8 de fevereiro de 2017

BENIGNIDADE: UM ESCUDO PROTETOR CONTRA AS


BENIGNIDADE: UM ESCUDO PROTETOR CONTRA AS PORFIAS1ºTRIMESTRE DE 2017 (Cl 3.12-17)

 

Texto Áureo

Antes sede uns para com os outros

benignos, misericordiosos, perdoando-vos

uns aos outros, como também

Deus vos perdoou em Cristo.

(Ef 4.32)

 

Verdade Prática

A benignidade na vida do crente

torna-o uma testemunha do

amor de Deus

 

Leitura bíblica (Cl 3.12 – 17).

 

12 - Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;

 

13 - Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.

 

14 - E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.

 

15 - E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.

16 - A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.

17 - E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

Introdução

 

Na lição de hoje estudaremos a benignidade como um aspecto do fruto do Espírito e antídoto contra as porfias. Veremos que o crente cheio do Espirito tem um coração benigno e procura ter relacionamentos saudáveis, evitando discussões, disputas e polemicas.

 

I – A BENIGNIDADE

 

Característica do que é benigno, generoso ou benevolente.Bondade; particularidade do que é afável ou indulgente.Não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor.

 

·         Ef 4.32 - Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

Cl 3.12 - Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;

1 Pe 2.3 - Se é que já provastes que o Senhor é benigno;

 

A quinta virtude elencada por Paulo em Gálatas 5.22 é a benignidade. Segundo o Aurélio (2004, p. 286) o adjetivo benigno significa: “benévolo, suave, brando, agradável”. No AT a palavra hebraica usada é “hesed” que segundo Vine  (2002, p. 183) significa: “benignidade, amor firme, graça, misericórdia,fidelidade, bondade, devoção”. No NT a palavra grega para benignidade é “chrestotes” que segundo Gilberto (2004, p. 90) quer dizer: “bondade como qualidade de pureza e também como disposição afável em termos de caráter e atitudes. Abrange ternura, compaixão e brandura”. Barclay (sd, p.80) diz que “os antigos escritores definiam a ‘crestotes’ como a virtude do homem para quem o bem de seu próximo é tão caro como o próprio”.

 

Características:

 

·         É boa (2 Cr 10.7);

·         Constrói relacionamentos (Gn 26.27-31; Ef 4.32);

·         Revela o caráter divino (Ef 4.32; 5.1);

·         Promove a paz (Ef 4.32-b).

 

Deus é benigno.

 

A natureza de Deus é benigna (II Sm 22.6; Sl 18.25; 145.8; Lc 6.35; Ef 4.32; I Pe 2.3). O próprio Deus é chamado de benignidade (Sl 144.2). O profeta Miqueias disse que Ele: “tem prazer na sua benignidade” (Mq 7.18). A benignidade divina é tão exaltada no AT que faz parte da letra dos hinos de louvor (I Cr 16.34, 41; II Cr 7.6; 20.21; Ed 3.11; Sl 107.1; 118.1-29; 136.1.1-26). No livro dos salmos encontramos vários detalhes sobre a benignidade de Deus, tais como:

 

·         (a)ela é grande (Sl 5.7; 108.4; 117.2; Jn 4.2; Jl 2.13);

(b) é atemporal (Sl 25.6; 89.2; 118.1);

(c) são preciosas (Sl 36.7);

(d) são abundantes (Sl 86.5; Is 63.7);

(e) nos sustentam (Sl 94.18);

(f) enche a terra (Sl 119.64);

(g) nos consola (Sl 119.76;);

(h) vivifica (Sl 119.88,159). Segundo Jesus, a benignidade divina é demonstrada para todos os homens indistintamente “porque ele é benigno até para com os ingratos e maus” (Lc 6.35).

 

A Bíblia revela-nos diversas demonstrações da benignidade de Deus, por exemplo: com José em toda a sua trajetória, principalmente quando injustamente foi para o cárcere (Gn 39.21); Ana recorreu a Deus para que atentasse com benignidade para ela e ele atendeu (ISm 1.11,19); com Davi (Sl 118.1-29);inúmeras vezes para com a nação de Israel (Sl 136.10-26); com a grande cidade de Nínive, mostrando que sua benignidade não está restrita aos judeus (Jn 4.2); por fim, a maior demonstração da benignidade divina se deu quando judeus e gentios foram encerrados debaixo do pecado, Deus achou por bem de misericórdia para com todos (Rm 11.32), quando enviou Jesus Cristo, o seu Filho Unigênito, para com a sua morte nos proporcionar salvação, revelando as riquezas da sua benignidade (Rm 2.4; Ef 2.7; Tt 3.4,5).

 

Jesus referencial de Benignidade

Jesus precisa ser nosso referencial de bondade, pois ensinou a humanidade a amar a Deus e ao nosso próximo (Mt 22.35-39). Mas, infelizmente muitos não querem viver segundo os ensinos do Mestre. Como cristãos precisamos seguir os exemplos do nosso Salvador: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu fiz, façais vos também” (Jo 13.15). Temos que ser influenciados não pela nossa cultura, mas por Jesus. Ele é o nosso modelo de caráter. Se observarmos o caráter de Jesus veremos que Ele é o oposto daqueles que praticam maldade e porfias. Observe:

  • Jesus era humilde ao se relacionar com as pessoas, independente de sua posição social ou raça (Mt 9.11). Em geral os que gostam de brigar e querem resolver tudo na base da violência, são arrogantes e se acham superior aos outros. Somos todos iguais perante Deus. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém.

Jesus era manso e humilde de coração (Mt 11.29). A mansidão é uma virtude que nem sempre todos têm ou compreende. Ser manso não é ser bobo. Ser manso é se opor a toda forma de desumanidade e crueldade. Jesus sempre se mostrou manso e benigno de coração (2 Co10.1). Diante de seus algozes, Ele não abriu a sua boca, não feriu ou

  • maltratou ninguém. Jesus era inocente, fez tudo por amor a nós e não revidou em momento algum.
  • Jesus era misericordioso. Ele demonstrava compaixão diante das necessidades alheias. Certa, vez Jesus narrou a história do Bom Samaritano a fim de ensinar a respeito do amor e compaixão pelos necessitados (Lc 10.25-37). Nesta história, o sacerdote passa, vê o homem caído no caminho e não faz nada por ele. Muitos também veem pessoas caídas, sofrendo algum tipo de violência e não fazem nada para ajudar. Age com indiferença, finge não ver nada. Na história que Jesus contou quem socorreu o homem ferido foi um samaritano. Um bom cristão faz coisas boas pelos outros.

 

  • Jesus era pacificador. Na medida do possível, você procura conviver bem com todos ou você é do tipo brigão (Rm 12.8)? Tem gente que em vez de amenizar os ânimos acaba colocando mais fogo e incentivando outros a agirem com violência, a brigarem e maltratarem as pessoas. A Palavra de Deus declara que os pacificadores são felizes (Mt 5.9). A Bíblia também diz que devemos nos despojar da raiva, das focas, xingamentos (Cl 3.8).

II – A PORFIA

 

Segundo o Aurélio (2004, p. 1603) significa: “discussão ou contenda de palavras”. Figuradamente quer dizer:“competição, rivalidade; disputa”(1Co 1.11; 3.3). A palavra grega para porfia é “eritheia” ou “eritheia” que segundo Vine (2002, p. 884):denota “ambição, egoísmo, rivalidade” e ainda “fazedor de partidos de divisões”. É derivado, não de eris, ‘discussão’, mas de erithos, ‘mercenário’, pessoa capaz de tudo por dinheiro; por conseguinte, o significado de buscar ganhar seguidores, facções, porfias, contendas. E traduzido em 2Co 12.20 por ‘porfias’, não é improvável que o significado aqui seja rivalidade ou ambições vis. Tambem ocorre em Gl 5.20Fp 1.17; 2.3; Tg 3.14,16. Em Rm 2.8, é traduzido como adjetivo, contencioso. A ‘porfia’ é fruto do ciúmes. Contraste com o adjetivo sinônimo hairetikos, que ocorre em Tt 3.10 ‘faccioso’ (ARA), que causa divisão, não necessariamente herege. Para o AT a porfia é uma iniquidade tão grave como a idolatria “o porfiar é como iniquidade e idolatria” (I Sm 15.23). Paulo a reprova severamente classificando a como obra da carne (Gl 5.20; I Tm 6.4), e diz que é um dos males que caracteriza o mundo pagão (Rm 1.29).

 

Características:

 

·         É má (I Sm 15.23; I Tm 6.4);

·         Destrói relacionamentos (Gn 26.20; 2 Co 12.20);

·         Revela o caráter carnal (Gl 5.19);

·         Promove a guerra (Gl 5.20).

 

Em Corinto, os cristãos estavam deixando a unidade cristã e se reunindo em grupos, causando assim, facções e divisões na igreja (I Co 1.12,13; 3.4,5). Paulo os repreendeu severamente dizendo que pretendia visitá-los mas não queria encontrá-los dessa forma (2 Co 12.20). Não podemos permitir que as obras da carne venham minar a unidade da igreja, pois a comunhão cristã desconhece distinções sociais, culturais e nacionais e é vital à comunhão e à paz da igreja (Jo 17.23; Ef 4.3; Cl 3.11).

 

III – REVESTINDO-SE DE BENIGNIDADE

 

Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Cl 3.12

 

 

Uma vez que nossa vida está em Cristo no céu (v. 3), devemos fixar nossa mente nas coisas lá de cima e seguir a exortação de Paulo a se despir da velha natureza, deixando de lado a ira, a malícia, a maledicência e as palavras torpes (Cl 3.8).

 

Nossos alvos atividades e ambições devem ser a busca das coisas espirituais resistindo ao pecado, revestindo-se do caráter de Deus (v.12-17). A graça, o poder, as experiências e as

 

bênçãos espirituais estão em Cristo, Este outorga essas coisas a todosos que, com sinceridade pedem, buscam com diligencia e batem à porta com persistência. Como filhos de Deus, precisamos nos revestir de vestes novas, ou seja, novas atitudes, a fim de anunciar ao mundo a benignidade de Deus (1Pe 2.9). vivemos neste munda, mas não podemos nos conformar com a sua maneira de viver e pensar (Rm 12.1).

 

Ser benigno, condição para vencer as porfias

A benignidade é um antidoto e um escudo contra as porfias. Fomos perdoados e justificados por Deus através de Jesus Cristo e o Espirito Santo faz em nós moradas ajudando-nos a viver de modo santo e justo. Perdoados por Cristo, precisamos perdoar tambem àqueles que nos ofendem e magoam (Mt 6.12,14,15). Jesus nos ensinou a amarmos até mesmo os nossos inimigos (Mt 5.44).

 

Ser benigno é um mandamento.

Desde o AT que Deus requereu do seu povo que agisse benignamente (Mq 6.8-a)expressão usada por Paulo em Ef 4.32 quanto a prática da benignidade é um mandamento “antes sede uns para com os outros benignos” (Ef 4.32-a). Segundo Champlin, (2004, p. 52) a palavra mandamento em português, deriva do latim,“mandare”, ordenar, mandar. O sentido da palavra é ordenar, do ponto de vista de alguma autoridade assumida. O mandamento requer obediência, e, com frequência, repousa sobre algum dever. O apóstolo diz em Colossenses que devemos nos revestir da benignidade (Cl 3.12).

 

Ser benigno é imitar a Deus.

Segundo Jesus a benignidade divina conosco deve nos levar a sermos benignos com os nossos semelhantes (Lc 6.35). Paulo transmitiu semelhante ensino “antes sede uns para com os outros benignos,misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32). Segundo Barclay (sd, p. 111), “a benignidade aprendeu o segredo de olhar sempre para fora, não para dentro. Faz com que perdoemos a outros como Deus nos perdoou. Desta maneira e numa só sentença Paulo estabelece a lei de relação pessoal. E esta lei é que devemos tratar a outros como Cristo nos tratou”.

 

 

 

 

 

Conclusão

 

Como cristãos autênticos temos como exemplo maior a ser seguido a saber Jesus Cristo, que com sua benignidade atraia as pessoas para se reconciliarem com Deus. Precisamos seguir o seu exemplo para que o nome do Senhor seja glorificado em nossas vidas e estejamos assim contribuindo com o crescimento do Reino de Deus.

 

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Elaboração pelo:- Pb. Mickel Porto

 

Referencias

ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.

BARCLAY, William. As obras da carne e o fruto do Espírito. VIDA NOVA.

CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.

GILBERTO, Antonio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. CPAD.

MOODY, D.L. Comentário Bíblico de Gálatas. PDF.

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.CPAD.

STOTT, John. A mensagem de Gálatas. ABU

VINE, W.E et al. Dicionário Vine. CPAD.

IEAD em Pernambuco - Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

 

31 de janeiro de 2017

PACIÊNCIA: EVITANDO AS DISSENSÕES


PACIÊNCIA EVITANDO AS DISSENSÕES

 

TEXTO ÁUREO: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Rm 12.12).

 

1 Timóteo 6.11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão.

 

VERDADE PRÁTICA: Paciência e perseverança são virtudes cristãs imprescindíveis aos que aguardam a volta de Cristo.

 

Obs. Estudo escrito, para o nosso conhecimento, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.


TUDO QUE DANTES FOI ESCRITO. As Escrituras do AT são da máxima importância para a vida espiritual do cristão. A sabedoria e as leis morais de Deus, no tocante a cada aspecto da vida, bem como sua revelação a respeito dEle mesmo, da salvação e da vinda de Cristo, são de valor permanente (2 Tm 3.16; ver Mt 5.17

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: TIAGO 5.7-11 =


O texto da Leitura Bíblica é atribuído a Tiago, irmão de Jesus. Este discípulo de Cristo é conhecido pela tradição da comunidade cristã como “Tiago, o Justo”. Para Tiago, as tentações que provam a fé produzem ‘paciência’ (1.3) e ‘maturidade espiritual’ (1.4). Esta paciência é demonstrada no domínio da língua e da ira (1.25), na mansidão, no compromisso com a palavra (1.21), na fraternidade cristã (1.27), na prática da fé (2.14s), na santidade (4.8), na submissão a Deus (4.8); e por fim, na expectativa da vinda de Cristo (5.7). Tiago concordaria plenamente com Eclesiastes 7.8: ‘Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o longânimo do que o altivo de coração’. O sofrimento dos ‘irmãos’ não perdurará; teve um início, contudo, o fim será muito melhor (5.8), tal qual a paciência e a perseverança de Jó (v.11). Portanto, é necessário ser paciente. No original, é possuir ‘ânimo longo’(Tg 5.7, 8 e 10) ou ser ‘perseverante’ ou ‘resistente’ (Tg 5.11). De acordo com o original, o termo aflição (v.10) significa ‘suportar o mal pacientemente’ é a mesma palavra traduzida em 2 Timóteo 4.5 por ‘sofre as aflições’, isto é, ‘suporte o mal’.

 

OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:

 

1- Definir o termo paciência segundo o original.

2- Relacionar a paciência aos aspectos da vida cristã.

3- Descrever o tríplice aspecto da paciência.

 

INTRODUÇÃO

 

O exercício da paciência é uma qualidade bastante difícil nos dias em que vivemos, principalmente devido ao corre-corre de nosso dia a dia, mas é de imprescindível importância para o crente que deseja ir morar no céu.

É nos momentos de maior tensão que somos testados nessa qualidade do fruto do ESPÍRITO que está implantada em nós.

É notado e louvado o cristão que consegue ser paciente diante das adversidades que surgem em seu viver terreno.

Somente com a ajuda do ESPÍRITO SANTO é que conseguimos exercer paciência e ajudar aos que estão a nossa volta, a passar pelas tribulações do cotidiano.

 

I. A PACIÊNCIA E OS ASPECTOS DA VIDA CRISTÃ

 

“Paciência.hypomone, literalmente, ‘permanência em baixo de’ (formado de hypo, ‘em baixo de’, e meno, ‘ficar’), ‘paciência’. ‘A paciência, que só desenvolve nas provas (Tg 1.2), pode ser passiva, ou seja, igual a ‘tolerância, resignação’, como:

 

(a) nas provas em geral (Lc 21.19; Mt 24.13; Rm 12.12);

 

(b) nas provas que sobrevêm ao serviço no Evangelho (2Co 6.4 ; 12.12; 2 Tm 3.10);

 

(c) sob castigo, que é a prova considerada a vir da mão de Deus, nosso Pai (Hb 12.7);

 

(d) sob aflições imerecidas (1Pe 2.20); ou ativa, ou seja, igual a ‘persistência, perseverança’, como:

 

(e) ao fazer o bem (Rm 2.7);

 

(f) na produção de frutos (Lc 8.15);

 

(g) no correr a corrida proposta (Hb 12.1).

 

A paciência aperfeiçoa o caráter cristão (Tg 1.4), e a participação na paciência de Jesus é, portanto, a condição na qual os crentes virão a ser admitidos a reinar com Ele (2Tm 2.12; Ap 1.9). Para esta paciência, os crentes são ‘corroborados em toda a fortaleza’ (Cl 1.11), ‘pelo Seu Espírito no homem interior’ (Ef 3.16)”. (VINE, E.W. (et al). Dicionário Vine: o significado exegético das palavras do Antigo e do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2002, p.842.)

 

O maior exemplo conhecido biblicamente como o homem de maior paciência é com certeza Jó. (Tg 5.11 Como sabeis, temos por bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu. O Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.)

Sl 37.7 Descanse no SENHOR e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal.

Aquele que desenvolve a paciência em seu caráter descansa em DEUS e não inveja aos ímpios.

 

Pv 19.11 A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas.

Mostremos nossa sabedoria mesmo diante de ofensas.

 

Pv 25.15 Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos.Não temos medo das autoridades, mas as respeitamos e sabemos como falar-lhes com paciência.

 

Jr 15.15b Que, pela tua paciência para com eles, eu não seja eliminado. Sabes que sofro afronta por tua causa.

 

Rm 2.4 Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?

 

2Pe 3.15 Tenham em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão Paulo lhes escreveu, com a sabedoria que Deus lhe deu.

Respeitemos, oremos e aceitemos a paciência de DEUS para com os ímpios. pois Ele tem em vista a salvação dos mesmos.

 

2Co 1.6 Se somos atribulados, é para consolação e salvação de vocês; se somos consolados, é para consolação de vocês, a qual lhes dá paciência para suportarem os mesmos sofrimentos que nós estamos padecendo.

Em nossa paciência ajudamos os outros a serem pacientes também em suas tribulações.

 

Tg5. 7 Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera. 8 Sejam também pacientes e fortaleçam o seu coração, pois a vinda do Senhor está próxima. 9 Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados.

 

Esperemos com paciência a volta de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO.

Resignação; conformidade em suportar os males ou os incômodos sem se queixar; perseverança tranqüila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranqüilidade com que se espera aquilo que tarda.

Há forte relação entre a paciência e os outros aspectos da vida cristã. A seguir, consideraremos algumas delas à luz das Escrituras.

 

1. Paciência e sofrimento. O sofrimento pode ser causado por diversos fatores, perseguição religiosa, inveja, discussões, inimizades, perca de emprego, morte de alguém da família, etc..; até mesmo por sofrimento alheio podemos sofrer, porém, uma coisa é certa, ninguém passa por esta vida sem ter momentos de sofrimento. Sabemos que o sofrimento faz com que analisemos o modo de vida que estamos levando e tomemos rumos novos e mais seguros para não sofrermos mais, funciona como estimulador à prevenção.

 

As provações podem ser comparadas ao trabalho de cães guardadores de ovelhas: mantê-las perto do pastor. As provações funcionam como disciplina do Pai divino e amoroso em prol de nossa santidade (Hb 12.7-11). Observemos as ilustrações seguintes:

 

a) O exemplo da planta. Uma planta nova, submetida a intensos ventos, desenvolve raízes fortes e profundas. Assim como carregar peso, faz com que os nossos ossos fiquem fortes e não tenhamos osteoporose, assim também o sofrimento nos treina para sermos fortes.

 

b) O exemplo da cruz. Muitos textos bíblicos nos revelam que o caminho rumo ao céu inclui uma cruz. Mt 10.38 e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. JESUS chama-nos a atenção para a cruz que certamente virá para aqueles que o querem seguir, portanto, esforcemo-nos por tornar este trabalho o menos sofrível possível, mas sabendo que teremos que passar por aflições.

 

2. Paciência e perseverança. Para se alcançar uma meta ou objetivo, devemos buscar com todas as nossas forças e ainda pedirmos auxílio a DEUS para nos fortalecer nesta jornada, porém nunca conquistaremos o triunfo sem sabermos esperar a hora certa para então louvarmos a DEUS por mais uma batalha ganha!

 

3. Paciência, alegria e esperança. Em Romanos 5.3,4, constatamos a relação entre os seguintes termos: sofrimento, alegria, paciência e esperança.

Como uma rosa a desabrochar, cada etapa é descrita por Paulo, talvez analisando sua vida cristã e seu crescimento espiritual. Não devemos nos conformar diante de situações difíceis, mas buscar a solução em DEUS para tais situações; o cristão foi chamado para guerrear contra o reino das treva e não existe paz sem haver guerra; o crente que vive em paz é aquele que guerreia constantemente contra Satanás e suas hostes.

 

4. Paciência e sabedoria. As palavras de Provérbios 14.29 declaram: “O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura”. Devemos escolher entre "Sofrer para aprender", ou "Ver os outros sofrerem e aprender com seu sofrimento". Aquele que é paciente analisa o motivo do sofrimento alheio e antes que passe pelo mesmo sofrimento, muda seu proceder; é o famoso "Prevenir para não remediar"

 

5. Paciência e paz. A paciência é característica natural de quem vive em paz tanto consigo mesmo, quanto com os que o cercam. A paz é conquistada na perspectiva de um futuro que muitas vezes está distante, por isso, é necessário a paciência para que se possa esperar o resultado de nosso plantio, ou semeadura.

 

6. Paciência e força. A força física só é benéfica se for controlada pelo ESPÍRITO SANTO, assim a hora de se usar a força deve ser a hora ditada pela paciência, pela análise da potência a ser usada e como deve ser usada. é melhor e superior a força espiritual do que a física. Com sabedoria se vence uma guerra, porém nem sempre vence o mais forte, mas sempre vence o mais sábio.

 

7. Paciência e perdão. Dizem que o tempo sara as feridas, realmente a paciência tem mostrado que o adiamento da discussão traz benefícios ao futuro bom relacionamento. Cada pessoa tem o direito de pensar diferente de nós e de julgar diferente de nós, devemos esperar que o ESPÍRITO SANTO convença a outra pessoa da verdade e assim a união e a paz sejam restabelecidas.

 

8. Fé acrescida de paciência. A fé nos impulsiona, a paciência nos controla para fazermos certo. A fé é um poder transformador enquanto a paciência é um controlador dessa força, dosando de acordo com a necessidade, cada aplicação dessa fé. A fé, a paciência e as promessas de Deus estão relacionadas na bela passagem de Hebreus 6.11,12 (11 Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança, 12 de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida).

 

II. O TRÍPLICE ASPECTO DA PACIÊNCIA

 

1. A Paciência de Deus.

 

A paciência de Deus: um aspecto importante do seu amor


Sabemos que Deus é amor (1 João 4:8) e que o amor é paciente (1 Coríntios 13:4). Sem dúvida alguma, a paciência ou longanimidade é um aspecto importante do amor de Deus. É uma qualidade divina mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Êxodo 34:6-7 descreve Deus nestes termos: "SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração!" Em Naum 1:3, encontramos este comentário sobre a paciência e a justiça de Deus: "O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés."


Passagens como essas esclarecem o sentido da paciência de Deus. Quando a Bíblia afirma que Deus é longânimo, está dizendo que ele demora em se irar. A longanimidade não sugere injustiça. Deus ainda exige o castigo merecido pelo pecado, mas nem sempre castiga na hora da transgressão. Vamos examinar esse assunto mais profundamente.
O que a Bíblia diz sobre a paciência de Deus?

Deus demorou em castigar o povo desobediente de Israel para manter a honra do seu próprio nome: "Por amor do meu nome, retardarei a minha ira e por causa da minha honra me conterei para contigo, para que te não venha a exterminar" (Isaías 48:9). Se Deus tivesse praticado a justiça na hora, a primeira vez que Israel pecou, ele nunca teria cumprido a promessa de oferecer salvação para todos nós através do descendente de Abraão (Gênesis 12:3). No Novo Testamento, Paulo usa a palavra longanimidade para descrever essa demora em castigar. Ele diz em Romanos 9:22-24: "Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?"A justiça aplicada sem longanimidade teria resultado na condenação de todos, até de nós! Deus temporariamente poupou um povo para salvar muitos outros.

O apóstolo Paulo serve como outro exemplo bom. Pela longanimidade de Deus ele deixou de ser perseguidor e passou a ser pregador das boas novas (1 Timóteo 1:16). Jesus usou a palavra "paciente" para descrever a atitude da pessoa que espera para receber o que lhe é devido (Mateus 18:26,29).

É fácil perder um aspecto importante da longanimidade do Senhor. Às vezes, pessoas acham que Deus simplesmente decidiu perdoar pecados, e que a dívida não foi paga. Mas as Escrituras deixam bem claro que não foi assim. Deus adiou a cobrança, mas jamais deixou de ser justo e exigente em relação à dívida do pecado. Um texto que ajuda a entender esse fato é Romanos 3:25-26: "...a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus." Esses versículos estão entre os mais ricos do Novo Testamento. Deus tolerava pecado durante algum tempo, sabendo que a justiça seria satisfeita pelo sacrifício de Jesus. Assim, ele é justo (exigindo o pagamento pelo pecado) e o justificador (oferecendo seu próprio Filho para pagar a dívida dos outros; compare Efésios 1:7).

 

Deus é longânimo quando ele dá tempo para o pecador se arrepender

Deus seria perfeitamente justo se ele castigasse o pecador na hora, mas ele escolhe ser paciente. A longanimidade de Deus é vista nos dias de Noé, dando tempo para os homens se arrependerem (1 Pedro 3:20). Na época de Neemias, o povo reconheceu que Deus tinha sido muito paciente com seus antepassados (Neemias 9:29-30).

Podemos ver esta mesma longanimidade em nossas vidas. Se Deus castigasse cada pessoa no momento do seu primeiro pecado, o que teria acontecido conosco. Eu não estaria vivo para escrever este artigo, e quem estaria aqui na terra para lê-lo?

A longanimidade não adianta se não houver arrependimento

O propósito de Deus em mostrar a paciência é de nos conduzir ao arrependimento. "Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?" (Romanos 2:4). No intervalo entre o pecado e a cobrança, precisa haver arrependimento. Se o pecador não aproveitar sua oportunidade para se converter, a paciência de Deus não tem valor nenhum. As pessoas que continuam no pecado, não se arrependendo enquanto há esperança, se conduzem à perdição. Salmo 7:12-13 diz: "Se o homem não se converter, afiará Deus a sua espada; já armou o arco, tem-no pronto; para ele preparou já instrumentos de morte, preparou suas setas inflamadas."

Devemos usar a oportunidade que Deus nos oferece


A paciência de Deus nos oferece a oportunidade de nos arrepender e fazer a vontade dele. Não devemos deixar esta oportunidade escapar, e jamais devemos achar que a longanimidade de Deus dá permissão para pecar mais. Jesus não voltou ainda por causa do desejo de Deus de que todos se arrependam (2 Pedro 3:9). "Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor..." (2 Pedro 3:14-15).

A paciência de Deus pede a volta do pecador. Isaías ensinou este princípio há 2.700 anos, quando falou ao povo de Judá: "Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar" (Isaías 55:6-7). Deus está disposto a perdoar, mas ele não força ninguém a se arrepender.

 

A paciência de Deus tem limite


Embora muitas pessoas agem como se a paciência de Deus não tivesse limites, a Bíblia mostra que haverá um ponto final na longanimidade do Senhor. Deus colocou um ponto final nos dias de Noé: "...o SENHOR fechou a porta" (Gênesis 7:16).

Na vida de cada pessoa, a morte marca o fim da oportunidade de se arrepender e receber o benefício da misericórdia de Deus. A pessoa que morre despreparada não terá outra chance (Lucas 12:20-21; 16:24). Hebreus 9:27 nos assegura que o julgamento vem depois da morte. Seremos julgados pelas coisas feitas no nosso único corpo (2 Coríntios 5:10). Doutrinas de purgatório e reencarnação, que oferecem uma outra oportunidade para se arrepender ou se aperfeiçoar após a morte são doutrinas falsas que contradizem as Escrituras.
Devemos ouvir a voz de Deus hoje


Cada vez que seu coração bate, você está chegando um pouco mais perto do fim da sua vida na terra. Ou a sua morte ou a volta de Cristo vai pôr um ponto final na sua oportunidade de se preparar para o julgamento. Deus tem sido muito longânimo conosco, mas a longanimidade dele não é eterna! Ou aceitamos o preço do resgate pago por Jesus, ou ficamos com uma eterna dívida que nunca será possível pagar. O livro de Hebreus, capítulos 3 e 4, cita o exemplo dos israelitas para ensinar uma lição importante aos servos de Cristo. Uma geração rebelde perdeu sua oportunidade e não entrou na terra prometida. Repetidamente, o autor nos convida a ouvir a voz de Deus hoje (3:7,15; 4:7). A longanimidade de Deus nos deu todos os minutos da nossa vida até o presente momento, mas não dá garantia de mais nenhum. Se deixarmos nossa oportunidade passar, pode ser tarde demais. No mesmo trecho onde Paulo nos relembra que todos seremos julgados por Cristo, ele diz: "E por isso que também nos esforçamos... para lhe sermos agradáveis" (2 Coríntios 5:9). - por Dennis Allan ==http://www.estudosdabiblia.net/200021.htm

 

2. O Cristão e a Paciência.

 

O PODER DA PACIÊNCIA

“O amor é paciente” (1 Co. 13.4).

Introdução


Quando você se relaciona com as pessoas na busca de grandes, saudáveis e crescentes relacionamentos, a primeira coisa que você precisa é ser paciente. Como Deus sabia disso? Bem, Ele possui milhares de anos de experiência em lidar com as pessoas. Ele precisou ter paciência. A palavra no grego, literalmente significa: “levar muito tempo até ferver”. Falamos sobre uma pessoa que tem pavio curto; isto significa a necessidade de se Ter uma pavio comprido. Esta palavra é usada na Bíblia exclusivamente para pessoas. Você precisa levar um longo tempo para ferver quando se relaciona com as pessoas.

O Amor é paciente. Significa que é amável ser paciente. É grosseiro ser impaciente. Quando sou paciente com minhas filhas, sou amável. Quando sou paciente com a minha esposa, sou amável. Quando sou impaciente, sou grosseiro.

POR QUE A PACIÊNCIA É TÃO VITAL NOS RELACIONAMENTOS?

Por que Deus começou falando de paciência, dentre muitas outras virtudes, quando deu as primeiras instruções sobre grandes relacionamentos? Qual é a sua importância?

Porque toda pessoa é diferente


1Co. 12.6 diz: “Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos”. Ele diz que cada pessoa é original. Se você é pai de três filhas como eu, você sabe muito bem disso. É incrível como os seus filhos são diferentes uns dos outros. Da mesma família, filhos diferentes. Deus criou você com um molde especial.

Há cinco fatores que fazem você ser diferente de outras pessoas. Eles identificam como Deus moldou você:

 

·         Seus Dons Espirituais – As habilidades, as habilidades especiais que Deus lhe deu para servi-lo e estabelecer relações com Ele;

·         Seu Coração – Nós somos motivados de forma diferente. Temos interesses diversos. Coisas que motivam você não me motivam e vice-versa. Temos batimentos cardíacos diferentes;

·         Habilidades – Temos diferentes habilidades, talentos naturais, capacidades;

·         Personalidade – Todos nós temos personalidades diferentes. Diferentes percepções e valores. Pessoas tímidas e outras salientes, as que gostam de rotina e as que gostam de variar, as que são introvertidas e as que são extrovertidas;

·         Experiências - Todos temos diferentes origens, diferentes necessidades.

 

Todos nós somos diferentes. Porque somos diferentes, precisamos ser pacientes... Porque somos diferentes e nenhum de nós é igual, isso cria mal-entendidos. Muitas vezes não conseguimos entender um ao outro. Não sabemos de onde as pessoas estão vindo.


1Co. 2.11 diz: “...quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está?”. Circule “quem”. Ninguém pode entender seu cônjuge ou seu chefe. Você ouviu ou falou algumas das seguintes frases nesses últimos trinta dias?

·         Eu não entendo o jeito dele agir, porque ele faz coisas assim!

·         Ela não me entende!

·         Ele vive noutro mundo!

·         Ela não faz qualquer sentido.

·         Como você pode pensar essas coisas?

·         Meus pais são de outro planeta!

·         Por que preciso repetir 48 vezes a mesma coisa para você fazer certo?

·         Por que você não falou comigo?

·         Por que você fica tão sensível?


1Ts. 5.14 diz: “Sejam pacientes para com todos”. Como posso ser paciente com todos? A razão de sermos impacientes com as pessoas vem de mal-entendidos e mal-entendidos de nossas falsas suposições.

Como eu faço isso? Deus manda. Ele não diz: “Eu sugiro que você seja paciente para com todos”. Ele diz: “Faça assim. Seja paciente com todos”. Deus nunca nos manda fazer algo sem nos mostrar como fazê-lo.

COMO SER MAIS PACIENTE COM AS PESSOAS?

1. Lembre-se o quanto Deus tem sido paciente com você.


“Mas por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna” (1Tm. 1.16).

“Aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus” (Rm. 15.7).

2. Aprenda por ouvir


“A sabedoria do homem lhe dá paciência” (Pv. 19.11).

“O homem paciente dá prova de grande entendimento” (Pv. 14.29).

Se você não procura entender as pessoas, não terá paciência com elas. Se você não entende as pessoas, não haverá relacionamento, porque relacionamentos são baseados em entendimento. Se eu não entender você e você não me entender, que tipo de relacionamento poderemos ter? Este é um ponto fundamental. Sem entendimento não há relacionamento. Entendimento é o alicerce para relacionamentos. Mal-entendidos destroem relacionamentos.

Como ouvir as pessoas? A Bíblia diz: “Quem responde antes de ouvir comete insensatez e passa vergonha” (Pv. 18.13). Isto é bem claro! Não avalie o que as pessoas fazem ou o que você ouve até ouvir tudo. Deus nos deu dois ouvidos e uma boca – o que significa que você deve ouvir duas vezes mais do que falar.



Qual tem sido seu índice de ouvir? Numa escala de 0 –10, que nota você se daria como ouvinte? A maioria de nós pensa que é bom ouvinte. Podemos escutar bem sem sermos bons ouvintes.

As pesquisas mostram que apenas 7% do que realmente você diz é comunicado em palavras. 43% do que você quer dizer se dá através do como você diz - tom de voz, emissão, volume, dicção. Os restantes 50% aparecem nas expressões não-verbais – expressão facial, gestos manuais, linguagem corporal. É por isso que quando você está telefonando você é apenas 50% efetivo. Você não pode ver o que a outra pessoa está comunicando através do corpo.

Isto significa que nossos olhos são tão importantes no ouvir como nossos ouvidos. Marido, sua esposa já lhe disse: “Por que você não olha para mim enquanto eu falo com você? Saia de trás desse jornal.” Ela acertou em cheio! Seus olhos são tão importantes quanto seus ouvidos na comunicação, porque apenas 7% da comunicação está em suas palavras. Você precisa aprender a ouvir.

3. Façam concessões com os outros


Todas as pessoas têm dias maus. De vez em quando ficamos desequilibrados, numa hora do dia, da semana, do mês. A Bíblia diz que devemos fazer concessões aos outros. “Sejam completamente humildes e dóceis, sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor” (Ef. 4.2). A Bíblia diz em Provérbios 12.16: “O homem prudente ignora o insulto”. Todos passamos dias ruins e ficamos um pouco desequilibrados.

4. Trate os outros do jeito que você quer ser tratado


Isso não é novidade. Esta é a Regra Áurea. “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” (Mt. 7.12). Este único versículo pode salvar muitos casamentos. É fácil de entender, mas difícil de praticar. Se pudéssemos praticar preveniríamos a maioria dos divórcios.

Filipenses 2.4-5 diz: “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus”. Preste atenção nas necessidades dos outros. Olhe. Ouça. Descubra em que estão interessados. Você pode descrever quais são os 4 ou 5 principais interesses de cada membro de sua família? Algumas vezes ficamos tão preocupados conosco mesmos e prisioneiros em nosso próprio mundo. A Bíblia recomenda que olhemos os interesses dos outros. A palavra grega é scopos - como telescópio – estar atento para. Se você se preocupa, você fica atento. Tenha consideração pelos outros.

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus”. Este é o segredo real da paciência. Não é natural para você ser paciente com todos. É preciso o poder de Deus em sua vida.

Esta semana, seja no trabalho, escola, supermercado, você vai se defrontar com situações de confronto. Deus diz seja paciente com todos. Como você pode ser paciente com todos? Tendo a mesma atitude de Jesus Cristo. Somente com Jesus Cristo em sua vida você pode tratar as pessoas do modo como Ele tratou. Este é o segredo da paciência.

Conclusão: Este é o poder da paciência! Diga: “Deus, em vez de mudar aquelas pessoas que me irritam, comece trabalhando as minhas atitudes”. Uma vez que Deus lhe alcance, Ele começa a alcançar outras pessoas.


 

3. O Ministério e a Paciência. Este fruto é inestimável na vida e no trabalho do ministro do evangelho.

 

No capítulo 16 do livro de Atos, temos um grande exemplo de portas fechadas:
Paulo e Timóteo foram para a Ásia fazer a Obra de Deus no meio de um povo que precisava de Deus, tendo sendo impedidos pelo Espírito Santo, então seguiram para Bitínia, porém o Espírito Santo também não os permitiu...uma porta foi fechada. Eles, apesar da porta fechada, esperaram e confiaram em Deus. Ao dormir, Paulo tem uma visão: estava ali em pé um homem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Porém tão somente entenderam que uma grande porta foi aberta, onde igrejas foram edificadas e a cada dia cresciam em número.

Temos aí um grande exemplo onde foi depositada em Deus a confiança de que uma porta, ainda maior, seria aberta.
Se uma porta se fechou, existe uma razão para isso. É só confiar!
Três pontos para esperar a porta se abrir:


1- Entender que Deus é soberano. A responsabilidade e a Autoridade é Dele!
2- Se é Ele quem está no controle, eu posso confiar!
3- Se uma porta se fechou, é por que por esses dias vai se abrir uma ainda maior!
Confia no Senhor!!! (Pr. Wagner Rodrigues)

 

CONCLUSÃO

 

Normalmente ensinamos sobre “a paciência de Jó”. Este personagem bíblico sofreu por muito tempo, e esperou no Senhor, pacientemente, antes de serem restituídos sua saúde, família e bens. Moisés esteve quarenta anos aperfeiçoando este fruto a fim de desenvolver seu potencial para a obra do Senhor. Paulo esteve pacientemente no deserto por três anos, para entre outras coisas, desaprender o muito que ele sabia de errado, como ele mesmo confessa.

Em Tiago 5.8, recebemos o seguinte conselho: “Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima”. O desenvolvimento da paciência no interior do crente é essencial para o seu amadurecimento espiritual (2Pe 1.5-8).

 
 

Ev. Isaias Silva de Jesus

 

Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

 

Bibliografia

 

SÉRIE: Construindo Grandes Relacionamentos – 2 de 6 - Adaptado de Rick Warren Cuiabá, 11 de julho de 2004 - ==http://www.igrejareencontro.com.br/paciencia.htm

 

Lições Bíblicas CPAD de 2005 — Jovens e Adultos 1º Trimestre. O Fruto do Espírito — A plenitude de Cristo na vida do crente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DESPREZANDO OFENSAS ATRAVÉS DA LONGANIMIDADE

 

TEXTO ÁUREO = Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados” (Ef 4.1).

 

VERDADE APLICADA = A longanimidade nos capacita a sermos generosos e pacientes, mesmo em momentos de grande adversidade.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 

Ensinar como abrir mão de nossas vontades para nos tornarmos longânimos;

 

Apresentar Cristo como o verdadeira exemplo de longanimidade.

 

Mostrar aos alunos que uma postura longânime nos tornará bons evangelistas;

 

LEITURA BIBLICA = Isaias 53: 7 – 9, Efesios 4: 1 – 2

 

INTRODUÇÃO

 

Difíceis de ser encontrados nos dias atuais, a longanimidade, benignidade e bondade são características que envolvem posicionamentos, em muitos casos, contrários à nossa personalidade.

 

1. RESISTINDO AO NOSSO EGO

 

O fruto do Espírito é o resultado natural da habitação do Espírito Santo em nós. Sabemos que o Espírito Santo está atuando em nossa vida e no meio da Igreja para comunicar e revelar a vontade de Deus e para imprimir em nosso ser as marcas indeléveis de Cristo, ou seja, para produzir em nós a imagem de Cristo - 2Co 3:18, Assim sendo, cada uma das virtudes citadas por Paulo, fazem parte desta imagem de Cristo que precisa se revelar em nós, nosso eu tem se mostrado o principal adversário em nossa luta na busca da prática dessas virtudes.

 

1.1. Desenvolvendo a longanimidade

 

O longânimo é aquela pessoa que mesmo coagido a tomar alguma decisão mais ríspida, tem cautela e paciência objetivando tomar a melhor decisão e com isso ele espera o momento propício de modo em gere satisfação das partes. A longanimidade como fruto do Espírito visa sempre a construção e a solidificação do Reino de Deus. Então, em função de uma causa maior, o cristão, o obreiro, o pastor, em quem se manifesta o fruto do Espírito, sofre, apanha, perde noites de sono, recebe cobranças... mas, suporta até que a situação chegue a um limite do qual não se deve deixar passar. Haverá um momento em que alguma coisa terá que ser feita, em defesa do evangelho e da causa de Deus, em defesa do evangelho e para o bem da obra de Deus; às vezes temos que tomar atitudes severas. Mas, isto só acontecerá quando o obreiro perceber que, se o não fizer, é a própria obra de Deus quem sofrerá prejuízos.

 

1.2. A benção da longanimidade

 

Do mesmo modo, uma rica recompensa aguarda a todos os que cultivam a longanimidade e a mantêm em harmonia com o propósito de Deus. (He 6:11-15) Eles têm a satisfação de copiar a qualidade de Deus, de fazer a vontade de Deus e de ter a aprovação de Deus. Além disso, sua longanimidade fará com que outros sejam ajudados a conhecer a Deus e a obter a vida eterna. I Tm4:16. 

 

1.3. A longanimidade produz a credibilidade

 

A longanimidade na vida do crente é sinal de sabedoria (Pv 14.29), ele será chamado de apaziguador (Pv 15.18) e será precioso (Pv 16.32). Esta longanimidade deverá ser exercida com alegria e não com pesar (Cl 1. 11,12). A Bíblia não diz que devo ser longânime apenas com os irmãos, mais sim com todos os homens! O mesmo princípio aplica-se ao amor, paz, mansidão, etc... No entanto, se não consigo ser longânime com o meu irmão, como serei com “os de fora?”. Para que a longanimidade esteja presente em nossa vida, devemos enxergar que todas as pessoas são importantes para Deus, que todos necessitam de amor e perdão, e que muito mais o Senhor fez por nós perdoando as nossas iniquidades. Devemos lembrar ainda que o Senhor continua sendo longânime para conosco. Isto tudo somente é possível em uma vida cheia do Espírito Santo. A longanimidade prova o nosso amor uns para com os outros mostrando a nossa perfeita união o que gera grande credibilidade em nossos atos e palavras. (Cl 3.12-14).

 

2. O VERDADEIRO EXEMPLO DE LONGANIMIDADE

 

Jesus Cristo exemplificou a longanimidade entre os humanos. O profeta Isaías escreveu a respeito dele: “Viu-se apertado e deixou-se atribular; contudo, não abria a sua boca. Foi trazido qual ovídeo ao abate; e como a ovelha fica muda diante dos seus tosquiadores, tampouco ele abria a sua boca.” (Is 53:7) Suportou as fraquezas dos seus apóstolos, e os insultos e as descortesias dos seus ferrenhos e amargurados inimigos. Todavia, não retaliou na mesma moeda, quer por palavra, quer por ação. (Ro 15:3) Quando o apóstolo Pedro não agiu judiciosamente ao cortar a orelha de Malco, Jesus o repreendeu com as seguintes palavras: “Devolve a espada ao seu lugar,...pensas que não posso apelar para meu Pai, para fornecer-me neste momento mais de doze legiões de anjos? Neste caso, como se cumpririam as Escrituras, de que tem de realizar-se deste modo?” — Mt 26:51-54; Jo 18:10, 11.

 

2.1. Longanimidade é amar sem ser amado

 

Jesus nos amou de forma incondicional, o amor dEle por nós, foi um amor perfeito, com entrega total, perdoador. O amor de Cristo por nós perdoa, redime, salva e dá a garantia da vida eterna. É esse amor que precisamos praticar em todos os relacionamentos. Não acusar, não criticar, não reclamar. Precisamos enxergar o que as pessoas têm de melhor e investir. Jesus investiu a vida dEle em nosso favor, temos que passar por cima de todas as barreiras que nos impedem de relacionarmos bem.

 

 

 

 

2.2. Ser longânimo garante salvação

 

A longanimidade do Senhor para com a humanidade diz respeito à obra perfeita de Cristo em prol da humanidade. Essa longanimidade se traduz no grande amor de Deus pelo seu povo, em ter dado o seu Filho unigênito para salvar todo aquele que crer em Cristo Jesus. A bondade do Senhor vem sendo demostrada progressivamente na medida em que mais e mais pessoas se convertem ao cristianismo e passam a desfrutarem das promessas de vida eterna em Cristo Jesus. Essa longanimidade é a aliança da graça estabelecida pelo Senhor.

 

2.3. A longanimidade opera a paciência

 

A longanimidade na Bíblia também é traduzida como paciência, a ideia de sofrer durante um longo tempo. A Bíblia nos ensina que uma consequência da presença do Espírito Santo em nossas vidas é que nós somos longânimos. Ao mesmo tempo a Bíblia não indica que a presença do Espírito Santos nos isenta dos sofrimentos, e sim nos prepara para eles.

 

3. LIÇÕES PRÁTICAS

 

Reconheçamos que fomos salvos por causa da longanimidade do Senhor. A pergunta do apóstolo Paulo nos recorda precisamente a razão por que fomos alcançados por Deus. “Ou desprezas a riqueza da sua bondade, tolerância e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” (Rm 2.4).
Como ensina Pedro, foi a longanimidade dEle que nos salvou (2Pe 3.15). Ele é longânimo para com o ser humano para que nenhuma de suas criações se perca (2Pe 3.9).

 

3.1. Longanimidade é controlar impulsos

 

A paciência extrema para suportar ofensas, injúrias ou os próprios sofrimentos também pode ser um exemplo de longanimidade. O significado livre da palavra de origem hebraica é "vagaroso em irar-se", ou seja, alguém que demora para entrar em estado de ira, raiva ou rancor. Na versão grega da expressão (makrothymía), o significa literal seria "longura de espírito".

 

3.2. O bom evangelista tem que ser longânimo

 

O apóstolo Pedro nos dá a clara e familiar admoestação de: “…estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (I Pe.3:15); mas fazemos exatamente o oposto. Nós não damos razões da esperança que temos, nós simplesmente forçamos nossa fé sobre outros na forma de folhetos, livretos e fitas. E poucos de nós tomamos tempo para nos prepararmos para as duras questões da fé que o não crente poderia nos perguntar. Porém, há mais sabedoria no mandamento de Pedro. Olhe o exemplo do próprio Pedro no seu famoso sermão de Pentecostes: “Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis,…A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas” (Atos 2: 22, 32).

 

 

 

3.3. Aprendendo a ser longânimo

 

Longanimidade reúne em si mesma duas qualidades: paciência e misericórdia. As duas juntas formam o caráter do que é longânimo. Pedro (2Pe 3.9), em relação ao juízo de Deus, nos diz que O Senhor é longânimo. Deus assim o é para que nenhum dos seus eleitos pereça, senão que cheguem ao arrependimento. Neste mesmo capítulo, o apóstolo exorta-nos a que tenhamos por salvação a longanimidade do nosso Senhor (v. 15). O que aprendemos com Pedro não é sobre um Deus tolerante com o pecado e que o trata levianamente, mas somos instruídos a respeito de um Deus paciente e misericordioso. Com paciência e misericórdia o Senhor não só espera que seus filhos se arrependam, mas também provê os meios e circunstâncias para que estes cheguem ao arrependimento (Rm 2.4; 2Co 7.10).

 

CONCLUSÃO

 

Através do estudo da longanimidade, pudemos perceber que o amadurecimento dessa característica do fruto do Espírito Santo fará com que venhamos a nos sentir muito melhor diante das adversidades da vida.

 

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

 

Revista do professor: Jovens e Adultos. Fidelidade. Rio de Janeiro: Editora Betel – 2º Trimestre de 2016. Ano 26 n° 98.Lição 8 – Frutos do Espírito.

 

Bíblia de Estudo Pentecostal, Revista e Corrigida, Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida com referências e alguma variantes. Edição 1995.

 

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