17 de novembro de 2011

O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS


O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS


Texto Áureo: “... firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos. (Ne 10.29)”.


Verdade Prática: O compromisso com a Bíblia é o requisito imprescindível para a Igreja de Cristo seguir vitoriosa.


Meditação: “Ao aceitarmos a Cristo como o nosso Senhor e Salvador, comprometemo-nos diretamente em seguir seus ensinamentos, pois não há possibilidade alguma de dizermos que somos seus seguidores em vivê-los”. Lição Bíblica CPAD (Mestre) página 57 – Interação.


I – INTRODUÇÃO


Por graça e misericórdia do Senhor Jesus e a ação maravilhosa do Espírito Santo de Deus, estamos encaminhando para a “reta final” (se é que podemos chamar assim) deste trimestre produtivo e maravilhoso, tirando lições da vida do servo do Senhor, nosso irmão Neemias, que com coragem e determinação da parte de Deus ainda em nossos dias nos ensina que não devemos ser covardes nem preguiçosos quanto á obra que o Senhor tem pra realizar através de nossas vidas, como vasos de barro que somos (2º Co 4.7; 2º TM 2.20).


Quero parabenizar o amado comentarista pastor Elinaldo Renovato e também toda equipe da CPAD que se deixaram ser usados pelo Espírito Santo de Deus, pois com certeza aprendemos algo de muita profundidade nestas lições e que em nome do Senhor Jesus Cristo colocaremos em prática em nossas vidas até ao dia do arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus.
Minhas orações e petições é que a nossa casa publicadora, juntamente com nossa convenção geral e comentaristas coloquem estas lições, particularmente esta de número 08 que estamos aprendendo neste domingo, em prática e que juntamente com as demais que virão nos próximos domingos e trimestres tenham sim UM VERDADEIRO COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.


II - O POVO SEGUINDO O EXEMPLO DE SEUS LÍDERES (Ne 10.28,29):


Peguei esta frase da introdução da lição bíblica e coloquei como primeiro ponto para ser explanado, porque tenho uma preocupação e quem sabe até mesmo uma indagação sobre o que está acontecendo com nossos “mestres, pregadores, doutores, ensinadores, professores, ores, ores, ores, ores, e demais ores que porventura venham aparecer...”


Desde já deixo uma pergunta pra todos os leitores, principalmente nós os obreiros responsáveis pelos ensinos, ministrações e explanações nos cultos e escolas dominicais em nossas igrejas: - O que adianta tudo isso se nós mesmos estamos sendo reprovados naquilo que pregamos?(Rm 14.22; 1º Co 9.27)(Logicamente sabendo que há sim pessoas e homens de Deus ainda compromissados com a Palavra do Senhor, mas digo na pluralidade numa expectativa de causar certo espanto e temor mediante as coisas que estamos contemplando ante á vinda iminente do Senhor Jesus Cristo pra buscar sua Igreja, naquela oração que o Senhor Jesus ensinou que deveríamos rogar ao Senhor para enviar mais obreiros para a seara) (Lc 10.2)


Neemias em primeiro lugar se deixou ser usado nas mãos do Senhor, foi sensível á voz do Espírito Santo quando veio o projeto de restaurar a cidade santa, também compadecendo de seus irmãos que estavam em miséria, e almejando que a casa do Senhor novamente fosse um lugar onde a glória DELE viesse a ser manifestada e as orações de Seu povo ouvidas e respondidas; vigiando sempre, manteve-se em oração sendo sábio na escolha dos companheiros, investindo na organização e na restauração (assim como o profeta Elias, pois, as “coisas” de Deus são organizadas, Deus não quer altar quebrado, e há muitos por ai que as coisas não estão mais no lugar, por isso, o fogo não vem mais sobre ele);


Neemias também renunciou o conforto do palácio, renunciou muitas outras coisas por amor daquilo que foi escolhido por Deus, primou-se junto com Esdras pelo ensino correto da Palavra do Senhor, pela santidade e pela doutrina e mandamentos recebidos por Moisés, ou seja, não ignorou os preceitos do Senhor (Ne 9.29; Ez 20.11 e 13); depois disto tudo sim, pode ensinar cobrar, exortar, etc. Muito mais do que com simples palavras, mas sim com ação e testemunho, sendo que até mesmo os inimigos tiveram que reconhecer que a Mão do Senhor era com ele.


E hoje? Sei que muitos vão trazer seus comentários, aprofundados talvez no grego, nos verbos da língua portuguesa, na teologia sistemática, na arqueologia, na história, e assim por diante (o que não é errado nem mal, se usado de forma a glorificar ao Senhor nos trazer mais entendimento e conhecimento da Palavra do Senhor), mas e a essência da Palavra? O que realmente a Palavra exige de nós? E a santidade? E a oração? Cadê a misericórdia para com os mais necessitados? Onde está a renúncia pessoal? Ou será que somos daquela geração que acha que a piedade é causa de ganho, ou daqueles que só pensam no próprio ventre (o eu, ou melhor, o bolso de cada um) (1º Tm 6.5; Fp 3.19).


Quantos obreiros orgulham-se de conseguirem pregar até 2 horas seguidas de mensagens “tiradas do fundo do baú” toda artificialmente composta, cheia de fábulas, mas não tem coragem de abraçar seus próprios filhos e dar um conselho edificante, nem mesmo olhar no olho da esposa, se não é que já se separou duas ou três vezes; que se deixarem fazem uma destruição literalmente dita, por onde passam levando dinheiro, carros, terrenos, até mesmo relógios, alianças e demais pertences pessoais de pessoas incautas que não buscam uma orientação Divina através da Bíblia nem através de seu pastor que tanto ora e zela por sua alma, mas quando um destes devoradores com cara de ovelhas se apresentam através de lavagem cerebral conseguem arrancar inacreditavelmente valores absurdos dizendo serem homens de Deus com uma nova mensagem, uma nova unção, etc.


Sem dizer também dos “políticos” lutando por títulos, campos e presidências de igrejas, e até mesmo mais audiências nos seus programas televisivos ou nos seus blogs e sites da internet, sem se importarem com os escândalos que estão produzindo, pastor contra pastor na justiça brigando sobre quem tem direito ou não sobre isso ou aquilo! Se auto-intitulando doutores e mestres, apóstolos etc.

Será que algum destes teria a coragem e o exemplo de Neemias, se todo este quadro vivido pelo profeta fosse em nossos dias? Quem é que se habilitaria igual o profeta Isaías: - Eis-me aqui Senhor!?  Se na verdade o que estamos vendo é totalmente ao contrário (uma noite de pregação tantos mil reais; duas noites tantos outros mil; etc.) Desafio um destes “agendas lotadas”, “conferencistas”, á escolher uma igreja com menos de 20 membros no interior de um pequeno estado, que talvez tenha que chegar á pé, sem cobrar nada, ao invés de um grande e reconhecido congresso de missões! Sem sombra de dúvida o irmão Neemias, assim como o Senhor Jesus Cristo, foi e seria ainda outra vez APROVADO nesta parte.


O nosso exemplo não tem que ser somente na hora do culto, muito menos somente na hora da ministração. Mas temos que ter compromisso com o Senhor e Sua Palavra também e muito mais quando estamos sozinhos, ou em família; também no nosso agir, no nosso pensar, no coração, onde homem algum consegue identificar o que se passa, mas o Senhor sabe e conhece de longe e que nos recompensará por tudo de bom que fizermos para o elevo espiritual das pessoas que nos cercam e para o engrandecimento do nome de Jesus Cristo nosso Senhor.


Quando nós nos colocarmos totalmente á disposição do Senhor Jesus, colocarmos as nossas mãos á obra verdadeiramente, então podemos ficar tranqüilo que o povo vai nos seguir, assim como era João Batista, assim como foi o apóstolo Paulo e tantos outros, e ainda mais assim como foi e ensinou o Senhor Jesus Cristo.


III – “... FIRMEMENTE ADERIRAM E CONVIERAM NUM JURAMENTO DE QUE ANDARIAM NA LEI DE DEUS...”


As cartas ás igrejas da Ásia no Apocalipse nos conclamam para um “raio x” interior, à volta ao primeiro amor, à abertura dos ouvidos espirituais ao que o Espírito Santo está falando, à renúncia da prostituição espiritual, à renúncia da idolatria, à vigilância para não termos um simples nome de vivos e estando mortos, ao retorno à fidelidade para com o Deus dos céus, e também o abandono da mornidão e da pobreza espiritual, da cegueira, da nudez através das vestes brancas lavadas no sangue do Cordeiro.


É hora de colocar o rosto no pó e clamar por misericórdia, de entrarmos num concerto com nosso Deus assim como foi nos dias de Neemias e também nos dias do rei Ezequias (2º Cr 29. 10 e 11): “Agora, me tem vindo ao coração que façamos um concerto com o SENHOR, Deus de Israel; para que se desvie de nós o ardor na sua ira. Agora , filhos meus, não sejais negligentes, pois o SENHOR vos tem escolhido para estardes diante dele para os servirdes, e para serdes seus ministros, e para queimardes incenso”.


Para você querido irmão! Para nós! Que estamos hoje reconhecendo que sem Deus não somos nada, que precisamos da Graça de Jesus sobre a nossa vida, e que estamos entrando num novo concerto com o Senhor, para nos livrar de tudo aquilo que fere a Santidade do nosso Deus, tudo aquilo que vai contra aos Seus preceitos e Sua Palavra; pra todos quantos iguais a nós querem melhorar seus atos e caminhos diante de Deus, cito aqui as palavras do Senhor Jesus: “EU SEI AS TUAS OBRAS; EIS, QUE DIANTE DE TI PUS UMA PORTA ABERTA, E NINGUÉM A PODE FECHAR; TENDO POUCA FORÇA, GUARDASTE A MINHA PALAVRA E NÃO NEGASTE O MEU NOME... COMO GUARDASTE A PALAVRA DA MINHA PACIÊNCIA, TAMBÉM EU TE GUARDAREI DA HORA DA TENTAÇÃO QUE HÁ DE VIR SOBRE TODO O MUNDO, PARA TENTAR OS QUE HABITAM NA TERRA. EIS QUE VENHO SEM DEMORA; GUARDA O QUE TENS, PARA QUE NINGUÉM TOME A TUA COROA... QUEM É INJUSTO FAÇA INJUSTIÇA AINDA; E QUEM ESTÁ SUJO SUJE-SE AINDA; E QUEM É JUSTO FAÇA JUSTIÇA AINDA; E QUEM É SANTO SEJA SANTIFICADO AINDA. E EIS QUE CEDO VENHO, E O MEU GALARDÃO ESTÁ COMIGO PARA DAR A CADA UM SEGUNDO A SUA OBRA... BEM-AVENTURADO AQUELES QUE LAVAM AS SUAS VESTIDURAS NO SANGUE DO CORDEIRO, PARA QUE TENHAM DIREITO À ÁRVORE DA VIDA E POSSAM ENTRAR NA CIDADE PELAS PORTAS”. (Ap. 3. 8,10,11; 22. 11,12,14)


O Senhor Jesus nos dará graça e seremos fiéis até o fim! Se coloque á disposição do Espírito Santo pois Ele ainda fala e quer continuar falando com cada um de nós!


Que Deus abençoe!
Amém!


Pb. Thiago Rodrigues Teixeira
thrteixeira@hotmail.com
www.conhecendoabibliathr.blogspot.com

8 de novembro de 2011

ARREPENDIMENTO A BASE PARA O CONCERTO


ARREPENDIMENTO A BASE PARA O CONCERTO

TEXTO ÁUREO - “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).

VERDADE PRÁTICA -  Quando o povo de Deus, arrepende-se de seus pecados, além de receber o perdão divino, começa a viver uma fase de copiosas bênçãos.

LEITUA BIBLICA – Neemias  9: 1-3, 16, 33-36

INTRODUÇÃO

            QUANDO A CONGREGAÇÃO SE ARREPENDE

Quando o povo de Deus se arrepende dos seus pecados, há perdão para si e bênçãos sobre sua terra. Quando em uma nação a maioria permanece obedecendo a Deus, e uma pequena parte transgride seus mandamentos, o povo não sofre tanto as repreensões do Senhor. A partir do momento em que um povo, uma igreja, a começar da liderança, vive em pecado, a situação torna-se insustentável. A ira de Deus se manifesta permitindo consequências trágicas. O povo de Israel fora escolhido por Deus para representá-lo na terra.

Em toda a sua história, desde Abraão, foi um povo que experimentou quão grande é Jeová! A necessidade o levou ao Egito, lá o povo foi escravizado, mas Deus levantou sua potente mão e o libertou através de Moisés. Na jornada em direção a Canaã, presenciaram coisas terríveis, maravilhas e milagres realizados por Deus como povo algum jamais assistiu. Foram plantados na Terra Prometida pela mão de Deus, contudo, transgrediram, pecaram e deram as costas ao Senhor.

Apesar de advertidos, obstinadamente e de forma deliberada fizeram pouco caso da misericórdia de Deus. Como conseqüência, veio o cativeiro. Na Babilônia ficaram setenta anos. Contudo, Deus cumpriu suas promessas e os fez voltar à sua terra. De 3 milhões de pessoas que eram ao sair do Egito, menos de cinquenta mil retomaram a Jerusalém com Zorobabel, Esdras e Neemias.

Porém, após a restauração dos muros, veio o grande avivamento quando o povo ouviu a Palavra de Deus. E tomaram consciência de que o pecado não era só de alguns, mas de todo o povo, a começar da liderança. O avivamento não provocou apenas movimento, cânticos e celebrações festivas, mas, principalmente, arrependimento e confissão de pecados. Decerto, é esse avivamento que está faltando aos evangélicos no Brasil e em todo o mundo. Existe crescimento numérico, sem dúvida, entretanto não há crescimento qualitativo.
Para que haja crescimento qualitativo o povo, que se chama pelo nome de Deus, precisa “se humilhar, e orar... e se converter dos seus maus caminhos” (2 Cr 7.14).

As Consequências do Avivamento Genuíno

Arrependimento e confissão de pecados. “E, no dia vinte e quatro deste mês, se ajuntaram os filhos de Israel com jejum e com pano de saco e traziam terra sobre si” (Ne 9.1). Este grande evento ocorreu no mês de tisri (setembro). Como vimos, no comentário anterior, quando a palavra de Deus foi valorizada, o povo de Israel adorou, cantou, alegrou-se e derramou lágrimas de júbilo e de arrependimento naquela memorável semana em que os líderes lhes expuseram a lei de Deus, incluindo os terríveis juízos por causa do pecado. Se o avivamento tivesse sido apenas “fogo de palha”, teria ficado por ali. Mas os frutos continuaram e foram duradouros. O primeiro grande fruto foi o arrependimento e a confissão.

Sinais do arrependimento. Eles não apenas choraram e se lamentaram expressando remorso. Entretanto, demonstraram com atitudes e gestos concretos que estavam arrependidos.

Profunda tristeza (Ne 9.1). Primeiro, puseram “pano de saco e traziam terra sobre si”. Era um costume cultural daquele povo. Era sinal de tristeza (Gn 37.34), humilhação (1 Rs 2 1.27), desespero (2 Rs 19.1), angústia (Et 4.3). Na época de Neemias, era sinal evidente de grande arrependimento. O gesto de terra sobre a cabeça completava a expressão de tristeza e arrependimento (Jó 7.9; 1 Sm 4.12; Lm 2.10). Existem pessoas nas igrejas locais que pedem perdão sem qualquer sinal visível de tristeza pelos pecados cometidos, e freqüentemente voltam a pecar.

Apartaram-se dos estranhos (Ne 9.2 a). Os estranhos eram as pessoas dè outros povos com que o povo de Israel se misturara desde a saída do Egito. Pouco a pouco, ao longo dos anos, a linhagem santa misturava-se com os povos de Canaã, dando lugar aos casamentos mistos. E essa mistura levou o povo aos cultos daqueles povos a seus deuses estranhos. Esdras, o sacerdote, teve que enfrentar esse problema e determinar a despedida das mulheres estranhas (Ed 10). Contudo, depois, a mistura ainda se observava.

A idolatria foi o principal pecado de Israel. Uma das principais razões por que Deus levou Israel à terra de Canaã foi para destruir os seus falsos deuses e seus cultos aos demônios. Durante esses cultos crianças eram sacrificadas aos demônios. O deus Moloque era representado por um ídolo esculpido em ferro com uma abertura como seu ventre. Ali, em fogo ardente, os pais lançavam bebês e crianças maiores em sacrificio aos demônios.


E Deus determinou: “Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, as lança fora de diante de ti” (Dt 18.9-12).

“Quando, pois, o Senhor, teu Deus, os lançar fora, de diante de ti, não fales no teu coração, dizendo: Por causa da minha justiça é que o Senhor me trouxe a esta terra para a possuir, porque, pela impiedade destas nações, é que o Senhor as lança fora, de diante de ti” (Dt 9.4,5).
Era clara a ordem de Deus para que o seu povo não se inclinasse diante das imagens de escultura nem as adorasse. Contudo, desrespeitaram o primeiro e o segundo mandamento da lei de Deus (Êx 20.3-5; Lv 20.2-5). Fizeram altares a deuses estranhos. “E deixaram todos os mandamentos do Senhor, seu Deus, e fizeram imagens de fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e se prostraram perante todo o exército do céu, e serviram a Baal” (2 Rs 17.16; Jz 2.13).

Assim, quando o avivamento chegou, o povo apartou-se dos povos estranhos e de seus deuses. Tomaram essa decisão porque lhes fora ensinado através da leitura e explicação da Palavra de Deus que tal prática era abominação ao Senhor. Hoje conhecemos muitas pessoas que vivem nas igrejas, ou melhor, nos templos, mas não querem deixar seus deuses estranhos, “seus ídolos de estimação” que não agradam a Deus nem glorificam o seu nome. Também não querem deixar a comunhão com os incrédulos. Jovens cristãos, inclusive adolescentes, namoram, noivam e até se casam com pessoas descrentes, sem qualquer temor e compromisso com Deus. A Bíblia declara que não devemos nos prender a “jugo desigual com os infiéis” (2 Co 6.14).

Para muitos crentes a televisão tomou-se um ídolo, o aparelho é um altar que não pode ser apagado. A internet, para grande parte dos jovens em nossas igrejas, é um verdadeiro panteão de ídolos que destrói sua fé, sua dignidade e sua comunhão com Deus. Devemos obedecer ao que nos diz 2 Crônicas 7.14. E tais relacionamentos ocorrem por causa da mistura com os incrédulos. Não se pode evitar a amizade, o relacionamento no trabalho ou na escola com pessoas não-crentes, mas não se deve ter comunhão com elas, pois isso prejudica a identidade cristã.

Confessaram seus pecados e de seus pais. “...E puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniquidades de seus pais” (Ne 9.2b). Avivamento é isso, é expressão de uma mudança radical. Os israelitas fizeram “confissão dos seus pecados”, ou seja, do pecado de cada um, dos pecados individuais, inicialmente.
Quando alguém chora, grita, demonstra tristeza, mas não confessa de verdade os seus pecados, não há avivamento. Há apenas remorso. Isso não agrada a Deus.

Fizeram confissão “das iniquidades de seus pais”. O que significa isso? Terá sido algum “culto aos antepassados”, como fazem povos orientais? Certamente, não. Quando eles oravam, confessando os pecados de seus pais, sem dúvida, era porque estavam repetindo os erros e as transgressões cometidos pelos seus antepassados. “Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniquidades de nossos pais, tomou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós” (Dn 9,16).

Não se deve mistificar esse assunto, entendendo que a confissão pode apagar os pecados dos ancestrais. De jeito nenhum. Diz a Bíblia: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele” (Ez 18.20). Aqui fica bem claro que as gerações atuais podem sofrer as consequências dos pecados dos ancestrais, mas não levam a maldade deles, nem existe a tal da “maldição hereditária” sobre os salvos em Cristo (Rm 8.1; 2 Co 5.17).

Leitura, Confissão e Adoração

Valorizando a lei do senhor. Aqui está uma boa sugestão para uma reunião devocional. “E, levantando-se no seu posto, leram no livro da Lei do Senhor, seu Deus, uma quarta parte do dia; e, na outra quarta parte, fizeram confissão; e adoraram o Senhor, seu Deus” (Ne 9.3). Mais uma vez temos o destaque para a leitura da lei do Senhor diante do povo que ouvia atentamente. E essa leitura, que já fora feita, foi repetida durante “a quarta parte do dia”. Ao que o texto indica, a leitura durava três horas, talvez das seis da manhã às nove horas (em nosso horário), ou da primeira à terceira hora no horário judaico.

Em seguida, durante mais três horas, o povo fazia confissão de peca- dos. A adoração era expressa em forma de exaltação a Deus. “Tu só és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas em vida a todos, e o exército dos céus te adora” (Ne 9.6).

Relembrando a história do seu povo. O passado de um povo aponta para o seu presente e o presente aponta para o futuro. Muitos fatos que ocorrem nos dias atuais são resultantes do que aconteceu no passado; é a dinâmica da história. Um povo que não valoriza a sua história é um povo sem memória.


No tempo de Neemias, o povo poderia até ter se esquecido de seu passado, mas os líderes tiveram o cuidado e o zelo de lembrar-lhes ou fazer conhecer os fatos históricos, sobretudo os que envolveram a ação de Deus desde a época de Abraão, a sua libertação do Egito, a caminhada pelo deserto, a chegada a Canaã e o seu desenvolvimento na Terra Prometida. Foi extensa e bem minuciosa a narração histórica, enquanto o povo adorava a Deus com a liderança dos levitas (Ne 9.4,5).

Relembrando a chamada de Abraão: “Tu és Senhor, o Deus, que elegeste Abrão, e o tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste por nome Abraão. E achaste o seu coração fiel perante ti e fizeste com ele o concerto, que lhe darias a terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos ferezeus, e dos jebuseus, e dos girgaseus, para a dares à sua semente; e confirmaste as tuas palavras, porquanto és justo” (Ne 9.7,8). Essa referência lembrava ao povo que eles deveriam estar ali, em Canaã, não pelo favor de um rei, mas pela promessa de Deus a Abraão.


Relembrando o cativeiro no Egito. “E viste a aflição de nossos pais no Egito e ouviste o seu clamor junto ao mar Vermelho. E mostraste sinais e prodígios a Faraó, e a todos os seus servos, e a todo o povo da sua terra, porque soubeste que soberbamente os trataram; e assim te adquiriste nome, como hoje se vê (Ne 9.9,10). As novas gerações não tinham consciência de quão grande fora a mão de Deus na libertação de Israel do cativeiro egípcio. Ali, estavam experimentando a libertação do cativeiro babilônico pela misericórdia de Deus. E onde estava a gratidão a Deus?

Do mar Vermelho ao Sinai. “E o mar fendeste perante eles, e passaram pelo meio do mar, em seco; e lançaste os seus perseguidores nas profundezas, como uma pedra nas águas violentas. E os guiaste, de dia por uma coluna de nuvem e de noite por uma coluna de fogo, para os alumiares no caminho por onde haviam de ir. E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. E o teu santo sábado lhes fizeste conhecer; e preceitos, e estatutos, e lei lhes mandaste pelo ministério de Moisés, teu servo” (Ne 9.11-14).

Aquelas gerações mais novas precisavam saber que o Deus deles não era um deus qualquer, mas o Deus que abrira o mar Vermelho a fim de que cerca de três milhões de pessoas passassem, guiando-os de dia com uma nuvem que amenizava o calor sufocante do deserto, e durante a noite, com uma nuvem de fogo. Era o mesmo Deus que fez o Sinai fumegar quando entregou a Lei a Moisés. Agora, aquela lei, que estivera esquecida, estava sendo lida perante eles. Era impressionante a facilidade que o povo tinha para se esquecer dos grandes feitos do Senhor!


A desobediência dos seus antepassados. “Porém eles, nossos pais, se houveram soberbamente, e endureceram a sua cerviz, e não deram ouvidos aos teus mandamentos. E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz, e na sua rebelião levantaram um chefe, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu os não desamparaste, ainda mesmo quando eles fizeram para si um bezerro de fundição, e disseram: Este é o teu Deus, que te tirou do Egito, e cometeram grandes blasfêmias” (Ne 9.16-18).

Relembrando a desobediência das gerações passadas, o povo pôde ver que a índole deles era de orgulho e endurecimento diante de Deus. Era comum o povo esquecer-se das maravilhas realizadas por Deus, ainda assim, Deus não os desamparara ao longo dos séculos. Tudo isso em razão da promessa feita a Abraão, Isaque, Jacó e a Davi.

Relembrando a conquista de Canaã. “Assim, entraram nela os filhos e tomaram aquela terra; e abateste perante eles os moradores da terra, os cananeus, e lhos entregaste na mão, como também os reis e os povos da terra, para fazerem deles conforme a sua vontade. E tomaram cidades fortes e terra gorda e possuíram casas cheias de toda fartura, cisternas cavadas, vinhas, e olivais, e árvores de mantimento, em abundância; e comeram, e se fartaram, e engordaram, e viveram em delícias, pela tua grande bondade. Porém se obstinaram, e se revoltaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações” (Ne 9.24-26).

A posse da Terra Prometida era fruto da bênção de Deus, das vitórias que alcançaram sobre povos muito mais numerosos que ele pela mão de Moisés, de Arão e de seus exércitos. Não conquistaram a terra por causa dos seus generais, capitães nem por suas estratégias bélicas, mas venceram e destruíram os inimigos porque Deus estava com eles. Diz a Bíblia: “Um só homem dentre vós perseguirá a mil, pois é o mesmo Senhor, vosso Deus, o que peleja por vós, como já vos tem dito” (Js 23.10); “O Senhor entregará os teus inimigos que se levantarem contra ti feridos diante de ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão diante de ti” (Dt 28.7).

Diante de tantas vitórias, êxitos e sucessos, qual a resposta do povo ao longo dos séculos? “Porém se obstinaram, e se revoltaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações”. Obstinação, rebelião, desprezo à lei do Senhor, assassinato dos profetas e prática de grandes abominações que incluíam lançar seus filhos no fogo, sacrificando-os aos demônios, adoração aos deuses estranhos e casamento com mulheres cananeias.

Não devemos nos admirar quando nas igrejas locais muitas pessoas se comportarem da mesma maneira. Muitas são abençoadas, prosperam com a graça de Deus, são batizadas com o Espírito Santo, têm paz e segurança, mas por qualquer apelo do mundo deixam de lado a Palavra de Deus. Algumas se desviam, cometem adultério e até se envolvem com o homossexualismo, contrariando as ordenanças do Senhor em total ingratidão e desprezo à Igreja do Senhor Jesus Cristo. Contudo, a recompensa por causa de tais atitudes é certa. Diz Paulo: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gi 6.7).

A Grande Misericórdia de Deus

Deus clemente e misericordioso. “Mas, pela tua grande misericórdia, não os destruíste nem desamparaste; porque és um Deus clemente e misericordioso” (Ne 9.3 1).

De cerca de três milhões de judeus, aproximadamente, que saíram do Egito, e de cerca de seis milhões que entraram na terra de Canaã, apesar de todos os pecados e rebeliões cometidos nos quarenta anos de jornada no deserto, Deus não os desamparou.

Daquela grande multidão, só restavam cerca de cinquenta e cinco mil pessoas durante a restauração dos muros da cidade de Jerusalém, ou seja, menos de 1%! É espantoso como o pecado causa a decadência espiritual, moral e numérica quando o povo dá as costas para Deus. É perigoso agir assim, pois Deus não só permite que o mal prevaleça, mas provoca situações adversas contra o povo rebelde. Mesmo agindo com rebeldia, Deus não destruiu o povo totalmente. Por quê? Ele até poderia levantar outro povo melhor do que aquele para lhe servir, mas não o fez. Por quê?

Primeiro, porque Deus é um Deus de palavra. Ele é Deus fiel, prometeu a Abraão e a seus filhos que sua semente seria multiplicada grandissimamente (Gn 16.10; 22.17; 26.4; 26.24). Ele previu a assolação de Israel por sua desobediência, mas não sua total destruição (Jr 4.27). Hitier quis aplicar “a solução final” destruindo os judeus na Segunda Guerra Mundial, .mas não conseguiu.

O remanescente de Israel será salvo. Em segundo lugar, Deus não destruiu Israel por sua grande misericórdia: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Is 63.7; Lm 3.22). Israel, ainda hoje, despreza o plano de Deus.

A mistura com povos estranhos, na dispersão pelo mundo, fez com que a maioria não aóeite as promessas de Deus, mas ninguém conseguirá destruir a nação israelita. O povo de Israel está debaixo das grandiosas e infalíveis promessas de Yaweh, aconteça o que acontecer. “Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27).

Um Concerto com Deus

A súplica do povo. Depois do arrependimento sincero “com pano de saco e areia sobre a cabeça”, depois do pranto de todo o povo e depois da confissão e da adoração, chegara a hora de ser firmado um concerto com Deus, para que não mais fizessem o que seus antepassados fizeram desobedecendo ao Senhor. Então, antes de firmarem o concerto, houve uma grande súplica pela misericórdia de Deus: “Agora, pois, ó Deus nosso, ó Deus grande, poderoso e terrível, que guardas o concerto e a beneficência, não tenhas em pouca conta toda a aflição que nos alcançou a nós, e aos nossos reis, e aos nossos príncipes, e aos nossos sacerdotes, e aos nossos profetas, e aos nossos pais, e a todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assíria até ao dia de hoje” (Ne 9.32). O povo ouviu a exposição da Palavra de Deus e confirmou que Ele é “o Deus grande, poderoso e terrível, que guarda o concerto e a beneficência”.

Quando o escriba e os levitas estavam lendo, no Pentateuco, o povo anotou o que Moisés escrevera: “O Senhor é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração” (Nm 14.18).

Ao crerem na Palavra, clamaram a Deus para que não os abandonasse. Mesmo usufruindo de reis, sacerdotes, e seus pais e todo o povo terem desobedecido à lei do Senhor (Ne 9.34,35), reconheceram que Deus é justo (Ne 9.33).

O concerto selado. “E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos; e selaram-no os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes” (Ne 9.38). Deus se agrada quando o seu povo, arrependido, faz um concerto com Ele. Deus é Deus de concerto.

Ao restaurar o seu relacionamento com Deus, o rei Josias fez um grande concerto com Ele (2 Rs 23.1-3). O sábio rei Ezequias, diante da transgressão do povo, no primeiro ano de seu reinado, quando só tinha vinte e cinco anos de idade, conclamou o povo e fez um concerto com Deus (2 Cr 29.1-10).

Nos nossos dias, não resta a menor dúvida de que ante a iminente vinda do Senhor Jesus Cristo, faz-se necessário um grande concerto com Deus por parte das igrejas locais. É visível em nossas igrejas a negligência no cumprimento da Palavra de Deus, doutrinas heréticas têm invadido muitas delas. Comportamentos pecaminosos prejudicam ministérios inteiros, e uma grande frieza espiritual, uma verdadeira “frente fria” tem pairado sobre os arraiais evangélicos.


O mercantilismo tem dominado pregadores e cantores. Pregar ou cantar transformou-se em “produtos” a serem oferecidos no mercado da fé, conforme “a lei da oferta e da procura”. Curas e milagres são vistos como barganhas em troca de dinheiro. Não temos a intenção de julgar ninguém, mas essas e outras aberrações brotam a olho nu no cenário evangélico do nosso país. Decerto, está faltando um concerto nacional a fim de que haja um grande avivamento antes do arrebatamento da Igreja. Como a união entre as diversas igrejas só poderá haver no Milênio, é possível que cada denominação procure alcançar esse concerto e esse indispensável avivamento.

Assim como ocorreu após a restauração dos muros de Jerusalém, no tempo de Neemias, devemos orar e suplicar a Deus que mande sobre seu povo, no Brasil e no mundo, um quebrantamento espiritual que resulte em arrependimento, confissão e concerto com o Senhor. Devemos buscar esse avivamento a fim que as forças do mal sejam derrotadas, como prometeu o Senhor Jesus.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Livro de Neemias – Integridade e Coragem em Tempo de Crise – Elinaldo Renovato

6 de novembro de 2011

LIÇÕES BIBLICAS PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2012

LIÇÕES BIBLICAS PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2012

TEMA

A VERDADEIRA PROSPERIDADE - A VIDA CRISTÃ ABUNDANTE


Comentarista = PR. JOSE GONÇALVES


CONSULTOR Doutrinário E Teológico - Antonio Gilberto


01 – O SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

02 – A PROSPERIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

03 – OS FRUTOS DA OBEDIÊNCIA NA VIDA DE ISRAEL

04 – A PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO

05 – A BENÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE A IGREJA

06 – A PROSPERIDADE DOS BEM-ABENTURADOS

07 – TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE

08 – O PERIGO DE QUER BAGANHAR COM DEUS

09 – DÍZIMO E OFERTA

10 – UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE PRÓSPERA

11 – COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE

12 – O PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE

13 – SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE


MEU DESEJO É QUE TODOS TENHAM UM BOM APROVEITAMENTO DESSES ESTUDOS

A TODOS UMA BOA AULA.