15 de fevereiro de 2012

O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS

O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS – Ev. José Costa Junior


CONSIDERAÇÕES INICIAIS

            O assunto desta lição diz respeito a algumas distorções promovidas por falsos mestres no que diz respeito ao buscar as bênçãos de DEUS e o SEU poder. Para que haja um correto relacionamento entre DEUS e o Seu povo, se faz necessário que este povo tenha a correta dimensão de quem ELE é; deve conhecê-LO "Assim diz o Senhor: 'Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor" (Jr 9:23, 24a).

 Conhecer a DEUS é uma questão pessoal, como acontece com qualquer relacionamento humano. Conhecê-LO é mais que obter conhecimento sobre ELE; é relacionar-se com ELE enquanto se revela a você; é ser dirigido por ELE à medida que toma conhecimento de você. Conhecê-LO é uma precondição para confiar NELE. É uma questão de envolvimento pessoal que abrange a mente, vontade e os sentimentos. Caso contrário, não seria um relacionamento completo de fato. Conhecer a DEUS também é uma questão de graça. Trata-se de um relacionamento cuja iniciativa pertence completamente a DEUS — como deve ser mesmo, pelo fato dELE estar tão acima de nós e de termos perdido totalmente qualquer direito a SEU favor por causa de nossos pecados. Nós não fazemos amizade com DEUS; ELE se torna nosso amigo levando-nos a conhecê-LO e tornando SEU amor conhecido por nós. Conhecê-LO evita que você utilize formas espúrias ao buscá-LO, pois a razão de toda a existência é reconhecer a SUA glória e glorificá-LO. “Todas as tuas obras te louvarão, ó SENHOR, e os teus santos te bendirão. Falarão da glória do teu reino, e relatarão o teu poder” (Sl 145:10-11)

No breve catecismo de Westminster, a pergunta "O que DEUS é?" tem a seguinte resposta: "DEUS é Espírito, infinito, eterno e imutável em seu SER, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade". ELE é o SER SUPREMO, único, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo. É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. Daí vem à razão da existência humana: A glória de Deus! Por que o homem está sobre a terra? Por que DEUS se preocupou em redimi-lo? Qual o propósito da vida? Como é que toda a Criação — hoje tão corrompida e deformada — vai terminar, afinal?   Para a glória de Deus. Rm 11:36: "Porque dele, por meio dele, e para ele são todas as cousas. A glória pois, a ele eternamente. Amém" devemos glorificar a DEUS porque ELE fez todas as coisas para render-LHE glória. Pv 16:4 diz: "O Senhor fez tudo para um fim". Fez todas as coisas para que falem de SUA glória, para que irradiem SUA glória — tudo. A Criação demonstra os SEUS atributos, SEU poder, SEU amor, SUA misericórdia, SUA sabedoria, SUA graça. E toda a Criação rende glória a ELE. As estrelas -  "Os  céus   declaram  a  glória  de Deus..." (Sl 19:1). Os animais - "Os animais do campo me honrarão..." (Is 43:20). Os anjos - por ocasião do nascimento de CRISTO os anjos cantaram "Glória a Deus nas alturas..." (Lc 2:14). 

Se as coisas abaixo do homem na ordem da Criação glorificam a DEUS, poderemos fazer menos do que dar a glória devida ao SEU nome?

A primeira forma de se glorificar a DEUS é receber JESUS como SALVADOR. Em seguida é viver para glorificá-LO, colocando como alvo este propósito supremo. Você jamais glorificará a DEUS na sua vida até que se proponha a isto. ICo 10:31 abrange um território bem lato: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus". Até coisas materiais corriqueiras, como comer e beber, devem ser feitas para a glória de DEUS. Nosso SENHOR disse: "Eu não busco a minha própria glória (mas a glória daquele que me enviou)"(Jo 8:50). Noutras palavras: "Vivo para trazer-Lhe glória, para irradiar Seus atributos. Vivo para adornar a doutrina de Deus. Vivo para exaltar a Deus aos olhos do mundo. É o propósito de minha vida". O primeiro princípio para se ter como alvo a glória de DEUS é o sacrificar o eu e a própria glória.

Os ensinos hipócritas dos “mestres da prosperidade” tentam roubar a glória de Deus. "Quero um pouquinho da glória para mim mesmo", pensam eles. Ensinam a barganhar com DEUS para obter vantagens duvidosas e glórias humanas, utilizando-se da fé “para ter” em detrimento da fé “para viver”. Utilizam-se da Palavra de DEUS de forma descontextualizada para, como se pudessem, chantagear a DEUS. A soberania de Deus é a Doutrina que afirma que DEUS é supremo, tanto em governo quanto em autoridade sobre todas as coisas. Nos círculos dos "ensinos da fé", ela não é levada muito a sério. Verbos como exigir, decretar, determinar, reivindicar freqüentemente substituem os verbos pedir, rogar, suplicar etc.
                               
            -Não ore mais por dinheiro... exija tudo o que precisar (Kenneth Hagin citando Jesus, How God Taught Me about Prosperity, p. 17).

            -Deus quer que seus filhos usem a melhor roupa. Ele quer que eles dirijam os melhores carros e quer que eles tenham o melhor de tudo... simplesmente exija o que você precisa (Kenneth Hagin, New Thresholds of Faith, 1985, p. 55).

            Esses falsos profetas têm levado muitos crentes incautos a um relacionamento irreverente com DEUS. Cria, nas igrejas, uma linha de pensamento que reduz a imagem e a glória de DEUS à imagem de mero homem corruptível.
            O objetivo deste estudo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a finalidade de ampliar a visão sobre nosso relacionamento com DEUS e o perigo de se tentar barganhar com ELE. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.

PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”

Segundo a falsa doutrina do direito legal, todas as bênçãos, materiais e espirituais pertencem a nós por direito eterno de filiação, alcançados por meio da salvação em CRISTO JESUS. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo. Pedir favor ao Pai estaria errado; deveríamos reivindicar nossos direitos. 

Tudo o que nas Escrituras entendemos por graça e dom de Deus para com os homens, eles entendem como registros de direitos. As leis espirituais devem ser compreendidas para serem requeridas, dizem eles. A fé é o instrumento de controle das referidas leis, que estão à disposição do homem para ser usada, obrigando DEUS a fazer a sua vontade, baseado na idéia de que a fé é um poder que se pode utilizar a fim de influenciar DEUS. O ser humano não recebe favor divino, mas as bênçãos vêm por direito legal.

-“Precisamos compreender que há leis que regem cada coisa que existe. Nada se dá por acidente. Há leis do mundo espiritual e leis do mundo natural... Precisamos compreender que o mundo espiritual com suas leis são mais poderosos do que o mundo físico com suas leis. Leis espirituais geram leis físicas. O mundo e as forças físicas que o regem foram criados pelo poder da fé; uma força espiritual... é esta força da fé que ativa as leis do mundo espiritual... A mesma regra aplica-se à prosperidade da Palavra de Deus. A fé faz com que elas atuem” (Kenneth Copeland em "Laws of Prosperity, 1985, páginas 18/20)

 Segundo Kenneth Copeland, as leis do mundo físico não foram criadas por Deus nem são por ele gerenciadas, mas mediante poder impessoal chamado "lei espiritual”. Interpretando Copeland, é esta força da fé que ativa as leis do mundo espiritual, logo a criação não veio pelo poder da Palavra de Deus, mas da fé! Criam-se as seguintes dúvidas: Fé do Criador? Deus tem fé em quê e em quem? Que tipo de fé "ativa" as leis espirituais? Nada mais confuso e mais absurdo que isso. A idéia de que, pelo recurso da fé, todos tenham direito à saúde, prosperidade e à felicidade estão resumidas nas frases triunfalistas e reivindicatórias proferidas nos cultos, orações, pregações e ensinos:  TOMA POSSE DA BÊNÇÃO!   EU EXIJO!   EU NÃO ACEITO!   EU QUERO! 
           
Estes falsos mestres acreditam que existam forças, leis e influências autônomas no universo aos quais todos devem se submeter, inclusive DEUS. O que muitos no mundo exotérico chamam de poder mental, os mestres da prosperidade chamam de fé. Na Teologia da Prosperidade fé não é depender totalmente do caráter de DEUS, mas “chamar realidade a existência”. A fé não é depositada em DEUS, mas em um poder dirigido a DEUS que O força a fazer o que se deseja que ELE faça. Acreditam, os defensores deste pensamento, que DEUS está preso às SUAS promessas e que ELE não tem escolhas, senão fazer o que prometeu. Já soube de orações proferidas, diante de toda a congregação, nos seguintes termos: - “...DEUS, ninguém mandou prometer, se prometeu agora tem que cumprir!”

Diante desta situação herética, o homem é deificado, DEUS humanizado e aprende-se que, ao estalar dos dedos, ELE corre para nos atender. Estas práticas, comuns em algumas igrejas evangélicas, estão fermentadas de feitiçaria, pois tudo que tenta controlar DEUS ou manipulá-lo é de cunho idolátrico. Frases, sentenças ou ordens não tem poder de realização sem a aprovação soberana de DEUS. Sem a SUA aprovação o homem pode ordenar, decretar ou amarrar que o esforço será inútil, nenhuma realidade será alterada.

A verdadeira fé pode ser definida como uma confiança inabalável no caráter de DEUS, que vem de um relacionamento dinâmico com ELE. Fé tem muito a ver com nossa confiança na misericórdia de DEUS, que não nos dá o que merecemos (infelicidade, morte e inferno) e dependência da graça que nos presenteia com o que não somos dignos.

“Ensina-nos, bom SENHOR, a servir-te como tu mereces, a dar sem contar os custos, a lutar e não ver as feridas, a trabalhar sem buscar descanso, a esforçar-nos e não querer prêmio a não ser o de fazermos tua vontade” Inácio de Loyola.

O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS

            O estudo da natureza de DEUS e das suas relações com o universo nos mostra que Ele é imanente e transcendente ao mundo. Isto significa que DEUS está unido ao mundo que criou, mas dele se distingue como realidade independente. Sendo a causa primeira de tudo o que existe, DEUS é imanente pela sua presença contínua e atuante, pois os seres existem e subsistem pela influência constante do SEU poder criador e providencial. Essa imanência não deve ser entendida como identificação com o mundo, o que seria incidir no erro panteísta.

            A imanência ou presença divina não exclui a transcendência, isto é, a absoluta independência de DEUS do universo e o seu absoluto domínio sobre todas as coisas. O exame da natureza e atributos divinos nos leva à conclusão de que DEUS, sendo um SER infinito, substancialmente distinto do universo que criou, conserva e dirige, é um SER pessoal, isto é, dotado de uma personalidade autônoma, inteligente e livre, e que, pela SUA misericórdia, nos criou para um relacionamento pessoal com ELE.

            A Bíblia registra no livro de I Samuel a conseqüência de um relacionamento utilitário, irreverente e desonroso para com DEUS; a perda de SUA presença. Os filhos de Israel, no tempo em que Eli era sumo-sacerdote, não buscavam ao Senhor para adorá-lo. Quase ninguém mais ia a Siló, onde estava o tabernáculo. As pessoas não estavam interessadas em ir à casa do SENHOR e buscar sua face, nem tampouco em louvá-lo, mas na hora do aperto quiseram fazer da presença de DEUS um amuleto que resolveria seus problemas. Israel saiu à batalha e foi derrotado pelos filisteus (I Sm. 4:1-3). 

Com medo de serem novamente derrotados, mandaram buscar a arca de DEUS e a trouxeram ao campo de batalha: Note que até os filisteus ficaram com medo da arca, pois eles, na condição de gentios pagãos, também acreditavam na força dos amuletos. E isto mostra que os filhos de Israel já haviam adotado esta forma mundana de pensar. Para esta geração, DEUS já não era o Criador e Sustentador de todas as coisas; já não era o Salvador de seu povo; já não era aquele que é digno de honra e glória. Seu tabernáculo estava abandonado em Siló; as pessoas já não iam à sua presença para reverenciá-Lo e declararem seu amor, confiança e dependência. DEUS se tornara para aquela geração algo a ser lembrado apenas na hora da necessidade. 

Mesmo na hora da necessidade os israelitas não buscaram a presença do Senhor; apenas "mandaram buscar" a arca, pois os que fazem de DEUS um "resolve - tudo" nem sequer se dão ao luxo de buscá-Lo. Querem que ELE venha resolver seus problemas sem que façam o mínimo de esforço! Resultado: clamorosa derrota. Nossa geração precisa aprender a temer e amar ao SENHOR, em vez de querer tratá-LO como empregado. A geração de Eli não buscou ao SENHOR, antes fez D'ELE apenas um "resolvedor de encrencas", e por isto perderam sua presença: Eles perderam a presença do Senhor! Esta perda foi algo tão terrível, que a nora de Eli sofreu mais com ela do que com a morte do sogro e do marido. Em nossos dias a Igreja vive este perigo. Estamos deixando de adorar ao SENHOR pelo que ele é, e estamos buscando-O, com o agravante da forma, somente pelo que ELE faz.

Isto nos faz parecer com os seguidores de Satanás! O diabo não tem seguidores pelo que ele é, pois ele nada é! As pessoas pactuam com ele e o servem em troca de algo; querem fama, fortuna, etc. e pagam com sua alma por isso, mas não vêem na pessoa do diabo nada atrativo, apenas em sua proposta. E qual é o modelo bíblico daqueles que servem a DEUS? Jó declarou depois que sua mulher lhe pediu que amaldiçoasse seu DEUS e morresse: - "Ainda que Ele me mate, eu o louvarei"! Aleluia! É de gente assim que o reino de DEUS necessita hoje - pessoas que aprendam a honrá-LO e busca-LO pelo que Ele é, e não só pelo que Ele faz. Isto não quer dizer que não podemos buscar o que DEUS faz, e sim que não devemos esquecer o que ELE é e nem jamais perder esta ênfase!
           

CONCLUSÃO

O perigo de barganhar com DEUS, consequencia inevitável na prática da Teologia da Prosperidade, é que a soberania de DEUS é deixada de lado. A maior parte do ensino é direcionada a "como desenvolver sua fé" a fim de que você possa receber sua herança de DEUS. "Você tem direitos legais como um filho de Deus; reclame esses direitos” dizem seus mestres. Se uma pessoa não tiver “fé” suficiente ela não receberá. Precisamos de fé e confiança em DEUS. Mas o que mais agrada a Deus é quando descansamos nos braços de um PAI amoroso, e não quando confessamos as Escrituras com base no "você pode fazer isto acontecer". Creio que ao se barganhar com DEUS, estamos exaltando mais o homem do que o SENHOR JESUS CRISTO, construindo mais o reino de homens do que o reino de DEUS. Há um espírito de orgulho do "que eu posso fazer em nome de JESUS".

Quando descansamos em SEUS braços, usufruímos os resultados do maravilhoso amor de Deus na qualidade de seus filhos. É uma alegria imensa sabermos que DEUS é nosso PAI. Não é apenas o grande DEUS, lá nas distantes alturas, mas também o DEUS que está perto e nos ama. Podemos nos achegar a ELE como podemos ir ao nosso pai humano e saber que se nós lhe pedirmos (e não ordenarmos) pão, Ele não nos dará uma pedra, porque ELE nos ama.
Somos SEUS filhos. Ele prometeu que somos co-herdeiros com JESUS CRISTO, SEU FILHO. Tudo que ELE tem preparado para CRISTO, será também compartilhado por nós, com muita humildade e reverência!

Seria muito oportuno citar aqui as palavras de Charles R. Swindoll, pastor da Primeira Igreja Evangélica Livre de Fullerton, Califórnia, EUA: Falando de forma geral, há dois tipos de testes na vida: a adversidade e a prosperidade. Dos dois, o último é o mais difícil. Quando a adversidade chega, as coisas se tornam simples; o alvo é a sobrevivência. E o teste de manter o básico, como comida, roupa e moradia. Mas quando a prosperidade chega, cuidado! As coisas se complicam. Todos os tipos de tentações sutis chegam também, exigindo satisfação. E em tal circunstância que a integridade da pessoa é colocada à prova.

Concluindo, espero em DEUS ter contribuído para despertar o seu desejo de aprofundar-se em tão difícil tema e ter lhe proporcionado oportunidade de agregar algum conhecimento sobre estes assuntos. Conseguindo, que a honra e glória seja dada ao SENHOR JESUS. 



EV.  JOSÉ COSTA JUNIOR




13 de fevereiro de 2012

LIÇÕES BÍBLICAS SEGUNDO TRIMESTRE DE 2012


LIÇÕES BÍBLICAS SEGUNDO TRIMESTRE DE 2012


TEMA

AS SETE CARTAS DE APOCALIPSE A MENSAGEM FINAL DE CRISTO À IGREJA


Comentarista = CLAUDIONOR DE ANDRADE

CONSULTOR Doutrinário E Teológico - Antonio Gilberto


01 – Apocalipse a Revelação de Jesus cristo

02 – A visão de Cristo Glorificado

03 – A Igreja do Amor Esquecido

04 – Esmirna Igreja Confessante e mártir

05 – Pérgamo  Igreja Casada Com o Mundo

06 – Tiatira a Igreja Tolerante

07 - Sardes a Igreja Morta

08 – Filadélfia a Igreja do Amor Perfeito

09 – Laodicéia Igreja Morna

10 – O Governo do Anticristo

11 – O Evangelho do Reino no Império do Mal

12 – O Juízo Final

13 – A Formosa Jerusalém


MEU DESEJO É QUE TODOS TENHAM UM BOM APROVEITAMENTO DESSES ESTUDOS

A TODOS UMA BOA AULA.

9 de fevereiro de 2012

Tudo posso Naquele que me fortalece


 “Tudo posso Naquele que me fortalece”

Introdução


Quando proferiu as palavras que se colocam como tema da presente lição, Paulo estava fechado em uma cela de prisão, destituído de todo conforto, mas, como sempre, confiante em Deus.
Os que se dedicam a Deus sem reservas possuem, em toda ocasião, uma viva esperança, buscando sempre a vontade de Deus e colocando-se à disposição do Senhor em qualquer situação. Esvaziam-se de todas as coisas em prol da obra de Deus, e nisso encontram benção infindas.


Prosperidade na adversidade


Não podemos fazer uso de um texto bíblico fora de seu contexto, para simplesmente aplicá-lo a situações pessoais pelas quais estamos passando, ou sob o pretexto de ajudarmos uma pessoa. Devemos analisar toda a contextualização (em uma verdadeira interpretação exegética) para dela extrairmos a verdadeira mensagem de Deus aos nossos corações.
O aposto Paulo diz neste texto que mesmo que estivesse passando por aquela situação difícil, preso, longe da Igreja, em total desconforto, podia suportar pois sua força vinha de Deus.
Em outras palavras o apóstolo estava dizendo: Eu posso passar fome, sede, frio, tristeza, dor (“todas as coisas”), pois Deus me dá a força que preciso para  suportar tais adversidades.
A felicidade de Paulo em servir a Jesus, a alegria da salvação, eram independentes do que pudesse estar passando. A paz que o mundo não compreende (Fp 4.7), não se alterava por circunstâncias difíceis na vida cotidiana.


Prosperidade na humildade


O que vemos hoje no meio evangélico é totalmente o oposto do que o apóstolo Paulo ensinava com sua vida de renúncia e desapego aos bens materiais. Há até uma disputa entre os renomados “pregadores”para ver quem ostenta mais poder aquisitivo. Vivem como príncipes, viajam pelo país em seus jatos ou helicópteros particulares, esquecendo-se muitas vezes da simplicidade do evangelho do Reino.

A igreja precisa de pastores e não de reis que vivam de ostentação em ostentação. Como poderão estes pregar sobre a manjedoura?
A humildade tem passado longe destes homens arrogantes que se dizem profetas e que só profetizam bênçãos e vitórias materiais e financeiras. Esquecem que foi Jesus, pessoalmente, que nos alertou acerca das aflições que o mundo nos proporcionaria.

A verdadeira prosperidade vem de uma vida totalmente dependente do amor e da graça de Deus (I Tm 6. 17-19).


Prosperidade na Caridade e na Unidade


É notória a percepção de que quanto mais se fala em “doutrina da prosperidade”, mais as pessoas vão se tornando individualistas e egoístas. Querem tanto ter que se esquecem de ser. Devemos ser amorosos e caridosos, ajudando-nos uns aos outros.
Do púlpito muitos “decretam” a prosperidade; e, simultaneamente, obervamos uma miséria espiritual que e alastra por algumas igrejas. De tanta confissão positiva, algumas lideranças tem deixado o aspecto de “pastor” e se aproximado da figura do “guru”, repetindo mantras de prosperidade. Enganam com a falsa teologia da prosperidade, repetindo que todos são predestinados a uma vida próspera, sem sofrimentos ou aflições.

Mas o que Jesus ensinou em seu maravilhoso sermão do monte não foi o que muitos estão pregando. Jesus disse “Mas ajuntai tesouro no céu, onde nem a traça nem a ferrugem tudo consomem” (Mt 6:20).
A Bíblia nos adverte para que tenhamos cuidado com os surtos heréticos promovidos por falsos profetas, que surgem com suas mensagens contrárias e contestáveis ao que ensinam as escrituras. Um povo bem edificado não tem dificuldades em identificar as práticas e ensinamentos errôneos daqueles que usam textos fora de seu contexto para desenvolverem movimentos estranhos que querem infiltrar dentro das igrejas.

Devemos, pois, estar sempre atentos e combativos como Timóteo foi advertido: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas, porque fazendo isto te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”.


Conclusão

Que possamos dizer como disse o apóstolo Paulo: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”, mesmo em momentos difíceis ou momentos felizes. Somos eternos dependentes do amor e da graça de Deus.


Elaboração:-  Jaquesilene Silva

29 de janeiro de 2012

A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS


A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS

TEXTO ÁUREO == “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” (Lc 4.18).

VERDADE PRÁTICA = = “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” Lc 4: 18

LEITURA BIBLICA == Mateus 5: 1 – 12

INTRODUÇÃO

Quando Jesus subiu aquele monte, aos arredores do mar da Galiléia, estava determinado a mostrar ao mundo o que significa realmente ser feliz. BEM-AVENTURANÇAS – TERMOS TEOLÓGICOS? São diversas afirmações de Jesus que começam com a expressão “bem-aventurados os...”, a respeito de certas pessoas – os cidadãos do Reino de Deus.  As bem-aventuranças falam do caráter, conduta e comportamento daqueles que nasceram de novo. A primeira palavra do sermão, bem-aventurados, que seria repetida mais sete vezes neste trecho, chamaria a atenção dos ouvintes. O termos bem-aventurança, é uma palavra especial no grego (makarios),...

O CENÁRIO DO SERMÃO, 5.1-2

Alguém poderia deduzir do primeiro versículo do capítulo cinco que Jesus deixou a multidão (1) e entregou este “sermão” somente para os discípulos. Mas parece que a multidão se reuniu em torno da parte externa do círculo interno e ouviu o discurso (cf. 7.28). A referência a um monte é provavelmente significativa. Assim como Moisés recebeu a antiga Lei no monte Sinai, assim também Jesus, o novo Líder, pronunciou a lei do Reino na encosta de um monte.
Assentando-se. Enquanto os pregadores de hoje seguem o costume grego e romano de ficar em pé para falar, os mestres judeus sempre se sentavam enquanto ensinavam. Discípulos literalmente significa “aprendizes”. A palavra só é encontrada nos Evangelhos e Atos (Mateus, 74 vezes; Marcos, 45; Lucas, 38; João, 81; Atos, 30). Esta é a designação mais antiga para os seguidores de Jesus.

1. As Bem-aventuranças (5.3-12)

a) Os Pobres de Espírito (5.3). Cada beatitude começa com bem-aventurados, o que lembrava aos ouvintes o Salmo 1.1. Lenski comenta: “‘Bem-aventurado!’ entoado repetidas vezes, soa como sinos do céu, tocando neste mundo amaldiçoado, do alto da catedral do reino, convidando todos os homens a entrar”.

A palavra grega makarios significa “feliz”. Mas é óbvio que “... as bênçãos contempladas nas Beatitudes não podem de forma alguma ser expressas em nosso idioma pela palavra ou pelo conceito de ‘felicidade’“. Elas se referem, antes, à bem-aventurança que só vêm para aqueles que desfrutam da salvação em Jesus Cristo. Hunter sugere: “‘Abençoado’ significa ‘Ah, a felicidade de’, e a beatitude é a felicidade do homem que, em comunhão com Deus, vive a vida que é realmente a vida”.  Arndt e Gingrich escrevem: “A tradução Ó, a felicidade de ou saudação àqueles, preferida por alguns, pode ser exatamente correta para o original aramaico, mas ela escassamente exaure o conteúdo que makarios tinha nos lábios dos cristãos de fala grega”. John Wesley tem sido seguido por vários tradutores atuais ao adotar “Feliz”. Mas “Bem-aventurado” talvez seja uma tradução mais adequada.

Os pobres de espírito (3) são aqueles que reconhecem a sua pobreza espiritual. Lucas (6.20) diz: “Bem-aventurados vós, os pobres”. Mas, após o cativeiro babilônico, a frase “os pobres” era freqüentemente usada para os piedosos, em contraste com os opressores ricos, ímpios e mundanos dos pobres. Assim, as afirmações em Mateus e Lucas significam a mesma coisa. Talvez a melhor tradução de 5.3a seja a de Goodspeed: “Bem aventurados são aqueles que sentem a sua necessidade espiritual”.

Por que estes pobres são bem-aventurados? Porque deles é o Reino dos céus. As Beatitudes estão na forma de paralelismo sintético, um tipo de poesia hebraica na qual a segunda linha completa o significado da primeira. Desse modo, aqui a segunda linha define mais especificamente a conotação de “bem-aventurado”.

A primeira beatitude atinge diretamente o centro da necessidade do homem. Fitch declara: “A pobreza de espírito é essencialmente o destronamento do orgulho”.  Depois de declarar que “o orgulho é a própria essência do pecado”, ele continua dizendo: “O orgulho é o pecado de um individualismo exagerado, o pecado do usurpador reivindicando um trono que não é seu, o pecado que enche o universo com apenas um ego, o pecado de destronar a Deus de sua soberania de direito”.

b) Os que Choram (5.4). Quando alguém percebe que está falido de todos os bens espirituais que o tornariam aceitável a Deus, irá chorar (4) sobre o fato. Lloyd-Jones escreve:”‘Chorar’ é algo que vem logo depois da necessidade de ser ‘pobre de espírito’ e acrescenta: “Quando eu confronto Deus e a sua santidade, e contemplo a vida que devo viver, vejo a mim mesmo, o meu total desamparo e falta de esperança”.

Este choro leva ao arrependimento e à conversão. Mas não pára aqui. Continua por toda a vida do cristão consciencioso. Os maiores santos percebem mais intensamente o quanto carecem da perfeita semelhança com Cristo, e choram acerca disso. Só o cristão néscio pode se sentir complacente.

A promessa para aqueles que choram é que eles serão consolados (cf. Is 57.18).
Isto acontece primeiro na consolação do perdão, e depois na consolação da comunhão. Um Cristo compassivo está especialmente perto daqueles que choram.

c) O Manso (5.5). O significado da verdadeira mansidão, infelizmente, tem sido com freqüência mal-entendido. Por diversas vezes ele tem sido imaginado em termos de uma humildade modesta, negativa e quase falsa. Mas, na verdade, é algo muito diferente, mesmo quando se trata de alguém em relação ao seu companheiro. O arcebispo Trench escreve a esse respeito: “A mansidão é uma graça lavrada na alma; e o seu exercício está primeira e principalmente relacionado a Deus”. Ele acrescenta: “E aquele estado de espírito em que aceitamos os seus tratos conosco como bons e, portanto, sem discussão ou resistência”.

De acordo com esta mesma opinião, Fitch diz: “A mansidão é a entrega a Deus, a submissão à sua vontade, o preparo para aceitar o que quer que
Ele possa oferecer, e a prontidão para assumir a posição mais baixa. Colocada em termos simples, a mansidão é a submissão à vontade de Deus. E isto não é primariamente negativo, mas positivo. E um cumprir ativo da vontade de Deus na nossa vida diária. Jesus Cristo é o Exemplo supremo de tal mansidão (cf. 11.29). Esta realização da vontade de Deus inclui uma avaliação correta de si mesmo, uma avaliação que leva a pessoa a “não saber mais do que convém saber” (Rm 12.3).

Dos mansos é dito que eles herdarão a terra (5). O mundo acredita que o caminho
para vencer é fazer valer os seus direitos. Mas Jesus disse que aqueles que aceitam a sua vontade, um dia reinarão com Ele.

d) Os que têm Fome e Sede de Justiça (5.6). Um dos primeiros sinais de vida de um bebê normal é a fome. Assim sendo, aquele que verdadeiramente nasceu de novo sentirá fome e sede de justiça (6)— o que nas Escrituras freqüentemente significa “salvação” (cf. Is 51.6). Para estes, é dada a promessa: eles serão fartos. A palavra grega é chortazo, de chortos, que é geralmente traduzida como “relva” no Novo Testamento. O quadro é o do gado que se alimenta até estar satisfeito. O verbo também é traduzido como “satisfeito”, e isto se encaixa muito bem aqui. Fitch observa: “A plenitude é a resposta de Deus para o vazio do coração do homem”.

e) Os Misericordiosos (5.7). Aqueles que receberam a misericórdia de Deus devem demonstrar misericórdia aos seus companheiros. A ilustração mais vivida de como é irracional se recusar a perdoar os outros, é apresentada na parábola do credor incompassivo (18.23-35). A parábola do Bom Samaritano (Lc 10,30-37) dá um excelente exemplo de misericórdia a alguém necessitado. A misericórdia tem sido definida como a “bondade em ação”
Bowman e Tapp sugerem que as Beatitudes aparentemente representam “um poema aramaico original em duas estrofes de quatro versos cada”.’9 As quatro primeiras beatitudes descrevem: “primeiro, um despertar do seu estado de inadequação...; segundo, a determinação de ‘se converter’ a Deus com arrependimento...; terceiro, a adoção de uma atitude constante de confiança somente em Deus...; e finalmente, o profundo desejo de adquirir a ‘justiça’ completa que constitui a ‘salvação’ para o homem”.” Fitch defende que a primeira estrofe descreve o nascimento do cristão, e que a segunda estrofe descreve a sua vida como cristão.”

f) Os Limpos de Coração (5.8). Sobre esta condição Whedon diz: “Aqui está um traço de caráter que só o Espírito de Deus pode produzir. Isto é a santificação” McLaughlin escreve: “Um coração puro é um coração que não tem, em si, nada que seja contrário ao amor de Deus”

Jesus declarou que somente os limpos de coração verão a Deus (8). E isto se refere à vida aqui, bem como à vida futura. O pecado é como poeira nos olhos. Ele obscurece a visão e distorce a vista. Só podemos entrar em plena comunhão com o Senhor quando os nossos corações estão limpos de todo pecado (cf. 1 João 1.7).

A pureza decoração é a finalidade e a soma das beatitudes anteriores. A possibilidade de tal retidão interior está claramente implícita; mas também está aparente tanto nas Escrituras quanto na experiência universal de que ninguém é puro por natureza (Jr 17.9); os corações só podem ser puros se forem purificados. Nem mesmo a cultura humana poderá purgar as profundezas da corrupção; deve necessariamente haver uma obra da graça divina.

O coração deve ser purificado de seu orgulho (Pv 16.5); se não, em vez de ser “pobre de espírito” ele será arrogante e auto-suficiente; em vez de estar arrependido (alguém que chora verdadeiramente) ele será autocomplacente; em vez de ser “manso”, um homem será obstinado e impetuoso. O coração também deve ser purificado do duplo ánimo (Tg 4.8), do egoísmo e da contenda (Tg 3.14), e da incredulidade (Hb 3.12).

g) Os Pacificadores (5.9). Tiago diz em sua epístola que “a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica” (Tg 3.17). Esta é a ordem aqui. Somente os puros de coração, que foram limpos da natureza carnal (a causa de toda a luta interior), podem ter “a paz de Deus” plenamente em suas almas. Um coração dividido é um coração perturbado. Somente a paz de Cristo, nos controlando, pode nos tornar pacificadores.

Ninguém gosta de um provocador. Mas o desafio para o cristão é: Será que sou um pacificador — na comunidade, na igreja, em casa? Este último local é o teste mais difícil de todos.
Filhos de Deus (9) é, no grego, literalmente, “filhos de Deus”. Quando o artigo definido é omitido no grego, ele enfatiza o tipo ou o caráter. Quando as pessoas promovem a paz, elas são chamadas de “filhos de Deus” porque agem como Deus. No pensamento oriental “filho de” significa “ter a natureza de”

h) Os que sofrem perseguição (5.10-12). Alguns estudiosos classificam as Beatitudes em número de nove. Outros contam oito, considerando o versículo 11 como uma extensão adicional do versículo 10. Seguiremos este último método.
Não se deve falhar em observar que aqueles que sofrem perseguição por causa da justiça (10) são bem-aventurados. Alguns que se fizeram mártires a si mesmos alegam estar sendo perseguidos por causa da justiça, quando na verdade estão sofrendo por causa de sua própria ignorância. Quando criticados por agirem ou falarem de forma insensata, eles citam esta beatitude. Mas isto é “falsificar a palavra de Deus” (2 Co 4.2).

Quando perseguido, o cristão deve exultar e alegrar-se (12). Jesus cita o exemplo dos profetas que foram perseguidos nos tempos do Antigo Testamento. Mas, na verdade, Ele mesmo é o Exemplo supremo daquilo que é descrito no versículo 11. Alguém já disse que as Beatitudes são uma autobiografia de Cristo.

As virtudes que Jesus exalta no Sermão do Monte são quase que exatamente o oposto daquelas admiradas pelos gregos e romanos em seus dias. Ele disse: Bem-aventurados são os pobres de espírito, os limpos de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição; os que choram, os mansos, os misericordiosos; e aqueles que têm fome e sede de justiça. Estas características também são contrárias ao espírito deste século. Bowman e Tapp se expressam assim: “Parece, então, que o nosso Senhor está esboçando uma personalidade salva que é forçada a viver em um mundo perdido; a justiça cercada pela iniqüidade, com as conseqüentes tensões assim criadas”

AS BEM AVENTURANÇAS DO APOCALIPSE



Texto: Ap 14.12 -"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus".

A expressão bem-aventurados aparece sete vezes no apocalipse e contrabalança a severidade dos julgamentos sobre os ímpios nos versículos 9 a 11 do capítulo 14. Em contra-partida, uma bênção especial aguarda os que morrem por Cristo e em Cristo. Eles descansarão, ou receberão refrigério, de suas fadigas e habitarão seguros ao lado do Senhor.
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Bem-aventurados são:

1 - Os que conhecem e guardam a Palavra - "Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nelas escritas, pois o tempo está próximo" (Ap 1.3).
 
2 - Os que morrem no Senhor - "Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham" (Ap 14.13).

3 - Os que aguardam a Vinda de Cristo, com vidas santas - "Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nú, e não se veja a sua vergonha" (Ap 16.15)

4 - Os convidados à ceia das bodas do Cordeiro - "Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. São estas as verdadeiras palavras de Deus" (Ap 19.9).

5 - Os que participam da primeira ressurreição - "Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade ; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos" (Ap 20.6).

6 - Os que atendem às exortações deste livro - "Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro" (Ap 22.7).

7 - Os que lavam suas vestiduras no sangue do Cordeiro - "Bem-aventurados aqueles que lavam suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Ap 22.14).

Conclusão

Os dias são maus, estamos vivendo o tempo chamado princípio das dores, descrito por Jesus, no Evangelho de Mateus no capítulo 24 a partir do versículo 3, e o nosso Messias e Senhor nos instrui no versículo 13 do mesmo capítulo que: "Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo". Tomemos a decisão de firmarmos em Jesus e chegaremos com Ele à eternidade.

Leia o incidente registrado em João 6.15-21. Enquanto Jesus orava na montanha, os discípulos lutavam contra o mar bravio, tentando chegar à praia. Ao verem Jesus aproximar-se, foram tomados de medo porque não o reconheceram. Ouvindo, porém, a sua voz, que lhes trouxe a certeza da sua presença, receberam-no a bordo e logo chegaram ao seu destino.

Muitas pessoas remam nas águas perturbadas deste mundo, procurando chegar à felicidade. Quando a figura de Cristo se aproxima, gritam com medo, temendo que lhes seja furtado o gozo da vida. Quando, porém, o reconhecem e recebem., seus tem.ores desaparecem, e atingem o alvo da verdadeira bem-aventurança.
Por si só, o Sermão da Montanha é demais para nossa fraca natureza.

OBSERVAÇÃO:- MAIS ESTUDOSOBRE BEM-AVENTURANÇAS VISITE O BLOG:- http://evisaiasjesus.blogspot.com


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

Comentário Bíblico Beacon

Comentário Bíblico Mateus – Myer Pearlman