7 de novembro de 2023

A Responsabilidade da Igreja com os Missionários

 

A Responsabilidade da Igreja com os Missionários

TEXTO ÁUREO

“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas 'principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10)

Esmiuçando o Texto Áureo

- oportunidade - essa palavra grega se refere a um período de tempo separado e fixado, em lugar de momentos ocasionais. O que Paulo está dizendo é que toda a vida do cristão fornece o privilégio único por meio do qual ele pode servir a outros em nome de Cristo.

Principalmente aos da família da fé. Nosso amor pelos companheiros cristãos é a prova principal de nosso amor por Deus (Jo 13.34-35; Rm 12.10-13; 1Jo 4.21).

VERDADE PRÁTICA

É papel da Igreja responsabilizar- se integralmente com o cuidado de seus missionários

Esmiuçando a Verdade Prática

- A importância de planejar financeiramente o projeto missionário é visto aqui nessa Verdade Prática. Aquele que se entrega a esse chamado deve ter a garantia da igreja que o enviou e tudo o que foi previamente acordado deve ser cumprido.

“A COISA MAIS DIFÍCIL: O DINHEIRO Sei que os tempos são difíceis, e muitos estão lutando. Mesmo assim, em bons e maus tempos, o ensino de Jesus permanece o mesmo: ‘Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração’ (Mt 6.21).

O dinheiro é o melhor indicador de seus desejos e prioridades do coração e, talvez, o melhor lugar para começar. […] Quais são os recursos que Deus lhe deu que poderiam ser usados para causar tal impacto eterno, global e glorioso? Mesmo que você seja apenas um jovem professor com um salário modesto, você pode causar significativo impacto global e eterno. Imagine o que Deus poderia fazer, se você investir apenas parte do que Ele lhe tem dado para os propósitos, o reino e a glória dEle […] Este mundo será transformado, se Deus der a você toda a graça e coragem para fazer isso”

LEITURA BÍBLICA  = 1 Coríntios 9.9-14

Esmiuçando a Leitura Bíblica em Classe

- 9.9 lei. A Escritura, conforme citado em Dt 25.4;

- 9.10 por nós. Como na agricultura, as pessoas devem ganhar a vida por meio do seu trabalho;

- 9.11 bens materiais. Ajuda financeira (1Tm 5.17. 2Co 8.1-5;

- 9.12 Se outros participam. Aparentemente, a igreja havia ajudado financeiramente outros ministros;

- suportamos. Os falsos mestres buscavam dinheiro. Paulo queria se certificar de não ser classificado como eles, de modo que suportou não aceitar ajuda para não ofender (At 20.34; 2Ts 3.8).

- 9.13 do altar tira o seu sustento. Os sacerdotes do Antigo Testamento eram sustentados pelos dízimos das colheitas e dos animais, bem como pelas ofertas financeiras (Nm 18.8-24; Gn 14.18-21).

- 9.14 vivam do evangelho. Diz respeito a ganhar a vida pregando as boas-novas.

INTRODUÇÃO

Os missionários e os obreiros em geral são sustentados financeiramente pela igreja. A fonte ou origem desses recursos é a própria igreja.

Não dependemos de verbas governamentais ou de ONGs. Foi Deus quem estabeleceu que o crente contribuísse para que o seu povo tenha os recursos suficientes para a expansão do evangelho e manutenção da obra do Senhor.

São os crentes que apoiam os missionários com suas contribuições, através da secretaria ou departamento de missões da igreja.

A igreja ora, intercedendo por eles, e acompanha o seu trabalho através de relatórios escritos e também por meio de testemunhos de outros que visitam o missionário no campo. Esses responsáveis pelo sustento e pelo apoio espiritual devem entender também que fora do seu convívio a situação é muito diferente. Se não houver essa confiança, corre o risco de o trabalho no campo ficar travado.

É sobre isso que vamos estudar hoje.

I- A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS MISSIONÁRIOS

1. A responsabilidade da igreja. Missões vai muito além do simples enviar ou de apenas orar por ele algumas vezes por mês ou de simplesmente mandar uma oferta missionária. O missionário precisa de uma equipe de pessoas que participem com ele da obra enquanto ele estiver no campo fazendo a sua parte. Precisamos de pessoas comprometidas com Deus e com a sua obra no campo transcultural, quer orando ou dando a sua contribuição financeira.

A missão não é de um indivíduo, a missão é da igreja do Senhor da qual você e eu fazemos parte. O texto de Atos 1.6-8 nos expõe o princípio da prioridade. O texto mostra que a prioridade de Jesus não era escatológica, mas missiológica. Jesus criou uma igreja funcional e não apenas contemplativa. Criada para espalhar a sua Palavra a todos os povos, em todas as gerações, até a sua volta.

E em Atos 13.1-3 nós vemos como se dá o processo de envio do missionário. O texto não nos esclarece como o Espírito Santo se manifestou e falou à igreja, mas toda a ação deixa bem claro que a igreja prontamente ouviu. O conteúdo do que o Espírito Santo falara foi “separai-me”, do verbo aphorizo, o qual é um verbo exclusivista. Não se trata de uma separação de relacionamento, mas de uma separação para uma função (permanecendo ligados à igreja são agora designados para uma função além da igreja local).

Portanto Paulo e Barnabé seriam separados porque primeiramente haviam sido chamados e não o contrário. O ponto principal deste comando, não é a obra, mas quem chamou para esta obra, Deus. Isso demonstra flexibilidade ministerial indicando que a obra pode mudar, mas o chamado permanece, pois se baseia naquele que nos chamou. E mostra também que Ele vai sustentar a sua obra e seu missionário no campo.

2. O sistema de apoio e a “obra de fé”. Os que vão e os que ficam são uma só equipe, são uma unidade e são igualmente importantes. Bíblia nos ensina que aqueles que com sinceridade se dedicam à proclamação da Palavra de Deus devem ser sustentados pelo que, desse trabalho, recebem bênçãos espirituais: “O que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui” (Gl 6.6).

Em Romanos 15.24 e 28, quando o apóstolo diz que esperava “…que para lá seja por vós encaminhado…” ou “…passando por vós, irei à Espanha”, estava falando sobre uma ajuda financeira da igreja em Roma para que ele pudesse viajar até a Espanha. Paulo precisava do sustento material para a obra que realizava. Algumas vezes ele trabalhou para isso, mas na maior parte do tempo contava com o dinheiro dos irmãos.

A obra missionária não pode ser realizada se não houver ajuda financeira aos obreiros. É verdade que a maioria das igrejas ajudam seus missionários e que também há muitos missionários que administram mal o que recebem, mas isso não deve ser motivo para esquecerem ou ignorarem esse assunto.

Não podemos permitir que aqueles que entregaram sua vida à Missão passem dificuldades no campo, nem sua família desamparada, enquanto nós mesmos, mordomos que somos, não queremos o mesmo para nós. Que o Espírito Santo nos comova com essa lição e nos encha do Seu amor e do Seu cuidado, para O imitarmos com estes comissionados e enviados!

3. O objetivo de Missões. “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele em quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas” (Rm 10.13-15).

Neste texto Paulo citando o profeta Joel: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”, e em seguida ele faz uma pergunta lógica: “Como, porém invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram?” Temos aproximadamente um terço da humanidade que jamais ouviu falar de Cristo e Paulo já há muito tempo atrás nos adverte da necessidade que o mundo tem de ouvir para crer. Mas então como ouvirão se não há quem pregue? – Precisamos sim de pregadores, ou missionários! Há uma necessidade enorme de pessoas que se disponham a ir às nações e levar a cruz de Cristo aos corações famintos.

II- O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS

1. O cuidado integral. O cuidado é a expressão do cumprimento do mandamento de Jesus de amar uns aos outros.

O cuidado integral é o apoio ao missionário e sua família no campo e na sede, em todo o período de seu ministério e em todas as dimensões de sua vida.

Os missionários executam uma tarefa de alto estresse, devido às mudanças, adaptações culturais e circunstâncias adversas (violência, pobreza social, guerra, catástrofes naturais, conflitos conjugais e da família dos conjugues que não aceitam e/ou não entendem o chamado, etc.). É importante, então, dizer que esse cuidado é uma responsabilidade compartilhada pela Igreja, por Agências Missionárias, pelos O membro do Corpo de Cristo e pelo próprio missionário, que também deve cuidar-se.

2. Uma agenda quanto à volta do missionário. “Um casal missionário norte-americano retornava para o país de origem após 50 anos na África. Durante a viagem de navio, eles imaginavam como seriam acolhidos e as homenagens que receberiam dos familiares, amigos e irmãos da igreja. Ao se aproximarem do porto, viram muitas bandeiras, banda, fanfarra e uma festa preparada. “Que maravilha! Eles estão prontos para nos receber de volta”, pensaram eles. Porém, quando saíram do navio, depois de um bom tempo, não havia mais ninguém esperando. Diante daquele silêncio, comentaram: “A festa deve ter sido para aqueles homens de terno no navio”.

Então foram para casa, cansados e frustrados, pois não havia ninguém para recebê-los e nenhuma homenagem a ser prestada. O esposo ficou revoltado e questionou a esposa se era isso que Deus tinha para eles após 50 anos de ministério. Ele andou, andou e indagou a esposa novamente: “Falou com o seu Deus se é isso que ele tem para nos dar, depois de renunciarmos 50 anos da nossa vida ao ministério?” Ao que a mulher respondeu: “Deus disse que nós ainda não chegamos em casa””.

 Essa historieta circula pela internet, mas bem que poderia ser a história de um missionário nosso. O fato é que, agências e igrejas que enviam missionários não cuidam adequadamente deles.

Paulo recomenda em Gálatas 6.10 a fazermos o bem a todos, especialmente aos da família da fé, sempre que tivermos oportunidades. Diante disso, precisamos pensar e trabalhar para receber melhor os missionários que retornam para casa. Leia algumas dicas clicando no link acima.

III- MANEIRAS PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS

1. Comunicar as necessidades. Em Romanos 12.13, o termo compartilhai, da palavra grega koinonountes, que significa comunidade, parceria ou divisão mútua, a qual é, frequentemente, traduzida por "comunhão" e "tudo em comum" (At 2.42,44; 4.32; 1Tm 6.17-1 8).

Nos primórdios da igreja, os cristãos tinham tudo em comum (At 2.44)

E sentiam-se obrigados a atender a todas as necessidades de seus irmãos.

Um dos efeitos mais impressionantes do cristianismo foi afrouxar o domínio sobre a propriedade e dispô-los a dar liberalmente àqueles que precisavam. Eles se tornaram liberais, repartiram suas coisas boas com aqueles que eram necessitados (Gl 6.6; Rm 15.27; Fl 4.15; 1Tm 6.18).

John Wesley comenta esse versículo assim: “Distribuir para a necessidade dos santos; dado à hospitalidade. Comunique-se com as necessidades dos santos – Alivie todos os cristãos que estão em falta.

É notável que o apóstolo, tratando expressamente dos deveres decorrentes da comunhão dos santos, ainda nunca diga uma palavra sobre os mortos. Prosseguir a hospitalidade – não apenas abraçando aqueles que oferecem, mas buscando oportunidades para exercê-lo”.

2. Doar para suprir necessidades. Temos a ideia de que missionários só precisam de dinheiro. O sustento financeiro é importante, mas não é tudo. Muitos precisam de palavras de encorajamento, cartas, bons livros, bons louvores e, com certeza, de oração. Podemos fazer muita diferença na vida de missionários e respectivas famílias.

Uma coisa é certa, o que a Bíblia diz em 2 Coríntios 9.6-8: “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra”; e Colossenses 3.23,24: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo”.

3. Orar e jejuar pela causa. Como as demais atividades da igreja, o trabalho de missões é movido a oração. Não podemos esquecer que, ao orar, Deus pode mostrar as necessidades de um campo ou de um missionário e, guiados por Deus, suprirmos. Por meio de oração, podemos ver as janelas dos céus abertas e as bênçãos de Deus caindo sobre o seu povo. A oração move o coração de Deus.

Não há problema ou dificuldade que resista a uma oração persistente. Deus responde à oração, e o trabalho de missões pode ser sustentado só com muita oração. O jejum e a oração devem fazer parte da natureza do cristão, pois a bíblia é bem clara no tocante a estas duas práticas. Nas Escrituras, homens, mulheres, e até mesmo nações inteiras, alcançaram respostas favoráveis da parte de Deus, por terem praticado o jejum e a oração.

Não é de se admirar que até o próprio Cristo praticou a combinação do jejum com a oração em seu ministério terreno. Certamente Jesus deve ser o nosso maior exemplo bíblico de prática cristã. Se Ele sentiu a necessidade de tais práticas, quem somos nós para não acatá-las.

CONCLUSÃO

Deus procura corações obedientes e dispostos a ficar em Suas mãos. Os grandes movimentos missionários começaram com poucas pessoas, pequenos grupos reunidos em oração, que tinham em comum o desejo de cumprir a vontade do Pai.

Faça o que está ao seu alcance. Comece em sua casa. Mantenha o coração disponível ao Senhor. Dê passos, busque envolver-se. Você verá as maravilhas do Senhor! Não há privilégio maior!

AMEM

30 de outubro de 2023

Orando Contribuindo e Fazendo Missões

 

Orando Contribuindo e Fazendo Missões

TEXTO ÁUREO

“Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is 6.8)

Esmiuçando o Texto Áureo

O pronome “nós”, utilizado no plural não prova a doutrina da Trindade, mas a sugere fortemente (Gn 1.26); “eis me aqui, envia-me a mim”, essa resposta evidencia humilde prontidão e total confiança. Embora plenamente consciente de seu pecado, ele estava disponível.

VERDADE PRÁTICA

Nem todos são chamados para ir ao campo missionário, mas todos têm a responsabilidade de orar e contribuir com essa obra.

Esmiuçando a Verdade Prática:

- Atenção! Lida simplesmente pode sugerir a falsa ideia de que somente orando e contribuindo estaremos cumprindo a Grande Comissão. O “Ide”, como um mandamento de Cristo não é apenas àqueles que têm uma vocação transcultural, mas a todos os cristãos. Todos vivemos integralmente por essa missão, a de reconciliação do homem com Deus, testemunhando, falando do amor e da bondade de Deus, ensinando o que ouvimos, discipulando, onde quer que estejamos. E também orando e contribuindo!

LEITURA BÍBLICA = Efésios 6.18-20

Esmiuçando a Leitura Bíblica em Classe:

- O versículo 18 introduz o caráter geral da vida de oração de um cristão:

1) "toda oração e súplica" concentra-se na variedade:

2) "em todo o tempo" concentra-se na frequência (Rm 12.12; Fp 4.6; 1Ts 5.17);

3) "no Espírito" concentra-se na submissão, à medida que nos ajustamos à vontade de Deus

4) "vigiando" concentra-se no modo (Mt 26.41; Mc 13.35);

5) "toda perseverança" concentra-se na persistência (Lc 11.9; 18.7-8); e

6) "todos os santos" concentra-se nos alvos (1Sm 12.23).

Paulo não pede para que orem pelo seu bem-estar pessoal ou pelo seu conforto físico na prisão de onde ele escrevia, mas por ousadia e fidelidade para continuar a proclamar o evangelho aos não salvos, não importando o quanto isso lhe custaria, como despenseiro do mistério de Cristo

Tíquico, um convertido da Ásia Menor que esteve com o apóstolo durante a sua primeira prisão em Roma onde essa epístola foi escrita. Ele acompanhou Paulo e ajudou a fazer a coleta da oferta para a igreja de Jerusalém (At 20.4-6)

E foi enviado por ele em diversas missões (2Tm 4.12;Tt 3.12).

INTRODUÇÃO

- Ser missionário é a função de todos os cristãos, cada um na sua área de atuação. Não existem classes de cristãos, existem cristãos com vocações distintas. Mas essas distinções não os distinguem em grau de importância. O missionário plantador de igrejas em meio a povos não alcançados é tão relevante quanto o missionário pedreiro, médico, vendedor, pastor ou engenheiro, em meio a comunidades já ‘alcançadas’. Todos estamos amparados pelo comando de Atos 1.8 “e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. A Grande Comissão (Mt 28.18-20). É o nome que se dá à comissão que o Senhor Jesus designou para a evangelização das nações. O verbo “ensinar” em “ensinai todas as nações” (Mt 28.19a), ou: “façam discípulos de todas as nações” (Nova Almeida Atualizada), é mathēteuō , “fazer discípulo, discipular”. O discipulado não é opção, é mandamento divino para a edificação e crescimento espiritual de cada cristão. Além do discipulado, Ele também ordenou que esses novos discípulos guardem o que aprenderam: “ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.20). Ou seja, as doutrinas e os pontos doutrinários que Jesus ensinou.

I- ORANDO PELA CAUSA DE MISSÕES

1. A importância da oração na obra missionária. A missão de promover o evangelho é a grande obra da igreja, e a oração é o motor que a move. Um dos maiores recursos que a igreja tem para promover o evangelho é a capacidade de se apresentar a Deus em oração e pedir o que já está em seu coração – o crescimento de seu reino no mundo. O apóstolo Paulo pediu que orassem por ele várias vezes para que nas suas viagens missionárias ele pudesse falar com intrepidez a Palavra e não ser impedido de fazê-lo. Jesus também nos deixou o exemplo de uma vida de jejum e oração para que ao realizar a obra que o pai lhe confiou tivesse autoridade contra as forças espirituais, expelindo demônios, libertando cativos do poder opressor do pecado e de satanás. Inclusive alertou os discípulos sobre “o dever de orar sempre e nunca desfalecer.” E falando sobre a tarefa de evangelizar, viu a oração como solução para que o Senhor da seara enviasse mais ceifeiros para sua seara. Nossos missionários, pastores e líderes precisam incessantemente das nossas intercessões. A nossa luta não é contra carne e sangue. Por isso, faça o propósito de orar diariamente pela obra missionária no Brasil e no mundo. Adote missionários em oração. Seja a retaguarda que eles precisam.

Jesus ensinou seus discípulos como orar por missões e os moldou enquanto os treinava. No início do treinamento dos discípulos, Jesus ensinou a eles como orar (Mt 6.9-13). Mais tarde, depois de enfrentar os desafios do ministério, eles voltaram a Jesus para pedir a ele para ensiná-los como orar. Ele os trouxe de volta a mesma oração, onde quem ora suplica, “venha o Teu Reino” (Lc 11.2). Depois, Jesus iria exemplificar que as batalhas espirituais para alcançar a missão só seriam ganhas pela fé através da oração, assim como ele clamou “seja feita a tua vontade” no Jardim do Getsêmani (Lc 22.42). Antes de Jesus enviar os doze ou os setenta e dois, ele apontou os seus rostos para o céu em oração e transformou os corações dos discípulos em trabalhadores. Portanto, antes mesmo do envio missionário acontecer, nós devemos banhar o alvo missionário em oração. A igreja nunca deve perder de vista que, para fazer discípulos, orar é o primeiro passo para levar o evangelho para o campo missionário.

2. Interceder. É interessante notar o emprego que Paulo faz do termo “Perseverai” em Colossenses 4.2. A palavra grega quer dizer "ser corajosamente persistente" ou "apegar-se e não desistir", e aqui, diz respeito à oração persistente (At 1.14; Rm 12.12; Ef 6.18; ITs 5.17). Também nesse mesmo texto, ele exorta a “vigiando”, em seu sentido mais geral, nos convoca a estarmos alertas enquanto oramos. Porém, Paulo tem em mente uma implicação ainda mais ampla, estar alerta para as necessidades específicas sobre as quais orar, ao invés de ser vago e não focalizado. O foco do pedido era para que se abrisse uma porta, uma oportunidade, para a propagação da mensagem do Evangelho. Oração abre oportunidades para que o evangelho seja compartilhado onde antes parecia fechado. Na oração, o impossível se torna prático. Assim como Pedro estava preso em Atos 12, a igreja estava orando e Deus libertou Pedro, abrindo o portão de ferro que levava à cidade. (Atos 12:10). Nessa experiência, Pedro percebeu que, enquanto a igreja orasse, nada impediria o reino de Deus de avançar. É a oração que nos ajuda a conectar com pessoas que estão abertas ao evangelho. É a oração que nos leva ao lugar certo na hora certa para tomar os passos que apenas Deus poderia orquestrar. A oração conecta a igreja com a ação de Deus, que empodera o seu povo para propagar a mensagem do seu reino.

3. Despertar a igreja local para a obra missionária. Quando Jesus enviou os discípulos para todos os lugares em que ele mesmo tinha planejado visitar em Lucas 10, ele falou para eles orarem para que Deus enviassem trabalhadores para a seara. Então ele disse “Ide! Eis que vos envio” (Lc 10.3) em resposta as suas próprias orações. Enquanto a igreja em Antioquia jejuava e orava, Deus separou Paulo e Barnabé para levarem o evangelho aos gentios (At 13.1-3). Para muitas igrejas locais, oração e jejum semelhantes a esses são suplementares. Mas no Novo Testamento, oração e jejum como esses eram fundamentais para o povo de Deus quando se engajavam em missões. Hoje, através da oração corporativa, as igrejas locais podem assumir um papel ativo no dever da Grande Comissão. A intercessão é o meio pelo qual nos unimos na atividade diária de Deus na vida de outras pessoas, e isso inclui pessoas em nosso bairro e povos ao redor do mundo que talvez nunca encontremos. Por meio da oração, Deus concede que igrejas locais se unam a ele na obra reconciliadora que está realizando agora entre muçulmanos, hindus, budistas e pessoas de todas as religiões ao redor do mundo. A oração e o jejum fervorosos são uma maneira vital das igrejas locais estarem envolvidas na missão de Deus entre as nações.

II- CONTRIBUINDO PARA MISSÕES

1. O sustento dos missionários. Ao utilizar os termos “vivam do evangelho”, Paulo diz respeito a ganhar a vida pregando as boas-novas. Nesse quesito, é importante notarmos o que Jesus nos ensina em Mateus 10.10, ao restringir quanto ao que poderiam levar para essa missão, apenas túnicas, a questão aqui era ensiná-los a confiar que o Senhor supriria suas necessidades por meio da generosidade das pessoas a quem eles ministrariam, e ensinar àqueles que receberam a bênção do ministério daqueles homens a apoiarem os servos de Cristo. Veja que em Lucas 22.36, numa missão posterior, Cristo lhes deu instruções completamente diferentes.

Também é notório esse ensino quando lemos em Romanos, dentre outras intenções de Paulo, a de angariar a ajuda com o ministério que ele planejava desenvolver na Espanha (Rm 15.28). O apóstolo Paulo aceitou a oferta dos crentes da igreja de Filipos, que foi entregue voluntariamente ao apóstolo, de modo que serviu para o seu sustento. De fato, o apóstolo era um missionário que vivia por fé. No trecho de Filipenses 4.10-20 vemos um obreiro que havia experimentado a abundância e a escassez na vida. Quando estava a serviço do Sinédrio, ele tinha uma vida mais abastada; quando, porém, passou a ser um seguidor de Jesus, sua vida financeira não foi mais a mesma. À luz do exemplo da igreja de Filipos, os membros e os obreiros da igreja local têm o privilégio de serem participantes do sustento financeiro e do apoio aos missionários e suas famílias por meio da secretaria ou do departamento de Missões da igreja. Ora, os filipenses faziam isso com alegria e de maneira voluntária (Fp 4.15). Assim, conforme já estudamos, orar, interceder, acompanhar e financiar o ministério dos missionários é um privilégio específico dos membros da igreja local. Aqui, ocorre uma relação espiritual de muita confiança em que o Corpo de Cristo sustenta e apoia os obreiros transculturais.

2. Contribuir para missões é juntar tesouros no céu. O texto de Mateus 6.20 recomenda o uso de bens financeiros para propósitos que sejam celestiais e eternos. O cristão não pode esquecer que é um administrador e que tudo pertence ao Senhor. Assim, devemos cuidar para não sermos encontrados como o administrador infiel de Lucas 16.1. O uso fiel da riqueza terrena está repetidamente ligado à acumulação de tesouros no céu (Lc 12.33; 18.22; Mt 6.19-21).

A Igreja dos Filipenses, não obstante sua pobreza, foi parceira do apóstolo Paulo na obra missionária. Cooperação pode ser traduzido por "participação" ou "parceria" (2Co 8.4). Esses cristãos haviam com ânimo ajudado Paulo na evangelização em Filipos desde o início da igreja nessa cidade (At 16.12-40).

3. Contribuir para missões é um privilégio. Não há privilégio maior do que saber que por meio de nossa cooperação financeira, Bíblias estão chegando a lugares que nunca ouviram falar do Evangelho, vidas estão sendo alcançadas na África, na Europa, no outro lado do mundo. Participar dessa cooperação é um privilégio espiritual. Se não podemos participar de maneira presencial, podemos fazer de maneira financeira. Assim, podemos cooperar na propagação do Evangelho até os confins do mundo (Fp 4.14-20).

É interessante ressaltar aqui a mordomia por parte de Paulo daquilo que recebia, a prestação de contas registrada em Fp 4.14-20 é um exemplo para todos aqueles que administram os recursos da Igreja. Paulo era um fiel mordomo dos recursos de Deus e registrava cuidadosamente tudo o que recebia e gastava.

Somente os filipenses enviaram provisões para Paulo afim de suprir suas necessidades. Até para Tessalônica, Paulo pregou lá por poucos meses, durante a sua segunda viagem missionária. Os filipenses estavam, de fato, armazenando para si mesmos tesouros no céu (Mt 6.20). As ofertas que eles deram para Paulo estavam acumulando dividendos para crédito espiritual deles (Pv 11.24-25; 19.17; Lc 6.38; 2Co 9.6). Assim Paulo descreve as ofertas daqueles crentes: aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. A oferta dos filipenses foi um sacrifício espiritual (Rm 12.1; 1Pe 2.5) que agradou a Deus.

III- A CHAMADA PARA IR

1. Deus quer usar cada crente. “Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor” (C. H. Spurgeon). O apóstolo Pedro, em 1Pedro 2.5,9, reafirmando o ensino do profeta Isaías escreveu: “vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo… Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” Assim, pode-se afirmar que desde o antigo testamento a Bíblia ensina que todos os crentes são sacerdotes! Quando falamos do desafio de cuidar dos de fora, estamos falando desta percepção de que cada crente é um sacerdote, ou seja, um missionário enviado por Deus para alcançar os que estão fora da comunidade da fé. Podemos dizer, então, que a ação missionária é, segundo a Bíblia, uma prática natural e estendida a todos os crentes em Jesus.

2. A chamada missionária. Tanto no hebraico quanto no grego, chamar quer dizer nomear. Champlim (p. 3997) diz que chamar é “convidar alguém a assumir um dever, mediante a palavra, ou através do poder impulsionador do Espírito Santo (Is 22.12; Pv 1.24; Mt 22.14)”. Em Atos 13.2, há uma expressão sobre a qual devemos dedicar nossas atenções. O texto diz: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra que os tenho chamado”. Em seguida, o texto diz: “Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre”. Observarmos nestes textos que o Espírito Santo torna a Igreja missionária. O mesmo Espírito que os havia separado, os envia à que foi conhecida como primeira grande viagem missionária. É importante lembrar que o chamado de Deus à sua grande obra é para todos! Não importa o nosso passado, o Espírito Santo nos chama para uma grande missão. Barnabé e Saulo são separados pelo Espírito, essa foi, sem dúvidas, uma grande quebra de paradigmas para a igreja de Jerusalém. Saulo, ex-membro do partido dos fariseus, havia sido um grande perseguidor dos cristãos. Ele mesmo, como narra em Atos 7.58, esteve presente no assassinato de Estevão, o primeiro cristão morto por causa do testemunho do Evangelho. A despeito do medo e do preconceito demonstrados pelos outros cristãos ao chamado de Paulo, o Espírito o levanta como apóstolo e missionário para os gentios.

3. Caráter e testemunho na obra missionária. Ser sal da terra e luz do mundo significa ter uma vida que glorifica a Deus e leva outras pessoas a seguir Jesus. As boas obras podem ser muito pequenas, mas têm um efeito muito grande. Todo crente é chamado para ser sal da terra e luz do mundo. O sal representa a transparência da vida cristã, ou o nosso testemunho público. Se a vida cristã perde a sua essência “como o sal a sua propriedade” (por estar contaminado), não tem mais nenhum valor. Talvez Jesus usou essa alegoria tendo em mente a hipocrisia dos religiosos de sua época “escribas, fariseus”. O testemunho dos religiosos dos tempos de Jesus, por mais que fosse legítimo “conforme a lei de Moisés”, era ineficaz, pois havia perdido sua essência. Na Antiguidade, o sal era retirado de regiões alagadas pelo mar que, durante a época de seca, permitiam sua extração. Também era tirado de rochas. Em qualquer dos casos, nem sempre o sal era puro, vindo misturado com outras substâncias que podiam torná-lo insípido ou inútil. Outras vezes, o sal se tornava sem sabor por causa do contato com o solo ou por causa de sua exposição à chuva e ao Sol. Quando o sal se tornava impróprio para o uso, perdendo o seu sabor, não havia remédio para ele. Isso porque o sal pode salgar os alimentos, mas não há como salgar o próprio sal. Assim, quando perdia o sabor, o sal era simplesmente jogado fora.

4. O perfil do vocacionado.

a) ser escolhido por Deus (At 9.15); instrumento escolhido. Literalmente, "um vaso de eleição". Houve perfeita continuidade entre a salvação e o serviço de Paulo; Deus o escolheu para proclamar sua graça a todos os homens (Cl 1.1; 1Tm 2.7; 2Tm 1.11); Paulo usou essa expressão quatro vezes {Rm 9.21,23; 2Co 4.7; 2Tm 2.21): perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; Paulo começou o seu ministério pregando aos judeus (At 13.14; 14.1; 17.1,10; 18.4; 19.8), mas a sua missão principal foi junto aos gentios (Rm 11.13; 15.16). Deus também o chamou para ministrar a reis, tais como Agripa (At 25.23—26.32) e possivelmente César (At 25.10-12; 2Tm 4.16-17).

b) não ser neófitos (1 Tm 3.6); não seja neófito, para não... se ensoberbeça. Colocar um novo convertido numa função de liderança equivale a tentá-lo a cair no orgulho. Por essa razão, os presbíteros devem ser escolhidos entre os homens com maturidade espiritual na congregação, para que não incorra na condenação do diabo - a condenação de Satanás aconteceu por causa do orgulho que ele tinha de sua posição. Isso resultou em sua queda e na perda de sua honra e autoridade (Is 14.12-14; Ez 28.11-19; cf. Pv 16.18). O mesmo tipo de queda e juízo poderia facilmente acontecer a um cristão novo e fraco que fosse colocado numa posição de liderança espiritual.

c) cheio do Espírito Santo (At 1.8); A missão dos apóstolos de difundir o evangelho foi a razão principal para a qual o Espírito Santo os capacitou. Esse acontecimento alterou dramaticamente a história mundial, e a mensagem do evangelho finalmente chegou a todas as partes da terra (Mt 28.19-20). Os apóstolos já haviam experimentado o poder do Espírito Santo de salvar, guiar, ensinar e realizar milagres, mas ainda faltava receber a presença habitadora do Espírito e uma nova dimensão de poder para testemunhar (At 2.4; 1Co 6 .19-20; Ef 3.16,20).

d) reconhecido pela Igreja (At 1.21); andou entre nós. O primeiro requisito para ser o substituto de Judas era que o homem deveria ter participado do ministério terreno de Jesus. O primeiro requisito para ser comissionado pela Igreja deve ter uma vocação Manifestada (At 13.2; 2Co 2.15).

e) ser aprovado nas tarefas locais; Atualmente há muitos que buscam se identificar como obreiros e missionários de Cristo. Entretanto lhes faltam os requisitos essenciais para a consecução desta tão grande obra.

f) estar preparado espiritual, intelectual, psicológica e transculturalmente. Além de testados, cumpridores dos pré-requisitos acima, dependendo de Deus (2 Co 12.7) e perseverando nEle (2 Tm 4.2).

Deus chama pessoas diferentes, em circunstâncias diferentes, em idades diferentes para o serviço vocacional (I Coríntios 12.4-6,11). Chamou o profeta Jeremias no ventre da mãe (Jeremias 1.5); chamou o profeta Isaías num momento de crise nacional (Isaías 6); chamou o apóstolo Pedro depois de casado; chamou Paulo quando este perseguia a Igreja (Atos 22.3- 16). Como se percebe, não há um padrão exato para nosso chamado vocacional. Todavia, é importante que, desde cedo, saibamos identificar elementos e detalhes que realçam uma vocação, um chamado específico. Muitos têm uma compreensão errada do que seja vocação e chamado. John Jowett, em seu livro “O pregador sua vida e sua obra”, diz que “vocação é quando você tem todas as outras portas abertas [escancaradas], mas você só anseia entrar pela porta de um ministério específico”. É como se houvesse algemas invisíveis que o prendesse àquela realidade e missão específica. De acordo com o pastor Hernandes Dias Lopes “o vocacionado não é um voluntário, mas um chamado / convocado. O seu ministério não é procurado, é recebido. Sua vocação não é terrena, é celestial. Sua motivação não está em vantagens humanas, mas em cumprir o propósito divino”. Outra compreensão importante é a de que podemos (e devemos) frutificar onde Deus nos plantou. O local onde fomos plantados por Deus é o local onde Ele quer que frutifiquemos. Caso Ele queira que frutifiquemos em outro local, Ele mesmo providenciará essa mudança. Além disso, é importante destacar que o cristão sabe que tem uma vocação quando existe uma necessidade do/no mundo a respeito da qual se sente responsável. Pode ser um grupo social, um povo, uma instituição, uma causa, enfim, algo pelo que se sente impelido ou impelida a fazer alguma coisa.

 CONCLUSÃO

É preciso compreender que, em Cristo Jesus, todos somos vocacionados (1Pe 2.9-10). A Palavra deixa isso bem claro ao expor que somos vocacionados para a salvação, para as boas obras, para a santidade e para a missão. Ou seja, nascemos em Cristo Jesus com um propósito. Não estamos neste mundo de forma aleatória e descomprometida. Fomos salvos em Cristo para fazer diferença – sendo sal e luz – e cumprir o chamado de Deus. E, dentre todas, a nossa maior vocação é glorificar o nome de Deus Pai (Rm 16.25-27).

Como chamados, é essencial fazermos a obra do Rei, testemunhando aonde estamos, investindo naqueles que receberam um chamado específico para ir, e orando em todo o tempo para que lhes sejam abertas oportunidades para falar do amor e da bondade de Deus. Embora todos nós sejamos chamados para testemunhar, Deus também vocaciona alguns para ministérios específicos. Trata-se daqueles que são separados por Deus para uma ação específica e funcional em Sua igreja.  Escrevendo aos Romanos, Paulo se apresenta como “servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1), expressando que é servo de Cristo, porém, com um chamado ministerial específico: ser apóstolo. Você tem um chamado específico? A nossa vocação é um privilégio. Na verdade, talvez seja o nosso maior privilégio, bem como o nosso maior desafio.

Fonte:- https://auxilioebd.blogspot.com