18 de julho de 2012

SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL


SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL – Ev. José Costa Junior


CONSIDERAÇÕES INICIAIS

            O assunto desta lição diz respeito a violência social e qual deve ser a resposta da Igreja de CRISTO a este desafio. A Bíblia ensina que o pecado é a transgressão da lei (I João 3:4). Esta palavra "transgressão" poderia ser traduzida por "delinqüência". Jesus indicou que, à medida que os homens se aproximassem do final da história, haveria uma rebelião mundial contra a lei e a ordem. A rebelião e a delinqüência já se acham presentes em escala tal como jamais o mundo as conheceu. Filhos rebelam-se contra os pais a tal ponto que muitos destes chegam mesmo a ter medo dos filhos. Jovens se rebelam contra os mestres, estudantes universitários se revoltam contra as autoridades administrativas. Existe uma tentativa organizada de rebaixar o policial, torná-lo objeto de ridículo e desprezo. Tudo isso é parte de um desrespeito geral pela lei e pela ordem.

            A violência se alastra por todas as metrópoles. Semanalmente presídios se convulsionam em rebeliões. Multiplicam-se favelas com a falta de políticas habitacionais. Idosos gastam seus últimos e valiosos dias em filas da previdência. A prostituição infantil no Brasil virou notícia internacional. As grandes capitais ganham campeonatos mundiais de assassinatos de adolescentes. Políticos se comportam com uma desfaçatez revoltante. Entidades e assessores de políticos evangélicos são presos por envolvimentos em esquemas e fraudes com ambulâncias superfaturadas, igrejas (templos) usadas como firmas criminosas e propinas abundantes.

            Deveríamos ficar escandalizados com o fato de que, em muitos países, o crime organizado é o maior dos negócios.

O crime organizado move, em todo mundo, 870 bilhões de dólares por ano. No Brasil forma um Estado dentro do Estado. Custa-nos mais do que os programas combinados de educação e saúde. Com seus sindicatos, demi-monde, quadrilhas e a Máfia, chega praticamente a dominar algumas das maiores cidades do país. Além disso, existe o crime não-organizado, que se mostra tão perigoso, senão pior.

O crime está aumentando com tal rapidez que nos encontramos agora bem perto da rebelião aberta e da anarquia. É perigoso passear a pé pelas ruas de qualquer cidade do Brasil, depois do entardecer. Em algumas regiões as pessoas vivem numa atmosfera de medo e pavor. É como se alguma força sinistra e sobrenatural estivesse à solta. As ruas de nossas cidades se transformaram em selvas de terrorismo, assaltos, estupros e morte.  A praga da criminalidade ameaça destruir a nossa sociedade, e à medida que sobe o índice de criminalidade, desabam os alicerces morais da nação.

Onde está a resposta para o problema do crime? Estará em mais ação da polícia? Em mais elevada educação? Numa punição mais rigorosa? Por que motivo, na sexta maior economia, existe um quadro de tamanha violência? 

No curso dos últimos decênios tem-nos sido ensinado que a moralidade é relativa, e estamos agora colhendo a safra dessa semeadura. A tendência do sistema educativo, dos tribunais e dos meios de comunicação em massa, muitas vezes, é ignorar a vítima e mimar o criminoso. Em alguns casos, chegamos a tornar o criminoso num herói. Verifica-se que, por todo o país, os agentes da lei, ou estão envolvidos com o crime, ou se mostram desanimados, achando que os tribunais não lhes estão dando qualquer cooperação. As estatísticas criminais atingem níveis astronômicos, e os órgãos de aplicação da lei não contam com a verba ou pessoal necessários para deter sequer uma fração dos criminosos. Ninguém parece ter resposta para aquelas perguntas. Devemos nos preocupar.

DEUS não fez chover fogo e enxofre nas cidades gêmeas por causa da generalização do mal, mas pela ausência do bem. Abraão não contabilizou dez justos ali. Se mostrasse um punhado de gente íntegra, DEUS evitaria SEU juízo. Portanto, DEUS não considerou a presença do mal tão danosa quanto a ausência do bem.

O objetivo deste estudo é trazer algumas informações e textos, colhidos dentro da literatura evangélica, com a finalidade de ampliar a visão do papel da Igreja diante da violência social. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.

A VIOLÊNCIA É UM PROBLEMA DE TODOS

            O que você faria hoje, se soubesse que amanhã se encontraria preso a mais terrível e indescritível crise existencial? Se amanhã você se desse conta de que seu melhor e mais íntimo amigo lhe houvesse faltado ao dever humano e fraternal de solidariedade? O que você faria se, de repente, aquela pessoa de quem você nem de longe desconfiara, na qual você tanto investiu e que tanto usufruiu de sua cultura, seus afetos, inclinações e bens maiores o traísse? O que você faria se a religião na qual você foi criado, em meio a qual foi inspirado, dentro da qual foi instruído, subitamente, estabelecesse uma penalidade contra você? Como você reagiria se, de hábito, se visse escarnecido, vilipendiado, com a honra enxovalhada, a dignidade exposta a uma situação de zombaria, motejo, galhofa e ironia?

            O que faria se fosse alvo de grave violência física, de um estupro, por exemplo, ou de uma surra absurda?
            Qual seria a sua atitude se você tivesse certeza absoluta do que lhe aconteceria nos próximos dias?

            Houve um dia, na vida de Jesus, quando, olhando adiante, ele só conseguia ver coisas absurdas e semelhantes a essas a que acabo de me referir. Seu dia seguinte seria o dia do Getsêmani; dia da depressão, da agonia; dia do encaramujar da alma; dia da vertiginosa descida à região mais abissal; dia do choro, gemido, solidão profunda.

            O dia seguinte seria aquele no qual faltaria a solidariedade dos amigos. Ele gemeria, choraria, pediria, reclamaria; solicitaria apoio, companhia, mas os amigos estariam dormindo. Voltaria a eles e em vão questionaria: "Não pudestes vigiar comigo?”
            Não pudestes investir em mim sequer alguns minutos? Não conseguistes vencer o sono? Será que a minha dor é menos importante que o conforto e o sossego? Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar comigo uma hora? (Marcos 14:37)

            O dia seguinte também foi dia de traição, dia no qual Judas Iscariotes -discípulo, apóstolo, amigo, amado - o troca por dinheiro. Judas que fora investido de autoridade, aquele a quem se descortina o reino de Deus, a quem é permitido sonhar com os que sonham na intervenção de Deus na história; alguém aquinhoado com poder divino para realizar curas, prodígios, expulsão de demônios; aquele que vivenciara realidades concretas da chegada e da demonstração do Reino. E justamente ele que, em função de um bom negócio, trai a amizade; é esse Judas que beija e apunhala. É ele que dá um susto - não um susto no coração de quem não sabia o que ocorreria, mas um susto naquele que, mesmo ciente do que iria suceder, reserva-se, ainda assim, o direito de enfrentar cada momento da vida como cada momento da vida, com seus temores, sonhos e ambigüidades.

            O dia seguinte é o dia no qual a religião judaica - segundo a qual foi criado, na qual aprendeu a ler (porque naqueles dias aprendia-se a ler nas escolas rabínicas, lendo a Torá, ou Escrituras), sendo instruído desde a mais tenra infância - após o julgamento, o acusa de herético, não recebe sua mensagem, rejeita sua proposta, considera-o demoníaco, expurga-o.

            O dia seguinte é o dia da negação, negação de um dos melhores amigos, amigo que diante de uma situação pública afirma jamais tê-lo conhecido, não ter com ele a menor relação, não guardar a lembrança de nenhum encontro; não haver história entre eles, hipótese alguma de cumplicidade. Amigo que declara: "Não sei quem é esse homem; jamais o vi, nunca lhe ouvi o nome; tampouco andei com ele." Amigo que nega a fraternidade, o compromisso, a paixão e o sonho comum.

            O dia seguinte seria dia de preterição, de troca: "Que preferes, a Jesus, chamado Cristo, ou ao ladrão?" Seria dia no qual o poder público faria opção pelo corrupto, em vez do justo; pela devassidão, e não pela integridade. Seria dia no qual os sistemas e a máquina governamental, por questões políticas, entregariam o inocente para ser condenado e libertariam - com todas as condições de libertação e seus privilégios - o assassino. Dia, pois, de ser trocado de maneira vil; de ser escarnecido - soldados lhe poriam uma coroa de espinhos na cabeça para brincar com a sua realeza (realeza, sim, mas de dor). Colocar-lhe-iam na mão um caniço quebrável, como a dizer que o seu cetro é o cetro da fraqueza. Vesti-lo-iam com um manto aparatoso, para significar que tipo de rei era ele: rei-momo; rei-palhaço; rei do festival; debochariam dele expondo-o a cenas ridículas. Para honrá-lo, cuspir-lhe-iam. A fim de declararem sua sapiência profética, fechar-lhe-iam os olhos para lhe perguntar: "Quem foi que te bateu?"

            Sarcasmo, ironia. O dia seguinte é o dia da cruz. Dia da violação. Dia da profanação física. Dia da agressão. Dia de ser trespassado. Dia de ser objeto.


            O que você faria, se soubesse que os três próximos dias da sua vida seriam dessa qualidade? O que você faria, se soubesse que o que o aguarda é a depressão, a facada, a traição, o agravo, a perfídia, a barganha, o julgamento, a exclusão da instituição, o desprezo, a rejeição, a falta de solidariedade e ingratidão dos que se afirmavam amigos?

            O que você faria se nos próximos dias você perdesse o emprego, ou lhe roubassem a posição em favor do maior corrupto, de pessoas mais convenientes àquela posição? O que faria você, se amanhã fosse o dia do escárnio, do desdém, da injúria, do descrédito, do enodoamento do seu nome, de sua imagem e do seu caráter?

            O que você faria, se amanhã, ao entrar no táxi, fosse vítima de um ato sádico, um assalto pavoroso, um seqüestro? Ou fosse dia no qual seu marido chegasse bêbado a casa, e tomado pelo machismo arrebentasse seu rosto, esmurrasse-a, atirasse-a ao chão, enchendo-a de hematomas, ferindo-lhe os ouvidos com palavrões e impropérios?

            Tenho certeza de que não estou sendo irreal, nem estou falando de coisas que não lhe digam respeito. Porque todos nós, de um modo ou de outro, corremos sempre o risco de estarmos na iminência de sofrer algo desse tipo.

            Viver é correr o risco de tragédia. Estar vivo é estar assistindo à possibilidade de conflito, traição, preterimento, negação, fraude, injustiça, roubo, desonra, calúnia, violência, depressão e "ilhamento".

            Hoje, não sabemos o que nos pode acontecer amanhã ou depois. Mas o Cristo ao qual me refiro conhecia o futuro - se bem que não do ponto de vista de uma exacerbada onisciência, que lhe tirasse o direito e o privilégio de rir e de chorar, de alegrar-se ou de sofrer a cada instante, a ponto de a cada nova situação poder afirmar: "Eu já estava esperando que isso acontecesse..." Porque o paradoxo da onisciência de Jesus é que ele sabe tudo, mas vive tudo o que lhe acontece como se ignorasse que lhe ocorreria. É o mistério que só se explica em Deus: saber tudo, e, no entanto, viver tudo com a surpresa da chegada de cada coisa.

            E qual a atitude de Jesus na véspera do tudo mal? Na véspera do trágico? Na véspera do tudo-nada? Marcos conta, no cap. 14, v.22 e 23 que, partindo o pão, ele disse: "Isto é o meu corpo"; e tomando o cálice, acrescenta: "Isto é o meu sangue" - prova de que estava plenamente consciente do que o aguardava. O v.26 diz mais: "Tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras".

            O que esperava por Jesus era o ser ele partido, rasgado, moído, ultrajado, usado. No entanto, ele canta um hino! E que hino era esse? Era justamente o hino que o judeu cantava na Páscoa, o Salmo 115, que afirma o amparo de Deus; salmo que admoesta: "Não confieis em ídolos. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta".

            Ele exorta a que se confie no Senhor, em quem há amparo, refúgio, conforto, segurança.

            Parece ironia cantar um hino desses à véspera do que Cristo sabia ser a moenda da sua alma, o trilhar do seu corpo, o lacerar e escalpelar da sua carne. Sim, Jesus foi neste planeta o único homem que soube crer no que Paulo articularia teologicamente mais tarde: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8:28).

            Qualquer um só faz arremedar essa prática, somente Jesus de Nazaré cantou antes da agonia; cantou louvores no gemido. E diga-se: em Cristo, o cantar, antes de tudo, equivale a cantar depois. Porque ele canta não antes da surpresa absoluta, mas sabendo o que está por vir. O que significa terminar a cruz em louvor.

            O que estará a vida fazendo em nós? Que estará ela fazendo de nós? O que o chicotear, o deprimir, o esmagar, o humilhar, o tripudecer, o caluniar, o escarnecer, o decepcionar, o desacreditar, o roubar, o espatifar de ilusões estarão criando em nós?

            Será que os gestos, jeitos, modos, palavras e tudo mais que a vida nos negou, não estariam gerando em nosso ser uma alma desértica, um coração duro, frio, incapaz do amor, da dádiva, da troca, do sossego e da paz? Será que não teria arrancado de nós a capacidade de sonhar, de crer, de renunciar e de ser grato? Ou ainda não teriam criado em nós uma mente inepta, paralisada ao fervor e à adoração?

            Será que os fatos e as ocorrências do dia seguinte estão gerando em nós a idéia de que Deus tem o braço encolhido? Que ele é um Deus impotente, inoperante e alienado; um Deus-ídolo?

            Ou será que, por sua graça, seremos capazes de enfrentar o que vier, chorando e gemendo com louvor, com gratidão, na certeza de que aquilo que dói em nós, magoa e fere fundo; aquilo que nos embaraça e tonteia pelo impacto; que nos surpreende, decepciona e assusta, de maneira nenhuma revela e retrata a inoperância e pouco-caso de Deus, que não traduz sua fuga ou omissão. Ao contrário, espelha a certeza de que, por trás do que se pode chamar bueiro da dor, espasmo da decepção, negrume da solidão, haverá finalmente a estrada em direção ao único Pai - o único Amigo - e à única vitória e certeza.

            No entanto a programação de novas igrejas não contempla a vida com realimo.  A grande maioria dos sermões que se ouve, principalmente na mídia, se resume a técnicas de sucesso ou ao arremetimento a um mundo espiritual onde se lida com a história humana, não como resultado de escolhas que fazemos, e sim como desdobramentos de maldições e da sina divina. Lotam as igrejas com pessoas ávidas por atalhos para o sucesso e despreparadas para enfrentar a realidade da vida como verdadeiros cristãos.

            Para reverter estruturas malígnas da violência social, não basta exorcismos e declarações de que tal cidade é do SENHOR JESUS, precisa-se de cidadania, educação cívica, virtude moral e, acima de tudo, ser o reflexo de CRISTO dentro desta sociedade.

A IGREJA DEVE DENUNCIAR A VIOLÊNCIA ATRAVÉS DAS AÇÕES

            Como cristãos, temos duas responsabilidades. Uma é proclamar o Evangelho de Jesus Cristo como solução única para as necessidades humanas mais profundas. Outra é aplicar tão bem quanto possamos os princípios do cristianismo às condições sociais em redor de nós.

            Jesus ensinou que o cristão é "o sal da terra" (Mateus 5:13). Falou em sal, porque essa substância confere sabor à comida e, além disso, conserva. Há alimentos que se deteriorariam sem ele. Nossa sociedade nacional se tornaria corrupta, a cobiça e concupiscência, juntos ao ódio, levariam a nação a verdadeiro inferno, se não fosse o sal cristão. Basta tirar todos os cristãos do Brasil e ver o caos que se formaria da noite para o dia. É, em parte, porque a igreja perdeu a sua qualidade de sal que temos agora necessidades morais e sociais tão grandes. Uma pitada de sal apresenta valor inteiramente fora de proporção com a sua quantidade.

            Ele disse também: "Vós sob a luz do mundo" (Mateus 5:14). A escuridão de nosso mundo é cada vez mais tenebrosa e só resta uma luz verdadeira, a de Jesus Cristo, refletida por aqueles que nEle confiam e crêem. O próprio Jesus viera trazer luz para que os homens pudessem ver a Deus por Seu intermédio. Os que O seguem devem fazer brilhar e irradiar Sua luz. Ele disse: "Brilhe a vossa luz diante dos homens" (Mateus 5:16).

Cristo indica que o mundo é a esfera da luz e do sal. Os problemas atuais em nossa vida nacional são graves e todos os cristãos possuem uma responsabilidade definida. O cristão é cidadão de dois mundos e, diante dessa cidadania dupla é-lhe dito nas Escrituras não só que ore pelos que ocupam a autoridade política mas também que participe e sirva ao seu governo. O cristão é o único e verdadeiro portador de luz no mundo. Assim como existe o perigo de que o sal perca a sua qualidade, há também o de que a luz se perca nas trevas se não tiver a oportunidade de brilhar. As vidas dos primeiros cristãos foram seu testemunho invencível e o mundo pode argumentar contra um credo, mas não contra vidas transformadas.

            É o que faz o simples Evangelho de Jesus Cristo, quando pregado sob o poder e a autoridade do Espírito Santo.

            O cristão não apenas segue Cristo e aprende com Ele, mas também tem de agir. O mundo julga o cristão por sua vida, não por sua crença, e seus atos são indicação de sua fé. Disse o Apóstolo Tiago: "Mas alguém dirá: Tu tens fé e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras te mostrarei a minha fé" (Tg, 2:18).

            Perguntaram certa feita a um evangelista se ele não achava que o mundo estava ficando pior, e ele respondeu: "Se estiver, nesse caso estou decidido a que o seja a despeito de mim." Podemos parafrasear, e dizer: "Se o mundo está ficando pior, então, o será a despeito do Evangelho de Cristo e dos que nEle confiam."

CONCLUSÃO

            Nós temos visto nos últimos dias uma incontida alegria causada pelo crescimento da igreja no Brasil.  O censo de 2010 afirma que já somos 22% da população; por volta de 42 milhões de cristãos. Se isto é verdade, louvado seja Deus. O crescimento da igreja, não importando aqui o percentual exato, tem que ser visto também de uma outra dimensão: quanto mais a igreja cresce mais a sociedade espera dela.

            Estou querendo dizer que enquanto a igreja tem um número reduzido de membros em relação à população, esta população não sabe o que pensa e prega esta igreja, todavia, a partir do momento em que a igreja cresce, a sociedade começa a descobrir qual é o propósito e mensagem da igreja. A sociedade vai descobrir que a igreja não foi chamada para ter somente atividades limitadas ao templo ou a vida dos seus membros, ou que a igreja não foi chamada somente para levar almas para o céu.  A sociedade perceberá que à igreja cabe também o papel de transformadora do mundo e seus valores, cabe o papel de auxiliar nos problemas sociais, políticos e econômicos que afligem o nosso povo.

            Está chegando, portanto o momento em que a própria sociedade já sabe qual é a missão da igreja.  E em sabendo, ela começa a questionar quando é que a igreja vai colocar em prática os ensinos de Jesus. A igreja hoje tem que ser necessariamente a igreja participativa nas soluções e problemas da nossa sociedade.  Ela não pode mais continuar enterrando a cabeça na areia alheia a tudo que se passa ao seu redor.

            Concluindo, espero em DEUS ter contribuído para despertar o seu desejo de aprofundar-se em tão difícil tema e ter lhe proporcionado oportunidade de agregar algum conhecimento sobre estes assuntos. Conseguindo, que a honra e glória seja dada ao SENHOR JESUS.


Ev. José Costa Junior


9 de julho de 2012

A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO

A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO

TEXTO ÁUREO == “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21).

VERDADE PRÁTICA == Para o crente, a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com Deus.

LEITURA BIBLICA = I CORINTIOS 15: 51-57 

INTRODUÇÃO

Jó 19.25,26 “Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.” Todo ser humano, tanto crente quanto incrédulo, está sujeito à morte. A palavra “morte” tem, porém, mais de um sentido na Bíblia. E importante para o crente compreender os vários sentidos do termo morte.

O QUE É A MORTE

A MORTE COMO RESULTADO DO PECADO.

Gênesis 2—3 ensina que a morte penetrou no mundo por causa do pecado. Nossos primeiros pais foram criados capazes de viverem para sempre. Ao desobedecerem o mandamento de Deus, tomaram-se sujeitos à penalidade do pecado, que é a morte.

(1) Adão e Eva ficaram agora sujeitos à morte física. Deus colocara a árvore da vida no jardim do Eden para que, ao comer continuamente dela, o ser humano nunca morresse (ver Gn 2.9 ). Mas, depois de Adão e Eva comerem do fruto da árvore do bem e do mal, Deus pronunciou estas palavras: “és pó e em pó te tornarás” (Gn 3.19). Eles não morreram fisicamente no dia em que comeram, mas ficaram sujeitos à lei da morte como resultado da maldição divina.

(2) Adão e Eva também morreram no sentido moral, Deus advertia Adão que se comesse do fruto proibido, ele certamente morreria (Gn 2.17). Adão e sua esposa não morreram fisicamente naquele dia, mas moralmente, sim, i.e., a sua natureza tomou-se pecaminosa.  A partir de Adão e Eva, todos nasceram com uma natureza pecaminosa (Rm 8.5-8), i.e., uma tendência inata de seguir seu próprio caminho egoísta, alheio a Deus e ao próximo (ver Gn 3.6 nota; Rm 3.10-18 nota; Ef 2.3; CI 2.13).

(3) Adão e Eva também morreram espiritualmente quando desobedeceram a Deus, pois isso destruiu o relacionamento íntimo que tinham antes com Deus (ver Gn 3.6 ). Já não anelavam caminhar e conversar com Deus no jardim; pelo contrário, esconderam-se da sua presença (Gn 3.8). A Bíblia também ensina que, à parte de Cristo, todos estão alienados de Deus e da vida nEle (Ef 4.17.18); i.e., estão espiritualmente mortos.

(4) Finalmente, a morte, como resultado do pecado, importa em morte eterna.  A vida eterna viria pela obediência de Adão e Eva (cf. Gn 3.22); Ao invés disso, a lei da morte eterna entrou em operação. A morte eterna é a eterna condenação e separação de Deus como resultado da desobediência do homem para com Deus.

(5) A única maneira de o ser humano escapar da morte em todos os seus aspectos é através de Jesus Cristo, que “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção” (2 Tm 1.10).
 
Ele, mediante a sua morte, reconciliou-nos com Deus, e, assim, desfez a separação e alienação espirituais resultantes do pecado (ver Gn 3.24 nota; 2 Co 5.18 ). Pela sua ressurreição Ele venceu e aboliu o poder de Satanás, do pecado e da morte física (ver Gn 3.15 nota; Rm 6.10 nota; cf. Rm 5.18,19; 1 Co 15.12-28; 1 J0 3.8).
A MORTE FÍSICA DO CRENTE.

Embora o crente em Cristo tenha a certeza da vida ressurreta, não deixará de experimentar a morte física. O crente, porém, encara a morte de modo diferente do incrédulo. Seguem-se algumas das verdades reveladas na Bíblia a respeito da morte do crente.

(1) A morte, para os salvos, não é o fim da vida, mas um novo começo. Neste caso, ela não é um terror (1 Co 15.55-57), Mas um meio de transição para uma vida mais plena. Para o salvo, morrer é ser liberto das aflições deste mundo (2 Co 4.17). E do corpo terreno, para ser revestido da vida e glória celestiais (2 Co 5.1-5). Paulo se refere à morte como sono (1 Co 15.6,18,20; 1 Ts 4.13-15). O que dá a entender que morrer é descansar do labor e das lutas terrenas (cf. Ap 14.13).

(2) A Bíblia refere-se à morte do crente em termos consoladores.                                                            Por exemplo, ela afirma que a morte do santo “Preciosa é à vista do SENHOR”  (Sl 116.15).
 
E a entrada na paz (Is 57.1,2)                                                                                                                      E na glória (Sl 73.24);
É ser levado pelos anjos “para o seio de Abraão” (Lc 16.22);                                                                    É ir ao “Paraíso” (Lc 23.43);
É ir à casa de nosso Pai, onde há “muitas moradas” (Jo 14.2);                                                                   É uma partida bem-aventurada para estar “com Cristo” (Fp 1.23);
É ir “habitar com o Senhor” (2 Co 5.8);                                                                                                                                                                      É um dormir em Cristo (1 Co 15.18; cf. Jo 11.11; 1 Ts 4.13);
 “é ganho... ainda muito melhor” (Fp 1.21,23),                                                                                            É a ocasião de receber a “coroa da justiça” (ver 2 Tm 4.8 ).

(3) Quanto ao estado dos salvos, entre sua morte e a ressurreição do corpo, as Escrituras ensinam o seguinte:

(a) No momento da morte, o crente é conduzido à presença de Cristo (2 Co 5.8; Fp 1.23).

(b) Permanece em plena consciência (Lc 16.19-31).                                                                                  E  desfruta de alegria diante da bondade e amor de Deus (cf. Ef 2.7).

( c ) O céu é como um lar, i.e., um maravilhoso lugar de repouso e segurança (Ap 6.11)                              E de convívio e comunhão com os santos (Jo 14.2 ).

(d) O viver no céu incluirá a adoração e o louvor a Deus (Sl 87; Ap 14.2,3; 15.3).

(e) Os salvos nos céu, até o dia da ressurreição do corpo, não são espíritos incorpóreos e invisíveis, mas seres dotados de uma forma corpórea celestial temporária (Lc 9.30-32; 2 Co 5.1-4).

(f) No céu, os crentes conservam sua identidade individual (Mt 8.11; Lc 9.30-32).

(g) Os crentes que passam para o céu continuam a almejar que os propósitos de Deus na terra se cumpram (Ap 6.9-11).

(4) Embora o salvo tenha grande esperança e alegria ao morrer, os demais crentes que ficam não deixam de lamentar a morte de um ente querido. Quando Jacó faleceu, por exemplo, José lamentou profundamente a perda de seu pai. O que se deu com José ante a morte de seu pai é semelhante ao que acontece a todos os crentes, quando falece um seu ente querido (ver Gn 50.1 ).

MORTE E ESTADO INTERMEDIÁRIO == Filipenses 1.23

Não sabemos como os seres humanos deixariam este mundo, se não tivesse havido a queda. Alguns duvidam que isso aconteceria. Mas, de qualquer maneira, o fruto do pecado e o juízo de Deus sobre ele causam a separação do corpo e da alma, pela morte do corpo (Gn 2.17; 3.19,22; Rm 5.12; 8.10;  I Co 15.21), tornando a morte uma certeza para todos. Essa separação entre a alma e o corpo é a conseqüência da separação espiritual de Deus, que, primeiro, causou a morte física (Gn 2.17; 5.5), e essa separação será agravada depois da morte para aqueles que deixam este mundo sem Cristo. Em si mesma, a morte é um inimigo (1 Co 15.26) e um terror (Hb 2.15).

Para os cristãos, o terror final da morte física ê abolido. O próprio Jesus, o Salvador ressurreto, passou por uma morte terrível e suportou a ira de Deus. Tirou de nós a ira de Deus e vive para ajudar-nos quando deixarmos este mundo e formos para o lugar que ele nos preparou no outro mundo (Jo 14.2-3). Os cristãos sabem que sua própria morte futura é um encontro marcado com seu Salvador, que ele cumprirá fielmente.
Paulo pôde dizer: “Para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro.” Ele desejava “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.21,23), sabendo que “deixar o corpo é “habitar com o Senhor” (2Co 5.8).

Na morte, a alma dos crentes é aperfeiçoada em santidade e entra na vida de adoração nos céus ( Hb 12.22-24). Resumindo, eles são glorificados. Alguns não aceitam isso, mas, ao contrário ensinam que há uma disciplina purgativa depois da morte, que equivale a um posterior estágio de santificação. Nesse purgatório, a alma é preparada por um período de tempo para ser purificada, a fim de poder ver a Deus. Essa doutrina não tem base bíblica. 

Os santos que vivem sobre a terra, na vinda de Cristo, serão aperfeiçoados moralmente para estarem com ele, no momento em que seu corpo for transformado (1 Co 15.51 -54), e parece que Paulo e o ladrão da cruz esperavam a mesma admissão à presença de Deus. Outros dizem que os crentes (quando morrem) passam para o sono alma eticam inconscientes entre a morte e a ressurreição. A Bíblia, contudo, apresenta os falecidos como conscientes (Lc 16:22; 23.43; Fp 1.23; 2Co 5.8; Ap 6.9-11; 14.13).

Em si mesmo, estar sem o corpo é uma desvantagem, pois nós vivemos através do nosso corpo, e estar sem o corpo é uma situação de limitação e empobrecimento. Paulo deseja “ser revestido” com o corpo da ressurreição e não deseja, de modo algum, estar”despido” (2Co 5.4). A ressurreição do corpo é uma esperança distintiva do cristão, confessada por todos os ramos da Igreja na face da terra.
A morte é decisiva para o destino. A Bíblia não ensina que, após a morte, haja outra possibilidade de salvação para o perdido (Lc 16.26; Hb 9.27). Depois da morte, tanto os piedosos como os ímpios colherão o que tiverem semeado neste mundo (Gl 6.7-8).

O ESTADO APÓS A MORTE — O que acontece com a alma do cristão depois de sua morte física?

 “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.” (Fil. 1.21-23)
A experiência da morte é uma realidade para todos. Os cristãos, mesmo depois de terem sido justificados pela graça de Deus ao receberem o Senhor Jesus pela fé, e assim terem garantida a sua salvação, não são poupados da morte física, conseqüência do pecado original. Os filhos adotivos de Deus (os crentes) certamente passam pela morte, muito embora os que estiverem vivos quando o Senhor Jesus voltar  fisicamente a Terra não morrerão, mas serão transformados (1 Cor. 15.51-52 ).

Apenas dois homens na história humana foram poupados da morte, tendo sido transformados em corpos glorificados e elevados (arrebatados) ao céu; e isto aconteceu antes mesmo da primeira vinda de Cristo. Esses foram Enoque (Gen. 5.24) e o profeta Elias (2 Rs. 2.11). Podemos entendê-los como exceções à regra, casos especiais.

Nós, os demais, assim como os filhos de Deus que já se foram desde o começo da história, inclusive os primeiros apóstolos e os mártires, iremos com certeza ressuscitar, “em carne e osso” no dia do retorno do nosso Senhor. Mas, o que acontece com nossa alma, depois da morte, no período entre a morte até a ressurreição?

Quando o cristão morre, sua alma fica num estado de sonolência ou vai direto para Deus?
A morte é a interrupção temporária da vida no corpo e a separação da alma do corpo. Quando o cristão morre, embora o corpo permaneça na terra e seja sepultado, no momento da morte, a alma (ou espírito) vai imediatamente para a presença de Deus, cheia de alegria. Quando o apóstolo Paulo pensava em sua morte, ele afirmou: “Preferindo deixar o corpo, e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8). Deixar o corpo é estar com o Senhor, no lar. Ele também diz que seu desejo é “partir e estar com Cristo” (Fp. 1.23). Jesus também disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso ” (Lc 23.46).

Para onde vai imediatamente a alma de um incrédulo, depois que morre?

A Bíblia nunca nos incentiva a pensar que haverá segunda chance de aceitar a Cristo depois da morte. Na verdade, o quadro é exatamente o oposto. A parábola do rico e de Lázaro nos ensina que o rico foi imediatamente para o Hades (Sheol em Hebraico), para o lugar de tormentos, e não dá esperanças de que seja possível passar de lá para o paraíso depois da morte, apesar de ter o rico clamado no Hades: “Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. Abraão, entretanto, respondeu: “Há um grande abismo entre nós e vós, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem.” (Lc. 16.26b NVI). 

Lamentavelmente, a alma dos descrentes vai imediatamente para o lugar de tormentos e lá aguardará até o juízo final, quando será lançada no fogo eterno (inferno). Não há segunda chance. A chance de receber o Senhor Jesus é aqui na terra.
VIDA APÓS A MORTE 

Desde a Antigüidade, o homem se inquieta para descobrir o que acontece após a morte. De forma explícita ou não, todos têm sede de desvendar o mistério ou mesmo desejam se sentir mais seguros sobre o real sentido da vida e da morte. Diante desses anseios, muitos se empenham em uma procura constante, seja de religião em religião, de ritual em ritual, de profeta em profeta.
Mais do que nunca, a sociedade, quase freneticamente, recorre à inúmeras alternativas para escapar da angústia da não revelação sobre a vida após a morte.  No livro de Deuteronômio 29:29, a Bíblia diz que

“Há coisas que não sabemos, e elas pertencem ao Senhor, nosso Deus; mas o que ele revelou, isto é, a sua Lei, é para nós e para os nossos descendentes, para sempre. Ele fez isso a fim de que obedecêssemos a todas as suas leis”  Deuteronômio 29.29

Essa é a exortação para uma não investigação sobre aquilo que Deus ainda não permitiu que as pessoas soubessem. Muitos que se enveredam por esse temerário caminho acabam se envolvendo com heresias e apostatando da fé. No entanto, é lícito tentar descobrir, sempre a luz da Bíblia, o trajeto que aguarda o homem quando o fôlego de vida faltar.

Definitivamente, a morte não era plano de Deus para a Humanidade, já que a própria Bíblia afirma ser ela o salário do pecado (Efésios 6:23). Por isso, é tão difícil para o homem lidar com esse fato. Luiz Sayão explica que desejar descobrir o que acontece após a morte é uma curiosidade natural. “A morte representa o maior enigma da vida humana. Além disso, Eclesiastes 3:11 afirma que Deus pôs o anseio pela eternidade no coração do homem. Não é possível que a morte seja o fim de tudo”, ensinou Sayão, que é coordenador de Tradução da Nova Versão Internacional da Bíblia e consultor teológico da Editora Vida. Darci Dusilek, diretor da Escola de Teologia da Unigranrio, afirma que tudo aquilo que o homem desconhece fascina e impulsiona à descoberta. “O ser humano é um ser transcendente, não se esgota apenas no aparente, concreto e palpável, como no reducionismo científico. O ser humano ultrapassa todas as tentativas de definição que, geralmente, são imediatistas e deficientes”, disse. Para os cristãos, há esperança da vida eterna com Cristo nos céus.

Mesmo assim, o fato de não saber exatamente o que acontece depois que se morre, oferece não apenas um misto de esperança e inquietude, mas também perigo para a fé, face a tantas opções de crença disseminadas atualmente. É nessa fragilidade humana que se encaixam as heresias, ou seja, doutrinas que não possuem base bíblica. A mais difundida é a doutrina da reencarnação, seguida por milhões de pessoas, que buscam uma continuidade para a vida aqui na terra. Apesar de Hebreus 9:27

“E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois, disto, o juízo”  Hebreus 9.27

Combater enfaticamente essa idéia, os reencarnacionistas continuam fazendo prosélitos em todos os cantos do mundo. A reencarnação seria a possibilidade de uma alma poder voltar a viver na terra várias vezes, ligada a um novo corpo. 

A Igreja Católica ensina a existência de céu e inferno, baseando-se na Bíblia. Porém, incluiu o purgatório, um local de sofrimento, onde as almas não aprovadas para irem direto para o céu sofreriam uma espécie de “pena”, até que se purificassem. Além disso, a doutrina romana ainda divulga a existência do limbo, local destinado a receber bebês que não foram batizados e que seriam, então, pagãos. Recentemente, o Vaticano demonstrou a intenção de retirar o limbo do dogma católico.
Há também o aniquilacionismo, que é a idéia de que os ímpios (pessoas que não crêem em Deus) não passariam pelo julgamento e jamais seriam punidos de forma perpétua no inferno. Esses, simplesmente, seriam aniquilados, ou seja, deixariam de existir. Esta tese é defendida pelos adeptos da Igreja Mundial de Deus, Adventistas do Sétimo Dia e Testemunhas de Jeová. Existe ainda o universalismo, idéia não muito popular, mas que afirma que todos alcançarão a completa salvação e ninguém será reprovado. Neste caso, Deus reconciliaria consigo todos os seres humanos, independentemente das obras, méritos e intenções de cada um.
Confiança nas Escrituras

Mas afinal de contas, para onde vamos? O que é verdade, em meio a uma infinidade de doutrinas, conceitos e filosofias que são misturados a sentimentos de incerteza e medo do futuro? Aos cristãos, evidencia-se a fé na Bíblia Sagrada, com uma postura de humildade e submissão àquelas realidades não compreensíveis.
Crentes: Sempre Salvos?

 A crença no arrebatamento, baseada em 1 Tessalonicenses 4:15-17, afirma que Jesus pode arrebatar a igreja a qualquer momento, devendo, então, os cristãos estarem preparados para esse fato.
Vamos nos Reconhecer no céu?

haverá reconhecimento entre salvos no céu. Mas isso acontecerá no nível da personalidade e não das lembranças físicas. Para comprovar esta tese, ele usou o exemplo dos apóstolos que reconheceram Moisés e Elias no Monte da Transfiguração (Marcos 9:2-8). Por estarem envolvidos na atmosfera celeste, os apóstolos os reconheceram, mesmo sem terem sido contemporâneos entre si.
Complementando, Dusilek disse que “no céu não haverá pranto, nem lágrimas, nem dor, pois as primeiras coisas já são passadas. Vamos nos conhecer no céu, mas não teremos lembranças amargas que possam tirar a nossa bem-aventurança”.
O Que Ensina as Principais Religiões do Mundo
  • Cristianismo (2,1 bilhões de seguidores) - cristãos protestantes crêem na existência de céu e inferno, enquanto os católicos afirmam existir céu, inferno, purgatório e limbo.
  • Islamismo (1.3 bilhões de seguidores) - crê na existência do céu e do inferno. Alah julgaria cada ser humano pelas ações que praticou. Aqueles que não tiverem pecado vão para o paraíso, enquanto os pecadores permaneceriam algum tempo no inferno antes de entrar no Paraíso. Apenas os hipócritas religiosos vão permanecer no inferno.
  • Hinduísmo (851 milhões de seguidores) - Segue a lei da reencarnação e do karma: o bem e o mal que a pessoa faz determinará como ela virá na próxima reencarnação. Esse ciclo duraria até o hindu chegar no estágio de se transformar no inexistente, vindo a ser parte do universo.
  • Judaísmo (15 milhões de seguidores) - Os obedientes viverão para sempre com Deus e os injustos sofrerão no inferno. Neste ponto se assemelham aos cristãos, mas os judeus não crêem que Jesus foi o Messias.
  • Espiritismo (13 milhões de seguidores) - embora tenha diversas ramificações, o ensino comum sobre vida após a morte é a reencarnação. Uma alma que viveria aqui na terra muitas e muitas vezes, em estágios de sua evolução.
A VIDA ETERNA COMEÇA AGORA

O inflamado evangelista terminou a descrição do inferno e começou a do céu. Ele entrou em muitos detalhes sobre as ruas de ouro com fileiras de mansões dos santos aguardando “do outro lado”. Ele parou para dar um efeito dramático e gritou: “Quantos de vocês aqui querem ir para o céu?” Todas as mão no salão foram levantadas, exceto a mão de um garoto de oito anos no banco da frente.
“Você não quer ir para o céu também, filho?” o pregador perguntou sem rodeios.O menino respondeu: “Claro que quero, mas pensei que vocês iam agora mesmo.”

Férias eternas

Muitas pessoas que depositaram sua fé em Jesus Cristo como Salvador pensam que a vida eterna é como ganhar uma passagem de avião para férias de verão, reservada com bastante antecedência. Elas guardam a passagem aguardando o dia da partida para este destino glorioso que acontecerá muito no futuro, no dia de sua morte.
A verdade é que a vida eterna começa quando temos fé em Jesus como Salvador, e não no dia de nossa morte. As palavras de Cristo são tão poderosas como penetrantes: “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). A pessoa que confia em Jesus tem a vida eterna a partir daquele momento e, confiando em Jesus, ela não entrará em julgamento, mas pode ter certeza de que passou da morte para a vida. Jesus não disse que talvez tivéssemos a vida eterna, ou que temos grande chance de não entrar em julgamento. Não! Ele disse que teremos vida eterna a partir do momento que acreditarmos e que, crendo, teremos vida eterna com Deus no céu e vida em abundância aqui na terra.

Uma atitude de gratidão

A dádiva da vida eterna naturalmente causa gratidão a’ Deus em nossos corações. E longe causar uma complacência em nossa vida, ela estimula em nós uma grande vontade de obedecer a ele de coração. A presença do Espírito Santo dentro de nós nos dá a motivação e capacidade de agradá-lo. Queremos seguir as palavras do apóstolo: “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; ... associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade,  fraternidade;com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Pe 1.10,5-8).

Assim, quando aceitamos a Jesus Cristo como nosso Salvador, sua vida eterna começa desde agora. Abrace este fato espiritual. Isto lhe dará liberdade de se concentrar na renovação de sua mente (Rm 12.1; Ef. 4.23-24), no cultivo dos frutos do Espírito (Gl 5.22-23) e na restauração da imagem de Cristo no seu espírito (Rm 8.29). E isto. Vida eterna já.

A MORTE O DESFRUTAR DA VIDA ETERNA

Resposta: Há vida após a morte? A Bíblia nos diz: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece... Morrendo o homem, porventura tornará a viver” (Jó 14:1-2,14)?

Como Jó, quase todos nós já fomos desafiados por essa pergunta. O que exatamente acontece conosco depois que morremos? Simplesmente cessamos de existir? É a vida uma porta giratória de saída e volta para a terra para se alcançar grandiosidade pessoal? Todos vão para o mesmo lugar, ou vamos para lugares diferentes? Existem mesmo céu e inferno, ou são estes apenas um estado de consciência?

A Bíblia nos diz que não apenas há vida após a morte, mas vida eterna tão gloriosa que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9). Jesus Cristo, Deus em carne, veio à terra para nos dar o dom da vida eterna. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).

Jesus tomou para Si a punição que cada um de nós merece e sacrificou a Sua própria vida. Três dias depois, Ele provou que era vitorioso sobre a morte saindo da sepultura, em Espírito e carne. Ele permaneceu na terra por quarenta dias e foi visto por milhares antes de subir para a sua morada eterna nos céus. Romanos 4:25 diz: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.”

A ressurreição de Cristo foi um evento bem documentado. O apóstolo Paulo desafiou pessoas a questionarem testemunhas oculares sobre a sua validade, e ninguém foi capaz de contestar a verdade da ressurreição. A ressurreição é a pedra angular da fé Cristã; porque Cristo foi ressuscitado dos mortos, nós podemos ter fé de que nós, também, seremos ressuscitados.

Paulo admoestou alguns dos primeiros cristãos que não acreditavam nisso: “Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou” (1 Coríntios 15:12-13).

Cristo foi apenas o primeiro de uma grande colheita daqueles que serão ressuscitados para a vida mais uma vez. A morte física veio através de um homem, Adão, do qual somos todos descendentes. Mas todos aqueles que foram adotados para a família de Deus através da fé em Jesus Cristo terão uma nova vida (1 Coríntios 15:20-22). 

Tal como Deus levantou o corpo de Jesus, assim serão os nossos corpos ressuscitados quando Jesus voltar (1 Coríntios 6:14).

Todos seremos, no final, ressuscitados, mas nem todos irão para o céu juntos. Uma escolha deve ser feita por cada pessoa nesta vida para determinar para onde ela vai na eternidade. A Bíblia diz que está marcado para que nós morramos uma vez, e após isso virá o julgamento (Hebreus 9:27). Aqueles que foram feitos justos irão para a vida eterna no céu, mas os incrédulos receberão punição eterna, ou inferno (Mateus 25:46).

O inferno, como o céu, não é apenas um estado de existência, mas um lugar literal, e muito real. É um lugar onde os injustos receberão incessante e eterna ira de Deus. Eles receberão tormento emocional, mental e físico, sofrendo conscientemente de vergonha, arrependimento e desgraça.

O inferno é descrito como um abismo sem fim (Lucas 8:31, Apocalipse 9:1), e um lago de fogo, queimando com enxofre, onde os seus habitantes serão atormentados dia e noite para todo o sempre (Apocalipse 20:10). No inferno haverá choro e ranger de dentes, indicando intensa tristeza e raiva (Mateus 13:42). É um lugar “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Marcos 9:48). Deus não tem prazer na morte dos ímpios, mas deseja que eles se voltem contra seus desejos pervertidos para que possam viver (Ezequiel 33:11). Mas Ele não irá nos forçar à submissão; se nós escolhermos rejeitá-lo, Ele tem pouca escolha a não ser nos dar o que nós queremos – uma vida longe Dele.

A vida na terra é um teste – uma preparação para o que há de vir. Para os crentes, é a vida eterna na presença imediata de Deus. Então, como nos tornamos justos e aptos a receber esta vida eterna? Há apenas um caminho – através da fé e confiança no Filho de Deus, Jesus Cristo. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (João 11:25-26).

O dom gratuito da vida eterna está disponível para todos, mas requer que neguemos alguns prazeres do mundo e que nos sacrifiquemos para Deus. “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36). Nós não teremos a oportunidade de nos arrependermos dos nossos pecados após a morte porque uma vez que nós estivermos face a face com Deus, não teremos escolha a não ser acreditar Nele. 

Ele quer que nos cheguemos a Ele em fé e amor agora. Se nós aceitarmos a morte de Jesus Cristo como pagamento pela nossa rebelião pecaminosa contra Deus, teremos garantida não só uma vida de significado na terra, mas também vida eterna na presença de Cristo. Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador, aqui está uma oração modelo. Lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra oração não irá salvar você. Apenas confiando em Cristo você pode ser salvo do seu pecado. 

Esta oração é simplesmente uma forma de expressar para Deus a sua fé Nele e agradecer por lhe dar a salvação. “Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou a punição que eu mereço para que, através da fé Nele, eu pudesse ser perdoado. Eu me volto contra o meu pecado e ponho a minha fé em Ti para salvação. Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos – o dom da vida eterna!

O QUE É O INFERNO E ONDE ELE FICA?

Numa sociedade humanista secular onde não há certo absoluto nem errado absoluto, muitas pessoas subestimam o conceito de um inferno literal como um lugar de julgamento eterno. Examinemos a Palavra de Deus para buscar fatos relativos ao inferno.

1. O inferno é um lugar literal. Jesus disse que “havia certo homem rico.., havia também certo mendigo, chamado Lázaro” (Lucas 16.19-20). Note que Jesus disse “havia”. A história relata a experiência real de dois mendigos: um mendigava nesta vida; e o outro, na próxima.

2. O ensinamento de Cristo a respeito do inferno confirma a diferença extrema da eternidade para o justo e para o ímpio. Este ensinamento.não é uma condenação da riqueza; é uma condenação de qualquer pessoa que rejeite Jesus Cristo.

3. 0 ensinamento de Cristo confirma que os salvos antes do Calvário eram levados pelos anjos 
para o paraíso (Lc 16.22; 23.43). Após o Calvário, o justo vai para o céu (2Co 5.8; Fp 1.21-24; Ap 6.941).

4. 0 inferno é um lugar de tormento eterno. O ímpio vai para o inferno quando morre e fica num estado consciente de tormento eterno (Lc 16.23-28; Dl 32.22; 2Sm 22.6, Is 14.9-1 1).

5. O inferno é um lugar sem misericórdia. O homem rico gritou no inferno, dizendo:-”tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua; porque estou atormentado nesta chama”(Lc 16.24).:

6. O inferno é um lugar sem escapatória Jesus ensinou: “E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós” (v. 26). Quando você chegár ao inferno, as orações de dez mil santos não poderão salvá-lo.

7. As pessoas no inferno terão consciência das pessoas na Terra. Jesus disse que o homem rico gritava: “porque tenho cinco irmãos; para que [Lázaro] dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento” (v. 28).

8. As almas são imortais no inferno e no céu (Lc 16.22-32; IPe 3.4; Lc 20.38, 2Co 5.8).

9. 0 inferno está localizado “nas profundezas da terra” (Si 63.9; Ef 4.8; Mt 12.40).

10. Satanás, os anjos caídos, os demônios e,todos os ímpios serão colocados no inferno eterno pela mão de Deus como julgamento, por rejeitarem a Jesus Cristo como o Filho de Deus (Mt 8.29; 25.41; Ap 20.10-15; 2Pe2.4; Jd6-7).

11. O inferno não deve ser confundido com o lago de fogo. Nesta vida os ímpios morrem e vão para o inferno, onde ficam aguardando até que sejam trazidos ao grande trono branco para o julgamento final perante Deus e sentenciados ao lago de fogo (Ap 19.20; 20.10,14-15). “Filho lembra te de que recebeste os teus bens em tua vida e Lazaro igualmente os males agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos” (Lucas 16.25).

O QUE É O CÉU E ONDE ELE FICA?

Há alguns que dizem que o céu é um estado da mente, um pensamento fantasioso, uma abstração, um desejo, uma figura de linguagem ou um sonho sentimental. Não há autoridade maior no céu ou na Terra do que Jesus Cristo. Ele veio do céu para a Terra e então retornou ao céu, onde ele espera o dia em que sua Igreja irá se juntar a ele nas mansões que ele lhe está preparando.

Céu, o melhor de todos os lugares

O céu é uma lugar real. Jesus ensinou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). Jesus chama o céu de “uma casa, uma morada.” Não é uma ilusão. E uma casa tão real quanto a que moramos neste exato momento. Quando os apóstolos estavam olhando para cima para ver a ascensão de Jesus, dois anjos apareceram, dizendo: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (At 1.11). Jesus foi para um lugar real, uma casa eterna; não era um estado da mente ou uma abstração.

Jesus orou “Pai nosso que estas no céu (Mt 69) Ele não disse Pai nosso que estas num estado da mente” ou “... numa ilusão eterna.” Nosso Pai está no céu, um lugar real Nossa cidadania e celeste Paulo escreve Pois a nossa pátria esta nos céus de onde também aguardamos o Salvador o Senhor Jesus Cristo (Fp3 20). Nossos nomes estão escritos rio céu. Lucas relata em 10.20: “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus”.

Um lar de beleza indescritível

Que maravilha o céu deve sei4 Em apenas seis dias o Senhor criou o universo e ele por dois mil anos tem preparado as moradas no céu onde vamos morar toda a eternidade.

João descreve nossa morada eterna como uma cidade que é quadrangular, de comprimento e largura iguais, 24.000 m para cima, para baixo e para o lado (Ap 21.15-17). E maior do que o ponto mais ao norte do estado do Maine até o ponto mais ao sul da Flórida e do Oceano Atlântico até as Montanhas Rochosas. Cada nível está um sobre o outro. Os doze portões foram construídos sobre doze fundamentos de pedras preciosas, proclamando o acesso a todos os crentes de todos os povos, tribos e nações (v. 14).
Paulo escreveu: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (ICo 2.9).

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim... E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” Jo 14.1,3.

CONCLUSÃO

Na morte, a alma deixa o corpo, mas isso não é a libertação feliz que a filosofia grega e algumas seitas têm imaginado. A esperança cristã não consiste na redenção da alma em relação ao corpo, mas consiste na redenção do corpo. Aguardamos nossa participação na ressurreição de Cristo em e através da ressurreição do nosso corpo. Ainda que desconheçamos, no presente, a exata composição do nosso futuro corpo glorificado, sabemos que haverá uma continuidade com nosso corpo atual ( I Co 15.35-49; Fp 3.20-21; Cl 3.4).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo Profecia
Bíblia de Estudo Genebra
Bíblia de Estudo Pentecostal
doutrinasessenciais.wordpress.com
Dicionário Virtual Wikipédia e Centro Apologético Cristão de Pesquisas