9 de julho de 2012

A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO

A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO

TEXTO ÁUREO == “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21).

VERDADE PRÁTICA == Para o crente, a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com Deus.

LEITURA BIBLICA = I CORINTIOS 15: 51-57 

INTRODUÇÃO

Jó 19.25,26 “Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.” Todo ser humano, tanto crente quanto incrédulo, está sujeito à morte. A palavra “morte” tem, porém, mais de um sentido na Bíblia. E importante para o crente compreender os vários sentidos do termo morte.

O QUE É A MORTE

A MORTE COMO RESULTADO DO PECADO.

Gênesis 2—3 ensina que a morte penetrou no mundo por causa do pecado. Nossos primeiros pais foram criados capazes de viverem para sempre. Ao desobedecerem o mandamento de Deus, tomaram-se sujeitos à penalidade do pecado, que é a morte.

(1) Adão e Eva ficaram agora sujeitos à morte física. Deus colocara a árvore da vida no jardim do Eden para que, ao comer continuamente dela, o ser humano nunca morresse (ver Gn 2.9 ). Mas, depois de Adão e Eva comerem do fruto da árvore do bem e do mal, Deus pronunciou estas palavras: “és pó e em pó te tornarás” (Gn 3.19). Eles não morreram fisicamente no dia em que comeram, mas ficaram sujeitos à lei da morte como resultado da maldição divina.

(2) Adão e Eva também morreram no sentido moral, Deus advertia Adão que se comesse do fruto proibido, ele certamente morreria (Gn 2.17). Adão e sua esposa não morreram fisicamente naquele dia, mas moralmente, sim, i.e., a sua natureza tomou-se pecaminosa.  A partir de Adão e Eva, todos nasceram com uma natureza pecaminosa (Rm 8.5-8), i.e., uma tendência inata de seguir seu próprio caminho egoísta, alheio a Deus e ao próximo (ver Gn 3.6 nota; Rm 3.10-18 nota; Ef 2.3; CI 2.13).

(3) Adão e Eva também morreram espiritualmente quando desobedeceram a Deus, pois isso destruiu o relacionamento íntimo que tinham antes com Deus (ver Gn 3.6 ). Já não anelavam caminhar e conversar com Deus no jardim; pelo contrário, esconderam-se da sua presença (Gn 3.8). A Bíblia também ensina que, à parte de Cristo, todos estão alienados de Deus e da vida nEle (Ef 4.17.18); i.e., estão espiritualmente mortos.

(4) Finalmente, a morte, como resultado do pecado, importa em morte eterna.  A vida eterna viria pela obediência de Adão e Eva (cf. Gn 3.22); Ao invés disso, a lei da morte eterna entrou em operação. A morte eterna é a eterna condenação e separação de Deus como resultado da desobediência do homem para com Deus.

(5) A única maneira de o ser humano escapar da morte em todos os seus aspectos é através de Jesus Cristo, que “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção” (2 Tm 1.10).
 
Ele, mediante a sua morte, reconciliou-nos com Deus, e, assim, desfez a separação e alienação espirituais resultantes do pecado (ver Gn 3.24 nota; 2 Co 5.18 ). Pela sua ressurreição Ele venceu e aboliu o poder de Satanás, do pecado e da morte física (ver Gn 3.15 nota; Rm 6.10 nota; cf. Rm 5.18,19; 1 Co 15.12-28; 1 J0 3.8).
A MORTE FÍSICA DO CRENTE.

Embora o crente em Cristo tenha a certeza da vida ressurreta, não deixará de experimentar a morte física. O crente, porém, encara a morte de modo diferente do incrédulo. Seguem-se algumas das verdades reveladas na Bíblia a respeito da morte do crente.

(1) A morte, para os salvos, não é o fim da vida, mas um novo começo. Neste caso, ela não é um terror (1 Co 15.55-57), Mas um meio de transição para uma vida mais plena. Para o salvo, morrer é ser liberto das aflições deste mundo (2 Co 4.17). E do corpo terreno, para ser revestido da vida e glória celestiais (2 Co 5.1-5). Paulo se refere à morte como sono (1 Co 15.6,18,20; 1 Ts 4.13-15). O que dá a entender que morrer é descansar do labor e das lutas terrenas (cf. Ap 14.13).

(2) A Bíblia refere-se à morte do crente em termos consoladores.                                                            Por exemplo, ela afirma que a morte do santo “Preciosa é à vista do SENHOR”  (Sl 116.15).
 
E a entrada na paz (Is 57.1,2)                                                                                                                      E na glória (Sl 73.24);
É ser levado pelos anjos “para o seio de Abraão” (Lc 16.22);                                                                    É ir ao “Paraíso” (Lc 23.43);
É ir à casa de nosso Pai, onde há “muitas moradas” (Jo 14.2);                                                                   É uma partida bem-aventurada para estar “com Cristo” (Fp 1.23);
É ir “habitar com o Senhor” (2 Co 5.8);                                                                                                                                                                      É um dormir em Cristo (1 Co 15.18; cf. Jo 11.11; 1 Ts 4.13);
 “é ganho... ainda muito melhor” (Fp 1.21,23),                                                                                            É a ocasião de receber a “coroa da justiça” (ver 2 Tm 4.8 ).

(3) Quanto ao estado dos salvos, entre sua morte e a ressurreição do corpo, as Escrituras ensinam o seguinte:

(a) No momento da morte, o crente é conduzido à presença de Cristo (2 Co 5.8; Fp 1.23).

(b) Permanece em plena consciência (Lc 16.19-31).                                                                                  E  desfruta de alegria diante da bondade e amor de Deus (cf. Ef 2.7).

( c ) O céu é como um lar, i.e., um maravilhoso lugar de repouso e segurança (Ap 6.11)                              E de convívio e comunhão com os santos (Jo 14.2 ).

(d) O viver no céu incluirá a adoração e o louvor a Deus (Sl 87; Ap 14.2,3; 15.3).

(e) Os salvos nos céu, até o dia da ressurreição do corpo, não são espíritos incorpóreos e invisíveis, mas seres dotados de uma forma corpórea celestial temporária (Lc 9.30-32; 2 Co 5.1-4).

(f) No céu, os crentes conservam sua identidade individual (Mt 8.11; Lc 9.30-32).

(g) Os crentes que passam para o céu continuam a almejar que os propósitos de Deus na terra se cumpram (Ap 6.9-11).

(4) Embora o salvo tenha grande esperança e alegria ao morrer, os demais crentes que ficam não deixam de lamentar a morte de um ente querido. Quando Jacó faleceu, por exemplo, José lamentou profundamente a perda de seu pai. O que se deu com José ante a morte de seu pai é semelhante ao que acontece a todos os crentes, quando falece um seu ente querido (ver Gn 50.1 ).

MORTE E ESTADO INTERMEDIÁRIO == Filipenses 1.23

Não sabemos como os seres humanos deixariam este mundo, se não tivesse havido a queda. Alguns duvidam que isso aconteceria. Mas, de qualquer maneira, o fruto do pecado e o juízo de Deus sobre ele causam a separação do corpo e da alma, pela morte do corpo (Gn 2.17; 3.19,22; Rm 5.12; 8.10;  I Co 15.21), tornando a morte uma certeza para todos. Essa separação entre a alma e o corpo é a conseqüência da separação espiritual de Deus, que, primeiro, causou a morte física (Gn 2.17; 5.5), e essa separação será agravada depois da morte para aqueles que deixam este mundo sem Cristo. Em si mesma, a morte é um inimigo (1 Co 15.26) e um terror (Hb 2.15).

Para os cristãos, o terror final da morte física ê abolido. O próprio Jesus, o Salvador ressurreto, passou por uma morte terrível e suportou a ira de Deus. Tirou de nós a ira de Deus e vive para ajudar-nos quando deixarmos este mundo e formos para o lugar que ele nos preparou no outro mundo (Jo 14.2-3). Os cristãos sabem que sua própria morte futura é um encontro marcado com seu Salvador, que ele cumprirá fielmente.
Paulo pôde dizer: “Para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro.” Ele desejava “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.21,23), sabendo que “deixar o corpo é “habitar com o Senhor” (2Co 5.8).

Na morte, a alma dos crentes é aperfeiçoada em santidade e entra na vida de adoração nos céus ( Hb 12.22-24). Resumindo, eles são glorificados. Alguns não aceitam isso, mas, ao contrário ensinam que há uma disciplina purgativa depois da morte, que equivale a um posterior estágio de santificação. Nesse purgatório, a alma é preparada por um período de tempo para ser purificada, a fim de poder ver a Deus. Essa doutrina não tem base bíblica. 

Os santos que vivem sobre a terra, na vinda de Cristo, serão aperfeiçoados moralmente para estarem com ele, no momento em que seu corpo for transformado (1 Co 15.51 -54), e parece que Paulo e o ladrão da cruz esperavam a mesma admissão à presença de Deus. Outros dizem que os crentes (quando morrem) passam para o sono alma eticam inconscientes entre a morte e a ressurreição. A Bíblia, contudo, apresenta os falecidos como conscientes (Lc 16:22; 23.43; Fp 1.23; 2Co 5.8; Ap 6.9-11; 14.13).

Em si mesmo, estar sem o corpo é uma desvantagem, pois nós vivemos através do nosso corpo, e estar sem o corpo é uma situação de limitação e empobrecimento. Paulo deseja “ser revestido” com o corpo da ressurreição e não deseja, de modo algum, estar”despido” (2Co 5.4). A ressurreição do corpo é uma esperança distintiva do cristão, confessada por todos os ramos da Igreja na face da terra.
A morte é decisiva para o destino. A Bíblia não ensina que, após a morte, haja outra possibilidade de salvação para o perdido (Lc 16.26; Hb 9.27). Depois da morte, tanto os piedosos como os ímpios colherão o que tiverem semeado neste mundo (Gl 6.7-8).

O ESTADO APÓS A MORTE — O que acontece com a alma do cristão depois de sua morte física?

 “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.” (Fil. 1.21-23)
A experiência da morte é uma realidade para todos. Os cristãos, mesmo depois de terem sido justificados pela graça de Deus ao receberem o Senhor Jesus pela fé, e assim terem garantida a sua salvação, não são poupados da morte física, conseqüência do pecado original. Os filhos adotivos de Deus (os crentes) certamente passam pela morte, muito embora os que estiverem vivos quando o Senhor Jesus voltar  fisicamente a Terra não morrerão, mas serão transformados (1 Cor. 15.51-52 ).

Apenas dois homens na história humana foram poupados da morte, tendo sido transformados em corpos glorificados e elevados (arrebatados) ao céu; e isto aconteceu antes mesmo da primeira vinda de Cristo. Esses foram Enoque (Gen. 5.24) e o profeta Elias (2 Rs. 2.11). Podemos entendê-los como exceções à regra, casos especiais.

Nós, os demais, assim como os filhos de Deus que já se foram desde o começo da história, inclusive os primeiros apóstolos e os mártires, iremos com certeza ressuscitar, “em carne e osso” no dia do retorno do nosso Senhor. Mas, o que acontece com nossa alma, depois da morte, no período entre a morte até a ressurreição?

Quando o cristão morre, sua alma fica num estado de sonolência ou vai direto para Deus?
A morte é a interrupção temporária da vida no corpo e a separação da alma do corpo. Quando o cristão morre, embora o corpo permaneça na terra e seja sepultado, no momento da morte, a alma (ou espírito) vai imediatamente para a presença de Deus, cheia de alegria. Quando o apóstolo Paulo pensava em sua morte, ele afirmou: “Preferindo deixar o corpo, e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8). Deixar o corpo é estar com o Senhor, no lar. Ele também diz que seu desejo é “partir e estar com Cristo” (Fp. 1.23). Jesus também disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso ” (Lc 23.46).

Para onde vai imediatamente a alma de um incrédulo, depois que morre?

A Bíblia nunca nos incentiva a pensar que haverá segunda chance de aceitar a Cristo depois da morte. Na verdade, o quadro é exatamente o oposto. A parábola do rico e de Lázaro nos ensina que o rico foi imediatamente para o Hades (Sheol em Hebraico), para o lugar de tormentos, e não dá esperanças de que seja possível passar de lá para o paraíso depois da morte, apesar de ter o rico clamado no Hades: “Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. Abraão, entretanto, respondeu: “Há um grande abismo entre nós e vós, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem.” (Lc. 16.26b NVI). 

Lamentavelmente, a alma dos descrentes vai imediatamente para o lugar de tormentos e lá aguardará até o juízo final, quando será lançada no fogo eterno (inferno). Não há segunda chance. A chance de receber o Senhor Jesus é aqui na terra.
VIDA APÓS A MORTE 

Desde a Antigüidade, o homem se inquieta para descobrir o que acontece após a morte. De forma explícita ou não, todos têm sede de desvendar o mistério ou mesmo desejam se sentir mais seguros sobre o real sentido da vida e da morte. Diante desses anseios, muitos se empenham em uma procura constante, seja de religião em religião, de ritual em ritual, de profeta em profeta.
Mais do que nunca, a sociedade, quase freneticamente, recorre à inúmeras alternativas para escapar da angústia da não revelação sobre a vida após a morte.  No livro de Deuteronômio 29:29, a Bíblia diz que

“Há coisas que não sabemos, e elas pertencem ao Senhor, nosso Deus; mas o que ele revelou, isto é, a sua Lei, é para nós e para os nossos descendentes, para sempre. Ele fez isso a fim de que obedecêssemos a todas as suas leis”  Deuteronômio 29.29

Essa é a exortação para uma não investigação sobre aquilo que Deus ainda não permitiu que as pessoas soubessem. Muitos que se enveredam por esse temerário caminho acabam se envolvendo com heresias e apostatando da fé. No entanto, é lícito tentar descobrir, sempre a luz da Bíblia, o trajeto que aguarda o homem quando o fôlego de vida faltar.

Definitivamente, a morte não era plano de Deus para a Humanidade, já que a própria Bíblia afirma ser ela o salário do pecado (Efésios 6:23). Por isso, é tão difícil para o homem lidar com esse fato. Luiz Sayão explica que desejar descobrir o que acontece após a morte é uma curiosidade natural. “A morte representa o maior enigma da vida humana. Além disso, Eclesiastes 3:11 afirma que Deus pôs o anseio pela eternidade no coração do homem. Não é possível que a morte seja o fim de tudo”, ensinou Sayão, que é coordenador de Tradução da Nova Versão Internacional da Bíblia e consultor teológico da Editora Vida. Darci Dusilek, diretor da Escola de Teologia da Unigranrio, afirma que tudo aquilo que o homem desconhece fascina e impulsiona à descoberta. “O ser humano é um ser transcendente, não se esgota apenas no aparente, concreto e palpável, como no reducionismo científico. O ser humano ultrapassa todas as tentativas de definição que, geralmente, são imediatistas e deficientes”, disse. Para os cristãos, há esperança da vida eterna com Cristo nos céus.

Mesmo assim, o fato de não saber exatamente o que acontece depois que se morre, oferece não apenas um misto de esperança e inquietude, mas também perigo para a fé, face a tantas opções de crença disseminadas atualmente. É nessa fragilidade humana que se encaixam as heresias, ou seja, doutrinas que não possuem base bíblica. A mais difundida é a doutrina da reencarnação, seguida por milhões de pessoas, que buscam uma continuidade para a vida aqui na terra. Apesar de Hebreus 9:27

“E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois, disto, o juízo”  Hebreus 9.27

Combater enfaticamente essa idéia, os reencarnacionistas continuam fazendo prosélitos em todos os cantos do mundo. A reencarnação seria a possibilidade de uma alma poder voltar a viver na terra várias vezes, ligada a um novo corpo. 

A Igreja Católica ensina a existência de céu e inferno, baseando-se na Bíblia. Porém, incluiu o purgatório, um local de sofrimento, onde as almas não aprovadas para irem direto para o céu sofreriam uma espécie de “pena”, até que se purificassem. Além disso, a doutrina romana ainda divulga a existência do limbo, local destinado a receber bebês que não foram batizados e que seriam, então, pagãos. Recentemente, o Vaticano demonstrou a intenção de retirar o limbo do dogma católico.
Há também o aniquilacionismo, que é a idéia de que os ímpios (pessoas que não crêem em Deus) não passariam pelo julgamento e jamais seriam punidos de forma perpétua no inferno. Esses, simplesmente, seriam aniquilados, ou seja, deixariam de existir. Esta tese é defendida pelos adeptos da Igreja Mundial de Deus, Adventistas do Sétimo Dia e Testemunhas de Jeová. Existe ainda o universalismo, idéia não muito popular, mas que afirma que todos alcançarão a completa salvação e ninguém será reprovado. Neste caso, Deus reconciliaria consigo todos os seres humanos, independentemente das obras, méritos e intenções de cada um.
Confiança nas Escrituras

Mas afinal de contas, para onde vamos? O que é verdade, em meio a uma infinidade de doutrinas, conceitos e filosofias que são misturados a sentimentos de incerteza e medo do futuro? Aos cristãos, evidencia-se a fé na Bíblia Sagrada, com uma postura de humildade e submissão àquelas realidades não compreensíveis.
Crentes: Sempre Salvos?

 A crença no arrebatamento, baseada em 1 Tessalonicenses 4:15-17, afirma que Jesus pode arrebatar a igreja a qualquer momento, devendo, então, os cristãos estarem preparados para esse fato.
Vamos nos Reconhecer no céu?

haverá reconhecimento entre salvos no céu. Mas isso acontecerá no nível da personalidade e não das lembranças físicas. Para comprovar esta tese, ele usou o exemplo dos apóstolos que reconheceram Moisés e Elias no Monte da Transfiguração (Marcos 9:2-8). Por estarem envolvidos na atmosfera celeste, os apóstolos os reconheceram, mesmo sem terem sido contemporâneos entre si.
Complementando, Dusilek disse que “no céu não haverá pranto, nem lágrimas, nem dor, pois as primeiras coisas já são passadas. Vamos nos conhecer no céu, mas não teremos lembranças amargas que possam tirar a nossa bem-aventurança”.
O Que Ensina as Principais Religiões do Mundo
  • Cristianismo (2,1 bilhões de seguidores) - cristãos protestantes crêem na existência de céu e inferno, enquanto os católicos afirmam existir céu, inferno, purgatório e limbo.
  • Islamismo (1.3 bilhões de seguidores) - crê na existência do céu e do inferno. Alah julgaria cada ser humano pelas ações que praticou. Aqueles que não tiverem pecado vão para o paraíso, enquanto os pecadores permaneceriam algum tempo no inferno antes de entrar no Paraíso. Apenas os hipócritas religiosos vão permanecer no inferno.
  • Hinduísmo (851 milhões de seguidores) - Segue a lei da reencarnação e do karma: o bem e o mal que a pessoa faz determinará como ela virá na próxima reencarnação. Esse ciclo duraria até o hindu chegar no estágio de se transformar no inexistente, vindo a ser parte do universo.
  • Judaísmo (15 milhões de seguidores) - Os obedientes viverão para sempre com Deus e os injustos sofrerão no inferno. Neste ponto se assemelham aos cristãos, mas os judeus não crêem que Jesus foi o Messias.
  • Espiritismo (13 milhões de seguidores) - embora tenha diversas ramificações, o ensino comum sobre vida após a morte é a reencarnação. Uma alma que viveria aqui na terra muitas e muitas vezes, em estágios de sua evolução.
A VIDA ETERNA COMEÇA AGORA

O inflamado evangelista terminou a descrição do inferno e começou a do céu. Ele entrou em muitos detalhes sobre as ruas de ouro com fileiras de mansões dos santos aguardando “do outro lado”. Ele parou para dar um efeito dramático e gritou: “Quantos de vocês aqui querem ir para o céu?” Todas as mão no salão foram levantadas, exceto a mão de um garoto de oito anos no banco da frente.
“Você não quer ir para o céu também, filho?” o pregador perguntou sem rodeios.O menino respondeu: “Claro que quero, mas pensei que vocês iam agora mesmo.”

Férias eternas

Muitas pessoas que depositaram sua fé em Jesus Cristo como Salvador pensam que a vida eterna é como ganhar uma passagem de avião para férias de verão, reservada com bastante antecedência. Elas guardam a passagem aguardando o dia da partida para este destino glorioso que acontecerá muito no futuro, no dia de sua morte.
A verdade é que a vida eterna começa quando temos fé em Jesus como Salvador, e não no dia de nossa morte. As palavras de Cristo são tão poderosas como penetrantes: “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). A pessoa que confia em Jesus tem a vida eterna a partir daquele momento e, confiando em Jesus, ela não entrará em julgamento, mas pode ter certeza de que passou da morte para a vida. Jesus não disse que talvez tivéssemos a vida eterna, ou que temos grande chance de não entrar em julgamento. Não! Ele disse que teremos vida eterna a partir do momento que acreditarmos e que, crendo, teremos vida eterna com Deus no céu e vida em abundância aqui na terra.

Uma atitude de gratidão

A dádiva da vida eterna naturalmente causa gratidão a’ Deus em nossos corações. E longe causar uma complacência em nossa vida, ela estimula em nós uma grande vontade de obedecer a ele de coração. A presença do Espírito Santo dentro de nós nos dá a motivação e capacidade de agradá-lo. Queremos seguir as palavras do apóstolo: “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; ... associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade,  fraternidade;com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Pe 1.10,5-8).

Assim, quando aceitamos a Jesus Cristo como nosso Salvador, sua vida eterna começa desde agora. Abrace este fato espiritual. Isto lhe dará liberdade de se concentrar na renovação de sua mente (Rm 12.1; Ef. 4.23-24), no cultivo dos frutos do Espírito (Gl 5.22-23) e na restauração da imagem de Cristo no seu espírito (Rm 8.29). E isto. Vida eterna já.

A MORTE O DESFRUTAR DA VIDA ETERNA

Resposta: Há vida após a morte? A Bíblia nos diz: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece... Morrendo o homem, porventura tornará a viver” (Jó 14:1-2,14)?

Como Jó, quase todos nós já fomos desafiados por essa pergunta. O que exatamente acontece conosco depois que morremos? Simplesmente cessamos de existir? É a vida uma porta giratória de saída e volta para a terra para se alcançar grandiosidade pessoal? Todos vão para o mesmo lugar, ou vamos para lugares diferentes? Existem mesmo céu e inferno, ou são estes apenas um estado de consciência?

A Bíblia nos diz que não apenas há vida após a morte, mas vida eterna tão gloriosa que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9). Jesus Cristo, Deus em carne, veio à terra para nos dar o dom da vida eterna. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).

Jesus tomou para Si a punição que cada um de nós merece e sacrificou a Sua própria vida. Três dias depois, Ele provou que era vitorioso sobre a morte saindo da sepultura, em Espírito e carne. Ele permaneceu na terra por quarenta dias e foi visto por milhares antes de subir para a sua morada eterna nos céus. Romanos 4:25 diz: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.”

A ressurreição de Cristo foi um evento bem documentado. O apóstolo Paulo desafiou pessoas a questionarem testemunhas oculares sobre a sua validade, e ninguém foi capaz de contestar a verdade da ressurreição. A ressurreição é a pedra angular da fé Cristã; porque Cristo foi ressuscitado dos mortos, nós podemos ter fé de que nós, também, seremos ressuscitados.

Paulo admoestou alguns dos primeiros cristãos que não acreditavam nisso: “Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou” (1 Coríntios 15:12-13).

Cristo foi apenas o primeiro de uma grande colheita daqueles que serão ressuscitados para a vida mais uma vez. A morte física veio através de um homem, Adão, do qual somos todos descendentes. Mas todos aqueles que foram adotados para a família de Deus através da fé em Jesus Cristo terão uma nova vida (1 Coríntios 15:20-22). 

Tal como Deus levantou o corpo de Jesus, assim serão os nossos corpos ressuscitados quando Jesus voltar (1 Coríntios 6:14).

Todos seremos, no final, ressuscitados, mas nem todos irão para o céu juntos. Uma escolha deve ser feita por cada pessoa nesta vida para determinar para onde ela vai na eternidade. A Bíblia diz que está marcado para que nós morramos uma vez, e após isso virá o julgamento (Hebreus 9:27). Aqueles que foram feitos justos irão para a vida eterna no céu, mas os incrédulos receberão punição eterna, ou inferno (Mateus 25:46).

O inferno, como o céu, não é apenas um estado de existência, mas um lugar literal, e muito real. É um lugar onde os injustos receberão incessante e eterna ira de Deus. Eles receberão tormento emocional, mental e físico, sofrendo conscientemente de vergonha, arrependimento e desgraça.

O inferno é descrito como um abismo sem fim (Lucas 8:31, Apocalipse 9:1), e um lago de fogo, queimando com enxofre, onde os seus habitantes serão atormentados dia e noite para todo o sempre (Apocalipse 20:10). No inferno haverá choro e ranger de dentes, indicando intensa tristeza e raiva (Mateus 13:42). É um lugar “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Marcos 9:48). Deus não tem prazer na morte dos ímpios, mas deseja que eles se voltem contra seus desejos pervertidos para que possam viver (Ezequiel 33:11). Mas Ele não irá nos forçar à submissão; se nós escolhermos rejeitá-lo, Ele tem pouca escolha a não ser nos dar o que nós queremos – uma vida longe Dele.

A vida na terra é um teste – uma preparação para o que há de vir. Para os crentes, é a vida eterna na presença imediata de Deus. Então, como nos tornamos justos e aptos a receber esta vida eterna? Há apenas um caminho – através da fé e confiança no Filho de Deus, Jesus Cristo. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (João 11:25-26).

O dom gratuito da vida eterna está disponível para todos, mas requer que neguemos alguns prazeres do mundo e que nos sacrifiquemos para Deus. “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36). Nós não teremos a oportunidade de nos arrependermos dos nossos pecados após a morte porque uma vez que nós estivermos face a face com Deus, não teremos escolha a não ser acreditar Nele. 

Ele quer que nos cheguemos a Ele em fé e amor agora. Se nós aceitarmos a morte de Jesus Cristo como pagamento pela nossa rebelião pecaminosa contra Deus, teremos garantida não só uma vida de significado na terra, mas também vida eterna na presença de Cristo. Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador, aqui está uma oração modelo. Lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra oração não irá salvar você. Apenas confiando em Cristo você pode ser salvo do seu pecado. 

Esta oração é simplesmente uma forma de expressar para Deus a sua fé Nele e agradecer por lhe dar a salvação. “Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou a punição que eu mereço para que, através da fé Nele, eu pudesse ser perdoado. Eu me volto contra o meu pecado e ponho a minha fé em Ti para salvação. Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos – o dom da vida eterna!

O QUE É O INFERNO E ONDE ELE FICA?

Numa sociedade humanista secular onde não há certo absoluto nem errado absoluto, muitas pessoas subestimam o conceito de um inferno literal como um lugar de julgamento eterno. Examinemos a Palavra de Deus para buscar fatos relativos ao inferno.

1. O inferno é um lugar literal. Jesus disse que “havia certo homem rico.., havia também certo mendigo, chamado Lázaro” (Lucas 16.19-20). Note que Jesus disse “havia”. A história relata a experiência real de dois mendigos: um mendigava nesta vida; e o outro, na próxima.

2. O ensinamento de Cristo a respeito do inferno confirma a diferença extrema da eternidade para o justo e para o ímpio. Este ensinamento.não é uma condenação da riqueza; é uma condenação de qualquer pessoa que rejeite Jesus Cristo.

3. 0 ensinamento de Cristo confirma que os salvos antes do Calvário eram levados pelos anjos 
para o paraíso (Lc 16.22; 23.43). Após o Calvário, o justo vai para o céu (2Co 5.8; Fp 1.21-24; Ap 6.941).

4. 0 inferno é um lugar de tormento eterno. O ímpio vai para o inferno quando morre e fica num estado consciente de tormento eterno (Lc 16.23-28; Dl 32.22; 2Sm 22.6, Is 14.9-1 1).

5. O inferno é um lugar sem misericórdia. O homem rico gritou no inferno, dizendo:-”tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua; porque estou atormentado nesta chama”(Lc 16.24).:

6. O inferno é um lugar sem escapatória Jesus ensinou: “E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós” (v. 26). Quando você chegár ao inferno, as orações de dez mil santos não poderão salvá-lo.

7. As pessoas no inferno terão consciência das pessoas na Terra. Jesus disse que o homem rico gritava: “porque tenho cinco irmãos; para que [Lázaro] dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento” (v. 28).

8. As almas são imortais no inferno e no céu (Lc 16.22-32; IPe 3.4; Lc 20.38, 2Co 5.8).

9. 0 inferno está localizado “nas profundezas da terra” (Si 63.9; Ef 4.8; Mt 12.40).

10. Satanás, os anjos caídos, os demônios e,todos os ímpios serão colocados no inferno eterno pela mão de Deus como julgamento, por rejeitarem a Jesus Cristo como o Filho de Deus (Mt 8.29; 25.41; Ap 20.10-15; 2Pe2.4; Jd6-7).

11. O inferno não deve ser confundido com o lago de fogo. Nesta vida os ímpios morrem e vão para o inferno, onde ficam aguardando até que sejam trazidos ao grande trono branco para o julgamento final perante Deus e sentenciados ao lago de fogo (Ap 19.20; 20.10,14-15). “Filho lembra te de que recebeste os teus bens em tua vida e Lazaro igualmente os males agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos” (Lucas 16.25).

O QUE É O CÉU E ONDE ELE FICA?

Há alguns que dizem que o céu é um estado da mente, um pensamento fantasioso, uma abstração, um desejo, uma figura de linguagem ou um sonho sentimental. Não há autoridade maior no céu ou na Terra do que Jesus Cristo. Ele veio do céu para a Terra e então retornou ao céu, onde ele espera o dia em que sua Igreja irá se juntar a ele nas mansões que ele lhe está preparando.

Céu, o melhor de todos os lugares

O céu é uma lugar real. Jesus ensinou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). Jesus chama o céu de “uma casa, uma morada.” Não é uma ilusão. E uma casa tão real quanto a que moramos neste exato momento. Quando os apóstolos estavam olhando para cima para ver a ascensão de Jesus, dois anjos apareceram, dizendo: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (At 1.11). Jesus foi para um lugar real, uma casa eterna; não era um estado da mente ou uma abstração.

Jesus orou “Pai nosso que estas no céu (Mt 69) Ele não disse Pai nosso que estas num estado da mente” ou “... numa ilusão eterna.” Nosso Pai está no céu, um lugar real Nossa cidadania e celeste Paulo escreve Pois a nossa pátria esta nos céus de onde também aguardamos o Salvador o Senhor Jesus Cristo (Fp3 20). Nossos nomes estão escritos rio céu. Lucas relata em 10.20: “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus”.

Um lar de beleza indescritível

Que maravilha o céu deve sei4 Em apenas seis dias o Senhor criou o universo e ele por dois mil anos tem preparado as moradas no céu onde vamos morar toda a eternidade.

João descreve nossa morada eterna como uma cidade que é quadrangular, de comprimento e largura iguais, 24.000 m para cima, para baixo e para o lado (Ap 21.15-17). E maior do que o ponto mais ao norte do estado do Maine até o ponto mais ao sul da Flórida e do Oceano Atlântico até as Montanhas Rochosas. Cada nível está um sobre o outro. Os doze portões foram construídos sobre doze fundamentos de pedras preciosas, proclamando o acesso a todos os crentes de todos os povos, tribos e nações (v. 14).
Paulo escreveu: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (ICo 2.9).

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim... E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” Jo 14.1,3.

CONCLUSÃO

Na morte, a alma deixa o corpo, mas isso não é a libertação feliz que a filosofia grega e algumas seitas têm imaginado. A esperança cristã não consiste na redenção da alma em relação ao corpo, mas consiste na redenção do corpo. Aguardamos nossa participação na ressurreição de Cristo em e através da ressurreição do nosso corpo. Ainda que desconheçamos, no presente, a exata composição do nosso futuro corpo glorificado, sabemos que haverá uma continuidade com nosso corpo atual ( I Co 15.35-49; Fp 3.20-21; Cl 3.4).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo Profecia
Bíblia de Estudo Genebra
Bíblia de Estudo Pentecostal
doutrinasessenciais.wordpress.com
Dicionário Virtual Wikipédia e Centro Apologético Cristão de Pesquisas

4 de julho de 2012

A enfermidade na vida do crente


Lição 02 (8 de julho de 2012) – A enfermidade na vida do crente.


Texto Áureo: “O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Sl 41.3 - ARA).

Introdução

Neste trimestre dominical, estudaremos as aflições que podem sobrevir sobre a vida do homem, seja ele servo de Deus ou não, enfocando qual a atitude do verdadeiro crente ante as dificuldades. Devemos refletir, a cada domingo, acerca da nossa postura pessoal diante das dificuldades e aflições. Podemos, ao fim desta lição, revigorarmos nossa Fé e confiança em Deus, que cuida todos os dias daqueles que o temem.

Hoje, trabalharemos um tema de suma importância para nossa vida Cristã: Como nos portarmos diante das enfermidades, que inevitavelmente assolam ou assolarão nossas vidas? Qual deve ser nossa atitude? O que a Bíblia nos diz a respeito? Por que ficamos doentes? Enfim, estas e outras perguntas já estão esclarecidas no comentário do Pr. Eliezer de Lira e Silva, mas traremos outras reflexões no presente estudo.
Saibamos, de antemão, que a doença não é, via de regra, indício de pecado (muito embora tenhamos exemplos de doenças que são consequências do pecado), mas uma assolação natural que acomete todos os homens, sejam justos ou injustos, ricos e pobres, honestos ou desonestos, etc. Trata-se de um enfrentamento natural do corpo humano, que embora perfeito em sua construção, sujeita-se ao tempo e a alguns fatores prejudiciais internos e externos, que lhe causam dano.
Estudemos com afinco a presente lição, para que possamos entender qual deve ser nossa postura ante à enfermidade.

O que é a doença (enfermidade)? Qual a sua origem Bíblica?

O primeiro esclarecimento que devemos fazer é o que significa doença, conceito este que buscaremos na leitura secular. É importante esclarecermos que existem diversas acepções para a palavra doença, mas no presente estudo usaremos a acepção mais conhecida. Neste sentido, nos informa o Dicionário Houaiss:
Acepções
substantivo feminino
1    Rubrica: patologia.
     alteração biológica do estado de saúde de um ser (homem, animal etc.), manifestada por um conjunto de sintomas perceptíveis ou não; enfermidade, mal, moléstia
[...]
Rubrica: medicina.
alteração do organismo como um todo ou de qualquer de suas partes, marcada por rápida evolução dos sintomas que têm caráter mais ou menos violento, terminando (ger. em período curto) na recuperação ou morte (grifo nosso)

Vemos que a doença (enfermidade; patologia) é uma alteração prejudicial do nosso organismo, que pode ser causada por diversos fatores (congênitos, micro-organismos, acidentes, etc.).
Segundo a Bíblia Sagrada, Deus criou um homem corporalmente perfeito, não sujeito às doenças e enfermidades. Entretanto, o pecado fez separação entre o homem e Deus, e esta separação, além de suas consequências morais e espirituais, foi a causa dos efeitos corpóreos (físicos) negativos que afligem o homem.
O homem que, com Deus, era fisicamente perfeito, começou a padecer com os deletérios efeitos do tempo, com o mal funcionamento do seu organismo, com agentes externos causadores de enfermidades. Como podemos chegar a esta conclusão? Vejamos:
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23
Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Romanos 5:12
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. Gênesis 3:17-19

Eis uma meditação necessária: a doença entrou no mundo em razão do pecado, mas hoje, via de regra, ela não é consequência do pecado. Muito embora a Bíblia mencione doenças de cunho espiritual, ela também nos aclara que bons servos de Deus padeceram de enfermidade, sem que houvesse erro ou causa imediata. Padeceram por serem homens de um corpo ainda corruptível, mas crendo que este corpo um dia se revestiria de incorruptibilidade.
Cumpre exemplificar neste estudo, exemplos Bíblicos de servos de Deus que padeceram de enfermidade. Vejamos alguns.

Exemplos Bíblicos de Servos de Deus que sofreram com a enfermidade.

a)      Eliseu.
Eliseu foi um grande servo e profeta do Deus altíssimo. Teve uma conduta ilibada, justa e santificada. Operou, pelo poder de Deus, milagres e maravilhas e direcionou o povo e os reis de Israel (inclusive nos últimos instantes de sua vida) à direção de Deus. Tais feitos não livraram Eliseu da enfermidade, como podemos ler na Palavra de Deus:
E Eliseu estava doente da enfermidade de que morreu, e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, o carro de Israel, e seus cavaleiros! E Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E tomou um arco e flechas. Então disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pós sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as do rei. E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios; em Afeque, até os consumir. Disse mais: Toma as flechas. E tomou-as. Então disse ao rei de Israel: Fere a terra. E feriu-a três vezes, e cessou. Então o homem de Deus se indignou muito contra ele, e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então feririas os sírios até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os sírios. Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra à entrada do ano. 2 Reis 13:14-20

Eliseu não somente ficou enfermo, mas faleceu em virtude de sua moléstia.
Eis uma noção que todos devemos ter nesta terra: somos peregrinos, cujas moradas definitivas não estão aqui. Se pensarmos que a benção de Deus está exclusivamente na terra, negamos a extensão do sacrifício de Cristo, que morreu para nos dar vida eterna. E mais, nos angustiamos, pensando que Deus nos abandonou, quando na verdade o nosso verdadeiro galardão não nos espera nesta vida.
Até seus últimos momentos de vida, Eliseu exerceu seu ministério. Que, à sua semelhança, não deixemos as enfermidades influenciarem nossa natureza de servos de Deus.

b)     Jó.
Jó é o maior exemplo Bíblico de como nossa serventia a Deus deve independer das circunstâncias pessoais que nos assolam. Jó era um servo de Deus, que foi provado de todas as formas possíveis e imagináveis, mas ainda nos seus momentos de maior angústia não deixou de expressar a soberania de Deus em sua vida.
Satanás tocou a saúde de Jó, com a autorização de Deus. Eis um claro exemplo da provação pela qual os servos de Deus podem passar para expressar, ainda que em aflição, que Deus é maior em sua vida.
As enfermidades que assolavam Jó eram terríveis. Somente em lermos sentimos certa repulsa. Vejamos:
Então saiu Satanás da presença do SENHOR, e feriu a Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.
E Jó tomou um caco para se raspar com ele; e estava assentado no meio da cinza. Jó 2:7-8

Entretanto, maior que a força da doença, foi a convicção de Jó acerca de sua fé e do poderio e autoridade de Deus. Jó aclara, numa das mias belas passagens da Bíblia:
Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Jó 19:25-26

O Senhor mudou a situação de Jó, e restitui em dobro tudo que lhe havia sido tirado. Mas a principal lição que fica não é a mudança do cativeiro de Jó, mas a sua disposição em permanecer fiel a Deus ainda que as circunstâncias permanecessem ruins.

c ) Apóstolo Paulo.
Paulo, o apóstolo dos gentios, teve um dos mais belos ministérios bíblicos. Sendo perseguidor da Igreja, teve um encontro com Cristo que mudou sua vida. Pregou o evangelho a todos quanto pode, participou da formação e manutenção da Igreja primitiva, operou, pelo poder de Deus, milagres e curas.
Não temos, na Bíblia Sagrada, um outro pedido de Paulo a Deus, senão um, pelo qual suplicou por três vezes a Deus que lhe tirasse “um espinho da carne”. O espinho na carne de Paulo, muito provavelmente, é a figura utilizada por ele para falar de uma enfermidade que vinha lhe assolando. O apóstolo Paulo escreveu:
E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. 2 Coríntios 12:7-9

Paulo nos ensina, inclusive, através de sua enfermidade. Paulo clamou para que Deus desviasse dele a enfermidade. Mas Deus lhe respondeu dizendo “A Minha Graça te basta”. Eis outro grande exemplo de atitude diante da enfermidade: saber que a graça de Deus é o nosso sustento.


d)     Timóteo.

As frequentes enfermidades de Timóteo fizeram com que o apóstolo Paulo lhe escrevesse, inclusive receitando uma medicação caseira para lhe atenuar as doenças que lhe afligiam. O apóstolo escreveu a Timóteo dizendo:

Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades. 1 Timóteo 5:23

Eis um forte argumento para aqueles que, erroneamente, dizem que o servo de Deus não pode procurar ajuda medicinal. Deus capacitou homens a entenderem o nosso organismo e elaborarem meio para atenuação de nossas enfermidades. O que não podemos fazer é substituir Deus pela medicina, como razão da nossa esperança. Devemos crer que o Senhor tem poder sobre todas as coisas, inclusive sobre as enfermidades.
Muitos outros são os exemplos Bíblicos de Servos de Deus que sofreram com a enfermidade, mas perseveraram até o fim. Ficaremos nestes para exemplificar a ideia, mas o leitor pode se aprofundar mais neste estudo.

Enfermidade é sempre de origem maligna?

Não. Temos exemplos na Bíblia que demonstram que o inimigo pode tocar a vida daqueles que: 1) não estão sobre o julgo de Cristo; 2) embora sejam servos de Deus, são provados pelo Senhor (exemplo de Jó).
Partimos de um princípio, revelado pela Bíblia, de que Satanás não tem poder além do que é permitido por Deus. Deus é soberano em todas as coisas. Já citamos o exemplo de Jó, mas ele é bastante emblemático para demonstrar que o inimigo só assolou Jó por permissão de Deus, que conhecia o coração do seu servo.
Via de regra, a enfermidade física é consequência da natureza corruptível do corpo humano. Por isto o Apóstolo Paulo expressa que, na eternidade, teremos um corpo incorruptível, ou seja, que não sofre os efeitos do tempo ou da imperfeição. Assim nos ensina o apóstolo:
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. 1 Coríntios 15:52-54

Ainda temos um corpo falível em seu funcionamento. Mas um dia, teremos um corpo glorioso. Perseveremos até o fim, para que vejamos a perfeição do galardão divino.

Doenças da vida moderna

Hoje, mais que em décadas passadas, sobressaem o número de pessoas que sofrem com doenças mentais, psicológicas ou psicossomáticas. Ressaltemos algumas delas, as quais alguns irmãos ainda insistem em dizer que se tratam de doenças espirituais, negando o seu caráter de doença corporal. Vejamos

a)      Depressão
O Dr. Drauzio Varella (www.drauziovarella.com.br), aclara que:
Depressão é a tristeza quando não acaba mais. É uma doença que ataca tão subrepticiamente, que a maioria dos que sofrem dela nem percebem que estão doentes. De cada dez pessoas que procuram o médico, pelo menos uma preenche os requisitos para o diagnóstico de depressão.
É uma doença que pode assolar qualquer pessoa, crente ou não. Pode ter origem em algum trauma ou situação traumática, ou simplesmente surgir por razões internas de cada pessoa.
Como uma doença, tem seus sintomas. O Dr. Drauzio cita que, para a medicina mundial, é considerada depressiva a pessoa que reúne ao menos 5 (cinco) dos sintomas descritos a seguir:

1) Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias;
2) Anedônia: interesse ou prazer diminuído para realizar a maioria das atividades;
3) Alteração de peso: perda ou ganho de peso não intencional;
4) Distúrbio de sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
5) Problemas psicomotores: agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias;
6) Falta de energia: fadiga ou perda de energia, diariamente;
7) Culpa excessiva: sentimento permanente de culpa e inutilidade;
8) Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar ou concentrar-se;
9) Idéias suicidas: pensamentos recorrentes de suicídio ou morte.

Ora, é uma doença que pode afetar qualquer um, mas aqueles que servem a Cristo tem a esperança de que o Senhor é poderoso para repreender toda e qualquer enfermidade. Jesus pode inundar nossos corações com sua paz e alegria. Jesus nos dá plena esperança, e não deixa espaço para insegurança ou angústia.
      A depressão não deve ser tratado como um mal espiritual. Mas a sua solução, muitas vezes, para além da medicina, passa por uma entrega espiritual de nossas angústias a Cristo. Ele chama todos os que estão cansados e oprimidos (Mt 11.28).

b)     Doenças psicossomáticas.
Uma doença é considerada psicossomática quando, embora tendo manifestações (sintomas) físicos, a sua origem é mental. São as chamadas “doenças nervosas”, ou seja, relacionadas com o sentimento e a saúde mental humana.
São exemplos as doenças de pele, úlceras, doenças gastrointestinais, enxaquecas, doenças respiratórias e cardiovasculares causadas por medo, ansiedade, etc. São doenças que também podem afligir os servos de Deus.
Existe uma solução Bíblica para estas doenças? Sim! Jesus disse:
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mateus 11:28-30

Vivemos em um mundo angustiante, em que somente em Jesus Cristo podemos achar a verdadeira paz para nossas almas. 

Atitude diante da dor, sofrimento e enfermidade

a)      Saber que nossa vida terrena é passageira.
É típico do homem viver como se fosse corporeamente eterno. Fugir da morte é, inclusive um instinto natural. Mas não podemos nos esquivar da ideia de que teremos um fim para nosso corpo corruptível.  
O salmista nos ensina neste sentido:
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.
Salmos 90:12

Não devemos temer (doentiamente) a morte. Conservamos nossa vida, cuidamos de nosso corpo, sabendo sempre que o Senhor é o que dá a vida e o que a toma no momento que lhe aprouver.
Aproveitemos os nossos dias para conquistarmos um lugar nas mansões celestiais. Utilizemos o tempo de vida que temos para merecermos o nosso eterno galardão. Não devemos nos angustiar, pois Deus tem o tempo e o momento de todas as coisas definidos em suas mãos.

b)     Não culpar ou questionar a Deus.
A vontade de Deus é suprema e inquestionável. Eis a maior heresia ensinada por alguns hinos e teologias atuais: o triunfalismo.
Não se concebe um servo de Deus que padeça e não tenha, nesta vida, vitória. Eis o erro: a vitória do crente já foi conquistada na cruz do calvário. A nossa vitória é o galardão da vida eterna.
Existem doenças que são para a morte! Não adianta cantar que “agora é só vitória”, ou determinar a vitória de alguém, se esta não for a soberana vontade de Deus. O senhor tem o controle de todas as coisas, vê onde nossos olhos não podem ver e sabe situações que nós não sabemos. Como disse Paulo:
A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;  1 Timóteo 6:15

Nosso Deus é poderoso, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Não murmure ou reclame. Muito menos determine. Saiba, humildemente, clamar ao Senhor.

c)      Confiar em Deus acima de tudo.
O salmista diz: Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito (Sl 34.18). Um coração humilde, quebrantado e contrito pode buscar o favor de Deus.
Sabendo que o Senhor é soberano, mas com fé e humildade, podemos buscar o milagre de Deus. A nossa vida pode ser a demonstração do poder de Deus para convencimento de outras pessoas. O milagre gera fé nos corações incrédulos.
Mas eis o grande ensino Bíblico: O milagre é a consequência, não a razão da nossa fé. Cultivemos uma comunhão íntima com Deus, e ele cuidará de nós.
Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Salmos 46:10-11
Deus é o nosso socorro, refúgio e fortaleza. Confiemos Nele acima de todas as coisas.

d)     Crer no milagre

Eis outro marcante exemplo Bíblico:
E estava assentado em Listra certo homem leso dos pés, coxo desde o ventre de sua mãe, o qual nunca tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos, e vendo que tinha fé para ser curado, Disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou.  Atos 14:8-10

A Bíblia menciona um homem com um deficiência física. Paulo, ao olhar para este homem, viu nele fé para ser curado. Não devemos ter em Deus uma fé genérica, mar crer que Ele é poderoso para curar. A cura depende da vontade soberana de Deus, na qual podemos achar graça através de nossas orações.

Conclusão

Que possamos reavivar nossa fé, militarmos nesta vida ainda que enfermos, para um dia usufruirmos de um corpo incorruptível.

A paz do Senhor a todos

Comentário: Joseph Bruno dos Santos Silva, professor da Escola Bíblica Dominical, Presbítero da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério do Belém – de Dourados/MS.