogue representam os inimigos do povo de Deus tentando derrubar Israel restaurado.

Nada no contexto (um livro que usa um estilo apocalíptico) sugere que Gogue seria uma determinada pessoa histórica. Capítulo 37 é simbólico (ele fala da ressurreição de pessoas num vale cheio de ossos secos). Capítulos 40-48, também, são simbólicos (falam de uma cidade especial e um templo figurado que representam a presença de Deus no meio de seu povo redimido). No mesmo estilo, o profeta usa Gogue para representar a ameaça dos ímpios que tentariam derrotar o reino de Deus.

Numa profecia menos detalhada, Gogue e Magogue reaparecem em Apocalipse 20:8-10. Esta vez, Satanás é visto como o líder verdadeiro deles. O resultado é o mesmo: a súbita e decisiva vitória das forças de Deus. Como foi o caso em Ezequiel, o contexto no Apocalipse usa linguagem figurada, e não sugere uma pessoa específica e histórica.

De acordo com Ezequiel 38 e 39, o Irã (a antiga Pérsia) marchará com a Rússia e algumas nações européias contra Israel nos últimos dias. Essa aliança entre o Irã, a Rússia e a Europa está sendo formada atualmente por causa das ferozes ameaças norte-americanas contra as intenções nucleares do Irã! Estamos vendo o início do cumprimento dessa profecia bíblica nas notícias do dia-a-dia!

Em Ezequiel 38-38, Deus prediz uma "invasão de Israel nos últimos dias" por uma confederação de forças lideradas pela Rússia. Deus diz que várias nações árabes participarão da força invasora. Ele diz que essas nações serão: Pérsia (Irã), Cuxe (Etiópia), Líbia e a Casa de Togarma (a Turquia).

Vamos agora examinar a profecia dos capítulos 38 e 39 de Ezequiel:

"Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele." [versos 1-2].

Esses versos identificam a Rússia como o principal protagonista da invasão.

1. A palavra Rosh no texto bíblico original, traduzida como "chefe", é o antigo nome do país que hoje chamamos de "Rússia".

2. Meseque é a forma-raiz do nome "Moscou".

3. Tubal é o nome de um dos principais rios da Rússia e da Ucrânia. O rio Tubal é também um dos mais importantes do mundo. [Nota de A Espada do Espírito: Alguns estudiosos acreditam que Tubal possa ser uma referência à cidade de Tobolsk, situada além dos Montes Urais, na região central da Rússia].

Os versos 4-6 dizem que esse exército será gigantesco. Deus usa expressões como "uma grande companhia" e "Gomer e todas as suas tropas", "grande multidão e poderoso exército" [verso 15], para descrever a dimensão dessa força militar. Ela parecerá ser invencível quando chegar às fronteiras de Israel.

Embora os estudiosos da Bíblia não tenham certeza sobre quando exatamente ocorrerá essa invasão, além de ser "no fim dos anos" [verso 8], "nos últimas dias" [verso 16], alguns acreditam que deverá ocorrer antes de o Anticristo "firmar a aliança" com os líderes religiosos de Israel. Essa invasão poderá ser o gatilho que iniciará os sete anos judaicos do Período da Tribulação.

A base para essa crença é Ezequiel 39:9, em que a Bíblia diz que o povo de Israel não precisará se preocupar em cortar lenha por sete anos, pois poderá canibalizar o equipamento do vasto exército que foi destruído por Deus. Como ninguém acredita que haverá a preocupação de cortar lenha nos primeiros meses ou anos do Reino Milenar de Cristo, então essa invasão e sua sangrenta conclusão precisarão terminar antes do tempo em que o Anticristo firmará uma aliança com Israel, momento em que a Tribulação de Sete Anos iniciará. [Daniel 9:27].

1. Em Ezequiel 38:1-4, Deus revela que o líder do grande exército que marchará contra Israel nos "últimos dias" será a Rússia. No plano da Nova Ordem Mundial, a Rússia liderará a supernação 5, no plano global de reorganização.

2. Em Ezequiel 38:13, Deus diz que os aliados de Israel não se moverão agressivamente para protegê-lo quando ocorrer essa invasão. Em vez disso, emitirão receosamente um protesto diplomático dizendo: "Vens tu para tomar o despojo? Ajuntaste a tua multidão para arrebatar a tua presa? Para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e os bens, para saquear o grande despojo?" Em outras palavras, os aliados de Israel nada farão para socorrê-lo. Neste tempo, Israel sofrerá a maior traição de toda sua vida; além disso, se os EUA se recusarem a vir em ajuda a Israel, sua derrota militar nas mãos dos russos parecerá iminente, inevitável e palpável.

Os estudiosos modernos observam que os Estados Unidos historicamente sempre apoiaram Israel contra a Rússia em diversas ocasiões, desde a formação do Estado de Israel em 1948.

Na verdade, em 1973, durante a Guerra dos Seis Dias, o presidente Nixon ordenou que as forças nucleares norte-americanas ficassem em alerta total, pois a Rússia estava ameaçando intervir e já tinha colocado suas forças nucleares em alerta. Em 12 de dezembro de 2001, o presidente George W. Bush obviamente encenou uma foto em que aparecia diante da bandeira iluminista de Israel, que mostra uma estrela de seis pontas. Esse evento encenado demonstrou que Bush é tão pró-Israel quanto qualquer um de seus predecessores. Fonte: espada.eti

3. Profecia de Daniel.

As 70 Semanas estão dividas em três períodos (v.25): 1. Sete Semanas (7x7=49 anos) de reedificação; Seguidas por: 2. Sessenta e duas semanas (62x7=434 anos); seguida do terceiro e último período: 3. Uma semana (1x7=7 anos) - O v. 26 diz que após as sessenta e duas semanas, ou seja, já dentro da última semana, será morto o ungido, após a morte do ungido ocorreria a destruição de Jerusalém e do templo por um povo de um príncipe que haveria de vir (v.26b); período em que surge o assolador (v.27); a visão de Daniel termina com o assolador recebendo o merecido juízo de Deus.

Deve-se observar que a visão tem um caráter todo judaico: “70 semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade...” (v.24a). A visão vem em resposta à oração de Daniel por perdão e libertação do povo. Embora a profecia de Jeremias 25.12 tenha seu cumprimento no retorno do povo à Palestina e reconstrução da cidade e do templo, 70 semanas ainda estão determinadas para libertação espiritual, que só se dará mais tarde com o advento do Messias, que cumprirá todos os seis propósitos da visão. Depois dos dois primeiros períodos (v.26), ou seja, já na última semana, o Messias será morto, o que traz consigo dois resultados distintos: 1) justificação e salvação para os fiéis e 2) e traz para os infiéis o assolador que sitiará a cidade e destruirá o templo, trazendo muita desolação, tais atrocidades são o resultado da rejeição e da morte do Messias. Joyce Baldwin em seu comentário de Daniel disse com muita propriedade que: “Os números são simbólicos e não aritméticos; pelo tempo em que as sessenta e nove semanas tivessem passado, as 70 de Deus estarão quase completas e o elemento designado como um ungido é evidentemente significativo na realização dos propósitos descritos no versículo 24”

É assim que Jesus interpreta a visão das 70 Semanas de Daniel. Vejamos o registro de Mt 23: “Enchei vós, pois, a medida de vossos pais (comparar com Dn 9.24 e 1 Ts 2.16). Serpentes, raça de víboras como escapareis da condenação do inferno? Por isso eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas. A uns matareis e crucificareis; a outros açoitareis de cidade em cidade; para que sobre vós recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o santuário e altar.

Em verdade vos digo que todas estas coisas hão de vir sobre a presente geração. Jerusalém, Jerusalém! Que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta... Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada... Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda)... porque nesse tempo haverá grande tribulação...” (Mt 23.32-24.2, 15, 21). Jesus deixa claro que aquela geração (v.36) de judeus que o rejeitaram seria punida conforme profetizou Daniel, com a casa ficando deserta (v.38) e o templo destruído (24.2). No ano 70 d.C. se deu o cumprimento da profecia de Daniel e de Cristo sobre o abominável da desolação e a destruição do templo. O historiador Josefo que foi testemunha ocular daqueles eventos disse que os judeus nunca haviam sofrido tamanha tribulação em toda a sua história como nação. Josefo conta que mais de 1.3000.000 judeus foram mortos durante os sete anos em que Jerusalém ficou sitiada pelos exércitos romanos, chefiados pelo General Tito, que culminou, em 70 d.C., com a destruição do templo e da cidade. Josefo conta que durante os últimos anos de cerco, a fome era tanta em Jerusalém, que as mães judias estavam matando os seus filhos para comer. Ele ainda conta que os judeus eram crucificados e que por ocasião da invasão não havia lugar na cidade onde não houvessem corpos esparramados uns por cima dos outros. De tal forma que as profecias de Daniel e de Cristo tiveram cumprimento literal (Lc 19.41-44; Lc 13.34).

fonte. Escatologiacristã.blogspot

4. Profecia de Zacarias.

Autor: Zacarias.

Tema: A Conclusão do Templo e as Promessas Messiânicas.

Data: 520—470 a.C.

Considerações Preliminares.

O primeiro versículo identifica o profeta Zacarias, filho de Baraquias e neto de Ido (1.1), como o autor do livro. Neemias informa ainda que Zacarias era cabeça da família sacerdotal de Ido (Ne 12.16). Por esta passagem, ficamos sabendo que ele era da tribo de Levi, e que passou a servir em Jerusalém, depois do exílio, tanto como sacerdote quanto profeta. Zacarias era um contemporâneo mais jovem do profeta Ageu. Esdras 5.1 declara que ambos animaram os judeus, em Judá e Jerusalém, a persistirem na reedificação do templo nos dias de Zorobabel (o governador) e de Josua (o sumo sacerdote). O contexto histórico para os capítulos 1—8, datados entre 520—518 a.C., é idêntico ao de Ageu (ver a introdução de Ageu).

Como resultado do ministério profético de Zacarias e Ageu, o templo foi completado e dedicado em 516—515 a.C. Em sua juventude, Zacarias havia trabalhado lado a lado com Ageu, mas ao escrever os capítulos 9—14 (que a maioria dos estudiosos data entre 480—470 a.C.), já se achava idoso. A totalidade das profecias de Zacarias foi enunciada em Jerusalém diante dos 50.000 judeus que haviam voltado a Judá na primeira etapa da restauração. O NT indica que Zacarias, filho de Baraquias, foi assassinado “entre o santuário e o altar” (i.e., no lugar da intercessão) por oficiais do templo (Mt 23.25). Algo semelhante ocorrera a outro homem de Deus que tinha o mesmo nome (ver 2 Cr 24.20,21).

Propósito.

Os dois propósitos que Zacarias tinha em mente ao escrever seu livro correspondem às duas divisões principais da obra. (1) Os capítulos 1—8 foram escritos a fim de encorajar o remanescente judeu, em Judá, a persistir na construção do templo. (2) Os capítulos 9—14 foram escritos para fortalecer os judeus que, tendo concluído o templo, ficaram desanimados por não ter aparecido imediatamente o Messias. Nesta passagem, é revelado também em que importará a vinda do Messias.

Visão Panorâmica.

O livro divide-se em duas partes principais. (1) A primeira parte (1—8) começa com uma exortação aos judeus para que voltem ao Senhor, para que também o Senhor se volte a eles (1.1-6). Enquanto encorajava o povo a terminar a reedificação do templo, o profeta Zacarias recebeu uma série de oito visões (1.7—6.8), garantindo à comunidade judaica em Judá e Jerusalém, que Deus cuida de seu povo, governando-lhe o destino. As cinco primeiras visões transmitiam esperança e consolação; as últimas três envolviam juízo. A quarta visão contém uma importante profecia messiânica (3.8,9).

A cena da coroação em 6.9-15 é uma profecia messiânica clássica do AT. Duas mensagens (7;8) fornecem perspectivas presentes e futuras aos leitores originais do livro. (2) A segunda parte (9—14) contém dois blocos de profecias apocalípticas. Cada um deles é introduzido pela expressão: “Peso da palavra do Senhor” (9.1;12.1). O primeiro “peso” (9.1—11.17) inclui promessa de salvação messiânica para Israel, e revela que o Pastor-Messias, que levaria a efeito tal salvação, seria primeiramente rejeitado e ferido (11.4-17; cf. 13.7). O “peso” (12.1—14.21) focaliza a restauração e conversão de Israel. Deus prediz que Israel pranteará por causa do próprio Deus “a quem traspassaram” (12.10). Naquele dia, uma fonte será aberta à casa de Davi para a purificação do pecado (13.1); então Israel dirá: “O Senhor é meu Deus” (13.9). E o Messias reinará como Rei sobre Jerusalém(cap.14).

Características Especiais.

Seis aspectos básicos caracterizam o livro de Zacarias.

(1) É o mais messiânico dos livros do AT, em virtude de suas muitas referências ao Messias, que ocorrem em seus catorze capítulos. Somente Isaías, com seus sessenta e seis capítulos, contém mais profecias a respeito do Messias do que Zacarias.

(2) Entre os profetas menores, possui ele as profecias mais específicas e compreensíveis a respeito dos eventos que marcarão o final dos tempos.

(3) Representa a harmonização mais bem sucedida entre os ofícios sacerdotal e profético em toda a história de Israel.

(4) Mais do que qualquer outro livro do AT, suas visões e linguagem altamente simbólicas assemelham-se aos livros apocalípticos de Daniel e Apocalipse.

(5) Revela um exemplo notável de ironia divina ao prever a traição do Messias por trinta moedas de prata, tratando-as como “esse belo preço em que fui avaliado por eles” (11.13).

(6) A profecia de Zacarias a respeito do Messias no capítulo 14, como o grande Rei-guerreiro reinando sobre Jerusalém, é uma das que mais inspiram reverente temor em todo o AT.

O Livro de Zacarias ante o NT Há uma aplicação profunda de Zacarias no NT. A harmonização da vida pessoal de Zacarias, entre os aspectos sacerdotal e profético pode ter contribuído para o ensino do NT de que Cristo é tanto sacerdote quanto profeta. Além disso, Zacarias profetizou a respeito da morte expiatória de Cristo pelas mãos dos judeus, que, no fim dos tempos, leva-los-á a prantearem-no, arrependerem-se e serem salvos (12.10—13.9; Rm 11.25-27). Mas a contribuição mais importante de Zacarias diz respeito a suas numerosas profecias concernentes a Cristo.

Os escritores do NT citam-nas, declarando que foram cumpridas em Jesus Cristo. Entre elas estão:

(1) Ele virá de modo humilde e modesto (9.9; 13.7; Mt 21.5; 26.31, 56);

(2) Ele restaurará Israel pelo sangue do seu concerto (9.11; Mc 14.24);

(3) será Pastor das ovelhas de Deus que ficaram dispersas e desgarradas (10.2; Mt 9.36);

(4) será traído e rejeitado (11.12,13; Mt 26.15; 27.9,10);

(5) será traspassado e abatido (12.10; 13.7; Mt 24.30; 26.31, 56);

(6) voltará em glória para livrar Israel de seus inimigos (14.1-6; Mt 25.31; Ap 19.15);

(7) reinará como Rei em paz e retidão (9.9,10; 14.9,16; Rm 14.17; Ap 11.15); e

(8) estabelecerá seu reino glorioso para sempre sobre todas as nações (14.6-19; Ap 11.15; 21.24-26; 22.1-5).

fonte: Montesião.pro.br

III – O restabelecimento de Israel

Em meio as dificuldades enfrentadas por Jeremias ele só tinha uma certeza, é que Deus restauraria seu povo: “Não temas, pois, tu, meu servo Jacó,diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize”Jr 30.10

1. A volta de Israel a sua terra.

“Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, teus irmãos, os teus próprios irmãos, os homens do teu parentesco e toda a casa de Israel, todos eles são aqueles a quem os habitantes de Jerusalém disseram: Apartai-vos para longe do Senhor; esta terra se nos deu em possessão. Portanto, dize: Assim diz o Senhor Deus: Ainda que os lancei para longe entre as nações e ainda que os espalhei pelas terras, todavia, lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram. Dize ainda: Assim diz o Senhor Deus: Hei de ajuntá-los do meio dos povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e lhes darei a terra de Israel . Voltarão para ali e tirarão dela todos os seus ídolos detestáveis e todas as suas abominações” (Ezequiel 11.14-18).

Ao longo de todo o Antigo Testamento, Deus afirma que a terra de Israel foi dada por herança aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó – os judeus. Com exceção de Jonas, todos os profetas do Antigo Testamento fazem menção a um retorno definitivo dos judeus à Terra de Israel.[4] Essas promessas do Antigo Testamento nunca foram alteradas ou anuladas em nenhum texto do Novo Testamento

2. O restabelecimento do estado de Israel.

Quem diria que três anos após o término da segundo Guerra Mundial, estaria sendo proclamado o Estado de Israel? Glória a Deus que continua fiel, os ossos voltaram a viver.

A profecia do vale dos ossos secos também nos diz muito espiritualmente. Mas a essência desta profecia foi justamente mostrar que o povo judeu retornaria dos países em que viviam para novamente formar sua nação.

Desde que os judeus foram expulsos de Israel pelos romanos em 70 d.C, eles jamais regressaram até 1948. O Estado de Israel foi oficialmente idealizado depois que o cientista Chaim Weizmann, durante a Primeira Guerra Mundial, inventou uma tecnologia para se produzir pólvora rapidamente para a Inglaterra. Isto foi a chave para a Inglaterra vencer seus inimigos.

Como gratidão a Chaim, os ingleses decidiram recompensá-lo com o que ele quisesse pedir. Porém, Chaim pediu aos ingleses para negociarem com os outros países vencedores da Primeira Guerra a volta dos judeus à região da Palestina. Foi então criado o primeiro tratado da criação do Estado de Israel, chamado de Declaração de Balfour, que se concluiu em 1948, quando então David Ben-Gurion, judeu nascido na Polônia em 1886, fundou oficialmente o país Israel, sendo seu primeiro ministro. Hoje, o aeroporto internacional de Tel Aviv leva o nome de Ben-Gurion.

Basta verificarmos com mais atenção os versículos 11 a 14 de Ez 37, para concluirmos que foi exatamente o que aconteceu em 1948.

1. Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados.

2. Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu vos abrirei as vossas sepulturas, sim, das vossas sepulturas vos farei sair, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.

3. E quando eu vos abrir as sepulturas, e delas vos fizer sair, ó povo meu, sabereis que eu sou o Senhor.

4. E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor.”

Durante a Segunda Guerra Mundial, foram mortos seis milhões de judeus; milhões foram roubados; sua cultura e sua sociedade foram mutiladas.

Este holocausto quase inacreditável reforçou a idéia do movimento sionista, que pregava a criação de um Estado nacional para os judeus. Daí chegou-se à fundação do Estado de Israel, em 1948.

Quando o Estado de Israel foi criado, a Palestina era governada pela Inglaterra desde 1916. Poucas horas antes de se esgotar o mandato inglês sobre a Palestina, no dia 14 de maio de 1948, foi criado o Estado de Israel.

Desde o século treze, até 1916, o império turco-otomano controlava todo o Oriente Médio. Com sua derrota na Primeira Guerra Mundial, a Grã-Bretanha e a França assumem o controle sobre o Oriente Médio, que é dividido em vários Estados separados: Iraque, Síria, Jordânia, Líbano e Palestina.

3. A retomada de Jerusalém

4.

Afirmou o Senhor Jesus em seu Sermão Profético: "E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem." (Lucas 21 : 24)

Podemos datar a inauguração do tempo dos gentios a partir de 586 a.C., ocasião em que os babilônios conquistaram e destruíram Jerusalém. No entanto, Deus começou a reverter tal situação em junho de 1967, quando os exércitos israelenses retomaram o lado oriental da cidade santa. Em 1980, o então primeiro-ministro Menachen Begin proclamou Jerusalém como a capital uma e indivisível de Israel.

Conclusão:

Prezados irmãos assim como Jeremias, que em meio as dificuldades, lutas perseguições, pôde através da esperança, ver que o Senhor Deus é o mesmo e suas promessas não mudam, e não falham, e que por fim se levantará para restaurar seu povo, dando livramento contra todos os seus inimigos. Assim possamos também ver pela fé, e numa viva esperança esperarmos com paciência no Senhor Jesus, que um dia virá buscar sua igreja amada, restaurando nossa vida, e nos dando livramento de toda dor, sofrimento e aflições, trazendo refrigério para os que amam e aguardam a sua vinda gloriosa.

Deus é o que nos inspira a esperança mesmo onde não mais há esperança.

Elaborado pelo:- Pb. Josenildo Cardoso Cavalcante

Dourados - Ms