10 de agosto de 2012

A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR


A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR

TEXTO ÁUREO = “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra” (1 Pe 3.1).

VERDADE PRÁTICA = Ganhe o seu cônjuge para Cristo, através do seu bom testemunho.

LEITURA BIBLICA = I CORINTIOS 7: 12-16

INTRODUÇÃO

A FAMÍLIA CRISTÃ == Ef 5.22 = A família é a mais antiga e a mais básica das instituições humanas. Tanto na cultura israelita do Antigo Testamento como na cultura helênica do Novo Testamento, a estrutura da família podia consistir em pais e filhos, parentes de várias gerações, servos e, mesmo, amigos, dependendo dos recursos econômicos do chefe da família A Bíblia acentua sua importância como uma unidade espiritual e base do treinamento para o caráter adulto maduro.

A Bíblia descreve uma clara estrutura da autoridade dentro da família, pela qual o marido conduz a esposa e os pais conduzem os filhos. Porém, como toda liderança deve ser exercida como uma forma de ministério, ao invés de uma tirania, assim esses papéis de liderança doméstica devem ser cumpridos em amor (Ef 5.22—64; Cl 3.18 21; 1 Pe 3.1-7).

O quarto mandamento exige que o chefe de família conduza toda a sua família na observância do sábado; o quinto mandamento exige que os filhos respeitem os pais e se submetam a eles (Ex 20.8-1 2; Ef 6.1-3). Jesus mesmo deu exemplo disso quando criança (Lc 2 51). Mais tarde, ele se opôs ferozmente a supostos gestos de piedade que, na realidade, eram formas de evitar a responsabilidade para com os pais (Mc 7.6-13), e seu último ato, antes de morrer, consistiu em tomar providência quanto ao futuro de sua mãe (Jo 19.25-27).

A família deve ser uma comunidade de ensino e aprendizado a respeito de Deus e da piedade. As crianças devem ser instruídas (Gn 18.18-19; Dt 4.9; 6.6-8; 11.1 8-21; Pv 22.6; Ef 6.4 ) e encorajadas a usar essas instruções como base para sua vida (Pv 1.8; 6.20). A disciplina deve ser usada como forma de treinamento corretivo para conduzir as crianças para além de tolices pueris, à sabedoria do domínio próprio (Pv 13.24; 19.18; 22.15; 23.13-14; 29.15,17). Assim como na família de Deus a intenção é disciplinar com amor (Pv 3.11-12; Hb 12.5-1 1), assim também deve ser na família humana.

A família foi instituída para funcionar como uma unidade espiritual. A Páscoa, no Antigo Testamento, era uma cerimônia da família (Ex 12.3). Josué estabeleceu um exemplo quando disse: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).

As famílias se tornaram as unidades de dedicação cristã nos tempos do Novo Testamento (At 11.14; 16.15,31-33; 1 Co 1.16). A aptidão dos candidatos a oficiais, na Igreja, era avaliada verificando se eles governavam bem a própria família (1 Tm 3.4-5,12; Tt 1.6 ). Desenvolver uma vida familiar forte é sempre uma prioridade no serviço de Deus.

COMPROMISSOS CRISTÃOS NO CASAMENTO ( I Co 7:1O,1 1)

A mulher e o marido não devem se separar. O apóstolo expressa diretamente a vontade do Senhor: “Todavia, aos casados, mando não eu, mas o Senhor’(v. 1O).” A mulher se não a parte do marido (...) Se, porém, se apartar, que fique sem casar” (..) o marido não deixe a mulher” (vv.1 0,11). Naquela época tanto a lei romana quanto a judaica concedia igualmente ao marido e a mulher o direito de dissolver o casamento por “qualquer razão” (Mt 1 9.3b). Jesus, porém, declarou enfaticamente: “Qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt 19.9). Ler também Mt 5.32; Mc 10.11,12; Lc 16.18; Ml 2.14-1 6.

Conversão do cônjuge após o casamento (1 Co 7.12-16). Os versículos 12-16 têm a ver com casais descrentes em que um dos cônjuges converte-se a Cristo, e o outro não. A Bíblia não está aqui sancionando o casamento misto, do crente com o incrédulo. A passagem infere claramente a conversão de um deles após o casamento. Não é que o descrente passe a ser santo em Cristo perante Deus simplesmente porque seu cônjuge é convertido. Significa, sim, que o marido ou mulher de um crente é motivado a chegar-se a Deus pelo modo consagrado de viver do crente.

Através do cônjuge crente, as bênçãos do casamento são conferidas sobre o descrente. E até os filhos de tal casamento são também abençoados... “mas, agora, são santos” (v.1 4). Se o descrente se recusara permanecer com o convertido por causa de sua fé em Cristo, o cristão está livre da obrigação de sustentar o casamento. Mas, a iniciativa deve ser do descrente. “Mas, se o descrente se apartar, aparte-se” (v. 15).

O LAR DEVE SER UM FATOR DE EQUILIBRIO PARA O CASAL

Como manter um lar cristão. Devemos nos esforçar para que Cristo seja o Chefe do nosso lar (Cl 1.18). Desta forma, teremos condições de conservar um lar solidificado, pois o preeminente é o Senhor Jesus, e depois o homem que Deus colocou como cabeça da mulher (1 Co 11.3; Ef 5.23). É uma maravilha o casamento realizado na vontade de Deus (Mt 19,5,6).

Se Cristo estiver à frente de nossas vidas, em nossos corações, as dificuldades que surgem no dia-a-dia serão superadas e os desentendimentos facilmente resolvidos. Se os cônjuges forem crentes, será mais fácil conservar a estabilidade do lar. É dever do casal evitar escândalos, tanto no lar, como na igreja do Senhor (Lc 17,1,2).

Um lar desfeito gera a infelicidade para toda a família, a igreja e a sociedade; além disso, é uma transgressão aos princípios que Deus estabeleceu, quando instituiu o casamento (Gn 2.18-24).

Santificação,condição para um lar feliz (1 Co 7.3,4). Muitas desigualdades nos lares são causadas pela falta de santificação, de observação nos modos e costumes, na vida a dois, na maneira de servir um ao outro mutuamente (Ef 5.22-31). A falta de santificação, muitas vezes, é ocasionada pela insuficiência de ensino bíblico. Um lar cristão, que não exercita a santificação, está fadado ao fracasso (1 Sm 2.22-25). O casal Eli descuidou-se de orientar seus filhos e de manter a boa ordem, e o resultado foi funesto (1 Sm4.1 1,18-22). Que bênção, quando o marido cristão santifica a mulher, e vice-versa,e ambos santificam os filhos (1 Co 7.14). Para essa santificação, existem, da parte de Deus, três coisas importantes: a oração dos pais, a Palavra de Deus e o bom exemplo (Já 1.5; Slll9.ll; 1 Tm 4.12). Felizes são os filhos que recebem de seus pais esses subsídios. Quando isso acontece,o lar se toma um pedaço do céu.

Santificado pela oração e pela palavra (1 Co 7.14). Esta santificação não significa que o marido ou a mulher descrente não precise aceitar a Jesus como Salvador, para ser salvo (2 Co 5.17). O que Paulo quer dizer é que a convivência de um cônjuge crente com um descrente santifica o casamento, promove, disciplina, moraliza de tal maneira a vida dos dois que este é constrangido a viver uma vida modelar, exemplar, por causa daquele. É claro que jamais o cônjuge crente salvará o descrente, senão Jesus (1 Co 7.16).

UMA PALAVRA SOBRE O CASAMENTO DOS CRENTES

A maior bênção que Deus deu à humanidade foi o envio de Jesus Cristo para ser o Salvador do mundo. Mas no sentido material, a maior bênção que Deus dá ao ser humano é o casamento.
A orientação que a Bíblia dá ao crente quanto ao casamento é: “Está livre para casar, contanto que seja no Senhor! (1 Co 7.39). A Bíblia explica em 2 Co 6.14-17 as implicações da expressão NO SENHOR, e cada crente que estiver pensando em casar-se deve meditar profundamente sobre este texto. Que Deus guarde cada crente de algum dia aceitar um jugo desigual com um infiel. Porque assim como o casamento na direção do Senhor encerra a possibilidade de urna felicidade sem limites, o casamento de um crente com um descrente com muita probabilidade será uma infelicidade.

Casamento é uma união total entre homem e mulher. Jesus disse: “Não são mais dois,mas urna só carne” (Mt 19.6). Isto falada uma perfeita união entre os cônjuges, envolvendo o corpo, a alma e o espírito de ambos. Casando-se o crente com um que não é crente, pode naturalmente obter união de corpo e em parte de alma, mas é impossível que haja união de espírito pois enquanto uni pertence ao reino de Deus o outro é do reino das trevas (2 Co 6.14).

Que diferença tremenda, que abre uma brecha muito triste na união. Ainda que o crente tenha pedido perdão a Jesus por esta falta cometida, vive agora preso a um outro com quem não tem nenhuma união no espírito. É impossível calcular o sofrimento que uma união desta natureza tem causado.

Também a parte não crente, não respeita aparte crente, pois sabe que ele errou contra a Bíblia, amando mais o casamento do que a Deus. Em lugar de ter-se estabelecido um lar cristão, uma plataforma do evangelho aumentando, assim, a influência espiritual da Igreja, houve um triste recuo. Um soldado de Cristo passou para o lado oposto. Em lugar de um lar cristão, com urna viva influência sobre os filhos (2 Tm 1.4,5; At7.20,21), forma-se um lar sem definição espiritual. Os filhos estão desprovidos de ajuda espiritual (Ne 13.23,24)

A EDUCAÇÃO DOS FILHOS E A ORIENTAÇÃO DOS PAIS

Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor teu Deus te ensinassem, para que os cumprisses na terra que passas a possuir; para que temas ao Senhor teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.

Ouve, pois, Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o Senhor Deus de teus pais.
Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua torça. Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontal entre os teus olhos.

A educação de filhos no lar cristão envolve o seguinte:

(a) Ouvir. O bom pai procura ouvir os mandamentos de Deus e compreendê-los tão bem que eles “estarão no coração” — uma parte de nosso ser. Este aprendizado é feito através do estudo regular da Palavra de Deus, a Bíblia, interpretada para nós pelo Espírito Santo.

(b) Obedecer. O conhecimento não basta. Além de ouvir é preciso praticar os mandamentos de Deus. Quando os pais deixam de obedecer a Deus é mais difícil para os filhos obedecê-los.

(c) Amar. Devemos amar o Senhor e nos entregarmos a Ele de todo o coração, alma e força. Note que a ênfase aqui está no comportamento dos pais. Apesar de sua importância, os filhos não são tão proeminentes na Bíblia.

Embora leiamos que Jesus cresceu psicologicamente (em sabedoria), fisicamente (em estatura), espiritualmente (em graça diante de Deus) e socialmente (no favor dos homens), sabemos bem pouco sobre a sua infância. A infância é importante, mas as crianças só ficam conosco temporariamente e depois nos deixam — como planejado por Deus. Parece ser verdade, portanto, que os pais não devem existir unicamente para os filhos. Eles existem primeiro como indivíduos diante de Deus. Educar filhos faz parte de nosso propósito na vida, se Deus nos conceder filhos, mas não é esse o nosso único objetivo.

(d) Ensinar. Existem quatro maneiras de transmitir este ensino:

• Diligentemente. Embora a educação dos filhos não seja a única tarefa dos pais na vida, ela é uma tarefa importante, não devendo ser realizada levianamente.

Repetidamente. A passagem indica que o ensino não é um esforço único, mas deveria preocupar os pais 
repetidamente, dia e noite.

•Naturalmente. Quando nos sentamos, andamos, deitamos e levantamos, devemos procurar oportunidades para ensinar. Cultos domésticos diários são ocasiões excelentes, mas os pais ensinam sempre que a oportunidade aparece.

Pessoalmente. O que dizemos raramente tem mais influência do que aquilo que fazemos. Isto nos leva de volta ao início da passagem. Quando os pais ouvem, obedecem e amam, eles fornecem um exemplo para os filhos que reforça o que está sendo dito no lar. Note essas palavras “no lar”. Os companheiros e professores são importantes, mas o ensino mais significativo para a educação dos filhos ocorre no lar.

CONCLUSÃO

A Bíblia é clara quando afir­ma que sem Cristo nada podemos fazer (Jo 15.15). Isto também é verdade no relacionamento fami­liar. O Senhor, sendo o centro do lar em tudo, concederá a sua bên­ção no sentido de que cada mem­bro da família dê sua contribui­ção para que o relacionamento cristão ideal seja uma realidade no lar, a fim de honrar o nome do Senhor. A Palavra de Deus é um guia para tudo na nossa vida. É dela que vamos extrair o padrão de comportamento que cada membro da família deve ter, a partir da mais tenra infância. Pro­cedendo assim, a vida de cada um de nós se aproximará bastante do ideal estabelecido por Deus.

"O que é família? A família não é um grupo de pessoas rivais, alheias aos interesses uma das ou­tras. Em termos de unidade, é o conjunto de todas as pessoas que vivem sob o mesmo teto, proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visam ao bem-estar do lar; enfim, que se comunicam, se amam, se ajudam.

Essa convi­vência exige o uso e a aplicação de toda a capacidade de viver em con­junto, a bem do perfeito e contí­nuo ajustamento entre seus mem­bros e destes para com Deus. O convívio entre os familiares indi­ca o grau e o nível da relação com o Pai e determina o curso do su­cesso na família... A despeito da desobediência de Adão e Eva, Deus não mudou seu plano quanto à instituição da família, pois era o meio lícito e puro para perpetuar a raça humana em nível de eleva­da moral. Eles foram castigados por sua desobediência, mas antes de expulsá-los do Éden, Deus deu-lhes sinal da sua graça e a promes­sa de redenção: 'E fez o Senhor Deus para Adão e para sua mulher túnicas de peles e os vestiu' (Gn 3.21). 

Portanto, logo que o primei­ro casal tombou diante do comba­te de Satanás, o Criador manifes­tou a sua bondade em prol da res­tauração da paz e da alegria de suas preciosas criaturas.
Deus se interessa pelo bem es­tar e pela salvação de sua família, Ele demonstrou que não deseja vê-la despida das qualidades morais, virtudes de uma sociedade digna do Criador, próspera e feliz. Cui­de de sua família! Lucas, ao encer­rar a genealogia de Jesus, identifi­ca o Mestre com toda a raça hu­mana, dizendo: 'E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) fi­lho de José, e José de Eli', e con­clui com: 'E Cainã, de Enos, e Enos, de Sete, e Sete, de Adão, e Adão, de Deus'(Lc 3.23-38).

A família foi cri­ada por Deus para cumprir a sua vontade e habitar com Ele na gló­ria eterna: 'Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa' (At 16.31). (... E Fez Deus a Família, CPAD, págs. 15,16 e 30).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus                                                          

BIBLIOGRAFIA

Eliezer lira
Bíblia de Estudo Genebra
Bíblia de Estudo Pentecostal
Lições Bíblicas CPAD 1993
Lições Bíblicas CPAD 2009



A Família bem Sucedida

Texto:  “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (Mt 7.24-27).

Introdução:

Assim como cada pessoa, as famílias também precisam ser edificadas sobre a Rocha que é Cristo.

1. As famílias e as tempestades.

a. O verso 25 fala de chuva, rios e ventos: “e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa...”.
 
b. Esses rios, ventos, chuvas bem podem ser: as lutas, os desafios, as crises, as dificuldades que a família enfrenta.
 
c. O objetivo principal do inimigo é atingir a família. Quando ele fere a família, o Estado é atingido, a escola, a igreja, a sociedade.
 
d. Suas estratégias são muito conhecidas: sexo, bebidas, drogas, consumismo, ativismo,falta de tempo. O inimigo tem armado laços para envolver a família.
 
e. As tempestades as vezes são provações, tentações e lutas. Quantos laços tem sido armados e quantas famílias estão atravessando momentos de angústias, de dor, de desafios. São as tempestades que assolam.

2. A família e o sólido fundamento.

a. O verso 24 lembra: O homem prudente é aquele que constrói sua casa sobre a rocha;
 
b. À luz do ensino das Escrituras Sagradas, a Rocha é o Senhor Jesus Cristo (At 4.11; 1 Pe 2.4-6; 1 Co 3.11; Ef 2.20);
 
c. A família precisa de uma base, um alicerce, um fundamento, caso contrário fica solta, se torna frágil, volúvel, não resiste aos embates, se desintegra. Na prática é isto o que está acontecendo hoje com a família. Divórcios, separações, crianças abandonadas, violência, suicídio de adolescentes, filhos tirando a vida de seus pais, pais atentando contra a honra de suas filhas;
d. Apesar das tempestades, ela não cai, ela tem um fundamento.

3. A família e o segredo da vitória.

a. O verso 24 esclarece: O homem prudente é aquele que ouve e pratica a palavra do Senhor.
 
b. O segredo para o bem estar, a harmonia, o equilíbrio da família está na prática dos princípios estabelecidos na Palavra de Deus. A Bíblia é o manual da família. Não basta consultá-lo apenas, é preciso levar a sério os seus ensinos;

c. Cremos na urgente necessidade de uma volta à Palavra de Deus. Ela não pode apenas ser um enfeite nas casas, ela precisa ser lida e praticada pela família. Ela é luz, é lâmpada, ela é bússola, é espada, é fogo, é pão, é água, é refrigério. Eis o segredo, a Palavra é viva e eficaz (Hb 4.12).

Conclusão: Mateus 7.24-27 fala de duas casas: a que não cai e a que cai. Construamos a nossa casa sobe a Rocha e ela não cairá.

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6 de agosto de 2012

LIÇÕES DO QUARTO TRIMESTRE 2012


LIÇÕES DO QUARTO TRIMESTRE 2012

TEMA: OS DOZE ( 12 ) PROFETAS MENORES

Comentarista: Pr. EZEQUIAS SOARES

Lição 1 – Atualidades dos Profetas Menores

Lição 2- Oseias

Lição 3- Joel

Lição 4 - Amos

Lição 5 - Obadias

Lição 6 - Jonas

Lição 7- Miqueias

Lição 8 - Naum

Lição 9 - Habacuque

Lição 10- Sofonias

Lição 11- Ageu

Lição 12 - Zacarias

Lição 13 - Malaquias

A TODOS UM BOA AULA
“MUITAS SÃO AS AFLIÇÕES DO JUSTO, MAS O SENHOR O LIVRA DE TODAS”

31 de julho de 2012

A DESPENSA VAZIA


A DESPENSA VAZIA

TEXTO ÁUREO = “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (SI 37.25).

VERDADE PRÁTAICA = Mesmo em meio à escassez, cremos que o Senhor é poderoso para suprir, em gloria, todas as nossas necessidades.

LEITUA BIBLICA = 2 Reis 4: 01 – 07

INTRODUÇÃO

Deus Supre as Necessidades da Viúva de um Profeta (4.1-7). A viúva de um dos profetas, achando-se incapaz de saldar uma dívida, enfrentou a possibilidade do credor tomar seus dois filhos para um período de escravidão. O texto em Levítico 25.39,40 determina que se o devedor não pudesse pagar a sua dívida, ele era obrigado a servir ao credor como escravo até o ano do jubileu. O poder de Deus, manifestado através de Eliseu, aumentou o pequeno suprimento de azeite da viúva até uma quantidade que seria suficiente para saldar a dívida, e ainda sobrar para atender à sua família.

No benevolente milagre que Eliseu realizou para a viúva do profeta, vemos a lição de “muitos vasos.., vazios”: (1) Havia um urgente senso de necessidade, 1; (2) Foi usado o que estava disponível, um vaso de azeite, 2; (3) A medida da fé e da expectativa tornou- se a medida da bênção, 4-6; (4) A necessidade foi atendida através da generosidade e do milagre de Deus, 7.

LUTANDO CONTRA O IMPREVISTO

FOI GRANDE O MILAGRE QUE DEUS FEZ PARA AJUDAR UMA POBRE VIÚVA

1. Uma viúva triste buscou ao Senhor. Quando um dos filhos dos profetas morreu, a sua viúva, em tremenda tristeza buscou ao Senhor. Ela então chegou a conhecê-lo de um modo novo, isto é, como o “Pai de órfãos e juiz de viúvas”, SI 68.5. Ele é também o “socorro bem presente na angústia”, SI 46.1.

a. Apesar de toda a sua tristeza, a viúva herdou um crédito, isto é, ela podia dizer: o meu marido temia a Deus, TI Ra 4.1. Este testemunho a respeito dele era incontestável. Aqui se cumpre a palavra: “depois de morto, ainda fala”, Hb 11.4.0 bom testemunho do marido não somente serviu de consolo para a viúva, como também lhe deu coragem para buscar ajuda. Que Deus nos ajude a todos, que possamos viver assim!

b. A viúva herdou uma divida, O seu marido ficou, pela morte, impedido de manter os seus negócios em dia. O débito venceu e o credor chegou logo à sua porta para levar seus dois filhos como escravos, como pagamento da divida.

Que homem cruel e duro! Ele friamente se baseava num dispositivo da Lei, que fala da compra de um servo hebreu, Ex 21.2. Se a viúva não fosse uma boa mãe, ela entregaria os seus filhos, para assim ficar livre da dívida e também da responsabilidade pelos seus filhos. Ela porém, era amorosa e piedosa, e procurou junto a Deus uma solução para o seu problema.

2. A viúva clamou a Deus por ajuda. O amor de Deus faz um convite constante a todos os aflitos. Ele é grande e opera maravilhas, 51 86.10. Ele é ilimitado em recursos e tanto quer como pode ajudar e consolar, SI 86.17. Ao atender à viúva, Ele não fez chover dinheiro sobre ela, mas mandou que ela tomasse vasos vazios emprestados e, da pequena quantidade de azeite que ela possuía numa botija, derramasse nos vasos vazios.

Quando ela o fez, em obediência à palavra de Deus, dada pelo profeta, Deus, cooperando com a sua fé, fez um milagre e todos os vasos foram cheios de azeite, II Ra 4.4-6. Que milagre! Que maravilha!

3. A ordem de Deus. A ordem de Deus era: “vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto”, II Rs 4.7. Observamos que Deus não disse: vende o azeite, e tu e teus filhos vivei disto; e se sobrar alguma coisa, então paga a tua dívida. Não! Deus, a fonte de toda a moral verdadeira, quer que os seus servos sejam sempre um exemplo de honestidade. Fp 4.8; 1 Ts 4.12; Rm 12.17, pagando as suas dívidas e obrigações, Rm 13.8. Por isso Ele disse: paga a tua divida e vivei do resto. A Bíblia diz que é o ímpio que toma emprestado e não paga, SI 37.21, e que a alma daquele que se carrega a si mesmo de dívidas não é reta, Hc 2.4-6.

Mas Deus estava interessado em que a viúva e seus filhos vivessem “do resto”. E importante que cada crente aprenda esta lição, isto é, viver conforme aquilo que tem e não segundo o que não tem, II Co 8.12. A viúva ficou plenamente consolada. Deus havia olhado para ela e para os seus filhos. Agora ela podia andar de cabeça erguida no meio da sociedade.

O AZEITE E A SUA IMPORTANTE SIMBOLOGIA

Os filhos da viúva foram libertos da escravidão por meio do azeite. Isto serve de um símbolo que agora iremos estudar sob três aspectos.

1. O azeite é um símbolo da operação do Espírito Santo.

a. O óleo é extraído do fruto da oliveira, as azeitonas. Antigamente as azeitonas eram pisadas, Mq 6.15, mas hoje o óleo é extraído mecanicamente. Esta extração do óleo simboliza o Espírito Santo que veio ao mundo como resultado da morte de Cristo, quando Ele foi “moído pelas iniqüidades”, Is 53.5. Veja J0 7.38,39; 16.7; 01 3.13,14.

b. O Espírito Santo é dado por Deus a todos os que se arrependem, At 2.38. Um coração puro está em condições de receber o azeite, Ec 9.8, e aquele que tem o Senhor como o seu pastor pode ser ungido, SI 23.5.

c. A operação do Espírito Santo é como a do óleo, isto é, Ele suaviza e amolece a vida espiritual. Por isto Ele é chamado o Consolador, Jo 14,26; 15.26. O óleo evita atritos que provêm da convivência humana, Cl 3.12-15.

2. O azeite foi aumentado quando a viúva experimentava aflição e necessidade. A Bíblia diz: “O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”, II Co 12.9,10. Deus precisa muitas vezes preparar lugar em nossos corações para depois se manifestar em poder. Por isto a Bíblia diz: Bem- aventurados os pobres de espírito, os que choram, os que têm fome e sede... Mt 5.3,4,6.

Deus quer, desta maneira, nos fazer compreender que somos vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós, II Co 4.7. Assim Deus recebe toda a honra e toda a glória, Ef 3.20,21.

3. O Espírito Santo proporciona liberdade aos homens, GI 5:13. Assim como os filhos da viúva foram libertos da escravidão pelo azeite, também o Espírito Santo proporciona liberdade aos homens, 01 5.16-18. Quando a carne aparece como credor, querendo colocar-nos em servidão, devemos lembrar que a Bíblia diz: “somos devedores, não à carne, para vivermos segundo a cante, mas se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis”, Rm 8.12,13. Pela unção do Espírito, “o jugo é despedaçado”, Is 10.27.

Pelo óleo do Espírito Santo temos condições de nos manter em plena liberdade diante de pressões, sejam das tradições ou de homens que querem nos subjugar, 1 Pe 1.18,19; 01 4.9-11; Cl 2.20-23. Onde o Espírito Santo está, aí há liberdade, II Co 3.17.

O óleo do Espírito Santo também ajuda o crente a pagar a sua dívida diante de Deus e dos homens. Paulo disse: “Eu sou devedor”, Rm 1.14,15. O Espírito Santo nos dá virtude para sermos as testemunhas de Jesus, At 1.8, e nos constrange a entregar a nossa vida para servi-lo, Rm 12.1; II Co 5.14

DEUS AGE COM O QUE VOCÊ TEM

Certa vez, a viúva de um dos ajudantes do profeta procurou Eliseu e lhe disse que ela e seus dois filhos estavam passando por muitas necessidades. Seu marido havia deixado dívidas para pagar, mas ela não tinha dinheiro. O homem para quem ele deixa o dinheiro queria os seus filhos como pagamento pela dívida. Que coisa horrível, dar os filhos para pagar uma dívida! Eliseu quis ajudar e perguntou o que tinha em casa; ela lhe respondeu que só tinha uma botija de azeite.

O profeta mandou que pedissem emprestado aos seus vizinhos muitos potes; depois entrasse em casa com seus filhos, pegasse a botija de azeite que tinha e começasse a despejar azeite nos potes! Os meninos correram nas casas vizinhas e emprestaram muitos potes. A casa ficou cheia de potes. Vocês sabem o que aconteceu? Ela encheu o primeiro pote, depois encheu outro, e mais outro... e o azeite não acabava, só quando encheu o último pote foi que o azeite acabou. Isto foi um grande milagre! Eliseu mandou que ela vendesse o azeite para pagar a dívida e vivesse com o que sobrou. 

                           OBEDIÊNCIA – FÉ TESTADA – ABUNDÂNCIA PROMETIDA

OBEDIÊNCIA – CUIDADO DIVINO
== Elias, antes de encontrar-se com a viúva de Sarepta, havia estado na fronteira do Jordão, junto à torrente de Querite (v. 3). Esta, segundo comentário de “A Bíblia Vida Nova”, seria um pequeno córrego, que só apresentava correnteza em épocas de chuva. Lá, também, Deus ordenou que os corvos alimentassem o profeta (v 4).

Ocorre, que passados dias, a referida torrente secou, porque não chovia sobre a terra (v 7).  Assim, Deus ordena que o profeta saia do lugar acima mencionado, e vá para Sarepta (um lugar pertencente a Sidom, na Fenícia), afim de ser sustentado, desta vez, não por corvos, mas por uma viúva.  O texto bíblico mostra que Elias obedeceu a Deus sem questionar: ele se levantou e foi a Sarepta.

O que podemos extrair, até aqui, do texto bíblico (I Reis 17:1-10):

1) Deus cuida de nós (Salmo 37:25: “Fui moço, e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.”)

2) Devemos estar sempre dispostos a receber a orientação divina para nossas vidas

3) Devemos estar sempre dispostos a obedecer tal orientação, sem questionar, porque Deus sabe o que é melhor para nós.

O PODER DE DEUS – FÉ TESTADA – OBEDIÊNCIA – BÊNÇÃOS = Pois bem, chegando à porta da cidade, o profeta encontrou-se com a viúva. Ela estava trabalhando, apanhando lenha. Elias deve ter pensando: “Achei a mulher que Deus dissera que me sustentaria. Que ótimo !!!”. Assim, pediu água para a mulher, e ela lhe deu (água, geralmente, todo mundo tem, não é?!). Logo em seguida, ele pediu pão para ela, pois devia estar com muita fome também. Água ela tinha, mas pão, coitada, ela não tinha! Além de viúva, era pobre!

Eis o que ela tinha (v 12):  a) um punhado de farinha numa panela
b) um pouco de azeite numa botija  c) dois cavacos

A insuficiência era tanta, que o pão a ser preparado com tais ingredientes, mesmo após ser comido por ela e seu filho, era insuficiente para continuarem vivendo. Que situação difícil, não?!!!
O que disse Elias para ela? Ele disse: NÃO TEMAS; VAI, E FAZE O QUE DISSESTE; MAS PRIMEIRO FAZE DELE PRA MIM UM BOLO PEQUENO, E TRAZE-MO AQUI; DEPOIS FARÁS PARA TI MESMA E PARA TEU FILHO (v. 13). E disse mais: “Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra.”
Diz, a Bíblia que ela fez segundo a palavra de Elias, e que assim, comeram do pão não somente ele, mas também ela e a sua casa muitos dias.

Que podemos extrair do texto bíblico (I Reis 17:12-16):

1) O PODER DE DEUS: O poder de Deus, um dos Seus atributos, capacita-O a usar instrumentos fracos (um punhado de farinha e um pouco de azeite), para realizar Grandes Resultados (vide também, Mateus 14:17ss; 15:34ss).

2) FÉ EM DEUS: Não devemos temer, em meio as aflições; pelo contrário, devemos ter fé Nele. A proposta que o profeta fez, no sentido de que ele deveria comer primeiro do bolo, e após, ela e seu filho, sem dúvida, era muito difícil de ser atendida, em virtude das circunstâncias pelas quais ela vivia, acima descritas. Mesmo assim, ela CREU na promessa de Deus de que:

a) A FARINHA não se acabaria;
b) O AZEITE também não faltaria, até o dia em que o SENHOR faria chover sobre a terra.  Assim, ela passou no TESTE DA FÉ.

3) OBEDIÊNCIA (v 15). Devemos estar sempre dispostos a obedecer a Deus, em quaisquer situações. Ele sabe o que é melhor para nós. Abraão, por exemplo, obedeceu a Deus, sem questioná-Lo (Gênesis 12:1ss; 22:2ss).

4) DEUS CUMPRE SUAS PROMESSAS:

a) Deus sempre cumpre tudo quanto promete (Josué 21:45)
b) Deus dá muitas bênçãos àqueles que O obedecem (v 16) 

CINCO PÃES E DOIS PEIXINHOS!

João 6.9 == Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos? Este capítulo seis de João, dos versículos seis ao décimo-quinto (6.1-15), relata a primeira multiplicação dos pães e peixes. O texto relata que o Senhor Jesus estava sendo seguido por uma grande multidão, por causa dos sinais que viram Jesus operar sobre os enfermos. Ele sobe ao monte e assenta-se ali com seus discípulos. Então o mestre vendo aquela multidão disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? O versículo seis (6) relata que o mestre dize isso para os experimentar,"porque Ele bem sabia o que havia de fazer". 

No versículo sete (7) Filipe declara que eles não tinham recursos financeiros suficientes para alimentar aquela multidão. André, irmão de Pedro, apresenta a Jesus um rapaz, (talvez uma solução), que tinha cinco pães e dois peixinhos, mas com uma ressalva: mas que é isso para tantos?

Quero compartilhar o que tenho aprendido com esta riquíssima narrativa bíblica;

1º) Com relação a multidão:
- Um povo a procura de sinais (vs 2);
- Um povo desprovido de alimento (vs 5);

2º) Com relação aos discípulos:
- Vivenciavam uma nova experiência (vs 5);
- A fé fora colocada a prova (vs 6);
- Eles, ainda, não conseguiam ver além das circunstâncias (vs 9);
3º) Com relação ao rapaz, dono dos cinco pães e dois peixinhos:
- Estava disposto a seguir a Jesus, por mais longo que fosse o caminho (vs 9);
- Estava preparado para a jornada, levava consigo alimento;
- Estava pronto a compartilhar seu alimento com todos;
- Estava crendo que o seu pouco alimentaria aquela multidão.

Estudando este texto percebo que precisamos estar dispostos a seguir a Jesus, não olhando para as adversidades da vida ou às oposições que virão por causa dessa escolha. Se preparar para essa jornada mediante a oração, a leitura da Palavra de Deus e comunhão com o Pai das luzes e compartilhar o evangelho com os famintos, crendo que teremos uma grande colheita de almas, pois como Paulo disse em Romanos 1.16: "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de aquele que crê,...".

PROVIDÊNCIA = Pv 16.33

“As obras da providência de Deus são a sua maneira muito santa, sábia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas e todas as ações delas” (Breve Catecismo de Westminster p. 11). Se a criação do mundo foi um exercício único da energia divina que criou todas as coisas, a providência é um exercício continuado da mesma energia. Por meio dela o Criador, de acordo com sua própria vontade, preserva todas as criaturas, envolve-se em todos os acontecimentos e dirige todas as coisas aos seus fins determinados. Deus está totalmente no comando do seu mundo. Sua mão pode estar escondida, mas seu governo perfeito abrange todas as coisas.

Imagina-se, às vezes, que Deus conhece o futuro, mas não tem controle sobre ele; que ele sustenta o mundo, mas não interfere nele, ou que ele dá ao mundo uma direção geral, mas não se preocupa com detalhes. A Bíblia, enfaticamente, rejeita todas essas limitações de sua providência.

A Bíblia ensina, claramente, o controle providencial de Deus

(1) sobre o universo em geral, SI 103.19; Dn 4.35; Ef 1.11; 
(2) sobre o mundo físico, Jó 37; Sl104.14; 135.6; Mt5.45;
(3) sobre a criação irracional, Sl104.21,28; Mt 6.26; 10.29; 
(4) sobre os negócios das nações, Jó 12.23; SI 22.28; 66.7;At 17.26;
(5) sobre o nascimento e destino na vida do homem lSm 16.1;Sl 139.16; Is 45.5; Gl1.15-16;
(6) sobre o sucesso externo e fracassos na vida do homem, SI 75.6-7; Lc 1.52;
(7) sobre coisas aparentemente acidentais ou insignificantes, Pv 16.33; Mt 10.30; (8) na proteção dos justos, SI 4,8; 5.12; 63.8; 121.3; Rm 8.28;
(9) em supriras necessidades do seu povo, Gn 22.8,14; Dt 8.3; Fp 4.19; (10) em responder ás orações, l Sm 1.19; Is 20.5-6; 2Cr33.13; Sl 65.2; Mt7.7; Lc 18.78;
(11) no desmascaramento e punição do ímpio, Sl7.12-13; 1l.6(L. Berkhof,   Systematic Theology, 2a edição revista [Grand Fiapids: Wm. 8. Eerdmans Publishing Co., 1941], p. 168).

Descrever o envolvimento de Deus no mundo e nos atos das criaturas racionais exige considerações complementares. Por exemplo, uma pessoa deseja uma ação, um evento é produzido por causas naturais ou Satanás mostra sua mão contudo, Deus anula. Além disso, pessoas podem ir contra a vontade do mandamento de Deus — contudo, cumprem sua vontade nos acontecimentos. O motivo das pessoas pode ser mau contudo Deus usa suas ações para o bem (Gn 50.20; At 2.23). Embora o pecado humano esteja sob o decreto de Deus, Deus não é o autor do pecado (Tg 1.13-17).

O envolvimento “concorrente” ou “confluente” de Deus em tudo o que ocorre não viola a ordem natural, os processos naturais em andamento ou a ação livre e responsável dos seres humanos.
O controle soberano de Deus não anula a responsabilidade e o poder das segundas causas; ao contrário, essas causas foram criadas e exercem suas funções por determinação divina.

Dos males que contaminam o mundo de Deus (males espirituais, morais e físicos), a Bíblia diz: Deus permite o mal (At 14,16); usa o mal como uma punição (SI 81.11-12; Rm 1.26.32); do mal tira o bem ( Gn 50.20; At 2.23; 4.27-28; 13.27; l Co 2: 7-8 ) usa o mal para testar e disciplinar aqueles a quem ama (Mt 4.1-11; Hb 12.4-1 4); um dia, porém, Deus redimirá totalmente seu povo do poder e da presença do mal (Ap 21.27; 22.14-15).

A doutrina da providência ensina aos cristãos que eles nunca estão presos à sorte cega, à casualidade, ao acaso ou ao destino. Tudo o que lhes acontece é divinamente planejado, e cada acontecimento chega como um novo convite a confiar, a obedecer e a regozijar-se, sabendo que todas as coisas ocorrem para o seu bem espiritual e eterno (Rm 8.28).

CONCLUSÃO

Nada do que acontece em nossa vida é obra do acaso ou coincidência. O Senhor é quem nos dirige, de modo que, muitas vezes, não entendemos o porquê das coisas em nossa existência

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

BIBLIOGRAFIA

Lições bíblicas CPAD 1981
Bíblia de Estudo Genebra
Comentário Bíblico Beacon
edificadonarocha.blogspot.com.br

26 de julho de 2012

AS AFLIÇÕES DA VIUVEZ


 AS AFLIÇÕES DA VIUVEZ

TEXTO ÁUREO “Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas (1 Tm 5.3)”

VERDADE PRÁTICA: Apesar da dor e das dificuldades próprias da viuvez, esperar e orar são atitudes que honram ao Senhor.

Viuvez: Estado social e psicológico de um cônjuge quando da morte do outro.

A Bíblia apresenta a viúva como uma pessoa necessitada de proteção e sustento além de que requer que seja esta pessoa honrada e respeitada. Segundo a lei de Moisés o cuidado para com a viúva era considerado uma responsabilidade dos parentes e era dever peculiar do filho mais velho (primogênito). Sobre casar-se outra vez, se não tivesse filhos, esperava-se que ela se casasse com o irmão ou um parente próximo do seu falecido marido. Outrossim, se alguém prejudicasse uma viúva ou um órfão, essa pessoa em aflição poderia clamar ao SENHOR e ELE enviaria rápida vingança.

Já na época do novo testamento a igreja passou a ter um papel importante neste importante aspecto, começando justamente na instituição do diaconato quando houve murmuração entre irmãos gregos e hebreus. Mas o Apostolo Paulo também deu diretrizes á Timóteo para esta questão, mas que fosse alguns aspectos observados, tal como aquela pessoa/ mulher que realmente não tivesse filhos nem pudesse por si mesmo se sustentar, logicamente entendendo que posteriormente muitos erros viriam ocorrer á este respeito, tanto na sobre a questão que alguns (algumas) pessoas poderiam vir a ser uma árdua tarefa para os irmãos; ou até mesmo pelo abandono que também ocorre em muitas igrejas que não atentam para o que as Sagradas Escrituras ordenam no cuidado principalmente aos órfãos e as viúvas.

É certo que este tema é de suma importância para nossos dias, sem dizer também da delicadeza que teremos em tratar deste assunto no próximo domingo em nossas escolas bíblicas dominicais.

Quero apenas levantar uma questão, sem me aprofundar muito no assunto, pois somente posso indagar algo ou mesmo ensinar somente se as Escrituras assim o dizem, mas a dor que a viuvez venha causar, somente quem passou ou está passando é quem pode descrever literalmente, então procuro me resguardar sobre citar uma opinião talvez vazia ou agressiva ou até mesmo de um sentimento superficial que alguns que estão nos púlpitos com muita arrogância e prepotência tentam impor principalmente naquele velho “jargão”:....... Se fosse comigo eu faria assim...; Eu os comparo aos amigos de Jó; talvez até bem intencionados, mas não estejam sentindo na pele o que realmente a dor de tal situação está causando.

O nosso amado irmão comentarista citou exemplos bíblicos de pessoas que venceram esta dor porque ficou aos pés do Amado Deus! Consolador por excelência!
Então para resumir e concluir, minha vontade e oração para algum irmão ou irmã que está nesta penosa situação, é que o Grande Espírito Santo de Deus que conhece todas as coisas venha habitar mais fortemente em seu coração dando-lhe graça e força em nome do Senhor Jesus, pois a alegria da salvação e a Presença de Deus em nossas vidas é bem maior do que qualquer intempérie desta vida e que nada, nada mesmo nos separará do Amor de Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.

Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada
Romanos 8:18

E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Romanos 8:26-28

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39
Amém!

PB. Thiago R. Teixeira
a.familiateixeira@gmail.com