25 de agosto de 2011

PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA


PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA – Ev. José Costa Junior


CONSIDERAÇÕES INICIAIS


            O assunto desta lição diz respeito a preservação da identidade da igreja. A primeira coisa que descobrimos é que a palavra “igreja” é usada, nas Escrituras, em dois sentidos: em sentido universal e em sentido local.  No sentido universal, a igreja consiste em todos aqueles que, nesta dispensação, nasceram do Espírito de DEUS, e foram, por este mesmo Espírito, batizados no corpo de CRISTO (I Pe 1:3,22-25; I Co 12:13). O fato desta palavra ser usada em seu sentido universal é provado por ter CRISTO falado de construir Sua “Igreja” e não “Igrejas” (Mt 16:18), por Paulo ter se entristecido por ter perseguido “a Igreja” (I Co 5:9; Gl 1:13), por estar escrito que CRISTO amou a “Igreja” e a SI mesmo se entregou por ela, por ser ELE o cabeça da “Igreja”(Ef 1:22). Em todas estas passagens é usada a palavra grega ekklesia. Por si mesmo esta palavra quer dizer simplesmente um grupo de pessoas convocadas, como em uma assembléia de cidadãos em um estado de governo autônomo. O Novo Testamento a encheu com um conteúdo espiritual, de maneira que passa a significar um povo chamado para deixar o mundo e as coisas pecaminosas.


            O conceito universal da igreja é visto também nas figuras pelas quais é representada. Assim, a Igreja é chamada de edifício de DEUS (I Co 3:9,16,17; II Co 6:16), sendo CRISTO a pedra fundamental deste edifício (Mt 16:18; I Co 3:11), habitando ali pelo seu Espírito (I Co 6:19). O crente executa trabalho sacerdotal neste “templo” (I Pe 2:9; Ap 1:6). É também chamada corpo de CRISTO (Ef 1:22,23). Esta figura é usada para mostrar que a igreja é um organismo, tendo ligação vital com CRISTO, estando sob SUA superintendência. Em sendo uma unidade, embora composta de judeus e gentios, apresenta diversidade de dons entre seus membros que, idealmente, cooperam em uma tarefa comum. A igreja é chamada também de noiva de CRISTO, estando desposada com ELE. Como tal deve ser fiel a CRISTO (Tg 4:4), preparar-se para a cerimônia das bodas (Ap 19:7,8) onde será a esposa de CRISTO (Jo 3:19; Ap 19:7) reinando com ELE eternamente (Ap 19:6-20).


            No sentido local a palavra “Igreja” é usada para se referir ao grupo dos que professam ser crentes em qualquer lugar. Assim lemos acerca da Igreja em Jerusalém (At 8:1), a Igreja em Antioquia (At 13:1), a Igreja em Éfeso (At 20:17), a Igreja em Corinto (I Co 1:2), a Igreja dos Laodicenses (Cl 4:16) e outras. As igrejas locais em conjunto deveriam ser uma réplica fiel da igreja verdadeira, a Igreja Universal, possuindo assim sua identidade. A maioria delas falha neste aspecto de maneira bem triste. JESUS previu este afastamento das condições ideais e o retratou nas parábolas do reino dos céus (especialmente em Mt 13).


            A Igreja não é produto dos esforços do homem. Não foi “organizada”, mas “nasceu”. Em Hb 12:23  esta igreja é chamada “igreja dos primogênitos”. Isto é, o novo nascimento é a primeira condição na fundação desta igreja. A segunda é o batismo do Espírito:


“Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito (I Co 12:13). Dispensacionalmente, este batismo ocorreu no dia do Pentecostes (At 1:4,5; 2:1; 11:15-17).


            A igreja local surgiu de uma forma muito simples. No começo não havia organização, mas simplesmente um elo de amor, comunhão e cooperação. Gradualmente, entretanto, essa organização  primitiva mais à vontade foi superada por uma mais fechada. O homem teve papel ativo na organização da igreja local, através da nova vida em CRISTO JESUS e o novo relacionamento entre pessoas que criam NELE, sem dúvida, deu ímpeto a idéia.  Como os crentes já eram membros da Igreja verdadeira, sentiram-se compelidos a organizar igrejas locais nas quais as realizações invisíveis em CRISTO pudessem ser realizadas para o bem comum e a salvação dos não salvos.


            No começo só havia uma igreja local; a igreja de Jerusalém. Parece que as reuniões eram realizadas em lares diferentes, mas só havia uma igreja. O rol de membros cresceu para 3.000 e depois para 5.000, enquanto o SENHOR lhes acrescentava diariamente (At 2:47). Os apóstolos estavam a testa das igrejas. Mais tarde outras igrejas locais foram fundadas em novos locais à medida que o evangelho ia sendo pregado e aceito, como na Judéia e Samaria (At 8).


A maneira exata de sua fundação não foi registrada. Paulo instrui Tito para que “em cada cidade” constituísse presbítero (Tt 1:5), o que parece indicar que onde quer que um grupo de crentes tivesse sido formado em uma comunidade, presbíteros eram nomeados como líderes. Evans diz: “O fato de ter definitivamente igrejas organizadas de modo regular é evidenciado por ter o apóstolo Paulo dirigido muitas de suas epístolas a igrejas em localidades diferentes”.


            O objetivo deste estudo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a finalidade de ampliar a visão na preservação da identidade da Igreja. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.


A PRESERVAÇÃO DA IDENTIDADE DA IGREJA


            JESUS disse aos seus seguidores que eles deveriam “fazer discípulos em todas as nações” (Mt 28:19). Esta obra evangelística de declarar o evangelho é o ministério principal da igreja com relação ao mundo. Karl Barth descreve este ministério da seguinte forma: “Missão, agora entendido no sentido mais estreito da palavra, que é não obstante, seu sentido real e originário, significa “mandar”, isto é, um envio a outra nação para o propósito de testificar o Evangelho. Isso representa a razão de ser da existência e ao mesmo tempo, também a razão de toda a tarefa do povo de CRISTO. Na “missão” a igreja se desperta e põe-se a caminho, dando o passo que lhe importa dar no mais recôndido de seu ser, o passo além de si mesma e também além de seu próprio ambiente, para o mundo.


Isso, do ponto de vista cristão, desperta muitos problemas, pois o mundo está envolvido em muitas crenças falsas, malévolas e fracas, e presos a tantos falsos deuses (falsos, porque refletem simplesmente a glória própria e a miséria da humanidade), tanto de invenção e autoridade mais recente, quanto mais antiga; esse mundo de homens que ainda são estrangeiros ao mundo de DEUS. A vocação que constitui a comunidade é, precisamente, a ordem para levar esta mensagem ao mundo dos homens, às nações, aos pagãos. Na medida em que ela obedece esta ordem, a comunidade está executando “missão aos gentios” (…)”.


            As Escrituras não nos mandam “converter”, mas sim “evangelizar” o mundo. Isto quer dizer que a igreja é devedora ao mundo todo, isto é, que a igreja esta sob a obrigação de dar ao mundo todo a oportunidade de ouvir o Evangelho e aceitar a CRISTO. Sabemos que não é todo mundo que vai aceitar a CRISTO; mas a Igreja esta comissionada a dar a todo mundo uma oportunidade de ficar sabendo a respeito DELE e aceitar SUA salvação.


            JESUS, na Grande Comissão, não apenas os instruiu que fizessem discípulos e batizassem a homens, mas também que depois fossem ensinados a “guardar todas as coisas” que ELE lhes havia ordenado (Mt 28:19). Não pode haver, portanto, a menor dúvida quanto a se a Igreja devesse ter um programa de instrução e treinamento para sua própria Escola Dominical e trabalho de Jovens. Seguramente, também, nas instruções acima estão incluídas a pregação dos ministros da Igreja, dos professores de teologia e de missionários. Mas a Igreja tem uma tarefa educacional bem maior. Paulo instrui os crentes de Filipos a se interessarem por todo tipo de conhecimento digno. Diz: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8). Aqui está incluído o dever de buscar educação superior em todas as suas fases.


            Todavia, acompanhando a obra de evangelização há também o ministério de misericórdia, que inclui cuidado dos pobres e dos necessitados em nome do SENHOR. Embora a ênfase do Novo Testamento está na ajuda material para os que fazem parte da igreja (At 11:29; II Co 8:4; I Jo 3:17), há ainda uma afirmação de que é correto ajudar os descrentes ainda que eles não respondam com gratidão nem aceitem a mensagem do evangelho. JESUS nos ensina: “Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6:35,36).


            Além da pregação, do ensino do evangelho e do amor cristão, outro elemento que circunscreve a identidade da Igreja é a defesa de sua fé. Obtemos um exemplo claro disso nas palavras de Paulo a Timóteo quando este foi enviado a Éfeso com a finalidade também de corrigir o falso ensinamento que certos indivíduos disseminavam. Não seria uma tarefa fácil. É provável que esses falsos mestres fossem líderes influentes na igreja. Mas o jovem obreiro devia enfrentá-los e proclamar a verdade.


Paulo exortou Timóteo a proteger cuidadosamente o ensino que havia recebido: “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós (II Tm 1:13,14). Ele orienta seu filho na fé que conservasse o modelo das sãs palavras. O termo traduzido por modelo só aparece duas vezes no Novo Testamento e significa exemplo. Timóteo deveria proteger a verdade do Evangelho tal como recebera do apóstolo, para que seu sentido não fosse corrompido. O ensinamento de Paulo deveria ser também o exemplo para Timóteo enquanto ensinasse aos efésios.


            JESUS disse que os crentes são o “sal da terra” e a “luz do mundo” (Mt 5:13-16), detendo o progresso da iniqüidade através de seu testemunho (II Ts 2:6,7). Divisões, heresias, imoralidades, etc. são conseqüências de lassidão e frouxidão na vida da igreja, quando não aplicados os fundamentos de nossa fé. É somente a respeito da Igreja verdadeira, que tem sua verdadeira identidade, que será dito no dia da volta de CRISTO: “...cuja esposa a si mesma se ataviou” (Ap 19:7).


ALGUNS PERIGOS QUE AMEAÇAM A IGREJA


            O mundo jaz no maligno e a Igreja deve ser o contraponto para esta situação. A influência exercida pela Igreja deveria deter a iniqüidade galopante, mas, por vezes, não ocorre assim. O mundo tem conseguido, de variadas formas, avançar dentro dos “templos”. A Bíblia já identificava situações onde a Igreja enfrentava deturpações e onde a fé era maculada. Algumas vezes, essa deturpação vinha de fora da fé. Da parte dos inimigos de DEUS. Mas, outras vezes, ela nascia dentro da família da fé. A carta de II Timóteo fala destes como tendo forma de piedade, mas sem estarem com a verdade. Aliás, eles resistem à verdade (II Tm 3:5,8). Mas eles conseguem chegar e tem público. Como diz ainda a 2ª carta a Timóteo, eles penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherzinhas carregadas de pecado, conduzidas de várias paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade (II Tm 3:6,7).


“Achamo-nos tão impregnados de uma filosofia anticristã, isto é, da idéia de que nosso alvo na vida consiste em obter uma infinidade de bens materiais, ter status e gozar os prazeres do sexo, e não de viver os preceitos do Sermão do Monte, que o cristianismo praticado hoje, na verdade, não passa de uma apostasia, pois se curvou diante do espírito desta época” escreveu Carl F. Henry em seu livro The Twilight of a Great Civilization (O Crepúsculo de uma Grande Civilização). Em “O Evangelho segundo Jesus”, esse mesmo autor afirma: “O que os pregadores estão oferecendo a seus ouvintes é felicidade, gozo, senso de realização e tudo que é positivo. Os crentes aprendem que, para evangelizar alguém, basta identificar os problemas psicológicos do indivíduo depois apresentar-lhe JESUS como a panacéia para tais males. Esse tipo de pregação encontra grande aceitação, pois os homens estão atrás de soluções rápidas para seus problemas”.




Essa preocupação não é novidade nos círculos evangélicos. Há mais de cinqüenta anos, A. W. Tozer expressou em um de seus livros “uma profunda preocupação pela condição espiritual da igreja”. Disse ele: “O erro do evangelismo moderno está em sua perspectiva humanista”. E afirmou que grande parte da atividade verificada entre os crentes não passava de “aceleração sem avanço”.


Hoje, passadas cinco décadas, muitos líderes evangélicos estão reconhecendo a verdade desta afirmação de Tozer. Percebemos que o poder espiritual dos crentes evangélicos vem declinando rapidamente. Estamos atingindo um ponto crítico no evangelismo e precisamos reconhecer que há alguma coisa errada: conosco e em nós. A Palavra de DEUS ensina que JESUS não mudou nem nunca mudará (Hb 13:8). Então está na hora de fazermos um profundo exame interior para descobrirmos as causas de nossa ineficiência como testemunhas da verdade de CRISTO, para o mundo que nos cerca.


A liderança da Igreja está precisando ouvir de novo as palavras que DEUS disse por intermédio do profeta Ezequiel há muitos séculos: “A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrantada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes, mas dominais sobre elas com rigor e dureza” (Ez 34:4).


A teologia da cruz é, pois, o referencial de toda a teologia. E a teologia que abraçamos determina a visão de mundo que temos (e vice-versa), a evangelização que praticamos e a pastoral que exercemos. Seja isso de forma elaborada e consciente, seja de forma empírica e até inconsciente. O esfriamento do amor, a perda do temor de DEUS e a perda da humildade são questões que falsificam a identidade da verdadeira Igreja. Práticas, no mínimo questionáveis, estão embaçando a “luz” e estragando o “sal”. O amor ao mundo leva a Igreja a medir prosperidade em termos materiais, desvirtuando o conceito bíblico de bênção e carregando em seu bojo a injustiça, o favoritismo, a perseguição e a acepção de pessoas, não revelando traço algum de compaixão.


A falta de temor torna a relação com DEUS uma relação utilitarista e humanista onde a função principal de DEUS seria abençoar o crente em detrimento a quem ELE é (o SENHOR) e às SUAS decisões soberanas, uma inversão de papéis, beirando ao paganismo e a irreverência "Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma... Ao SENHOR, teu Deus, temerás; a ele servirás, a ele te chegarás e, pelo seu nome, jurarás. Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e temíveis coisas que os teus olhos têm visto." (Dt 10:12,20,21). O orgulho espiritual representa um grande perigo para os cristãos. É possível desfrutar tanto das bênçãos de DEUS que nos imaginamos mais espirituais que os outros. Os que desfrutam de boa saúde repreendem os crentes que não são curados. Se não com palavras, mas com atitudes ou mensagens arrogantes: “Se você tivesse a fé que eu possuo, seria curado”.


Os pecados da falta de amor, da falta de temor e do orgulho são destrutivos, pois desfazem o relacionamento de uma pessoa com DEUS e com os demais servos. Confissão, arrependimento e santificação são os caminhos para restaurar a identidade ameaçada, pois “perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito”.
                       

CONCLUSÃO


Concluindo, espero em DEUS ter contribuído para despertar o seu desejo de aprofundar-se em tão precioso ensino e ter lhe proporcionado oportunidade de agregar algum conhecimento sobre estes assuntos. Conseguindo, que a honra e glória seja dada ao SENHOR JESUS. 


Ev. José Costa Junior



17 de agosto de 2011

IGREJA – AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE –

IGREJA – AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE –


Introdução


A implantação do reino de Deus na terra por Jesus Cristo proporcionou ao homem a oportunidade de desfrutar riquezas indizíveis, ainda nesta vida.    
O reino Divino é organizado, e infalível. Tudo o que nele está, existe pelo propósito e vontade de Deus; para ser observado na prática com temor.
A união de todos os membros que integram o corpo de Cristo forma ou estão constituídos como uma agência, de um reino que não é de origem natural, mas da onisciência de Deus, propositadamente instituída para beneficio do ser humano, independente da sua origem, classe, etnia, sexo. Pois todas as pessoas que arrependidas dos seus pecados, passam a servir a Cristo, reconhecendo o como seu salvador, são pertencentes à grande agência que é a igreja. Se isto é assim, então todos os pertencentes à igreja viva de Cristo, são cada um, uma partícula do grande agente transformador da sociedade.


O exercício prático contínuo e aplicado do agente, à forma a ele requisitada pelo Senhor da agência, eleva a conquista da transformação em meio à sociedade.        Esta função de agência deve ser considerada funcional, quanto, há crença incondicional aos valores dos elementos divinos na vida do ser humano.
Temos por dever crer e entender, que a forma de processo divino; no estabelecimento das regras para a vida humana, são gradativas; e tais passos são dados unicamente por causa do homem, devido suas limitações; pois Deus pode, se estiver em seu querer, fazer tudo em um piscar de olhos. Mas Ele nos fez assim, e não ultrapassa os limites que estabeleceu para nós.
Quando o nosso Deus fez o ser humano, não o fez para ser sua peça de manobra, ou um boneco, mas para ter liberdade, e fazer aquilo que escolher, no entanto a vontade Divina, é que todas as pessoas o sirvam com alegria em seus corações. E este desejo deve ser ardente na igreja, utilizando se das formas divinas habitadas em si, para provocar na sociedade, o desejo de serem transformados e levados para o seio do reino de Deus.


Veja o seu caminhar, é como o revoar das pombas nos penhascos, é uma caminhar cuidadoso, está sempre em lugar seguro, é como a gazela que pisa suavemente, é como a rosa que se abre sem ser necessário mudar de qualquer pétala o aspecto, ela é a mais bela entre as denominadas serem noivas do grande Rei, é a única, incomparável. A sua doçura é mais doce do que o mel, ela é graciosa, provocante. Ela é atraente, deslumbrante, desperta a atenção até de quem não a vê, é sempre brilhante, é reluzente, é uma luz que não pode se esconder, é o espelho de Deus no universo, é a eleita de Deus. De fato ela é o agente transformador da sociedade.


Os elementos qualitativos da igreja como agente transformador não deve ser visto como uma mera coincidência, paralela aos aspectos naturais influenciadores da sinceridade, para o bem. Mas sim como um canal Divino, um espelho do reino de Deus, uma luz que brilha do interior, uma fonte que jorra águas que saciam a sede, uma ima que atrai. Assim como Jesus fazia, o papel funcional da igreja é provocar em todas as pessoas uma visão de si mesmas, da sua real situação em relação a Deus, levando os, ao convencimento de suas práticas pecaminosas, e ao arrependimento.


A igreja e a sociedade
Definição De Sociedade


Sociedade é um termo que define o agrupamento de todas as pessoas que partilham as mesmas ideais, objetivos, enfim tudo o que é pertinente ao bem estar delas.
Do ponto de vista teológico, e para o entendimento do assunto em pauta, damos a seguinte definição: O ser humano forma uma só sociedade, que partilham as mesmas situações. E condições em relação a Deus. Não importando suas características do todo do ser, e enquadrando os em um só limiar: Possuem as mesmas necessidades.


Embora todos os ajuntamentos de pessoas formem a diversidade da sociedade, a universalidade da existência leva os aos mais diversos rumos para suas vidas, que as consideram essenciais em sua forma de viver.
A primeira família (sociedade) foi declinante ao pecado, fazendo com que todas as pessoas estejam na mesma condição. Porém veio Jesus nascer em meio a uma família, uma pequena sociedade instituída, e viveu em meio à grande sociedade com todos os atos inerentes à condição de pecado. Veio e esteve entre os pecadores, a fim de transforma los pela pregação das boas novas de salvação.


A igreja é perfume que atrai a atenção (2Co 2.15,16). A igreja é o perfume de Cristo e o perfume tem o poder de atrair. O perfume é sempre notado. Jamais passa despercebido. Assim é a igreja. Ela é o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para aqueles que perecem, a igreja é cheiro de morte para a morte; para aqueles que são salvos, aroma de vida para a vida. A igreja nunca é neutra. A Palavra de Deus que sai da sua boca é uma espada de dois gumes, que anuncia salvação aos arrependidos e morte aos impenitentes. Ela tem voz profética no mundo. Ela denuncia o pecado desde o palácio até a choupana. Como embaixadora ou agente de Deus, chama os pecadores ao arrependimento com senso de urgência. Aqueles que ouvem o sonido da trombeta e buscam o refúgio da graça salvadora, celebrarão a festa da vida; e para esses, a igreja é aroma de vida para a vida. Mas, aqueles que se mantêm rebeldes ao Filho de Deus e escarnecem do evangelho da salvação, chorarão o drama irremediável da condenação eterna; e para esses, a igreja é cheiro de morte para a morte.” (Estudos ipb)


Mudanças


A raça humana desde o inicio de sua queda passou a ter mudanças continuas, pois perdeu a originalidade com o pecado.   Encontramos uma diversidade de pecados comum aos seres humanos. Novas decisões que levam a um comportamento que distancia de Deus; afugenta o ser de suas responsabilidades para com as sagradas. Sendo, portanto, necessário uma nova mudança, e esta para com Deus, com o propósito de ser em si estabelecida à graça Divina.


Jesus e a Sociedade


Todas as pessoas têm sua convivência, primeiramente entre seus familiares e depois com a sociedade externa. Jesus viveu aqui na terra as mesmas situações.
Estava Ele, convivendo entre todos os tipos de pessoas, com os mais diversos comportamentos, as mais diversas necessidades, com as diversidades de classes, pensamentos, filosofias, doutrinas e etc. Mesmo não sendo participante das negruras da sociedade, ele estava entre exercendo seu papel de salvador e fundador do grande agente transformador da sociedade, a sua igreja.     Jesus exerceu de forma a dar exemplo, não fazia acepção de pessoas.


Quando Jesus designou os discípulos ao dizer: “fazei discípulos de todas as nações” Ele estava referindo se, também, ao lugar, ao meio em que eles deveriam se fazer presentes para propagação do evangelho. Preservando a sua doutrina em meio a uma sociedade corrompida pelo pecado da desobediência. voltasse a ter um relacionamento  com o seu criador
O mestre tinha um relacionamento abrangente, a sua visão era alcançar todas as pessoas, o seu método era de ajuntar um rebanho que possa ser chamado rebanho do Senhor.   É importante ressalvar que o relacionamento de Jesus com todos os diversos tipos de pessoas, não se prendia à condição pela qual a pessoa se encontrava associando se Às suas práticas. Mas para que ele olhava para a necessidade de salvação de cada individuo. Foi com esta visão que aquele que nunca teve pecados, habitou na forma com todas as qualidades de homem do pecado, afim de que assim pudesse condenar o pecado Jesus se relacionava com todas as qualidade de pessoas, isto para que Ele pudesse amorosamente provocar pela sua pregação a transformação na sociedade a que fazia parte como ser humano. Jesus foi exemplo para o seu agente transformador, a igreja, que quando, sem praticar o pecado, assentou se entre publicanos e pecadores. Jesus estava entre uma sociedade corrompida, e nem por isso deixou de relacionar se com ela.   Este exemplo nos mostra com clareza que Jesus buscava para o bem do pecador, o restabelecimento de sua comunhão com Deus.


As atitudes de Jesus, contra ditava na prática, o legalismo dos escribas e fariseus, a falsificação da religião verdadeira
Este agente Divino é praticante ao exemplo deixado pelo seu Senhor que veio estar entre as pessoas. Assim a igreja está no mundo; salvos entre perdidos, saudáveis entre enfermos, orientados entre os sem rumo certo, entre os que descem ao abismo eterno, saciados de pão divino entre e famintos de salvação.


A Igreja na Sociedade


A igreja é a única instituição divina que se apresenta de forma literal no mundo visível, portando se à maneira propositada pelo criador para que ela se apresente.  Justa, Bela, Pura E Imaculada, regenerada da culpa da separação Divina.
O papel exercido pela igreja deve ser a continuidade do papel social praticado por Cristo Jesus.
O Aspecto que deve prevalecer na visão cristã apostólica, á exemplo do Apóstolo Pedro, quando na sua pregação testemunho com ousadia a palavra viva nele habitada. O testemunho deste apóstolo visava não só mostrar aquilo que tinha em seu interior, mas, também partilhar no aspecto social, mostrando a necessidade nos outros existentes, isto é, levando-os ao arrependimento através da pregação e exortação dizendo: - Salvai-vos desta geração perversa!Esta função da igreja transmite aos integrantes da sociedade em um todo a visão social refletindo o aspecto espiritual individualizado em cada pessoa.


Embora a igreja convivendo em uma sociedade organizada e culturalmente formada jamais deverá se deixar ser influenciada pelas normas sociais quem tem padrão contraditório ao comportamento cristão, no entanto, a exemplo dos ensinos do mestre Jesus a igreja pode contribuir, como único agente transformador da sociedade, para com as realizações legais e humanitárias que trazem o bem comum á todos. Vale lembrar que os papéis da igreja na prática aos atos originados do cristianismo genuíno trazem mudanças relevantes mesmo àqueles que não vieram à conversão em Cristo, pois, o testemunho atuante de cada cristão serve de exemplo para a mudança das pessoas.


A igreja e a proteção social
Através da oração


O exercício devocional proposto pela fé cristã pelo princípio da oração mostra a necessidade contínua da interseção pelos órgãos governamentais e as suas lideranças. Orando por todos os homens, sem distinção alguma. Este papel fundamental mostrará a toda sociedade o desejo de bem que a igreja tem em sua prática para com todos. Este propósito ensinado nas Escrituras Sagradas traz ao cristão uma vida quieta e sossegada; como igreja do Senhor, e agente transformador da sociedade nós não podemos esquivar-nos deste papel responsável, que é a oração, pois a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Faz-nos lembrar das palavras de Jesus as expressões anteriores, quando deixou sair de sua boca no sermão da montanha: “- Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça!”. Por este ângulo de visão é perceptível no interior dos componentes do Corpo de Cristo (a igreja) a sede da justiça e logo a ação intercessora, que é um dos fatores dos atos de justiça praticados na proteção em relação à sociedade.


Por intermédio dos conselhos divinos


É da responsabilidade da igreja a propagação da Palavra de Deus a todos os elementos da sociedade; nesta verbalização da vontade divina para com o homem, jamais deve ser negado aos necessitados desta audição de qualquer um dos pontos ou pormenores existentes no texto sagrado, antes, devemos com toda a ousadia e confiança. sem duvidar proclamar a salvação e os pecados existentes e cometidos por todos os elementos, inclusive de autoridades e governantes.
Temos visto que no decorrer das décadas recentes, principalmente na nação brasileira, as autoridades constituídas têm tido certo e devido temor para com as coisas relacionadas ao povo de Deus; até mesmo quanto à suas decisões de âmbito políticos e governistas, contudo, mesmo que como igreja tenhamos este respeito e consideração, não podemos pelo reconhecimento nos considerarmos e nem nos deixarmos como comprados ou bajulados, ficando reféns de homens pecadores que são irrepreensíveis e indomáveis quanto á justiça de Deus apresentada aos homens.


Por meio dos valores cristãos


É inevitável a queda e a contínua degradação moral dos homens. Uma sociedade corrompida, desequilibrada, incerta das práticas de valores, porém em meio os milhões existem pecadores que ainda se preocupam com os princípios exemplificados num padrão moral agradável á Deus. Havemos de concordar que a igreja é a única detentora da plenitude dos requisitos divinos, quanto a forma prática para a vida do ser humano. Isto é, permanecer pautada nos ensinamentos doutrinários cristão.


Na atual condição e era que vivemos, mesmo estando nós no tempo da Graça, não veremos todos os seres humanos conversos á Deus; mas, poderemos ver um número cada vez maior, se não deixarmos descair de nós o reflexo da glória de Deus, pois, os valores cristãos devem estar em nós como espelho de Deus, a fim de que cada pessoa olhe para o “espelho Divino” e veja a necessidade de mudar a sua aparência em relação a imagem do Seu Criador.


A igreja e a assistência à sociedade
A evangelização


O pecado é o único elemento que está no homem e pode levá-lo ao distanciamento gradativo do Seu Criador. Isto faz com que as desgraçadas, miseráveis, conseqüências do pecado levem as pessoas a um sofrimento de alma e espírito longe de Deus (isto por que quando sofremos e estamos na Presença de Cristo, mesmo em meio aos sofrimentos, á um desfrutar da Paz eterna que reina em nossos corações), estas conseqüências pecaminosas são devastadoras do ser humano por um todo.
Então como agente transformador da sociedade, cabe aos justificados por Deus e herdeiros da salvação e co-herdeiros com Cristo, levar aos perdidos a salvação gratuitamente dada por Jesus a todos os que crêem pelo ouvir pela Palavra anunciada. É dever de cada cristão buscar a visão da necessidade dos homens sem se importar quem seja. Assim agia o Senhor por excelência, imitemo-lo com um coração amável.


A ação social


É necessário que entendamos o papel literal quanto ao serviço social da igreja no que concerne ao auxílio da dádiva do elemento concreto, palpável e visível. Pois assim praticava a igreja primitiva juntamente aos apóstolos através dos ensinamentos.


Restaurando a sociedade


Tendo o homem perdido a legitimidade divina em si, não há nele a fidelidade quanto a sua origem. Se isto assim o é, todos os enquadrados nesta frase terminológica necessitam de uma restauração em relação à divindade Eterna. Pecadores, iníquos, desobedientes, fraudulentos, prostitutos, adúlteros, feiticeiros, mentirosos, zombadores de Deus, desafeiçoados da natureza original proposta por Deus, dados aos vícios (seja qual for), roubadores, e todos os que amam e cometem qualquer prática contrária a todo principio divino exarado nas Escrituras.
Como já bem entendemos que a obra de Cristo é redentora, o exercício conjunto para restauração dos homens pertence á igreja. Sendo este seu papel restaurador da sociedade.


Conclusão


Cabe a cada cristão assumir o seu papel como igreja e denominado nesta lição agente transformador da sociedade, e passar a prática de sua sublime tarefa com fervor e amor pela sociedade.


Bibliografia

Lições Bíblicas – CPAD


Elaboração por: - Pr. Timóteo Gueiros

14 de agosto de 2011

LIÇÕES BIBLICAS QUARTO TRIMESTRE DE 2011

TEMA
NEEMIAS, INTEGRIDADE E CORAGEM EM TEMPO DE CRISE

Comentarista = PR. ELINALDO RONOVATO DE LIMA

CONSULTOR Doutrinário E Teológico - Antonio gilberto

01 –  QUANDO A CRISE MOSTRA A TUA FACE

02 – LIDERANÇA EM TEMPO DE CRISE

03 – APREDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALEM

04 – COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO A OBRA DE DEUS

05 – A CONSPIRAÇÃO DOS INIMIGOS CONTRA NEEMIAS

06 – NEEMIAS LIDERA UM GENUINO AVIVAMENTO

07 – ARREPENDIMENTO A BASE PARA O CONSERTO

08 – A COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS

09 – A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO

10 – O EXERCICIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR

11 – O DIA DE ADORAÇÃO E SERVIÇO A DEUS

12 – AS CONSEQUENCIA DO JULGO DESIGUAL

13 – A INTEGRIDADE DE UM LIDER


QUE POSSAMOS FAZER UM BOM APROVEITAMENTO DESSES ESTUDOS
A TODOS UMA BOA AULA.