21 de agosto de 2021

NAAMÃ É CURADO DA LEPRA

 

NAAMÃ É CURADO DA LEPRA

Texto Áureo

Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou, como a carne de um menino, e ficou purificado.

2 Reis 5.14  (Para uma melhor compreensão do texto leia 2 Reis 5.9-14).

Veremos a explicação do Texto Áureo no decorrer da lição. 

1 – Naamã, o Chefe do Exército Síri 

1. Naamã, um comandante honrado.

E Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor e de muito respeito; porque por ele o SENHOR (Deus) dera livramento aos siros; e era este varão homem valoroso, porém leproso (A grandeza e a honra de um homem não são capazes de isentá-lo das calamidades mais penosas da vida humana. Na vida existem muitas pessoas loucas e enfermos sob roupagens ricas e alegres).

2 Reis 5.1

Apesar de os sírios (ou siros, dependendo a tradução) serem um povo idólatra que oprimia Israel, esta passagem atribui ao Senhor a vitória, em que Naamã foi o instrumento usado por Ele.

Isto nos lembra as palavras de João Batista em João 3.27: “..O homem não pode receber coisa alguma, se lhe não for dada do céu”.

2. A Escrava, uma testemunha de Deus.

2. E saíram tropas da Síria e da terra de Israel levaram presa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã.

3. E disse esta à sua senhora: Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.

4. Então, entrou Naamã e o notificou a seu senhor, dizendo: Assim e assim falou a menina que é da terra de Israel.

2 Reis 5.2-4

Nas Escrituras, com frequência a lepra é um símbolo do pecado. Naamã foi atacado de lepra, e era incapaz de ajudar ou curar a si mesmo. Naamã ficou sabendo por intermédio de uma menina israelita que havia esperança.

A lepra era grandemente temida, não apenas por causa do sofrimento físico envolvido, mas também devido à rejeição social.

A menina descrita nos vers. 2 e 3 havia sido trazida de uma vila saqueada para servir à mulher de Naamã.

Champlin observa que era comum nas guerras antigas que, entre os derrotados, os poucos que sobrevivessem fossem reduzidos à posição de escravos. Também era comum que mulheres e crianças fossem levadas como escravas ou para haréns estrangeiros.

 A menina poderia se recusar a falar do Deus de Israel para uma família que a havia tirado de sua família e a tinha como escrava, mas mesmo assim, a menina mostra compaixão de Naamã e sua família e também fé (se estivessemos no lugar desta menina, será que demonstrariamos compaixão de nossos algozes?).

Aquela jovem, mesmo em situação difícil, não se esqueceu de Deus e desejou fazer o bem aqueles que a mantinham como escrava. Não sabemos o nome daquela jovem e nada mais sobre ela, mas suas poucas palavras á mulher de Naamã trouxeram cura e fé em Deus ao general sirio. Deus permitiu que aquela jovem posse parar ali com um propósito, e a jovem foi fiel.

Pense, onde Deus o colocou?

Não importa quão humilde e pequena seja a sua posição, Deus pode usá-lo para divulgar a sua Palavra. Busque oportunidades para dizer aos outros o que Deus pode fazer, nunca se sabe quem ouvirá a sua mensagem, mas certamente alguém ouvirá.

3. A caravana de Naamã.

5. Então, disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi e tomou na sua mão dez talentos de prata, e seis mil siclos de ouro, e dez mudas de vestes (Trazendo para os nossos dias os presentes de Naamã seriam avaliados hoje em cerda de 330 mil reais. Naamã acreditou nas palavras da jovem menina e o rei da Síria também. Quando falamos sobre Deus e sua Palavra, não precisamos nos preocupar com o fato de será que/ ou quem ouvirá. Nosso trabalho é simplesmente anuncia, falar sobre Deus, e, o que isto fará, é uma obra exclusiva do Espírito de Deus).

6. E levou a carta ao rei de Israel, dizendo: Logo, em chegando a ti esta carta, saibas que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o restaures da sua lepra.

7. E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim, para eu restaurar a um homem da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim (O rei de Israel nesta época era Jorão. O rei da Síria não esperava que Jorão fizesse o trabalho de Deus, de salvar e curar. Só queria que ele o enviasse a Eliseu, que tinha a autoridade de Yahweh e poderia realizar a obra de cura. Mas Jorão imaginou que fosse tudo um truque, a fim de que o rei da Síria tivesse um motivo para lançar um ataque contra Israel, que não “cooperara" quando fora solicitado, para beneficiar um grande general sírio. Por isso, o rei de Israel rasgou suas roupas para demonstrar sua indignação.

 A fé daquela pequena jovem israelita e o pedido do rei da Síria confiantes no Deus de Israel constrastavam com a obstinação do rei de Israel. Um líder da Síria, um país pagão, buscou o Deus de Israel, já o rei Jorão não o fez. Isto me lembra uma velha frase evangélica; “Tem gente que conhece o caminho certo ,isto é, o caminho de Deus, mas continua perdido”).

2 Reis 5.5-7 

2 – O Mergulho no Rio Jordão

1. Eliseu não se impressionou com a pompa.

8. Sucedeu, porém, que, ouvindo Eliseu, homem de Deus, que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel.

9. Veio, pois, Naamã com os seus cavalos e com o seu carro e parou à porta da casa de Eliseu.

10. Então, Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne te tornará, e ficarás purificado (Eliseu mandou Naamã se lavar nas águas sujas do rio jordão como uma simples demonstração de humildade e obediência. Além disso, ao fazer assim, Naamã acharia impossível atribuir a sua cura a seres humanos ou a meios naturais. Tanto os israelitas quanto os siros sabiam que o rio jordão não poderia curar lepra. Naamã precisava saber que a cura provinha milagrosamente da graça e do poder de Deus, mediante a palavra de seu profeta).

2 Reis 5.8-10

Naamã estava acostumado não apenas a ser respeitado, mas também bajulado, quando Eliseu o tratou como uma pessoa comum, ele se sentiu ofendido. Naamã precisava aprender que a obediência a Deus deve começar com a humildade.

No mundo em que vivemos a maioria das pessoas não respeita caráter, mas sim cargo, status, posição social.

Mas, com Eliseu aprendemos que o homem de Deus não deve ser bajulador e não deve simplesmente se impressionar com cargo, status e posição social.

Veja abaixo uma foto do rio Jordão hoje (certamente há partes do rio Jordão mais vistosas do que esta da imagem, mas escolhi esta foto pelo fato de, esta parte do rio Jordão se assemelhar mais ao que Naamã viu).

O teólogo escocês George Adam Smith tem uma descrição bem ilustrativa sobre o rio Jordão. Smith disse:

“Na maior parte silencioso e negro

a despeito de sua velocidade, mas aqui

e acolá irrompendo em louvor e embranquecendo-

se de espuma, o Jordão corre

em frente, barrento, entre bancos de lama,

despreocupado com a beleza, despreocupado

com a vida”

2. A decepção e a cura de Naamã.

11. Porém Naamã muito se indignou e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do SENHOR, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso.

12. Não são, porventura, Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? (Champlin diz que Abana e Farpar, eram rios relativamente limpos, muito melhores do que o lamacento rio Jordão, de Israel. Então, se a cura pela água tivesse de ser ordenada, por que os rios da Síria não podiam ser utilizados? Parecia humilhante para Naamã sujeitar-se àquele miserável rio em Israel. Portanto, lá se foi Naamã queixando-se, desconhecendo quão grande verdade curadora lhe tinha sido dita). Não me poderia eu lavar neles e ficar purificado? E voltou-se e se foi com indignação.

(A hostilidade de Naamã em resposta às ações de Eliseu deriva de pelo menos três considerações:

.Primeiro, Eliseu não veio ao encontro de Naamã, fato de que Naamã

se ressentiu, uma vez que socialmente o profeta estaria em posição inferior à de

Naamã.

 Em segundo lugar, Eliseu deixou de executar os atos rituais e pronunciar as

palavras que Naamã julgava serem ritualmente apropriadas. Naamã, com efeito,

desejava prescrever sua própria cura.

Em terceiro lugar, Naamã ressentiu-se da ordem de mergulhar no Jordão. Certamente o Jordão era menos atraente do que os rios de Damasco).

13. Então, chegaram-se a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram: Meu pai, se o profeta te dissera alguma grande coisa, porventura, não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te e ficarás purificado (Os servos de Naamã não lhe permitiram abandonar o projeto. A mente deles não estava ofuscada pela ira insensata e pelo orgulho nacionalista. Respeitosamente dirigiram-se a Naamã como seu “pai’ e tentaram acalmá-lo em sua ira. Naamã era homem de valor. Por muitas vezes ele havia arriscado a vida em batalhas. Tinha a reputação de realizar qualquer tarefa, por mais difícil que fosse. Ele não era homem de rejeitar coisas difíceis de ser realizadas. Em conseqüência, seus oficiais raciocinaram com ele à base de sua reputação e valor. Caso o profeta tivesse dito que ele poderia ser curado se realizasse algum ato difícil e perigoso, ele teria cumprido a tarefa sem fazer perguntas. No entanto, o profeta dera uma ordem humilde e de fácil obediência: “Vai e lava-te por sete vezes no Jordão”. Por que, pois, toda aquela indignação? O raciocínio deles penetrou fundo na cabeça dura de Naamã. Sua ira diminuiu. Ele concordou em tentar. Ele continuava tendo suas dúvidas, mas pelo menos faria o que lhe fora ordenado. Este versículo adiciona um pequeno e fino toque à narrativa. Os oficiais do exército sírio, querendo o melhor para o seu general, convenceram-no com palavras gentis. Ele deveria fazer o que estava certo tanto por si mesmo, como por causa deles, pois seus destinos estavam todos entrelaçados).

14. Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou, como a carne de um menino, e ficou purificado (Dramaticamente, Naamã mergulhou por uma, duas, três vezes, e nada aconteceu. seus servos olharam tudo nervosamente. A fé de Naamã ficava um pouco abalada a cada mergulho que abortava em seus resultados. Na sexta vez, todos olhavam cheios de expectação. Nada acontecera. Então veio a sétima vez; ele mergulhou, e reapareceu — e eis que ele estava curado de sua lepra! Houve grandes gritos e muito clamor, e aqueles sírios pagãos louvaram o nome de Yahweh).

“Áh se mergulhássemos na Bíblia e na oração incansavelmente, sem desanimar, e com constância. Certamente seriamos curados de muitas mazelas”

2 Reis 5.11-14

3. Deus ainda opera milagres, e não misticismos.

(Nesta lição não darei uma explicação detalhada sobre os números na Bíblia porque isto tornaria a lição muito extensa, mas em momento oportuno abordarei melhor esta questão).

Champlin dá uma explicação simplificada sobre o número “7”. Champlin diz que é o número da perfeição e da divindade. Também assinala coisas divinas. Deus descansou ao sétimo dia, terminada a sua obra criativa (Gênesis 2.2). Havia um ano sabático (Levítico 25.2-6); e também um ano do jubileu, após sete vezes sete anos (Levítico 25.8). Algumas festas judaicas duravam sete dias (Êxodo 12.15,19; Números 19.12). O dia da expiação era no sétimo mês do ano (Levítico 16.29); ritos estavam ligados ao número sete (Levítico 4.6; Números 28.11). O candeeiro de ouro tinha sete ramos (Êxodo 25.32); o salmista louvava Deus sete vezes por dia (Salmo 119.164). A tribulação final perdurará sete anos (Apocalípes 11.2,3; 13.5). Sete demônios foram expelidos de Maria Madalena (Lucas 8.2). O dragão e a besta têm sete cabeças cada um (Apocalípe 13.1; 17.7).

É bom se atentar também ao fato de que Eliseu teve um ministério específico de milagres, e, nem todo cristão tem este tipo de ministério específico, outro fato que é, lamentável, é ver que inúmeras denominações intituladas “evangélicas” chegam ao ponto de fazer “campanhas” dos “sete mergulhos de Naamã” (além de outras campanhas com nomes e situações bizarras), sem se atentar ao fato de que, nem Jesus e nem os apóstolos ensinaram a “Igreja” a fazer campanhas. Antes vemos na Palavra de Deus a seguinte orientação do apóstolo Paulo:

 E eu, irmãos, apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.

1 Coríntios 4.6

É um erro terrível “ir além do que está escrito”. Abraçar e ensinar coisas que Jesus e os apóstolos nunca ensinaram. 

3 – Geazi é Acometido da Lepra 

1. A rejeição dos presentes.

15. Então, voltou (Naamã) ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva, e veio, e pôs-se diante dele, e disse: Eis que tenho conhecido que em toda a terra não há Deus, senão em Israel; agora, pois, te peço que tomes uma bênção do teu servo (É notável observar a forma como Naamã se dirige a Eliseu;  te peço que tomes uma bênção do teu servo.., Naamã já não era mais o mesmo homem orgulhoso de antes, agora ele reconhece que o Deus de Israel é o Deus todo Poderoso e que Eliseu é o profeta desse Deus todo poderoso).

 

16. Porém ele disse: Vive o SENHOR, em cuja presença estou, que a não tomarei. E instou com ele para que a tomasse, mas ele recusou (Se Eliseu tivesse aceitado o presente de Naamã haveria consequências terríveis para Naamã, Eliseu, Israel e a Síria. O rei da Síria não teria nenhum sentimento de gratidão para com Israel e seu Deus, pois o rei da Síria pensaria; “Pagamos ao Deus de Israel pela cura de Naamã”, logo, não devemos nada nem a Israel e nem ao seu Deus”.

Naamã também poderia manter seu orgulho e dizer; “Minha cura não foi de graça, paguei por ela com grande soma de valores”.

Eliseu não seria visto pelos sírios como um grande profeta de Deus, pois mostraria que teve um preço.

 E, a nação de Israel não seria respeitada pelos sírios tal como foi após a cura de Naamã).

2 Reis 5.15,16

2. Homens de Deus não se deixam vender.

Homens de Deus tem discernimento espiritual, e, com a ajuda do Espírito de Deus, enchergam aquilo que a grande maioria das pessoas não enxerga.

3. Por ganância Geazi é acometido da lepra.

21. E foi Geazi em alcance de Naamã; e Naamã, vendo que corria atrás dele, saltou do carro a encontrá-lo e disse-lhe: Vai tudo bem?

22. E ele disse: Tudo vai bem; meu senhor me mandou dizer: Eis que agora mesmo vieram a mim dois jovens dos filhos dos profetas da montanha de Efraim; dá-lhes, pois, um talento de prata e duas mudas de vestes.

23. E disse Naamã: Sê servido tomar dois talentos. E instou com ele e amarrou dois talentos de prata em dois sacos, com duas mudas de vestes; e pô-las sobre dois dos seus moços, os quais os levaram diante dele.

24. E, chegando ele à altura, tomou-os das suas mãos e os depositou na casa; e despediu aqueles homens, e foram-se (O servo de Eliseu, decidiu beneficiar-se de sua posição religiosa para obter dinheiro, quantas pessoas agem da mesma forma, se valem de sua posição religiosa para obter todo tipo de vantagens, tais pessoas se esquecem que Deus vê tudo e recompensará a cada um de acordo com suas obras).

25. Então, ele entrou e pôs-se diante de seu senhor. E disse-lhe Eliseu: De onde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte.

26. Porém ele lhe disse: Porventura, não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou de sobre o seu carro, a encontrar-te? Era isso ocasião para tomares prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e servos, e servas?

27. Portanto, a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua semente para sempre. Então, saiu de diante dele leproso, branco como a neve (Sendo um leproso. Geazi não tinha mais condições de

servir como servo de Eliseu. A estupidez de Geazi era tão grande que, em nenhum momento vemos Geazi se humilhando e pedindo perdão a Deus e a Eliseu).

2 Reis 5.21-27

Conclusão

A cura de Naamã nos mostra que Deus está disposto a curar e a perdoar a todos, a estupidez de Geazi nos mostra que, muitas pessoas mesmo tendo os melhores professores, os melhores mestres, o melhor ensino, decidem largar tudo e correr atrás dos próprios interesses na primeira oportunidade que tiverem.

 

 

Fontes:

Bíblia de Estudo Arqueológica,

Bíblia de Estudo Explicada,

de Estudo Pentecostal,

Bíblia de Estudo MacArthur,

Bíblia de Estudo Holman,

A Bíblia Interpretada Versículo por Versículo Russel Norman Champlin,

Comentário Bíblia Broadman, Comentário Bíblico Matthew Henry, Comentário Bíblico Wiersbe, Comentário Bíblico F. B. Mey

er, Comentário Bíblico Beacon,

Apontamentos teológicos professor José Junior.

gério Sanches

12 de agosto de 2021

O MINISTÉRIO DE ELISEU

 

O MINISTÉRIO DE ELISEU

Texto Áureo

E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do SENHOR, para que consultemos ao SENHOR por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias.

2 Reis 3.11

 

Mais uma vez, Josafá recomendou a um rei de Israel que se buscasse a orientação do Senhor (veja 1 Reis 22.5). Então, surgiram dois fatos surpreendentes.

O primeiro era que Eliseu, o homem de Deus. estava lá. Como é imprescindível que uma pessoa de Deus esteja sempre preparada para ser usada por Deus, pois muitos servos de Deus não se encontram preparados para serem “usados por Deus”, e você, está preparado (a) para ser usado (a) por Deus? Está preparado (a) para orar, para ajudar na obra de Deus de alguma forma? (pense nisso).

 

De maneira providencial, Deus operou para tornar disponíveis aos exércitos os milagres de Eliseu.

            Entretanto, o segundo fato é ainda mais surpreendente.

 

A familiaridade entre Eliseu e a casa do rei é ainda mais surpreendente. Isso se assemelha à surpresa que se tem quando se descobre que um dos discípulo de Jesus era conhecido da família de um sumo sacerdote hostil (João 18.12-16). Com isso aprendemos que, ás vezes, Deus “ordena” relacionamentos surpreendentes para avançar os seus propósitos.

 

1 Eliseu Salva 3 Reis e Seus Exércitos

1.  Reis bons e maus.

 

Como bem observou o comentarista da lição, no período do reino dividido houve alternância de reis bons e maus.

 

Na “Igreja contemporânea” vemos um certo paralelo com relação a isso. Há na “Igreja de Deus” obreiros bons e obreiros maus, servos bons e servos maus.

 

 

 

Os bons obreiros não tem de que se envergonhar (ou seja, sabem de suas responsabilidades, procuram conhecer bem a Palavra de Deus e estão sempre fazendo algo em prol do reino de Deus, buscando glória para Deus e não para si mesmos, veja 2 Timóteo 2.15).

Os bons servos procuram fazer mais do que lhes é requerido, veja Lucas 17.10. (Reflita sobre como tem sido a sua conduta como servo, como obreiro).

 

2.  Três reis vão a guerra contra os moabitas.

 

5.  Sucedeu, porém, que, morrendo Acabe, se revoltou o rei dos moabitas contra o rei de Israel (O rei de Moabe, chamado Mesa, veja 2 Reis 3.4 era um criador de ovelhas que estava sob o dominio de Israel. Para o rei de Moabe a morte de Acabe era uma oportunidade para se rebelar, pois Mesa considerava que com a morte de Acabe o reino de Israel estava enfraquecido. Uma descoberta feita em Dhiban, na Jordânia, em 1868, descreve a revolta de Mesa pela perspectiva moabita. Esse documento, chamado tanto "inscrição de Mesa" quanto "pedra Moabita", usa uma linguagem bem semelhante à do AT. Yahweh, o Deus de Israel, é apresentado na inscrição e também Camos, o deus nacional de Moabe. Mesa descreve a opressão de Israel sobre Moabe e atribui o sofrimento de Moabe aparentemente, ao fato de Camos não estar satisfeito com os moabitas. Ele dizia ter sido inspirado por Camos para se erguer e libertar Moabe. Com este relato histórico podemos constatar que, aqueles que não servem a Deus são sempre enganados pelas falsas religiões e não podem ver a verdade por não darem ouvidos a Deus).

 

 

6.  Por isso, Jorão (Jorão era filho de Acabe e passou a reinar após a morte de seu irmão Acazias, veja 2 Reis 1.17 e 2 Reis 3.1), ao mesmo tempo, saiu de Samaria e fez revista de todo o Israel.

(Esta revista de todo o Israel era um “alistamento militar”, por assim dizer. Jorão precisava saber de quanta força militar potencial dispunha. Ele estava sendo forçado a guerrear. Poderia ele abafar a revolta de Moabe? Ele deve ter decidido que não seria capaz de fazê-lo sozinho, pelo que imediatamente começou a formar alianças).

7.  E foi e enviou a Josafá, rei de Judá, dizendo: O rei dos moabitas se revoltou contra mim; irás tu comigo à guerra contra os moabitas? E disse ele: Subirei e eu serei como tu, o meu povo, como o teu povo, e os meus cavalos, como os teus cavalos (Russel Norman Champlin observa que, o reino de Judá, nesta ocasião, não era muito

mais do que um reino vassalo (belicamente inferior) do reino do norte, Israel. Acabe tinha pedido a ajuda de Josafá, e ele tivera de cooperar.

 

Ver 1 Reis 22 ss. Foi nessa batalha que Acabe perdera a vida. Agora, seu filho Jorão voltou-se novamente para o seu “antigo aliado”, Josafá, que tinha conseguido sobreviver em sua guerra contra os sírios. E, uma vez mais, Josafá veio correndo, talvez porque tinha sido forçado a fazê- lo, ou, talvez, porque quisesse fazê-lo. Judá também teria de acalmar os moabitas, que poderiam lançar algum ataque contra o reino de Judá. De qualquer forma o rei de Judá fez mau ao aliar-se com o rei de Israel que foi descrito como um rei que fez o que era mau aos olhos do Senhor, veja 2 Reis 3.2, pois mesmo que o rei Jorão tivesse forçado Josafá, humanamente falando, Josafá poderia ter se recusado e buscado a ajuda de Deus antes de se aliar a Jorão, Josafá temeu ou respeitou mais o rei de Israel do que o seu Deus, e, assim fazem muitos hoje em dia, temem ou respeitam mais as autoridades humanas do que a autoridade divina).

 

 

8.  E ele disse: Por que caminho subiremos? Então disse ele: Pelo caminho do deserto de Edom (A investida militar também contou com a cooperação do rei de Edom, país por onde planejavam atacar.Os Edomitas eram descendentes de Esaú. Nesta época em questão, o reino de Edom era submisso ao reino de Judá, o reino de Edom poderia ter aproveitado a ocasião para se unir a Moabe na luta contra Israel e Judá, mas, Edom optou por ficar do lado de Israel e Judá, esta situação sugere dois pontos de vista, ou Edom considerou suas origens e optou por ficar do lado de seus co-irmãos Israel e Judá ou Edom e Moabe já eram inimigos antes deste ocorrido, é difícil dizer qual ponto de vista é o mais acertado).

 

 

9.  E partiu o rei de Israel, e o rei de Judá, e o rei de Edom; e andaram rodeando com uma marcha de sete dias, e o exército e o gado que os seguia não tinham água (Podemos dizer que os três reis até eram bons estrategistas, pois o caminho pelo deserto de Edom faria com que a investida tivesse mais chances de ser bem sucedida, pois Moabe considerava improvável que seus inimigos tivessem coragem para atacar per este difícil caminho,mas, os três reis não consultaram a Deus antes da investida militar. Há muitas situações na vida em que, mesmo sendo humanamente muito capacitado, o ser humano precisa da ajuda de Deus, sem esta ajuda a derrota será inevitável).

2 Reis 3.5-9

3. A predição de Eliseu se cumpriu.

 

10.  Então, disse o rei de Israel: Ah! Que o SENHOR chamou a estes três reis, para os entregar nas mãos dos moabitas.

 

11. E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do SENHOR, para que consultemos ao SENHOR por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias.

 

12.  E disse Josafá: Está com ele a palavra do SENHOR. Então, o rei de Israel, e Josafá, e o rei de Edom desceram a ele.

 

13.  Mas Eliseu disse ao rei de Israel: Que tenho eu contigo? Vai aos profetas de teu pai e aos profetas de tua mãe. Porém o rei de Israel lhe disse: Não, porque o SENHOR chamou estes três reis para os entregar nas mãos dos moabitas.

(Para Jorão, a escassez de água era uma forma de Deus entregá-los nas mãos de Moabe (3.10), muitas pessoas agem da mesma forma que Jorão, estão sempre prontas a culpar a Deus ou outra pessoa por seus problemas. Você já conheceu alguém assim?

 

Josafá sugeriu que consultassem o Senhor (3.11). Não restou outra opção a Jorão senão concordar, especialmente quando se mencionou que Eliseu, servo de Elias, estava nos arredores. Josafá recebeu a notícia com entusiasmo: Está com ele a Palavra do Senhor (3.12) . Ele sabia que o profeta lhes revelaria a verdadeira Palavra de Deus.

 

14.  E disse Eliseu: Vive o SENHOR dos Exércitos, em cuja presença estou, que, se eu não respeitasse a presença de Josafá, rei de Judá, não olharia para ti nem te veria. (Eliseu não escondeu sua antipatia por Jorão, ou seja, Eliseu não se importou se estava na presença do rei de Israel ou não, o fato de Jorão fazer o que era mau aos olhos do Senhor era motivo mais que suficiente para Eliseu não querer estar perto de Jorão. Isto me lembra as palavras do evangelista britânico Leonard Ravenhill que dizia; “Um pregador não pode ser politicamente correto”. Ou seja, o pregador da Palavra, o homem de Deus nunca deve respeitar mais o status, o diploma, o cargo que alguém ocupa do que a Deus e sua Palavra).

 

15.  Ora, pois, trazei-me um tangedor. E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele a mão do SENHOR.

 

16.  E disse: Assim diz o SENHOR: Fazei neste vale muitas covas.

 

17.  Porque assim diz o SENHOR: Não vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós e o vosso gado e os vossos animais.

 

18.  E ainda isto é pouco aos olhos do SENHOR; também entregará ele os moabitas nas vossas mãos.

 

19.  E ferireis todas as cidades fortes, e todas as cidades escolhidas, e todas as boas árvores cortareis, e tapareis todas as fontes de água, e danificareis com pedras todos os bons campos.

 

 

Eliseu predisse a vitória, e assim aconteceu conforme a palavra do homem de Deus. É importantíssimo observar a forma como Josafá fez referência a Eliseu; Está com ele a palavra do SENHOR,... 2 Reis 3.12.

 

(Atualmente, muitos obreiros quando tem a oportunidade de trazer uma palavra de Deus, mostram- se despreparados, quando um obreiro tem a oportunidade de trazer uma Palavra de Deus e começa a contar a trajetoria de sua vida, e não aprofunda a Palavra de Deus, tal obreiro mostra que não mereceu a oportunidade recebida, mostra-se despreparado, infelizmente vejo este tipo de situação com certa frequência, em muitos ministérios).

 

É fundamental ter por perto em todos os momentos da vida pessoas que tenham a Palavra do Senhor, pessoas que são verdadeiramente servos de Deus.

Faça uma rápida reflexão sobre suas amizades e veja, quantos por cento dessas amizades você pode dizer que tem a Palavra do Senhor.

De todas as pessoas que ocupam seu tempo, suas amizades, seu dia, quantas destas pessos você pode dizer que tem a Palavra do Senhor.

Reflita sobre isso.

 

2 Eliseu Aumenta o Azeite da Viúva

1.  A situação das viúvas em Israel.

2.  Uma única botija de azeite foi suficiente para Deus operar o milagre.

3.  Fé, obediência e família unida.

 

1.  E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos (Esta mulher era conhecedora da Palavra por seu marido ser dos filhos dos profetas, esta colocação pode indicar que o marido dela fora um dos profetas de Deus ou que era um discípulo dos profetas, embora não haja unanimidade quanto a isto entre os eruditos mais aprofundados.

 

O texto de Levítico 25.39,40 determina que se o devedor não pudesse pagar sua dívida, deveria servir ao credor até o ano do jubileu, uma celebração que ocorria cerca de 50 em 50 anos, veja Levítico 25.8.

 

Champlin diz que, essa mulher era a esposa de um dos discípulos dos profetas. Segundo Champlin, o homem tinha sido servo de Eliseu, ou seja, era alguém que estava debaixo de suas instruções, visto ser ele o cabeça das escolas dos profetas da época. À pobre viúva sobraram dívidas assumidas por seu marido, e os credores estavam à sua caça. O caso era tão sério que um credor tinha ameaçado vender os dois filhos da mulher à servidão, para que a dívida fosse saldada. Isso ele acabaria fazendo, sem dúvida. A viúva então apelou para Eliseu intervir no caso.

 

O Targum ( traduções, comentários em aramaico da Bíblia hebraica escritas e compiladas em Israel e Babilônia, da época do Segundo Templo até o início da Idade Média, utilizadas para facilitar o entendimento aos judeus que não falavam o hebraico como língua mãe, e sim o aramaico) identifica o profeta em questão (marido da viúva) como sendo Obadias, que havia ocultado cem homens, profetas em cavernas, para que escapassem da ira de Jezabel, veja 1 Reis 18.3,4.

 

Eo historiador Flávio Josefo acreditava que essa crença éra autêntica. É muito difícil dizer se o Targum e Josefo estão certos ou não quanto a isso. Na época de Eliseu uma mulher viúva e sem filhos em idade de trabalhar se via em situação de grande necessidade, pois o marido era o provedor da casa, a morte do marido ou abandono por parte deste fazia com que as mulheres sem parentes próximos andassem em estado de mendicância e muitas destas mulheres acabavam se tornando prostitutas).

 

2.  E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite (A viúva tinha pouca coisa em casa, mas não precisou de mais nada para resolver seu problema, quando Deus opera o improvável acontece).

 

3.  Então, disse ele: Vai, pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos (Eliseu ordenou que ela e os filhos tomassem emprestado dos vizinhos o maior número possível de recipientes vazios. Em seguida, deviam entrar em casa, fechar a porta e encher todos os recipientes até que não restasse nenhum).

4.  Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio.

5.  Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia (Como a necessidade da viúva era particular, a provisão de

Deus também seria feita de modo provado. Passamos por muitos problemas na vida, e pouquíssimas pessoas estão prontas a ajudar, por isso, quando Deus nos dá vitória é preciso entender que, nem todos precisam saber o que Deus está fazendo na nossa vida e através dela, considere isso).

 

6.  E sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou (Se tivesse mais vazos, Deus teria mandado mais azeite. Este trecho me faz lembrar de Filipenses 4.19: O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus).

 

(Nós como servos de Deus somos comparados a “vasos”, veja Jeremias 18.1-6;Atos 9.15; 2 Coríntios 4.7; 2 Timóteo 2.20,21, atualmente muitos “vasos” vazios na presença do Senhor, muitos “vasos” cheios de si mesmos, muitos “vasos” rachados, sem o azeite que representa a presença de Deus. Que tipo de “vaso” você tem sido na presença do Senhor?).

 

7.  Então, veio ela e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto (Daquele dia em diante, a mulher poderia vender o azeite para pagar a dívida e sustentar a si mesma e a seus filhos com o dinheiro que restasse. Ela buscou o homem de Deus para lhe dar uma direção, não

buscou deuses pagãos e nem buscou sacerdotes pagãos).

2 Reis 4.1-7

 

3 A Morte Que Havia na Panela

 

1.  A escola de profetas.

 

Nos dias de Eliseu havia o que podemos chamar de “escola dos profetas”, como podemos concluir das passagens em 2 Reis 2.3,5,7,15; 4.1,38; 9.1,2. O nome usado nas Escrituras é “filhos dos profetas” (isto significa que eram discípulos ou alunos dos profetas e não necessáriamente filhos dos mesmos). Esse fato mostra a necessidade de uma formação teológica para os chamados, ainda que nem todos os profetas tenham passado por esse ensino como, por exemplo, Amós ou Elias. Deus os usou mesmo assim, dando- lhes as habilitações necessárias.

 

O mesmo tem acontecido em todos os tempos. A necessidade de obreiros sempre esteve presente, não só nos dias de Eliseu ou de Jesus, mas também nos dias de hoje. Jesus disse que “A seara é grande, mas, os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a Sua seara” Mateus 9.37,38. A necessidade de um preparo teológico aumenta sempre, pois a idolatria e apostasia, de um modo geral, crescem a cada dia. O Deus que chama os obreiros cuida deles.

A “escola de profetas” não tinha por objetivo ensinar a profetizar, pois isto é obra do Espírito Santo, mas tinha por objetivo ensinar os discípulos (popularmente chamados nas escrituras de “Filhos dos profetas”) a ser mais aprofundados na Palavra e na obra de Deus.

 

2.  A morte na panela.

 

38. E voltando Eliseu a Gilgal, havia fome naquela terra; e os filhos dos profetas estavam assentados na sua presença; e disse ao seu moço: Põe a panela grande ao lume e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas.

 

39. Então, um saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela a sua capa cheia de coloquíntidas (a coloquintida ou colocíntidas, cujas folhas são muito parecidas com as de uma vinha, de gosto extremamente amargo, era um purgativo muito violento, que, se não fosse neutralizado, produziria ulcerações nos intestinos e provocaria a morte); e veio e as cortou na panela do caldo; porque as não conheciam.

 

40. Assim, tiraram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de Deus, há morte na panela. Não puderam comer.(Eles pensaram que aquele alimento não tinha nenhum problema, só perceberam o perigo depois que começaram a comer, com isso aprendendemos que, é muito fácil ser enganados pela aparência, todo cuidado é pouco. Quanto alimento, isto é, quantas coisas são ofercidas por aí, parecendo ser aprovadas por Deus, parecendo fazer bem, e na verdade não são de Deus, não fazem bem, pense nisso).

 

41. Porém ele disse: Trazei, pois, farinha. E deitou-a na panela e disse: Tirai de comer para o povo. Então, não havia mal nenhum na panela.

2 Reis 4.38-41

Vemos em 2 Reis 8.1 que uma fome de sete anos havia sido predita, sendo presumível que essa fome tivesse começado. As questões agora haviam-se complicado por uma panela envenenada, o único alimento que os profetas tinham.A seca levou os filhos dos profetas de Gilgal a cozinhar ervas que normalmente não eram usadas como alimento. Quando começaram a tomar a sopa, perceberam que alguma coisa estava errada e disseram a Eliseu: morte na panela. Novamente o poder de Deus se manifestou através do profeta ao colocar farinha dentro dela, e assim aquela comida deixou de oferecer perigo.

Conclusão

Aqueles que andam na presença de Deus sempre tem o cuidado, os milagres de Deus presentes em suas vidas. Muitas vezes nos deparamos com situações aparentemente impossíveis de se resolver, mas Deus entra em ação nos fazendo avançar, glória ao nome Santo do Senhor.

 

Fontes:

 

Bílbia de Estudo Pentecostal,

Bíblia de Estudo Holman,

Bíblia de Estudo Arqueológica,

Bílbia para Pregadores e Líderes Geziel Gomes,

A Escola de Profetas - kris vallotton,

Comentário Bíblico Africano,

Comentário Bíblico Beacon,

O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Russel Norman Champlin,

Bíblia de Estudo MacArthur,

Bíblia de Estudo Explicada,

Revista Cristão Alerta 3º Trimestre de 2021,

Novo Comentário Bíblico Sáo Jerônimo VT,

Apontamentos teológicos professor José Junior.