11 de agosto de 2016

O Evangelho no Mundo Acadêmico e Político


O Evangelho no Mundo Acadêmico e Político

Texto Áureo "A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus." (l Co 2.4,5)

Verdade Prática = Somente o Evangelho de Cristo, no poder do Espírito Santo, para destruir as fortalezas e a resistência do universo acadêmico e do mundo político.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE = Daniel 2.24-28

Introdução

A evangelização em todos os lugares e todas as pessoas como está em Mc 16.16sempre foi presente e os desafios são grandissimos. Veremos nesta lição, o exemplo de Daniel e seus três companheiros. Exilados em Babilónia, destacaram-se como académicos, servidores públicos e políticos. Eles mostraram, em atos e palavras, a supremacia do Deus de Israel.

A vida desses hebreus fez uma grande diferença e serve de exem­plo aos académicos e políticos cristãos de nossos dias, que lutam por levar o Evangelho às mais altas esferas do conhecimento e do poder.

I- Daniel na Universidade de Babilônia

Um Resumo da Vida de Daniel

Daniel era judeu, de uma família nobre. Quando os babilônios dominaram a cidade de Jerusalém em 605 a.C., ele e alguns outros jovens foram levados ao cativeiro. O rei da Babilônia mandou que os mais capazes dos jovens judeus fossem preparados para servir no seu palácio. Daniel e três companheiros, Hananias, Misael e Azarias, foram entre os jovens escolhidos.

A Integridade de Daniel como modelo para nossos dias

Poucas personagens no AT são tão conhecidas quanto Daniel, desarraigado da sua terra natal, educado numa sociedade estrangeira, que manteve a firmeza do caráter moral e espiritual e uma lealdade inabalável ao Deus do seu povo. As suas habilidades e a integridade inspirada pela sua fé o conduziu a altos escalões dos acadêmicos e do governo babilônico. Sim, sua “integridade” foi o grande diferencial em seu testemunho na Babilônia.

Pode-se definir integridade como “solidez de caráter”. Pode, também, significar o estado de “ser inteiro”, “ser completo”. Deriva-se do verbo “integrar”, que significa “tornar unido para formar um todo completo ou perfeito” “retidão, perfeição”. Qualidade de alguém de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, imparcial, pureza ou castidade, o que é justo. Já a palavra caráter significa o aspecto dinâmico da nossa personalidade. É aquilo que nos faz diferentes dos outros, conjunto dos traços particulares de uma pessoa (FERREIRA, 2004, pp. 1116, 402).

A decisão de não comer das iguarias do rei era muito mais do que uma questão de conveniência ou saúde (Dn 1.8). A palavra traduzida por contaminar-se “gaal”, pode significar contaminação física (Is 63.3), "mancha", contaminação moral (Sf 3.1), ou, mais frequentemente, contaminação cerimonial (Ed 2.62; Ne 7.64). Vejamos algumas lições:

Daniel um modelo de EXCELÊNCIA.

Mesmo tendo sido levado muito jovem para o exílio babilônico, Daniel conhecia a Deus e não o trocaria por iguaria alguma que lhe fosse oferecida. É um modelo para os jovens (Ec 12.1), como também foram outros jovens na história bíblica como Samuel (1Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi (1Sm 16.12),Timóteo (2Tm 3.15). Durante toda a sua vida, Daniel foi um exemplo de fidelidade, integridade e de oração, pois orava três vezes ao dia, continuamente (Dn 6.10).

Daniel, modelo de INTEGRIDADE (Dn 1.6,7).

Apesar de todo o esforço de seus exatores que os trouxeram para uma terra estranha e pagã, com costumes e hábitos, dedicados a outros deuses, Daniel soube, durante toda a sua vida, manter-se íntegro moral e fisicamente. A mudança de nome não os fez esquecerem de sua fé e seu Deus Vivo e Poderoso (Dn 1.6,7).

Os crentes devem ser orientados para que testemunhem de Cristo também no campus universitário. Em primeiro lugar, o universitário crente evangeliza através de um testemunho santo e irrepreensível que, por si mesmo, é uma mensagem. E, também, por meio de uma abordagem sábia e oportuna, que mostre a razão de nossa esperança (1 Pe 3.15). Nenhum universitário cristão deve sacrificar o Evangelho no altar da pós-modernidade. Antes, que seja oportuno na proclamação de Cristo.

 

·         Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós 1Pe 3.15.

Uma das grandes barreiras existente no campus é a “falsa ciência”, ela é todo o conhecimento que procura contrariar as Escrituras Sagradas, a sã doutrina, é todo conhecimento que decorre da soberba humana que acha que pode ser igual a Deus, que não quer reconhecer a revelação divina dada ao homem e que está na Bíblia Sagrada.

A “falsa ciência” não busca a verdade, mas, tão somente, busca convencer as pessoas a não crer na Palavra de Deus, tem como objetivo contrariar a revelação divina, ou seja, desviar as pessoas da fé. Por isso, não se pode acolher esta “falsa ciência”, que deve ser combatida e desmascarada.

·         Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência,

A qual professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém 1Tm 6.20, 21.

O ambiente acadêmico se deixou influenciar por esta “falsa ciência”, que nada mais é que a crença na mentira satânica de que se pode viver sem Deus, como se Deus não existisse, que se pode entender o universo e as relações humanas sem que se recorra a Deus.

Diante deste quadro, a partir já do início da educação, temos, em nossos dias, uma pedagogia que procura extirpar a ideia de Deus e do sobrenatural das mentes das pessoas, a ponto de termos hoje, no sistema educacional, uma cidadela contra a fé.

Diante desta triste realidade, é imperioso que a Igreja ingresse na evangelização das escolas, na evangelização das universidades, enfim, que o Evangelho penetre no sistema educacional, pois não podemos ficar inertes diante desta grande artimanha do maligno de afastar as pessoas da salvação.

Nesta evangelização, em primeiro lugar, é forçoso abandonar uma atitude anti-intelectualista, reconhecendo a importância e a necessidade do estudo, do desenvolvimento da erudição, do avanço do conhecimento.

Diante desta atitude de reconhecimento da importância e necessidade do estudo e do desenvolvimento intelectual, devemos, então, levar a mensagem da salvação a este ambiente educacional, sabendo que o mesmo se encontra impregnado da “falsa ciência” e que, portanto, é mister combatermos esta hostilidade artificial mas eficientemente criada pelo inimigo de nossas almas.

Após termos reconhecido a importância do estudo, é mister que sejamos exemplo de dedicação a este mesmo estudo. Foi o que fizeram:

 

a) Moisés (At.7:21)

b) Daniel e seus amigos Hananias, Misael e Azarias (Dn.1:19,20)

c) Paulo (At.22:3)

Não se pode apenas ser dedicado no estudo secular, mas é preciso que haja, também, dedicação no ensino doutrinário, no conhecimento da Palavra de Deus.

·         E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo Fp 3.8.

 

A falta de preparo doutrinário é a razão pela qual há um nível muito alto e intenso de apostasia da fé por parte dos jovens cristãos que ingressam nas universidades em nossos dias.

 

Moisés, Daniel e seus amigos e Paulo tinham uma sólida formação doutrinária, conheciam a Palavra de Deus quando enveredaram pelo mundo acadêmico e, por isso, por serem doutos na Palavra e na ciência e filosofia puderam ser vasos grandemente usados pelo Senhor para a divulgação da mensagem da salvação, para que o Senhor se fizesse conhecido da elite intelectual.

Se queremos, pois, evangelizar as escolas e universidades, precisamos, antes de mais nada, dar o devido conhecimento doutrinário a nossas crianças, jovens e adolescentes, pois, sem este conhecimento, eles jamais poderão ser sal da terra e luz do mundo neste ambiente intelectual.

O investimento em nossas crianças, jovens e adolescentes é fundamental, porque, no ambiente acadêmico, a evangelização deve ser feita preponderantemente pelos próprios alunos, com a ajuda de professores cristãos.

II - DEUS NA ACADEMIA BABILÔNICA

 

Deus intervém na história da humanidade e neste segundo ponto veremos como Deus fez uma intervenção no reino e na academia babilônica explicando o desenrolar da história humana

 

 

O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR, PROFECIA DO MUNDO GENTÍLICO E A VINDA DE JESUS

 

O Senhor no ano 602 a. C. revela por meio de um sonho do rei Nabucodonosor, rei da Babilônia, o futuro cronológico da sucessão de impérios,desde o tempo presente da época com a implementação do primeiro império mundial, precisamente o império Babilônico de Nabucodonosor, passando por diversos impérios mundiais até nossos dias atuais e ainda por tempos vindouros,em que se levantará um reino que jamais será destruído, que jamais passará e subsistirá para sempre,se referindo então ao majestoso Reino de Cristo (Jr 27: 1-11;Dn 2:44).

 

O DESAFIO PARA A INTERPRETAÇÃO DO SONHO

 

Deus revela ao grande rei da Babilônia um sonho, que em muito perturba o seu espírito, e até mesmo Causa-lhe insônia e então manda chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros e os sábios á sua presença para decifra-lhe o sonho (Dn 2:1-3).

Os sábios interpelam ao rei por duas vezes com o intuito que o sonho seja revelado a eles para que haja a interpretação, porém, Deus em sua insondável sabedoria fez o rei esquecer o sonho e assim Nabucodonosor, rei da Babilônia, percebendo a artimanha do engano de seus sábios para com ele, determina que se o sonho não fosse interpretado por eles, todos os magos, encantadores, feiticeiros e os sábios da Babilônia seriam despedaçados e suas casas seriam transformadas em monturos, todavia, se o sonho fosse revelado receberiam dádivas, prêmios e grandes honras (Dn 2: 4-9).

 

Os caldeus reconhecem diante do rei que a sabedoria humana não é potencialmente suficiente para a revelação do sonho e que somente quem é imortal e eterno, o Senhor, nosso Deus,poderia revelar o sonho profético e por isso o rei se enfureceu e lançou o decreto que determinava que todos os sábios da Babilônia deviam ser mortos, inclusive Daniel e seus companheiros Hananias, Misael e Azarias (Dn 2:10 - 13).

 

ENSINAMENTO DESTE EPISÓDIO

 

Não existe homem com assuas vãs filosofias, ideologias e conhecimento mais sábio do que o Senhor.

A sabedoria de Deus é inatacável, inquestionável, porque é uma sabedoria que se demonstra com poder e se a quisermos, temos que humildemente pedi-la ao Senhor, o Todo-Poderoso. O saber humano,acadêmico, filosófico não se sobrepõem a sabedoria divina(1 Co 1:18-31; Tg 1:5-8).

 

A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL E SUA MATURIDADE ESPIRITUAL DE DANIEL

 

O jovem Daniel, ao saber das circunstâncias que ameaçavam a sua própria vida e a de seus amigos,teve o equilíbrio de avaliar o momento potencialmente perigoso e interpelou ao oficial Arioque e a o próprio rei sobre a situação e então, pediu ao rei um tempo para interpretar o sonho(Dn 2:14-16).

 

Daniel apressadamente comunicou a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, sobre a situação e apelou então para Deus em oração de modo que,o sonho do rei fosse revelado a ele.

Deus em sua infinita misericórdia revela a Daniel numa visão noturna o sonho profético do rei Nabucodonosor e Daniel glorifica ao Senhor (Dn 2:17-23).

 

Há um Deus no céu que revela o profundo e o escondido, conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. A oração é o meio mais eficaz de nos comunicarmos com Deus e ter um intimidade com Ele nos permitindo conhece - lo em profundidade de forma sincera e verdadeira. Se orarmos ao Senhor, Ele revela a nós os insondáveis segredos espirituais (Sl 139:1 - 10).

 

DANIEL CONTA O SONHO, INTERPRETA E O REVELA

 

Daniel é introduzido a presença do rei Nabucodonosor e conta que o rei sonhou com uma imagem cuja cabeça era de ouro, o peito e braços de prata, ventre e coxas de bronze, pernas de ferro e pés de ferro e barro misturados e que os significados de cada parte da estátua eram as sucessões de impérios mundiais

(Dn 2:24 - 43).

 

DANIEL É ABENÇOADO POR DEUS

 

A partir desta importante revelação Daniel foi exaltado pelo rei Nabucodonosor, prosperou, recebeu muitos bens materiais e se tornou governador da província da Babilônia e também chefe supremo de todos os sábios da Babilônia, bem como, abençoou os seus amigos Hananias, Misael e Azarias como administradores sobre os negócios da província (Dn 2:46 - 49).

 

Deus é soberano e sua soberania foi reconhecida por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Devemos confiar no Senhor, não importa a circunstância adversa que venhamos a passar, Deus é soberano e no momento certo Deus exaltará os humildes, Deus faz prosperar em tudo aqueles que o temem (Sl 21:1-7).

 

Esta segunda história registrada no livro de Daniel nos coloca para a reflexão de que só existe um Deus soberano no céu e na terra e este é Jeová, o Deus Todo Poderoso, que intervém na história segundo a sua vontade, é Ele quem muda tempo e estações, remove reis e estabelece reis, dá sabedoria aos sábios, é Ele o único e verdadeiro Deus, além dEle não há outro deus.

 

Assim devemos proclamar para a sociedade acadêmica que somente em Jesus Cristo a sociedade pode se salvar das corrupções que há no mundo.

 

III - A INTERVENÇÃO DE DEUS NA POLÍTICA BABILÔNICA

Outro campo em que se deve esmerar na evangelização é o mundo político, ou seja, a elite que está nas rédeas da sociedade, pois a classe política é aquela que está à frente da sociedade, que traça os destinos do corpo social e que encaminha a direção e orientação de todos nós.

 

A política tem por finalidade a obtenção do bem comum, que “consiste no conjunto de todas as condições de vida social que favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana e sua sociedade”.

 

·         Quando Deus criou o homem, fê-lo já com a capacidade de dominar sobre a criação terrena (Gn.1:28), e, na qualidade de imagem e semelhança de Deus, tinha, em sua natureza, o poder, já que Deus é o Todo-Poderoso, a fonte de todo o poder (Sl.62:11).

·         Após o dilúvio, porém, Deus, expressamente, delega aos homens a administração da justiça entre eles estabelecendo-se, pois, o “governo humano” (Gn.9:1-7), em que se criou uma autoridade que estivesse à frente das pessoas em sociedade, autoridade esta que deveria castigar os maus, fazendo valer os princípios estabelecidos pelo próprio Deus para a convivência humana (Rm.13:1-7).

·         Cedo, porém, com a pecaminosidade do ser humano, este poder político, legitimamente implantado por Deus, acabou por ser exercido ilegitimamente, em contrariedade ao objetivo divino, como se verifica no caso de Ninrode, que se tornou o soberano daquela comunidade única pós-diluviana (Gn.10:8-11).

 

O resultado disto foi a destruição desta comunidade única pós-diluviana, com a confusão das línguas, e o espalhamento de todos pela Terra, com a formação das diversas nações, onde, em casa uma delas, se erigiu um poder político que estabeleceu um sistema de poder em contraposição aos propósitos divinos

 

·         Com a rejeição das nações, o Senhor tratou de formar um povo Seu, Sua propriedade peculiar dentre os povos (Ex.19:5,6) - Israel.

 

·         Os israelitas, depois de terem, por alguns séculos, desobedecido a Deus, que era o seu rei, fazendo o que bem entendessem (Jz.21:25), acabaram por rejeitar expressamente o governo divino, pedindo para si um rei, para serem conforme todas as demais nações (I Sm.8:4-9). Este poder político construído à revelia do Senhor acabou por levar à própria perda da Terra por parte de Israel.

 

·         Após ter retornado do cativeiro da Babilônia, Israel acabou sendo dominado pelos gentios até a vinda do Messias (Ne.9:24-38), com exceção de um pequeno período em que obtiveram independência entre o término do domínio sírio e o início do domínio romano, sendo certo que, até 1948, os judeus estiveram sempre sob o domínio gentílico e só agora voltaram a se constituir num Estado independente e, mesmo assim, que não governa sobre a maior parte dos judeus, que ainda vivem fora de Israel.

 

 

·         A Igreja, por sua vez, sempre foi ensinada pela Palavra de Deus a se sujeitar às autoridades, pois elas são ministros de Deus para o castigo dos maus, ainda que, precisamente por ser o poder político exercido em contraposição aos propósitos divinos, não sejam poucos os casos em que a Igreja é tenazmente perseguida pelos detentores do poder político.

 

 

 

 

A BREVE HISTÓRIA DO REI BELSAZAR E A FESTA PROFANA DE BELSAZAR

 

O rei Belsazar promove uma grande festa para mil pessoas regada a muito vinho onde se embebedaram e realizaram orgias sexuais com mulheres ímpias e num ato de extrema insanidade profanaram os objetos sagrados do Templo de Jerusalém trazidos pelo seu avô, o rei Nabucodonosor por ocasião do cativeiro de Judá, bebendo vinho nas taças e vasos de ouro e ao mesmo tempo dando louvores aos falsos deuses da Babilônia ( Dn 5:1 - 4).

 

A MÃO DE DEUS NO BANQUETE DE BELSAZAR

 

·         Deus não se deixa escarnecer e na mesma hora em que Belsazar profanava as coisas sagradas aparece uma mão escrevendo na parede quatro palavras á vista de todo, o rei muito se inquietou e foi tomado de um assombro, de medo e de tremor. Mandou chamar os sábios da Babilônia e disse-lhes que quem interpretasse os dizeres gravados na parede seria vestido de púrpura, receberia uma colar de ouro e seria a terceira pessoa do reino da Babilônia(Dn 5:5-7).

 

Os sábios da Babilônia não pudera interpretar as palavras escritas na parede da sala do banquete, pois, a sabedoria de Deus é insondável pela sabedoria dos homens. O rei fica cada vez mais apavorado, então, a rainha, sua mãe, filha de Nabucodonosor indica que existe um homem de Deus chamado Daniel que poderia interpretar a escritura na parede(Dn 5:8- 12).

 

O rei manda chamar Daniel e expõe a ele sobre os presentes que receberia, caso interpretasse as palavras gravadas na parede, o que foi rejeitado por Daniel, porém,Daniel manifesta ao rei que decifraria os escritos(Dn 5:13-17).

 

Então,Daniel relata a Belsazar que Deus deu o reinado a Nabucodonosor, porém, este se exaltou e manifestou uma soberba inigualável e por isso foi abatido pelo Senhor sendo sentenciado a viver como um animal durante 7 anos, ao fim dos quais teve o seu reino restituído por reconhecer que Deus é o único Deus Todo Poderoso e soberano sobre tudo e sobre todos(Dn 5:18-21).

 

adverte Belsazar que mesmo ele sabendo desta história também não se humilhou diante de Deus e ao contrário profanou as coisas sagradas do templo do Senhor bebendo vinho nas taças e vasos da casa do Senhor, dando louvores aos falsos deuses da Babilônia,praticando orgias sexuais com as mulheres ímpias e por isso o senhor resolveu dar-lhe uma merecida sentença informada nos escritos da parede (Dn 5:22-24).

 

ASENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA E DANIEL INTERPRETA OS ESCRITOS DE DEUS NA PAREDE

 

Deus escreveu na parede MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM que Daniel interpretou como:

 

MENE, MENE- Contou Deus o teu reino, e deu cabo dele.

 

TEQUEL - Pesado foste na balança, e achado em falta.

 

PARSIM (PERES) – Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas.

Nesta mesma noite em que Daniel interpretou as palavras na parede o rei Belsazar foi destituído de seu reino e Dario, o medo, ocupou o reino da Babilônia (Dn 5:25-31).

 

 

Os homens não podem escarnecer das coisas divinas, pois, Deus não se deixa escarnecer e na história do rei Belsazar veremos a intervenção de Deus na política babilônica.

 

A QUEDA DA BABILÔNIA (VALORES DA SOCIEDADE ATUAL)

 

Os cristãos de hoje não estão imunes as atrações do sistema da grande Babilônia espiritual muito especialmente o materialismo e a banalidade do que é espiritual, porém, tenhamos a certeza de que a Bíblia Sagrada declara que os cristãos autênticos devem rejeitar este sistema para não serem enlaçados nesta terrível praga.

 

As Escrituras Sagradas são claríssimas ao afirmar que devemos reconhecer no poder político algo criado por Deus e que foi instituído por Ele para que haja a administração da justiça, o castigo dos maus.

A primeira contribuição que damos para a evangelização do mundo político é sendo cidadãos exemplares, cumpridores das leis e das regras, fazendo isto de coração.

As Escrituras Sagradas são claríssimas ao afirmar que devemos reconhecer no poder político algo criado por Deus e que foi instituído por Ele para que haja a administração da justiça, o castigo dos maus.

A primeira contribuição que damos para a evangelização do mundo político é sendo cidadãos exemplares, cumpridores das leis e das regras, fazendo isto de coração.

 

·         Jesus, nosso exemplo maior, era cumpridor de todos os deveres civis, seja diante da lei judaica, seja diante do governo romano que dominava sobre os judeus no tempo da vida terrena de Nosso Senhor e Salvador (Mt.22:21; Mc.12:17; Lc.20:25; Jo.19:11; Mt.17:24-27).

De igual modo, os apóstolos foram sempre ciosos em ensinar os crentes a cumprir os deveres civis, independentemente de serem, ou não, alvo de perseguição, ( Rm.13:1-7; I Pe.2:11-17).

 

A postura de cumprimento dos deveres é tanto mais importante para aqueles que exercerem cargos e funções de mando na sociedade. Daniel é um exemplo a ser seguido. (Dn.6:3,4).

 

·         Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.

Então os presidente se os príncipes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.


Deve a Igreja sempre anunciar ao mundo político qual é a vontade de Deus, o que o Senhor estatuiu na Sua Palavra quando se tiver de tomar decisões e de implementar políticas públicas no meio social.

 

A atuação da Igreja é evangelizadora, é de anunciadora da vontade de Deus e, por isso, não deve ela imiscuir-se nas lutas político-partidárias, nos embates pela tomada do poder.A Igreja deve, ademais, sabendo que as autoridades são ministros de Deus, sempre se pôr à disposição dos governantes para cooperar e colaborar com a implementação das políticas públicas que estiverem de acordo com a Palavra de Deus.

 

Em nossa vida espiritual não podemos profanar o que é sagrado, devemos respeitar e zelar pelos utensílios, objetos e coisas que existem na casa de Deus, mas, sobretudo devemos também nos guardar de forma irrepreensível, o nosso corpo, alma e espírito para o Senhor, não profanando o templo do Senhor como instituição e nem o nosso próprio ser que também é o templo do Espírito Santo (1 Co 6:19; 2 Co 6:16).

 

Não podemos adorar outros deuses, pois, Deus não se deixa escarnecer (Gl 6:7).

A nossa adoração deve ser exclusiva para o Senhor Jesus em Espírito e em Verdade (Jo 4:23).

 

 

CONCLUSÃO

 

Os cristãos devem ocupar profissões e posições de influência em todos os segmentos sociais para que o mundo seja evangelizado.Assim como Daniel que influenciou reinos após reinos, que os cristãos de hoje como sal da terra e luz do mundo se coloquem na vanguarda dos diversos grupos sociais para dizer-lhes que só Cristo salva. Aleluia!

Elaboração por: Pb. Mickel Souza

 

REFERÊNCIAS:

 

ADEYEMO, Tokunboh. Comentário Bíblico Africano. Mundo Cristão.

 

CABRAL, Elienai. Integridade Moral e Espiritual: O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. CPAD CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.

 

PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody: Daniel. Editora Batista Regular.

 

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

 


 

3 de agosto de 2016

A Evangelização dos Grupos Desafiadores


A Evangelização dos Grupos Desafiadores


INTRODUÇÃO

 

Nessa lição comentaremos sobre o grande trabalho da igreja de evangelizar os grupos desafiadores a saber, as prostitutas, os homossexuais, os criminosos e os viciados. Tais grupos devem ser alvos dos trabalhos evangelísticos de nossas igrejas pois por eles tambem nosso Senhor e Salvador derramou seu sangue na cruz.

 

I. JESUS ANUNCIA O EVANGELHO DA INCLUSÃO


Cada evangelista relata o caso de uma mulher que ungiu os pés de Jesus, mas o caso que Lucas conta não é o mesmo que os outros. Mateus, Marcos e João contam o caso de Maria, e a localidade é Betânia. Lucas fala de uma mulher pecadora sem mencionar-lhe o nome, e a localidade é Naim. Uma circunstância curiosa é que em ambos os casos o dono da casa se chamava Simão.


A Reação do Fariseu, o Incluído.


A Ocasião.

 

Foi na casa de um fariseu. Simão é o típico fariseu, absolutamente seguro do que a Lei exige dele e completamente incapaz de discernir que há circunstâncias em que a lei do amor – “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” transcende as minúcias das observâncias e regulamentos prescritos.

 

A Atitude de Simão.

 

Ele atribui o fato de Jesus não denunciar a mulher por aquilo que ela é a um defeito no discernimento espiritual dele.“Se este fora profeta” (v.39): Simão ouvira que Jesus era profeta, mas a maneira acolhedora de Jesus, o decepcionou. Para a mulher, Jesus era mais do que profeta, era o Salvador, o único que podia perdoá-la e purificar sua vida. Não devemos excluir os que Deus quer inclui “E falou segunda vez com ele: - Não chame de impuro aquilo que Deus purificou” (Atos 10.15).

 

A Reação da Mulher, a Excluída.

 

A Ocasião: Um banquete era mais ou menos aberto ao público. Jesus meio reclinado num divã, Seu rosto voltado para a mesa, Seus joelhos dobrados, foi acessível à mulher aproximar-se.

 

1) Uma pecadora (v.37): No sentido de mulher de má reputação, uma prostituta. Fica subentendido que, depois tenha abandonado sua velha vida (Jo 8.11).


2) O Vaso de Alabastro (v.37): Um frasco de gargalo comprido, feito de material delicado e translúcido e usado para guardar perfumes.


Sua Identificação.

 

Não há a menor base para se identificar esta Mulher com Maria Madalena, ou com Maria de Betânia. Esta unção NÃO foi a mesma que houve em Betânia (Jo 12.1-8). Esta mulher, muito conhecida na cidade por sua má reputação (v.37), era provavelmente uma das meretrizes que se converteram fosse por João Batista, fosse por Jesus (Mt 21.31-32). E agora profundamente envergonhada, arrependida e humilhada, vinha protestar francamente sua gratidão a Jesus.

 

Suas Características

 

1) Seu reconhecimento de culpa.
2) Seu exercício de fé – ela que - ela, que necessitava alívio para sua consciência, cria que podia alcançá-lo em Jesus.
3) Sua certeza de perdão – não foram as lágrimas que lavaram seus pecados, mas o amor de Cristo.
4) Sua experiência de purificação – coisa que sempre acompanha o perdão.
5) Seu sentimento de amor – que necessariamente acompanha aquela experiência.
6) Sua expressão de gratidão – ela deu seu precioso unguento.
7) Sua necessidade de serviço – ela precisava fazer algo para quem lhe fizera tudo!
8) Sua herança de paz – Jesus lhe disse: “Vai-te em paz” e foi nessa esfera que desde então viveu.

 

Seu Amor sem Palavras.

 

1) Sua Fonte - Contrição, arrependimento, fé e humildade.
2) Sua Prova - uma oferta preciosa como sacrifício de ação de graça (Sl 50.23)
3) Sua emoção - Chorando, beijando-lhe os pés, banhando-os com o rico perfume e enxugando com os seus cabelos as lágrimas que caíam (Lc 22.62). A nós, os respeitáveis que somos, ela, fez que nosenvergonhemos, assim inclinada, em inteira humildade aos pés do seu Senhor.

 

Reação de Jesus, o Amor Inclusivo.

 

Jesus tinha maneiras muito delicadas com mulheres que haviam errado (Jo 4.18; 8.11). Todavia, ninguém nunca Lhe atribuiu motivos duvidosos.Jesus praticou aquilo que Tg 2.1-5 ordena e conta uma parábola:

 

a) “denário” (v.41): Era uma moeda romana, feita de prata, e valia um dia de trabalho de um lavrador.


b) Em contraste com o óleo de oliva, que era muito comum, um frasco de unguento, valia até 300 denários, quase um ano de trabalho.

II. O EVANGELHO ÀS PROSTITUTAS

 
O QUE É ROSTITUIÇÃO?

 

Prostituição, venda de serviços sexuais específicos, por um preço pré-combinado. A prostituição pode ser feminina ou masculina e os clientes, homens ou mulheres. O padrão mais comum é de prostitutas com freguesia masculina. Muitas vezes, chamada de “profissão mais antiga do mundo”, a prostituição tem dimensões religiosas, econômicas e sociais.

= Prostituição, venda de serviços sexuais específicos, por um preço pré-combinado. A prostituição pode ser feminina ou masculina e os clientes, homens ou mulheres. O padrão mais comum é de prostitutas com freguesia masculina. Muitas vezes, chamada de “profissão mais antiga do mundo”, a prostituição tem dimensões religiosas, econômicas e sociais.

A PROSTITUIÇÃO NA MESOPOTÂMIA


A prostituição sagrada — comum nas civilizações da Antigüidade como as do Egito, Babilônia, Assíria e Índia — provavelmente surgiu da adoração da grande deusa pré-histórica da fertilidade e da maternidade. Essa deusa era adorada em ritos de expressão sexual. Sua religião existiu por tempo suficiente para que fosse preservada no poema épico Gilgamesh, escrito em aproximadamente 2000 a.C., onde uma personagem prostituta cuida da grande deusa. Um dos nomes antigos da deusa era Inana, que mais tarde tornou-se identificada com a Ishtar mesopotâmica, protetora das prostitutas, e suas formas posteriores: Astarte, Afrodite e Diana.


O historiador grego Heródoto relatou que, na antiga Babilônia, toda mulher tinha a obrigação de ir ao templo de Ishtar ao menos uma vez na vida e manter relações sexuais com um estranho. Os historiadores modernos discordam sobre a extensão desta obrigatoriedade. Entretanto, reconhecem que a prostituição nos templos existia na Fenícia, Síria, Lídia, Chipre e Egito, assim como na Babilônia. Os primeiros hebreus condenavam a prostituição nos templos e tentaram erradicá-la. Ainda assim, a Bíblia nos conta que os filhos de Eli empregaram seus ofícios sacerdotais nos ritos de prostituição sagrada, deitando-se com “mulheres que prestavam o serviço divino à porta” do tabernáculo (Samuel; 1, 2:22). Roboão, filho de Salomão, introduziu a prática da prostituição no templo de Jerusalém sob a influência de sua mãe amonita (Livro dos Reis; 1, 14:24). A prostituição continuou existindo até o reinado do rei Josias (Livro dos Reis; 1, 23:7). O termo hebraico (ver Língua hebraica) para designar os profissionais da prostituição sagrada era kedeshah (para a mulher) e kadesh (para o homem). Mesmo após a prostituição sagrada ser abolida, as mulheres continuaram a doar aos templos fundos obtidos com a prostituição.




GRÉCIA ANTIGA


Sólon, o legislador de Atenas, enchia os prostíbulos de escravas, taxava os lucros e, com parte eles, construiu um oratório para Afrodite, a deusa do amor. Acima das prostitutas dos bordéis, estavam as meretrizes das ruas, as músicas e dançarinas (aulétrides) e as tocadoras de flauta. As que tinham mais status eram as heteras ou hetairas. Diferindo das prostitutas comuns e das donas de casa — as mulheres casadas na Grécia antiga estavam destinadas aos trabalhos de casa e não participavam da vida pública — as heteras eram educadas, treinadas em escolas administradas por outras heteras e, em muitos casos, alcançavam grande destaque e influência.

Os gregos tinham tanto interesse na prostituição que desenvolveram um tipo especial de literatura: a pornografia, obras sobre prostitutas. Sabemos mais sobre as meretrizes gregas do que qualquer outra classe de mulheres. Além disto, o homossexualismo era aceito na cultura grega, existindo, portanto, prostitutos com freguesia masculina.

 

PROSTITUIÇÃO NA ROMA IMPERIAL


A prostituição no Império de Roma caracterizou-se por uma legislação férrea. Apesar de a atividade ser legal, era preciso que as prostitutas registrassem seu comércio, vestissem determinadas roupas, usassem somente certos tipos de transporte, além de outras obrigações. Muitas vezes, os escravos eram forçados a se prostituir (ver Escravidão). Afrodite mudou seu nome e transformou-se em Vênus, dando origem, pelo menos sob o ponto de vista etimológico, às chamadas doenças venéreas, ou seja, doenças sexualmente transmissíveis.


A PROSTITUIÇÃO E O CRISTIANISMO


Os filósofos ascéticos do início do cristianismo — em particular São Paulo e Santo Agostinho — condenavam a sexualidade e identificavam as mulheres com a tentação. Entretanto, Agostinho descreveu a prostituição como um mal necessário, da mesma forma que os esgotos eram necessários para levar embora excrementos e líquidos. A atitude cristã diante das prostitutas era simbolizada por Maria Madalena, apresentada — embora não haja registros nas Escrituras — como uma prostituta salva pelo exemplo de Cristo. Portanto, a igreja cristã encarou a prostituição como pecado, mas também frisou a possibilidade de redenção das prostitutas. Como os romanos, os governantes medievais (ver Idade Média) freqüentemente taxavam as meretrizes e vários prostíbulos da Roma medieval contribuíram para os cofres papais.


RENASCIMENTO E REFORMA


Durante o Renascimento e a Reforma, apesar de bem estabelecida, a prostituição tornou-se marginalizada. A Reforma protestante (ver Protestantismo) exaltou a dedicação à pureza moral, enfatizou o casamento para a procriação e reforçou a importância do celibato. Os bordéis foram fechados e as mulheres que dependiam da prostituição tornaram-se mais pobres. Entretanto, algumas cortesãs das classes mais abastadas continuaram a viver bem e a gozar de prestígio social.


Na tradição ocidental, por mais que as prostitutas bem sucedidas lucrassem com seu trabalho, as que serviam aos níveis mais baixos da escala social, esbarraram, muitas vezes, em condições desesperadas de sobrevivência. Durante o século XV, na Inglaterra, foram criados os bordéis infantis, locais onde os parentes pobres enviavam suas filhas com idades entre 7 a 14 anos. O número de mulheres que recorreram à prostituição como um meio de sobrevivência aumentou depois da revolução urbana e industrial dos séculos XVIII e século XX. FONTE: http://ebdestudosbiblicos.blogspot.com.br/2010/08/o-que-e-prostituicao.html

O Que a Bíblia Diz Sobre a Prostituição.


Num sentido geral, envolve todo o pecado do sexo; num sentido estrito, é a relação com prostitutas, infidelidade.“Prostituição não é profissão, mas ofensa contra Deus”.A Prostituição é um Pecado – e portanto condenada pela Bíblia tanto no Antigo como no Novo Testamento: (Gn 38.24; Jr 3.2,Jr 5.7, Jr 13.27; Ez 16.16,22,34,41; Ez23.3,5,8,11,14,18,29,35; Ez 43.7,9; Os 4.11,12,18; 5.3,4; 9.1; Mq 1.7;  Lv 19.29; Pv 7.22,23,26,27; 1 Co 6.15-20; Gl 5.19-21; ... ).Portanto a prostituição é um pecado contra “o próprio corpo”. É uma profanação do nosso corpo, que é templo do Espírito Santo (1 Co 3.17).

 

Como Evangelizar as Prostitutas.

 

Com Prudência.

 

“Abstende-vos de toda a aparência do mal” (1 Ts 5.22) – “Mas o que eu faço o farei, para cortar ocasião aos que buscam ocasião...” (2 Co 11.12). O desconforto de falar de Cristo aos que se prostituem é patente e até compreensível, porque nem todos estão aptos a levar adiante tal ministério.


Com Eficiência.

 

As organizações cristãs procuram marcar presença nessas localidades, com apoio médico, psicológico e, claro espiritual. Trata-se de um trabalho evangelístico difícil e que exige amor e muita coragem.


III. O EVANGELHO AOS HOMOSSEXUAIS.

 

O Homossexualismo e a Ética cristã.

 

Não há como negar a relevância de tema como este: a evangelização de homossexuais. Para alguns, o esforço para a evangelização de homossexuais é inútil, é como lançar pérolas aos porcos. Mas acredito que pessoa alguma, por pior que seja, jamais está fora do alcance da graça, do amor e do poder de Deus. Deus diz, em sua Palavra, que ainda que os nossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã (cf. Is 1:18). Para quem crer na origem divina desta palavra há motivos para compartilhar as boas-novas aos homossexuais.

 

O que você precisa saber para evangelizar os homossexuais.

 

Em primeiro lugar, você precisa saber que ninguém nasce homossexual. Assim sendo, você não deve tratar e olhar para essas pessoas como se fossem homossexuais deste o ventre da mãe. É ao longo da criação e da vida que as pessoas se tornam desajustadas moral, psicológica e socialmente. Não é o corpo que torna corruptível a mente ou a alma, mas é uma mente desajustada que torna o corpo desenfreado. Uma mente pervertida leva a pessoa a um comportamento sexual (ou outro qualquer) pervertido, antinatural.

 

Em segundo lugar, o cristão que vai evangelizar os homossexuais precisa também tomar consciência de que, embora Deus ame essas pessoas, Ele reprova o comportamento delas. Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios, diz que "nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas...herdarão o reino de Deus (1Co 6:9,10). Em Levítico 18:22 Deus exorta seu povo para que o homem não se deite com outro homem como se fosse uma mulher, pois isso é abominação. Essa é uma outra razão por que tais pessoas precisam ser trazidas de volta para Deus, para o caminho da verdadeira vida.

 

Como evangelizar os homosse­xuais.

O Cristão ao evangelizar um homossexual não deve discriminá-lo, tratá-lo como se fosse sujo, indigno ou inferior. É uma pessoa, é gente, é criatura de Deus. Deve ser tratado com dignidade. Devemos vê-lo como as demais pessoas carentes da graça de Deus. Se crer no Evangelho e arrepender-se de seus pecados, certamente será salvo.

É preciso paciência, perseverança, insistência, muita oração e solidariedade na evangelização dessas pessoas. Precisamos tomar consciência de que os frutos dessa evangelização não são imediatos, rápidos. Se queremos ganhar essas pessoas para Jesus, precisamos estar possuídos de um profundo amor por elas. Aquele amor de Jesus que não se envergonhava, mas que se identificava sem dar apoio ao mal.

Muitas pessoas estão na prática do homossexualismo e da prostituição não porque gostam dessa vida. Muitas dessas pessoas foram levadas a isso por traumas de infância, ou traumas recentes ou por abuso de adultos inescrupulosos e impiedosos.

 

A recuperação dessas pessoas e a integração delas na sociedade em geral, e na igreja em particular, é muito difícil. Elas precisam de um acompanhamento todo especial. Caso não haja um trabalho de acompanhamento, essas pessoas logo serão novamente assediadas pelos falsos amigos, que as arrastarão para a vida de prostituição, masculina e feminina.A recuperação do homossexual é difícil, mas não impossível. Temos exemplos na igreja de Corinto. Diz o apóstolo Paulo: “Tais fostes alguns de vós” (1Co 6:11). Aqui, Paulo dá testemunho de conversão genuína naquela igreja. Essa é uma frase milagrosa. Houve um milagre da graça de Deus no inferno moral da cidade de Corinto. Paulo chama-os de “irmãos” vinte vezes na Primeira Carta aos Coríntios.

 

Quando se começa a ler a Carta Primeiro aos Coríntios, a gente coça a cabeça e pergunta: “será que esse povo era crente mesmo? Será que esse povo era convertido mesmo”? Paulo tem o cuidado de chamá-los vinte vezes de irmãos. Paulo dá esse testemunho: “Tais fostes alguns de vós...”: injustos, impuros, idólatras, adúlteros, homossexuais.... Porém, Paulo acrescenta: houve um momento em que Jesus transformou a vida de vocês e vocês foram mudados.

Portanto, devemos olhar os homossexuais como pessoas que precisam do arrependimento e da fé em Cristo Jesus. “Luciano de Paula Lourenço”

 

IV. O EVANGELHO AOS CRIMINOSOS

 

A Capelania de Paulo e Silas (At 16.19-40).

 

Os servos de Deus, em qualquer circunstância, prosseguem em dar testemunho. À beira do rio, em casa de Lídia, nas ruas e na cadeia, falam de Cristo como Salvador.

 

Deus Falando de Diversas maneiras.


A voz de Deus foi inicialmente ouvida em Filipos em uma conversa sossegada à margem do rio. Depois disso, a cidade havia sido enchida pela palavra do testemunho apostólico. Então, a palavra poderosa de Deus realizou uma cura miraculosa,
E foi depois ouvida nos cânticos triunfantes e nas orações dos presos sofredores.
Agora, excepcionalmente Deus falou por meio de um terremoto (1 Rs 19.11,12)

 

O carcereiro.

 

Podemos sentir algumas coisas referentes ao carcereiro, que não são expressamente declaradas no capítulo:

 

a) Que ele ouvira os apóstolos testemunhando de uma salvação em Cristo – a qual ligara pouca importância.


b) Que ficou impressionado ao ouvir presos cantando, louvores a Deus;


c) Que ele percebeu a impressão das orações e hinos sobre os outros presos.


d) Reconhecimento do perigo – uma tendência ao suicídio. O responsável pela prisão talvez tenha sido um antigo oficial do exército, para quem o suicídio teria sido a única solução honrosa para o problema da perda dos presos.

 

e) Desejo ardente, disposição para agir, e humildade (pelo fato de rogar prostrado).
A um homem nestas condições é que o apóstolo anuncia o Evangelho, nos termos mais simples.Foi a um homem sacudido por terremoto, e com medo da morte que Paulo apontou o meio da salvação.


Os Evangelistas: Na resposta apostólica notamos.

 

Que ele fala com autoridade: não admite dúvidas ou desconfianças nem diz “talvez”.

Que a salvação é pela fé: confiança em uma Pessoa – não pela aceitação de um credo nem por seguir uma “nova lei”.

Que o meio é o mais simples possível: crer no Senhor Jesus Cristo: não por obras nem por merecimento.

Que o resultado assegurado é: “serás salvo” e que o meio de salvação é Cristo e a palavra de salvação é a sua promessa.

Que a responsabilidade é pessoal: “tu” – os homens não são salvos em grupos.

Que a bênção não é limitada: “tu e a tua casa”. Estas palavras devem ser relacionadas tanto a crê quanto a serás salvo. Cada membro da família precisa crer para ser salvo.

 

A Capelania da Igreja Atual.

 

O que é Capelania. Capelania é uma assistência Religiosa e Social prestada aos Serviços Civis e Militares.
A Capelania faz parte da grade curricular das maiorias das Instituições Teológicas. É um assunto que vem ganhado atenção cada vez maior no meio evangélico.


Como Evangelizar nos Presídios.

A evangelização nos presídios requer muito cuidado e sabedoria do evangelizador. Pode acontecer o fato de o preso procurar um visitante para dizer de sua inocência, que está ali injustamente. É possível também ser isso verdade. Mas esse é um caso para advogado.

 

Peça que ele converse com o seu advogado sobre isso, e se a igreja tiver algum serviço nessa área, diga ao preso que pedirá ao advogado para conversar com ele. Não obstante, não se esqueça de dizer ao preso que tanto você quanto ele são pecadores diante de Deus e precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus.

 
Os evangelizadores devem respeitar os regulamentos estabelecidos para visita.

Eles visam à boa ordem nos presídios e à segurança de todos. Infringir tais regulamentos, sob o pretexto de que Deus nos guarda e não permitirá que coisa alguma de mal aconteça é imprudência. Procure saber sobre quantas pessoas podem ir ao presídio, se pode levar instrumentos, se pode cantar, se há um lugar para culto com todos os presos, quanto tempo disponível para tal visita, se pode distribuir literatura, etc.

 

Os evangelizadores devem contar com literatura especial.

Devemos ter muito cuidado ao escolher a literatura a ser usada na evangelização nos presídios. Leia o material a ser distribuído, e certifique-se se tal material é o mais indicado. Cuidado com os textos bíblicos a serem lidos. Não se deve apontar o dedo acusador. Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz implacável contra os pecadores. Lembre-se que nós todos somos pecadores. Não são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios. Portanto, em sua fala nos presídios, procure sempre incluir-se entre os pecadores, entre os que necessitam do amor de Deus.A Igreja deve se esforçar para evangelizar os presídios e os menores que estão sofrendo medidas sócio educativas. Além disso, não deve se ausentar das áreas de risco, levando o Evangelho de Cristo às pessoas que traficam drogas e dependentes químicos. Há muitos crentes chamados por Deus para evangelizar nesses ambientes. A igreja deve dar todo apoio logístico a esses evangelizadores.

V. O EVANGELHO AOS VICIADOS

 

“... a salvação em Cristo, incluindo a experiência pentecostal, possibilita uma vitória retumbante sobre o vício” – Claudionor de Andrade

 

Os Males dos Vícios.

 

O Alcoolismo.

 

A primeira embriaguez registrada na Bíblia ocorreu quando Noé, junto com sua família, reiniciou a vida sobre a terra (Gn 9.20-25). Na Bíblia verificamos que o alcoolismo, a bebedeira e outros vícios, têm origem no pecado, e são vistos como atos pecaminosos, e meios que levam o homem a cometer outros erros, mais graves.

A Bebida Alcoólica no Antigo Testamento.


Na Bíblia vê-se que o uso do vinho fermentado sempre teve resultados prejudiciais (Gn 9.20-25; Gn 19.31-38).Tendo em vista os resultados danosos da bebida alcoólica, o sacerdote era proibido de fazer uso dela (Lv 10.9-11).

 

A Bebida Alcoólica no Novo Testamento.


1- Que Tipo de Bebida Jesus tomou na Ceia? Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal “Jesus e seus discípulos beberam no dito ato, suco de uva não fermentado”. O termo usado é“guenematostêsampelou” gr. “fruto da vide”, indicando tratar-se do suco fresco da uva (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18). “O vinho não fermentado é o único ‘fruto da vide’ verdadeiramente natural, contendoaproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool”.

 

O que os vícios causam?

 

a)      Causa pecado, tristeza, vergonha e maldição.

b)      Escárnio: “O vinho é escarnecedor...”

c)      Alvoroço: “a bebida forte, alvoroçadora”

d)     Ignorância: “todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Pv 20.1)

e)      Imoralidade (Gn 19.31-38)

f)       Equívocos e Tropeços espirituais: “O sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte... andam errados na visão e tropeçam no juízo.” (Is 28.7,8)

g)      Impureza: (Is 28.7,8)

h)      Transtornos morais, econômicos e sociais.

i)        Outros males: Sofrimento, pesares, violência, queixas, adultério, prostituição, linguagem perversa, desequilíbrio mental, câimbras, vômito, derrame, hipertensão destruição de famílias, separação de casais, separação de pais e filhos, demissão por justa causa, acidentes de trânsito.

 

“Quem é que grita de dor? Para quem são as tristezas? Quem é que vive brigando e se queixando? Quem é que tem os olhos vermelhos e ferimentos que podiam ter sido evitados? É aquele que bebe demais e anda procurando bebidas misturadas. Não fique olhando para o vinho que brilha no copo, com a sua cor vermelha, e desce suavemente. Pois no fim ele morde como uma cobra venenosa. Você verá coisas esquisitas e falará tolices. Você se sentirá como se estivesse no meio do mar, enjoado, balançando no alto do mastro de um navio. Então você dirá: ‘Alguém deve ter batido em mim; acho que levei uma surra, mas não lembro. Por que não consigo levantar? Preciso de mais um gole’” (Provérbios de Salomão 23. 29-34 NTLH)

 

A Bíblia condena à Bebedice: (Is 5.11,12; 1 Pe 4.3-5)


1- “Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedices...” (Rm 13.13,14). Os bêbados não herdarão o Reino de Deus (1 Co 6.9,10).

 

O Fumo.

 

O fumo é uma droga. Com milhares de substâncias prejudiciais ao organismo humano, o cigarro mata mais do que muitas guerras sangrentas.


1) Estatísticas:


• Segundo pesquisas, a cada 10 minutos, morre um brasileiro de câncer no pulmão, de enfisema pulmonar, ou de doença cardiovascular, por causa do fumo;


• A cada ano estima-se que morrem mais de 100 mil pessoas, no Brasil, em consequência desse vício, um suicídio lento.


• Mais de 2.500.000 pessoas morrem por ano, no mundo, vitimadas pela epidemia do cigarro.


• De cada dólar arrecadado em impostos, pelo cigarro, um e meio é gasto com o tratamento de doenças ligadas ao fumo.


• Só nos países da Comunidade Econômica Européia, quase 400 bilhões de dólares são gastos para tratar doentes do fumo, em 25 anos.


Os Males do Fumo.

 

Metais tóxicos, como cádmio, manganês, cromo, zinco, ao lado do alcatrão e da nicotina, acabam matando os viciados. O fumo destrói o corpo, que é templo do Espírito Santo (1 Co 3.17).


A ação do diabo.

 

O diabo é enganador, e, através da propaganda falsa passa para os jovens a idéia de que fumar é algo fascinante, é “chique”. A Bíblia tem razão, quando afirma: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13).

Posicionamento cristão: Diante de tal tragédia, o cristão não deve fumar, antes deve contribuir para que o tabagismo seja erradicado.


Libertação.

 

Graças a Deus, são inúmeros os casos de pessoas que aceitam a Cristo, e ficam libertas do vício do fumo. É que as causas do vício, na opinião de estudiosos, são a insegurança, problemas emocionais e má influência. Tudo isto é parte da velha vida, que fica para trás (2 Co 5.17).


As Drogas.

 

Definição.

 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), droga pode ser definida como toda substância que, pela sua natureza química, afeta a estrutura e o funcionamento do organismo, sendo que esta definição engloba substâncias lícitas (álcool, tabaco e alguns medicamentos) e substâncias ilícitas (cocaína, canabiodes, heroína, opiáceos e solventes).
As drogas são agentes utilizados pelo diabo para destruição de vidas, principalmente de vidas de adolescentes e jovens.


Critérios para a dependência de substâncias.


Tolerância, que se caracteriza como a necessidade de crescente quantidade de substância para atingir o efeito desejado.

 

a) Abstinência, definida como uma alteração comportamental que ocorre quando as concentrações de uma substância (no sangue e em tecidos) reduzem-se em um paciente que manteve um forte e prolongado uso.

b) O indivíduo consome a substância mesmo estando intoxicado, indo além da dose que havia programado e por um período mais longo.

c) Com frequência houve muitas tentativas frustradas de diminuir ou interromper o uso.

d) O indivíduo perde muito tempo obtendo a substância, usando-a ou recuperando-se de seus efeitos.

e) Todas as atividades do indivíduo estão concentradas em torno da substância.

Apesar de admitir que a substância contribua para um problema psicológico ou físico, a pessoa continua usando-a. Fonte: Manual de Diagnósticos e Estatística das Perturbações Mentais.

 

Motivos que levam um jovem a drogar-se.

 

Curiosidade.
Influência do grupo.
Aventura.
Desajuste familiar.

 

Efeitos Gerais Causados pelos Drogas no Organismo.


Sonolência – ou insônia.
Confusão mental.
Amnésia.
Diminuição de habilidades motoras.
Depressão respiratória grave e fatal.
Hipertermia.
Taquicardia.
Arritmia graves.
Morte súbita.
Agitação.
Convulsões.
Alucinações.
Euforia.
Necessidade de usar quantidade cada maior de drogas, para se alcançar os mesmos efeitos desejados.
Hipertensão.
Diminuição do apetite.
Sudorese aumentada.
Boca seca.
Febre.
Dores torácicas.

 

Efeitos psicológicos: aumento da sensação de energia, da confiança e do estado de alerta, inquietude, fala excessiva, irritabilidade, medo de apreensão, desconfiança e quadros psicóticos.

Prevenção contra as Drogas.

 

O melhor preventivo contra o vício da droga é o amor cristão entre pais e filhos, o diálogo, o bom relacionamento, o culto doméstico, desde cedo: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6).

 

Como evangelizar os viciados?

Não é fácil expor o Evangelho aos alcoólatras e aos que vivem nas cracolândias. Levá-los a uma conversão a Cristo exige um grande trabalho, com uma equipe evangelizadora especializada e assistida por profissionais competentes. Você deve mostrar o amor e o poder de Deus para perdoar e transformar nossas vidas por completo. Aceitando a Cristo, encaminhe-o para alguma casa de recuperação. Paralelamente a um encaminhamento, você deve orar por ele e levá-lo a Jesus, lendo textos da Bíblia que mostram o amor e o poder de Deus para perdoar e transformar toda nossa vida, tais como estes: Salmo 32 e 51; Isaías 53; Mateus 11:28-30; Lucas 19:1-10; João 14:6; Romanos 12:1,2; 1João 1:7-9.


Evite colocar-se numa posição de juiz. Mostre, com amor, a necessidade que o viciado tem, como você, de Jesus como Salvador e Senhor.

É preciso conscientizar o que consome e abusa do álcool e das drogas que ele não é um viciado inveterado, que não tem mais jeito. É preciso dizer-lhe que há solução em Cristo Jesus para a vida dele. Isso pode ser feito com oração, paciência e pelo poder do Espírito Santo.Na obra de evangelização dos viciados, o cristão precisa reconhecer a validade e a necessidade dos lares de recuperação. Encaminhar um viciado do álcool ou das drogas para essas comunidades que visam à recuperação dessas pessoas dependentes é algo que não deve ser negligenciado.Na igreja em Corinto, havia também muitos irmãos libertos do álcool que, à semelhança de outras drogas, vinha minando as bases do Império Romano. Entretanto, os que dantes eram escravos do vício levavam, agora, uma vida produtiva e digna (1Co 6:10,11). O mesmo aplica-se aos que, hoje, vivem aprisionados à cocaína, ao crack, ao haxixe e outras substâncias nocivas. A igreja tem a obrigação de oferecer todo apoio logístico aos irmãos que evangelizam nesses ambientes.

 

Dicas Úteis.

 

(1)   Levar o Viciado a Uma Fonte de Ajuda.

(2)   Afastar o Viciado da Droga.

(3)   Forneça Apoio. Amizade.

(4)   Ajuda com o Controle da Tensão.

(5)   Encoraje a Auto-compreensão e Mudança de Estilo de Vida.

(6)   Aconselhamento Familiar. O apoio da família é fundamental.

(7)   Esteja preparado para uma Recaída. Estas são comuns entre os viciados. O ganhador de almas pode esperar fracasso e depois de uma recaída precisa ajudar o viciado a “levantar-se” e continuar lutando com o problema.

(8)   Reconheça que a Evangelização e o Discipulado São Básicos.

 

CONCLUSÃO

 

A Igreja de Cristo não deve viver acomodada e descompromissada com os valores do evangelho face ao mundo enfermo. Não devemos contemplar, paralisados, ou rir, ironicamente, das desgraças e carências que há no mundo. Deus amou esse mundo enfermo (João 3:16; Rm 5:8). Vamos pregar com convicção e amor, na graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que há cura e perdão para o homossexual, a prostituta, o ladrão, o criminoso, o opressor, o avarento, o mentiroso, o hipócrita, e para qualquer outro pecador. Nenhum segmento social pode ficar de fora de nossa ação evangelística. Que o Espírito Santo nos habilite para tal testemunho, para tão grande obra de evangelização (At 1:8).

 

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres Jo 8.36

 

 

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Explicada – CPAD
Bíblia Anotada – Mundo Cristão
Bíblia Shedd
Manual Bíblico H.H.Halley
Ética Cristã – ElinaldoRenovato de Lima – CPAD
O Desafio da Evangelização – Claudionor de Andrade CPAD

http://luloure.blogspot.com.br/2016/07/aula-evangelizacao-dos-grupos.html (ADAPTADO


Colaboração e elaboração = Pb. Mickel Souza