7 de junho de 2011

UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTESCOSTAL

UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTESCOSTAL



Texto Áureo: “ Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt. 28.19).





I – Saudação e Introdução à Lição.

Saúdo todos os amigos e irmãos leitores com a paz do Senhor. Em ambiente de comemoração pelo centenário das Assembleias de Deus no Brasil, é muito oportuna a presente lição, quando abordaremos os atributos de uma igreja verdadeiramente pentecostal.
Atualmente, diante das inúmeras denominações pentecostais em nosso pais, com suas diversas peculiaridades litúrgicas, muita dúvida gira em torno do que é, de fato, a doutrina Pentecostal. O pentecoste seria somente o falar em línguas? Seria somente o desenvolvimento de dons espirituais?
Hoje estudaremos a completude bíblica do movimento pentecostal. Movimento este que tem todas as suas bases e diretrizes na Bíblia, sendo que, já de início, observamos uma característica de uma Igreja Pentecostal: A palavra, o ensino, as práticas e a liturgia devem ter base Bíblica.

II – A Evangelização.

A primeira e marcante característica de uma Igreja Pentecostal é a evangelização, em cumprimento ao mandamento de Cristo (Mc. 16. 15-20). O batismo com o Espírito Santo não é um fim em si mesmo, mas uma dotação sobrenatural para que possamos, em primeiro lugar, termos intrepidez para levar o evangelho a todos quantos pudermos.

Utilizemos como diretriz o livro de Atos dos Apóstolos. No capítulo 1, versículo 8, Cristo diz expressamente aos seus discípulos: Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confis da terra. Observamos que a dotação Espiritual (a virtude do Espírito Santo) foi prometida já com um propósito: a evangelização.

Ainda no Livro de Atos dos Apóstolos, observamos no capítulo 2 a descida do Espírito Santo (Dia de Pentecostes), em cumprimento a promessa de Cristo. Muitos receberam o Batismo com Espírito Santo, com evidência inicial de falar em outras línguas. Logo em seguida à descida do Espírito Santo, Pedro, com a intrepidez do Espírito Santo, prega a uma multidão, e cerca de 3 mil pessoas aceitam a mensagem da cruz (At 2. 41).
A principal função de uma Igreja Pentecostal é pregar o evangelho. A princípio parece uma afirmação bastante óbvia aos conhecedores da palavra de Deus. Entretanto, a realidade com que nos deparamos hoje nos leva a crer que temos de rever alguns conceitos.

Em primeiro lugar, evangelismo se faz com a pregação de Cristo, nosso Senhor e Salvador.  Muitos tem trocado a edificação da palavra de Cristo pelos números da doutrina da prosperidade, da afirmação positiva, etc. Quando evangelizamos, falamos de Cristo, do seu amor sem igual, dos seus caminhos, frisando que só há verdadeira liberdade em Jesus (Jo 8.36). Muitos tem feito da pregação uma relação utilitária: aceite a Cristo, e terás bens materiais!
Ainda que Cristo não deixe o necessário faltar aos seus servos, e nos dê, de fato, algumas bênçãos materiais (Mt 6.33), aceitar a Cristo deve significar, antes de tudo, arrependimento dos pecados e mudança de vida, passando o homem a trilhar os ensinamentos de Cristo. 

Em segundo lugar, temos que entender que os dons espirituais não são um fim em si mesmos. Em 1 coríntios, capítulo 14, o Apóstolo Paula escreve acerca da desordem causada pelo mau uso dos dons espirituais, esclarecendo que (v. 16):
Doutra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar do indouto o Amém sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes? Um culto desordenado atrapalha a evangelização e o ensino da palavra de Deus.

Os dons espirituais são concessões do Espírito Santo para os servos de Deus, para que os utilizem naquilo que for útil (1 Cor 12.7). Devem servir de auxílio no ensino, na pregação e na fé, sem jamais serem entraves. Atualmente, não é raro participarmos de culto em que não mais é feito o “apelo”; entretanto, em praticamente todos os cultos, chamam-se a frente os crentes para a oração (geralmente com hino ao fundo), para que haja “manifestação de dons”. Em verdade, isto é uma inversão de valores: a função primeira de uma igreja autenticamente pentecostal é levar os homens, através da mensagem da cruz, ao arrependimento e confissão de Cristo como único Salvador.

Por fim, cabe aclarar que o evangelismo também inclui o acompanhamento e ensino dos novos convertidos (discipulado), considerando a dificuldade inicial dessas pessoas em entender plenamente as principais doutrinas bíblicas e auxiliando na mudança de vida destas pessoas.

III – O Ensino.

Uma igreja Pentecostal, seguindo o exemplo de Cristo, é uma Igreja que ensina. Jesus, dentre seus muitos atributos, foi Mestre por excelência, ensinando o caminho que conduz ao céu (Mt 7.13-14). 
Uma Igreja que prima pelo ensino é menos suscetível a falsos ensinos e profetas. Uma Igreja ensinada sabe os fundamentos da sua fé, é capaz de evangelizar e não sucumbe aos ventos de falsas doutrinas que muito se espalham em nossos dias.

A Igreja que privilegia o ensino assenta-se sobre um forte alicerce (Mt 7. 24-27).
Talvez um dos maiores males dos atuais cultos antropocêntricos (que privilegia o homem, e não a adoração a Deus) que vemos é o esquecimento do ensino.
Prega-se a prosperidade, prega-se que o homem tem que ser um vencedor, que vai levantar do pó, que vai ser protagonista, etc, e esquece-se de pregar a Santidade (Rm 8.1), o culto em sacrifício a Deus (Rm 12.1), o amor pleno (1 Cor 13), dentre outros muitos e importantíssimos fundamentos da nossa fé.

Devemos incentivar a todos que sejam estudiosos da Bíblia. Independente da escolaridade, todos devemos ler a palavra de Deus. Muitos se contentam em somente ouvir a mensagem de outros, e sequer criam base para evidenciar o que não é verdadeiro, o que não possui respaldo bíblico.
Ser pentecostal é privilegiar o ensino, e ser apto a ensinar. Talvez não com a eloquência dos doutos, mas com a simplicidade de um servo de Deus conhecedor dos fundamentos de sua fé.

IV- Comunhão e Serviço Social.

Uma Igreja Pentecostal deve ter União (comunhão) entre seus membros (Sl 133). Enquanto a Igreja se preocupa com porfias e dissensões, não é capaz de se articular para sua função principal: evangelizar.
 Devemos pregar o que vivemos, e não palavras vazias. Como pregar amor, união e paz sem tê-las? Seríamos hipócritas, segundo as palavras de Cristo (Mt 7. 3-4).
A comunhão, antes de tudo, exige um esforço de compreensão, humildade e resignação. O orgulho e a altivez são inimigos de uma Igreja que busca a União. Devemos saber perdoar (Mt 18.22), considerando que somos falhos e imperfeitos.

Por fim, uma Igreja Pentecostal deve atender aos necessitados, pois isto também é mandamento Bíblico nos dado diretamente por Cristo (Mt 25. 35-46). A nossa conduta, por vezes, falam muito mais alto que nossas palavras. Devemos ser benéficos a sociedade que pertencemos, nos diferenciando das más pessoas não somente pelos usos e costumes, mas principalmente pelas práticas.


Devemos praticar o amor para com todos. Se Cristo nos resgatou da nossa vã maneira de viver, quem somos nós para fazer acepção de pessoas, ou julgar aqueles que se encontram socialmente marginalizados? Devemos cumprir o mandamento de Cristo, demonstrando pleno amor para com nosso próximo.

A paz do Senhor a todos, e uma boa semana de Estudo!

Comentários: Joseph Bruno dos Santos Silva, professor da Escola Dominical na Assembléia de Deus – Ministério do Belém – em Dourados/MS.

1 de junho de 2011

ASSEMBÉIA DE DEUS 100 ANOS DE PENTECOSTES

ASSEMBÉIA DE DEUS 100 ANOS DE PENTECOSTES – Ev. José Costa Junior


CONSIDERAÇÕES INICIAIS


            O tema desta lição diz respeito aos 100 anos da Assembléia de DEUS no Brasil. Ao tratarmos tal assunto, se faz necessário montar um resumido quadro de eventos que antecederam o movimento pentecostal, este grande avivamento dos séculos XIX e XX, que deu origem a sua denominação de maior representatividade; as Assembléias de DEUS.


           O mundo ocidental do século XIX passava por grandes agitações. A ciência impunha-se como única explicação para todos os problemas da humanidade. A visão idealizada do mundo e da sociedade é substituída por uma concepção de vida pautada em atitudes materialistas e cientificistas. Desenvolvem-se novas correntes filosóficas e científicas e disseminam as idéias liberais, socialistas e anarquistas. A corrupção moral e o modernismo teológico contaminavam as igrejas evangélicas da época, tirando-lhes o entusiasmo evangelístico, a busca pela santidade e a crença na possibilidade de milagres operados por DEUS. A estratégia missionária de construção de escolas, orfanatos e ambulatórios médicos com a finalidade de atrair populações nativas à conversão, dera resultados desanimadores. Estava se criando um cristianismo sofisticado, mas carente de vitalidade para responder as novas demandas de uma sociedade aflita.
           

Dentro deste ambiente, DEUS promoveu dois avivamentos que foram precursores do movimento pentecostal. O primeiro na Inglaterra, em 1830, durante o ministério de Edward Irving e o segundo no extremo sul da Índia, por volta de 1860. Nestes dois movimentos, há registros que fazem referências a se falar em outras línguas e à profecia.


            A doutrina da perfeição cristã ensinada por João Wesley chega à América do Norte e inspira o crescimento do Movimento da Santidade. Alguns teólogos de bastante influência na época como Charles G. Finney, Dwight L. Moody e R. A. Torrey acreditavam que o batismo com o ESPÍRITO SANTO seria uma segunda obra da graça, revestindo o cristão de poder do alto.


            Chamava a atenção dos norte americanos os ministérios, desenvolvidos na Alemanha, que ressaltavam a oração pelos enfermos, na crença no poder miraculoso de DEUS; a cura divina e a teoria promulgada por Benjamin Hardin Irwin sobre a terceira obra da graça divina que, depois da salvação e da santificação, seria o “batismo de amor ardente”.  Não obstante esta controversa noção de chamar de terceira obra da graça – o revestimento de poder no serviço cristão – esta noção de revestimento de poder deu fundamento ao Movimento Pentecostal.


            O entendimento de W. C. Godbey, líder e fundador do Movimento de Santidade, de que o “dom de línguas” era “destinado a desempenhar um papel de destaque na evangelização do mundo pagão” ecoou na Escola Bíblica Betel, em Topeka, Kansas, com a maioria dos alunos batizados no ESPÍRITO SANTO, com evidência em falar línguas estranhas, testemunhado pelo pregador da Santidade Charles Fox Parham.


            Como reação em cadeia, Topeka contribuiu para o avivamento da Rua Azusa que recebeu notoriedade internacional através do jornal Apostolic Faith, escrito pelo afro americano Willian J. Seymour, líder do movimento e dos servos de DEUS que saíram da Rua Azusa para propagar este maravilhoso avivamento em toda a América do Norte e no estrangeiro.    


            Diante deste cenário, encontramos dois jovens suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren que, nos Estados Unidos, foram alcançados por este avivamento que varreu a nação.
            O objetivo deste estudo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a finalidade de ampliar a visão sobre os 100 anos da Assembléia de Deus. Não há nenhuma pretensão de esgotar este vasto assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.



O CHAMADO MISSIONÁRIO DOS PIONEIROS


            Daniel Berg, que nasceu em Vargon, na Suécia, conheceu seu futuro companheiro nas missões, o conterrâneo Gunnar Vingren, durante uma conferência em Chicago. Gunnar Vingren estava recém formado num Instituto Bíblico e desejoso de ser um missionário. Ambos, cheios do poder pentecostal, passaram a buscar do Senhor o Seu direcionamento para suas vidas. Certo dia, o dono da casa que Gunnar Vingren morava teve um sonho. Tinha visto o nome Pará e foi-lhe revelado que seria uma orientação para aqueles jovens. Logo descobriram que Deus os chamava para o Brasil. Apesar do pouco entusiasmo da igreja, e de nenhuma promessa de ajuda financeira, ambos foram separados para serem missionários no Brasil, cheios de convicção divina. A última e grande confirmação da parte de Deus foi quando o Senhor pediu a Vingren que desse 90 dólares, exatamente o valor que eles tinham para a viagem, para um jornal pentecostal. Eles, em obediência, o fizeram. Porém, extraordinariamente, o Senhor os devolveu o exato montante, usando um irmão em outra cidade, que foi revelado por Deus para tal. Berg e Vingren partiram para o Brasil no dia 5 de Novembro de 1910. Durante a viagem, eles já puderam experimentar um pouquinho o que seria o seu campo. No navio, se converteu a primeira alma para Jesus, desde que eles foram separados como missionários. Então, no dia 19 do mesmo mês chegaram à cidade de Belém do Pará.


            Daniel Berg, no seu livro de memórias “Enviado por Deus”, assim relata: “No dia 19 de novembro de 1910, avistamos a cidade de Belém, no Estado do Pará. Estávamos ansiosos por conhecer a terra para a qual o Senhor nos enviara. Todos os passageiros tinham pressa em desembarcar. Parentes e amigos os esperavam no cais. Porém nós não tínhamos ninguém. (...) E começamos a andar até alcançarmos o jardim de uma praça. Sentamo-nos em um banco e oramos ao Senhor para que nos mostrasse o caminho que devíamos seguir. Começava a escurecer."



            Gunnar Vingren conta, no Diário do Pioneiro, sobre a sua chamada, o seguinte: "Nessa época visitei a Convenção Geral dos Batistas Americanos e então foi resolvido que eu seria enviado como missionário a Assam, Índia, juntamente com minha noiva. Até aquele tempo eu estava convencido de que isto era a vontade de DEUS para a minha vida. Porém, durante a Convenção, DEUS me fez sentir que não era essa a sua vontade (...) o ESPÍRITO SANTO falou através desse irmão que eu deveria ir para o Pará (...) Eu havia sacrificado o privilégio de ter cursado durante quatro anos no Seminário Batista, e renunciado a chance de ser enviado como missionário à Índia (...) Procurávamos também manter muitos contatos com os irmãos e a participar dos cultos da Igreja Batista (...) Mais ou menos seis meses após a nossa chegada, os diáconos da Igreja Batista me disseram: 'Irmão Vingren, na próxima terça-feira o irmão dirigirá o culto de oração'. Isto foi em maio de 1911. Eu atendi ao pedido. Li alguns versículos que falam sobre o batismo com o Espírito Santo (...) todas as demais pessoas que tinham vindo da igreja Batista, creram então que isto era obra de Deus (...) estes dezoito irmãos saíram então da igreja Batista para nunca mais voltar. Isto aconteceu no dia 13 de junho de 1911".


A FUNDAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS NO BRASIL


            Os primeiros a declararem publicamente sua crença nas promessas divinas foram às irmãs Celina Albuquerque e Maria Nazaré. Elas não somente creram, mas resolveram permanecer em oração até que Deus as batizasse com Espírito Santo conforme o que está registrado em Atos 2.39. Numa quinta-feira, uma hora da manhã de dois de junho de 1911, na Rua Siqueira Mendes, 67, na cidade de Belém, Celina de Albuquerque, enquanto orava, foi batizada com o Espírito Santo. Devido a este movimento pentecostal, Daniel Berg e Gunnar Vingren e mais 18 simpatizantes foram expulsos daquela Igreja Batista, no dia 13 de junho de 1911. Na mesma noite da expulsão, ao chegarem à casa da irmã Celina, na Rua Siqueira Mendes, 67, os irmãos resolveram passar a se congregar ali, o que normalmente foi feito pelo espaço de mais ou menos três meses, com cultos dirigidos pelo missionário Vingren e pelo irmão Plácido. Daniel Berg pouco falava, por ainda estar atrasado no aprendizado da língua. No dia 18 de junho, domingo, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembléia de Deus, em virtude da fundação das Assembléias de Deus nos Estados Unidos da América, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem quaisquer ligações, quer institucional ou de outra forma qualquer, entre as igrejas.


            A Assembléia de Deus no Brasil se expandiu pelo Estado do Pará, alcançou o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegou ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como verdadeiros missionários para estabelecerem a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República.
Um fato que marcou a igreja naquele período foi à conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira.


           A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral da igreja na cidade de Natal, RN, a Assembléia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem, contudo, perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação, com ênfase no Batismo com o ESPÍRITO SANTO, com a evidência no falar em línguas estranhas, Dons Espirituais e na vinda de Jesus.


OS MISSIONÁRIOS E O DESENVOLVIMENTO DOUTRINÁRIO NAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS


            Gary B. McGee, comentando o desenvolvimento do ensino teológico pentecostal no Brasil, afirma que: “a Assembléia de DEUS não teve, em suas primeiras décadas de existência no Brasil, o ensino teológico formal como a sua prioridade básica. Sendo um movimento essencialmente apostólico, concentrou todos os seus recursos na evangelização de um país cujo território é várias vezes maior que a Europa Ocidental”. Apesar disto, sendo Gunnar Vingren um pastor com formação teológica, preocupou-se ele em instruir os neoconversos, com ênfase nas doutrinas pentecostais. O “Voz da Verdade”, primeiro jornal da Assembléia de Deus no Brasil, dirigido pelo pastor Almeida Sobrinho e João Trigueiro da Silva, tem artigo intitulado “JESUS é quem batiza no ESPÍRITO SANTO” demonstrando sua principal finalidade, que era a divulgação doutrinária.


            No ano de 1919 surge a “Boa Semente” e em 1929 o “Som Alegre” sobre o qual Gunnar Vingren assim escreve: “Em o Som Alegre anunciaremos as promessas gloriosas incluídas no Evangelho de nosso Senhor JESUS CRISTO, ou seja, a salvação completa e perfeita de todos os pecadores e tudo o que pertence à nova vida cristã: o batismo no ESPÍRITO SANTO, os dons espirituais e a próxima e gloriosa vinda do SENHOR”. Em 1930, foi criado o “Mensageiro da Paz”, em substituição a estes dois periódicos, proporcionando uma ampla gama de estudos bíblicos, devocionais e notas homiléticas.




             Gary B. McGee continua dizendo que: “outro fator de progresso do ensino teológico no meio pentecostal brasileiro foram às escolas bíblicas dominicais. Realizadas com o apoio de literatura fornecida pela CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de DEUS), constituindo-se no principal instrumento de divulgação, entre os crentes, das doutrinas que caracterizavam o movimento, ensejando-lhes a oportunidade de apregoar com segurança a sua fé. A fundação, em 1959, do Instituto Bíblico das Assembléias de DEUS, na cidade de Pindamonhangaba-SP, pelo casal João Kolenda Lemos e Ruth Doris Lemos e a criação do Instituto Bíblico Pentecostal, em 1962, na cidade do Rio de Janeiro, pelo missionário Lawrence Olson muito contribuíram para a formação teológica e cultural de muitas lideranças expressivas do Brasil e até de obreiros de outros países”.


            Dentro do desenvolvimento das Assembléias de DEUS, cabe comentar que a construção de uma doutrina pentecostal requereu tempo, estudos bíblicos com profundidade e posicionamentos equilibrados consonantes com a Palavra de DEUS para se chegar a um entendimento maduro e bíblico em seu escopo doutrinário. Muitos acontecimentos registrados no início do movimento pentecostal e que hoje são usados como justificativas para comportamentos que fazem escandalizar o descrente, monopolizar as atenções e criar um ambiente de desordem e irracionalidade no culto, são melhores analisados diante do atual entendimento doutrinário pentecostal, concluindo que a Bíblia não oferece nenhum respaldo para tais “moveres”. Cito a oitava ELAD, que foi um encontro de pastores assembleianos ligados a CGADB, na cidade de Porto-Seguro- BA, em outubro de 2002, que reafirmou a posição contrária da Assembléia de Deus em relação a “cair no Espírito”, “sopro do Espírito”, “benção de Toronto”, “dançar no Espírito”, “dentes de ouro”, “unção do riso” e outros modismos. Como já disse, ao comentar sobre o genuíno culto pentecostal, o Espírito Santo não se apossa da pessoa, dominando-lhe as ações, lhe tirando o domínio do corpo “pois os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas ICo 14;32”. O Espírito Santo toca as emoções e os crentes respondem; uns de forma madura, dando glórias a DEUS, falando línguas estranhas, orando e louvando ao SENHOR com decência e ordem, outros se expressando de forma menos madura e desobedecendo as orientações bíblicas “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (I Co 14:40).

           
CONCLUSÃO


Hoje passamos por insidiosas perturbações sociais de ordem moral e ética. A inversão dos valores e a relativização da verdade têm procurado atingir às igrejas evangélicas para que estas negociem com o pecado sob pena de se tornarem fora da lei. Mas as Assembléias de DEUS permanecem firmes na obediência à Palavra e no propósito de ser instrumento nas mãos de DEUS para a salvação de muitos (Mas Pedro e João responderam: Os senhores mesmos julguem diante de Deus: devemos obedecer aos senhores ou a Deus? Pois não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido At 4:19,20).



Concluindo, espero em DEUS ter contribuído para despertar o seu desejo de aprofundar-se em tão empolgante tema e ter lhe proporcionado oportunidade de agregar algum conhecimento sobre estes assuntos. Conseguindo, que a honra e glória seja dada ao SENHOR JESUS.

Ev. José Costa Junior










24 de maio de 2011

A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL


                                    A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL


 “MAS RECEBEREIS A VIRTUDE DO ESPÍRITO SANTO QUE HÁ DE VIR SOBRE VÓS; E SER-ME-EIS TESTEMUNHAS TANTO EM JERUSALEM COMO EM TODA A JUDÉIA E SAMARIA E ATÉ OS CONFIS DA TERRA” ATOS 1,8


                                                                INTRODUÇÃO

     Nos últimos dias a palavra  ‘MOVIMENTO’ tornou-se tão vulgar que nos preocupa a forma de usá-la isto porque  quase todas as igrejas estão usando-a para fazer encher seus templos sem se importar com a qualidade dos crentes. Daí onde preferimos usar o termo: RENOVAÇÃO ESPERITUAL, DESPERTAMENTO PENTECOSTAL, pois assim, o termo me parece ser mais íntimo e mais pessoal do que movimento que reflete um ato onde uma pessoa usando de seus artifícios provoca emoções no auditório fazendo com que estes entram em êxtase e o movimento se torna um barulho passageiro. Isto é um pensamento próprio e vivencial. Porém, em se tratando do termo originário nada obsta que o termo mais correto seja realmente movimento pentecostal. É uma simples observação que fazemos sobre este termo “movimento pentecostal

, O comentarista da lição nos mostra os fatores que sofrem ataques sobre o movimento pentecostal: falta de conhecimento bíblico acerca da doutrina paractológica ou peneumatologia; ignorância sobre a origem do maior avivamento da história e acrescento  outro fator, a distorção feita por neopetecostais sobre a doutrina do Espírito Santo; e ainda temos  daqueles que usam esta doutrina para se auto promoverem.


     Não crer na vinda do Espírito Santo é mesmo que não crer na vinda de Jesus isto porque foi o próprio Jesus que disse te mandarei outro consolador. Ora se Jesus fala em outro consolador e fala do Espírito Santo não há como distorcer a palavra e não acreditar nas palavras de Cristo ou até não crer que cristo veio a terra e usar o poder pentecostal para se promover é se alto condenar, pois de Deus não se zomba.


                                      ORIGEM DO PENTECOSTE JUDAICO


      Permita-me, caros leitores, alterara ordem exposta pelo comentarista, pois assim fica mais fácil de entendermos o que é pentecoste; começando no período mosaico, seguindo ao período da graça até chegarmos aos nossos dias. Com isto teremos um breve relato da origem das duas formas de pentecoste. Um segundo a lei o outro no período da graça após cumprir a promessa de Cristo.

    Conforme nos afirma Champlin “O termo pentecoste é uma designação Greco - helenista  para a festa hebraica das semanas , cuja instituição é descrita em Levi. 23, 15-21...”.
     Três grandes festas eram anuais eram celebradas no ano pelos judeus: a Festa dos Pães Asmos que veio a integrar a páscoa, a Festa dos Tabernáculo e a Festa das Semanas  Deut. 16,16
     A Festa das Semanas era também conhecida como Festa das Primícias ou Festas das Colheitas. Era quando se realizavam se lançava a primeira foice nos frutos para realiza as primeiras colheitas dos primeiros frutos. Destes frutos dez por cento (dízimo) eram consagrados ao Senhor e deles também participavam os levitas. Isto era a forma de agradecer o Senhor boa colheita. Deut 16,10e11 e Lev. 23,10, 11.

    É importante observar que a festa das semanas  estava ligada a dois eventos importantes: a colheita das cevadas que estavam associadas a páscoa,  o trigo que se assemelhava ao pentecoste que era uma espécie de santificação de todo  o período da colheita; páscoa e pentecoste. Lev. 23, 19 a 21      


                                         ORIGEM DO PENTECOSTE CRISTÃO


   O pentecoste no período do judaísmo escrito por Moises nada mais era do que sobra das coisas futuras conforme escreveu o escritor aos Hebreus no cap. 10, l
     No período profético o profeta Joel vaticinara que nos Deus nos últimos dias derramaria do seu espírito..., Joel 2, 28, O mesmo aconteceu a posteriori, como Cristo prometera o consolador, ordenando que todos ficassem em Jerusalém até que do ato fossem revestido de Poder.

     Com isso o verdadeiro pentecostalismo estava para acontecer. Um movimento sem impureza de pensamentos teológicos, de  deturpação, sem ambições  de usá-lo para encher as igrejas com invenções  e formas antibíblicas onde opera mais a emoção do que a unção, mas um movimento  santo vindo do céus mandado por Deus como disse Jesus em  João 14, 16 e 17 cuja finalidade  é: consolar, ensinar, exortar convencer o mundo do pecado, cujo objetivo do movimento é  evangelizar e ganhar almas.

     Seu ponto de partida se deu em Jerusalém onde se encontravam quase 120 almas reunidas esperando a manifestação do poder do Espírito Santo conforme Atos 2. 1-4
    Estavam todos reunidos no mesmo lugar quando se cumpriu o dia do pentecoste. Sabiam eles que Jesus não era um  Rei terreno Atos 1, 6 sabiam também que haveriam de esperar o Espírito Santo  atos 1,4, .

    O movimento pentecostal foi algo certo e indubitável, pois era promessa de Jesus. Mas para que acontecesse com eles era necessário primarem de dois elementos fundamentais: primeiro que os discípulos ficassem reunidos e esperassem em Jerusalém; Atos 1, 4; 5. O lugar era Jerusalém. Não Nazaré nem Belém etc., mas Jerusalém. Segundo que eles esperassem. Se esperassem por dois dias e abandonassem o local não receberiam o poder. O segredo do movimento pentecostal é esperar. Não importa se o inimigo diz que ele não vem, isso é falácia,  não devemos dar ouvido, pois “maior é o que está conosco...”.    

     Contando a celebração da última páscoa onde Jesus disse “discípulo desejei muito comer convoco esta páscoa” Lucas 22,15, até a sua morte e ressurreição passaram-se quarenta dias  Atos 1, 3. Com mais dez dias aproximadamente que eles esperaram a descida do Espírito Santo, cumpriu-se o dia do pentecoste Atos 2. 1. Com estes eventos surge o movimento pentecostal no período da graça.

  O pentecoste no período da graça inaugura-se uma nova era da presença do Espírito Santo em nossas vidas, pois agora ele age diretamente toma posse de nosso ser e vive conosco desde que permitamos.
   Jesus cumpriu o que ele prometeu. Ele é fiel. Os discípulos receberam a presença e a vivência do Espírito Santo, depende somente do nosso querer.

       A diferença entre antes e depois da descida do Espírito santo é que antes os discípulos seguiam a Jesus crendo nos seus sinais e acreditando que ele seria o rei que iria libertá-los do julgo de romano. Tinham Cristo como seu garantidor, não do ponto de vista espiritual, mas material. Vejamos o que eles perguntaram a Jesus antes dele subir ao Céu; Atos 1.6. Porém, após  de recebido a virtude do Espírito Santo eles se apresentaram como testemunhas santas de Jesus, pois este  é o objetivo do batismo com o Espírito Santo. Pedro deu o primeiro sinal de testemunha quando após o derramamento do Espírito Santo, pois-se de pé e fez uma pregação onde quase três mil almas.


                              A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTAL


      A efusão ou derramamento do Espírito Santo começou com uma profecia vaticinada pelo profeta Joel (Joel 2, 28 -32) cuja profecia mostra que este pentecostalismo tem uma trajetória ad infinita, enquanto estivermos aqui na terra, sem distinção de raça, cor, nacionalidade etc., pois ele diz “sobre toda a carne”. ]


    Devemo-nos porem nos atermos a quem pode receber este derramamento de poder. Apesar de Joel ter escrito “toda a carne” só receberá a efusão do Espírito Santo os servos e servas, filhos e filhas de Deus; em outras palavras os que estiverem em comunhão com Deus, os que estiverem em Jerusalém. Quando falamos em Jerusalém não estamos falando da capital de Israel, mas da Jerusalém santa  e sim onde cada crente que esteja em comunhão com Deus e possa sentir a sua presença e sobre todos os que  crerem que podem receber a efusão do Espírito Santo

     A profecia de Joel também não se cumpriu sé em Jerusalém. Ela tem uma trajetória que cada dia se cumpre na vida de quem crê.  Quando um crente recebe o batismo com Espírito Santo a profecia está se cumprindo.  Esta efusão esteve um período sem aparecer, porém, Deus usou homens para que entendessem que o derramamento do Espírito santo era para nossos dias.


“Nos Estados Unidos, após a Guerra Civil, na segunda metade do século 19, surgiu nas igrejas metodistas dos Estados Unidos um movimento que dava ênfase especial à plena santificação como uma “segunda bênção” ou “segunda obra da graça”, distinta da conversão. Essas igrejas ficaram conhecidas pelo nome holiness” (santidade).
     Com o passar do tempo, algumas igrejas holiness passaram a falar no “batismo  com o Espírito Santo e com fogo” como sendo uma terceira experiência na vida  cristã.


Em 1900, um pregador metodista, Charles Fox Parham, criou um instituto bíblico na cidade de Topeka, no Kansas, na região central dos Estados Unidos. Há cerca de dez anos ele vinha ensinando que a glossolalia – falar em línguas desconhecidas ou estrangeiras – devia acompanhar esse batismo no Espírito Santo. Por algum tempo, ele chegou a acreditar que os crentes receberiam o conhecimento sobrenatural de línguas terrenas para que pudessem rapidamente evangelizar o mundo antes da volta de Cristo. Já havia ocorrido a manifestação de línguas em anos anteriores nos EUA, assim como em outros períodos da história. A novidade na teologia de Parham é que ele  foi o primeiro a considerar o “falar em línguas” como a evidência inicial do batismo no Espírito Santo. Foi essa característica que se tornou a marca distintiva do  movimento pentecostal.


No dia 31 de dezembro de 1900, Parham e seus alunos realizaram um culto de vigília em seu instituto bíblico para aguardar a chegada do novo século. Uma evangelista de 30 anos, Agnes Ozman, pediu que lhe impusessem as mãos para  que ela recebesse o Espírito Santo a fim de ser missionária no exterior. Ela falou  em línguas, fenômeno que se repetiu nos dias seguintes com metade das pessoas  da escola, inclusive Parham”. www.ebenezer.org.br/escola/Material2006


     Esta é uma das provas que o movimento pentecostal não se ateve simplesmente na época dos apóstolos, mas sua ação é contínua.

       O pentecostalismo não é uma invenção nem uma teoria teológica ou dogmática, é a realidade de uma profecia que foi dita a anos atrás pelo profeta Joel que teve início no dia do pentecoste em Jerusalém e que se espalha pelo mundo.

Ora com mais ora com menos intensidade, porem, sempre se apresentando e mostrando que é uma realidade. Sua manifestação além de ser real e visível tem respaldo bíblico e não aconteceu com os discípulos de Jesus e depois parou ali, mas ele se repete continuamente.

         O pentecostalismo encontra duas barreiras que precisam ser derribadas: uma é a teologia tradicional que afirma que o batismo no Espírito Santo só foi para o tempo dos apóstolos, a outra é o neo pentecostalismo onde deturpam a doutrina do pentecoste. A base de um verdadeiro e genuíno pentecostalismo está na bíblia. Tudo o que estiver fora sagradas escrituras é considerada inócua ou sem valor espiritual. Os acontecimentos da casa de Cornélio estavam de acordo com a bíblia, Atos 10, 45-46. Era um acontecimento genuíno, pois  da mesma forma que aconteceu com os discípulos aconteceu na casa de Cornélio. O genuíno pentecostalismo não depende de movimento do pregador ele acontece simultaneamente e espontaneamente sem necessidade de se mandar o crente falar línguas como somos acostumado vermos nos cultos de movimentos onde o pregador se apresenta como um pop star faz um movimento e quando termina a reunião os crentes estão do mesmo jeito que entrou nas igrejas. O pentecostalismo genuíno é aquele que promove na igreja renovação espiritual, alegria  e desejo de anunciar o evangelho de Cristo.


                        O VERDADEIRO PENTECOSTALISMO


       O comentarista da lição enfoca os elementos necessários para que a igreja tenha uma característica pentecostal: Ter a bíblia como soberano estatuto; Manter a pureza; Acreditar na atualidade do batismo com Espírito Santo e nos dons espirituais. Alem destes elementos temos  a humildade, a renúncia, a perdão e oração.
     O movimento pentecostal é um acontecimento sobrenatural e seus efeitos causam admiração em todos tanto que muitos querem pertencer a este movimento, mas de forma qualquer, mas para se chegar ao movimento pentecostal são necessários três processos:
Renovação de mente segundo Paulo escreveu aos Romanos 12. 2; santificação.Romanos 15,16; e por fim aguardar recebimento pentecostal vindo de Deus e   jamais movimento  produzido pelo homem.

     Todos os movimentos pentecostais foram produzidos após um tempo de jejum, oração, santificação espera. Nunca aconteceram movimentos espirituais ou pentecostais causado simplesmente porque o pregador mandou erguer as mãos, dar glória a Deus ou até falar línguas estranhas, alias hoje em dia os pregadores se envergonhas de pronunciarem esta palavra ‘línguas estranhas” eles dizem “falar em mistério” fato que contradiz a bíblia, pois não encontramos este dizer. O que Paulo ensinou em 1º Corintos 13. 2 ele diz em “ falar de mistério”. Veja que já começam com estes ensinamentos  deturpando o movimento pentecostal levando para outros ensinamentos.  Devemos falar o que está na bíblia “se alguém falar fale segundo a palavra...”  O verdadeiro pentecoste tem seu preço e é muito alto.       Pedro quando orou e os irmãos foram batizados e falaram em línguas estranhas, Simão ofereceu dinheiro para comprar o dom que o Apóstolo Pedro tinha, veja a resposta em Atos 8 17 a 22.


  Para termos uma melhor noção da pureza do movimento pentecostal é necessário fazermos breve relato das várias correntes do pentecostalismo e assim tirarmos nossas próprias conclusões.
    O movimento pentecostal divide-se em pentecoste moderno ou simplesmente pentecoste, neopentecoste e carismáticos. O pentecoste moderno ou clássico  é o movimento pentecostal nasceu na Rua Azussa em Los Anjeles conforme já  exposto acima onde nasceu a Igreja Assembléia de Deus no Brasil em 1910 representada por Daniel Berg e Gunnar Vingre e a Igreja Congregação Cristã no Brasil em 1909.

    Surge depois os neopetecostais representados  pela doutrina doutrina da prosperidade onde o afirma que o crente não pode ter doença, ser pobre, e nem podem ter sofrimento. Desta doutrina nasceu a igreja Universal do Reino a igreja  Renascer em Cristo a Igreja e outras mais..
  E por fim os carismáticos originados dos católicos onde tem como doutrina a possibilidade deles receber o batismo no Espírito Santo e falarem línguas Estranhas.
      Nesta ordem e nesta demonstração rápida cada leitor pode tirar suas próprias conclusões do que é movimento pentecostal puro. Aqueles que estiverem de acordo com a bíblia este será o verdadeiro MOVIMENTO PENTECOSTAL GINUÍNO.


   Presbítero Isaque Marinho da Silva
 Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Dourados MS