5 de novembro de 2013

O EXEMPLO PESSOAL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS



O EXEMPLO PESSOAL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

TEXTO ÁUREO = “O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele” (Pv 20.7).

VERDADE PRATICA = A melhor forma de se educar um filho é através do exemplo, pois as palavras passam, mas o exemplo permanece.

LEITURA BIBLICA = Provérbios 4:1-9

INTRODUÇÃO

Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de “o lar”. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.

A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES

Que filhos necessitam de pais é evidente pela criação de Deus. Só os filhos de seres humanos têm longo período de amadurecimento. Durante este tempo é necessário o cuidado, correção, exemplo e amor dos pais. Não sejam enganados, filhos, vocês precisam de pais, e pais que usam a autoridade para marcar os limites. Que filhos precisam de pais é evidente pelos versículos seguintes:

Provérbios 22:6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; ...”

Provérbios 22:15, “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.”

Provérbios 29:15, “... a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.”

I Cor 13:11, “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”

Efés 4:14, “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina”  (Veja também Provérbios 31:1; II João 4)

Os filhos, no nascimento, e pelos primeiros anos até que sejam adultos, não estão completos física, experiência ou mentalmente. Não estão capacitados a exercerem todas as responsabilidades necessárias para lidar com uma vida adulta e equilibrada até que sejam de fato adultos.

A vida verdadeira e real opera com princípios realísticos que são altamente desenvolvidos. Só quando a capacidade racional, lógica, emocional, experiência e física dos filhos está madura ao nível de desenvoltura da vida verdadeira é quando a responsabilidade da vida adulta deve mesmo tornar-se uma realidade.

Até aquele ponto em que os filhos podem andar responsáveis com os princípios que dirigem a vida, precisam de pais amorosos, cuidadosos, sábios e firmes. Por causa dos limites que uma vida ainda não completamente madura requer, os pais precisam fixar os limites dos filhos. Estes limites dependem tanto da capacidade dos filhos quanto dos objetivos dos pais. Qualquer limite deve ser fixado amorosamente e explicado em primeira instância. Depois que estejam fixados, os limites devem ser mantidos com sentimentos de firmeza e consideração para o bem dos que estão sendo treinados. Um sistema de fixar e manter limites que realmente merece consideração é a própria maneira que Deus nos ensina. Veja como a Bíblia inspirada é proveitosa para todos que a ela se submetem. Em II Tim 3:16,17 a Escritura é proveitosa para:

ALGUNS DIRETRIZES PARA AJUDAR NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

1) ensinar - instrução; a função dela ou a informação dada. (Strong’s #1319). - Isso é de levar o filho a ser ciente do que é certo ou errado. É a atividade de comunicar fatos. Note que a comunicação dos fatos vem primeiro. É necessário ensinar a criança do que é certo e errado antes de reprovar ou corrigir ela por fazer qualquer erro.

2) redargüir - prova ou convicção (Strong’s #1650). - Uma vez que a instrução tenha sido dada é necessário dar provas dela. Quando a criança começa a afastar-se da obediência, da instrução já dada, os pais precisam chamar a atenção ao delito. É necessário que a criança entenda de que tal ação ou atitude está em conflito com a instrução dada.

3) corrigir - colocar em dia; retificar; reformar (Strong’s #1882). - Se a ação ou atitude estiver repetida depois de chamar a atenção ao delito, é preciso que uma ação da parte dos pais seja exercitada que modifique o comportamento do filho. O objetivo da correção é de tornar retas as ações dos filhos e não de descaracterizar ninguém. Deve ser aplicado numa maneira firme e amorosa no mesmo tempo e nunca com cólera ou sentimentos de vingança.

4) instruir - tutorar, como em educar ou treinar (Strong’s #3809). - Essa palavra é traduzida “doutrina” em Efésios 6:4.Quando há insistência na parte dos filhos a fazerem contrário aos limites fixados pela autoridade, mesmo depois da prova do delito e da tentativa de colocar em dia as ações deles, é necessário usar uma correção disciplinadora outra vez. Esta correção precisa de ser repetida tantas vezes quantas as ações não desejadas estejam repetidas até que tudo esteja em conformidade ao que foi ensinado.

A opção de usar um sistema firme como o da Bíblia é de aplicar filosofias humanas ou técnicas de persuasão emocional. Esta persuasão emocional vai de manipulação mental em um extremo, à de força brutal no outro extremo. Uma observação conservadora dos filhos que têm sido submetidos a estas idéias humanas deixa um comentário convincente que a maneira Bíblica é demasiadamente a melhor.

A opção de fixar limites para uma criança é de deixar a criança entregue às suas próprias forças imaturas. Isso certamente trará vergonha à sua mãe. Não só o coração do filho é ligado à estultícia mas as capacidades dele não são ainda desenvolvidas ao ponto de equilibrar-se com o alto desenvolvimento dos princípios da vida real.

“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe; Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida”Provérbios 6:20-23

PAIS  EFILHO VERDADEIRO AMIGOS!

 
" Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa,
e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te." Dt 6.7

" Ensina a criança no caminho em que deve andar,
e ainda quando for velho não se desviará dele." Pv 22.6


O cenário hoje não é nada bom, vemos o diabo divulgando os seus ensinamentos através dos meios de comunicação; com uma atenção toda especial dedicada às crianças, preparando-as para servi-lo e tem sido vitorioso. É só olharmos quantos jovens envolvidos com as drogas , marginalidade, prostituição, homossexualismo, etc.(2Tm 3.1-7)

E os pais Servos, devem preocupar-se com esta situação?
A resposta vem do próprio Senhor , veja os texto citados inicialmente
(Dt 6.6-8; Pv 22.6) retratam mandamentos que deve ser cumpridos por aqueles que querem ver os filhos crescerem na presença do Senhor e cheios do Espírito Santo.


Diz-nos um provérbio: "Tal pai, tais filhos"
É impossível criar filhos aos pés de Cristo, se os pais não estiverem nesta condição, o evangelho é para ser vivido na prática, nunca na teoria.
Pais, é indispensável serem cheios do Espírito Santo para tornarem-se participantes das muitas promessas de vitórias na educação e criação dos filhos.




Seguem-se algumas recomendações:

1) Amar a Deus - Marcos 12.30

O maior mandamento dado por Deus é o amor, quando se ama ao Senhor, morre-se para o mundo e suas ilusões e a vida torna-se uma com o Pai, possui-se a mente de Cristo e o revestimento do Santo Espírito. O nosso prazer resume-se em apenas um: Fazer a vontade do Eterno.
Este ensinamento deve fazer parte da vida da criança. (Pv 22.6)

 

2) Ensinando o Caminho - Deuteronômio 6.5-9

Para os judeus a Lei do Senhor era de suma importância, tinham zelo, um amor
muito grande e a ensinavam de pai para filhos, geração após geração. A ação dos pais atualmente deve ser a mesma: dar importância à Palavra, amá-la e ser zeloso a transmissão dos ensinamentos. É impossível que haja sucesso, se esta missão for deixada apenas nas mãos dos mestres, professores e pastores da igreja. "Seja responsável pela educação e apresentação da suas crianças diante do altar."


3) O dia-a-dia - 1Rs 9.4

Alguns aspectos da vida das crianças devem ser observados pelos pais, isto requer tempo e comunhão e não pode ser realizado com sucesso por terceiros, faça você mesmo. Esteja atento:

Melhor Amigo:

No decorrer dos dias, amigos e colegas hão de surgir na vida das crianças.
Aconselho-te, seja sempre o melhor amigo, o mais presente, o mais confiável, desenvolva laços profundos de amizade e respeito com elas.
Veja a relação entre Abraão e Isaque, como exemplo. ( Gênesis 22.1-19)


Conhecendo os amigos:

O controle sobre a vida da criança deve ser amplo e inclui uma particularidade,
conhecer amigos e colegas. É indispensável saber com quem anda seu filho, os lugares onde freqüenta . Faça uma análise e quando sentir necessário deve proibi-lo. Lembre-se: As crianças estão em formação e são altamente influenciadas.
 


ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO

Nosso olhar estar no comportamento dos pais que vão gerar vínculos na vida dos(as) filhos(as) e que, se eles forem deficitários vão gerar bloqueios impeditivos ao crescimento e desenvolvimento dos membros da família, mas, se forem vínculos saudáveis, vai gerar cidadãos(ãs) que farão a diferença por onde passarem. Colocamos dois importantes pontos a serem observados quando as criação de relações vinculares:

a) Os vínculos gerados dentro da família, principalmente com os pais, vai internalizar nos filhos fatores que vão influenciar a formação da personalidade da criança e suas ações futuras e;

b) A construção dos vínculos familiares e autonomia progressiva são de suma importância aos filhos. Se observado estes princípios básico na construção dos vínculos nos filhos, os pais não estarão provando a ira neles e, ainda, terão condições favoráveis para que eles possam criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef 6:4).
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CRIA-OS NA DISCIPLINA (Ef 6:4).

Esse termo se trata da “ordem que convém ao funcionamento regular duma organização; trata-se de relações de subordinação, observância de preceitos ou normas”. Aonde não existe ordem, predomina a anarquia (falta de comando, confusão, desmoralização, desrespeito). Como sacerdotes do lar, os pais devem estar atentos para que a vida familiar seja conduzida dentro de funcionamento regular, onde a subordinação dos filhos aos pais seja espontânea, tendo em vista a observação dos preceitos bíblicos no seio familiar. Um fator impeditivo para que a ordem possa ser estabelecida é o de que, muitos pais, têm boa relação com os amigos, com os colegas de trabalhos e com a comunidade na qual frequenta com a família; são prestativos, atenciosos e prontos a ouvir e ajudar em qualquer momento. Mas, quanto se volta para a família as palavras são ásperas, as atitudes são bruscas, a espontaneidade desaparece, a amistosidade inexiste, e o ato de ajudar a família é cada um por si e Deus por todos!

O Apóstolo Paulo bem instrui os irmãos na carta aos Gálatas dizendo que “enquanto tivermos oportunidade, devemos fazer o bem a todos”; no entanto, ressalta que “esse bem que se deve fazer”, “principalmente” deve ser feito “aos da própria família” (Gl 6:10). O mesmo Apóstolo, na instrução enviada ao jovem pastor Timóteo, disse que: “Se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Tm 5:8).
CRIAI-OS NA ADMOESTAÇÃO DO SENHOR (Ef 6:4).

Literalmente o termo admoestação significa: “o ato de pôr em mente”. Tem o sentido de corrigir as coisas que estão erradas através da advertência e não da truculência. O que Paulo trás a memória é o que foi registrado por Moisés no livro de Deuteronômio 6:6-9 e reforçou nos capítulos 11:18-21.

É algo prático, vivenciado e que contagia quem observa e quer seguir os mesmos passos. Se for ensinado à criança no caminho em que deve andar, ainda quando ela for velha, ela não se esquecerá dele (Pv 22:6).

Uma observação a ser feita é que, admoestar não é o mesmo que reclamar. A admoestação se relaciona com a advertência tendo como base a instrução. Enquanto que reclamar está mais voltado para um sentimento de protesto .


A IMPORTANCIA DA INSTRUÇÃO DE PAULO

Os vínculos gerados dentro da família, principalmente com os pais, vai internalizar nos filhos fatores que vão influenciar a formação da personalidade da criança e suas ações futuras: As percepções da criança são aguçadas desde o período da gravidez e podem perdurar por toda uma vida; Mesmo não sabendo decifrar os sentimentos e emoções experimentadas no ventre materno, a criança guarda este estímulo no subconsciente e, estímulos e ao experimentar sentimentos idênticos, terá reações futuras boas ou ruins, com base no que experimentou no ventre materno; Os estímulos recebidos no útero da mãe se condicionam como pontos de fixação e durante o desenvolvimento da criança, vai ser fator de bloqueio ou de disposição a determinadas dificuldades; A forma como os filhos são tratados no dia a dia da família, os vínculos familiares vão se fortalecendo, podendo gerar bloqueio a aprendizagem, dificuldades de relacionamento, baixa estima. Dificuldade de aceitação de si mesmo. Vai projetar nas outras pessoas (família ou sociedade) o que estiver internalizado dentro de si. Podendo praticar atos de violência, indiferença, desvio de conduta, ou; buscar fora da família elementos que ele não encontra dentro de casa.

COMO FORTALECER MINHA FAMILIA

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias. Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.
www.MidiaGospel.Com.br Estudo Biblico Jesus DEUS.br / www.estudosgospel.com.br / www.centraldepregadores.com.br
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As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação.

Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.

Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.
2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o 
Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.

6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infeliz-mente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

O Que é Educação dos Filhos.  Provérbios 4:23; 20:11

Educação de almas quer dizer semear e ajudar  a implantação de princípios verdadeiros no coração dos filhos.  A responsabilidade dos pais é de treinar e desenvolver estas verdades continuamente  até que sejam enraizadas no coração do filho ao ponto que sejam visíveis no comportamento e o raciocínio das ações dos filhos.

Entrando no assunto de educação de filhos devemos entender o que basicamente ela 
é. Educação de filhos é educação de almas. O coração da criança é o alvo de educação. Se o coração de uma criança é treinado, as ações da vida de um adulto serão influenciadas Pelas ações de uma pessoa se conhece seu coração (Prov. 20:11). Por essa importância dada ao coração de uma pessoa a educação de filhos deve indicar o treinamento do coração (Prov. 4:23). 

Uma observação deve ser dada nesta altura. Quando uma criança faz algo que não é aceitável pelos pais a tendência é desculpar tal ação pelo ditado, ‘é coisa de criança’, ou ‘é coisa de jovem’.

Uma atitude dessa é nada menos de uma fuga de responsabilidade que os pais têm em corrigir as ações dos seus filhos. Também tal ditado reflete uma falta de crença na própria Bíblia que diz que pelas ações da criança se conhece a criança.

A verdade é: as ações tolas vem de uma criança tola. O que é necessário neste caso é uma correção e não uma desculpa (Prov. 22:15). Tolice deve ser cortado em crianças de qualquer idade. O que a criança faz indica o que ela é de coração. Educação adequada transformará tal coração em prudência, auto controle e sabedoria (Prov. 29:15). O que é necessário é educação, não uma desculpa.

Seria bom aqui já abordar o assunto do que a educação dos filhos não é. Educando os filhos não é só o que os pais investem no filho. É muito alem de um ambiente de bem estar no lar. O desenvolvimento no lar de um lado positivo e construtivo para o filho é importante mas não é a soma do assunto de educação de filhos. Os pais fornecendo roupa de bom gosto, comida deliciosa, habitação adequada, escolaridade avançada, proteção adequada e posição social não deve ser igualada à totalidade na educação de filhos. Todas essa áreas de uma vida podem ser cultivadas e bem estabelecidas sem ter dado uma educação propícia ao filho.

A alma do filho deve ser treinada. Ela não é neutra. Ou ela tem Deus como o alvo de agradar ou ela tem o que não é de Deus como o alvo de agradar e imitar.Não existe outras opções. “Do coração procedem os maus pensamento, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” (Mat. 15:19). Mesmo que o atitude que um filho eventualmente terá de Deus depende de uma decisão final do filho, os pais treinando o filho de um ponto de vista de temor a Deus e obediência em amor da palavra de Deus produzirá no filho os fatos necessários para ele fazer a sua própria decisão um dia. Mas até aquele dia, os pais têm uma responsabilidade de educar a alma do filho no caminho em que deve andar (Prov. 22:6).

Quando um pai e uma mãe entendem que as ações do filho refletem o estado do coração do seu filho e não só imaturidade ou fases de crescimento eles têm uma base boa para enfrentar todos os desafios que vem junto o privilégio de ter o filho.

A Autoridade na Educação dos Filhos

Há opiniões diferentes sobre a educação dos filhos. Cada pai e cada mãe têm uma opinião como a educação deve ser feita, pelo menos por uma fase ou outra na vida do filho. Geralmente essa opinião é uma reação contra a maneira que eles foram criados ou é uma opinião baseada num método que eles mesmo têm desenvolvidos. Os ‘profissionais’ têm opiniões também.

Estas opiniões são diversos e até entre elas, há conflitos. A sociedade dita inferências que podem ou não responder às realidades. Os sentimentos no seio dos pais podem também indicar um caminho que deve ser escolhido neste desafio de educação dos filhos. O desafio de educar os filhos e a diversidade de opiniões que mudem com o passar do tempo são tantas que podemos entender que só tendo a capacidade de trazer filhos ao mundo não em si capacita para educar os filhos na maneiro coerente.

Na face de tantas duvidas e perguntas deve ser bem expressado que há uma maneira certa e há maneiras erradas na educação de filhos. Há mesmo um padrão para todos. Há absolutos. A verdade é que se a educação de filhos é educação de almas então a única fonte viável de instrução é a Bíblia (Prov. 9:10,11).

A Bíblia é Pura e Inteira - Hebreus 4:12

A Bíblia é de Deus. Sendo de Deus ela é o único livro não adaptado aos opiniões, pensamentos ou filosofias do homem. A Bíblia mantém-se estável em todas as épocas. Ela é sempre atual e por isso não é carente em nenhum ponto qualquer para ser aplicada em qualquer situação e especialmente nos desafios na educação de filhos.

 
A Bíblia é Necessária - Mateus 4:4

Como pão é necessário para o corpo física, a Palavra de Deus é necessária para a alma ou espírito do homem. Para as almas dos filhos serem educadas é necessário alimentação espiritual. As Escrituras Sagradas são esta alimentação espiritual (João 6:63; Hebreus 4:12, “ e penetra até à divisão da alma e do espírito ... e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”).

Na educação dos filhos é uma pratica boa para os pais levarem os filhos ao conhecimento do fato que são principias Bíblicos que eles estão baseando as suas ações para com os filhos. Se os pais, na educação dos filhos, só colocam a sua própria palavra como a autoridade final de tudo, um dia mais cedo ou mais tarde, os filhos podem rebelar contra o raciocínio dos pais. Mas se os pais estão treinando os filhos segundo aos princípios Bíblicos e informando aos filhos que os principias que os pais estão ensinando são realmente princípios de Deus, a autoridade já é diferente. Se o filho rebelar contra os princípios Bíblicos ele torna de ser contra Deus. Então é sábio para os pais serem conhecedores dos ensinamentos da Bíblia, tê-los em pratica na suas próprias vidas e deixar os filhos saberem que o que eles, como pais, estão exigindo, Deus está exigindo em primeiro lugar.

CONCLUSÃO

A forma como os pais se relacionam com seus filhos (as) pode resultar na geração adultos que tem medo de lidar com seus próprios seus bloqueios internos gerados através dos vínculos familiares, ou; adultos com medo de se expor, de socializar-se; de adentrar em um processo novo de aprendizado; terá receio de que tudo o que está fora dele pode prejudicá-lo, por isso evita o contato.

A angústia e desconfiança serão manifestadas através do medo. A perversão será apenas uma tentativa de resolver as suas ansiedades através de mecanismos perversos.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS


BIBLIOGRAFIA

www.vivos.com.br
www semenadoapalavra.net
Pastor Calvin G. Gardner  = http://solascriptura-tt.org)

29 de outubro de 2013

O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS



O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS

TEXTO ÁUREO  = “Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os osso? (Pv 16.24)

VERDADE PRÁTICA = As nossas palavras revelam muito do que somos, pois a boca fala do que do coração está cheio.

LEITURA BIBLICA = Prov. 6:16-19 = 15:1,2,23 = 16: 21,24

INTRODUÇÃO

Uma das grandes necessidades dos cristãos, hoje, está no cuidado que devem ter com aquilo que falam; pois, como diz o Talmude: “a língua do homem é como a abelha: tem mel e tem ferrão”. Através do ensino constante desta seção da Epístola de Tiago, o Espírito Santo quer nos ajudar a manter a nossa língua sob freios do temor do Senhor.

O Poder da Palavra

Tiago no capítulo 3 fala sobre o poder da palavra, ou da língua, uma vez que a palavra é articulada pela língua. O rei Salomão no seu livro de Provérbios, 18v21, diz que a vida e a morte estão no poder da língua. Vamos pensar sob este assunto, o poder da palavra, em quatro pontos principais.

Primeiro, ela é um dom de Deus. Já pensaram o que seria de nós ao sentir vontade de cantar, sem poder usar a língua, ou pregar a palavra de Deus, ou conversar? Como fariam os locutores de rádio ou de televisão sem poder usar a língua? Como faria o cristão quando desejasse falar com Deus, ou o jovem que desejasse pedir a sua namorada em casamento? É por isso que dizemos que a língua ou a palavra é um dom de Deus. E Tiago nos adverte do perigo de fazermos mau uso da palavra: com ela bendizemos a Deus ou amaldiçoamos aos homens.

Segundo. A língua pode matar uma pessoa. Isto faz-nos lembrar do suicídio do nosso presidente, Dr. Getúlio Vargas. Alguém fez denuncias contra ele, verdadeiras ou falsas, gerando murmúrios em todo Brasil; levando-o a cometer o suicídio. Muitos choravam dizendo ser um grande presidente; enquanto outros diziam o contrário. O importante disto a considerar, é o poder da palavra de matar uma pessoa. Ela mata o ânimo, destrói a fé, macula o amor, destrói o entusiasmo; ou ainda o prazer de viver. Quanta responsabilidade pesa sobre cada um de nós no uso deste membro tão importante de comunicação. Por isto mesmo o Senhor Jesus nos adverte, dizendo que daremos contas no dia do juízo por toda a palavra ociosa que dissermos. Por isso todo o cuidado é pouco. Saibamos usar bem este maravilhoso dom que Deus nos deu.

Terceiro. Diz Tiago que a língua é um fogo, cujo fogo ele traz do inferno. Diz ele que um pequeno fogo destrói um grande bosque; e a língua um pequeno membro que incendeia o curso da natureza, Deus criou os homens para viverem em paz. E pergunta:
 “De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vem disto, a saber, dos vossos deleites, que em vossos membros guerreiam?” (Tiago 4:1).

 Maldizer o nosso semelhante é cometer um homicídio; porque a palavra tem o poder como foi citado acima. Vejam por ex: a televisão e o radio e ainda o computador, são instrumentos dados por Deus para promover o bem-estar do nosso semelhante, ou ainda de toda comunidade. Lamentavelmente estes instrumentos são usados muitas vezes para deturpar a verdade e estimular na prática do mal muito mais do que do bem. É o poder da palavra.

Quarto. A palavra vivifica. Exemplos: Jesus deu ordem e o defunto Lázaro saiu da sepultura. (João 11 43). O paralítico do tanque de Betesda, e o de Cafarnaum, ao ouvirem a palavra: “Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa” (João5: 8e9. Mt 9: 6e7).Uma boa palavra pode criar um bom animo; criar entusiasmo e glorificar a Deus, como diz Tiago, “Com ela bem dizemos a Deus, ou amaldiçoamos os homens; com ela nós damos uma nova vida à igreja, e promovemos o reino de Deus. Então distinto leitor de que modo você usa este dom que Deus lhe deu que é a língua ou a capacidade de pronunciar palavras? Você está contribuindo que na igreja haja muitas conversões, ou está barrando o crescimento dela? Está usando a sua língua para vivificar uma pessoa, ou para matá-la? Quanta responsabilidade! A sua palavra, é para vivificar ou matar? Use-a para dar vida pois o mundo precisa de vida.

TROPEÇANDO NAS PALAVRAS

Conforme Tiago, todos, principalmente os líderes, têm a responsabilidade e serão julgados com maior rigor por aquilo que falarem ou pregarem, mesmo sabendo que tropeçamos em muitas coisas; mas se alguém não tropeça em palavras, pode considerar-se perfeito sendo capaz de controlar todo corpo. Se é capaz de controlar todo corpo, a língua é membro do corpo a ser controlada.

AS PALAVRAS FEREM E MATAM

Não há nada mais penetrante do que as palavras ditas com intuito de machucar. Dependendo de como ela é aplicada ou da gravidade, pode até deixar um indivíduo psicologicamente arrasado. Elas são como espada ou flecha mortífera (Jr 9.8) na mão do valente, elas transpassam o coração. A língua é como veneno de cobra (Jó 20.16; Sl 140.3; Rm 3.13,14), é como um fogo que abrasa um bosque (Tg 3.5b); é como uma navalha afiada (Sl 52.2,4; 57.4; 64.3; Sl 73.9). 

Ela proclama mentiras e difamação (Gn 39.13,14,15; Pv 6.24; Sl 15.3; Sl 119.2; Pv 6.17; Jr 9.3,5,8); produz rosto irado e odeia a quem ela tem ferido (Pv 25.23; Pv 26.28), além de se gloriar das grandes coisas (Tg 3.5). Do açoite e lisonjas da língua somente Deus nos livra (Jó 5.21; Sl 31.20; Sl 120.2; Pv 6.24), e das imprecações (Sl 91.10 -12)Isa 54.17). A língua perversa será destruída(Pv 10.31).

CONTROLANDO A LINGUA

O controle da língua é imprescindível. Todos os membros do corpo podem ser dominados pelo homem, principalmente a língua (Tg 3.2), e quem não consegue controlá-la sofrerá as consequências. Ela serve de tropeço ao próprio homem (Sl 64.8; Sl 78.36; Isa 3.8; Os 7.16); e pode até levá-lo ao abismo (Pv 17.20). Assim não devemos ser precipitados no falar, mas, prontos para ouvir e tardios no falar (Ec 5.2; Tg 1.19).

A LINGUAS DO JUSTO

A língua do justo deve ser árvore de vida (Pv 15.4),  deve ser como a pena de um destro escritor (Sl 45.1),deve revelar sabedoria e conhecimento (Isa 50.4; Sl 15.2); ser como prata escolhida (Pv 10.20); produzindo saúde (Pv 12.18) e propagar as boas novas (Sl 35.28), e produzindo justiça e defendendo o direito dos pobres (Pv 31.8,9).



A Obediência no Falar

Na Bíblia, nossa língua é chamada de “mundo de iniqüidade... que contamina o corpo inteiro... Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3.6,9).

Na Palavra de Deus encontramos diversas instruções e exortações em relação ao uso da língua. Por exemplo: “Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios” (Pv 4.24). Uma tradução livre do texto seria: “Não permitas que tua boca fale qualquer inverdade; que teus lábios pronunciem difamação ou engano”. Tudo o que é inverdade, tudo o que torce a verdade e tudo o que engana é mentira. O mais difícil para nós realmente é obedecer com a língua, não é mesmo? Uma pesquisa entre jovens alemães a partir de 14 anos revelou que as pessoas engendram alguma mentira a cada oito minutos: “São aproximadamente 200 inverdades durante o dia” (Topic, 4/2002).

A Bíblia declara com muita propriedade: “a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tg 3.8-10).

Uma história ilustra todo o poder do que falamos ou deixamos de falar:

Um homem riquíssimo tinha convidado muitas pessoas para uma festa. Encarregou seu cozinheiro-chefe de comprar os melhores alimentos. Este foi ao mercado e comprou línguas – somente línguas e nada mais. Apresentou-as como primeiro prato, segundo prato, etc., servindo somente línguas aos hóspedes. Os convivas elogiaram a composição da refeição e a idéia original do cozinheiro. Mas, aos poucos começaram a ficar saturados de tanto comer línguas. O anfitrião se irritou e mandou chamar o cozinheiro: “Não mandei que você comprasse o que há de melhor no comércio?” Ele respondeu: “Existe algo melhor do que língua?

Ela é o vínculo na vida social, a chave para todas as ciências, o órgão que proclama a verdade e a razão. Graças ao poder da língua, edificam-se cidades e as pessoas se tornam letradas e cultas. “É verdade”, concordou o dono da casa. E mais uma vez encarregou o cozinheiro de preparar outro banquete para o dia seguinte, com a ressalva de comprar o que de pior houvesse na feira. Novamente este comprou línguas, somente línguas. Preparou-as das mais variadas maneiras para o banquete. Já que os convidados eram os mesmos, enojaram-se rapidamente do cardápio. O anfitrião sentiu-se ridicularizado e envergonhado, e gritou com seu chefe de cozinha: “Não mandei que você preparasse o que há de mais ruim? O que você está pensando? Por que serviu línguas outra vez?

Ele respondeu: “A língua também é o que há de pior no mundo, a mãe de todas as contendas e discórdias, a fonte de todos os processos judiciais, das diferenças de opinião e o instrumento que incita à guerra e à destruição. Ela é o órgão que propaga enganos e difamações. Pessoas são levadas ao mal, cidades são destruídas e vidas são aniquiladas pelo poder da língua”.

O perigo de uma língua sem freios

Uma língua que não está sob o domínio do Espírito Santo anula qualquer ministério espiritual: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (Tg 1.26). Como ilustração, vejamos mais um relato:

Um senhor idoso foi solicitado a conversar com um jovem de sua comunidade que havia roubado a seu chefe e estava na prisão. “Parece que eu o conheço de algum lugar”, disse o homem ao jovem, “você não me é estranho”. “Com certeza”, respondeu o prisioneiro, “já faz mais de dez anos, mas parece que foi ontem, pois lembro-me claramente de nosso encontro. O senhor é o culpado de eu me encontrar nesta prisão”. – “Mas como?”, surpreendeu-se o visitante. “Em toda a minha vida não lhe fiz mal algum!” – “Não propositalmente; mas certa vez eu vinha com meu pai de uma evangelização, quando encontramos o senhor no caminho.

Meu coração estava profundamente tocado pela pregação que ouvira e eu queria voltar para derramá-lo diante do evangelista. Mas aí ouvi o senhor ridicularizando o pregador, dizendo que ele era inculto e não sabia pregar direito. Essas palavras despertaram em mim um desprezo pela pregação que acabara de ouvir, e a partir de então parei de buscar a salvação de minha alma. Comecei a andar em más companhias e hoje estou aqui na prisão”.

Certa vez o Senhor Jesus disse que os homens prestarão contas de qualquer palavra frívola que tiverem falado (Mt 12.36). Portanto, tudo o que falamos fica registrado no céu.

Tudo é revelado na luz da glória de Deus

Quando o profeta Isaías viu a glória de Deus, ficou imediatamente consciente de seus lábios impuros: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! 

Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.1,5).

O rei Davi também sabia o mal que pode ser causado por palavras ditas impensadamente. Por isso, orou: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal...” (Sl 141.3-4).

A Bíblia Viva diz: “Ó Senhor, ajuda-me a tomar cuidado com o que falo; ajuda-me a não falar o que não te agrada. Não permitas que o meu coração seja atraído para o pecado...”
Por que alguém mente? Porque há falsidade em seu coração: “Vou descrever para vocês um homem vazio, inútil, um homem que não presta para nada. Suas palavras são mentirosas... Seu coração está cheio de maldade...” (Pv 6.12,14, A Bíblia Viva).

Áreas perigosas – onde devemos vigiar nossa língua

Existem três áreas potencialmente perigosas em relação ao nosso falar:

1. A mentira

No Antigo Testamento Deus já alertou: “Não furtareis, nem mentireis...” (Lv 19.11). E no Novo Testamento somos exortados: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25). Em outras palavras: ninguém pode passar por cima da mentira; ela é séria demais e sempre deve ser exposta à luz. Uma meia-verdade é uma mentira completa.

No Apocalipse há menção específica de que os mentirosos não entrarão no reino dos céus e acabarão no lago que arde com fogo e enxofre (Ap 21.8,27).

2. Calúnia e difamação

É muito fácil acabar com a reputação de alguém falando apenas algumas poucas palavras. É por essa razão que a calúnia e a difamação devem ser levadas muito a sério, pois fazem parte das piores atitudes nos relacionamentos humanos. Lemos no Salmo 15.1-4: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata”.

3. Exagerar ou minimizar os fatos

Exageramos com facilidade quando se trata de nossas boas ações, mas quando contamos alguma coisa boa acerca de alguém, tendemos a diminuir suas qualidades. Foi o que levou o salmista a orar: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores...” (Sl 141.3-4).

Um menino disse a seu pai: “Papai! Papai! Eu vi um cachorro do tamanho de um elefante!” O pai retrucou: “Já avisei milhões de vezes que você iria apanhar se continuasse exagerando tanto!”

Exagero ou minimização devem ser equilibrados como os pratos das antigas balanças: o ponto certo é alcançado quando os ponteiros estão na mesma altura.

Confessando a culpa e recebendo perdão

Depois da conquista da cidade de Jericó, Acã tomou para si despojos proibidos, e todo o povo de Israel caiu em desgraça. Mais tarde esse pecado veio à luz, e mesmo que o culpado já tivesse sido revelado, Josué disse a Acã: “Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores; e declara-me, agora, o que fizeste; não mo ocultes” (Js 7.19). Acã respondeu: “Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim” (v.20). Então, segundo a Lei, Acã teve de morrer.

Hoje ninguém é condenado à morte por ter mentido, caluniado, difamado, exagerado ou minimizado os fatos. A graça de Jesus está acima da Lei. Mas o pecado somente será perdoado quando for confessado: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).


O conceito da Bíblia.

Após uma conversa educada com uma mulher idosa que acabara de conhecer e sem saber que o microfone ainda estava ligado, o primeiro-ministro a chamou de intolerante e resmungou dizendo que sua equipe deveria tê-la impedido de se aproximar dele. O país inteiro ficou chocado com a descrição que ele fez da mulher. Com sua reputação manchada, o primeiro ministro perdeu a reeleição apenas oito dias depois.

Nenhum humano consegue controlar a língua com perfeição. (Tiago 3.2). Mesmo assim, o incidente mencionado acima mostra que é importante tomar cuidado com o que você fala. Sua reputação, sua carreira e até mesmo seus relacionamentos dependem disso.

Mas sabia que há mais coisas em jogo? Segundo a Bíblia, o que você diz revela o que você é por dentro. Jesus disse: “É da abundancia do coração que a boca fala. (Mt.12.34). Visto que suas palavras refletem os pensamentos e sentimentos que o tornam único, é importante que você analise com atenção o seu jeito de falar. Será que a Bíblia pode ajudar? Considere o seguinte.

Como melhorar suas conversas:

As palavras se originam de pensamentos. Se quiser melhorar o que diz, precisa melhorar o que pensa. Por em prática a Palavra de Deus pode influenciar seus pensamentos, que por sua vez influenciam o que diz. Veja como fazer isso.

Encha o coração com coisas boas:

A Bíblia descreve essas coisas boas ao dizer: “Todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas”. (Filipenses 4.8).

Seguir esse excelente conselho o ajudará a descartar pensamentos impróprios. Lembre-se que seus pensamentos, são alimentados e intensificados pelo que você vê e lê. Assim, para evitar pensamentos negativos e impuros, evite influências negativas. Isso significa ficar longe de diversão violenta e obscena. (Sl. 11.2; Efésio 5.3,4) Pense em coisas puras e positivas. A Bíblia pode ajudá-lo. Por exemplo, leia (Provérbios 4.20-27; Efésio 4.20-32; e Tiago 3.2-12). Seguir os princípios contidos nesses textos pode ajudar a melhorar suas conversas.

Pense bem antes de falar:

“Existe aquele que fala irrefletidamente como que com as estocadas (golpes) duma espada, mas a língua dos sábios é uma cura”, diz Provérbios 12.18.
Se você perceber que costuma “golpear” ou ferir, os sentimentos de outros, seria bom se esforçar para pensar antes de falar. Siga o excelente conselho de Provérbios 15.28; “O coração do justo medita a fim de responder, mas a boca dos iníquos borbulha com coisas más”.

O que dizemos afeta nossa reputação e nossos relacionamentos:
Estabeleça uma meta. Durante o próximo mês, esteja determinado a não dizer a primeira coisa que lhe vem a mente, principalmente quando for provocado. Pense nos textos citados neste artigo e faça um esforço de falar de modo sábio, amoroso e calmo. (Provérbios 15.1-4) Mas isso não é tudo.

Ore pedindo ajuda de Deus:

Um escritor bíblico orou: “As declarações de minha boca e a meditação de meu coração, tornem-se elas agradáveis diante de ti, ó Deus” (Sl. 19.14) Conte a Deus o seu desejo de usar a fala de um modo que Lhe agrade e torne sua companhia agradável para outros. Provérbios. 18.20,21 diz: “O que você diz pode salvar ou destruir uma vida; portanto, use bem as suas palavras.” – Bíblia da linguagem de Hoje.

Use a Palavra de Deus como espelho.

A Bíblia é como um espelho que podemos usar para nos examinar, (Tiago.1.23-35) Por exemplo, ao pensar nos três princípios bíblicos a seguir, pergunte-se: ‘Em geral, como estão minhas conversas e reputação?’ “Uma resposta, quando brada, faz subir a ira.” (Prov.15.1) Você fala de modo calmo e pacífico? “Não saia da vossa boca nenhuma palavra pervertida, mas a que for boa para a edificação, conforme a necessidade, para que confira aos ouvintes aquilo que é favorável”. (Efésios 4.29) Suas palavras edificam os outros?

“Vossa pronunciação seja sempre com graça, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um”. (Colossenses 4.6) Você procura mesmo em situações difíceis, falar “com graça” e de um jeito mais fácil de ser aceito pelos outros?

Quando você se olha no espelho e corrige algo que não está bom, você fica mais apresentável e se sente mais confiante. Esses são os benefícios que você terá se melhorar sua fala por usar o espelho da Palavra de Deus.

Você já se perguntou?

O que suas conversas revelam? Lucas 6.45
Como você deve falar com os outros? Efésios 4.29 Colossenses 4.6
Como você pode melhorar o que diz? Salmo 19.14 Filipenses 4.8.
Despertai...




CONCLUSÃO

Devemos ter muito cuidado com o que falamos, pois seremos responsáveis pelo que pronunciarmos. Ás vezes as nossas palavras pesam mais do que as nossas atitudes ou maneira de agir. Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, engana o seu coração, a sua religião é vã. (Tg 1.26). Davi expressa dizendo: Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem enganosamente (Sl 34.13). Devemos ter muito cuidado para que as nossas palavras não nos comprometam. Davi pede a Deus para ser preservado nos momentos de tentações dizendo: - “Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca, guarda a porta dos meus lábios.” (Sl 141:3).


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA


estudosgospel.com.br


A LÍNGUA - BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?

TEXTO ÁUREO  “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém ao tropeça em palavra, o tal varão é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo’’ (Tg 3.2).

VERDADE PRÁTICA = As palavras que proferimos podem ser bênção ou maldição, podem edificar ou destruir.


TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Tg 3.1-12

INTRODUÇÃO

Uma das grandes necessidades dos cristãos, hoje, está no cuidado que devem ter com aquilo que falam; pois, como diz o Talmude: “a língua do homem é como a abelha: tem mel e tem ferrão”. Através do ensino constante desta seção da Epístola de Tiago, o Espírito Santo quer nos ajudar a manter a nossa língua sob freios do temor do Senhor.

OS MALES CAUSADOS PELO USO DA LÍNGUA

Tiago ensina basicamente que as palavras que proferimos, tanto podem ser bênção como maldição; tanto podem contribuir para a edificação quanto para a destruição. Quanto a este assunto, dentre outras coisas, o apóstolo do Senhor nos ensina que:

1. Os mestres devem ter cuidado com as suas palavras (3.1). Textualmente diz Tiago: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo”. O ensinador das Escrituras é aquele que usa da Palavra de Deus para comunicar as verdades de Deus. Como tal deve ter dupla cautela: primeiro porque é mestre, e segundo porque está usando a palavra que pode levar à vida ou à morte.
Paulo sabia o que isto significava, quando escreveu: “... subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (I Co 9.27).
Para o mestre da Igreja, já é prenúncio de juízo ele mesmo não viver aquilo que prega aos outros.

2. Todos tropeçam em muitas coisas (3.2). Estas “muitas coisas” aqui mencionadas pelo apóstolo incluem necessariamente o falar. Quem, sinceramente, não se lembra de uma ou mais ocasiões em que fez mau uso da língua para expressar ira, murmuração ou para prejudicar a reputação do seu semelhante?
Salomão encara esta questão com extremo realismo quando diz: “Tampouco apliques o teu coração a todas as palavras que se disserem, para que não venhas a ouvir que o teu servo te amaldiçoa. Porque o teu coração também já confessou muitas vezes que tu amaldiçoaste a outros” (Ec 7.21,22).
Por isso a advertência de Jesus deve sempre ressoar em nossos corações: “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12.37).

3. A língua é humanamente indomável (3.8). Tiago diz que se pode disciplinar o cavalo e guiá-lo com rédeas, bem como o navio se deixa navegar sob o comando dum pequeno leme, “mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal (v.8). Um cavalo sem rédeas pode tornar-se um destruidor, tal como um navio sem leme pode ser destruído ou causar a destruição de outros. Da mesma forma, a menos que o homem discipline o seu falar, a língua poderá torná-lo destrutivo e auto-destrutível.

4. Com a língua tanto se bendiz quanto se amaldiçoa (3.9). Como é possível que um mesmo instrumento tenha a capacidade de ser usado para fins tão opostos entre si?
A língua é capaz disto. Ela tanto bendiz ao Deus Criador como amaldiçoa o homem, feito à semelhança divina. Aturdido, em face de esta duplicidade no uso da língua, suplica o apóstolo do Senhor:  “Meus irmãos, não convém que isto se faça assim” (v.10). Que Deus nos guarde do mau uso da língua!


ILUSTRANDO O PODER DAS PALAVRAS

Não pode haver duplicidade na palavra do cristão. O dúplice pensar não deve fazer parte do estilo de vida do seguidor de Jesus Cristo. Procurando ilustrar o que isto significa, Tiago pergunta: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos podem também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce” (vv.11.12).  Atentemos, pois, para esta tríplice ilustração do poder das palavras, feita pelo apóstolo:

1. A fonte que jorra dois tipos de água. “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” (v.11). A resposta óbvia a esta pergunta é que uma mesma fonte não produz água doce e água amargosa.
Da mesma maneira, a língua do cristão, diferente da língua do ímpio, não pode produzir dois tipos de palavras, a de bênção e a de maldição. Cada fonte produz um tipo de água. Um é o falar do cristão. Outro é o falar do ímpio. O ideal divino para o cristão é que a sua palavra seja “temperada com o sal” do temor a Deus, para que saiba como convém responder a cada pessoa (Cl 4.6).

2. A árvore que produz frutos segundo a sua espécie. “Pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?” (v.12). Por uma questão de sensatez todos hão de concordar que a figueira produz figos e não azeitonas, e que a videira produz uvas e não figos.
Isto é, cada árvore produz frutos segundo a sua espécie, de acordo com a sua natureza.
Através desta oportuna pergunta do apóstolo Tiago, o Espírito Santo dirige a nossa atenção no sentido de refletirmos no fato de que não deve haver duplicidade de frutos em nosso viver. Produza, então, o cristão o fruto que dele se espera.

3. A fonte que produz um só tipo de água. “Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce” (v.12). Se pudermos tomar a fonte que produz água salgada como tipo do homem não regenerado, então a fonte de água doce seria um tipo do homem convertido, do crente.
É desta fonte que o mundo precisa beber a água cristalina, que é a Palavra de Deus, ou seja, precisam ouvir boas palavras, palavras de consolo, de ajuda e de edificação.
Agora, se nos falta essa palavra de esperança de quem o mundo a ouvirá?

CONCLUSÃO

Após considerar as possibilidades do mau uso da língua e do tropeço no falar, diz Tiago: “Meus irmãos, não convém que isto se faça assim” (v.10). Então, o que deve fazer o cristão para exercer o governo sobre a sua língua? Entre outras coisas ele deve compreender que:

1. Deus quer que tenhamos linguagem sã. “Em tudo te dá, por exemplo, de boas obras... linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tt 2.7,8). O crente tem de possuir linguagem compatível com a sua vida de santidade.

2. Deus mesmo pode purificar a nossa língua. Após contemplar a glória da majestade divina e confessar a sua impureza de lábios Isaías viu que um serafim, enviado por Deus, chegou com uma brasa viva e com ela tocou nos seus lábios, dizendo:  “Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado” (Is 6.1-7).  Nenhum homem pode dominar a sua língua a menos que a submeta à autoridade de Deus.

3. Deus quer que a nossa língua seja veículo de bênçãos. Diz o sábio Salomão que
“Há alguns cujas palavras são como pontas de espada, mas a língua dos sábios é saúde” (Pv 12.18). Eurípedes, um ilustre homem da antiguidade, disse: “O sábio tem duas línguas: uma para dizer a verdade; a outra, para dizer o que é oportuno”.
A Bíblia, no entanto, condena a língua dobre, e Jesus disse: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” (Mt 5.37) veja também Mt 12.33-37.


Lições bíblicas CPAD 1989