A
FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR
TEXTO
ÁUREO = “Espero, porém, no Senhor Jesus, mandar- vos Timóteo, o
mais breve possível, a fim de que eu me sinta animado também, tendo
conhecimento da vossa situação” (FP 2.19-ARA).
VERDADE
PRATICA = Os obreiros do Senhor devem estar conscientes quanto a
sua responsabilidade no santo ministério.
LEITURA
BIBLICA = FILIPENSES 2: 19-29
INTRODUÇÃO
A
PARTICIPAÇÃO NA PREOCUPAÇÃO = Filipenses 2.19-30
É deveras surpreendente achar em um único capítulo uma das
passagens cristológicas mais profundas de todo o Novo Testamento junto com os
sentimentos humanos mais intensos expressos nos escritos de Paulo. Esse era o
caráter do apóstolo que não via dicotomia entre doutrina e discipulado,
compromisso com Deus e preocupação pela humanidade. Paulo sabe que os crentes
filipenses estão ansiosos em saber notícias a seu respeito. Para
tranqüilizá-los, ele lhes envia Epafrodito, mesmo antes que se conheça o
resultado do seu julgamento. O apóstolo também está muito preocupado com o
progresso espiritual dos filipenses, o qual está sob ameaça, e promete enviar
Timóteo em breve, por quem, quando retornar, ele receberá um relatório completo
de Filipos. E esta participação em preocupações mútuas que forma o contexto
para estes versículos.
A
RESPONSABILIDADE DA PREOCUPAÇÃO, 2.19-24
Paulo tinha coração de pastor, fato que não lhe permitia
supor que sua responsabilidade acabava assim que ganhasse novo-convertidos para
Cristo. Ele continuava preocupado com o crescimento e o desenvolvimento da fé
dás neoconversos. Visto não poder ir a Filipos, ele declara: E espero, no
Senhor Jesus, que em breve vos manda- rei Timóteo (19). Para o apóstolo, a
expressão no Senhor Jesus não é chavão inócuo.
Sua vida inteira, desde as questões primordiais até às de
menor monta, está sob o controle de Jesus Cristo (cf. 1.8,14,21; 2.24; Rm 9.1).
Todas as suas ações estão sujeitas ao seu Mestre. Portanto, se o Senhor aprovar
os seus planos (cf. BV), ele enviará Timóteo (cf. Tg 4.15). Pelo visto, Paulo
tem plena confiança na capacidade de Timóteo averiguar a situação dos filipenses
e explicar os pontos invocativos desta carta, com o objetivo de melhorar a
condição da igreja filipenses. Por conseguinte, Timóteo irá para que também eu
esteja de bom ânimo (lit., “fortalecido”), quando eu souber dos vossos negócios
(19; “da vossa situação”, RA).
Paulo está muito satisfeito em enviá-lo, porque a ninguém
(mais) tenho de igual sentimento (20). Só aqui no Novo Testamento ocorre a
palavra isopsuchon (lit., “de uma alma [intenção]” ou “de alma [intenção]
igual”). O significado é que não há outra pessoa igual a Timóteo, porém é mais
provável que ninguém mais compartilha as preocupações de Paulo de modo tão
completo quanto Timóteo.
O texto apresenta três características do
ministro-assistente do apóstolo, Timóteo, que era de Listra. Paul Rees’ as
dispôs sob o fascinante título “O Homem Adequado para o Serviço Cristão”: 1) E
compreensivo, 20; 2) E abnegado, 21; e 3) E temperado, 22.
Os crentes filipenses estavam certos de que Timóteo cuidaria
sinceramente... do vosso estado (20). O termo grego gnesios (sinceramente,
“genuinamente” ou “verdadeiramente” [cf. BV]) conota relação familiar e pode
ser entendido por “como irmão”. A palavra traduzida por cuide sugere, no
original, atenção cuidadosa ou seriedade de pensamento. Timóteo não fará a
viagem por honra pessoal que lhe possa advir, mas só em virtude de preocupação
sincera pelas pessoas a quem o enviam. Porque todos (os outros) buscam o que é
seu e não o que é de Cristo Jesus (21). Todos (oi pantes, lit., “um e tudo”)
não pode se referir às pessoas mencionadas em 1.14-17. Não há dúvida de que
alguns em Roma estão dispostos a ir a Filipos, mas estão impossibilitados ou
são incompetentes. Porém, entre os que podem ir e são competentes, Timóteo é o
único que está disposto a empreender a tarefa.
Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo
no evangelho, como filho ao pai (22). O termo grego dokime (experiência) era
usado para referir-se a ouro e prata que foram testados e poderiam ser aceitos
como moeda corrente. A ficha de Timóteo é conhecida por todos e é da maior
fidelidade. Apesar da timidez evidente (2 Tm 1.6,7) e de certas enfermidades (1
Tm 5.23), este jovem ficou fielmente ao lado de Paulo em Filipos (At 16), em
Tessalônica e Beréia (At 17.1-14), em Corinto e Efeso (At 18.5; 19.21,22) e
mesmo agora está com Paulo em Roma (Fp 1.1). Fez parceria com Paulo nos
escritos de 1 e 2 Tessalonicenses, 2 Coríntios e, agora, Filipenses. Fora
anteriormente enviado a Jerusalém como delegado (At 20.4). Em tudo isso ele
servira cooperativamente com Paulo para “proveito do evangelho” (1.12), mesmo
que significasse ocupar posição secundária em relação ao apóstolo.
Ainda que Paulo tivesse esperança de que o Senhor o
permitisse ir a Filipos (24), ele enviará este jovem assim que tenha provido a
meus negócios (23). No lugar de tenha provido, os manuscritos mais antigos usam
uma palavra grega derivada do verbo aphidein, que significa “ver algo de longe”
(cf. AEC, RA). Tão logo Paulo veja o resultado final de seu julgamento um pouco
mais claramente (cf. BAB, BV, CH, NTLH), ele enviará Timóteo. Até então ele não
pode dispensá-lo, mas, em seu lugar, ele enviará outra pessoa imediatamente.
A
RECIPROCIDADE DA PREOCUPAÇÃO, 2.25-28
Julguei (“pensei”, BV; “achei”, CH), contudo, necessário
mandar-vos Epafrodito (25). Este é o crente, mencionado somente aqui no Novo
Testamento, que tinha levado para Paulo uma oferta em dinheiro da congregação
filipense (4.18). Por isso, Paulo diz que ele é o vosso enviado para prover às
minhas necessidades. A palavra grega traduzida por enviado é apostolos, ou
seja, a pessoa enviada em uma incumbência. No uso cristão, veio a se referir
àqueles mais próximos de Cristo. Dentro deste círculo especial, Paulo coloca
Epafrodito. A palavra traduzida por prover é leitourgos.
Na Grécia antiga, esse termo se referia aos ilustres filantropos
que, por recursos próprios, assumiam certas responsabilidades cívicas (cf. tb.
4.18,19). Porém, como se este tributo a Epafrodito fosse insuficiente, Paulo
diz que ele é meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates. Juntos, eles
partilhavam um sentimento comum, um trabalho comum e uma guerra comum.
Contudo, Epafrodito ficara doente, quase à morte (27). Assim
que ele soube que os filipenses tomaram conhecimento do seu estado de saúde,
ele ficou muito angustiado (26; ou “multo preocupado”, BJ, NTLH; “aflito”, BV)
para que não se preocupassem com ele. E por isso que ele tinha muitas saudades
de vós todos (26).
Se Epafrodito de alguma forma tivesse se envolvido nas
facções em Filipos, é possível que esta frase tenha sido inserida para indicar
o afeto imparcial que ele sentia por eles.’ Se sua doença tivesse sido
acompanhada por nostalgia, o que é provável, Paulo acha justificação para
desculpá-la. Ou, talvez, os anos de mais maturidade tornaram Paulo mais
caridoso do que quando, pouco tempo antes, ele recusará tolerar situação
semelhante vivida por João Marcos (At 15.38).
No entanto, Deus se apiedou dele e de Paulo também, para que
este não tivesse tristeza sobre tristeza (27). Por isso, Paulo está mandando-o
de volta para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza
(28). Vo-lo enviei mais depressa pode ser traduzido por “eu estou ainda mais
ansioso de mandá-lo” (RSV; cf. BJ, BV, RA). Os crentes filipenses foram muito
bondosos em enviá-lo para Paulo em tempos de necessidade; e agora, exercendo
uma preocupação recíproca, Paulo procura tranqüilizá-los.
O
RISCO DA PREOCUPAÇÃO, 2.29,30
Pelo visto, Epafrodito fora enviado não somente para entregar
uma oferta, mas também para servir de criado pessoal de Paulo. Para que não os
filipenses não supusessem que Epafrodito não cumprira sua missão, Paulo procura
garantir sua recepção generosa. Recebei-o, pois, no Senhor, com todo o gozo, e
tende-o em honra (29, “a maior consideração”, CH); porque, pela obra de Cristo,
chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida, para suprir para
comigo a falta do vosso serviço (30).
Alguns textos gregos dizem apenas obra, omitindo de Cristo,
indicando que a obra de Cristo ganhara significado técnico, como “o Caminho” ou
“o Nome” (At 15.38). Não fazendo caso é paraboleusamenos, que é derivado de um
verbo que significa “aventurar”, “arriscar”. E a palavra usada pelos jogadores
que apostam tudo num lance de dados. Os cristãos primitivos diziam que aqueles
que arriscavam a vida por Cristo eram parabolani (“arriscadores”,
“aventureiros”), como Áquila e Priscila que arriscaram a vida por Paulo (Rm
16.4). Epafrodito, pela “causa de Cristo” (NVI), dispusera-se a arriscar a vida
associando-se com uma pessoa que estava sendo julgada pelo governo (cf. BJ, BV,
CH, NVI). Com este procedimento, ele pudera atender pessoalmente o que os próprios
crentes filipenses, por causa da distância, não podiam fazer (cf. Cl 1.24).
Fidelidade Característica
Essencial do Obreiro = I Co.4.1,2
Corinto
era a capital da província romana de Acaia; era a mais antiga e mais importante
cidade de comércio da Grécia. Estava situada entre o Mar Jônio e o Mar Egeu.
Corinto era o elo entre Roma, a capital do mundo, e o Oriente. Corinto era
famosa pela sua riqueza e cultura, era conhecida também pela corrupção moral
dos seus habitantes, pela libertinagem que dominava os costumes da sociedade e
pelo culto à deusa Venus. O paganismo era dominante em Corinto.
O
Apóstolo Paulo fundou a igreja em Corinto na sua segunda viagem missionária,
quando ele permaneceu 1 ano e 6 meses pregando e ensinando o Evangelho de
Cristo (Atos 18.11).
Paulo
escreveu a Primeira Carta aos Coríntios estando em Éfeso, entre o ano 54 e 57
da nossa era. Nesta Primeira carta Paulo trata da conduta cristã.
I- Conselhos de Paulo aos Ministros.
1- Que os homens nos considerem
como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
- Paulo
se preocupava com o reconhecimento dos ministros pelas pessoas.
- Os considerando como homens de Deus.
- Paulo mostrava a característica do ministro na obra de Deus.
a) A
palavra Ministro no grego é “Uperetes” – palavra que indicava aqueles que
manuseavam a fileira de remos mais inferior de uma embarcação.
-
Posteriormente veio significar qualquer pessoa que serve subordinada a outra,
um servo, um ajudante.
- Pela
Palavra de Deus o Ministro é um servo, um subordinado.
- Paulo começa sua Carta aos Romanos dizendo: Paulo, servo de Jesus
Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.
- Jesus
fala em Mc.10.45- Porque o Filho do Homem também não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
- O
obreiro é um servidor.
-
Servidor a Deus e a Igreja de Deus.
- Quando o obreiro não entende assim, ele está na contra mão da vontade
de Deus.
b)
Segundo, Paulo fala que os homens nos considerem como despenseiros dos
mistérios de Deus.
- A
palavra Despenseiro no grego é “Oikonomos”, que é derivada de “Oikos” que
significa casa, e “Nomos” que significa distribuir, determinar. Que indica
alguém que tinha por função controlar uma casa.
- Eram os
despenseiros que controlavam o dispêndio do dinheiro, a compra dos suprimentos
e a distribuição dos bens, dentro da casa.
- Na
esfera espiritual Deus é o grande Senhor da casa que é a Igreja, os
despenseiros são os obreiros, encarregados da distribuição dos mistérios de
Deus.
- Os
mistérios são as verdades bíblicas que o obreiro prega e ensina.
II- Qualidades do Despenseiro.
1- Deus conta que o obreiro seja um bom
despenseiro.
I
Pe.4.10- Cada
um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da
multiforme graça de Deus.
2- Deus conta que o obreiro seja um irrepreensível
despenseiro.
Tt.1.7- Porque convém que o bispo
seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem
iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância.
3- Deus conta que o obreiro como despenseiro seja
prudente.
Lc.12.42,43- E disse o Senhor: Qual é,
pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para
lhes dar a tempo a ração?
Bem-aventurado
aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim.
- O
despenseiro deve ser fiel e prudente mesmo na ausência do seu Senhor. - As qualidades
do despenseiro são colocadas a prova na ausência do seu Senhor. - O obreiro mostra o seu caráter
quando está sozinho.
- Neste texto diz: Feliz aquele mordomo que estiver distribuindo o
alimento com fidelidade, e o Senhor o encontrar fazendo assim quando
voltar. - Abençoado é o obreiro que não deixa a sua ocupação até a volta de
Jesus.
4- Deus
conta que o despenseiro administre com equidade a sua mordomia.
Lc.16.1,2- E dizia também aos seus
discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi
acusado perante ele de dissipar os seus bens.
E ele,
chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua
mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
- O
obreiro que não administra com fidelidade a sua mordomia, Deus tira a sua
mordomia.
5- Todo
despenseiro terá que prestar contas a Deus da sua mordomia.
Lc.12.48- Mas o que a não soube e fez coisas
dignas de açoites com poucos açoites será castigado. E a qualquer que muito for
dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe
pedirá.
III- A Qualidade que Deus mais Requer do
Despenseiro é a: Fidelidade.
2- Além disso, requer-se nos
despenseiros que cada um se ache fiel.
- A
grande exigência básica para o oficio dos despenseiros é a fidelidade. - Todas as
virtudes do despenseiro só adquirem sentido se estiver alicerçado na
fidelidade. -
Paulo diz que Deus o colocou no ministério por causa da sua fidelidade.
I
Tm.1.12- E dou
graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve
por fiel, pondo-me no ministério.
- Um
verdadeiro despenseiro dos mistérios de Deus não tem mensagem própria, e seu
valor depende de quão fielmente ele se desincumbe de sua função, que lhe foi
confiada. Não pode trabalhar visando aos seus próprios interesses, mas deve
servir fielmente aos interesses do seu Senhor.
- O que
se espera, acima de tudo do despenseiro, é a fidelidade.
- Se ao despenseiro faltar essa qualidade, todas as demais virtudes
terão pouco valor.
- Se
porventura um despenseiro for hábil, mas preguiçoso ou desonesto, sua
infidelidade prejudicará suas qualidades boas.
- Sendo
um servo, o despenseiro deve ser fiel para o seu senhor.
- Na qualidade de um discípulo, o despenseiro deve ser fiel aqueles que
estão sob sua supervisão.
- O
despenseiro não deve ser negligente ao distribuir o alimento, sem adulterá-lo e
sem substituí-lo por qualquer outra coisa.
- O Senhor é o Senhor de todos. A mensagem do Evangelho visa a salvação
da humanidade.
- Um
verdadeiro servo de Cristo, está incumbido de altíssima responsabilidade
oficial
- O ministro de Cristo deve objetivar a Glória de Cristo e da edificação
da Igreja.
IV- Características do Despenseiro Fiel.
1- A fidelidade se exibe no serviço prestado.
Lc.24.45- Quem é, pois, o servo fiel e
prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu
tempo?
- A
fidelidade do obreiro é mostrada no trabalho, na obra.
- É no campo de trabalho que o obreiro mostra a sua fidelidade.
- O obreiro que não faz nada, já mostra a infidelidade na mordomia.
2- O obreiro mostra a sua fidelidade na pregação da
Palavra.
II
Co.2.17- Porque
nós não somos, como muitos, falsificadores da Palavra de Deus, falamos de
Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
- O
obreiro fiel não distorce a Palavra de Deus para seu proveito próprio.
3- O Despenseiro deve ser fiel até o fim.
Ap.2.10- Nada temas das coisas que hás
de padecer. Eis que o diabo lançará algum de vós na prisão, para que sejais
tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei
a coroa da vida.
- Aquele
que for fiel até o fim, receberá a coroa da vida.
4- O obreiro deve ser escolhido pela sua
fidelidade.
II
Tm.2.2- E o
que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que
sejam idôneos para também ensinarem os outros.
- Essa
qualidade é essencial ao obreiro.
- Como o Pastor vai confiar algo ao obreiro se ele não for fiel?
- O
obreiro deve ser fiel a Deus e a igreja a qual ele pertence.
- Tem obreiro que diz eu sou fiel a Deus, não tenho que dar satisfação
ao homem. - Ninguém pode ser fiel
a Deus, sem ser fiel ao anjo da igreja. É algo inerente. Não tem como
desassociar.
V- Exemplos de Fidelidade na Bíblia.
1- Moisés foi plenamente fiel a Deus.
Hb.3.5- E, na verdade, Moisés foi
fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam
de anunciar.
2- Josué foi fiel a Deus e a Moisés.
- Por
isso Deus o escolheu para sucessor de Moisés.
Js.1.1- E sucedeu, depois da morte de
Moisés, servo do Senhor, que o Senhor falou a Josué, filho de Num, servo de
Moisés, dizendo:
3- Davi foi um despenseiro fiel a Deus.
At.13.22-
E, quando
este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho
e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará
toda a minha vontade.
4- Paulo foi um exemplo de fidelidade a Deus.
At.26.19- Pelo que, ó rei Agripa, não
fui desobediente à visão celestial.
VI- Promessas de Deus aos fiéis.
1- Deus procura os fiéis para que estejam com Ele.
Sl.101.6- Os meus olhos procurarão os
fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me
servirá.
2- O Senhor promete vitória aos fiéis.
Ap.17.14- Estes combaterão contra o
Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos
reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.
3- Deus guarda os fiéis.
Sl.31.23- Amai ao Senhor, vós todos os
que sois seus santos; porque o Senhor guarda os fiéis e retribui com abundância
aos soberbos.
4- Deus coloca sobre muito aquele que é fiel no
pouco.
Mt.25.23- Disse-lhe o seu senhor: Bem
está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei;
entra no gozo do teu senhor.
5- Deus promete abundantes bênçãos ao fiel.
Pv.28.20- O homem fiel abundará em
bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo.
O
Elogio a Timóteo e Epafrodito = vv. 19-30
Paulo ressalta de uma maneira particular dois bons
ministros. Embora fosse um grande apóstolo e trabalhasse muito mais do que
todos eles (veja 1 Co 15.10), ele aproveitava todas as oportunidades para falar
com respeito e apreço daqueles que eram inferiores a ele.
Ele fala de Timóteo, a quem pretendia enviar aos filipenses,
para que tivesse um relate confiável do estado deles. Veja o cuidado de Paulo
pelas igrejas e o bom ânimo que tinha no bem-estar deles. Ele ficava angustiado
quando não recebia notícias deles por um período prolongado, e, portanto,
estava pronto a enviar Timóteo para informar-se e trazer-lhe um relato: “Porque
a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado”.
Havia, sem dúvida, muitos bons ministros que cuidavam
daqueles a quem pregavam; mas ninguém comparado a Timóteo, um homem de um
espírito excelente e coração meigo. Que sinceramente cuide do vosso estado.
Observe: Somos beneficiados quando nosso dever se torna natural ou sincero.
Timóteo era um filho genuíno do bendito Paulo, e caminhava no mesmo espírito e
nos mesmos passos. Sinceramente, isto é, naturalmente, e não somente fazendo de
conta: com um coração disposto e uma visão correta, tão de acordo com o seu
feitio. Considere: 1. E dever dos ministros cuidar do estado do seu povo e
estar interessados no seu bem-estar: “.. pois que não busco o que é vosso, mas,
sim a vós” (2 Co 12.14). 2. E algo raro encontrar alguém que o faça sincera ou
naturalmente. Alguém assim é notável e distinto entre os irmãos. “. porque
todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus” (v. 21). Será que Paulo
falou isso de maneira precipitada, como Davi o fez: “... todo homem é mentira”
(S1115.11)?
Será que havia uma corrupção generalizada entre os ministros
já tão cedo que não havia uma única pessoa que se importasse com o estado do
seu povo? Não devemos entender isso dessa forma: ele se refere à maioria;
todos, isto é, a maioria, ou todos em comparação com Timóteo. Observe: Buscar
nosso próprio interesse e negligenciar o interesse de Jesus Cristo é um pecado
muito sério e multo comum entre os cristãos e ministros.
Muitos preferem sua própria glória, seu bem-estar e
segurança, em vez da verdade, da santidade e do dever, as coisas que trazem
prazer e reputação antes das coisas do Reino de Deus e sua honra e interesse no
mundo. Mas Timóteo não era assim: “...bem sabeis qual a sua experiência” (v.
22). Timóteo era um homem que tinha sido experimentado e tinha provado o
caráter do seu ministério (2 Tm 4.5), além disso ele era fiel em tudo que
fazia. Todas as igrejas com as quais estava familiarizado conheciam sua
experiência e conduta.
Ele era um homem tão genuíno quanto parecia ser; ele servia
a Cristo, e .. agradável é a Deus e aceito aos homens (Rm 14.18). “Vocês não
somente conhecem o nome dele e o seu rosto, mas também a sua conduta, além de
terem experimentado sua paixão e fidelidade no serviço a vocês”, “...que serviu
comigo no evangelho, como filho ao pai.” Ele era o auxiliar de Paulo em muitos
lugares onde pregou e serviu com ele no evangelho com todo o respeito que um
filho presta ao pai e com todo o amor e alegria com que um filho é útil ao pai.
A ministração conjunta deles era feita com muita consideração por um lado e com
grande brandura e bondade do outro — um exemplo admirável aos ministros mais
experientes e mais jovens, unidos no mesmo serviço. Paulo planejava enviá-lo em
breve: “De sorte que espero enviá-lo a vós lago que tenha provido a meus
negócios” (v. 23).
Ele era agora um prisioneiro e não sabia como seria o
desfecho dessa situação; mas, assim que sua situação fosse resolvida, ele
enviaria Timóteo. Não somente isso: ele tinha esperança de ir ele próprio (v.
24): “Mas confio no Senhor que também eu mesmo, em breve, irei ter convosco”.
Ele esperava ser liberto logo e ter condições de visitá-los. Paulo desejava sua
liberdade, não para o seu bel-prazer, mas para que pudesse continuar fazendo o
bem. “...confio no Senhor”. Ele expressa sua esperança e confiança de vê-los,
com dependência e submissão humilde à vontade divina. Veja At 18.21; 1 Co 4.19;
Tg 4.15 e Hb 6.3.
Com referência a Epafrodito: Paulo o chama de “... irmão, e
cooperador e companheiro nos combates”, seu irmão cristão, por quem tinha um
carinho especial; seu companheiro no trabalho e sofrimentos do evangelho, que
se submetia aos mesmos trabalhos e miséria dele; e seu mensageiro, alguém que
tinha sido enviado pelos filipenses a ele, provavelmente para consultá-lo
acerca de alguma questão específica relacionada à igreja deles, ou levar uma
dádiva deles para o seu alívio; por isso acrescenta: “. para prover às minhas
necessidades”. Ele parece ser o mesmo Epafrodito mencionado em Colossenses
4.12. Ele tinha um desejo sincero de ir a eles, e Paulo estava disposto a
deixá-lo ir. 1. Epafrodito tinha estado doente: Eles tinham .. . ouvido que ele
estivera doente” (v. 26). E, “... de fato, esteve doente e quase à norte” (v.
27).
A doença é uma calamidade comum para os homens, para homens
e ministros justos. Mas, por que o apóstolo não o curou, visto que tinha sido
dotado com um poder para curar doenças, bem como ressuscitar mortos (At 20.10)?
Provavelmente porque esse poder tinha como objetivo servir de sinal para os outros
e para confirmar a verdade do evangelho, e, portanto, não devia ser exercitado
entre os irmãos. “...estes sinais seguirão aos que crerem: imporão as mãos
sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.17,18). E, talvez, esse poder não
estivesse à disposição deles em todos os momentos, ou quando quisessem, mas
somente quando tivessem um grande objetivo para alcançar e quando Deus achasse
conveniente.
Isso era característico de Cristo, que tinha o Espírito
acima da medida. 2. Os filipenses estavam muito tristes com a notícia da sua
doença. Eles estavam cheios de aflição, da mesma forma que Epafrodito, por
causa das informações acerca da sua saúde: porque Epafrodito era alguém, pelo
que tudo indica, por quem tinham um respeito e afeto especial; eles o acharam digno
de ser enviado ao apóstolo. 3. Pareceu bem a Deus restaurá-lo e poupá-lo:
“...Deus se apiedou dele” (v. 27). O apóstolo reconhece isso como uma grande
misericórdia para com ele, bem como para com Epafrodito e os outros. Embora a
igreja fosse abençoada naquela época com dons extraordinários, mesmo assim eles
tinham muita dificuldade em dispensar um ministro justo. Ele foi bastante
tocado com os pensamentos de tamanha perda:
“...para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza”; isto
é: “Para que, além das tristezas das minhas próprias cadeias, não tivesse ainda
a tristeza da sua morte”. Ou, talvez, algum outro ministro justo tivesse
morrido ultimamente, o que tinha sido uma grande aflição para ele; e, se essa
morte ocorresse agora, teria sido uma nova tristeza para ele, e isso seria
tristeza sobre tristeza. 4. Epafrodito estava disposto a visitar os filipenses,
para que pudesse ser confortado por aqueles que tinham ficado tristes quando
ele esteve doente: . - para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis (v. 28),
para que possais ver com vossos próprios olhos como ele tem se recuperado bem,
e para que tenhais razão para agradecer e vos alegrar com isso”. Ele tinha o
desejo de confortá-los com a presença de um amigo tão precioso. 5. Paulo espera
que o recebam com estima e afeição:
Recebei-o, pois, no Senhor com todo o gozo e tende-o em
honra. Considerai esse tipo de homens valiosos, que são zelosos e fiéis, e
amai-os e considerai-os grandemente. Mostrai vossa alegria e respeito por todas
as expressões de amizade genuína e opinião verdadeira”. Parece que Epafrodito
havia ficado doente no trabalho de Deus: “...pela obra de Cristo, chegou até
bem próximo da morte, não fazendo caso da i-ida, para suprir para comigo a
falta do vosso serviço”. O apóstolo não o acusa pela sua indiscrição em
arriscar a sua vida, mas espera que o amem tanto mais por causa disso. Observe:
(1) Aqueles que verdadeiramente amam a Cristo e são genuínos nos interesses do
seu reino vão descobrir que vale a pena arriscar a sua saúde e vida para servi-lo
e fomentar a edificação de sua igreja.
(2) Eles deveriam recebê-lo com alegria; como alguém que
havia sido restaurado da doença recentemente. E um sentimento afetuoso ter
nossas misericórdias restauradas depois de passar pelo perigo de serem removidas
e isso deveria valorizá-las ainda mais. O que é dado a nós em resposta de
oração deveria ser recebido com grande gratidão e alegria.
Conclusão: Como um obreiro de Deus seja um
despenseiro dos mistérios de Deus e seja fiel.
"Dai-lhes vós de comer", Mt 14.16, é o imperativo
divino a todos os obreiros. Vivemos tempos trabalhosos como igrejas e mais do
que nunca urge o cumprimento da ordem que recebemos de alimentarmos as ovelhas
de Deus. É o tempo de se comer as gorduras e de beber as doçuras. Além disso, temos
que enviar porções aos que não têm nada preparado para si, Ne 8.10. É tempo
também de ensinarmos que não é só de pão que viverá o homem, mas de toda a
Palavra que sair da boca de Deus (Mt 4.4). Porque a Palavra é fonte de doçura e
felicidade, é fonte de saúde e produz no crente gozo e alegria. Sejamos
Obreiros pregando a Palavra, vivendo de acordo com a Palavra, e ensinando a
Palavra poderosa e santa. Assim sendo, veremos as ovelhas satisfeitas e
saudáveis no rebanho que pertence a Deus.
Elaboração
pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério
Belém Em Dourados – MS
BIBLÇIOGRAFIA
Comentário Bíblico Beacon
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