6 de agosto de 2013

A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR



A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR

TEXTO ÁUREO = “Espero, porém, no Senhor Jesus, mandar- vos Timóteo, o mais breve possível, a fim de que eu me sinta animado também, tendo conhecimento da vossa situação” (FP 2.19-ARA).

VERDADE PRATICA = Os obreiros do Senhor devem estar conscientes quanto a sua responsabilidade no santo ministério.

LEITURA BIBLICA = FILIPENSES 2: 19-29

INTRODUÇÃO

A PARTICIPAÇÃO NA PREOCUPAÇÃO = Filipenses 2.19-30

É deveras surpreendente achar em um único capítulo uma das passagens cristológicas mais profundas de todo o Novo Testamento junto com os sentimentos humanos mais intensos expressos nos escritos de Paulo. Esse era o caráter do apóstolo que não via dicotomia entre doutrina e discipulado, compromisso com Deus e preocupação pela humanidade. Paulo sabe que os crentes filipenses estão ansiosos em saber notícias a seu respeito. Para tranqüilizá-los, ele lhes envia Epafrodito, mesmo antes que se conheça o resultado do seu julgamento. O apóstolo também está muito preocupado com o progresso espiritual dos filipenses, o qual está sob ameaça, e promete enviar Timóteo em breve, por quem, quando retornar, ele receberá um relatório completo de Filipos. E esta participação em preocupações mútuas que forma o contexto para estes versículos.

A RESPONSABILIDADE DA PREOCUPAÇÃO, 2.19-24

Paulo tinha coração de pastor, fato que não lhe permitia supor que sua responsabilidade acabava assim que ganhasse novo-convertidos para Cristo. Ele continuava preocupado com o crescimento e o desenvolvimento da fé dás neoconversos. Visto não poder ir a Filipos, ele declara: E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos manda- rei Timóteo (19). Para o apóstolo, a expressão no Senhor Jesus não é chavão inócuo.

Sua vida inteira, desde as questões primordiais até às de menor monta, está sob o controle de Jesus Cristo (cf. 1.8,14,21; 2.24; Rm 9.1). Todas as suas ações estão sujeitas ao seu Mestre. Portanto, se o Senhor aprovar os seus planos (cf. BV), ele enviará Timóteo (cf. Tg 4.15). Pelo visto, Paulo tem plena confiança na capacidade de Timóteo averiguar a situação dos filipenses e explicar os pontos invocativos desta carta, com o objetivo de melhorar a condição da igreja filipenses. Por conseguinte, Timóteo irá para que também eu esteja de bom ânimo (lit., “fortalecido”), quando eu souber dos vossos negócios (19; “da vossa situação”, RA).

Paulo está muito satisfeito em enviá-lo, porque a ninguém (mais) tenho de igual sentimento (20). Só aqui no Novo Testamento ocorre a palavra isopsuchon (lit., “de uma alma [intenção]” ou “de alma [intenção] igual”). O significado é que não há outra pessoa igual a Timóteo, porém é mais provável que ninguém mais compartilha as preocupações de Paulo de modo tão completo quanto Timóteo.

O texto apresenta três características do ministro-assistente do apóstolo, Timóteo, que era de Listra. Paul Rees’ as dispôs sob o fascinante título “O Homem Adequado para o Serviço Cristão”: 1) E compreensivo, 20; 2) E abnegado, 21; e 3) E temperado, 22.

Os crentes filipenses estavam certos de que Timóteo cuidaria sinceramente... do vosso estado (20). O termo grego gnesios (sinceramente, “genuinamente” ou “verdadeiramente” [cf. BV]) conota relação familiar e pode ser entendido por “como irmão”. A palavra traduzida por cuide sugere, no original, atenção cuidadosa ou seriedade de pensamento. Timóteo não fará a viagem por honra pessoal que lhe possa advir, mas só em virtude de preocupação sincera pelas pessoas a quem o enviam. Porque todos (os outros) buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus (21). Todos (oi pantes, lit., “um e tudo”) não pode se referir às pessoas mencionadas em 1.14-17. Não há dúvida de que alguns em Roma estão dispostos a ir a Filipos, mas estão impossibilitados ou são incompetentes. Porém, entre os que podem ir e são competentes, Timóteo é o único que está disposto a empreender a tarefa.

Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai (22). O termo grego dokime (experiência) era usado para referir-se a ouro e prata que foram testados e poderiam ser aceitos como moeda corrente. A ficha de Timóteo é conhecida por todos e é da maior fidelidade. Apesar da timidez evidente (2 Tm 1.6,7) e de certas enfermidades (1 Tm 5.23), este jovem ficou fielmente ao lado de Paulo em Filipos (At 16), em Tessalônica e Beréia (At 17.1-14), em Corinto e Efeso (At 18.5; 19.21,22) e mesmo agora está com Paulo em Roma (Fp 1.1). Fez parceria com Paulo nos escritos de 1 e 2 Tessalonicenses, 2 Coríntios e, agora, Filipenses. Fora anteriormente enviado a Jerusalém como delegado (At 20.4). Em tudo isso ele servira cooperativamente com Paulo para “proveito do evangelho” (1.12), mesmo que significasse ocupar posição secundária em relação ao apóstolo.

Ainda que Paulo tivesse esperança de que o Senhor o permitisse ir a Filipos (24), ele enviará este jovem assim que tenha provido a meus negócios (23). No lugar de tenha provido, os manuscritos mais antigos usam uma palavra grega derivada do verbo aphidein, que significa “ver algo de longe” (cf. AEC, RA). Tão logo Paulo veja o resultado final de seu julgamento um pouco mais claramente (cf. BAB, BV, CH, NTLH), ele enviará Timóteo. Até então ele não pode dispensá-lo, mas, em seu lugar, ele enviará outra pessoa imediatamente.

A RECIPROCIDADE DA PREOCUPAÇÃO, 2.25-28

Julguei (“pensei”, BV; “achei”, CH), contudo, necessário mandar-vos Epafrodito (25). Este é o crente, mencionado somente aqui no Novo Testamento, que tinha levado para Paulo uma oferta em dinheiro da congregação filipense (4.18). Por isso, Paulo diz que ele é o vosso enviado para prover às minhas necessidades. A palavra grega traduzida por enviado é apostolos, ou seja, a pessoa enviada em uma incumbência. No uso cristão, veio a se referir àqueles mais próximos de Cristo. Dentro deste círculo especial, Paulo coloca Epafrodito. A palavra traduzida por prover é leitourgos.

Na Grécia antiga, esse termo se referia aos ilustres filantropos que, por recursos próprios, assumiam certas responsabilidades cívicas (cf. tb. 4.18,19). Porém, como se este tributo a Epafrodito fosse insuficiente, Paulo diz que ele é meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates. Juntos, eles partilhavam um sentimento comum, um trabalho comum e uma guerra comum.

Contudo, Epafrodito ficara doente, quase à morte (27). Assim que ele soube que os filipenses tomaram conhecimento do seu estado de saúde, ele ficou muito angustiado (26; ou “multo preocupado”, BJ, NTLH; “aflito”, BV) para que não se preocupassem com ele. E por isso que ele tinha muitas saudades de vós todos (26).

Se Epafrodito de alguma forma tivesse se envolvido nas facções em Filipos, é possível que esta frase tenha sido inserida para indicar o afeto imparcial que ele sentia por eles.’ Se sua doença tivesse sido acompanhada por nostalgia, o que é provável, Paulo acha justificação para desculpá-la. Ou, talvez, os anos de mais maturidade tornaram Paulo mais caridoso do que quando, pouco tempo antes, ele recusará tolerar situação semelhante vivida por João Marcos (At 15.38).

No entanto, Deus se apiedou dele e de Paulo também, para que este não tivesse tristeza sobre tristeza (27). Por isso, Paulo está mandando-o de volta para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza (28). Vo-lo enviei mais depressa pode ser traduzido por “eu estou ainda mais ansioso de mandá-lo” (RSV; cf. BJ, BV, RA). Os crentes filipenses foram muito bondosos em enviá-lo para Paulo em tempos de necessidade; e agora, exercendo uma preocupação recíproca, Paulo procura tranqüilizá-los.

O RISCO DA PREOCUPAÇÃO, 2.29,30

Pelo visto, Epafrodito fora enviado não somente para entregar uma oferta, mas também para servir de criado pessoal de Paulo. Para que não os filipenses não supusessem que Epafrodito não cumprira sua missão, Paulo procura garantir sua recepção generosa. Recebei-o, pois, no Senhor, com todo o gozo, e tende-o em honra (29, “a maior consideração”, CH); porque, pela obra de Cristo, chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida, para suprir para comigo a falta do vosso serviço (30).

Alguns textos gregos dizem apenas obra, omitindo de Cristo, indicando que a obra de Cristo ganhara significado técnico, como “o Caminho” ou “o Nome” (At 15.38). Não fazendo caso é paraboleusamenos, que é derivado de um verbo que significa “aventurar”, “arriscar”. E a palavra usada pelos jogadores que apostam tudo num lance de dados. Os cristãos primitivos diziam que aqueles que arriscavam a vida por Cristo eram parabolani (“arriscadores”, “aventureiros”), como Áquila e Priscila que arriscaram a vida por Paulo (Rm 16.4). Epafrodito, pela “causa de Cristo” (NVI), dispusera-se a arriscar a vida associando-se com uma pessoa que estava sendo julgada pelo governo (cf. BJ, BV, CH, NVI). Com este procedimento, ele pudera atender pessoalmente o que os próprios crentes filipenses, por causa da distância, não podiam fazer (cf. Cl 1.24).

Fidelidade Característica Essencial do Obreiro  = I Co.4.1,2

Corinto era a capital da província romana de Acaia; era a mais antiga e mais importante cidade de comércio da Grécia. Estava situada entre o Mar Jônio e o Mar Egeu. Corinto era o elo entre Roma, a capital do mundo, e o Oriente. Corinto era famosa pela sua riqueza e cultura, era conhecida também pela corrupção moral dos seus habitantes, pela libertinagem que dominava os costumes da sociedade e pelo culto à deusa Venus. O paganismo era dominante em Corinto.

O Apóstolo Paulo fundou a igreja em Corinto na sua segunda viagem missionária, quando ele permaneceu 1 ano e 6 meses pregando e ensinando o Evangelho de Cristo (Atos 18.11).
Paulo escreveu a Primeira Carta aos Coríntios estando em Éfeso, entre o ano 54 e 57 da nossa era. Nesta Primeira carta Paulo trata da conduta cristã.

I- Conselhos de Paulo aos Ministros.

1- Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
- Paulo se preocupava com o reconhecimento dos ministros pelas pessoas.                                                 
- Os considerando como homens de Deus.                                                                                                   
 - Paulo mostrava a característica do ministro na obra de Deus.

a) A palavra Ministro no grego é “Uperetes” – palavra que indicava aqueles que manuseavam a fileira de remos mais inferior de uma embarcação.
- Posteriormente veio significar qualquer pessoa que serve subordinada a outra, um servo, um ajudante.
- Pela Palavra de Deus o Ministro é um servo, um subordinado.                                                                

  - Paulo começa sua Carta aos Romanos dizendo: Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.
- Jesus fala em Mc.10.45- Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
- O obreiro é um servidor.        
  - Servidor a Deus e a Igreja de Deus.                                                                                                                                  
- Quando o obreiro não entende assim, ele está na contra mão da vontade de Deus.

b) Segundo, Paulo fala que os homens nos considerem como despenseiros dos mistérios de Deus.
- A palavra Despenseiro no grego é “Oikonomos”, que é derivada de “Oikos” que significa casa, e “Nomos” que significa distribuir, determinar. Que indica alguém que tinha por função controlar uma casa.
- Eram os despenseiros que controlavam o dispêndio do dinheiro, a compra dos suprimentos e a distribuição dos bens, dentro da casa.
- Na esfera espiritual Deus é o grande Senhor da casa que é a Igreja, os despenseiros são os obreiros, encarregados da distribuição dos mistérios de Deus.
- Os mistérios são as verdades bíblicas que o obreiro prega e ensina.

II- Qualidades do Despenseiro.

1- Deus conta que o obreiro seja um bom despenseiro.

I Pe.4.10- Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.

2- Deus conta que o obreiro seja um irrepreensível despenseiro.

Tt.1.7- Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância.

3- Deus conta que o obreiro como despenseiro seja prudente.

Lc.12.42,43- E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim.

- O despenseiro deve ser fiel e prudente mesmo na ausência do seu Senhor.                                - As qualidades do despenseiro são colocadas a prova na ausência do seu Senhor.               - O obreiro mostra o seu caráter quando está sozinho.                                                                       - Neste texto diz: Feliz aquele mordomo que estiver distribuindo o alimento com fidelidade, e o Senhor o encontrar fazendo assim quando  voltar. - Abençoado é o obreiro que não deixa a sua ocupação até a volta de Jesus.

4- Deus conta que o despenseiro administre com equidade a sua mordomia.
Lc.16.1,2- E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
- O obreiro que não administra com fidelidade a sua mordomia, Deus tira a sua mordomia.

5- Todo despenseiro terá que prestar contas a Deus da sua mordomia.
Lc.12.48- Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado. E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.

III- A Qualidade que Deus mais Requer do Despenseiro é a: Fidelidade.

2- Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.

- A grande exigência básica para o oficio dos despenseiros é a fidelidade.                                    - Todas as virtudes do despenseiro só adquirem sentido se estiver alicerçado na fidelidade.                                                                                                                                                                    - Paulo diz que Deus o colocou no ministério por causa da sua fidelidade.

I Tm.1.12- E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério.
- Um verdadeiro despenseiro dos mistérios de Deus não tem mensagem própria, e seu valor depende de quão fielmente ele se desincumbe de sua função, que lhe foi confiada. Não pode trabalhar visando aos seus próprios interesses, mas deve servir fielmente aos interesses do seu Senhor.
- O que se espera, acima de tudo do despenseiro, é a fidelidade.                                                       - Se ao despenseiro faltar essa qualidade, todas as demais virtudes terão pouco valor.
- Se porventura um despenseiro for hábil, mas preguiçoso ou desonesto, sua infidelidade prejudicará suas qualidades boas.
- Sendo um servo, o despenseiro deve ser fiel para o seu senhor.                                                         
 - Na qualidade de um discípulo, o despenseiro deve ser fiel aqueles que estão sob sua supervisão.
- O despenseiro não deve ser negligente ao distribuir o alimento, sem adulterá-lo e sem substituí-lo por qualquer outra coisa.                                                                                                  - O Senhor é o Senhor de todos. A mensagem do Evangelho visa a salvação da humanidade.
- Um verdadeiro servo de Cristo, está incumbido de altíssima responsabilidade oficial                                                                                                                                                                - O ministro de Cristo deve objetivar a Glória de Cristo e da edificação da Igreja.

IV- Características do Despenseiro Fiel.

1- A fidelidade se exibe no serviço prestado.

Lc.24.45- Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
- A fidelidade do obreiro é mostrada no trabalho, na obra.                                                                   
- É no campo de trabalho que o obreiro mostra a sua fidelidade.                                                             
 - O obreiro que não faz nada, já mostra a infidelidade na mordomia.

2- O obreiro mostra a sua fidelidade na pregação da Palavra.

II Co.2.17- Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da Palavra de Deus, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
- O obreiro fiel não distorce a Palavra de Deus para seu proveito próprio.

3- O Despenseiro deve ser fiel até o fim.

Ap.2.10- Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará algum de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
- Aquele que for fiel até o fim, receberá a coroa da vida.

4- O obreiro deve ser escolhido pela sua fidelidade.

II Tm.2.2- E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.

- Essa qualidade é essencial ao obreiro.                                                                                                        
 - Como o Pastor vai confiar algo ao obreiro se ele não for fiel?
- O obreiro deve ser fiel a Deus e a igreja a qual ele pertence.                                                                                        
- Tem obreiro que diz eu sou fiel a Deus, não tenho que dar satisfação ao homem.                       - Ninguém pode ser fiel a Deus, sem ser fiel ao anjo da igreja. É algo inerente. Não tem como desassociar.

V- Exemplos de Fidelidade na Bíblia.

1- Moisés foi plenamente fiel a Deus.

Hb.3.5- E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar.

2- Josué foi fiel a Deus e a Moisés.

- Por isso Deus o escolheu para sucessor de Moisés.

Js.1.1- E sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que o Senhor falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo:

3- Davi foi um despenseiro fiel a Deus.

At.13.22- E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.

4- Paulo foi um exemplo de fidelidade a Deus.

At.26.19- Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.

VI- Promessas de Deus aos fiéis.

1- Deus procura os fiéis para que estejam com Ele.

Sl.101.6- Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.

2- O Senhor promete vitória aos fiéis.

Ap.17.14- Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.

3- Deus guarda os fiéis.

Sl.31.23- Amai ao Senhor, vós todos os que sois seus santos; porque o Senhor guarda os fiéis e retribui com abundância aos soberbos.

4- Deus coloca sobre muito aquele que é fiel no pouco.

Mt.25.23- Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

5- Deus promete abundantes bênçãos ao fiel.

Pv.28.20- O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo.


O Elogio a Timóteo e Epafrodito = vv. 19-30

Paulo ressalta de uma maneira particular dois bons ministros. Embora fosse um grande apóstolo e trabalhasse muito mais do que todos eles (veja 1 Co 15.10), ele aproveitava todas as oportunidades para falar com respeito e apreço daqueles que eram inferiores a ele.
Ele fala de Timóteo, a quem pretendia enviar aos filipenses, para que tivesse um relate confiável do estado deles. Veja o cuidado de Paulo pelas igrejas e o bom ânimo que tinha no bem-estar deles. Ele ficava angustiado quando não recebia notícias deles por um período prolongado, e, portanto, estava pronto a enviar Timóteo para informar-se e trazer-lhe um relato: “Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado”.

Havia, sem dúvida, muitos bons ministros que cuidavam daqueles a quem pregavam; mas ninguém comparado a Timóteo, um homem de um espírito excelente e coração meigo. Que sinceramente cuide do vosso estado. Observe: Somos beneficiados quando nosso dever se torna natural ou sincero. Timóteo era um filho genuíno do bendito Paulo, e caminhava no mesmo espírito e nos mesmos passos. Sinceramente, isto é, naturalmente, e não somente fazendo de conta: com um coração disposto e uma visão correta, tão de acordo com o seu feitio. Considere: 1. E dever dos ministros cuidar do estado do seu povo e estar interessados no seu bem-estar: “.. pois que não busco o que é vosso, mas, sim a vós” (2 Co 12.14). 2. E algo raro encontrar alguém que o faça sincera ou naturalmente. Alguém assim é notável e distinto entre os irmãos. “. porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus” (v. 21). Será que Paulo falou isso de maneira precipitada, como Davi o fez: “... todo homem é mentira” (S1115.11)?

Será que havia uma corrupção generalizada entre os ministros já tão cedo que não havia uma única pessoa que se importasse com o estado do seu povo? Não devemos entender isso dessa forma: ele se refere à maioria; todos, isto é, a maioria, ou todos em comparação com Timóteo. Observe: Buscar nosso próprio interesse e negligenciar o interesse de Jesus Cristo é um pecado muito sério e multo comum entre os cristãos e ministros.

Muitos preferem sua própria glória, seu bem-estar e segurança, em vez da verdade, da santidade e do dever, as coisas que trazem prazer e reputação antes das coisas do Reino de Deus e sua honra e interesse no mundo. Mas Timóteo não era assim: “...bem sabeis qual a sua experiência” (v. 22). Timóteo era um homem que tinha sido experimentado e tinha provado o caráter do seu ministério (2 Tm 4.5), além disso ele era fiel em tudo que fazia. Todas as igrejas com as quais estava familiarizado conheciam sua experiência e conduta.

Ele era um homem tão genuíno quanto parecia ser; ele servia a Cristo, e .. agradável é a Deus e aceito aos homens (Rm 14.18). “Vocês não somente conhecem o nome dele e o seu rosto, mas também a sua conduta, além de terem experimentado sua paixão e fidelidade no serviço a vocês”, “...que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai.” Ele era o auxiliar de Paulo em muitos lugares onde pregou e serviu com ele no evangelho com todo o respeito que um filho presta ao pai e com todo o amor e alegria com que um filho é útil ao pai. A ministração conjunta deles era feita com muita consideração por um lado e com grande brandura e bondade do outro — um exemplo admirável aos ministros mais experientes e mais jovens, unidos no mesmo serviço. Paulo planejava enviá-lo em breve: “De sorte que espero enviá-lo a vós lago que tenha provido a meus negócios” (v. 23).

Ele era agora um prisioneiro e não sabia como seria o desfecho dessa situação; mas, assim que sua situação fosse resolvida, ele enviaria Timóteo. Não somente isso: ele tinha esperança de ir ele próprio (v. 24): “Mas confio no Senhor que também eu mesmo, em breve, irei ter convosco”. Ele esperava ser liberto logo e ter condições de visitá-los. Paulo desejava sua liberdade, não para o seu bel-prazer, mas para que pudesse continuar fazendo o bem. “...confio no Senhor”. Ele expressa sua esperança e confiança de vê-los, com dependência e submissão humilde à vontade divina. Veja At 18.21; 1 Co 4.19; Tg 4.15 e Hb 6.3.

Com referência a Epafrodito: Paulo o chama de “... irmão, e cooperador e companheiro nos combates”, seu irmão cristão, por quem tinha um carinho especial; seu companheiro no trabalho e sofrimentos do evangelho, que se submetia aos mesmos trabalhos e miséria dele; e seu mensageiro, alguém que tinha sido enviado pelos filipenses a ele, provavelmente para consultá-lo acerca de alguma questão específica relacionada à igreja deles, ou levar uma dádiva deles para o seu alívio; por isso acrescenta: “. para prover às minhas necessidades”. Ele parece ser o mesmo Epafrodito mencionado em Colossenses 4.12. Ele tinha um desejo sincero de ir a eles, e Paulo estava disposto a deixá-lo ir. 1. Epafrodito tinha estado doente: Eles tinham .. . ouvido que ele estivera doente” (v. 26). E, “... de fato, esteve doente e quase à norte” (v. 27).

A doença é uma calamidade comum para os homens, para homens e ministros justos. Mas, por que o apóstolo não o curou, visto que tinha sido dotado com um poder para curar doenças, bem como ressuscitar mortos (At 20.10)? Provavelmente porque esse poder tinha como objetivo servir de sinal para os outros e para confirmar a verdade do evangelho, e, portanto, não devia ser exercitado entre os irmãos. “...estes sinais seguirão aos que crerem: imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.17,18). E, talvez, esse poder não estivesse à disposição deles em todos os momentos, ou quando quisessem, mas somente quando tivessem um grande objetivo para alcançar e quando Deus achasse conveniente.

Isso era característico de Cristo, que tinha o Espírito acima da medida. 2. Os filipenses estavam muito tristes com a notícia da sua doença. Eles estavam cheios de aflição, da mesma forma que Epafrodito, por causa das informações acerca da sua saúde: porque Epafrodito era alguém, pelo que tudo indica, por quem tinham um respeito e afeto especial; eles o acharam digno de ser enviado ao apóstolo. 3. Pareceu bem a Deus restaurá-lo e poupá-lo: “...Deus se apiedou dele” (v. 27). O apóstolo reconhece isso como uma grande misericórdia para com ele, bem como para com Epafrodito e os outros. Embora a igreja fosse abençoada naquela época com dons extraordinários, mesmo assim eles tinham muita dificuldade em dispensar um ministro justo. Ele foi bastante tocado com os pensamentos de tamanha perda:

“...para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza”; isto é: “Para que, além das tristezas das minhas próprias cadeias, não tivesse ainda a tristeza da sua morte”. Ou, talvez, algum outro ministro justo tivesse morrido ultimamente, o que tinha sido uma grande aflição para ele; e, se essa morte ocorresse agora, teria sido uma nova tristeza para ele, e isso seria tristeza sobre tristeza. 4. Epafrodito estava disposto a visitar os filipenses, para que pudesse ser confortado por aqueles que tinham ficado tristes quando ele esteve doente: . - para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis (v. 28), para que possais ver com vossos próprios olhos como ele tem se recuperado bem, e para que tenhais razão para agradecer e vos alegrar com isso”. Ele tinha o desejo de confortá-los com a presença de um amigo tão precioso. 5. Paulo espera que o recebam com estima e afeição:

Recebei-o, pois, no Senhor com todo o gozo e tende-o em honra. Considerai esse tipo de homens valiosos, que são zelosos e fiéis, e amai-os e considerai-os grandemente. Mostrai vossa alegria e respeito por todas as expressões de amizade genuína e opinião verdadeira”. Parece que Epafrodito havia ficado doente no trabalho de Deus: “...pela obra de Cristo, chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da i-ida, para suprir para comigo a falta do vosso serviço”. O apóstolo não o acusa pela sua indiscrição em arriscar a sua vida, mas espera que o amem tanto mais por causa disso. Observe: (1) Aqueles que verdadeiramente amam a Cristo e são genuínos nos interesses do seu reino vão descobrir que vale a pena arriscar a sua saúde e vida para servi-lo e fomentar a edificação de sua igreja.

(2) Eles deveriam recebê-lo com alegria; como alguém que havia sido restaurado da doença recentemente. E um sentimento afetuoso ter nossas misericórdias restauradas depois de passar pelo perigo de serem removidas e isso deveria valorizá-las ainda mais. O que é dado a nós em resposta de oração deveria ser recebido com grande gratidão e alegria.

Conclusão: Como um obreiro de Deus seja um despenseiro dos mistérios de Deus e seja fiel.
"Dai-lhes vós de comer", Mt 14.16, é o imperativo divino a todos os obreiros. Vivemos tempos trabalhosos como igrejas e mais do que nunca urge o cumprimento da ordem que recebemos de alimentarmos as ovelhas de Deus. É o tempo de se comer as gorduras e de beber as doçuras. Além disso, temos que enviar porções aos que não têm nada preparado para si, Ne 8.10. É tempo também de ensinarmos que não é só de pão que viverá o homem, mas de toda a Palavra que sair da boca de Deus (Mt 4.4). Porque a Palavra é fonte de doçura e felicidade, é fonte de saúde e produz no crente gozo e alegria. Sejamos Obreiros pregando a Palavra, vivendo de acordo com a Palavra, e ensinando a Palavra poderosa e santa. Assim sendo, veremos as ovelhas satisfeitas e saudáveis no rebanho que pertence a Deus.



Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLÇIOGRAFIA

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