20 de julho de 2011

A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO


A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO

Ev. José Costa Junior

CONSIDERAÇÕES INICIAIS


            O assunto desta lição diz respeito à comissão cultural e a grande comissão. Jesus disse que os crentes são “o sal da terra” e “a luz do mundo” (Mt 5;13-16). Por sua influência e testemunho eles detêm o progresso da iniqüidade (II Ts 2;16,17). Por seu testemunho, devem dar a conhecer o que DEUS requer do homem e a necessidade de arrependimento e regeneração. Com esta finalidade, DEUS fez de SEU povo os guardiões de SUA verdade (II Co 5;19 – Gl 2;7). Com as Escrituras, os homens devem sempre encontrar a verdade relativa a DEUS e às coisas espirituais, se desejarem conhecer tudo isso. Mas, mais do que isso, a Igreja deve mostrar a Palavra da Vida para o mundo (Fp 2;16) e batalhar pela verdade (Jd 3). A Grande Comissão manda que a Igreja vá por todo o mundo e faça discípulos de todas as nações (Mt 28;39 – Mc 16;15 – Lc 24;46-48 – At 1;8). As Escrituras não nos mandam “converter”, mas sim “evangelizar” o mundo. Com isso quer-se dizer que a Igreja é devedora ao mundo todo, isto é, que a Igreja está sob a obrigação de dar ao mundo todo, uma oportunidade de ficar sabendo a respeito DELE e aceitar SUA salvação. Walter Freytag afirmou: “Sem missão, a história não é outra coisa senão história humana, cujo progresso consiste, na melhor das hipóteses, em intensificação de sua própria catástrofe. Mas, se conhecemos o Reino que está para vir, não podemos nos rejubilar na promessa, sem proclamá-la: - O SENHOR está perto!”.


            Embora o crente deva separar-se de toda aliança mundana (II Co 6;14-18), ele deve todavia apoiar todas as causas que buscam promover o bem social, econômico, político e educacional da comunidade. Paulo diz: “Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6;10).  Notamos aqui que temos um dever primário mais alto para com os outros crentes, mas que temos um dever para com o resto do mundo também.


O tripé que norteia o Ministério da Igreja em relação ao mundo,  está firmado (1) no testemunho pessoal e (2) na exposição da Palavra para a salvação (evangelização) e (3) na promoção do bem social (misericórdia). Isto é o que o autor da lição chama de “Missão Integral”. O que os cristãos às vezes não percebem é que o fato de que a responsabilidade de amar as outras pessoas se estende à totalidade da mesma. Ou seja, o homem é mais do que uma alma destinada para outro mundo; é também um corpo que vive neste mundo. E como residente desta continuidade do tempo e do espaço, o homem tem necessidades físicas e sociais que não podem ser isoladas das necessidades espirituais. Logo, a fim de amar ao homem conforme ele é – o homem total – é necessário que a Igreja tenha uma solicitude acerca das suas necessidades sociais, bem como das suas necessidades espirituais. 


As Epístolas do Novo Testamento abundam de exortações para os cristãos cuidarem uns dos outros e dos de fora. Paulo escreveu: “não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Fp 2;4). Outra vez: “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo (Gl 6;2). Os Apóstolos João e Tiago também são muito explícitos no que diz respeito à responsabilidade do cristão (Igreja) no sentido de amar os outros (I Jo 3;17,18 – Tg 1;27). Em síntese, o homem é moralmente responsável pelos demais homens. Ele é o guardião do seu irmão.


            O objetivo deste estudo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a finalidade de ampliar a visão do que o comentarista desta lição chama de comissão cultural e a grande comissão. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.


MISSÃO INTEGRAL – UMA ORDENAÇÃO DIVINA


            Acompanhando a obra evangelizadora, com o objetivo de cuidar do homem integralmente, as Escrituras nos exortam a cuidar dos pobres, dos necessitados e do bem social, em nome do SENHOR. Embora a ênfase do Novo Testamento esteja na ajuda material para os que fazem parte da Igreja (At 11;29 – II Co 8;4 – I Jo 3;17), há ainda uma afirmação de que é correto ajudar os descrentes ainda que eles não correspondam com gratidão nem aceitem a mensagem do evangelho. JESUS nos ensina: “Amai, porém a vossos inimigos, fazei bem e emprestai, nunca desanimado; e grande será a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6;35,36). A questão central na explicação dada por JESUS é que devemos imitar a DEUS, sendo bondosos aos que são ingratos e egoístas.


Tais ações para com o mundo deve também incluir participações em atividades cívicas ou tentativas de influenciar a política do governo a ser mais consonante aos princípios morais bíblicos. Onde há uma injustiça sistemática no tratamento dos pobres ou de minorias étnicas ou religiosas, a igreja deve também orar – quando tiver oportunidade – denunciar tal injustiça. Todos esses são meios com os quais a Igreja pode exercer sua missão integral. Os homens não têm muita probabilidade de sentirem sede pela água da vida enquanto estiverem assoberbados pela sede física. Noutras palavras, se os cristãos não mostrarem nenhuma solicitudes para com as necessidades físicas e sociais básicas dos homens, neste caso não poderão esperar uma resposta muito positiva da parte deles para sua mensagem espiritual. 

As responsabilidades sociais específicas dos cristãos se dividem em Responsabilidades Sociais pelos seus e Responsabilidades Sociais por todos os homens.


Responsabilidades Sociais pelos seus:


1.      Prover para si mesmo.


Há um sentido de que o amor próprio está na própria base da responsabilidade social. O homem deve amar a seu próximo como a si mesmo. Paulo disse: “Pois nunca ninguém aborreceu a sua própria carne, antes a nutre e preza...”. Não será possível viver e amar aos outros a não ser que a pessoa ame a sua própria vida e a sustente. “Exorto-vos porem irmãos”, escreveu Paulo, “e procureis viver quietos, tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo mandamos, a fim de que andeis dignamente para com os que estão de fora, e não tenhais necessidade de coisa alguma”. Destarte, uma das coisas mais importantes que cada homem capaz pode fazer em prol dos outros é ganhar sua própria vida de modo que outros não precisem prover tanto para si mesmo quanto para aqueles que se recusam a se sustentar. Neste sentido o amor-próprio é um dos bens sociais primários e mais fundamentais que alguém possa realizar.


2.       Prover para sua família


Naturalmente, nem toda pessoa está capacitada a prover para si mesma. Há crianças, dependentes, viúvas, órfãos e outras pessoas indigentes. Se acontecer que alguma destas pessoas está na família imediata d’alguém ou entre seus parentes, neste caso é sua responsabilidade prover para elas. Quanto a este assunto, a Bíblia é muito clara: “Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo” (I Tm 5;8). Além disto: “Se alguma mulher crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que esta possa socorrer as que são verdadeiramente viúvas (v. 16). A lição é que a obrigação social primária pelos pobres e necessitados não recai sobre a Igreja nem sobre o Estado, mas sim sobre a família imediata. Paulo não permitia que viúvas com menos de sessenta anos de idade fossem colocadas no rol da assistência. As viúvas mais jovens eram encorajadas a manter-se ocupadas e a casar-se de novo. A regra subentendida é que a pessoa deve prover para seus próprios, a não ser que seja incapaz de cuidar de si mesma. Se alguém deixar de prover para seus parentes, fracassou na sua responsabilidade cristã básica à sua própria família.


3.      Prover para seus irmãos crentes

Segundo as Escrituras, a próxima responsabilidade social da pessoa é com os demais crentes. Além da sua própria família, há as necessidades doutros crentes, que devem procurar o cristão. Paulo conclamou aos gálatas: “Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6;10). João ressaltou a providência para as necessidades dos irmãos e escreveu: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? (I Jo 3;17). A responsabilidade social do cristão, quanto ao amor além da sua própria família, começa com a família de DEUS.


            Responsabilidades Sociais para com todos os homens:


            A exortação: “Fazei o bem a todos os homens”, é repetida de vários modos em toda a Bíblia. Paulo escreveu: “que pratiquem o bem, que se enriqueçam de boas obras, que sejam liberais e generosos,”(I Tm 6;18). O escritor de Hebreus lembra àqueles crentes: “Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, porque com tais sacrifícios Deus se agrada” (13;16). A partir daí pode-se delinear as áreas exatas da responsabilidade social esboçadas nas Escrituras.


1.      Pelos pobres         


JESUS disse: “Os pobres sempre os tendes convosco...” (Mt 26;11). Com isto, descreveu a inevitabilidade da pobreza como um fenômeno social, não seu desejo. De fato, JESUS disse: “Mas quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos; e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que te retribuir; pois retribuído te será na ressurreição dos justos” (Lc 14;13,14). A Bíblia ensina que é moralmente errado explorar os pobres e moralmente certo ajudá-los. Quer sua necessidade seja o alimento, roupa ou abrigo, o crente é moralmente obrigado a ajudar a satisfazê-la. Na realidade, aquilo que alguém faz em prol dos pobres está fazendo a CRISTO: “Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes”, porque “tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me” (Mt 25;40 – 35,36).


2.      Pelas viúvas e Órfãos


As Escrituras têm numerosas referências às viúvas e aos órfãos. DEUS disse: “A nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se de algum modo os afligirdes, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor” (Ex 22;22,23). O Novo Testamento também ressalta a obrigação social do cristão também aos órfãos e às viúvas.
JESUS advertiu: “Guardai-vos dos escribas...que devoram as casas das viúva...” (Mc 12;40). A obrigação que os cristãos têm com as viúvas e os órfãos pode ser aplicada, por extensão, a outras pessoas necessitadas, tais como as deficientes, as desabrigadas e as indefesas. O princípio da responsabilidade social é que há uma obrigação para ajudar aos outros que não podem ajudar a si mesmo.


3.      Pelos escravos e oprimidos


O Novo Testamento é tão oposto a escravidão quanto o é o Antigo Testamento. Paulo indicou que “não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; ... porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3;28). Quando o escravo fugitivo, agora convertido, Onésimo, voltou ao seu senhor, era “não já como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo...quer na carne, quer no sangue” (Fm 16). DEUS está fortemente oposto às instituições da escravidão humanas. Quer a escravidão seja política, quer econômica, DEUS está dizendo: “Deixa o meu povo ir”.


4.      Pelos soberanos e governantes


Os cristãos têm uma responsabilidade social não somente aos demais cidadãos, como também aos soberanos. É um dever tríplice: obedecer-lhes, honrá-los e pagar impostos a eles. Jesus instruiu que se deve pagar o tributo a quem é devido o tributo; impostos a quem são devidos os impostos; respeito a quem é devido o respeito; honra a quem é devida a honra (Rm 13;7). Na mesma passagem diz-se aos cristãos: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus” (v. 1). Os governantes são chamados ministros ou servos de DEUS (Rm 3;14), mas não são DEUS. Nenhum cristão tem uma obrigação social de obedecer a um governo que toma sobre si o lugar de DEUS. Pelo contrário, o cristão tem uma obrigação espiritual de desobedecer à semelhante governo. Fazer doutra forma seria idolatria. Agora não é moralmente justificável rebelar-se contra um governo que não está assumindo o papel de DEUS. Debaixo de DEUS o governo tem plena autoridade. Naturalmente, a pessoa pode e deve cooperar com seu governo para melhorá-lo, mas não há justificação bíblica para trabalhar para derrubar seu governo, a não ser que assuma o papel de DEUS.


5.       Para promover a paz e a moralidade

É para o bem de todos como seres sociais, que a sociedade seja pacífica e piedosa. Com esta finalidade, os cristãos estão encarregados com uma responsabilidade especial diante de todos os homens. “Antes de tudo pois...”, escreveu o Apóstolo, “Exorto, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade” (I Tm 2;1,2). O cristão, pois, deve fazer tudo quanto puder para ser um embaixador da paz na sociedade. Seja qual for o papel mediador que desempenhar para unir os homens, seja por intercessão à DEUS, seja por negociações com os homens, o cristão deve levar esta obra adiante. E seja qual for a influência para o bem moral que o cristão possa exercer na sua comunidade ou no mundo, decerto deve ser ativo em exercê-lo.
           

            A responsabilidade social do cristão começa com sua própria família e se estende a todos os homens, devendo ser medida de acordo com os seus recursos; isto é o que o cristão deve fazer. Tais atitudes são bons testemunhos de CRISTO, sendo feito ao necessitado é feito para CRISTO, pode ajudar a ganhar os homens para CRISTO e feito por amor a CRISTO.



GRANDE COMISSÃO – A IGREJA PROCLAMA O EVANGELHO NO MUNDO


Os quatro Evangelhos, de uma forma ou de outra, falam desta “Grande Comissão”. João, por exemplo, registra: “Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa” (Jo 4;35). Mais tarde, quando JESUS apareceu aos seus discípulos, depois da ressurreição, dele declarou: “Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (Jo 20;21).


Mateus também dá ênfase à comissão. Ele registra estas palavras de JESUS: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28;19,20). Aqui JESUS vincula com o evangelho a promessa de sua presença com o “ir”. É claramente uma promessa que depende de nossa atividade. Como disse Loren Cunningham, fundador de Jovens Com Uma Missão (JOCUM): “-Onde não há ide, não há eis”.


O comissionamento da Igreja por Cristo, para evangelizar o mundo, começa com um simples mandamento. IDE! Ir é uma palavra de ação. Implica uma chamada para o envolvimento e a atividade. Ir tem três sentidos básicos – “movimentar-se”, “trabalhar” e “agir”. Implica na palavra Ide, conforme usada em Mc 16:15, há um senso de urgência, ou um espírito de “agora”. JESUS não está fazendo uma sugestão casual que poderia ser adiada. ELE estava emitindo uma ordem vital, urgente.



Urgência é um tema freqüente nos Evangelhos. Vem-nos à mente a parábola da grande ceia narrada por CRISTO: “Jesus, porém, lhe disse: Certo homem dava uma grande ceia, e convidou a muitos. E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: vinde, porque tudo já está preparado. Mas todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e preciso ir vê-lo; rogo-te que me dês por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me dês por escusado. Ainda outro disse: Casei-me e portanto não posso ir. Voltou o servo e contou tudo isto a seu senhor: Então o dono da casa, indignado, disse a seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois disse o servo: Senhor, feito está como o ordenaste, e ainda há lugar. Respondeu o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha” (Lc 14;16-23). Notamos as palavras “sai depressa”, JESUS dava ênfase a um senso de urgência.


Urgência semelhante encontra-se nas palavras de CRISTO: “Importa que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; vem à noite, quando ninguém pode trabalhar.” (Jo 9;4). A partir do momento que seus recaíram sobre este texto até esta mesma hora amanhã, aproximadamente 150 mil pessoas morrerão no mundo. Pesquisadores de missões nos dizem que metade delas nunca ouviu falar de JESUS, nem sequer uma vez. Isto, amado, é urgência.


CONCLUSÃO


Concluindo, espero em DEUS ter contribuído para despertar o seu desejo de aprofundar-se em tão precioso ensino, proporcionado oportunidade de agregar algum conhecimento sobre estes assuntos e ter motivado sua vida a envolver-se decisivamente no IDE de JESUS de uma forma integral.   Conseguindo, que a honra e glória seja dada ao SENHOR JESUS. 

Ev. José Costa Junior



13 de julho de 2011

A Vida Do Novo Convertido


A  Vida Do Novo Convertido – Pr Timoteo Gueiros


Texto Áureo


“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2Co 5.17)


Introdução


É indescritível a grandeza dos valores do reino de Deus. A sua peculiaridade não se pode jamais,  é impossível,  ser imitada, ou criar algo  que  a substitua. Os seus aspectos não são oriundos da inteligência humana,  e nem firmados em suposições. Mas  são perceptíveis, não na expressão especificamente, mas no interior que identifica-se  primeiramente a Deus  (Rom 8.11)) “...mas somos manifestos a Deus” e depois pela  verbalização e comportamento do espiritual,  apresenta se ao homem  (Rom. 8.11) “...e espero que na vossa consciência sejamos também manifestos”  que se deixa ser incondicionalmente  levado pela ação regeneradora do poder de Jesus Cristo, quando está tratando o, no aperfeiçoamento dos santos. Cristo passa  há habitar dentro daquele que em uma dado momento na sua vida, fez uma escolha determinante e  radical em  sua forma de viver.                                                                                       

Há um adágio popular que  expressa:: “Quem é vivo sempre aparece” e é verdade, até mesmo na vida cristã. E  propondo pelo verídico de que Deus só vê o homem como vivo quando passa pela obra redentora de seu Filho, então podemos dizer que todos os vivos gerados e nascidos do reino de Deus em Jesus o salvador, aparece, apresenta se,  oferece se, agrada, submete se a Deus, em concordância coma descrição sagrada que diz: (Rom 12.1)“Rogos vos pois irmãos, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo”                                                                  .                   

 A epistola paulina aos romanos, também traz em destaque no seu texto, o antes e o depois, isto em demonstração de que o antes faz parte das coisas que para traz ficam. (Fil. 3.13) “...uma coisa faço: Esquecendo me das coisas que ficaram para traz; e avançando para as que estão adiante” neste texto a idéia objetiva principal é quanto ao comportamento da nova vida debaixo da graça, mediante a fé no Cristo vivo. A vida pregressa já era, ficou, e não pode em hipótese nenhuma interferir quando já não há mais condenação. Ao enfatizar (Rom 8.1) “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em cristo Jesus” ela deixa explícito as duas condições em que o ser humano pode estar; ou é salvo, ou esta em condenação. Pois que, se alguém  não está Nele, não existe o meio termo, não é salvo e nem meio salvo ou perdido e nem meio perdido. Pois bem, é nesta visão que o apostolo dos gentios  escreve a máxima do texto áureo deste tema. Visando permanecer   na mesma linha de aprendizado  dinâmico, sendo portanto este assunto  um fato;  faz se jus enfocar que a originalidade e a mensagem do reino fazem se atuantes na vida do novo converso.  Tendo em vista também, o reconhecimento da forma de tratamento quanto aos que fizeram pela sua fé, a opção de serem por Jesus, nascidos de novo (Rom. 5.16) “Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne...”  Ora!  Se não é segundo a carne, a identificação é espiritual, a forma de nos dirigirmos ao outro cristão, e de reconhecimento da condição de servo de Deus. O texto sagrado nos diz que Cristo é a primícia, então o versículo acima citado continua dizendo: “...e ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, agora já não o é conhecido desse modo”    Se a primeira identidade de Cristo em sua manifestação, foi segundo a carne (isto para que se cumprisse nele toda a escritura), Ele já não é mais assim, agora nos conhecemos como soberano salvador e Senhor. Assim também os que Nele estão assumiram uma nova identidade, embora permaneçamos no corpo corruptível,  contudo o interior se renova pelo conhecimento e assiduidade participativa no reino de Deus. (Luc 9.62) “Ninguém que põe a mão no arado e olha para traz, é apto para o reino dos céus”    Avante vou!


I - O Novo Convertido é uma nova criatura  


1 O estado Anterior a Conversão


Considerando a nova situação que deve prevalecer, o entendimento é de que a velha criatura aconteceu. Esta velha criatura denota de dois estados presentes no ser humano  por ter sido destituído da glória de Deus.   Sendo assim,  trouxe para si o estado de  morte espiritual e conseqüentemente o estado de inexistência. São dois termos que merecem atenção.


a ) Morto. Pelo fato de estarmos falando de coisas espirituais.  (I João 3.14)       Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte”.        O texto bíblico por si explica o fato espiritual daquele que vive na desobediência, e ainda não passou da morte para a vida, não passou pelo novo nascimento.      (Apo 3.1)     E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.”  Puderamos todos juntos unissonamente gritar na certeza, pra que o mundo ouça: Ei, Nascemos de novo, estamos vivos, vivos!  Venha ser vivo juntamente conosco.


 B ) Inexistente. Este termo não se trata da inexistencia da alma e do espirito e nem de qualquer consequencia a ambos aplicadoas, mas sim de uma lógica onde partimos do seguinte principio: Toda pessoa que faz parte de uma soiedade organizada, ela é considerada existente para o estado desde que ela seja inscrita e  documentada em sua organização social, e, caso contrario, tal pessoa não existe para o estado. Ao utilizar sua doutrina Jesus Ensina a Nicodemos: “Necessário é nascer de novo”, Ele estava sim falando da inexistencia de Nicodemos no reino de Deus. Ninguem existe sem antes nascer, aliás a existencia do homem caracteriza se do seu nascimento. Poderia ser diferente no reino de justiça e paz? Não. Sem nascer de novo, não há manifestação de vida, não há registro no livro da vida, não há consequencia alguma relacionada à vida espiritual com cristo. Lembrando nos, das palavras de Paulo aos romsnos (Rom 8.11) “Somos manifestos a Deus”  vemos caracterizada a nossa credencial, isto é, a existencia no reino de Deus. Aquele que não foi manifestado por Jesus, é inexistente no reino de Deus, não ha registro de conversão.


2 O estado Atual, Convertido


Uma Nova Criação.


“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2Cor 5.17)  A situação  quanto ao tempo esta destacada no presente, traz também a idéia da renovação diária da vida cristã. Portanto o novo convertido é um ser espiritual vivo existente, presente e atuante no reino de Deus, Denota se  na conjugação “é”,  possibilitando o qualitativo para o adjetivo  do verbo, e neste caso indica que todas as qualidades que devem existir para o exercício pleno da vida cristã, devem estar pluralizados em uma única pessoa, o novo convertido, esta definição  origina se da expressão “nova criatura é” Todo cristão deve viver na condição do “novo que se renova”  O novo convertido virou as costa para o inferno, e caminha em direção ao céu. Antes estava descendo, agora esta subindo. A mudança é brusca, porém valiosa, desagradava a Deus e agora agrada lhe. Agora tudo é novo:


A ) Coração (Eze 36.26) “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne”     O coração é o orgão responsavel pelo bombeamento de sangue para todo o organismo, levando oxigênio e todos os nutrientes nescessários para as células, e só assim a vida é preservada. O aspecto  do coração novo  dado por Deus literaliza se na forma dos novos  sentimentos e funções peculiares ao devido comportamento de uma  nova pessoa em Cristo, onde a funcionalidade da doutrina biblica é levada para todos os sentidos  de um corpo bem ajustado com o bombeamento do novo coração e a oxigenaão do Espirito que produz vida.


B ) Mente (I Cor 2.16) “Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo  Desde o momento que uma pessoa com sicero coração passa a viver a nova vida, ela tem o seu entendimeto diferente da vida anterior, que andava pelos seus próprios caminhos, as suas decisões eram pautadas na individualidade; mas agora a presença de Deus molda, e permissivamente coloca o objetivo, a vontadade, o desejo, o sentimento de Cristo em sua vida. Apartir de então, todas as vontades e sentimento da pessoa, voluntariamente passam pelo pedido de aprovação do Senhor. Tudo agora se faz para agradar aquele que sobre tudo, a amou, entregando se asi mesmo sem culpa, afim de que como o único capaz tire a culpa dos culpados


C ) Pensamento  (Fil 4.8) “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”  Quem pode chegar aos nossos pensamentos, quem pode conhecer até aquilo que ainda vai chegar somente à nossa mente?  Nos temos a capacidade dada por Deus de acatar ou rejeitar, e ainda buscar o que chegar à nossa mente. Por isso a orientação biblica: Pensar no que é bom e louvavel perante o Senhor.   Pensemos nas coisas que são do céu. Em quem vira do céu. Como o novo convertido subirá ao céu.


D ) Alvo  (Fil 3.14) “rossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus  (Fil 1.21) Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” A nova vida com cristo  gera um novo comportamento, o objetivo agora é  o premio proposto por Deus para os que vencerem. Prosseguir para o alvo é nutrir se da retidão com o alimento genuino,  temperado, buscando dele a melhor compreensão para a plicação pessoal.


Para estar em cristo, todos passam ou precisam pela fase chamada: Novo convertido. No  momento inicial da fé, a atitude de rendição  demonstra o reconhecimeto e aceitação da obra sacrificial de Cristo.  Propõe se o entendimento, e isto é um fato que denota se, tambem na exteriorização pelas novas atitudes,  que a nova vida está em um processo de tranformação. Ninguem pode ser transformado se não houver desejo ardente, ninguem pode ser tranformado se não existir quem o transforme. Mas aquele que chamou é o mesmo com toda a suficiencia para trasformar; sabendo que depois de receber a graça de Deus em sua vida para este processo glorioso, o novo crente deve estar conciênte de que esta transformação ocorre em nosso interior, devendo ele aplicar esta transformação em sua vida   (Rom 12 “Mas tranformai vos pela renovação do vosso entendimento”


3 Tranformação Radical


Imaginemos o V da vida e optemos por dois lados o direito e o esquerdo, propomos assim que o esquerdo é a descida e o direito a subida.  Antes da conversão o crente  estava descendo  para o inferno, a sua costa estava virada para Deus. Mas no momento em que recebeu e aceitou o sacrifício do salvador, ele  virou as costa para o inferno e mostrou o rosto para  Deus como se assim estivesse dizendo: Jesus me veja aqui, um pecador. Estava descendo pelo lado esquerdo do V;  mas me perdoe vou subir pelo lado direito. Isto fala da mudança radical estava descendo e bruscamente começa a subir no sentido inverso e de frente, com cara descoberta para Deus. A mudança ocorre primeiramente no interior, através dos novos elementos recebidos, coração, mente pensamento e alvo, pelo aprendizado e ação do Espírito Santo.  E pode  extravazar para o exterior, não baseado em resoluções especificamente humanas, de comportamentos sociais e  religiosos..                                       


O termo (sofrer)  aplicado pelo comentarista Pr Wagner Gabi  “Aquele que nasce de novo sofre uma transformação radical”   e interessante e pertinente, não só a força da expressão, mas também ao aspecto literal..   Toda transformação na vida do novo convertido trará reflexo em todos os amplos sentidos  de sua vida. (Mat 5.13,14) "Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte”


4 Uma Nova Dimensão de Vida


Para compreender melhor A Nova Dimensão De Vida do novo convertido, vamos alnalisar o aspecto da dimensão fisica: Um espaço ou área definida onde encontramos. sinonimamente falando. a sua dimensão. Uma dimensão de vida espiritual do novo convertido com Cristo não é possivel delimita la, mas sabemos que  ela existe, apenas sentimos, percebemos a, atuamos nela. Esta impossibilidade de mensura la não compete a nós, mas é um dever individual buscar viver em dedicação nesta nova dimensão. Outro sim,  viver esta dimensão é transportar se para as riquezas da glória de Deus, graciosamente proporcionda aos suditos do seu reino . (Ef 3.16) “Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior”  A vida do novo convertido é comum a todos os cristãos quando tratamos das aflições que neste mundo imperializado pela impiedade, destina aos filhos da luz. Com tantas intemperias  e diversidades o cristão está constantemente visualizando desafios a serem vencidos, todos os dias há um mal a ser sumariamente destituido de diante de si.   O irmão e apostolo Paulo escreve com  razão ao dirigir se a Tito  (Tit 2+12) “Ensinando que renunciando as impiedades e as concupiscências mundanas, vivamos o presente século,  justa, sóbria e piamente”  O Novo crente deve ser optante e  portanto, aceitar a proposta dada por Deus de viver uma vida com retidão, renunciando toda sorte de injustiça. Deve sim, concordar espiritualidade no exercicio e pratica da fe cristã ao ponto de enfatizar  principalmente a si mesmo, aspecto que demonstra piedade. Ter bom  senso, demonstrando a concordância aos valores aprendidos e oferecidos por Deus, com todo sentimento pelo entendimento. Mesmo que pareça impossivel frente a uma sociedade corropida pelo deus do pesente século. A  responsabilbidade em si gerada e praticada no ambito da obdiencia a Deus, sem duvida, como transformados, será elelmento  ou agente de de impacto nesta tão nescessitada sociedade.


II – O passado Se foi, Eis Que Tudo Se  Fez Novo


1 ) O Passado Ficou Para Traz. Não existe qualquer oessoa que não tenha tido passado. Uns com boas histórias, outros  não dá nem pra lembrar. A vida tem o seu curso natural, todos indistintamente tem em sua vida passado, presente e terão futuro. Na condição de salvo em Jesus, o passado não tem significancia alguma, e nem pode interferir na vida daqueles  que ouviram a palavra de Deus, creram nela, confessaram sua culpa e abandonaram as práticas  pecaminosas, pois foram regenerados,  curados e restaurados da sua culpa. (I Ped 1.3) “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,”   Não se pode viver a nova  vida em Cristo, tendo  as práticas antigas. A velha vida não existe mais. O que ja estava morto, morreu para ganhar a vida. Isto é, o homem no pecado está morto, e para viver para Cristo tem que morrer para o pecado. Quando da conversão, o Senhor purifica a nossa conciência, lança todos o nossos pecados no mar do esquecimento. A palavra de Deus nos afirma em Jeremias 31.34 que Ele não se lembrará mais dos nossos pecados. É  por isso que tudo se faz novo,  não há imputação de culpa pela justiça divina na batida sentecial do martelo, pela obra redentora sacrificial da cruz. Então há razões sobejas para viver em glorificação ao nome do nosso salvador.   Vivamos com alegria portermos os nossos nomes inscritos no livro da vida, e assim sempre em novidade de vida, nos revestindo sempre do novo que se renova, sendo diariamente aperfeiçoados na justiça de Deus para com o homem. Despertados sempre pela consolação do Espirito Santo.             Nenhuma forma  de  doutrina pode substituir esta, que  nos trata segundo a misericordia divina para com o ser humano. Escrevamos pois na tabua do esquecimento em nosso coraçãoas coisas do passado,, pois o que a nós era imputável, fomos feitos inimputaveis, através do arrependimento e a ação da obra redentora por Cristo. O que não podemos é voltar ao caminho do erro, afim de não perder a benção da salvação.   Cuidemos pois para não cairmos em falsos ensinos. É inaceitavel que depois de ter nascido de novo e permanescendo na firmeza da verdade em Cristo, tenhamos que mesmo assim passar pelo processo de uma nova conversão.


2 ) “Eis que tudo se fez novo”   A sabedoria divina, e somente ela , pode fazer com que aquilo que estava velho (a velha criatura) tornasse novo, assim como o é a nova vida com Cristo. A  biblia nos diz que nós nos vestimos do novo que se renova.   Somente por Deus o novo pode ser renovado. Não há ciência do homem que possa tomar algo que é novo, e faze lo novo.   O homem utiliza da reforma para dar a algo a cara do novo. Deus toma para si a velha criatura, cheia de suas imperfeições. E faz desta pessoa uma pessoa nova em seu estado em relação a Ele. E não fica´por ai, a vestimenta que Ele dá é o novo que se renova.  Fez se nova a natureza, as verbalizações, as atitudes em relação a si mesmo, aos  outros e a religião. (lembre se de que a expressão “É” traz a pluralidade quanto a qualidade).. Agora a presença de Deus, pode ser desfrutada o tempo todo em que permanrscer manifestados a Deus. Vem a minha mente o coro que diiz: Vale a pena ser crente, sim. Vale a pena ser crente. Embora critiquem e zombem da gente! Sim. Vale a pena ser crente!.  Deve haver no crente novo, uma continua renovação espiritual. Que sejamos pois, a cada manhã rejuvenecidos afim de refletirmos a glória daquele que nos amou. Viver o novo de Deus em noss vida é fundamental para a nossa entrada no céu. E para assegurar esta condição de vida, o Senhor nos proporciona as novas armas para que possamos batalhar legitimamente, são elas a saber: (Ef 6.10-18) “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,”  Tomemos imediatamente estas armas, se não a temos.  Elas são a suficiencia de Deus para nós.


3 ) É Tempo de Avançar


A caminhada crista é no sentido vertical, debaixo para cima, de costa virada para o passado, olhando sempre para o alvo eterno. Precisamos ter em sã conciência que o amamnhâ viveremos, pois ele pertence a Deus e nós tambem. Portanto, o único passado que de nós deve permanescer na nossa vida é a fidelidade para com Deus. Avancemos assim, fiéis no passado após a conversão, no presente, e com firmeza para viver os passos seguintes.     No momento que aceitamos Jesus, a nossa visão atinge um ponto de chegada para a caminhada. Este ponto é Jesus, devemos seguir de olhar tão firme, sem tirar os olhos, nem para olhar exatamente ominimo aparentemente bom, nem da direita e nem da esquerda  (Isa 30.21) “E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda”   Não tiremos pois o olhar de Jesus, Ele é a nossa vida, é nossa salvação, o Senhor que nos sarou, limpou nos de toda a imundicia do corpo da alma e do espirito   (Heb 12.2) “Olhando para Jesus, o autor e consumador da fé”        Jesus disse em sua  doutrina que  sem ele nada podemos fazer  (Jo 15.5) Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”  O novo crente  precisa ser levado ao aprendizado de que sem Jesus é impossível ter a plenitude do favor divino em sua vida..    Pedro quando estava andando andando sobre as aguas, desviou o seu olhar, a sua confiança de Jesus e começou a afundar, sendo envolvido pelas ondas. 


Mas o Mestre estava ali e o tomou pela sua mão, e o livrou do iminente perigo de morte. Nós estamos em uma jornada, precisamos da presença continua de Cristo. Não queiramos fazer as coisas sozinhos, sejamos eternamente dependentes dele. A nossa esperança está próxima. Virá o nosso esperado, o grande dia do arrebatamento, e assim estaremos sempre com o Senhor. (Col 1.27) “O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos“    (I Tim 1.11) “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória” Levante. Caminhe. A tua jornada ainda não acabou.   Resta ainda um repouso para os filhos de Deus. Desfrutaremos muito em breve do gozo pleno reservado para aqueles que preferiram viver  a graça de Deus em sua vida.


Encontramos na biblia sagrada o pregador dizendo: (Ecl 3.1) “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”. O tempo de avançar inicia se na conversão e prossegue até o arrebatamento. Ha uma  proposta de Deus nos dizendo que  (Ecl 9.8)  “Em todo o tempo sejam alvos os teu vestidos, e nunca falte o oleo sobre a tua cabeça”     ela deve ser acatada, caso contrario, a salvação está comprometida, devido a desobediencia, pois o que faz alvejar as nossas veste é a obediencia mediante o sangue de Cristo Jesus que nos purifica de todo pecado.


III – Quando  Estamos em Cristo


1 ) Temos Um Novo Olhar.    A nossa visão anterior era em negridão, não era preto e btanco, mas sim, densas trevas, não tinhamos luz. Esravamos encurralados na escuridão  do pecado, o nosso olhar não via outra saida a não ser aprofundar se no engano.   Mas agora a  luz do evangelho de Jesus iluminou e abbriu os nossos olhos, dando nos um novo olhar,   que agora é ampliado pela revelação dos mistérios Divinos, desvendando novos horizontes e situações reais que irão acontecendo pela fé em Deus.  Apartir de agora  os nosso interesses só terão valor se houver associação à vontade de Deus para as nossas vidas. Ja não somos mais donos da nossa vida, desde então ela pertence somente a Deus, o nosso Pai celestial. Pois através de cristo fomos feitos filhos por adoção,  pelo seu amor na crucificação (Gal 2.20) “Estou crucificado com cristo” Poretanto assim estamos em continua luta. Não contra a “carne e o sangue,”  mas  contra todos os elementos contradizentes à natureza divina, que trazem propositadamente a destruição. Roubar, matar e destruir é função do maligno. (Ef 6.12) “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”    O nosso novo olhar amplo, leva nos ao serviço do Senhor com amor, e um zelo profundo a favor do grande Reino de Deus Para o  homen, com os homens e no homem.   A nossa vida agora é regida pela prática do amor (Mar 12.30,31) “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que este”


2 Temos Uma Nova Atitude 


O item anterio nos leva a coclusão de que o nosso olhar é Cristocêntrico, portanto Jesus é o centro de nossas vidas.      A atitude é a exteriorização de um intento, então podemos dizer que é o primeiro passo para a ação.   Agora como salvo o novo convertido passa a ter  principio para as suas atitudes, a primazia da base. Ou seja ele estabelece, assentando em seu coração, a seguinte regra: Cristo habita na munha vida, logo eu tenho por dever, antes de mais nada, analisar se a atitude que vou torna la pratica não desagrada a Deus. A atitude da vida cristã deve leva lo  ao temor a Deus, a união sem contendas “O quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”  “não contenciosos”   ha uma busca continua pela paz (Rom 12.18) “Se possivel for, quando estiverdes em voz, tehais paz com todos os homens  Jesus disse aos seus discipulos “Deixo vos a paz, aminha paz vos dou, não a dou  como o mundo a dá”  é possivel viver uma vida de continua paz interior, mesmo havendo consequências externas.. (Heb 6.14) “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” ;Não deixemos que haja interferência da opinião crítica e discordante que constantemente ouvimos. (Rom 6.4) “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”  Não podemos nos esquecer nunca que estamos em um novo e vivo caminho.  Portanto, cuidemos das nossas atitudes para  que  a nossa ação seja a continuidade da expansão do reino de Deus.


3 Temos Uma Nova Vida Abençoada   


As bençãos de Deus  estão dispostas a todos quantos buscarem, até aqueles que não buscam desfrutam de bençãos Divinas. Porque tudo o que há de bem para o ser humano, tanto bons como maus, na esfera natural, São bençãos de Deus.   E em tratando se da nova vida debaixo da graça, o noivo convertido adquiriu em sua condição de salvo a verdadeira felicidade, e esta não consiste e nem se origina dos valores naturais, mas de uma vida pautada no principio divino. Somente através da pessoa de Cristo é possivel ser feliz de fato.  Todo Crente deve estar consciente das bençãos que trazem a verdadeira felicidade, são elas a saber:


A Vida (I Jo 5.12)” Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” ;  A luz  (Jo 8.12) “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”  A Liberdade (2 Cor 3.17) “Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”  O Amor (Rom 5.5) “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”  A Alegria (Jo 16.22) “Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará”  O Perdão (I jo 1.7) “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” A Paz (Rom 5.1) “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”  O Proposito Da Vida (Fil 1.21) “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” A Provisão (Fil 4.19) “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”  O Futuro Com Cristo (Jo 4.2-3) “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”


Conclusão


A vida do cristão deve ser conduzida resposavelmente através dos ensinos da palavra de Deus, deve ser, e deixar, ser orientado em todos os sentidos da vida. Cristãos autenticos e maduros são frutos de um discipulado idôneo. O novo convetido é a figura do menino que nasce e vai crescendo,  e tudo que é nescessário deve ser aplicado a seu tempo e na medida certa.   Deixemos e façamos  crescer o novo cidadão dos Ceus. Em graça e em conhecimeto. (I Ped  3.18) “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém”.



Pastor Timoteo Gueiros é auxiliar da Assembléia de Deus Min. Belem  em Dourados MS



Bibliografia
Biblia sagrada  (Almeida revista e atualizada) - Biblisagrada (Nova versão internacional) -  Lições  biblicas CPAD -  Dicionário de Lingua Portuguesa