13 de novembro de 2013

CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM HUMILDADE

CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM HUMILDADE – Ev. José Costa Junior

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

            O assunto desta lição diz respeito à virtude da humildade contrapondo à soberba e a arrogância. "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, (...) que a Si mesmo se esva­ziou, assumindo a forma de servo (...) e a Si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus O exaltou sobremaneira" (Fp 2.5, 7b-9a).

Quando a velha serpente, que foi expulsa dos céus por sua soberba e arrogância, falou suas palavras de tentação aos ouvidos de Eva, essas palavras levavam consigo o próprio veneno do inferno. E quando ela ouviu, e entregou seu desejo e sua vontade à possibilidade de ser como Deus, conhecendo o bem e o mal, o vene­no entrou em sua alma, sangue e vida, destruindo para sempre aquela abençoada humildade e depen­dência de Deus que teria sido nossa felicidade per­pétua. E, em vez disso, sua vida e a vida da raça que brotou dela se tornaram corrompidas desde a raiz com o mais terrível de todos os pecados e maldi­ções: o veneno da soberba e arrogância do próprio Satanás.

Todas as desgraças das quais o mundo tem sido o cenário, todas as suas guerras e derramamento de sangue en­tre as nações, todo o egoísmo e sofrimento, toda a ambição e inveja, todos os seus corações partidos e vidas amarguradas, com toda a sua infelicidade cotidiana, têm sua origem no que esta arrogância maldita e infernal — seja o nosso próprio ou o de outros — nos trouxe. É a soberba e arrogância que faz a redenção necessária; é da nossa soberba e arrogância que precisamos, acima de todas as coisas, ser redimidos! E nossa compreensão da ne­cessidade de redenção vai depender grandemente de nosso conhecimento da terrível natureza do poder que entrou em nosso ser. Nenhuma árvore pode crescer se não for na raiz da qual brotou. O poder que Satanás trouxe do inferno, e lançou para dentro da vida do homem, está operando diariamente, a todo tempo, com grande po­der por todo o mundo.

Os homens sofrem por sua causa; eles temem e lutam e fogem disso, e ainda não sabem de onde isso vem e de onde provém sua terrí­vel supremacia! Não é de admirar que eles não sabem onde ou como isso deverá ser vencido. A arrogância tem sua raiz e força em um terrível poder espiritual, tanto fora de nós como dentro; tão necessário como confessá-la e lamentá-la como sendo nosso próprio é conhecê-la em sua origem satânica. Se isso nos leva a um desespero completo de, absolutamente, subju­gar e expulsar essa arrogância, isso nos levará o quanto antes ao único poder sobrenatural no qual nossa li­bertação poderá ser encontrada: a redenção do Cor­deiro de Deus. A batalha desesperada contra a atuação do ego e do orgulho dentro de nós pode, real­mente, tornar-se ainda mais desesperadora quando pensamos no poder das trevas por trás de tudo isso; mas o desespero completo irá preparar-nos melhor para percebermos e aceitarmos um poder e uma vida fora de nós mesmos, que é a humildade dos céus tal como foi trazida para baixo e para perto pelo Cordei­ro de Deus, a fim de expulsar Satanás e sua soberba e arrogância.

Nenhuma árvore pode crescer se não for na raiz da qual brotou. Assim como precisamos olhar para o primeiro Adão e sua queda para conhecer o poder do pecado dentro de nós, precisamos conhe­cer também o Último Adão e Seu poder para nos dar interiormente uma vida de humildade tão real e per­manente e dominante quanto tem sido a da arrogância. Temos nossa vida de Cristo e em Cristo, tão verda­deiramente — de fato mais verdadeiramente — como de Adão e em Adão. Temos de andar arraigados Nele "retendo a Cabeça, da qual todo o corpo (...) cresce o crescimento que procede de Deus" (Cl 2.7, 19). A vida de Deus, a qual, na encarnação, entrou na natu­reza humana, é a raiz na qual devemos estar firmados e crescer; é o mesmo poder grandioso que trabalhou lá e, desde então, ruma para a ressurreição, que traba­lha diariamente em nós. Nossa única necessidade é estudar e conhecer e confiar na vida que foi revelada em Cristo como a vida que agora é nossa, e espera por nosso consentimento para ganhar possessão e domínio de todo o nosso ser.

            O objetivo deste estudo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a finalidade de ampliar a visão do sobre a humildade contrapondo à soberba e a arrogância. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.

CRISTO EXEMPLO DE HUMILDADE

            É de inconcebível impor­tância que tenhamos pensamentos corretos do que Cristo é — do que realmente O constitui como o Cristo — e especialmente do que pode ser conside­rado como Sua característica principal, a raiz e a essência de todo Seu caráter como nosso redentor. Não pode haver senão uma resposta: é a Sua humil­dade. O que é a encarnação, Seu esvaziar a Si mes­mo e ter-se tornado homem, senão Sua humildade celestial? O que é a Sua vida na terra, Seu assumir a forma de um servo, senão a humildade? E o que é a Sua expiação senão a humildade? "A Si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte" (Fp 2.9). E o que são Sua ascensão e Sua glória senão a humildade exaltada ao trono e coroada de glória? "A Si mesmo se humilhou (...) pelo que também Deus O exaltou sobremaneira" (vs. 8, 9). Nos céus, onde Ele estava com o Pai, em Seu nascimento, em Sua vida, em Sua morte, em Seu assentar-se no trono: tudo isso não é outra coisa a não ser humildade. Cristo é a humildade de Deus incorporada na natu­reza humana: o Amor Eterno humilhando-se a Si mesmo, revestindo-se com as vestes da mansidão e da bondade para vencer, e servir e nos salvar. Como o amor e condescendência de Deus fazem Dele o benfeitor, e auxiliador e servo de todos, assim, Je­sus, por necessidade, se tornou a Humildade Encar­nada. E, assim, mesmo no centro do trono, Ele é o manso e humilde Cordeiro de Deus.

Se isso for a raiz da árvore, sua natureza tem de ser vista em cada ramo, folha e fruto. Se a humildade for a primeira, a graça todo-inclusiva da vida de Jesus - se a humildade for o segredo de Sua expiação -, então, a saúde e a força de nossa vida espiritual de­penderão inteiramente de colocarmos essa graça em primeiro lugar também, e fazer da humildade a princi­pal coisa que admiramos Nele, a principal coisa que pedimos Dele, a única coisa pela qual sacrificamos tudo o mais.

É de se admirar que a vida cristã seja tão fre­quentemente fraca e infrutífera, se a própria raiz do Cristo-vida é negligenciada, é desconhecida? É de se admirar que a alegria da salvação seja tão pouco ex­perimentada, se aquela atitude em que Cristo a en­controu e a trouxe é tão pouco procurada? Até que uma humildade que descansará em nada menos do que o fim e a morte do ego — que renuncia a toda honra dos homens, como Jesus fez, para buscar a hon­ra que vem somente de Deus; que se considera e faz de si mesmo absolutamente nada, para que Deus possa ser tudo, para que somente o Senhor seja exaltado — até que tal humildade seja o que buscamos em Cristo, acima de nossa maior alegria, e seja bem-vinda a qual­quer preço, há muito pouca esperança de que haja uma religião que vencerá o mundo.
           
A HUMILDADE NA VIDA DIÁRIA

Nosso amor a Deus será medido pelo nosso contato diá­rio com os homens e o amor que Ele exibe; e que nosso amor a Deus será tido como uma desilu­são, exceto quando sua verdade é provada nas situa­ções de teste da vida diária com homens como nós. Também é assim com nossa humildade. E fácil pen­sar em nos humilharmos diante de Deus, mas a hu­mildade diante dos homens será a única prova sufici­ente de que nossa humildade diante de Deus é real, de que a humildade tem feito sua morada em nós e torna-se nossa própria natureza, prova de que nós, na verdade, como Cristo, fizemos de nós mesmos pes­soas sem reputação. Quando, na presença de Deus, a humildade de coração torna-se, não uma postura que assumimos por um tempo, quando pensamos Nele ou oramos a Ele, mas o próprio espírito de nossa vida, isso se manifestará em todo o "conduzir adian­te" nossos irmãos.

A lição é de profunda importância: a única humildade que é realmente nossa não é aque­la que tentamos mostrar diante de Deus em oração, mas aquela que carregamos conosco, e sustentamos, em nossa conduta comum; as insignificâncias da vida diária são a importância e os testes da eternidade, pois elas provam qual é realmente o espírito que nos do­mina. É na maioria de nossos momentos desprotegidos que realmente mostramos e vemos o que somos. Para conhecer o homem humilde, para conhecer como o homem humilde se comporta, você tem de segui-lo na vida comum de seu dia-a-dia.

Não foi isso que Jesus ensinou? Quando os dis­cípulos disputaram quem seria o maior, quando Ele viu como os fariseus amavam os primeiros lugares nos banquetes e os primeiros bancos nas sinagogas, quando Ele lhes deu o exemplo ao lavar-lhes os pés: aí Ele ensinou Suas lições de humildade. A humilda­de diante de Deus não é nada se não for provada em humildade diante dos homens.

É também assim nos ensinamentos de Paulo. Aos romanos, ele escreveu: "Preferindo-vos em honra uns aos outros" (12.10); "Em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde" (12.16); "Não sejais sábios aos vossos próprios olhos" (12.16). Aos coríntios: "O amor", e não há amor algum sem a humildade como raiz, "não se ufana, não se ensoberbece, não procura os seus interesses, não se exaspera"(l Co 13:4, 5). Aos gálatas: "Sede servos uns dos outros, pelo amor. (...) Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros" (5.13,26).

Aos efésios, imediatamente após três maravilhosos capítulos sobre a vida celestial: "Andeis (...) com toda humildade e man­sidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos ou­tros em amor" (4.2); "Dando sempre graças por tudo (...), sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo" (5.20,21). Aos filipenses: "Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. (...) Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Je­sus, (...) a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, (...) e a si mesmo se humilhou" (2.3, 5, 7, 8) E aos colossenses: "Revesti-vos de ternos afetos de mi­sericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, (...) assim como o Senhor vos perdoou" (3.12, 13). É em nossa relação uns com os outros, em nosso tratamento uns para com os outros, que a verda­deira humildade de mente e o coração de humildade serão vistos. Nossa humildade diante de Deus não tem valor, mas nos prepara para revelar a humildade de Jesus aos homens como nós.

O homem humilde busca a todo tempo agir de acordo com a regra: "Em honra preferindo-vos uns aos outros; servos uns dos outros; considerando cada um os outros superiores a si mesmo; sujeitando-vos uns aos outros." A pergunta frequentemente feita é: "Como podemos considerar outros superiores a nós mesmos, quando vemos que eles estão muito abaixo de nós em sabedoria e santidade, em dons naturais ou em graça recebida?"

Esse assunto prova prontamente que entendemos muito pouco o que a real humildade de mente é. A verdadeira humildade vem quando, à luz de Deus, vi­mos a nós mesmos como nada sendo, consentindo em desistir e nos desfazer de nós mesmos, para permitir que Deus seja tudo. A alma que fez isso e pode dizer: "Eu me perdi encontrando a Ti", não mais se compara com outros. Ela desistiu para sempre de todo pensa­mento do ego na presença de Deus; ela encontra os homens comuns como alguém que não é nada e não busca nada para si mesmo; ela é um servo de Deus e, por causa Dele, um servo de todos. Um servo fiel pode ser mais sábio que o mestre e, ainda assim, conservar o verdadeiro espírito e postura do servo. O homem hu­milde respeita cada filho de Deus, mesmo o mais débil e o mais indigno, e honra-o e o prefere em honra como o filho de um Rei. O espírito Daquele que lavou os pés dos discípulos faz com que nos seja, de fato, uma ale­gria sermos os menores, sermos servos uns dos outros.

O homem humilde não sente ciúmes ou inveja. Ele pode louvar a Deus quando outros são preferidos e abençoados antes de ele ser. Ele pode suportar ou­vir outros sendo louvados e ele sendo esquecido, pois na presença de Deus ele aprendeu a dizer como Pau­lo: "Nada sou" (2 Co 2.11). Ele recebeu o espírito de Jesus — que não se agradou a Si mesmo e não buscou Sua própria honra — como o espírito de sua vida.

Entre o que são consideradas tentações para haver impaciência e irritação, para haver opiniões du­ras e palavras bruscas, tentações que vêm de falhas e pecados de cristãos, o homem humilde carrega a de­terminação frequentemente repetida em seu coração, e mostra isso em sua vida: "Suportai-vos uns aos ou­tros, perdoai-vos mutuamente, (...) assim como o Se­nhor vos perdoou".

Ele aprendeu que, revestindo-se do Senhor Jesus, ele se revestiu "de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade." Jesus tomou o lugar do ego, e não é uma impossibilidade perdoar como Jesus per­doou. A humildade de Jesus não consiste meramente em opiniões ou palavras de auto-depreciação, mas, como Paulo coloca, "em um coração de humildade", cercado de compaixão e amabilidade, mansidão e longanimidade, a doce e humilde gentileza reconhe­cida como a marca do Cordeiro de Deus.

Em esforçar-se por ter as experiências mais ele­vadas da vida cristã, o crente está frequentemente sob o perigo de visar a e de se regozijar no que alguém pode chamar de a virtude mais humana e va­lorosa, como ousadia, alegria, desprezo ao mundo, zelo, auto-sacrifício — até mesmo os antigos estóicos ensinaram e praticaram isso-, enquanto as mais pro­fundas e gentis, as mais divinas e mais celestiais gra­ças, aquilo que Jesus primeiro ensinou sobre a terra, pois as trouxe do céu, aquilo que está mais evidente­mente ligado à Sua cruz e com a morte do ego — pobreza de espírito, mansidão, humildade, modéstia — são raramente consideradas ou valorizadas. Portan­to, vamos nos revestir de um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão, longanimidade, e va­mos provar nossa semelhança com Cristo, não ape­nas em nosso zelo por salvar o perdido, mas antes de tudo em nosso relacionamento com os irmãos, suportando e perdoando uns aos outros, assim como o Senhor nos perdoou.

CONCLUSÃO

Que toda a grande bondade de nosso Deus  faça conhecida a nós e tome de nossos corações todo tipo, grau e forma de soberba e arrogância  vindo de nossa própria natureza corrupta; e que Deus desperte em nós uma profunda verdade e  humildade que nos faça suscetíveis à Sua luz e Santo Espírito.

Concluindo, espero em DEUS ter contribuído para despertar o seu desejo de aprofundar-se em tão precioso ensino e ter lhe proporcionado oportunidade de agregar algum conhecimento sobre estes assuntos. Conseguindo, que a honra e glória seja dada ao SENHOR JESUS. 




Ev. José Costa Junior









7 de novembro de 2013

PRIMEIRO TRIMESTRE 2014



PRIMEIRO TRIMESTRE 2014

TITULO =  UMA JORNADA DE FÉ

A FORMACAO DO POVO DE ISRAEL E SUA HERANCA ESPIRITUAL

Autor = Pr. Antonio Gilberto

01 = O Livro de Êxodo e o Cativeiro de Israel no Egito

02 = Um Libertador para Israel 

03 = As Pragas Divinas e as Proposta Ardilosa de Faraó

04 = A Celebração da Primeira Páscoa

05 = A travessia do Mar Vermelho

06 = Peregrinação de Israel no Deserto ate o Sinai

07 = Os Dez Mandamentos do Senhor

08 = Moises sua Liderança e seus Auxiliadores

09 = O Lugar de Adoração a Deus no Deserto

10 = As Leis Civis Entregue por Moises aos Israelitas

11 = Deus Ungi Arão e Seus Filhos Para Sacerdote

12 = A Consagração do Sacerdote

13 = O Legado de Moises

A TODOS UMA BOA AULA


5 de novembro de 2013

O EXEMPLO PESSOAL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS



O EXEMPLO PESSOAL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

TEXTO ÁUREO = “O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele” (Pv 20.7).

VERDADE PRATICA = A melhor forma de se educar um filho é através do exemplo, pois as palavras passam, mas o exemplo permanece.

LEITURA BIBLICA = Provérbios 4:1-9

INTRODUÇÃO

Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de “o lar”. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.

A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES

Que filhos necessitam de pais é evidente pela criação de Deus. Só os filhos de seres humanos têm longo período de amadurecimento. Durante este tempo é necessário o cuidado, correção, exemplo e amor dos pais. Não sejam enganados, filhos, vocês precisam de pais, e pais que usam a autoridade para marcar os limites. Que filhos precisam de pais é evidente pelos versículos seguintes:

Provérbios 22:6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; ...”

Provérbios 22:15, “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.”

Provérbios 29:15, “... a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.”

I Cor 13:11, “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”

Efés 4:14, “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina”  (Veja também Provérbios 31:1; II João 4)

Os filhos, no nascimento, e pelos primeiros anos até que sejam adultos, não estão completos física, experiência ou mentalmente. Não estão capacitados a exercerem todas as responsabilidades necessárias para lidar com uma vida adulta e equilibrada até que sejam de fato adultos.

A vida verdadeira e real opera com princípios realísticos que são altamente desenvolvidos. Só quando a capacidade racional, lógica, emocional, experiência e física dos filhos está madura ao nível de desenvoltura da vida verdadeira é quando a responsabilidade da vida adulta deve mesmo tornar-se uma realidade.

Até aquele ponto em que os filhos podem andar responsáveis com os princípios que dirigem a vida, precisam de pais amorosos, cuidadosos, sábios e firmes. Por causa dos limites que uma vida ainda não completamente madura requer, os pais precisam fixar os limites dos filhos. Estes limites dependem tanto da capacidade dos filhos quanto dos objetivos dos pais. Qualquer limite deve ser fixado amorosamente e explicado em primeira instância. Depois que estejam fixados, os limites devem ser mantidos com sentimentos de firmeza e consideração para o bem dos que estão sendo treinados. Um sistema de fixar e manter limites que realmente merece consideração é a própria maneira que Deus nos ensina. Veja como a Bíblia inspirada é proveitosa para todos que a ela se submetem. Em II Tim 3:16,17 a Escritura é proveitosa para:

ALGUNS DIRETRIZES PARA AJUDAR NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

1) ensinar - instrução; a função dela ou a informação dada. (Strong’s #1319). - Isso é de levar o filho a ser ciente do que é certo ou errado. É a atividade de comunicar fatos. Note que a comunicação dos fatos vem primeiro. É necessário ensinar a criança do que é certo e errado antes de reprovar ou corrigir ela por fazer qualquer erro.

2) redargüir - prova ou convicção (Strong’s #1650). - Uma vez que a instrução tenha sido dada é necessário dar provas dela. Quando a criança começa a afastar-se da obediência, da instrução já dada, os pais precisam chamar a atenção ao delito. É necessário que a criança entenda de que tal ação ou atitude está em conflito com a instrução dada.

3) corrigir - colocar em dia; retificar; reformar (Strong’s #1882). - Se a ação ou atitude estiver repetida depois de chamar a atenção ao delito, é preciso que uma ação da parte dos pais seja exercitada que modifique o comportamento do filho. O objetivo da correção é de tornar retas as ações dos filhos e não de descaracterizar ninguém. Deve ser aplicado numa maneira firme e amorosa no mesmo tempo e nunca com cólera ou sentimentos de vingança.

4) instruir - tutorar, como em educar ou treinar (Strong’s #3809). - Essa palavra é traduzida “doutrina” em Efésios 6:4.Quando há insistência na parte dos filhos a fazerem contrário aos limites fixados pela autoridade, mesmo depois da prova do delito e da tentativa de colocar em dia as ações deles, é necessário usar uma correção disciplinadora outra vez. Esta correção precisa de ser repetida tantas vezes quantas as ações não desejadas estejam repetidas até que tudo esteja em conformidade ao que foi ensinado.

A opção de usar um sistema firme como o da Bíblia é de aplicar filosofias humanas ou técnicas de persuasão emocional. Esta persuasão emocional vai de manipulação mental em um extremo, à de força brutal no outro extremo. Uma observação conservadora dos filhos que têm sido submetidos a estas idéias humanas deixa um comentário convincente que a maneira Bíblica é demasiadamente a melhor.

A opção de fixar limites para uma criança é de deixar a criança entregue às suas próprias forças imaturas. Isso certamente trará vergonha à sua mãe. Não só o coração do filho é ligado à estultícia mas as capacidades dele não são ainda desenvolvidas ao ponto de equilibrar-se com o alto desenvolvimento dos princípios da vida real.

“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe; Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida”Provérbios 6:20-23

PAIS  EFILHO VERDADEIRO AMIGOS!

 
" Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa,
e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te." Dt 6.7

" Ensina a criança no caminho em que deve andar,
e ainda quando for velho não se desviará dele." Pv 22.6


O cenário hoje não é nada bom, vemos o diabo divulgando os seus ensinamentos através dos meios de comunicação; com uma atenção toda especial dedicada às crianças, preparando-as para servi-lo e tem sido vitorioso. É só olharmos quantos jovens envolvidos com as drogas , marginalidade, prostituição, homossexualismo, etc.(2Tm 3.1-7)

E os pais Servos, devem preocupar-se com esta situação?
A resposta vem do próprio Senhor , veja os texto citados inicialmente
(Dt 6.6-8; Pv 22.6) retratam mandamentos que deve ser cumpridos por aqueles que querem ver os filhos crescerem na presença do Senhor e cheios do Espírito Santo.


Diz-nos um provérbio: "Tal pai, tais filhos"
É impossível criar filhos aos pés de Cristo, se os pais não estiverem nesta condição, o evangelho é para ser vivido na prática, nunca na teoria.
Pais, é indispensável serem cheios do Espírito Santo para tornarem-se participantes das muitas promessas de vitórias na educação e criação dos filhos.




Seguem-se algumas recomendações:

1) Amar a Deus - Marcos 12.30

O maior mandamento dado por Deus é o amor, quando se ama ao Senhor, morre-se para o mundo e suas ilusões e a vida torna-se uma com o Pai, possui-se a mente de Cristo e o revestimento do Santo Espírito. O nosso prazer resume-se em apenas um: Fazer a vontade do Eterno.
Este ensinamento deve fazer parte da vida da criança. (Pv 22.6)

 

2) Ensinando o Caminho - Deuteronômio 6.5-9

Para os judeus a Lei do Senhor era de suma importância, tinham zelo, um amor
muito grande e a ensinavam de pai para filhos, geração após geração. A ação dos pais atualmente deve ser a mesma: dar importância à Palavra, amá-la e ser zeloso a transmissão dos ensinamentos. É impossível que haja sucesso, se esta missão for deixada apenas nas mãos dos mestres, professores e pastores da igreja. "Seja responsável pela educação e apresentação da suas crianças diante do altar."


3) O dia-a-dia - 1Rs 9.4

Alguns aspectos da vida das crianças devem ser observados pelos pais, isto requer tempo e comunhão e não pode ser realizado com sucesso por terceiros, faça você mesmo. Esteja atento:

Melhor Amigo:

No decorrer dos dias, amigos e colegas hão de surgir na vida das crianças.
Aconselho-te, seja sempre o melhor amigo, o mais presente, o mais confiável, desenvolva laços profundos de amizade e respeito com elas.
Veja a relação entre Abraão e Isaque, como exemplo. ( Gênesis 22.1-19)


Conhecendo os amigos:

O controle sobre a vida da criança deve ser amplo e inclui uma particularidade,
conhecer amigos e colegas. É indispensável saber com quem anda seu filho, os lugares onde freqüenta . Faça uma análise e quando sentir necessário deve proibi-lo. Lembre-se: As crianças estão em formação e são altamente influenciadas.
 


ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO

Nosso olhar estar no comportamento dos pais que vão gerar vínculos na vida dos(as) filhos(as) e que, se eles forem deficitários vão gerar bloqueios impeditivos ao crescimento e desenvolvimento dos membros da família, mas, se forem vínculos saudáveis, vai gerar cidadãos(ãs) que farão a diferença por onde passarem. Colocamos dois importantes pontos a serem observados quando as criação de relações vinculares:

a) Os vínculos gerados dentro da família, principalmente com os pais, vai internalizar nos filhos fatores que vão influenciar a formação da personalidade da criança e suas ações futuras e;

b) A construção dos vínculos familiares e autonomia progressiva são de suma importância aos filhos. Se observado estes princípios básico na construção dos vínculos nos filhos, os pais não estarão provando a ira neles e, ainda, terão condições favoráveis para que eles possam criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef 6:4).
www.MidiaGospel.Com.br Estudo Biblico Jesus DEUS.br / www.estudosgospel.com.br / www.estudosgospel.com.br
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CRIA-OS NA DISCIPLINA (Ef 6:4).

Esse termo se trata da “ordem que convém ao funcionamento regular duma organização; trata-se de relações de subordinação, observância de preceitos ou normas”. Aonde não existe ordem, predomina a anarquia (falta de comando, confusão, desmoralização, desrespeito). Como sacerdotes do lar, os pais devem estar atentos para que a vida familiar seja conduzida dentro de funcionamento regular, onde a subordinação dos filhos aos pais seja espontânea, tendo em vista a observação dos preceitos bíblicos no seio familiar. Um fator impeditivo para que a ordem possa ser estabelecida é o de que, muitos pais, têm boa relação com os amigos, com os colegas de trabalhos e com a comunidade na qual frequenta com a família; são prestativos, atenciosos e prontos a ouvir e ajudar em qualquer momento. Mas, quanto se volta para a família as palavras são ásperas, as atitudes são bruscas, a espontaneidade desaparece, a amistosidade inexiste, e o ato de ajudar a família é cada um por si e Deus por todos!

O Apóstolo Paulo bem instrui os irmãos na carta aos Gálatas dizendo que “enquanto tivermos oportunidade, devemos fazer o bem a todos”; no entanto, ressalta que “esse bem que se deve fazer”, “principalmente” deve ser feito “aos da própria família” (Gl 6:10). O mesmo Apóstolo, na instrução enviada ao jovem pastor Timóteo, disse que: “Se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Tm 5:8).
CRIAI-OS NA ADMOESTAÇÃO DO SENHOR (Ef 6:4).

Literalmente o termo admoestação significa: “o ato de pôr em mente”. Tem o sentido de corrigir as coisas que estão erradas através da advertência e não da truculência. O que Paulo trás a memória é o que foi registrado por Moisés no livro de Deuteronômio 6:6-9 e reforçou nos capítulos 11:18-21.

É algo prático, vivenciado e que contagia quem observa e quer seguir os mesmos passos. Se for ensinado à criança no caminho em que deve andar, ainda quando ela for velha, ela não se esquecerá dele (Pv 22:6).

Uma observação a ser feita é que, admoestar não é o mesmo que reclamar. A admoestação se relaciona com a advertência tendo como base a instrução. Enquanto que reclamar está mais voltado para um sentimento de protesto .


A IMPORTANCIA DA INSTRUÇÃO DE PAULO

Os vínculos gerados dentro da família, principalmente com os pais, vai internalizar nos filhos fatores que vão influenciar a formação da personalidade da criança e suas ações futuras: As percepções da criança são aguçadas desde o período da gravidez e podem perdurar por toda uma vida; Mesmo não sabendo decifrar os sentimentos e emoções experimentadas no ventre materno, a criança guarda este estímulo no subconsciente e, estímulos e ao experimentar sentimentos idênticos, terá reações futuras boas ou ruins, com base no que experimentou no ventre materno; Os estímulos recebidos no útero da mãe se condicionam como pontos de fixação e durante o desenvolvimento da criança, vai ser fator de bloqueio ou de disposição a determinadas dificuldades; A forma como os filhos são tratados no dia a dia da família, os vínculos familiares vão se fortalecendo, podendo gerar bloqueio a aprendizagem, dificuldades de relacionamento, baixa estima. Dificuldade de aceitação de si mesmo. Vai projetar nas outras pessoas (família ou sociedade) o que estiver internalizado dentro de si. Podendo praticar atos de violência, indiferença, desvio de conduta, ou; buscar fora da família elementos que ele não encontra dentro de casa.

COMO FORTALECER MINHA FAMILIA

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias. Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.
www.MidiaGospel.Com.br Estudo Biblico Jesus DEUS.br / www.estudosgospel.com.br / www.centraldepregadores.com.br
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As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação.

Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.

Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.
2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o 
Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.

6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infeliz-mente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

O Que é Educação dos Filhos.  Provérbios 4:23; 20:11

Educação de almas quer dizer semear e ajudar  a implantação de princípios verdadeiros no coração dos filhos.  A responsabilidade dos pais é de treinar e desenvolver estas verdades continuamente  até que sejam enraizadas no coração do filho ao ponto que sejam visíveis no comportamento e o raciocínio das ações dos filhos.

Entrando no assunto de educação de filhos devemos entender o que basicamente ela 
é. Educação de filhos é educação de almas. O coração da criança é o alvo de educação. Se o coração de uma criança é treinado, as ações da vida de um adulto serão influenciadas Pelas ações de uma pessoa se conhece seu coração (Prov. 20:11). Por essa importância dada ao coração de uma pessoa a educação de filhos deve indicar o treinamento do coração (Prov. 4:23). 

Uma observação deve ser dada nesta altura. Quando uma criança faz algo que não é aceitável pelos pais a tendência é desculpar tal ação pelo ditado, ‘é coisa de criança’, ou ‘é coisa de jovem’.

Uma atitude dessa é nada menos de uma fuga de responsabilidade que os pais têm em corrigir as ações dos seus filhos. Também tal ditado reflete uma falta de crença na própria Bíblia que diz que pelas ações da criança se conhece a criança.

A verdade é: as ações tolas vem de uma criança tola. O que é necessário neste caso é uma correção e não uma desculpa (Prov. 22:15). Tolice deve ser cortado em crianças de qualquer idade. O que a criança faz indica o que ela é de coração. Educação adequada transformará tal coração em prudência, auto controle e sabedoria (Prov. 29:15). O que é necessário é educação, não uma desculpa.

Seria bom aqui já abordar o assunto do que a educação dos filhos não é. Educando os filhos não é só o que os pais investem no filho. É muito alem de um ambiente de bem estar no lar. O desenvolvimento no lar de um lado positivo e construtivo para o filho é importante mas não é a soma do assunto de educação de filhos. Os pais fornecendo roupa de bom gosto, comida deliciosa, habitação adequada, escolaridade avançada, proteção adequada e posição social não deve ser igualada à totalidade na educação de filhos. Todas essa áreas de uma vida podem ser cultivadas e bem estabelecidas sem ter dado uma educação propícia ao filho.

A alma do filho deve ser treinada. Ela não é neutra. Ou ela tem Deus como o alvo de agradar ou ela tem o que não é de Deus como o alvo de agradar e imitar.Não existe outras opções. “Do coração procedem os maus pensamento, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” (Mat. 15:19). Mesmo que o atitude que um filho eventualmente terá de Deus depende de uma decisão final do filho, os pais treinando o filho de um ponto de vista de temor a Deus e obediência em amor da palavra de Deus produzirá no filho os fatos necessários para ele fazer a sua própria decisão um dia. Mas até aquele dia, os pais têm uma responsabilidade de educar a alma do filho no caminho em que deve andar (Prov. 22:6).

Quando um pai e uma mãe entendem que as ações do filho refletem o estado do coração do seu filho e não só imaturidade ou fases de crescimento eles têm uma base boa para enfrentar todos os desafios que vem junto o privilégio de ter o filho.

A Autoridade na Educação dos Filhos

Há opiniões diferentes sobre a educação dos filhos. Cada pai e cada mãe têm uma opinião como a educação deve ser feita, pelo menos por uma fase ou outra na vida do filho. Geralmente essa opinião é uma reação contra a maneira que eles foram criados ou é uma opinião baseada num método que eles mesmo têm desenvolvidos. Os ‘profissionais’ têm opiniões também.

Estas opiniões são diversos e até entre elas, há conflitos. A sociedade dita inferências que podem ou não responder às realidades. Os sentimentos no seio dos pais podem também indicar um caminho que deve ser escolhido neste desafio de educação dos filhos. O desafio de educar os filhos e a diversidade de opiniões que mudem com o passar do tempo são tantas que podemos entender que só tendo a capacidade de trazer filhos ao mundo não em si capacita para educar os filhos na maneiro coerente.

Na face de tantas duvidas e perguntas deve ser bem expressado que há uma maneira certa e há maneiras erradas na educação de filhos. Há mesmo um padrão para todos. Há absolutos. A verdade é que se a educação de filhos é educação de almas então a única fonte viável de instrução é a Bíblia (Prov. 9:10,11).

A Bíblia é Pura e Inteira - Hebreus 4:12

A Bíblia é de Deus. Sendo de Deus ela é o único livro não adaptado aos opiniões, pensamentos ou filosofias do homem. A Bíblia mantém-se estável em todas as épocas. Ela é sempre atual e por isso não é carente em nenhum ponto qualquer para ser aplicada em qualquer situação e especialmente nos desafios na educação de filhos.

 
A Bíblia é Necessária - Mateus 4:4

Como pão é necessário para o corpo física, a Palavra de Deus é necessária para a alma ou espírito do homem. Para as almas dos filhos serem educadas é necessário alimentação espiritual. As Escrituras Sagradas são esta alimentação espiritual (João 6:63; Hebreus 4:12, “ e penetra até à divisão da alma e do espírito ... e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”).

Na educação dos filhos é uma pratica boa para os pais levarem os filhos ao conhecimento do fato que são principias Bíblicos que eles estão baseando as suas ações para com os filhos. Se os pais, na educação dos filhos, só colocam a sua própria palavra como a autoridade final de tudo, um dia mais cedo ou mais tarde, os filhos podem rebelar contra o raciocínio dos pais. Mas se os pais estão treinando os filhos segundo aos princípios Bíblicos e informando aos filhos que os principias que os pais estão ensinando são realmente princípios de Deus, a autoridade já é diferente. Se o filho rebelar contra os princípios Bíblicos ele torna de ser contra Deus. Então é sábio para os pais serem conhecedores dos ensinamentos da Bíblia, tê-los em pratica na suas próprias vidas e deixar os filhos saberem que o que eles, como pais, estão exigindo, Deus está exigindo em primeiro lugar.

CONCLUSÃO

A forma como os pais se relacionam com seus filhos (as) pode resultar na geração adultos que tem medo de lidar com seus próprios seus bloqueios internos gerados através dos vínculos familiares, ou; adultos com medo de se expor, de socializar-se; de adentrar em um processo novo de aprendizado; terá receio de que tudo o que está fora dele pode prejudicá-lo, por isso evita o contato.

A angústia e desconfiança serão manifestadas através do medo. A perversão será apenas uma tentativa de resolver as suas ansiedades através de mecanismos perversos.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS


BIBLIOGRAFIA

www.vivos.com.br
www semenadoapalavra.net
Pastor Calvin G. Gardner  = http://solascriptura-tt.org)