16 de maio de 2013

O DIVÓRCIO




O DIVÓRCIO – Ev. José Costa Junior


CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O assunto desta lição diz respeito a um tema muito difícil e doloroso; o divórcio. Nenhum homem precisa envergonhar-se das dificuldades no casamento, mas será que não está tudo de cabeça para baixo quando o divórcio se torna uma possibilidade desejada, quando a convivência serve somente ainda para a busca apressada de bases legais para uma separação, que são saudadas com prazer sádico e empilhadas com cuidado como munição? O sentimento de vergonha de ter de levar o próprio casamento ao tribunal é pervertido pela espera ansiosa do momento. Com um último sofrimento, poderíamos nos perguntar: Temos de nos divorciar? As esperanças antigas têm de ser sepultadas, o juramento de fidelidade tem de ser devolvido, a vida emocional das crianças tem de ser abalada e a igreja de Deus tem de ser entristecida? Não existe mais cura, só divórcio?

Para a maioria das coisas na vida, parece que há propósitos primários e secundários. Por exemplo, o propósito mais importante de um automóvel é levar às pessoas do ponto A ao ponto B; o propósito secundário é levá-las confortavelmente. Seria uma pena se a prioridade desses objetivos fosse invertida. Então viajantes ficariam sentados confortavelmente em cabines luxuosas de carros quebrados, paralisados na beira da estrada.

              Muitos, infelizmente, inverteram o objetivo primário e secundário do casamento, transformando o secundário — felicidade — em primário. Na verdade, o objetivo mais alto do casamento é desenvolver a vida de Cristo em nós, esforçarmos para revelar a Cristo dentro de nós, nos levar de uma existência autocentrada, para o viver cristocêntrico, e revelar a alegria de entregar nossas vidas pelos outros sem nos ofendermos, amando e nos dispondo a perder. Quando o propósito primário é cumprido, o propósito secundário da felicidade inevitavelmente será alcançado.

              Quem crer que a felicidade é mais que o efeito colateral do casamento pode rejeitar seu cônjuge e procurar satisfação em outro lugar. Continuar a buscar felicidade sem primeiro alcançar o propósito primário de Deus no casamento, não apenas é extremamente egoísta, mas também é como comprar um carro sem um bom motor. Não importa quão atraente seja; não vai a lugar nenhum!

              Invariavelmente escuta-se reclamações de uma esposa ou marido que satanás cegou; uma história de destruição, derrota profunda e engano. A efusão dos sentimentos é transcultural. É um bom exemplo do obstáculo da amargura, que se desenvolve muito devagar das fases iniciais de um relacionamento e que, se não reconhecidas e rejeitadas, impede a presença de Deus. Esse obstáculo em particular pode resultar no seguinte: "Meu cônjuge não satisfaz minhas necessidades [necessidades que um cônjuge nunca poderia satisfazer, porque apenas por Deus podem ser satisfeitas.] Se continuar com ele (ou ela), sufocarei. Logo toda a minha vida terá se escoado à minha frente. Preciso desistir agora, enquanto ainda há tempo para a felicidade. Não há nada que eu possa fazer para agradar a meu cônjuge. Nunca mudará, e porque eu deveria mudar?"

              Uma vez que esses pensamentos se enraizaram firmemente no coração do cristão, um divórcio emocional, que sempre precede o divórcio intelectual e físico, acontecerá. Uma pessoa atravessa conflito considerável antes de passar pelo divórcio emocional, e raramente retorna a seu cônjuge, uma vez que isso ocorreu. Para chegar ao ponto do divórcio, alguém precisa considerar e lutar com todas as conseqüências que resultam dessa decisão — filhos, amigos, família, respeito de outros, posição na igreja e sociedade, e mesmo o respeito e a moral própria — até que, de algum modo, todas as variáveis são ajeitadas para lhe favorecer. A "vítima vingada" retrata-se como um tipo de santo martirizado aos seus próprios olhos por ter dado tanto por tanto tempo e recebido tão pouco. Agora merece, em recompensa, uma vida livre do "feio tirano" que causou tanta aflição. Não adianta demonstrar as falhas na lógica da pessoa, porque para ela o assunto é claro e faz perfeito sentido. Tudo o que precisa é um conselheiro que concorde com a decisão e a louve por seus anos de sacrifício e pelo passo ousado que agora tomou para se salvar.

              O cônjuge ("feio tirano") do outro lado de um divórcio emocional será rejeitado e confundido por esse comportamento. A vida para ele se tornará bem intolerável, porque para o cônjuge em divórcio emocional prosseguir com o divórcio físico precisa ser uma decisão racionalmente justificada. O cônjuge é alvejado; cada ofensa que tiver cometido ser-lhe-á lembrada. Numa escala de um a dez cada deficiência que demonstrou no passado se tornará dez. Tentar-se-á fazê-lo irado, violento, recolhido ou irracional para que o agressor possa proclamar ao mundo (depois de ter conduzido seu cônjuge para tal comportamento) que isso evidencia a sábia decisão de abandonar o casamento.

              Nesse ponto a pessoa que busca o divórcio foi obscurecida em seu entendimento: dança com o demônio, anda sem luz, e mesmo permite a satanás que use justificativas da Escritura para sustentá-lo. "O amor de Deus é incondicional, e mesmo se for um pecado divorciar-se, todo pecado tem perdão. O que faz isso pior que qualquer outro pecado?" "Davi cometeu adultério, e veja como Deus o usou." "Pode me custar algo, mas as crianças vão superar. Afinal, eles têm de saber o que é viver num mundo em que as pessoas se divorciam." Simultaneamente o inimigo mostra todos os cristãos hipócritas e preconceituosos que mudarão de tratamento, que não o apoiarão no período de sofrimento, e que devem ser todos cegos ao fato de que ele foi quem realmente sofreu todos esses anos.

              Nesse ponto é como se Satanás tivesse ganho um devoto, que fará o que mandar, que está cego às conseqüências, que comeu de novo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, que agora parece saber mais que Deus. A raiz de amargura está firmemente enraizada no coração endurecido. O que se pode dizer ou fazer por alguém assim? Exaltou-se à posição de saber o que é melhor, embora se oponha à palavra de Deus. Está tão persuadido de que seu cônjuge o oprimiu e fez sua vida miserável que na realidade sentirá um falso alívio quando se divorciar juridicamente.

              O divórcio emocional não revela a fraqueza do cônjuge abandonado; antes revela a dureza do coração de quem abandona. Precisamos lembrar que há apenas dois tipos de pessoas que lidam com ovelhas: açougueiros e pastores. A voz do açougueiro é rude, crítica, controladora, auto-justificadora, condenadora de outros, busca defeitos e é imoral. A voz de nosso Pastor não mantém um registro de erros, encoraja, dá vida, traz luz a nosso caminho, e concede a graça de receber os insultos dos outros (Cl 3.12-14). Procuraremos a voz desse meigo Pastor para chegarmos ao coração dessa dificil questão; o divórcio.

              O objetivo deste estudo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a finalidade de apresentar uma posição eminentemente bíblica sobre o divórcio, essa posição não deixa de ser também uma posição pessoal deste compilador, que difere um pouco da posição do autor da lição. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.

I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO

O divórcio no Antigo Testamento se apresenta no contexto, basicamente, de Dt 24, que menciona a carta de divórcio só de passagem, no meio de uma série de outras afirmações preliminares. A frase longa descreve um caso de recasamento pretendido. A decisão judicial começa somente no v 4, e não trata nem de divórcio nem de carta de divórcio. Para os professores da lei, porém, esta passagem bastou para, em sua prática, sentirem-se abrigados na religiosidade da Torá. Em termos positivos pode ser dito sobre a instituição da carta de divórcio que ela punha um pouco de ordem nas conseqüências da rejeição de uma esposa. Se um homem pudesse mandar sua esposa embora sem ser obrigado a dar-lhe um documento como prova, ele poderia reverter ou negar seu ato à vontade. Apesar da sua necessidade de ajuda, ela não poderia colocar-se sob a proteção de outro homem, pois correria perigo de ser tachada de adúltera ou até apedrejada. Por mais cruel que fosse o significado do documento: “Você foi rejeitada!”, ele proporcionava certa humanização do processo.

Mesmo assim o egoísmo masculino encontrou um caminho. A justificativa mosaica para o divórcio: "Por ter ele achado coisa indecente nela", foi espichada. Exegeses generosas começaram a incluir idéias como a negligência das obrigações da mulher na cozinha, a fofoca com os vizinhos, a impossibilidade de ter filhos e a atração do homem por outra mulher. Seja como for, a carta de divórcio tornou-se um truque pelo qual o homem podia livrar-se sem problemas da sua esposa. Para tanto ele comprava um formulário ou tirava um do seu estoque, preenchia nome e data, levava-o à sinagoga para autenticação e o fazia entregar à sua esposa. O texto terminava com a frase: "Qualquer um pode ter você, e isto, da minha parte, serve de escrito de rejeição e documento de divórcio e carta de expulsão, de acordo com a lei de Moisés e de Israel" (Bill. I, 311). Era o homem, portanto, e não o juiz que decidia sobre o divórcio. Hauck registra um exemplo grosseiro em que um rabino, em cada cidade em que chegava, oferecia às mulheres um casamento por um dia. Neste processo, tudo tinha sua "ordem". 

A mulher judia, por sua vez, não podia mandar seu marido embora, assim como não fora ela que o desposara, antes fora ele que casara com ela. A comunidade da sinagoga, contudo, podia exercer uma pressão forte sobre o homem para que desse a ela o documento de divórcio, caso ele, por exemplo, sofresse de determinadas doenças, tivesse abraçado uma profissão repugnante ou não desse conta de sustentá-la. Para isto ela usava intermediários.

O divórcio era um assunto debatido, e havia duas escolas de ensino. O pronunciamento mosaico rezava que o homem podia lavrar uma carta de divórcio se achasse infidelidade nela (Dt 24.1-4). Tudo girou em torno da interpretação de infidelidade. A escola de Sammai mantinha-se firme na interpretação rigorosa da lei que o casamento é indissolúvel exceto no caso da infidelidade da mulher. A escola de Hillel adotava uma posição acomodatícia, permitindo o divórcio para diversas razões. Na sua réplica, Jesus aponta para o fato que a legislação mosaica era uma concessão à fraqueza humana cuja introdução na lei era necessária para regular o divórcio numa sociedade imperfeita.

II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO

E, aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram, perguntando- lhe: E lícito ao marido repudiar sua mulher? No texto paralelo de Mateus (cap. 19), os fariseus nem perguntam sobre a permissão ao divórcio. Os debates internos dos judeus em termos gerais já tinham deixado essa questão para trás há tempo, e só se discutiam ainda os motivos para o divórcio - se este era justificado só por motivos graves ou "por qualquer motivo" (Mt 19.3). Mesmo assim, no judaísmo a pergunta básica, se o casamento podia mesmo ser anulado, não se calara de todo. Isto prova, por exemplo, a proibição total ao divórcio em Qumran (Os Essênios formaram uma comunidade no deserto, com conceitos e crenças religiosas específicas, que contrastavam com as dos outros grupos). Por isso é bem possível que, no debate detalhado com Jesus, uma e a outra questão eram abordadas, e não uma sem a outra. Além do conteúdo da pergunta, porém, é necessário pensar também em seu ambiente. Precisa-se levantar o que sabemos sobre a miséria do divórcio na época. O homem judaico em termos gerais nem estava tão preocupado com a aprovação de Deus, como a formulação da pergunta pode dar a entender. Senão ele teria cuidado melhor da dádiva de Deus. A "mulher" aqui não parece mais ser um presente de Deus, companheira, complementação, enriquecimento, ajuda e alegria, mas somente um ser sexual oposto, perante o qual os interesses masculinos tinham de ser defendidos. Por isso eles perguntaram sobre que possibilidades a lei abria, para conseguir o máximo para si, dentro do permitido.

Os que fizeram a pergunta em nossa história não tinham dúvidas sobre a posição de Jesus. É possível sentir o que combina com ele. De forma alguma ele era o servente deles. Por isso eles podiam contar com que ele negaria o divórcio e assim se colocaria em oposição a Moisés, como eles o entendiam. Como em Mc 7.1; 12.13,15 eles estavam ocupados com as investigações para um processo religioso contra ele, e juntavam material. A perspectiva política também é possível. O lugar do interrogatório era a Peréia que, como a Galiléia, pertencia aos domínios de Herodes Antipas. Este já dera cabo de João Batista por causa da questão do divórcio (Mc 6.18). 

A idéia era que agora também Jesus se tornasse intolerável em termos políticos e religiosos. Por isso se diz"que o experimentaram". De todo modo sua pergunta era um subterfúgio. O que podiam fazer com suas mulheres, eles tinham combinado há muito entre si.

              Tornaram eles: Moisés permitiu lavrar carta de divórcio e repudiar. Logo com a primeira frase eles deixam escapar triunfantes: Nós podemos! A carta de divórcio permite o divórcio. Isto é totalmente lógico. Como é típico este método para surrupiar uma aprovação da Escritura. Segue uma investida em direção ao centro da pessoa deles. Mas Jesus lhes disse: Por causa da dureza do vosso coração, ele vos deixou escrito esse mandamento. A expressão "dureza do coração", que não se encontra fora da Bíblia, tem profundidade teológica, significa mais do que falta de sensibilidade e teimosia diante do cônjuge. A lxx (Septuaginta)usa-a para traduzir a expressão do at "coração incircunciso" (Lv 26.41; Dt 10.16; Jr 9.25; Ez 44.7). Portanto, o endurecimento se volta contra os atos salvadores de Deus. Em Mc 16.14 a expressão é explicada como incredulidade. Essa rebeldia contra Deus faz também com que o casamento não progrida.

No que tange à prescrição de Dt 24.1ss, pode-se constatar claramente que Jesus não a abordou basicamente. Ele simplesmente a classificou diferentemente dos judeus, e isto recorrendo ao próprio Moisés. De acordo com isso, a carta de divórcio é tolerada por necessidade, para enfrentar determinada situação, mas não faz parte do plano básico de Deus. É verdade que o estatuto de uma associação sempre inclui um artigo que predispõe sobre a sua dissolução, mas Deus não instituiu o casamento e o divórcio como equivalentes.

Com isto Jesus passa ao ensino positivo sobre o casamento. Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe. O texto da Bíblia hebráica diz que "um homem" deixará pai e mãe. O termo da lxx, "um ser humano", que é seguido por Marcos, permite a aplicação também à mulher. Homem e mulher, por amor ao seu casamento, são liberados dos seus laços de sangue mais íntimos. Nada e ninguém - nem o próprio filho - podem sugá-los. Isto cria espaço e liberdade para esta novidade maravilhosa: e serão os dois uma carne. O processo zomba da aritmética (um mais um igual a um). Os dois são mais uma vez barro na mão do Criador e se tornam um utensílio da sua bênção. Isto não é operado pelo amor deles - este nem é mencionado aqui - mas pelo amor de Deus. Eles experimentam sua unidade como criação e presente dele. Por isso o casamento - como a igreja - não pertence ao grupo das uniões meramente humanas. Jesus repete expressamente a declaração do objetivo, para depois tirar conclusões dela: De modo que já não são dois, mas uma só carne.

A criação de Deus engloba sempre também os mandamentos de Deus. Assim, finalmente Jesus se volta para o tema do divórcio. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. Se o casamento, por natureza, é uma instituição divina, e não um contrato particular, uma união de interesses, um costume ditado pela sociedade, se o próprio Deus faz parte da definição do casamento, então homem, mulher e sociedade perdem o direito de legislar sobre o casamento. Por este motivo, quem os separa se defronta com Deus. "O Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o divórcio" (Ml 2.16), "Deus julgará os adúlteros" (Hb 13.4). 

Na sua réplica, Jesus aponta para o fato que a legislação mosaica era uma concessão à fraqueza humana cuja introdução na lei era necessária para regular o divórcio numa sociedade imperfeita. Depois, Jesus os leva além de Moisés até o princípio onde o ideal divino para o homem é que o casamento seja uma instituição permanente, "o indissolúvel vínculo do matrimônio". Quando mais tarde os Seus discípulos interrogaram-nO particularmente sobre o assunto, Ele desenvolveu mais o tema para mostrar-lhes a igualdade dos sexos neste contexto. A lei judaica não permitiu que a mulher divorciasse o marido.

A não ser por causa de infidelidade. Há dificuldades de se comentar adequadamente aqui este assunto dificílimo, quanto à sua aplicação à sociedade moderna. Muito depende da interpretação dada à cláusula exceptiva de Mt 5.32 e Mt 19.9. O que está patente é que o ensino de Jesus reconhece, para os descrentes, provisões que de maneira nenhuma subtraem do ideal divino, e endossa a concessão mosaica (aos que estão debaixo da Lei), enquanto para os discípulos (sob a graça) entra em vigor o mais elevado padrão inalterável. Portanto, fica clara a abrangência da exceção descrita por CRISTO. Guardados em JESUS, não somos mais contados com os que estão sob a Lei, vivemos o Evangelho da reconciliação, da graça, do perdão; do indissolúvel vínculo matrimonial.

III. O ENSINO DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO

Paulo estuda o assunto, à luz da nova situação, dentro da igreja, do membro convertido depois de casado, cujo companheiro não aceita a fé. Não há dúvidas quanto à posição do crente individual. "Para sua própria proteção e prosperidade, a sociedade humana faz bem em aceitar a orientação positiva de Cristo, quando se definem os motivos justos para o divórcio que ameaça a vida pessoal e familiar" (Vincent Taylor).

O apóstolo declara, em termos categóricos, que o voto do matrimônio vigora por toda a vida. E tem o cuidado de lembrar aos coríntios o ensino de Cristo sobre esta questão. A mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case)... o marido não se aparte de sua mulher (pensando em casar com outra). O apóstolo interpreta o ensino de nosso Senhor, portanto, como permitindo a separação, porém não o divórcio.

CONCLUSÃO

Não obstante a cláusula exceptiva “a não ser por causa da prostituição, o assunto não pode ser abandonado aqui, pois esta relutante permissão de Jesus continua precisando ser considerada pelo que é, a saber, uma acomodação sustentada por causa da dureza dos corações humanos. Além disso, deve-se sempre ler no contexto imediato (o endosso enfático de Cristo à permanência do casamento no propósito de Deus) e também no contexto mais amplo do Sermão do Monte e de toda a Bíblia, que proclama um evangelho de reconciliação. Não significa muito o fato de que o Amante Divino estivesse sempre pronto a atrair novamente Israel, sua esposa adúltera? Portanto, que ninguém comece uma discussão sobre este assunto, indagando sobre a legitimidade do divórcio. 

Estar preocupado com os motivos para o divórcio é ser culpado daquele mesmo farisaísmo que Jesus condenou. Toda a sua ênfase na discussão com os rabinos foi positiva, isto é, foi colocada sobre a instituição original divina do casamento como um relacionamento exclusivo e permanente, no qual Deus junta duas pessoas numa união que nenhum homem pode interromper; e (é preciso acrescentar) ele enfatizou a sua ordem dada a seus seguidores para amarem-se e se perdoarem uns aos outros, e para serem pacificadores em cada situação de luta e discórdia. Crisóstomo reuniu, adequadamente, esta passagem às bem-aventuranças e comentou em sua homília: "Pois aquele que é manso, pacificador, humilde de espírito e misericordioso, como poderia repudiar sua esposa?

Aquele que está acostumado a reconciliar os outros, como poderia discordar daquela que é a sua própria carne?" Com este ideal, propósito e chamamento divinos, o divórcio só pode ser considerado uma trágica deterioração, um lamentável pecado.

Deus é tão contra a dissolução do casamento exatamente porque quer salvar. E ele quer salvar o que criou. Tudo aqui está permeado de evangelho. A mensagem do casamento indissolúvel é parte integrante do evangelho. Aquele que ama, compreende, sustenta e domina o nosso casamento como nenhum outro, entra em cena. Portanto, fora com a confiança nas muletas da lei! Creiam com base no evangelho (Mc 1.15), e prefiram crer até à morte a morrer na incredulidade!

É importante entender a unidade bíblica. Unidade no casamento é freqüentemente retratada como um círculo com uma linha no meio. Uma metade representa o homem e a outra a mulher; as duas partes representam dois indivíduos tentando viver como um. Essa mesma ilustração também é usada para descrever o Pai e o Filho, Cristo em nossos espíritos, e nosso relacionamento mútuo no corpo de Cristo.

              Unidade bíblica, entretanto, é bem diferente. Imagine colocar numa vasilha tanto leite quanto farinha. Não são um até que sejam misturados, e depois disso não podem ser separados. Se for adicionado corante durante a mistura, a cor de toda a mistura é alterada.

              Quando um homem e uma mulher se casam, não são dois indivíduos tentando viver como um. Deus coloca o homem e a mulher na vasilha, liga Sua batedeira divina, e os dois se tornam um. Porque a batedeira divina está sempre ligada, se um cônjuge suja o outro, inevitavelmente suja seu próprio ser também. Muitos precisam perder sua individualidade (não sua personalidade) e vir a entender que são um com seus cônjuges, o Senhor Jesus, e o corpo de Cristo. Uma vez que se revele a realidade da unidade, faremos o máximo que pudermos para edificar nossos cônjuges, veremos claramente que o que é verdade sobre Cristo será verdade sobre nós, e nos recusaremos a causar dano ao corpo de Cristo. O que Deus juntou ninguém separe. João 10.30; 14.9; 17.11-12; João 15; I Coríntios 6.16; 12.12.

              Pai, liberta Teu povo desse monstro chamado divórcio; liberta-nos da incredulidade, a mãe de todo pecado, e ensina-nos Teus caminhos! "Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel" (Ml 2.16).
Concluindo, espero em DEUS ter contribuído para despertar o seu desejo de aprofundar-se em tão maravilhoso tema e ter lhe proporcionado oportunidade de agregar algum conhecimento sobre estes assuntos. Conseguindo, que a honra e glória seja dada ao SENHOR JESUS.




EV. JOSÉ COSTA JUNIOR


8 de maio de 2013

A INFIDELIDADE CONJUGAL



A INFIDELIDADE CONJUGAL

TEXTO ÁUREO - “Cria em mim, 6 Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” (SI 51,10).

VERDADE PRÁTICA  - A infidelidade conjugal sempre traz terríveis conseqüências espirituais, morais e sociais àqueles que a praticam.

LEITURA BIBLICA – 2 Sm 12; 5 – 13

INTRODUÇÃO

Davi foi um exemplo de heroísmo, tanto pela sua bravura, como pela sua fé e confiança em Deus. O Senhor testificou  dele, ao dizer. “Achei a Davi ,meu servo; com o meu santo óleo o ungi” (SI 89.20).

Entretanto, este homem não foi fiel; deixou-se levar pelo sentimento e pela paixão do coração, sendo derrotado pela intemperança, que trouxe grandes prejuízos, não somente a ele,mas a todo Israel. O descuido e a falia de oração e vigilância, com o trabalho do Senhor, têm levado muitos crentes, fiéis servos de Deus, à derrota. Nesta lição, estudaremos, antes de tudo,como confiar no Senhor e não em nossas forças, ou em nossa posição social, política e eclesiástica. Devemos pôr a nossa confiança no Senhor, para não sermos derrotados, como Davi, rei de Israel.

ADULTERIO UM GRAVE PECADO

Os mandamentos de Deus proíbem o adultério. A Bíblia diz em Êxodo 20:14 “Não adulterarás.”
Deixar a esposa ou o esposo, por causa de outra pessoa, é legalmente possível, mas é adultério aos olhos de Deus. A Bíblia diz em Lucas 16:18 “Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e quem casa com a que foi repudiada pelo marido, também comete adultério.”
Cobiçar a mulher ou o homen alheio é uma forma de adultério. A Bíblia diz em Mateus 5:27-28 “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

Como tratou Jesus a mulher adúltera? A Bíblia diz em João 8:10-11 “Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.”

A vontade de Deus é que evitemos imoralidade sexual. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:3 “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.”


A INTEMPERANÇA LEVA O CRENTE A PECAR

l.Era tempo de sair (25m 11.1,2). Diz o texto que Davi “ficou em casa”; “se pôs a dormir à hora da tarde”;’“levantou-se do seu leito”. Antes ele dizia: “De madrugada te buscarei” (Sl 63.1), Agora, quando devia orar, vigiar e procurar saber como estavam seus soldados no campo de batalha, foi “dormir”e,depois,”passeai”no”terraço real de sua casa”. Enquanto “passeava”, viu uma mulher se banhando, e esta era formosa à vista (2 Sm 11 .2).

Este passeio custou muito caro ao soberano de Israel. Levou-o à tentação, à cobiça da mulher do próximo e, por fim, ao adultério. Davi perdeu o autodomínio, que é a temperança. Deus disse a Caim: “Senão fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás” (Gn 4.7). A Palavra do Senhor tanto é proveitosa para nos advertir... como para nos corrigir (2 Tm 3.16). Atentemos para os ensinos das Escrituras e saibamos discernir  as circunstâncias para fugirmos das tentações.

2.Um passeio fora de tempo(25m 11.2). O pecado da cobiça leva o homem ou a mulher a perder o domínio e a ficar sob o desejo da carne, O “passeio de Davi”, mesmo em seu palácio, levou-o à intemperança e à cobiça da mulher de Urias  (2 Sm 11.2).
 
Quando estamos na vontade de Deus, temos poder (At 5.32); quando perdemos a graça, a preguiça dá lugar à tentação. O pecado oferece prazer, mas traz aflição (Rm 2.9). Davi chegou a confessar: “Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia” ( Sl 32.3).

3.Uma pessoa pode levar outra a pecar (2 Sm 11.2-4). Bateseba, que fora tomar banho, não no lugar apropriado para esse fim, contribuiu para a queda de Davi. O exibicionismo nudista da mulher de Urias, ao tentar o servo do Senhor, levou-o a quebrar um dos maiores preceitos de Deus (Lv 18.20). O cristão deve ter cuidado com seu modo de vestir e de andar diante do sexo oposto. O (a) irmão(a) faz parte daqueles que vivem nos balneários, nas praias, onde se propaga o nudismo?

A PARÁBOLA PROFERIDA POR NATA

Deus não faz acepção de pessoas, e não tem o culpado por inocente (Dt 10.17;- Na 1.3; - At 10.34). O homem mais santo é capaz de pecar, de transgredir. Nossos corações se não são iguais, são semelhantes. A medida em que andarmos em Espírito, venceremos as concupiscências da carne (015.16).

1. A tentação bate à porta (2 Sm 12.4). “Havia numa cidade dois homens; um rico e outro pobre”. Na casa do primeiro chegou um “viajante”. Este era a “tentação”, que bateu à porta de Davi. Tenhamos cuidado, meus irmãos, com este”viajor perigoso”,que bate em todas as portas: do rico, do pobre, do pastor, do presbítero, do diácono, do solteiro, do casado, do jovem e de todos os crentes, O “rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas” (2 Sm 12.2), e o pobre nada possuía, senão uma cordeira que ele comprara e criara. Aquele tomou a ovelha deste, matou-a, preparou-a e banqueteou-se com o amigo.

2. Julgamento precipitado (2 Sm 12.5,6). O furor de Davi se acendeu contra aquele homem. Ele não notou que a mensagem era para si próprio; por isso condenou à morte o que tomara a única ovelha do pobre, dizendo: “Digno de morte é o homem que fez isso” (2 Sm 12.5). Aquele que vive a pecar, não suporta as faltas. Presenciamos este fato dentro da igreja, onde alguns crentes em pecado estão sempre a acusar os outros.

3. O pecado endurece o coração (Pv 4.14-17). A transgressão desta lei levou o rei Salomão à queda. a manchar sua vida moral e espiritual, e perverter seu coração (Ne 13.26), fazendo-o esquecer a misericórdia de Deus.
Leia e anote as quatro dádivas de Deus concedidas a Davi:

 l)”Eu te ungi rei sobre Israel;
2) Eu te livrei das mãos de Saul;
3)Eu te dei a casa de teu Senhor;
4) Eu te dei a casa de Israel e de Judá” (2 Sm 12.7,8).

“Tu feriste a Urias e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom” (2 Sm 12.9).

Ninguém pode afirmar que a tentação vem de Deus (Tg 1.13,14). Às vezes, Ele consente,a título de provação, para convencer o homem de seus erros e trazê-lo para mais perto dele. Aconteceu assim com Davi, sendo necessário o envio de um profeta para levar-lhe uma mensagem de arrependimento.

AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE CONJUGAL

1. A infidelidade conjugal de Davi (2 Sm 12.10-12). Davi, depois de cometer o pecado de infidelidade conjugal, foi repreendido por Deus, e, através do profeta Natã, ouviu a sentença, por sua transgressão: “Não se apartará jamais a espada da Lua casa (família)...; o que fizeste em oculto, eu farei perante todo Israel e perante o sol”.

2. O pecado produz inquietação. Davi havia perdido toda a alegria, inclusive a da sua salvação (SI 51.12). No entanto, o Espírito Santo, embora triste (Ef 4.30), continuava ao seu lado ( Sl 51.11)0 pecado afasta o homem de Deus. Ninguém pode ter comunhão com o Senhor, sem que abandone o pecado.

Tem muita gente por aí conformada com essa situação. Davi clamou: “Não me lances fora”. Ele sabia que se não fosse perdoado, seria afastado de Deus, assim como Adão e Eva (Gn 3.23); Coré, Datã e Abirã (Nm 16.32,33); Acã, Minam e Arão (Js 7. 24,26; - Nm 12).

3. O perdão de Deus reabilita o homem (SI 32.1,2). Davi, ao confessar o seu pecado, recebeu o consolo através do profeta Natã: “Deus perdoou o teu
 pecado”(2 Sm l2.13; - Sl32.5).

O pecado perdoado pelo Senhor é totalmente esquecido por Ele (Mq 7.19). Perdão e gozo andam juntos. Este é fruto do Espírito Santo (Gl 5.22), e o possuir é mandamento do Espírito (Ef 4.4). Todos nós estamos sujeitos à queda, mas Deus é grandioso em perdoar os nossos pecados (Is 55.7), e jamais se lembra deles (Hb 8.12), pois os lança no “mar do esquecimento”.

Davi, apesar de perdoado colheu o fruto de seu pecado:

1) morreu seu primeiro filho com a mulher de Urias (2 Sm 12.14-18);

2)sua filha, Tamar, desonrada por Amnom, também seu filho (2 Sm 13.12-14); 3) a revolta de Absalão (2 Sm 15.10-14) e o seu vergonhoso comportamento  (2 Sm 16.20-23).

4. Confissão e perdão produzem gozo (2 Sm 12.13; - 1 Jo 1.9). A confissão é do homem, o perdão, de Deus.  Cada falta cometida deve ser confessada. A confissão deve ser: com palavras, não com gestos ou intenção (Rm 10.10); feita a Deus, que é perdoador, e a Jesus Cristo, nosso Sacerdote; e diante da igreja, a critério do pastor                                (Mt 18.15- 17).

Davi humilhou-se diante das palavras do profeta Natã. Após ouvir o que Deus mandara lhe dizer, arrependeu-se e recebeu o perdão. Ele pediu a purificação do seu pecado (SI 5 1.2): “Purifica-me com hissope”. Foi com este instrumento que levaram vinagre à boca de Jesus (Jo 19.29). Davi pediu que seu pecado fosse apagado. Isto mostra que a dor moral da nossa infidelidade não se “purifica” de qualquer forma.


CONSELHOS CONTRA A INFIDELIDADE

O diabo tem investido alto na grande missão de tornar o adultério algo comum, normal, aceitável por todos. Veja-se, por exemplo, os filmes, programas e em especial as novelas nacionais, o adultério esta sempre presente; transmitindo uma imagem de correto ou de solução para problemas conjugais; a forma que é traçada as cenas, induzem aos telespectadores a aceitar e a torcer pelo casal adultero. É o diabo plantando no subconsciente coletivo a idéia desta prática, é lamentável, mas, tem sido muito bem sucedido em suas investidas.

No meio cristão, o adultério tem encontrado lugar, não é raro surgirem comentários estarrecedores desta prática em igrejas, abalando a boa moral da obra do Senhor. O que leva o servo do Senhor a cair em tais situações? A resposta mais acertada seria: “Falta de vigilância!”

O Senhor nos alerta a estarmos vigilantes : “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41) O diabo está muito próximo (Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. 1Pe 5.8) , ávido por brechas através da quais acessa o homem e o influencia a agir segundo a carne.

O Adultério tem sua principal causa na falta de vigilância, o pecado abre acesso para a ação maligna na vida.
Há inúmeros fatores que facilitam ao cônjuge permitir que pensamentos impuros surjam em suas mentes, quando alimentados produzem o ato. Enumero algumas:

> Más companhias:

“Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!” (Sl 1.1 NTLH) É preciso que saibamos escolher as pessoas que vamos constituir como amigos. Jamais devemos criar laços de amizades com pessoas que reconhecidamente são indignas, e, que vivem segundo os impulsos deste mundo pervertido. Há um provérbio popular que exprime grande sabedoria e realidade, observe: “Diga-me com quem andas e direi quem és!” Quem são teus amigos? Companheiros? Confidentes? Conselheiros? Orientadores? Devemos possuir a mente de Cristo e apenas os cheios do Espírito Santo possui a mente de Cristo e estão aptos a serem o nosso próximo, muito próximos. É necessário que haja limites e discernimento no agir.

> Concupiscência dos olhos:

“Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração.” (Mt 5.28 NTLH) O Senhor Jesus falando às multidões faz referência ao adultério e foi taxativo ao afirmar: “Quem olhar uma mulher (homem) com desejo sexual, já adulterou com ela (ele)” este texto se aplica com o mesmo valor às mulheres.

Amados de Deus, se não tens estrutura suficiente para resistir aos desejos que surgem no interior, a melhor solução é evitar freqüentar determinados locais (praias, piscinas, etc) . Jesus completa dizendo : “Portanto, se o seu olho direito faz com que você peque, arranque-o e jogue-o fora. Pois é melhor perder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ser atirado no inferno.” (Mt 5.29 NTLH). Na realidade o Senhor não quer que você extirpe o olho, mas, que saiba usá-lo, que não seja instrumento de pecado. Se não tens força o suficiente, evite!

> Falta de sabedoria do cônjuge:

“Que os dois não se neguem um ao outro, a não ser que concordem em não ter relações por algum tempo a fim de se dedicar à oração. Mas depois devem voltar a ter relações, a fim de não caírem nas tentações de Satanás por não poderem se dominar.” (1Co 7.5 NTLH) O sexo é uma prática que deve ser normal no seio do casamento, sua ausência por algum tempo, necessita do consentimento do cônjuge. Infelizmente, a falta de sabedoria tem encontrado lugar em muitas vidas e regras quanto à freqüência das relações sexuais são inventadas e determinadas como lei, a conseqüência é o surgimento de intrigas, que abrem brechas para a ação do maligno; este possui em suas mãos todo um universo de sexo a oferecer. 

Irmãos queridos ouçam as palavras ungidas do Apóstolo Paulo e deixem que o óleo do Espírito Santo seja derramado sobre vossas vidas.
A palavra adultério é usada também, figuradamente para exprimir a infidelidade do povo eleito para com Deus.

A pratica do sexo é restrita aos casais casados. Os solteiros que mantém uma vida sexual ativa estão em pecado e são destituídos da glória do Senhor.

O mandamento do Senhor para conosco é que sejamos santos! Firmes! (“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” Ef 6.13) o suficiente para não sermos abalados por nada que se levante contra a vida, enquanto, passamos por esta terra. Os costumes comuns aos filhos dos homens, jamais deve, encontrar lugar na vida dos filhos de Deus.

“Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.” Rm 8.37-39

CONCLUSÃO

Como em todos os tópicos e subtópicos anteriores prefiro não expor a minha opinião pessoal em nenhuma matéria aqui tratada. A conclusão não poderia ser diferente. Deixemos que a Bíblia fale ou conclua pôr si mesma:
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porem aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Hb 13. 4).



Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

Lições bíblicas CPAD 1993

estudoscristaos.com