5 de julho de 2011

A Mensagem Do Reino De Deus


A  Mensagem Do Reino De Deus

Lição 2 do 3° Trimestre 2011


 “[...}  O tempo está cumprido, o reino de Deus está próximo, arrependei-vos e crede no evangelho” (Mar 1:15)


Introdução


Os escritos sagrados no livro do profeta Jonas,  traz-nos a narrativa da incumbência dada ao mesmo  de levar uma mensagem ao povo na cidade de Nínive  (Jn 1:1-2). E no percurso de sua viagem de fuga, foi inquirido com varias perguntas, e entre elas há duas: Que tens dormente? (Jn 1:6), Que ocupação é a tua? (Jn 1:8), que faz se também necessárias para a atualidade, isto digo  quanto aos portadores e responsabilizados para difundir a mensagem do  reino de Deus. À vista da genuinidade e importância da inequívoca mensagem proposta, é oportuno fazer ressoar por vezes, aos ouvidos, o despertar para o auto-exame da autenticidade do que pregamos, do que ouvimos, do que absorvemos, e do que fazemos com que os outros ouçam e absorvam;  esta auto analise de forma responsável no que diz respeito ao caráter e conduta cristã, nos levará ao dever de dar uma auto-resposta às mesmas perguntas, que com certeza nos levarão a outras. “Que tens dormente?”... É possível que tenha comodismo,   falta de desejo, desanimo, irresponsabilidade, desobediência, medo, timidez, etc.. E todas estas como muitas outras levam para a situação de dormência espiritual. Tomando consciência da primeira pergunta; logo a segunda será espontaneamente respondida.  “Que ocupação é a tua?”  se a resposta responsável da primeira é de que não esta dormindo, então a resposta da segunda é: A minha ocupação é guardar e viver, e conseqüentemente proclamar mensagem do reino de Deus.     Desperta tu que dormes  (Ef 5:14)   Medita estas coisas,  ocupa te nelas (I Tim 4:15)  Um corpo acordado, está com a plena capacidade para o exercício dos seus sentidos, e a assim exercitados para aquilo a que se propôs, deverá,  na continuidade, manter a fidelidade da forma adquirida, afim de que se possa dizer: “A minha ocupação é o reino de Deus”. Lembrando que todo o nosso aprendizado vem de nosso Senhor Jesus Cristo. 


A pregação de João Batista anunciava a necessidade do arrependimento para receber o reino chegado, e o mesmo Jesus disse: “o tempo está cumprido, o reino de Deus está próximo, arrependei-vos e crede no evangelho”.  (Mar 1:15)  Vemos que a mensagem do ultimo dos profetas apontava para um mais poderoso que ele. João podia pregar o arrependimento, mas o mais poderoso pode tirar o pecado do mundo, e este também pregou a essência para o recebimento do reino de Deus; Jesus propagou arrependimento e credibilidade no evangelho.
A ação de arrepender-se se e crer são  indissociáveis  para a atuação do reino de Deus. Estas atitudes estão propostas a todos, sabendo que todos são igualmente capazes de compreensão e livres para escolher, se assim fazem ou não.    Na proclamação de sua mensagem, Jesus deixa bem às claras a condição imutável para receber e passar a fazer parte  do reino chegado; e vale lembrar que a propositura do  evangelho, (Jesus sabia disto e para tanto os designou), esta também estendida aos ensinos dos apóstolos, e prova disto é: Aparição, manifestação, operação e cooperação do Senhor a eles e para com eles.       Jesus mostra também a personalidade ou qualidade do reino chegado, e quanto a implantação, a pessoalidade do Reino de Deus, isto é, os resultados qualitativos,  condições estas identificadas na natureza e existência espiritual, expressas na retidão, com o excelso poder de se fazer materializar na forma de homem, sem deixar de ser divino. Comprovando assim a possível e impar possibilidade de tornar existencial no ser humano, o estabelecimento do reino de Deus afim de que o governo divino tenha  domínio no mortal; e só assim o mortal poderá revestir se em breve, da imortalidade. (I Cor 15:54)


No reino de Deus o Rei é o Senhor Jesus, e Ele mesmo em sua onipotência, onipresença  e onisciência, é também o mestre por excelência, e se há um mestre há o discípulo; portanto todos os matriculados na fé salvadora por cristo Jesus são salvos, e logo são seus discípulos; mas como também são participantes de um reino, são súditos do reino de Deus; e aqui está a completude desta grandeza de glória a nós revelada por Jesus Cristo: Deus tem este reino para que os homens vivam nele e por ele.


Como discípulos, todos se dispunham ao aprendizado, e assim aprendem também a proclamar o evangelho a toda criatura com submissão e obediência, visto que nesta escola há a excelência de todas as matérias que nos ensinam a viver como súditos do reino de Deus,  em submissão, obediência e dependência; é necessário entender que estamos em continuo aprendizado, lapidação e aperfeiçoamento.  E como em todo reino tem princípios, no de Deus  é diferente,  os princípios e regras são inequívocos, imutáveis tendo como objetivo a pureza de seus participantes  E aqui é importante ressaltar para a necessidade do entendimento de que este reino de Deus não se associa em hipótese alguma à forma humana de ser, agir,  compor, não há emendas de, na lei, já foi tudo previamente estabelecido. Apenas aceitamos ou não. E se não o pecado jaz a porta, foi o que disse Deus a Caim.


Ao ler o sermão da montanha em Mateus 5 a 7identifica se os requisitos para a retidão de conduta, e ao finalizar, Jesus  ressalva para que tipo de construção de casa espiritual está erigindo neste reino, em que está sendo fundamentada.  Não haverá resultados eternos se edificar associado a forma humana de adaptação para as coisas divinas.



I - A Natureza do Reino De Deus


Um Reino Espiritual


O povo de Israel aguardava ansiosamente um governo político, que viesse liberta los do domínio Romano e estabelece o trono de Davi. Porem, a teologia deles estava mal interpretada, quando vislumbraram o material, o terreno. E foram engolidos pelo seu próprio engano. Não se vê no texto bíblico, possibilidade alguma de governabilidade humanamente politizada, por parte de Jesus quanto ao  reino de Deus, embora seja Ele Rei dos reis, mas não foi este o objetivo especifico de sua vinda. Mas os Judeus entenderam assim,  e fizeram em sua forma de entender, varias acusações contra Jesus.       Quando Jesus estava perante Pilatos e posta a sua acusação de rei dos judeus, Ele respondeu: “O meu reino não é deste mundo, meu reino não é daqui” (Jo 18:36)  Jesus deixa claro que o seu reino é dos céus, e tudo que é dos céus caracteriza o espiritual, hora se há reino animal, há também o espiritual; e como não haveria? Se os ensinos de Paulo nos mostram a existência de corpo espiritual, estes corpos são seres e precisam de governo, por isso e correto afirmar que: Sendo o reino de Jesus espiritual, atuará diretamente no homem espiritual vivo, e, contudo trazendo vida e vida em abundancia, abençoando também até o corpo mortal para que expresse a retidão proposta pelo espiritual. Pois bem, como estamos tratando da coisa espiritual, invisível aos olhos do homem natural, mas visível pela fé, através do espiritual; somos sempre levados a compreender a natureza do reino de Deus como divina, eterna, justa. Portanto, propositora de valores que se opõe  às sugestões supostamente interessantes e boas, oriundas do deus do presente século, que na verdade trazem continua e eterna destruição aos que a aceitam.  Ao contestarmos e não aceitarmos as propostas malignas, não deve haver estagnação, antes uma busca com amor aos valores das coisas do reino; e saiba que esta busca e definida pela atitude, com esforço do individuo que tem em si o reino de Deus estabelecido, a saber: Buscar; Em suma, todo o conjunto do fruto do espírito em conhecimento, inteligência, oração, obediência e devoção.  


Um reino Pessoal


As coisas de Deus são para o homem espiritual, pois este entenderá a atuação espiritual proporcionada pelo próprio Deus no homem. Ao ouvir pela palavra de Deus, a mensagem do arrependimento, é gerada a fé, e a pessoa é levada a uma mudança de vida. Há transformação, há regeneração. Há um novo e bom rumo de vida interior; sendo que desde então tais experiência, leva cada um pela fé, ser controlado, direcionado, guiado, orientado pelo Deus soberano através da ação sobrenatural do Espírito Santo. Tudo em sua vida, em relação a si mesmo e aos outros, passa a ser pautado na base dos princípios que são desde a eternidade, e constantes na palavra de Deus. 


Passamos, portanto, desta forma, quanto a ser um reino pessoal, a te lo dentro de nós, ou seja, cada cristão genuíno é habitado pelo reino de Deus, e mais, está entre, pela sua fé no filho Jesus, o Rei. E agora muito mais, pois saímos do reino das trevas e fomos por Cristo, transportados para o reino do seu amor (Col 1:3)


Quanto A Pessoalidade do Reino


Segundo o dicionário de língua portuguesa, pessoalidade  é a qualidade de pessoal; para tanto, trazemos neste tema este termo, para dizer que sendo o reino de Deus pessoal, ele gera para cada súdito, qualidades inerentes ao compota mento adequado e necessário de forma incondicional aos participantes do reino. Lembrando se que estas qualidade são sempre adquirida através da palavra de Deus produzindo frutos, primeiramente do interior que pode ser ou não exteriorizados, e quando há a exteriorização, passamos a produzir os frutos da expansão do reino. Exercitemos pois, a qualidade do autentico cristão, do autentico súdito, da autêntica terra que caiu a boa semente do reino. Este reino é um reino de geração de súditos  espirituais. E por esta razão devemos preservar a qualidade da mensagem do reino de Deus, assim como ela é em si, e não produzir invencionices  neo-testamentária, que de fato só trazem e trarão prejuízos, talvez irreparáveis, e a muitos.



O Reino De Deus E Seus Princípios


Para dispormos, quanto a interpretação do texto bíblico, a utilização adequada de definição ao termo principio é necessário trazer do seu significado a seguinte conclusão: (Começo, origem, fonte, conjunto de valores previamente identificados e irremovíveis pela exatidão de suas conseqüências, concitados ainda como: normas, preceitos, mandamento, regras)    No texto do sermão da montanha (mat 5:1-12) está elencado o ativo continuo e irremovível, baseado na prévia existência do principio, isto é, o Justo que é desde toda eternidade: "Justo é o Senhor em todos os Seus caminhos, benigno em todas as Suas obras" (Sal. 145:17), entendemos por este texto que os caminhos ou resultados da bem aventurança já constavam na precedência divina antes da chegada do reino "O Meu Servo, o justo, com o Seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre Si" (Isa. 53:11). "Nem permitirás que o Teu Santo veja corrupção!” (Atos 2:27). Em Cristo Jesus habita toda a plenitude, por isso todo principio tem origem Nele, inclusive o Seu reino de justiça e suas justas  atribuições "Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os Seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça: é justo e reto!” (Deut. 32:4). Este é o reino das garantias absolutas, em todos os aspectos vistos por Deus como necessidade primordial aos súditos do seu reino; e inserido está, e intrinsecamente caracterizado um estado ensejado pelo homem, isto é, o estado de ser feliz. Viver neste reino é desfrutar de antemão e em parte, o gozo da eternidade com Cristo e de sua glória que há de ser revelada.


II – A Nova Vida Dos Que Fazem Parte Do Reino De Deus


Nascer De Novo


A bíblia sagrada é enfática ao colocar a condição do homem que vive na pratica do pecado, como morto espiritual para Deus, “Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou”. (Rom 7:11)   Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”. (Rom 6:13)  “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados (Efe. 2:1)  Aquele que  ainda não passou pela experiência do novo nascimento de fato está morto, e não ha exercicio  dos sentidos espirituais inerenbtes aos que tem vida.   O novo nascimento tem seu rapido processo de gestação no ouvir, arrepender se,  e crer no evangelho.  Concomitantemente e atuante traz o convencimento, isto é, a ação do Espirito Santo, na vida de todo o que cre.   Nele, isto é, em Jeus  fomos gerados de novo, nascidos para o novo reino, adquirimos nossa nova identidade, temos o registro de nascimento no céu, ou seja o novo nome que a nós a de ser revelado na subida para o nosso lugar, experimentamos ja das riquezas da glória de Deus. Somos alimentado com o pão  vivo, temos a nacionalidade denominada: natos do novo reino, temos a honra: cidadão dos céus, adquirimos a condição de elementos portadores dos requisitos para transformação no arrebatamento da igreja, passamos para a condição de filhos e co herdeiros com Cristo. Não nos deixemos ser enganados por nós mesmos. O novo nascimento produz uma mudança de vida, (Efe. 4:23-32) Neste texto aos Efésios esta implicito o novo comportamento, isto é, a pessoalidade do reino divino.  Por isso o Apostolo Paulo escreve: “E vos vestistes do novo que se renova segundo a imagem daquele que criou(Col. 3:10)  Tal ciência é para mim maravilhosissima, tão alta  que não posso atingir(Sal. 139:6)


Proclamar O Reino De Deus


Visto que o  objetivo da vinda  do Senhor Jesus tem como alvo a salvação do pecador, livrando o da condenação eterna (Jo 3:16),   temos por certo que este novo nascimento traz em seu todo  a singularidade do reino de Deus, a proclamação de sua mesagem.   Proclamar o reino de Deus aos homens é uma missão dada aos súditos (Mar 16:15)  Esta pregação da mensagem do reino é em seu todo o viver as definições comportamentais estabelecidas pelo fundador do reino.  Os súditos devem  permanecer em plena obediência, não escandalizando em hipótese alguma, aqueles que desejam entrar no reino. Nas palavras de Jesus o escândalo é um pecado gravíssimo, devendo portanto ser evitado. (Mat 18:6)  


A forma de pregação tem variedades e destaco pelo menos três: Verbal, escrita e testemunhal através do comportamento. A bíblia afirma que  Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta”,  (Heb 12:1)   Nós não conhecemos a individualidade da reação destas  testemunhas, e dependendo das motivações somos capazaes, por um mal testemunho, levar uma pessoa  a consequencias de perdição eterna. Urge uma pergunta, qual é o caráter da nossa pregação?


Gerar Frutos


Crente salvo em Jesus, tem em si,  um continuo aperfeiçoamento, e este aperfeiçoamento é  proporcionado no aprendizado da mensagem do reino e ação do Espírito Santo, levando o cristão ao fruto do espírito. E uma vez sendo o fruto do Espírito exercitado,  somos impelidos voluntariamente á prática das boas obras, “as quais, Deus preparou para que andássemos nela” (Efe. 2:10)  Encontramos no texto bíblico o ensino do auto-exame; e podemos fazer  para saber se estamos gerando bons frutos, ou se estão anômalos,  esta responsabilidade é fundamental na vida  no reino de Deus.  Uma das comprovações da existência do reino de Deus em uma pessoa, é  o gerar frutos que podem serem vistos pelo salvo, por aqueles que o rodeiam, e inevitavelmente pelo Senhor e Rei.. Precisamos saber como é que estamos fazendo deixar edificar em nós mesmos a estrutura deste Reino; se está fundamentado em Cristo, é sólido, se está fundamentado somente nas coisas para esta vida, vai se desfazer. Busquemos pois gerar frutos dignos de súditos de um reino eterno e imutável, onde o seu Rei é eterno.  Os frutos em nós gerados, transmitem àqueles que alcançamos uma irradiação da luz divina, provocando assim a expansão na proclamação do reino por intermédio da fé em cristo Jesus nosso Senhor, mediante a graça de Deus “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”.  (Efe 2:8)


A organização do Reino de Deus está alem da nossa tranliteração, o nosso vocábulo e pobre para expressar a grande plena constante de sua existencia; mas um dia assim como Ele é, nele participaremos plenamente.


III -  O Reino de Deus Significa


Justiça


Esta é a justiça imutável, advinda unicamente da divindade suprema, ela jamais erra. Por isso, o pecador regenerado é justificado perante Deus, e neste ato a justiça divina nos é gratuitamente concedida pela fé em Cristo, mediante o sacrificio redentor,  (Rom 3:21,25 ; 5:1; 8:33+34)  a nossa justificação na pessoalidade de Cristo Jeus;  ainda que os nossos feitos mereciam, mas o Senhor se doou por nós, e a cédula que era contra nós, foi rasgada na sua morte. Isto nos faz viver uma comunhão com Cristo, este elo de ligação entre salvador e pecador remido leva nos a testemunhar no amplo sentido dos aspectos do reino. Então nesta visão compreendemos mais um significado da justiça divina que é: A individualidade unida na coletividade dos suditos, leva à pratica do anelo da vontade divina no reino; aqui está portanto, a justiça do reino em sua reciprocidade em relaçao a Deus e ao próximo. Isto é, deixar extravasar os nosso atos de justiça dentro do reino. (Mat 5:13-16)   Há uma classe de pessoas  exercendo justiça do seu proprio entendimento e associando a. Como justiçade Deus.


Paz


A biblia sagrada mostra nos que a paz de Deus excede todo entendimento e guarda os corações e os sentimentos (Ef 4:7). Esta afirmação leva ao entendimeto que mesmo havendo, lutas perseguissões, tribulações, privações, contradições, gurras,  pelejas... tudo o que estendemos querer nos fazer sofrer, a paz de Deus está acima de tudo, e sendo assim nestes momentos conflitantes, é possivel desfrutar a perfeita paz envolvendo nossas  vida; mais uma garantia de vida feliz, pois os nossos sentimentos são guardados.  A fé do crente é atingivel à essência de Deus e ele nos torna completos. Por ser a paz um elemento da natureza divina, ela habita no reino de Deus, por conseguinte, nos recebemos e fazemos parte do reino, então podemos desfrutar da paz gloriosa, envolvente, dissipante, invencivel, agradável, doce, perfeita... temos assim parte da natureza do reino em nós. Neste reino ha uma mensagem com garantias consistentes,  uma mensagem de paz interior a ser levada e propagada ao mundo. 


Os efeitos resultantes desta paz em nossas vidas, proporciona experiências inéditas a particularidade,  provindas do reino de Deus, por isso tambem, devemos a cada momento, valorar  a sublime mensagem deste reino maravilhoso.  Ao descreve la em sua autenticidade, preservando sua identidade objetiva, estamos dando através das nossas atitudes, as suas devidas atribuições. E saibamos nós, que é uma responsabilidade tanto individual como coletivas de seus suditos.   A mensagem de Jesus é simples e abragente: “Deixo vos a paz, a minha paz vos dou” (Jo 14:27) é um legado sim, deixado por Jesus para ser vivido.


Alegria


È um sentimento  impresso no interior que extravasa atraves dos sentidos naturtais, e a condição para esta definição ao termo biblico.  podemos dizer: é o contentamento em absoluto da existência de um reino pacifico e pacificador, onde mesmo que no homem natural haja descontentamento, contudo o espiritual é despertado para sobrepor em jubilo a certeza da presença de Cristo em excelência em sua vida.    A fundamentação desta alegria ocorre pelo fato de haver uma comunhão, ou relacionamento sólido entre o crente e o Pai celestial, esta condição resume se na obediencia ao reino, e onde há obdiencia há confiança,  na confiança há esperança, e a esperança, bilbicamente falando é motivo para alegria (Rom. 12:12), nada, em situação alguma, pode nos separar do amor de Deus,  a alegria do senhor é a força dos seus suditos (Nem 8:10)   O crente deve buscar a alegria do Senhor, e sendo ela alcançada deve ser exercitada através de canticos de louvores e adoração. Este estado de alegria pode prevalecer mesmo havendo aflições, visto que por fazermos parte de um reino de paz, é a nós assegurado as benécias do reino. O Espirito Santo é a pessoa que proporciona aos transportados para o reino, uma alegria indizivel. Podemos alegrar nos por muitas maravilhas recebidas, mas se em algum momento, nos sentirmos afligidos e parecer que está faltando alegria, lembremos nos que antes de tudo deve haver regozijo pelos nossos nomes escritos no livro da vida.   Jubilemos em grade gozo pela  qualidade inigualavel do reino a que pertencemos. Jubilemos e estejamos jubilosos
O reino de Deus e justiça, paz e alegria no Espirito Santo.


Conclusão


Na mensagem do reino de Deus estão inseridos os direitos e deveres do homem em relaçao ao reino: Arrepender se, Crer, Receber para si, Viver Na Pratica, Proclamar, Desfrutar Das Dádivas, Vivenciar a Comunhão Com Deus, Alegrar se no Reino e Viver Por Ele,Para Ele, Nele e Com Ele.


Por: Pr Timoteo Gueiros (auxiliar da Ass. Deus Min. Belém – Dourados, MS


Bibliografia:
Pr Timoteo Gueiros
Biblia de Estudo Pentecostal – CPAD
Biblia On Line
Dicionario de lingua portuguesa
Dicionario de lingua e Espanhola

30 de junho de 2011

O PROJETO ORIGIGINAL DO REINO DE DEUS


O PROJETO ORIGIGINAL DO REINO DE DEUS


Texto ÁUREO
“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essa coisas vos serão acrescentadas”( Mt 6.33). 


TEXTO BIBICO Mc 4.1-3, 10-12; Lc 17.20,21


1 - E OUTRA vez começou a ensinar junto do mar, e ajuntou-se a ele grande multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto do mar.
2 - E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua doutrina:
3 - Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.
10 - E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola.
11 - E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas,
12 - Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
LUCAS 17
20 - E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior.
21 - Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.



Introdução


            Há aproximadamente dois mil anos, surgiu um homem enviado por Deus, com uma mensagem poderosa. Suas palavras tocavam os corações, e muitos que a ouviam se arrependiam dos seus pecados e eram batizados. Uma mensagem sobre um novo reino, o Reino de Deus, havia chegado. O tempo do refrigério para humanidade, um tempo em que o homem poderia novamente voltar para seu criador. A mensagem de João mudaria a história, e conseqüentemente toda estrutura conhecida estava sendo mudada, tanto as que estavam na terra como as celestiais. O nosso SENHOR, o Eterno criador de tudo enviou o seu único filho, Jesus Cristo, para que o mundo e fosse salvo (Jo 1.28-32). O novo Reino inaugurado concorre com fatos ocorridos no passado, Antigo Testamento, no presente e ocorrerão no futuro. Um reino proposto pelo próprio Deus se concretizou entre os homens. Este é o assunto deste trimestre, que o Santo Espírito de Deus possa repousar em nossas vidas nestes últimos dias da igreja, e possamos ser ainda mais abençoados.  


UM PROJETO DIVINO


            Quando falamos em projeto divino, nós não conseguimos compreender a mente do nosso SENHOR, Ele em toda sua presciência e bondade, preparou um povo, uma época, um momento para cada fato ocorrer. Deus criador de tudo, esta no controle de toda a situação, e somente Ele tem todo o poder, majestade e glória. Aquilo que para o homem natural está coberto, ou seja, sem revelação (Dt 29.29), pertence somente a Ele.

            Tudo contribui para um bem maior (Rm 8.28), porque onde tudo começou, num estado perfeito viviam o homem e a mulher, ambos serviam ao SENHOR. Com a queda do homem no jardim do Éden, surgiu a necessidade do nosso Deus trazer novamente o homem para junto de si. Algumas perguntam persistem. Deus quando criou o homem não sabia que ele poderia cair? A resposta para essa interrogação é sempre a mesma, sim Ele sabia. Mas poderia o homem existir sem a vontade de Deus? Poderíamos viver sem a sua vontade? Respirar? Pensar? Mover-se? Etc.. Como seria o mundo que nós conhecemos se o homem não tivesse o livre arbítrio, seria um caos ou o melhor lugar para se viver? Isso com certeza não podemos dar resposta. Mas, uma coisa é certa, o Eterno sempre soube que nós poderemos fazer parte daqueles que irão morar nas moradas celestiais, bastando decidirmos por uma vida conforme a santas escrituras.


            Existe em nossas mentes a limitação do pensamento, quando procuramos entender algo, ou alguma coisa fora da nossa compreensão, pois o pensamento do homem muitas vezes é baseado em rudimentos ou mesmo em bases cientificas. Neutralizamos o poder sobrenatural de Deus. Diante das múltiplas possibilidades criadas pelo homem, para escolher o “seu” melhor caminho (Pv 14.12).

            Verificamos na Bíblia Sagrada, que algum tempo após a queda do homem no Édem, Deus encontra um homem por nome de Abrão, capítulo 12 de Gênesis. E faz lhe promessas. Qual seria a possibilidade do homem, uma vez caído, pudesse voltar a estar novamente perto do seu criador? Entendemos hoje que este relacionamento entre o homem e o criador, nos tempos bíblicos não sofreu muito desgaste. Na presciência divina  havia necessidade de santificar uma nação para si, trazendo o benefício para todas as nações da terra (Gn 12.3). “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”, ao passo que a promessa não dizia respeito somente aos seus descendentes, mas a todos os que cressem como Abraão. (Tg 2.23). “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios,anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti”(Gl 3.8).


            Primeiro houve o chamado de alguém que estava disperso entre seu povo. E qual seria a possibilidade de alguém imaginar que um homem, na antiga cidade de Ur dos caldeus fosse fazer parte de um projeto tão grande e inexplicável?  Neste momento passa em nossas mentes a vontade de entender o porquê de tudo isso. Como falamos, as limitações do homem não entendem essa obra tão gloriosa, que para muitos parecem loucura (I Co 1.25). Quando Jó questionava com Deus sobre tudo o que estava acontecendo em sua vida, o nosso criador deu algumas respostas muito convincentes ao patriarca. (Jó 38)


O REINO DE DEUS


            A expressão reino de Deus ocorre algumas vezes em o Novo Testamento, diz respeito ao reino que a priori não se estabelece pela vontade do homem (Jo 18.36). A palavra reino é definida pelo governo, ou forma de governo, instituído ou determinado pelo povo. Neste caso a monarquia seria o tipo de governo pertencente ao reino de Deus (I Tm 6.15). O reino proposto pelo nosso SENHOR não é gerido pela vontade do homem (Dn 2,44). A Bíblia elenca sobre este reino, e acreditamos  pelo SENHOR que Ele é desde a fundação do mundo (Mt 25.34).     


            Como podemos entender pela palavra de Deus, este reino  já existiu na mente do nosso SENHOR no passado, é realidade no presente e será tomará sua forma plena no futuro (Ap 22.5). Pela existência do reino de Deus no presente temos a convicção que a partir do momento em que o homem se decide por Cristo, tem-se a transformação alcançada pela nova vida (II Co 5.17). Diante de tal experiência o antigo homem com todas as suas formas e pecados, deixa de existir e  passa a fazer parte de um grupo de pessoas escolhidas por Deus para adentrar a este reino ( Jo 15.16). Pelo fato da escolha ser divina e não casual temos em nós a esperança da salvação, pois bem certos que aquele que começou a boa obra em nós a aperfeiçoará (Fl 1.6).


O REINO NO ANTIGO TESTAMENTO


            O Antigo Testamento não faz referência às palavras reino de Deus, mas apresenta o SENHOR como rei de Israel e Senhor de toda a terra (Sl 89.18). Contudo encontramos na Bíblia que quando o povo de Israel se fixou na terra de Canaã, depois algum tempo começaram a olhar as nações que estavam a sua volta e esqueceram-se do grande Deus. E pediram ao sacerdote Samuel um rei segundo o costume dos povos visinhos (I Sm 8.7). O povo estava rejeitando o reino divino teocrático, onde o profeta Samuel era o representante legítimo, e substituindo por um reino governado pela mão de Saul ( I Sm 8.8.9) O Eterno sabia que a forma de governo que foi escolhida pelo povo, servia apenas para afastá-los ainda mais da proteção divina.


            A monarquia de Israel fraquejou em tornar-se independente da vontade divina. Muitos reis acabaram confiando em sua própria vontade esquecendo-se da soberania do Eterno SENHOR. Alguns poucos reis estiveram continuamente na direção de Deus, outros fracassaram e levaram sobre si o castigo. Não obstante o homem toma muitas decisões que causam muito dano a sua vida espiritual. Observamos que Deus sempre esteve olhando para  Israel, mas a vontade de possuir um rei levou aquele povo a desistir de serem assistido pela mão poderosa de Deus. Desta forma muitos nos dias hodiernos tem trocado a vontade divina por muitas coisas, deixam de ter o SENHOR como soberano em suas vidas, e assim escolhem para si outros reis, para governar suas vidas, seu tempo, escravizam suas mentes e roubam a sua liberdade (II Co 4.4).


NO NOVO TESTAMENTO     


            …“Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”(Mt 3.2). A nova mensagem que chegou aos ouvidos daqueles que estavam em grandes trevas ( Is 9.2), surge uma nova luz. A realidade de um novo tempo, um tempo abençoado pelo SENHOR, caracterizado pela volta incondicional ao salvador. O Reino pregado por João chamado de Batista, abriu uma nova dispensação para a humanidade. Uma mensagem que convidava o povo ao arrependimento, a mudança de vida. Essa mensagem estava carregada com uma porção do Espírito Santo, pois o próprio João afirmava; “E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alpacas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo”( Mt 3.11).


             Chega agora  um reino diferente daquele conhecido pelo homem, um reino que não era deste mundo (Jo 18.36). Este reino concretiza a vontade divina de um projeto maior prometido ao servo do SENHOR, Abraão. Portanto, o Eterno preparou um tempo certo, um povo que estava necessariamente precisando de uma resposta divina. Um povo que por gerações havia sofrido nas mãos dos seus inimigos. Bastava agora a nova mensagem alcançar o coração destes homens. E pregava João em todas as cercanias do Jordão. E não era somente uma mensagem, era um convite aberto a restauração de Israel;


 7-E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
8 - Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;
9 - E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão.
10 - E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.(Mt 3.7-10)
             

Uma nova mensagem, onde o ouvinte era convocado a adentrar em uma nova esfera espiritual. A um novo reino que seria permeado pelas bênçãos de nosso SENHOR e salvador Jesus Cristo. Será que em nossos dias poderiam ouvir as mesmas palavras que João pregava? Estaríamos preparados para realmente abraçar a causa divina? Aquelas mensagens, que nós conhecemos hoje, são “feitas” para agradar multidões, tomariam outro sentido, levando milhares de almas à conversão; “arrependei-vos, pois o reino de Deus está entre vós”. Aleluia.


O reino pregado por João, não seria um reino para ficar apenas para aquele momento histórico, como sabemos a mensagem não alcançou todos os corações israelitas, poucos foram os que abraçaram esta verdade. João, desta vez o apóstolo, escreve no primeiro capítulo de sua epístola que os homens amaram mais as trevas do que a luz (Jo 1.5).  
Abrindo a oportunidade para que o reino de Deus chegasse até os gentios; “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;” (Jo 1.12).


            O projeto do reino de Deus, que começara naquele tempo continua até os dias de hoje. Um reino que continuará pela eternidade. A mensagem deste reino ainda se ouvirá por muito tempo, pois existem muitas promessas a serem cumpridas na Bíblia Sagrada. Para nós crentes em Jesus Cristo, podemos participar ainda mais deste reino ainda por estes dias, ou enquanto lemos estas palavras. Mas existe um projeto divino a ser concluído, um “trailer” escrito, o qual diz que todas as coisas iram convergir em Cristos (Ef 1.10).


            O profeta Daniel diz que este reino não passará (Dn 2.44), um reino eterno, com muitas transformações tanto nas regiões celestial como na terra ( Fl 2.10). Aguardamos novos céus e nova terra onde habita a justiça de Deus ( II Pe 3.13).


Conclusão


            O reino de Deus é o maior projeto para humanidade, nele se descobre a vontade de dEle. Somente um Deus soberano pode em toda sua presciência, abrir um caminho para que a sua criatura pudesse alcançar a salvação. O nosso SENHOR abriu mão de seu unigênito filho para que todos pudessem ter o direito a esse reino. Esse trimestre que se inicia possa ficar marcado em nossas vidas como um divisor de águas. E que a glória do SENHOR possa invadir as nossas mentes e todo nosso ser. Amém



Evang. JUAREZ ALVES
Assembléia de Deus Minis. Do Belém em Dourados MS
Congregação Parque Nova Dourados.
Email: Juarez_santanatintas@hotmail.com