8 de maio de 2013

A INFIDELIDADE CONJUGAL



A INFIDELIDADE CONJUGAL

TEXTO ÁUREO - “Cria em mim, 6 Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” (SI 51,10).

VERDADE PRÁTICA  - A infidelidade conjugal sempre traz terríveis conseqüências espirituais, morais e sociais àqueles que a praticam.

LEITURA BIBLICA – 2 Sm 12; 5 – 13

INTRODUÇÃO

Davi foi um exemplo de heroísmo, tanto pela sua bravura, como pela sua fé e confiança em Deus. O Senhor testificou  dele, ao dizer. “Achei a Davi ,meu servo; com o meu santo óleo o ungi” (SI 89.20).

Entretanto, este homem não foi fiel; deixou-se levar pelo sentimento e pela paixão do coração, sendo derrotado pela intemperança, que trouxe grandes prejuízos, não somente a ele,mas a todo Israel. O descuido e a falia de oração e vigilância, com o trabalho do Senhor, têm levado muitos crentes, fiéis servos de Deus, à derrota. Nesta lição, estudaremos, antes de tudo,como confiar no Senhor e não em nossas forças, ou em nossa posição social, política e eclesiástica. Devemos pôr a nossa confiança no Senhor, para não sermos derrotados, como Davi, rei de Israel.

ADULTERIO UM GRAVE PECADO

Os mandamentos de Deus proíbem o adultério. A Bíblia diz em Êxodo 20:14 “Não adulterarás.”
Deixar a esposa ou o esposo, por causa de outra pessoa, é legalmente possível, mas é adultério aos olhos de Deus. A Bíblia diz em Lucas 16:18 “Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e quem casa com a que foi repudiada pelo marido, também comete adultério.”
Cobiçar a mulher ou o homen alheio é uma forma de adultério. A Bíblia diz em Mateus 5:27-28 “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

Como tratou Jesus a mulher adúltera? A Bíblia diz em João 8:10-11 “Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.”

A vontade de Deus é que evitemos imoralidade sexual. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:3 “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.”


A INTEMPERANÇA LEVA O CRENTE A PECAR

l.Era tempo de sair (25m 11.1,2). Diz o texto que Davi “ficou em casa”; “se pôs a dormir à hora da tarde”;’“levantou-se do seu leito”. Antes ele dizia: “De madrugada te buscarei” (Sl 63.1), Agora, quando devia orar, vigiar e procurar saber como estavam seus soldados no campo de batalha, foi “dormir”e,depois,”passeai”no”terraço real de sua casa”. Enquanto “passeava”, viu uma mulher se banhando, e esta era formosa à vista (2 Sm 11 .2).

Este passeio custou muito caro ao soberano de Israel. Levou-o à tentação, à cobiça da mulher do próximo e, por fim, ao adultério. Davi perdeu o autodomínio, que é a temperança. Deus disse a Caim: “Senão fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás” (Gn 4.7). A Palavra do Senhor tanto é proveitosa para nos advertir... como para nos corrigir (2 Tm 3.16). Atentemos para os ensinos das Escrituras e saibamos discernir  as circunstâncias para fugirmos das tentações.

2.Um passeio fora de tempo(25m 11.2). O pecado da cobiça leva o homem ou a mulher a perder o domínio e a ficar sob o desejo da carne, O “passeio de Davi”, mesmo em seu palácio, levou-o à intemperança e à cobiça da mulher de Urias  (2 Sm 11.2).
 
Quando estamos na vontade de Deus, temos poder (At 5.32); quando perdemos a graça, a preguiça dá lugar à tentação. O pecado oferece prazer, mas traz aflição (Rm 2.9). Davi chegou a confessar: “Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia” ( Sl 32.3).

3.Uma pessoa pode levar outra a pecar (2 Sm 11.2-4). Bateseba, que fora tomar banho, não no lugar apropriado para esse fim, contribuiu para a queda de Davi. O exibicionismo nudista da mulher de Urias, ao tentar o servo do Senhor, levou-o a quebrar um dos maiores preceitos de Deus (Lv 18.20). O cristão deve ter cuidado com seu modo de vestir e de andar diante do sexo oposto. O (a) irmão(a) faz parte daqueles que vivem nos balneários, nas praias, onde se propaga o nudismo?

A PARÁBOLA PROFERIDA POR NATA

Deus não faz acepção de pessoas, e não tem o culpado por inocente (Dt 10.17;- Na 1.3; - At 10.34). O homem mais santo é capaz de pecar, de transgredir. Nossos corações se não são iguais, são semelhantes. A medida em que andarmos em Espírito, venceremos as concupiscências da carne (015.16).

1. A tentação bate à porta (2 Sm 12.4). “Havia numa cidade dois homens; um rico e outro pobre”. Na casa do primeiro chegou um “viajante”. Este era a “tentação”, que bateu à porta de Davi. Tenhamos cuidado, meus irmãos, com este”viajor perigoso”,que bate em todas as portas: do rico, do pobre, do pastor, do presbítero, do diácono, do solteiro, do casado, do jovem e de todos os crentes, O “rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas” (2 Sm 12.2), e o pobre nada possuía, senão uma cordeira que ele comprara e criara. Aquele tomou a ovelha deste, matou-a, preparou-a e banqueteou-se com o amigo.

2. Julgamento precipitado (2 Sm 12.5,6). O furor de Davi se acendeu contra aquele homem. Ele não notou que a mensagem era para si próprio; por isso condenou à morte o que tomara a única ovelha do pobre, dizendo: “Digno de morte é o homem que fez isso” (2 Sm 12.5). Aquele que vive a pecar, não suporta as faltas. Presenciamos este fato dentro da igreja, onde alguns crentes em pecado estão sempre a acusar os outros.

3. O pecado endurece o coração (Pv 4.14-17). A transgressão desta lei levou o rei Salomão à queda. a manchar sua vida moral e espiritual, e perverter seu coração (Ne 13.26), fazendo-o esquecer a misericórdia de Deus.
Leia e anote as quatro dádivas de Deus concedidas a Davi:

 l)”Eu te ungi rei sobre Israel;
2) Eu te livrei das mãos de Saul;
3)Eu te dei a casa de teu Senhor;
4) Eu te dei a casa de Israel e de Judá” (2 Sm 12.7,8).

“Tu feriste a Urias e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom” (2 Sm 12.9).

Ninguém pode afirmar que a tentação vem de Deus (Tg 1.13,14). Às vezes, Ele consente,a título de provação, para convencer o homem de seus erros e trazê-lo para mais perto dele. Aconteceu assim com Davi, sendo necessário o envio de um profeta para levar-lhe uma mensagem de arrependimento.

AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE CONJUGAL

1. A infidelidade conjugal de Davi (2 Sm 12.10-12). Davi, depois de cometer o pecado de infidelidade conjugal, foi repreendido por Deus, e, através do profeta Natã, ouviu a sentença, por sua transgressão: “Não se apartará jamais a espada da Lua casa (família)...; o que fizeste em oculto, eu farei perante todo Israel e perante o sol”.

2. O pecado produz inquietação. Davi havia perdido toda a alegria, inclusive a da sua salvação (SI 51.12). No entanto, o Espírito Santo, embora triste (Ef 4.30), continuava ao seu lado ( Sl 51.11)0 pecado afasta o homem de Deus. Ninguém pode ter comunhão com o Senhor, sem que abandone o pecado.

Tem muita gente por aí conformada com essa situação. Davi clamou: “Não me lances fora”. Ele sabia que se não fosse perdoado, seria afastado de Deus, assim como Adão e Eva (Gn 3.23); Coré, Datã e Abirã (Nm 16.32,33); Acã, Minam e Arão (Js 7. 24,26; - Nm 12).

3. O perdão de Deus reabilita o homem (SI 32.1,2). Davi, ao confessar o seu pecado, recebeu o consolo através do profeta Natã: “Deus perdoou o teu
 pecado”(2 Sm l2.13; - Sl32.5).

O pecado perdoado pelo Senhor é totalmente esquecido por Ele (Mq 7.19). Perdão e gozo andam juntos. Este é fruto do Espírito Santo (Gl 5.22), e o possuir é mandamento do Espírito (Ef 4.4). Todos nós estamos sujeitos à queda, mas Deus é grandioso em perdoar os nossos pecados (Is 55.7), e jamais se lembra deles (Hb 8.12), pois os lança no “mar do esquecimento”.

Davi, apesar de perdoado colheu o fruto de seu pecado:

1) morreu seu primeiro filho com a mulher de Urias (2 Sm 12.14-18);

2)sua filha, Tamar, desonrada por Amnom, também seu filho (2 Sm 13.12-14); 3) a revolta de Absalão (2 Sm 15.10-14) e o seu vergonhoso comportamento  (2 Sm 16.20-23).

4. Confissão e perdão produzem gozo (2 Sm 12.13; - 1 Jo 1.9). A confissão é do homem, o perdão, de Deus.  Cada falta cometida deve ser confessada. A confissão deve ser: com palavras, não com gestos ou intenção (Rm 10.10); feita a Deus, que é perdoador, e a Jesus Cristo, nosso Sacerdote; e diante da igreja, a critério do pastor                                (Mt 18.15- 17).

Davi humilhou-se diante das palavras do profeta Natã. Após ouvir o que Deus mandara lhe dizer, arrependeu-se e recebeu o perdão. Ele pediu a purificação do seu pecado (SI 5 1.2): “Purifica-me com hissope”. Foi com este instrumento que levaram vinagre à boca de Jesus (Jo 19.29). Davi pediu que seu pecado fosse apagado. Isto mostra que a dor moral da nossa infidelidade não se “purifica” de qualquer forma.


CONSELHOS CONTRA A INFIDELIDADE

O diabo tem investido alto na grande missão de tornar o adultério algo comum, normal, aceitável por todos. Veja-se, por exemplo, os filmes, programas e em especial as novelas nacionais, o adultério esta sempre presente; transmitindo uma imagem de correto ou de solução para problemas conjugais; a forma que é traçada as cenas, induzem aos telespectadores a aceitar e a torcer pelo casal adultero. É o diabo plantando no subconsciente coletivo a idéia desta prática, é lamentável, mas, tem sido muito bem sucedido em suas investidas.

No meio cristão, o adultério tem encontrado lugar, não é raro surgirem comentários estarrecedores desta prática em igrejas, abalando a boa moral da obra do Senhor. O que leva o servo do Senhor a cair em tais situações? A resposta mais acertada seria: “Falta de vigilância!”

O Senhor nos alerta a estarmos vigilantes : “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41) O diabo está muito próximo (Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. 1Pe 5.8) , ávido por brechas através da quais acessa o homem e o influencia a agir segundo a carne.

O Adultério tem sua principal causa na falta de vigilância, o pecado abre acesso para a ação maligna na vida.
Há inúmeros fatores que facilitam ao cônjuge permitir que pensamentos impuros surjam em suas mentes, quando alimentados produzem o ato. Enumero algumas:

> Más companhias:

“Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!” (Sl 1.1 NTLH) É preciso que saibamos escolher as pessoas que vamos constituir como amigos. Jamais devemos criar laços de amizades com pessoas que reconhecidamente são indignas, e, que vivem segundo os impulsos deste mundo pervertido. Há um provérbio popular que exprime grande sabedoria e realidade, observe: “Diga-me com quem andas e direi quem és!” Quem são teus amigos? Companheiros? Confidentes? Conselheiros? Orientadores? Devemos possuir a mente de Cristo e apenas os cheios do Espírito Santo possui a mente de Cristo e estão aptos a serem o nosso próximo, muito próximos. É necessário que haja limites e discernimento no agir.

> Concupiscência dos olhos:

“Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração.” (Mt 5.28 NTLH) O Senhor Jesus falando às multidões faz referência ao adultério e foi taxativo ao afirmar: “Quem olhar uma mulher (homem) com desejo sexual, já adulterou com ela (ele)” este texto se aplica com o mesmo valor às mulheres.

Amados de Deus, se não tens estrutura suficiente para resistir aos desejos que surgem no interior, a melhor solução é evitar freqüentar determinados locais (praias, piscinas, etc) . Jesus completa dizendo : “Portanto, se o seu olho direito faz com que você peque, arranque-o e jogue-o fora. Pois é melhor perder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ser atirado no inferno.” (Mt 5.29 NTLH). Na realidade o Senhor não quer que você extirpe o olho, mas, que saiba usá-lo, que não seja instrumento de pecado. Se não tens força o suficiente, evite!

> Falta de sabedoria do cônjuge:

“Que os dois não se neguem um ao outro, a não ser que concordem em não ter relações por algum tempo a fim de se dedicar à oração. Mas depois devem voltar a ter relações, a fim de não caírem nas tentações de Satanás por não poderem se dominar.” (1Co 7.5 NTLH) O sexo é uma prática que deve ser normal no seio do casamento, sua ausência por algum tempo, necessita do consentimento do cônjuge. Infelizmente, a falta de sabedoria tem encontrado lugar em muitas vidas e regras quanto à freqüência das relações sexuais são inventadas e determinadas como lei, a conseqüência é o surgimento de intrigas, que abrem brechas para a ação do maligno; este possui em suas mãos todo um universo de sexo a oferecer. 

Irmãos queridos ouçam as palavras ungidas do Apóstolo Paulo e deixem que o óleo do Espírito Santo seja derramado sobre vossas vidas.
A palavra adultério é usada também, figuradamente para exprimir a infidelidade do povo eleito para com Deus.

A pratica do sexo é restrita aos casais casados. Os solteiros que mantém uma vida sexual ativa estão em pecado e são destituídos da glória do Senhor.

O mandamento do Senhor para conosco é que sejamos santos! Firmes! (“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” Ef 6.13) o suficiente para não sermos abalados por nada que se levante contra a vida, enquanto, passamos por esta terra. Os costumes comuns aos filhos dos homens, jamais deve, encontrar lugar na vida dos filhos de Deus.

“Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.” Rm 8.37-39

CONCLUSÃO

Como em todos os tópicos e subtópicos anteriores prefiro não expor a minha opinião pessoal em nenhuma matéria aqui tratada. A conclusão não poderia ser diferente. Deixemos que a Bíblia fale ou conclua pôr si mesma:
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porem aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Hb 13. 4).



Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

Lições bíblicas CPAD 1993

estudoscristaos.com

1 de maio de 2013

CONFLITOS NA FAMILIA



CONFLITOS NA FAMILIA

TEXTO AUREO = “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham as que edificam; só o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127: 1)

VERTIA DE PRÁTICA = O lar alicerçado no amor divinal no amor conjugal, no amor paternal no amor filial e no amor fraternal desenvolve se e torna se na inabalável.
TEXTO BIBLICO = 1 Co 7.10-17

INTRODUÇÃO

O lar é iniciado com o casamento e continua com o nascimento e educação dos filhos. Seu desenvolvimento depende de vários fatores e se constitui num processo de caráter continuo. Exige cuidado e habilidade, inicialmente dos pais, e posteriormente de todos os seus componentes.

 Ninguém deve ignorar a doutrina bíblica para os casais, e, sim, reconhecer, acatar e ensinar, conforme faremos nesta lição. A base de um matrimônio feliz e de um lar estável e abençoado depende da disposição dos cônjuges em obedecer aos princípios bíblicos e doutrinários conforme a determinação divina exarada na Palavra de Deus. Muitos casamentos naufragam, os filhos sofrem, porque diversos cônjuges se submetem a costumes e religiões diferentes, o que ocasiona o jugo desigual; por isso, esta doutrina básica deve ser ensinada, divulgada em seminários, congressos, encontros de jovens e de casais, na Escola Dominical, etc

DESENTENDIMENTO ENTRE OS CONJUGES


1. Ajustamento do casal. O desenvolvimento do lar depende essencialmente do ajustamento do casal. Vejamos as bases para tal ajustamento, que são:

a. Amor mútuo. Tendo o mesmo sentimento, o mesmo amor, o mesmo ânimo. Esta é a norma para a mais viva afeição. Isto significa a pessoa amar e ser amada. Deste modo é possível o casal viver unido e guardar a unidade do Espírito, no vínculo da paz (Ef 4.3).

b. Unanimidade de propósito. “Sentindo a mesma coisa” (Fp 2.2). Esta é a expressão da capacidade de concordar, especialmente quanto aos elevados propósitos de Deus sobre o lar e a família, a despeito das diferenças particulares e individuais.

c. Comunhão de espírito. Esta comunhão significa comunhão com Deus, com Cristo e uns com os outros, através do Espírito (1 Jo 1.1-

d. Renúncia do interesse próprio (Fp 2.4). A um cônjuge em relação ao outro dá-se o nome de “consorte”, que significa “companheiros da mesma sorte”.
Quando o homem cuida dos interesses de sua esposa, está a cuidar dos seus ao mesmo tempo. Esta regra é a mesma para a esposa.

2. Atividades em pleno acordo. Muitas vezes os problemas do lar procedem de diferentes atividades do casal. Nenhum lucro material compensa o fracasso dó casamento, especialmente dos servos de Deus. Portanto, as atividades do casal de vem ser planejadas de modo a evitar o enfraquecimento do amor conjugal. Leia Pv 17.1.

3. Solidariedade na solução dos problemas. Guerras, brigas e mortes podem proceder de motivos banais. Tiago, por exemplo, nos adverte do perigo de não se saber dominar a língua, e diz que ela é tal como uma fagulha, que incendeia um grande bosque (Tg 3.5). Contra esse mal, a Palavra de Deus indica o remédio preventivo (Fp 2.3). Com este “equipamento” divino, marido e mulher podem apagar rapidamente qualquer “incêndio” que tente surgir.

4. Participação comum na educação dos filhos: A educação dos filhos é um passo importante no desenvolvimento do lar. Dizem que a primeira providência do homem neste sentido ocorre na escolha da futura mãe de seus filhos. Isto é certo. Entretanto, a responsabilidade da educação dos filhos cabe a ambos, pai e mãe, e é um dever mui digno, ao qual não devem fugir os pais cristãos.

A RESPONSABILIDADE DOS CONSTRUTORES DO LAR

Pais, parentes e amigos podem ajudar com boas orientações aos que pretendem iniciar o seu lar, mas a responsabilidade maior é dos pretendentes; para tanto, temos conselhos divinos no SI 37:4,5. Consideremos ainda o seguinte:

1. A escolha do companheiro. Considerando o assunto, observemos os pontos básicos para tão importante escolha cujo sucesso está ligado ao bom desempenho do candidato, da família e da religião. Estes detalhes podem ajudar na escolha acertada do companheiro ideal para a fundação do lar cristão. Vejamos: a) a direção de Deus, que deve ser buscada pela oração com sinceridade, com firmeza de propósitos e com fé; b) a família da pessoa pretendida deve possuir estrutura cristã de modo a servir de modelo para o novo-lar a ser construído; e) a religião, ou a vida espiritual da família do candidato é fator essencial, pois poderá exercer uma profunda in- fluência, positiva ou negativa, na formação do futuro lar. A experiência com Deus é vital para uma vida vitoriosa. As virtudes morais e espirituais da pessoa pretendida devem ser observadas antes do casamento, Tudo isto servirá como alicerce para a formação do novo lar.

Estas coisas têm mais importância, para a estabilidade do lar, do que a beleza física e o semblante risonho (Pv 81.30). Dos exemplos estudados, aprende- mos que a melhor escolha é feita quando Deus está à frente do empreendimento.

2. Qualidades virtuosas de Isaque. Em linhas anteriores, estudamos as qualidades de Rebeca. Analisemos, agora, as virtudes de Isaque, e teremos o modelo de um casal de jovens que se capacitaram para a construção de um lar feliz: a) Isaque encontrou a Rebeca na hora que tinha ido ao campo para meditar e orar.
Estes são os exercícios pelos quais podemos conversar com Deus e com o nosso próprio coração; b) alguns pensam que ‘saque estava orando por sucesso, quando Deus lhe preparou Rebeca, indicando que o sucesso de um homem por toda a vida depende muito da esposa; c) Isaque era um filho obediente a ponto de aceitar a liderança do pai, para o inicio do seu lar; d) era um Ei- lho afetuoso. Após três anos ainda não havia se consolado com a morte da mãe; e) tornou-se afetuoso para com sua esposa. ‘Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe Sara.., e amou-a” (v,67). A escolha acertada para o casamento é uma expressão de sabedoria.

3. Comunhão e comunicação de idéias. Quase sempre, nas desa- venças de casais, invoca-se a incompatibilidade de gênios. Esta deve ser detectada antes do casamento. Depois, o que deve assinalar a convivência do casal é a comunicação e a comunhão de idéias. “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” (Am 3,3).

4. Ajustes necessários. Normalmente, as circunstâncias da vida em comum não fazem dos cônjuges amantes eternos, sempre agradáveis, um casal feliz, cada um continuará sendo uma personalidade distinta, e as divergências podem aparecer logo cedo, trazendo surpresas e perplexidades. Todavia é necessário que haja ajustamento entre ambos,

5. Fatores de ajustamento. Visto o que afirmamos acima, relacionamos aqui alguns fatores que poderão conduzir os cônjuges ao necessário ajustamento: a) honestidade — que induz a pessoa reconhecer o seu erro e admitir a razão do companheiro; b) paciência — que significa fortaleza para resistir á ofensa, sem ofender (Rm 12.21); c) sabedoria que não se irrita, mas indica o caminho para a solução do problema (Tg 3.13-18); d) desprendimento — que não busca apenas ser ajudado, mas procura ajudar, sem interesse próprio (Fp 2.3,4)

Se mediante o casamento, marido e mulher se tornam “dois numa só carne”, e sendo ambos membros do corpo de Cristo, mais fácil se torna aceitar a recomendação divina: -.que digais todos uma mesma coisa.., antes sejais unidos em um mesmo sentido e em um mesmo parecer” (1 Co 1.10).

6. O compromisso maior. Não é raro, um novo casal, encontrar sé- rios problemas por causa do relacionamento com os pais. O casal deve continuar amando e respeitando seus pais, mas convém saber que o relacionamento com os pais não deve ser mais o de infantes ou de- pendentes. O compromisso maior é de um cônjuge para com o outro.

Agora eles estão estabelecendo o seu próprio lar. Toda a atenção e toda a capacidade de convivência devem mais importante, que é o de marido ser empregadas no relacionamento e mulher (Mc 10.7).

O LAR DEVE SER UM FATOR DE EQUILIBRIO PARA O CASAL

1- Como manter um lar cristão: Devemos nos esforçar para que Cristo seja o Chefe do nosso lar (Cl 1.18). Desta forma, teremos condições de conservar um lar solidificado, pois o preeminente é o Senhor Jesus, e depois o homem que Deus colocou como cabeça da mulher (1 Co 11.3; Ef 5.23). É uma maravilha o casamento realizado na vontade de Deus (Mt 19.5,6). Se Cristo estiver à frente de nossas vidas, em nossos corações, as dificuldades que surgem no dia-a-dia serão superadas e os desentendimentos facilmente resolvidos. Se os cônjuges forem crentes, será mais fácil conservar a estabilidade do lar. É dever do casal evitar escândalos, tanto no lar, como na igreja do Senhor (Lc 17.1,2). Um lar desfeito gera a infelicidade para toda a família, a igreja e a sociedade; além disso, é uma transgressão aos princípios que Deus estabeleceu, quando instituiu o casamento (Gn 2.18-24).

2- Santificação, condição para um lar feliz (1 Co 7.3,4): Muitas desigualdades nos lares são causadas pela falta de santificação, de observação nos modos e costumes, na vida a dois, na maneira de servir um ao outro mutuamente (Ef 5.22-31). A falta de santificação, muitas vezes, é ocasionada pela insuficiência de ensino bíblico. Um lar cristão, que não exercita a santificação, está fadado ao fracasso (1 Sm 2.22-25). O casal Eli descuidou-se de orientar seus filhos e de manter a boa ordem, e o resultado foi funesto (1 Sm 4.11,18-22).

3- A doutrina Bíblica no lar cristão: O lar em que o nome de Deus é honrado e a doutrina de Jesus é ensinada e obedecida pelo casal, alcança vitória (Sl 101.2,3; Pv 22.6; 2 Tm 1.5). Registro aqui um conselho amigo aos nossos jovens: Orem antes de se casar e meditem em Jo 14.13. A união conjugal deve existir em todo tempo. O direito de amar é recíproco (Ef 5.33; Cl 3.19; 1 Pe 3.6,7). Não pensemos que o lar se fortifica com grosseria, mas com amor e tolerância, quando marido e mulher se amam mutuamente e se respeitam.

O LAR CRISTÃO É EDIFICADO, QUANDO AS DÍVIDAS ENTRE MARIDO E MULHER SÃO PAGAS

1- Pagando suas dívidas (1 Co 7.3): O esposo faz sua esposa mais feliz, quando paga sua dívida, e cumpre seu dever de marido, tanto relativo à vida conjugal, como moral, social e religiosa. E lembra-se que ela não é sua escrava e tampouco existe para satisfazer seus desejos. O sucesso do casal está em obedecer a certos preceitos. Não somente pagar a dívida, mas manter um crédito de confiança entre os dois, no seu labor diário. O dever da esposa não é somente o de fazer saborosas refeições, cuidar da casa, e ser mãe carinhosa. O marido também precisa de seu carinho, de seus beijos e abraços, e de um bem-vindo afetuoso, ao retornar para casa no término de cada jornada de trabalho.

2- Dívida resgatada, lar edificado: Analise em que aspecto você deve à sua esposa e vice-versa. Não se esqueça que a intimidade entre marido e mulher é pura, criada por Deus, tanto para a procriação, como para a solidificação do lar (Hb 13.4). Pedro recomenda o coabitar entre o marido e a mulher com entendimento (1 Pe 3.7). Por outro lado, as uniões furtivas e ilegais são passíveis de juízo, conforme está escrito em Ap 21.8. Infelizmente, existem muitos cônjuges que vivem inadimplentes uns para com os outros em relação aos seus deveres conjugais, sociais e até religiosos. Citamos como exemplo a  devoção no lar, através do culto doméstico e da leitura da Palavra de Deus ( Cl 3.16). O louvor e a adoração em família, não somente fortificam o lar, mas edificam os filhos. Muitas vezes encontramos na igreja alguns pais crentes que exigem muito dos filhos, mas não lhes concedem um bom exemplo. Medite no que está escrito em Dt 6.6,7. Isto não quer dizer que o pai deva castigar seus filhos, impondo um modus vivendi contra a consciência deles. Mas, dentro do espírito de moderação, levá-los a louvar a Deus (Sl 78.4).

SEPARAÇÃO DOS CASAIS É UM DESEQUILIBRIO PARA OS FILHOS

1- Fidelidade conjugal: Mando não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido (1 Co 7.10). A fidelidade conjugal é um fator para a estabilidade do lar. A intromissão de alguém, para formar com o casal o triângulo amoroso, é corpo estranho (1 Co 7.10,11).

2- Casamento cristão, símbolo de santificação (1 Co 7.14): Que bênção, quando o marido cristão santifica a mulher, e vice-versa, e ambos santificam os filhos (1 Co 7.14). Para essa santificação, existem, da parte de Deus, três coisas importantes: a oração dos pais, a Palavra de Deus e o bom exemplo (Jô 1.5; Sl 119.11; 1 Tm 4.12). Felizes são os filhos que recebem de seus pais esses subsídios. Quando isso acontece, o lar se torna um pedaço do céu.

3- Santificação pela oração e pela  palavra (1 Co 7.14): Esta santificação não significa que o marido ou a mulher descrente não precise aceitar a Jesus como Salvador, para ser salvo (2 Co  5.17). O que Paulo quer dizer é que a convivência de um cônjuge crente com u descrente santifica o casamento, promove, disciplina, moraliza de tal maneira a vida dos dois que este é constrangido a viver uma vida modelar, exemplar, por causa daquele. É claro que jamais o cônjuge crente salvará o descrente, senão Jesus (1 Co 7.16).

MÁ EDUCAÇÃO DOS FILHOS

Causas dos Problemas na Educação de Filhos. Filhos e pais nem sempre concordam quanto ao que representa um problema. Um pai, por exemplo, pode considerar a desobediência um problema, mas o filho absolutamente não tem a mesma idéia. Assim sendo, quando os problemas são reconhecidos, as causas podem ser tão variadas quanto as inúmeras teorias sobre o desenvolvimento da criança. Apesar disto, diversos temas são repetidamente encontrados na literatura.

1. Instabilidade no Lar. Quando os pais não estão se dando bem, os filhos sentem-se ansiosos, culpados e irados. Ficam ansiosos devido à instabilidade do lar, por ver a sua segurança ameaçada, culpados por temerem ter causado o conflito, e zangados porque muitas vezes sentem-se deixados de fora, esquecidos e algumas vezes manipulados para tomarem partido — o que não querem fazer. Eles também ficam ocasionalmente com medo de serem abandonados. Os lares instáveis, portanto, com freqüência (mas não sempre) produzem filhos instáveis.

2. Falhas dos Pais. Em anos recentes, o problema do abuso físico de crianças tem atraído considerável atenção nos meios de comunicação de massa. Isto será discutido melhor no capítulo 31. Mas, que dizer dos pais que nunca maltratam seus filhos fisicamente, mas abusam dele psicologicamente? Quando os filhos são rejeitados sutil ou abertamente, excessivamente criticados, punidos sem correspondência com a realidade (ou nunca castigados), disciplinados inconsistentemente, e recebem amor espasmodicamente (caso o recebam), então eles no geral apresentam problemas pessoais ou comportamento negativo que, por sua vez, aborrecem os pais.

Os livros sobre o desenvolvimento infantil discutem muito os efeitos prejudiciais da super proteção, excesso de permissividade, excesso de restrições e excesso de meticulosidade por parte dos pais — elementos que podem provocar ansiedade e criar insegurança nos filhos.

3. Necessidades Não Satisfeitas. Os psicólogos nem sempre concordam quanto ao que devem ser incluído em qualquer lista de necessidades humanas básicas, mas algumas delas repetem-se continuamente.
Num livro recente, John Drescher identifica “sete das necessidades mais básicas da criança em crescimento (e de todos nós através da vida)” necessidade de significado, segurança, aceitação, amor, louvor, disciplina e a necessidade de Deus. Quando as mesmas não são satisfeitas, o amadurecimento é prejudicado e freqüentemente surgem problemas.

4. Negligência da Parte Espiritual. Embora a Bíblia não fale muito sobre crianças, ela enfatiza a importância de ensiná-las a respeito de Deus. O Salmo 78.1-8, por exemplo, salienta que as crianças devem receber instrução espiritual para que coloquem sua fé em Deus, lembrem-se da sua fidelidade e não se tomem insubmissas, obstinadas ou rebeldes. Talvez não haja qualquer pesquisa espiritual bem intencionada comparando o comportamento adulto de crianças que tiveram treinamento religioso com o das que não tiveram, mas as Escrituras ensinam claramente que a educação bíblica é benéfica para as crianças; sua ausência é certamente prejudicial.

5. Outras Influências. As doenças e defeitos físicos, a doença grave ou morte de pessoas queridas (inclusive um dos pais), experiências traumáticas prematuras (tais como acidentes, um incêndio grave no lar, um quase-afogamento, etc.), rejeição dos companheiros, e a experiência de ‘um fracasso, podem criar problemas mais tarde na vida. Como resultado desses acontecimentos, as crianças podem desenvolver auto conceitos pouco sadios, preocupações com perigos e temores de fracassar, ferir-se ou ser criticadas.

Os diversos parágrafos anteriores podem parecer desanimadores para os conselheiros e pais que poderiam se perguntar se jamais será possível criar um filho com êxito e sem a presença de problemas. Dois fatos precisam ser lembrados ao considerar esta questão. Primeiro, é preciso notar que a maioria das crianças cresce normalmente apesar dos erros e fracassos dos pais. Mesmo quando o lar tem “pais psicóticos, abusivos, ou terrivelmente pobres”, algumas crianças (muitas vezes chamadas de “invulneráveis” ou super crianças”) reagem desenvolvendo extraordinária competência.’  Os lares pobres nem sempre produzem crianças-problema.

Segundo, existem ocasiões em que os problemas surgem independentemente dos atos dos pais.
Muitos pais vivem sob o peso da idéia de que todos os problemas manifestados pelo filho resultam de algum erro por parte deles ou são vistos como tal pela criança. Tal tipo de pessoa deve ter dificuldade em compreender... que a vida mental autônoma do filho pode ocasionalmente manifestar problemas que nada têm a ver com os pais. A criança talvez até se envolva numa atividade aparentemente hostil aos pais, como um meio conveniente de resolver um problema que basicamente tem pouco ou nada a ver com os pais e no é acompanhado de uma verdadeira hostilidade contra eles. E importante ajudar os pais a compreenderem em tais ocasiões que no existe “nada de pessoal” na atitude ou comportamento da criança. Isto pode aliviar os pais, fazendo com que se mostre mais objetivo e útil à criança.

Mesmo que os pais fossem perfeitos haveria ainda possibilidade de rebelião e problemas porque as crianças têm mente e vontade próprias. Ninguém poderia ser mais perfeito do que Deus, entretanto, a profecia de Isaías tem início com estas palavras: “O Senhor é quem fala: Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. As falhas dos pais chegam muitas vezes a provocar problemas nos filhos, mas isto nem sempre acontece. Esta compreensão pode ser uma fonte de encorajamento e um desafio para os pais de crianças-problema.

EVITANDO OS PROBLEMAS NA EDUCAÇÃO DE FILHOS

Não existe em qualquer dada sociedade uma instituição que possa comparar-se à igreja no seu potencial de influência sobre a infância e o desenvolvimento familiar. Famílias inteiras vão à igreja.
Eles levam seus filhos pequenos para serem consagrados ou batizados e no geral voltam para os cultos da igreja e para as aulas da escola dominical. A igreja, portanto, pode influenciar a educação dos filhos de diversas maneiras.

1. Treinamento Espiritual. Discutimos antes neste capítulo os ensinamentos bíblicos sobre o lar e a criação de filhos. Através de sermões, aulas na escola dominical, seminários e retiros, a igreja pode ensinar os pais a terem um lar cristão. Os pais podem ser ajudados a serem crentes exemplares. Eles podem ensinar os filhos conforme os princípios delineados em Deuteronômio 6, fazendo dos assuntos espirituais uma parte normal das conversas em família. O lar é a espinha dorsal da sociedade e os lares cristãos estáveis são construídos conforme a orientação contida na Bíblia, no geral transmitida pela igreja.

2. Enriquecimento Conjugal. Quando os casamentos são bons e progressivos, isto influencia positivamente os filhos produzindo estabilidade e segurança no lar. Os problemas com os filhos podem prejudicar o casamento dos pais, provocando tensão. Se os pais conseguirem discutir os problemas do filho juntos sem ter de enfrentar com isso dificuldades conjugais, tudo ficará mais fácil. Estimular bons casamentos é, portanto, um meio de evitar problemas na educação dos filhos.

3. Treinamento dos Pais. O fato de tomar-se pai pode ser uma enorme responsabilidade. Quase todos os pais sentem, em certo ponto da vida, que falharam em sua missão e a maioria passa por período de desânimo e confusão. Nessas ocasiões os pais precisam de compreensão, encorajamento e orientação sobre as necessidades e características das crianças. Os líderes cristãos têm condições de dar essa ajuda. Mostre aos pais onde obter informação positiva sobre a educação de filhos. Alerte-os para a necessidade que a criança tem de amor, disciplina, segurança, auto-estima, aceitação e percepção da presença de Deus.

Aponte os perigos da super proteção, excesso de permissividade, restrição e meticulosidade. A seguir, como parte do treinamento dos pais, pode ser útil considerar os princípios da comunicação eficaz entre pais e filhos, ensinar meios de disciplinar, falar sobre controle do comportamento e discutir como satisfazer as necessidades das crianças. Tudo isto pode ser discutido em locais na igreja onde os pais possam trocar idéias juntos.

Tenha cuidado em enfatizar que embora a educação de filhos seja uma grave responsabilidade, todos cometem erros e os pais que são demasiado rígidos ou preocupados, criarão certamente problemas devido à sua ansiedade e inflexibilidade. Criar filhos pode ser difícil e desafiador, mas pode ser também uma fonte de alegria — especialmente quando os pais podem discutir suas preocupações mútuas informalmente com outros pais, inclusive conselheiros cristãos.

4. Encorajamento. Conta-se a história de um pregador que, quando convidado a falar numa reunião de pré-adolescentes, perguntou à filha qual deveria ser o tema de sua palestra. “Diga-lhes, papai,” respondeu ela, “que devem ser pacientes porque seus pais estão ainda aprendendo como educar os filhos”
Esta mensagem, apesar de simples, talvez devesse ser ensinada tanto a pais como a filhos. E bíblico encorajar-se mutuamente, e há ocasiões em que é necessário encorajar, orar e apoiar verbalmente os membros da família.

Um relatório recente descreve a instalação da “Casa dos Pais”, um centro dirigido por pais onde outros pais  podem comparecer para uma visita ou telefonar pedindo ajuda para seus problemas relativos à educação de filhos. A idéia é nova e patrocinada pela comunidade, mas trata-se de um conceito que poderia ser usado por grupos na igreja, a fim de ajudar outros pais tanto no corpo de crentes como fora.

CONCLUSÃO

Em tempos de crise precisamos de firmeza. Ninguém construirá uma historia de permanência a não ser que seus alicerces estejam bem estabelecidos. Precisamos de um Salvador em que possamos confiar, afirmarmos ao nosso coração: “Senhor,comigo não há dor que não possa ser aliviada, tempestade que não passe, perda que não se recupera, choro que não possa ser acalentado. Eu solitariamente fraquejo, mas juntos somos invencíveis”.



Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
Lições Bíblicas (Jovens e Adultos) 1993
Lições Bíblicas (Jovens e Adultos) 1987
Lições Bíblicas (Jovens e Adultos) 2004
Livro:- Aconselhamento Cristão – Gary R. Collins