9 de fevereiro de 2012

Tudo posso Naquele que me fortalece


 “Tudo posso Naquele que me fortalece”

Introdução


Quando proferiu as palavras que se colocam como tema da presente lição, Paulo estava fechado em uma cela de prisão, destituído de todo conforto, mas, como sempre, confiante em Deus.
Os que se dedicam a Deus sem reservas possuem, em toda ocasião, uma viva esperança, buscando sempre a vontade de Deus e colocando-se à disposição do Senhor em qualquer situação. Esvaziam-se de todas as coisas em prol da obra de Deus, e nisso encontram benção infindas.


Prosperidade na adversidade


Não podemos fazer uso de um texto bíblico fora de seu contexto, para simplesmente aplicá-lo a situações pessoais pelas quais estamos passando, ou sob o pretexto de ajudarmos uma pessoa. Devemos analisar toda a contextualização (em uma verdadeira interpretação exegética) para dela extrairmos a verdadeira mensagem de Deus aos nossos corações.
O aposto Paulo diz neste texto que mesmo que estivesse passando por aquela situação difícil, preso, longe da Igreja, em total desconforto, podia suportar pois sua força vinha de Deus.
Em outras palavras o apóstolo estava dizendo: Eu posso passar fome, sede, frio, tristeza, dor (“todas as coisas”), pois Deus me dá a força que preciso para  suportar tais adversidades.
A felicidade de Paulo em servir a Jesus, a alegria da salvação, eram independentes do que pudesse estar passando. A paz que o mundo não compreende (Fp 4.7), não se alterava por circunstâncias difíceis na vida cotidiana.


Prosperidade na humildade


O que vemos hoje no meio evangélico é totalmente o oposto do que o apóstolo Paulo ensinava com sua vida de renúncia e desapego aos bens materiais. Há até uma disputa entre os renomados “pregadores”para ver quem ostenta mais poder aquisitivo. Vivem como príncipes, viajam pelo país em seus jatos ou helicópteros particulares, esquecendo-se muitas vezes da simplicidade do evangelho do Reino.

A igreja precisa de pastores e não de reis que vivam de ostentação em ostentação. Como poderão estes pregar sobre a manjedoura?
A humildade tem passado longe destes homens arrogantes que se dizem profetas e que só profetizam bênçãos e vitórias materiais e financeiras. Esquecem que foi Jesus, pessoalmente, que nos alertou acerca das aflições que o mundo nos proporcionaria.

A verdadeira prosperidade vem de uma vida totalmente dependente do amor e da graça de Deus (I Tm 6. 17-19).


Prosperidade na Caridade e na Unidade


É notória a percepção de que quanto mais se fala em “doutrina da prosperidade”, mais as pessoas vão se tornando individualistas e egoístas. Querem tanto ter que se esquecem de ser. Devemos ser amorosos e caridosos, ajudando-nos uns aos outros.
Do púlpito muitos “decretam” a prosperidade; e, simultaneamente, obervamos uma miséria espiritual que e alastra por algumas igrejas. De tanta confissão positiva, algumas lideranças tem deixado o aspecto de “pastor” e se aproximado da figura do “guru”, repetindo mantras de prosperidade. Enganam com a falsa teologia da prosperidade, repetindo que todos são predestinados a uma vida próspera, sem sofrimentos ou aflições.

Mas o que Jesus ensinou em seu maravilhoso sermão do monte não foi o que muitos estão pregando. Jesus disse “Mas ajuntai tesouro no céu, onde nem a traça nem a ferrugem tudo consomem” (Mt 6:20).
A Bíblia nos adverte para que tenhamos cuidado com os surtos heréticos promovidos por falsos profetas, que surgem com suas mensagens contrárias e contestáveis ao que ensinam as escrituras. Um povo bem edificado não tem dificuldades em identificar as práticas e ensinamentos errôneos daqueles que usam textos fora de seu contexto para desenvolverem movimentos estranhos que querem infiltrar dentro das igrejas.

Devemos, pois, estar sempre atentos e combativos como Timóteo foi advertido: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas, porque fazendo isto te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”.


Conclusão

Que possamos dizer como disse o apóstolo Paulo: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”, mesmo em momentos difíceis ou momentos felizes. Somos eternos dependentes do amor e da graça de Deus.


Elaboração:-  Jaquesilene Silva

29 de janeiro de 2012

A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS


A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS

TEXTO ÁUREO == “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” (Lc 4.18).

VERDADE PRÁTICA = = “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” Lc 4: 18

LEITURA BIBLICA == Mateus 5: 1 – 12

INTRODUÇÃO

Quando Jesus subiu aquele monte, aos arredores do mar da Galiléia, estava determinado a mostrar ao mundo o que significa realmente ser feliz. BEM-AVENTURANÇAS – TERMOS TEOLÓGICOS? São diversas afirmações de Jesus que começam com a expressão “bem-aventurados os...”, a respeito de certas pessoas – os cidadãos do Reino de Deus.  As bem-aventuranças falam do caráter, conduta e comportamento daqueles que nasceram de novo. A primeira palavra do sermão, bem-aventurados, que seria repetida mais sete vezes neste trecho, chamaria a atenção dos ouvintes. O termos bem-aventurança, é uma palavra especial no grego (makarios),...

O CENÁRIO DO SERMÃO, 5.1-2

Alguém poderia deduzir do primeiro versículo do capítulo cinco que Jesus deixou a multidão (1) e entregou este “sermão” somente para os discípulos. Mas parece que a multidão se reuniu em torno da parte externa do círculo interno e ouviu o discurso (cf. 7.28). A referência a um monte é provavelmente significativa. Assim como Moisés recebeu a antiga Lei no monte Sinai, assim também Jesus, o novo Líder, pronunciou a lei do Reino na encosta de um monte.
Assentando-se. Enquanto os pregadores de hoje seguem o costume grego e romano de ficar em pé para falar, os mestres judeus sempre se sentavam enquanto ensinavam. Discípulos literalmente significa “aprendizes”. A palavra só é encontrada nos Evangelhos e Atos (Mateus, 74 vezes; Marcos, 45; Lucas, 38; João, 81; Atos, 30). Esta é a designação mais antiga para os seguidores de Jesus.

1. As Bem-aventuranças (5.3-12)

a) Os Pobres de Espírito (5.3). Cada beatitude começa com bem-aventurados, o que lembrava aos ouvintes o Salmo 1.1. Lenski comenta: “‘Bem-aventurado!’ entoado repetidas vezes, soa como sinos do céu, tocando neste mundo amaldiçoado, do alto da catedral do reino, convidando todos os homens a entrar”.

A palavra grega makarios significa “feliz”. Mas é óbvio que “... as bênçãos contempladas nas Beatitudes não podem de forma alguma ser expressas em nosso idioma pela palavra ou pelo conceito de ‘felicidade’“. Elas se referem, antes, à bem-aventurança que só vêm para aqueles que desfrutam da salvação em Jesus Cristo. Hunter sugere: “‘Abençoado’ significa ‘Ah, a felicidade de’, e a beatitude é a felicidade do homem que, em comunhão com Deus, vive a vida que é realmente a vida”.  Arndt e Gingrich escrevem: “A tradução Ó, a felicidade de ou saudação àqueles, preferida por alguns, pode ser exatamente correta para o original aramaico, mas ela escassamente exaure o conteúdo que makarios tinha nos lábios dos cristãos de fala grega”. John Wesley tem sido seguido por vários tradutores atuais ao adotar “Feliz”. Mas “Bem-aventurado” talvez seja uma tradução mais adequada.

Os pobres de espírito (3) são aqueles que reconhecem a sua pobreza espiritual. Lucas (6.20) diz: “Bem-aventurados vós, os pobres”. Mas, após o cativeiro babilônico, a frase “os pobres” era freqüentemente usada para os piedosos, em contraste com os opressores ricos, ímpios e mundanos dos pobres. Assim, as afirmações em Mateus e Lucas significam a mesma coisa. Talvez a melhor tradução de 5.3a seja a de Goodspeed: “Bem aventurados são aqueles que sentem a sua necessidade espiritual”.

Por que estes pobres são bem-aventurados? Porque deles é o Reino dos céus. As Beatitudes estão na forma de paralelismo sintético, um tipo de poesia hebraica na qual a segunda linha completa o significado da primeira. Desse modo, aqui a segunda linha define mais especificamente a conotação de “bem-aventurado”.

A primeira beatitude atinge diretamente o centro da necessidade do homem. Fitch declara: “A pobreza de espírito é essencialmente o destronamento do orgulho”.  Depois de declarar que “o orgulho é a própria essência do pecado”, ele continua dizendo: “O orgulho é o pecado de um individualismo exagerado, o pecado do usurpador reivindicando um trono que não é seu, o pecado que enche o universo com apenas um ego, o pecado de destronar a Deus de sua soberania de direito”.

b) Os que Choram (5.4). Quando alguém percebe que está falido de todos os bens espirituais que o tornariam aceitável a Deus, irá chorar (4) sobre o fato. Lloyd-Jones escreve:”‘Chorar’ é algo que vem logo depois da necessidade de ser ‘pobre de espírito’ e acrescenta: “Quando eu confronto Deus e a sua santidade, e contemplo a vida que devo viver, vejo a mim mesmo, o meu total desamparo e falta de esperança”.

Este choro leva ao arrependimento e à conversão. Mas não pára aqui. Continua por toda a vida do cristão consciencioso. Os maiores santos percebem mais intensamente o quanto carecem da perfeita semelhança com Cristo, e choram acerca disso. Só o cristão néscio pode se sentir complacente.

A promessa para aqueles que choram é que eles serão consolados (cf. Is 57.18).
Isto acontece primeiro na consolação do perdão, e depois na consolação da comunhão. Um Cristo compassivo está especialmente perto daqueles que choram.

c) O Manso (5.5). O significado da verdadeira mansidão, infelizmente, tem sido com freqüência mal-entendido. Por diversas vezes ele tem sido imaginado em termos de uma humildade modesta, negativa e quase falsa. Mas, na verdade, é algo muito diferente, mesmo quando se trata de alguém em relação ao seu companheiro. O arcebispo Trench escreve a esse respeito: “A mansidão é uma graça lavrada na alma; e o seu exercício está primeira e principalmente relacionado a Deus”. Ele acrescenta: “E aquele estado de espírito em que aceitamos os seus tratos conosco como bons e, portanto, sem discussão ou resistência”.

De acordo com esta mesma opinião, Fitch diz: “A mansidão é a entrega a Deus, a submissão à sua vontade, o preparo para aceitar o que quer que
Ele possa oferecer, e a prontidão para assumir a posição mais baixa. Colocada em termos simples, a mansidão é a submissão à vontade de Deus. E isto não é primariamente negativo, mas positivo. E um cumprir ativo da vontade de Deus na nossa vida diária. Jesus Cristo é o Exemplo supremo de tal mansidão (cf. 11.29). Esta realização da vontade de Deus inclui uma avaliação correta de si mesmo, uma avaliação que leva a pessoa a “não saber mais do que convém saber” (Rm 12.3).

Dos mansos é dito que eles herdarão a terra (5). O mundo acredita que o caminho
para vencer é fazer valer os seus direitos. Mas Jesus disse que aqueles que aceitam a sua vontade, um dia reinarão com Ele.

d) Os que têm Fome e Sede de Justiça (5.6). Um dos primeiros sinais de vida de um bebê normal é a fome. Assim sendo, aquele que verdadeiramente nasceu de novo sentirá fome e sede de justiça (6)— o que nas Escrituras freqüentemente significa “salvação” (cf. Is 51.6). Para estes, é dada a promessa: eles serão fartos. A palavra grega é chortazo, de chortos, que é geralmente traduzida como “relva” no Novo Testamento. O quadro é o do gado que se alimenta até estar satisfeito. O verbo também é traduzido como “satisfeito”, e isto se encaixa muito bem aqui. Fitch observa: “A plenitude é a resposta de Deus para o vazio do coração do homem”.

e) Os Misericordiosos (5.7). Aqueles que receberam a misericórdia de Deus devem demonstrar misericórdia aos seus companheiros. A ilustração mais vivida de como é irracional se recusar a perdoar os outros, é apresentada na parábola do credor incompassivo (18.23-35). A parábola do Bom Samaritano (Lc 10,30-37) dá um excelente exemplo de misericórdia a alguém necessitado. A misericórdia tem sido definida como a “bondade em ação”
Bowman e Tapp sugerem que as Beatitudes aparentemente representam “um poema aramaico original em duas estrofes de quatro versos cada”.’9 As quatro primeiras beatitudes descrevem: “primeiro, um despertar do seu estado de inadequação...; segundo, a determinação de ‘se converter’ a Deus com arrependimento...; terceiro, a adoção de uma atitude constante de confiança somente em Deus...; e finalmente, o profundo desejo de adquirir a ‘justiça’ completa que constitui a ‘salvação’ para o homem”.” Fitch defende que a primeira estrofe descreve o nascimento do cristão, e que a segunda estrofe descreve a sua vida como cristão.”

f) Os Limpos de Coração (5.8). Sobre esta condição Whedon diz: “Aqui está um traço de caráter que só o Espírito de Deus pode produzir. Isto é a santificação” McLaughlin escreve: “Um coração puro é um coração que não tem, em si, nada que seja contrário ao amor de Deus”

Jesus declarou que somente os limpos de coração verão a Deus (8). E isto se refere à vida aqui, bem como à vida futura. O pecado é como poeira nos olhos. Ele obscurece a visão e distorce a vista. Só podemos entrar em plena comunhão com o Senhor quando os nossos corações estão limpos de todo pecado (cf. 1 João 1.7).

A pureza decoração é a finalidade e a soma das beatitudes anteriores. A possibilidade de tal retidão interior está claramente implícita; mas também está aparente tanto nas Escrituras quanto na experiência universal de que ninguém é puro por natureza (Jr 17.9); os corações só podem ser puros se forem purificados. Nem mesmo a cultura humana poderá purgar as profundezas da corrupção; deve necessariamente haver uma obra da graça divina.

O coração deve ser purificado de seu orgulho (Pv 16.5); se não, em vez de ser “pobre de espírito” ele será arrogante e auto-suficiente; em vez de estar arrependido (alguém que chora verdadeiramente) ele será autocomplacente; em vez de ser “manso”, um homem será obstinado e impetuoso. O coração também deve ser purificado do duplo ánimo (Tg 4.8), do egoísmo e da contenda (Tg 3.14), e da incredulidade (Hb 3.12).

g) Os Pacificadores (5.9). Tiago diz em sua epístola que “a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica” (Tg 3.17). Esta é a ordem aqui. Somente os puros de coração, que foram limpos da natureza carnal (a causa de toda a luta interior), podem ter “a paz de Deus” plenamente em suas almas. Um coração dividido é um coração perturbado. Somente a paz de Cristo, nos controlando, pode nos tornar pacificadores.

Ninguém gosta de um provocador. Mas o desafio para o cristão é: Será que sou um pacificador — na comunidade, na igreja, em casa? Este último local é o teste mais difícil de todos.
Filhos de Deus (9) é, no grego, literalmente, “filhos de Deus”. Quando o artigo definido é omitido no grego, ele enfatiza o tipo ou o caráter. Quando as pessoas promovem a paz, elas são chamadas de “filhos de Deus” porque agem como Deus. No pensamento oriental “filho de” significa “ter a natureza de”

h) Os que sofrem perseguição (5.10-12). Alguns estudiosos classificam as Beatitudes em número de nove. Outros contam oito, considerando o versículo 11 como uma extensão adicional do versículo 10. Seguiremos este último método.
Não se deve falhar em observar que aqueles que sofrem perseguição por causa da justiça (10) são bem-aventurados. Alguns que se fizeram mártires a si mesmos alegam estar sendo perseguidos por causa da justiça, quando na verdade estão sofrendo por causa de sua própria ignorância. Quando criticados por agirem ou falarem de forma insensata, eles citam esta beatitude. Mas isto é “falsificar a palavra de Deus” (2 Co 4.2).

Quando perseguido, o cristão deve exultar e alegrar-se (12). Jesus cita o exemplo dos profetas que foram perseguidos nos tempos do Antigo Testamento. Mas, na verdade, Ele mesmo é o Exemplo supremo daquilo que é descrito no versículo 11. Alguém já disse que as Beatitudes são uma autobiografia de Cristo.

As virtudes que Jesus exalta no Sermão do Monte são quase que exatamente o oposto daquelas admiradas pelos gregos e romanos em seus dias. Ele disse: Bem-aventurados são os pobres de espírito, os limpos de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição; os que choram, os mansos, os misericordiosos; e aqueles que têm fome e sede de justiça. Estas características também são contrárias ao espírito deste século. Bowman e Tapp se expressam assim: “Parece, então, que o nosso Senhor está esboçando uma personalidade salva que é forçada a viver em um mundo perdido; a justiça cercada pela iniqüidade, com as conseqüentes tensões assim criadas”

AS BEM AVENTURANÇAS DO APOCALIPSE



Texto: Ap 14.12 -"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus".

A expressão bem-aventurados aparece sete vezes no apocalipse e contrabalança a severidade dos julgamentos sobre os ímpios nos versículos 9 a 11 do capítulo 14. Em contra-partida, uma bênção especial aguarda os que morrem por Cristo e em Cristo. Eles descansarão, ou receberão refrigério, de suas fadigas e habitarão seguros ao lado do Senhor.
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Bem-aventurados são:

1 - Os que conhecem e guardam a Palavra - "Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nelas escritas, pois o tempo está próximo" (Ap 1.3).
 
2 - Os que morrem no Senhor - "Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham" (Ap 14.13).

3 - Os que aguardam a Vinda de Cristo, com vidas santas - "Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nú, e não se veja a sua vergonha" (Ap 16.15)

4 - Os convidados à ceia das bodas do Cordeiro - "Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. São estas as verdadeiras palavras de Deus" (Ap 19.9).

5 - Os que participam da primeira ressurreição - "Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade ; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos" (Ap 20.6).

6 - Os que atendem às exortações deste livro - "Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro" (Ap 22.7).

7 - Os que lavam suas vestiduras no sangue do Cordeiro - "Bem-aventurados aqueles que lavam suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Ap 22.14).

Conclusão

Os dias são maus, estamos vivendo o tempo chamado princípio das dores, descrito por Jesus, no Evangelho de Mateus no capítulo 24 a partir do versículo 3, e o nosso Messias e Senhor nos instrui no versículo 13 do mesmo capítulo que: "Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo". Tomemos a decisão de firmarmos em Jesus e chegaremos com Ele à eternidade.

Leia o incidente registrado em João 6.15-21. Enquanto Jesus orava na montanha, os discípulos lutavam contra o mar bravio, tentando chegar à praia. Ao verem Jesus aproximar-se, foram tomados de medo porque não o reconheceram. Ouvindo, porém, a sua voz, que lhes trouxe a certeza da sua presença, receberam-no a bordo e logo chegaram ao seu destino.

Muitas pessoas remam nas águas perturbadas deste mundo, procurando chegar à felicidade. Quando a figura de Cristo se aproxima, gritam com medo, temendo que lhes seja furtado o gozo da vida. Quando, porém, o reconhecem e recebem., seus tem.ores desaparecem, e atingem o alvo da verdadeira bem-aventurança.
Por si só, o Sermão da Montanha é demais para nossa fraca natureza.

OBSERVAÇÃO:- MAIS ESTUDOSOBRE BEM-AVENTURANÇAS VISITE O BLOG:- http://evisaiasjesus.blogspot.com


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

Comentário Bíblico Beacon

Comentário Bíblico Mateus – Myer Pearlman

26 de janeiro de 2012

AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE A IGREJA

AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE A IGREJA

Texto Áureo

“Bendito o Deus e pai de nosso SENHOR Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fossemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor” (Ef 1.3,4).

Introdução

Na lição de hoje abordaremos as bênçãos do SENHOR sobre Israel e aquelas que cabem a igreja. Existe a necessidade de entendermos que algumas dessas bênçãos, elencadas na palavra de Deus, pode estar relacionada a um período da história, ou sobre um personagem apenas, ou como no caso de Abraão, alcançarem todos aqueles que aceitam a Cristo Jesus como único e suficiente salvador.

I - A Benção de Abraão aspectos gerais

A Bíblia mostra em todas as histórias dos seus grandes personagens, certa seqüência de fatos que levaram esses homens, na sua maioria de origem humilde e limitada economicamente a serem portadores de bênçãos inimagináveis. Ao reportarmos a Abraão, temos em nossas mentes um homem que por obediência a Deus, deixou a terra de seus pais (Gn 12.1).
 Para nós, poderia simbolizar uma pequena mudança, mas consistia em algo maior que isso. Deixar a terra do seu nascimento significava, além de outras coisas, renunciarem os privilégios conquistados naquele lugar. Todo o trabalho empregado pelos seus antepassados. Vivendo em uma comunidade, a cidade de Ur significava segurança, tranqüilidade e prosperidade. Portanto a proposta do SENHOR ao afirma que ele deveria sair para outro lugar seria a priori algo impensável para a realidade vivida por Abraão, “para terra que Eu te mostrarei” (vers 1b).

Enquanto nos dias hodiernos o mundo procura grande comodidade, nos quais as bênçãos parecem ser apenas uma conseqüência de uma vida sem sacrifícios e renúncias. Oferecem um evangelho fácil de pouca ou nenhuma transformação, deixando para trás o verdadeiro do significado da palavra santificação.

A ordem era sair do meio da tua terra e dos teus parentes. O que levaria o Eterno a uma decisão como esta? Poderia a benção vir sobre Abraão ali mesmo? Ou numa cidade próxima? Mas o Altíssimo tem suas maneiras para trabalhar (Is 55.8). Contudo as bênçãos poderiam chegar até ele, mas Deus preferiu algo melhor para seu servo, por isso a necessidade da mudança ( Gn 12.2,3). Deste modo a benção pode simbolizar mudança de um lugar para outro, como conseqüência de uma benção maior e mais importante. Deus disse “em ti serão benditas todas as famílias da terra,” então o lugar onde Abraão estava poderia limitar a bênção de Deus na sua vida.
 O sábio patriarca não titubeou em obedecer às ordens do SENHOR. Poderíamos hoje estar dispostos a fazer uma renuncia que nos traria prejuízos sem saber realmente se alcançaríamos as promessas. Abraão não recebeu em sua vida a posse da terra (At 7.5), por isso peregrinou naquela terra onde teve que comprar o direito de enterrar o sua mulher (Gn 23). O nosso Deus não desamparou o seu maior amigo (Tg 2.23). As nossas vidas precisam ser transformadas a todo o momento, em todas as horas, que Deus nos ajude a entender as suas promessas e que sempre as suas bênçãos possam nos alcançar.
Observemos que as promessas feitas a um único homem alcançou muitos outros após ele, e sempre o SENHOR fazia menção aos seus descendentes quem realmente era Aquele que garante a continuidade; Eu sou o Deus de Abraão, Isaque e Jacó ( Ex 3.6,16; Dt 29.13; 9,5 etc...)

II – A Benção que cabe a cada um.

As bênçãos do SENHOR como se vêem na lição de hoje, pode ser particular e individual, e podem também alcançar aqueles que nos cercam, locais e universais.  Mas, nem todas as bênçãos deferidas na antiga aliança podem se ministradas como plenas nos dias de hoje. Uma analise sistemática e precisa dos textos bíblicos, pode levar a um entendimento de quais bênçãos podem ser alcançadas em nossas vidas.
 Diz o SENHOR a Abraão “em ti serão benditas todas as famílias da terra”,  essa promessa diz respeito a todos que alcançados por Jesus recebem  a salvação ( At 13.26 ). Enquanto alguns procuram pequenos textos proféticos para extraírem deles bênçãos que jamais alcançaram, pois dizem respeito a um povo especifico ou a uma determinada pessoa.     E bom lembrar que todas as palavras de Deus podem ser temporais, isto é, para um tempo proposto para que cumpra e faça valer a sua palavra (Os 1.4,). Enquanto que outras são atemporais alcançam no futuro o seu cumprimento (Ez 38.8). 

Quem não gostaria de ser abençoado ou ser um homem próspero neste mundo? E quantos que por não conseguirem bens materiais “prometidos” (casa, carro, apartamento) não estão no meio do povo evangélico? Outros que por uma fé baseadas em milagres, curas mirabolantes, deixam o verdadeiro caminho e buscam em cisternas rotas bênçãos fácies e uma fé barata. Galgando apenas para suas almas uma sede insaciável pelo consumismo. Onde o mercantilismo da fé que, plagiam entre eles, os destrutivos argumentos para “promoção da fé”. Não esquecem estes homens, capitalistas da fé, que Jesus cedo virá e deixarão de fora todos estes que mercantilizam fé (Mt 7.20-23). 

As promessas feitas pelo nosso SENHOR na antiga aliança, podem ser entendidas a luz da palavra de Deus, como sendo para um povo em um tempo distinto, possivelmente a um futuro breve, ou simplesmente a gerações futuras. A compreensão das promessas feitas a Abraão nos leva um entendimento aproximado da vontade de Deus.  A bíblia apresenta que o evangelho foi pregado primeiro a Abraão (Gl 3.8), isso num passado remoto. Mas a própria palavra do SENHOR nos diz que ele era portador de uma aliança (Gl 3.14), e que a benção  só chegou a nós pela existência de um homem como ele ( Rm 4.3). 

A beleza do evangelho de Cristo Jesus, é algo incomum e muito prazeroso. Ao compreender que tudo provem dEle e tudo é dEle e para Ele,(Rm 11.36)  e sem ele não nos movemos ou existimos. (At 17.28a) ficamos sempre gratos.  Graças ao SENHOR por tudo o que Ele tem nos feito. Considerando a salvação como maior bem adquirido pelo homem, deixamos todo o pecado e vivamos uma vida marcada pelas bênçãos do Eterno, pois a eternidade nos espera.  

Enquanto alguns “engessam” a palavra de Deus com uma rigidez impossível de suportar, outros por sua vez “flexibiliza” a um ponto de não existe mais limites para benção, unção e poder. Verificamos uma nova “fabricação” de bênçãos, e são de todos os tipos, tudo novo. E aquilo que ainda não foi inventado por ninguém é o que faz maior sucesso. E infelizmente muitos se deixam levar por estes ensinamentos que não passam de marketing. Vendem de tudo, e tudo se vende baseado em passagens bíblicas que muito longe de seu significado real se tornam uma potente arma para inovações e promessas infindáveis.

III – “E tu serás uma benção”

Os servos do SENHOR em todos os tempos sempre foram alcançados por ricas e infinitas bênçãos.  Contudo segundo o nosso “conceito de benção” diagnosticamos que este ou aquele foi mais ou menos abençoado. Os pensamentos de Deus são infinitos (Sl 92.5). E somente o Espírito de dEle consegue perscrutar o mais profundo pensamento divino ( 1 Co 2.11). Não cabe ao homem dizer se este ou aquele é prospero ou não. Riqueza e fama não trazem em seu bojo, alegria e paz.
Jesus nos prometeu uma vida plena e abundante (Jo 10.10b). Mas ao homem cabe se submeter à vontade do Eterno. Não existe uma maneira de se medir a quantidade bênçãos derramadas pelo SENHOR sobre nossas vidas. A vida em sim, já é uma dádiva imensurável.
 O alcance das bênçãos do SENHOR foi de certa forma derramada sobre Israel, mas nós fomos abençoados com todas as bênçãos espirituais (Ef 1.3,4). Para a igreja não teve medida, foi algo sem medida, que superabundou (Rm 5.20). A perfeição de Deus é notável, pois antes da fundação dos séculos já havia previsto tudo e nossa mente não consegue ao menos imaginar o tamanho de todas as suas promessas.

 Quando diz o Eterno a Abraão, em ti serão benditas todas as nações, o servo do SENHOR não teve noção de tamanha benção. A promessa sobre a vida de Abraão “caminhou” pelos os séculos e chegou até a igreja;  

Portanto, é pela fé que segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente  à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós,( como está escrito: Por pai de muitas nações te constitui) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem. O qual, em esperança, crê contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência”. (Rm 4.16,18).

Portanto, algumas promessas são devidamente racionadas ao povo de Israel, cabe a igreja de o SENHOR tomar posse daquelas que realmente são para a igreja do SENHOR Jesus Cristo. A igreja deve estar atenta as verdades bíblicas, pois somente o conhecimento pleno da verdade é que liberta e restaura o homem (Jo 8.32). Portanto a prosperidade de uma pessoa não esta naquilo que tem, ou aparentar ter.              Jesus disse que devemos nos acomodar com o que temos. Enquanto muitos querem a qualquer preço a riqueza e esquecem-se da maior dádiva da salvação que é a vida eterna, essa não tem preço.

Conclusão

No mundo moderno as pessoas vivem como se todas as coisas durassem para sempre. Um carro não dura para sempre, uma casa, por melhor que seja a construção, não dura para sempre. Muitas coisas são destruídas pelo tempo ou pelo uso, mas as nossas almas duram para sempre. Precisamos cada dia mais voltar para a o nosso SENHOR e salvador Jesus Cristo, pois só através dEle que podemos manter o nosso tesouro no céus onde temos as nossas moradas (Jo 14.1,2).  

Evang. Juarez Alves