A FAMILIA QUE SOBREVIVEU
AO DILUVIO
Texto Áureo = “Pela fé, Noé, divinamente
avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, para salvação da sua família, preparou a arca (Hb 11.7)
Verdade Prática = Apesar da corrupção generalizada do mundo atual, é possível manter nossa
família nos padrões da Palavra de Deus.
LEITURA BÍBLICA = Gênesis 6: 5-7,17 = Gênesis 7.1-12
INTRODUÇÃO
Diante de uma sociedade
perversa e corrompida, Noé achou graça diante de Deus, e foi escolhido
juntamente com sua família para se tornar o salvador de seu tempo. Sua missão
era construir uma arca, anunciar um dilúvio, e preparar-se para o dia final.
1. NOÉ, O MILAGRE DE LIVRAMENTO
Nos dias de Noé a corrupção humana
chegou a tal ponto que o Senhor se entristeceu de ter feito o homem (Gn 6.6).
Salvar os justos e reiniciar uma nova civilização foi o único meio que Deus
encontrou para aquele mundo imperdoável.
A Bíblia
não relata os detalhes dos primeiros 500 anos da vida de Noé, mas alguns fatos
ficam evidentes. Ele viveu numa circunstância difícil, um período da história
em que quase todas as pessoas se dedicavam ao pecado. As pessoas eram carnais,
totalmente rebeldes contra seu Criador (Gn 6:1-3). Noé foi casado e pai de três
filhos, Sem, Cam e Jafé, que também se casaram (Gn7:13). O fato mais importante
sobre a vida de Noé não vem da perspectiva humana de algum momento de
importância histórica. O que mais importa é a avaliação de Deus da vida deste
homem: “Eis a história de Noé. Noé era
homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus” (Gn
6:9).
1.1. A corrupção generalizada daqueles dias
A época de Noé foi marcada por grandes avanços, o que contraria o
pensamento de muitos que veem aquela civilização como primitiva e recém-saída
das “cavernas”. Havia trabalhos como o cultivo de sementes e armazenamento de
colheitas, e o pastoreio de vários tipos de animais eram coisas comuns. Porém
veio a construção de grandes cidades, a descoberta da metalurgia, a música e a
ciência da guerra, pois havia famosos valentes da antiguidade (Gn 6.4b).
Estes tais são responsáveis pela grande corrupção, pois a mistura da
linhagem piedosa com a impiedosa levou a corrupção que houve naquele período.
Deus criou o homem bom e perfeito, isso significa que ele trouxe uma lei em seu
coração, mas o pecado se incrustou de tal forma na vida humana que Deus não
teve outro jeito a não ser destruir aquela sociedade impiedosa (Gn 6.5-7).
1.2. O Juízo de
Deus para o fim daquela sociedade
Toda terra foi invadida
por uma onda de maldade tão grande que incomodou os céus. A alma humana ficou
tão contaminada que tudo quanto pensava refletia egoísmo, violência desmedida e
desprezo às coisas de Deus. Cremos que Deus não permitiu que tais coisas
continuassem, porque certamente iriam comprometer o plano messiânico da
redenção, aliás, esse era o verdadeiro propósito de Satanás, impedir a vinda do
Messias. A maldade foi tanta que até mesmo os animais foram afetados, por isso,
disse Deus: “Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem
até ao animal, até o réptil, e até a ave dos céus” (Gn 6.7). Então, o fim
daquela geração foi marcado pelo juízo Divino através de um dilúvio universal
que seria o único remédio para aquela situação.
1.3. Noé, o homem
com quem Deus contou
De toda aquela geração,
o único justo encontrado por Deus foi Noé (Ez 14.14). Ao contrário de Moisés, Elias e do Senhor Jesus, Noé não fez milagres,
ele foi o milagre em pessoa. Numa época em que a inversão de valores se tornou
comum, o certo era errado, e qualquer que fizesse o contrário era humilhado e
ridicularizado, podemos dizer que Noé foi um milagre por inteiro (Gn 6.9). Deus
pôde contar com esse homem, ele não falhou, foi honrado o suficiente para ir
contra a correnteza da maldade, perseverando em fazer a vontade de Deus.
Àqueles que defendem que a linhagem de Sete era santa, veem aqui um fator
crítico, visto que ela também se perdeu em meio à corrupção. Noé, porém,
conservava a sua piedade e integridade, influenciava a sua família, tornando-se
assim, um milagre extraordinário de liderança (Gn 6.8).
Jesus nos alertou
sobre os dias de Noé, e o que antecede sua vinda é a corrupção generalizada,
crise de integridade, sodomia, e profanação a tudo o que se considera sagrado.
Noé não se intimidou, começo e terminou, não teve medo de testemunhar a verdade
em meio à corrupção. De igual modo, o Senhor conta com os justos, somente eles
podem brilhar em meio às trevas (Fp 2.15).
Quando Deus escolheu exemplos de fé
para ensinar o povo de Judá no sexto século a.C., um dos três nomes que ele
usou foi o de Noé (Ezequiel 14:12-20). Ele como Daniel e Jó, se destacou por
sua coragem de fazer a vontade de Deus no meio de uma geração especialmente
perversa e rebelde. Vamos ver algumas lições importantes da vida de Noé. A
Bíblia relata poucas informações da primeira metade da vida de Noé. Mas,
certamente, a importância deste homem na segunda metade da vida foi baseada na
sua fidelidade a Deus durante os primeiros séculos de vida. É isso mesmo –
séculos de fidelidade antes de ser chamado por Deus para sua missão mais
importante. Naquela época, pessoas viviam muito mais do que hoje. O avô de Noé
viveu na terra mais do que qualquer outro homem no registro bíblico – 969 anos
(5:27). O próprio Noé atingiu a idade impressionante de 950 anos (9:29).
2. OS TRABALHOS DE NOÉ EM PROL DA
SALVAÇÃO
Não devemos
pensar que somente a justiça de Noé lhe salvaria juntamente com sua família.
Sua fé deveria ser acrescida de obras, ou seja, ele precisava trabalhar por sua
salvação e garantir a vida de tudo quanto Deus lhe confiou (Hb 11.7; Tg
2.14-18).
2.1. Noé recebe instruções
Noé jamais
coxeou entre dois pensamentos, ele sempre esteve atento ao que Deus lhe falou,
e trabalhou para que a vontade de Deus se cumprisse, renunciando aos seus
prazeres e se tornando inimigo dos malfeitores (Tg 4.4). O registro do Gênesis
é tão impressionante que demonstra que Noé foi capaz de ouvir não apenas a voz
de Deus, mas também foi hábil em atendê-lo. Noé ouviu da parte de Deus
instruções precisas de como construir uma arca capaz de salvar a sua família,
animais e algum outro humano que estivesse disposto a crer nesse tipo de
salvação.
Para ouvir
a voz de Deus devemos, primeiramente, sufocar outras vozes como: a voz do nosso
coração que sempre gosta de se acomodar ao peado; as vozes da sociedade
afastada de Deus. Essas vozes contrárias à vontade de Cristo ganham o mundo,
porém, perdem a eterna salvação (Mc 8.36).
Será que
isso vale à pena? Claro que não! Por isso, quem tem ouvidos ouça o que Cristo
diz às igrejas, porque hoje vivemos os dias proféticos anunciados por Jesus (Mt
24. 37-39). Eis adiante de nós o grande exemplo de Noé e das Palavras do Senhor
Jesus com uma severa advertência. Ser fiel a Deus de modo integral.
2.2. Noé executa diligentemente às
ordens de Deus
Noé recebeu
ordens cuja obediência representava: a salvação da raça humana; a de diversos
animais e também do plano Divino em relação ao Messias. Essa salvação consistiu
em obedecer a detalhes minuciosos da construção da arca como: o acolhimento dos
animais; a provisão de viveres para sua família e animais, e por fim, a ordem
de Deus para entrar na arca (Gn6.22;7.5). Embora fosse Noé o construtor da
arca, a salvação foi um ato da Graça Divina que se consolidou através de sua
completa submissão (Gn 6.8).
E aqui cumpre
ressaltar essa diligência que é tão aclamada pelo Senhor no Sermão Profético:
cinco virgens prudentes; dos três servos, somente dois foram fiéis em relação
aos talentos a eles confiados pelo Senhor; e finalmente, as nações fiéis que
serão tratadas como ovelhas na sua vinda (Mt 25.1-46).
A história de Noé não termina com
esta avaliação positiva pela parte de Deus. Ele provou a sua fé, cumprindo uma
tarefa fenomenal. Deus ordenou que ele construísse uma arca de aproximadamente
130 metros de comprimento – certamente o maior navio da antiguidade. Dá para
imaginar as atitudes de outras pessoas enquanto este “louco” construía seu
navio em terra seca, longe de qualquer mar. As pessoas do mundo podem nos
tratar como loucos quando insistimos em fazer a vontade de Deus. Os servos de
Deus não têm lugar neste mundo.Enquanto Noé recusou seguir o caminho do mundo,
ele foi muito atento à vontade de Deus. Quando Deus mandou fazer a arca, Noé
obedeceu: “Assim fez Noé, consoante a
tudo o que Deus lhe ordenara” (6:22). Por esta fé obediente, ele é usado
como exemplo ao longo da história bíblica. O autor de Hebreus resumiu a
história da fé de Noé: “Pela fé, Noé,
divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo
temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual
condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé” (Hebreus
11:7).
2.3. Noé o pregoeiro da justiça
Entre vários aspectos da integridade
de Noé em seus dias, a Escritura o declara como pregoeiro da justiça (2Pd 2.5).
Ele denunciava que Deus iria trazer o dilúvio sobre aquele mundo, e sobre todos
aqueles que desprezassem a oportunidade. Isso se daria porque, de acordo com as
palavras de Jesus os homens comiam, bebiam, casavam e se davam em casamento, o
que traduz com perfeição a palavra: “impio” ou irreligioso. A postura de Noé
como pregador indica a nossa responsabilidade e compromisso em anunciar o juízo
de Deus (2Tm 4.1-5).
Explique
aos seus alunos(as) que assim como a arca livrou a família de Noé, e as
criaturas que nela estava. Da mesma forma, a morte de Cristo irá libertar a
criação da escravidão do pecado (Rm 8.18-23).
Além de fazer a arca, Noé pregou a
palavra de Deus (2 Pedro 2:5). Talvez as tendências dos homens de medir o sucesso
de um líder religioso pelo tamanho de uma igreja rejeitariam um pregador como
Noé. Apenas sete pessoas – a própria família – deram importância à mensagem que
ele pregou. Devemos lembrar que Deus não mede o sucesso por padrões humanos.
3. NOÉ E O VALOR DA SALVAÇÃO
ALCANÇADA POR ELE
A arca é uma imagem luminosa de nossa salvação em
Cristo (1pd 3.18-22). Jesus falou que muitos estariam desatentos para esse
evento, e que Ele viria de forma inesperada, como um ladrão. Noé já estava na
arca quando veio o dilúvio, e nós onde estaremos? Será que sabemos o valor
desse dia?
3.1.
Noé o valor
do livramento
Assim que vieram as águas do dilúvio
Noé e sua família estavam seguros dento da arca. A arca foi o lugar idealizado
por Deus para o escape na hora do juízo. Noé alcançou essa grandiosa salvação
através da sua fé, ele vivia numa terra árida e seca onde a chuva parecia ser
uma piada de mau gosto. Enquanto todos viviam despreocupados e zombando, veio o
dilúvio e consumiu a todos. O mais interessante é que a mesma arca que livra
também condena. O tempo se aproxima, Jesus está às portas, e devemos estar
atentos porque como as virgens, muitos estão com as lamparinas apagando e
dormem acomodados desperdiçando a oportunidade de comprar azeite (Mt 25.7-10).
Devemos
correr enquanto é tempo para que não nos suceda o que aconteceu com a geração
de Noé. Quando deram por si, a porta já havia se fechado, e de igualmente modo,
as virgens néscias também ficaram de fora (Lc 21.18).
3.2. O valor da cura
A salvação das águas do dilúvio significou
a eliminação de toda uma civilização. Se fosse nos dias de hoje seria a
eliminação de oito bilhões de pessoas, e aí muitos pensam: Como Deus foi capaz
de condenar tantos assim? Seriam todos culpados de fato? Não podemos jamais
esquecer que Deus é amor, mas também é justiça e juízo (Dt 4.24; Hb 12.29). No
modo de Deus agir, as águas do dilúvio lavaria a humanidade, que totalmente
suja pelo pecado, apenas manchava o mundo que Ele criou. Todavia, em meio à
sujeira, havia no bom sentido da palavra, alguém para ser aproveitado no começo
de uma nova história. Desse modo, Deus, usando de misericórdia deu a Noé um
mundo novo e totalmente limpo por causa de sua justiça. O mesmo ele fará
conosco, Sua Igreja. Ele purificará esse mundo perverso e nos entregará um novo
céu e uma nova terra (Ap 21.1,4-7).
A história de Noé não termina com
esta avaliação positiva pela parte de Deus. Ele provou a sua fé, cumprindo uma
tarefa fenomenal. Deus ordenou que ele construísse uma arca de aproximadamente
130 metros de comprimento – certamente o maior navio da antiguidade. Dá para
imaginar as atitudes de outras pessoas enquanto este “louco” construía seu
navio em terra seca, longe de qualquer mar. As pessoas do mundo podem nos
tratar como loucos quando insistimos em fazer a vontade de Deus. Os servos de
Deus não têm lugar neste mundo.Enquanto Noé recusou seguir o caminho do mundo,
ele foi muito atento à vontade de Deus. Quando Deus mandou fazer a arca, Noé
obedeceu: “Assim fez Noé, consoante a
tudo o que Deus lhe ordenara” (6:22). Por esta fé obediente, ele é usado
como exemplo ao longo da história bíblica. O autor de Hebreus resumiu a
história da fé de Noé: “Pela fé, Noé,
divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo
temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual
condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé” (Hebreus
11:7).
3.3. O valor eterno
Jamais devemos pensar no dilúvio como
um mero evento natural, mas uma intervenção divina com propósitos eternos.
Alguns cientistas atribuem ao dilúvio meras causas naturais removendo
consequentemente a intencionalidade divina. Ao salvar Noé e sua família Deus
estava recomeçando a humanidade inteira, pois por ela repovoaria o mundo. Foi
através de Noé e de Sem, que Deus estabeleceu a linhagem pela qual viria o
Messias (Lc 3.36). Fica nítido que a corrupção geral humana foi uma tentativa
de Satanás frustrar a vinda do Messias. O dilúvio foi, portanto, a reação
Divina para manter a sua palavra e seu plano de salvação, nisto reside o eterno
valor da salvação. A justiça de Deus trouxe o dilúvio e também não poupou os
anjos que se rebelaram contra Deus. Assim, Deus os prendeu em prisões
reservando-os para o juízo final (2Pd 2.4-5).
Quando as trombetas anunciarem a
vinda gloriosa do Senhor para Sua igreja, somente os salvos ouvirão. Não haverá
mais tempo para se aprontar, e esse dia será de grandes surpresas. Devemos
vigiar enquanto é dia, pois a noite virá e não haverá mais tempo para o
arrependimento (Mt 24.42).
O que separou Noé dos outros homens
da sua época? O fato que ele foi separado – santificado – diferente da maioria.
Ele teve coragem e, mais importante, teve fé para fazer a vontade de Deus
quando outros se rebelaram. Ele não foi conduzido pelos outros, pois seguia a
vontade de Deus em cada passo de sua vida. Não era perfeito, mas era um homem
justo e íntegro, usado e amado por Deus.
CONCLUSÃO
O dilúvio foi o antídoto para cura a
perversão da humanidade. Durante cento e vinte anos ele trabalhou para garantir
a salvação da raça humana, representada apenas por oito pessoas. Noé foi o
milagre de Deus para aqueles últimos dias. Deus quer que façamos o mesmo em
nosso tempo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia Sagrada, Revista e Corrigida, Tradução de João
Ferreira de Almeida.
Revista do professor: Jovens e Adultos. Liderança Cristã. Rio de Janeiro:
Editora Betel - 4º Trimestre de 2014. Ano 24 n° 93. Lição 2 – Noé, o milagre do
livramento e da cura.
Links:
http://www.esbocosermao.com/2011/02/alianca-de-deus-com-noe.html
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
A FAMILIA QUE SOBREVIVEU AO DILUVIO
Texto Áureo = “Pela fé,
Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, para salvação
da sua família, preparou a arca (Hb 11.7)
Verdade
Prática = Apesar da corrupção
generalizada do mundo atual, é possível manter nossa família nos padrões da
Palavra de Deus.
LEITURA BÍBLICA
= Gênesis 6: 5-7,17 = Gênesis 7.1-12
INTRODUÇÃO
Neste capítulo, a
implementação do que foi dito no capítulo anterior, tanto em termos de
destruição do mundo antigo, e a salvação de Noé.
I.
Um gracioso convite para Noé e sua família a entrar em um
local
de segurança (v. 1 ).
1. A chamada em si é muito bom, como
um terno pai para seus filhos, para chegar em casa quando o crepúsculo ou uma
tempestade está vindo.
Deus ordenou-lhe para não ir para a arca, mas entrar na arca, insinuando que
ele iria com ele, ele iria levar toda a maneira, iria acompanhá-la, e que iria
levá-lo com segurança em tempo útil. Isso é o que fez a arca de Noé, que era
uma prisão, porque ele não era apenas um refúgio, mas um palácio. Este convite
Noé era um tipo de chamada que o evangelho torna os pobres pecadores. Cristo
está pronto Arca, o único lugar de refúgio e salvação, quando a morte e o
julgamento.
2. A razão para este convite é um
testemunho muito honrosa para a integridade do Noah. Nota: (A) que são verdadeiramente
justos que são tão diante de Deus, que sonda o coração e não pode ser enganado
quanto ao caráter de uma pessoa. (B) Deus toma nota e está satisfeito com
aqueles que são justos diante dEle: O Senhor conhece os que são dele ( 2 Tm 2:19. ). (C) Deus, que testemunha a
integridade de seu próprio país, em breve será testemunha para eles. (D) Deus
se agrada especialmente aqueles que são bons em tempos difíceis e lugares
ruins. (E) Os que são mantidos puros em tempos de iniqüidade comum Deus irá
mantê-los seguros em tempos de calamidade comum.
II.
As ordens eram necessárias sobre os animais brutos que estavam a ser preservado
vivo com Noé na arca (vv. 2-3 ).
Eles
não estavam qualificados para receber aviso de perigo; portanto, é o homem
encarregado de cuidar deles; estar sob seu controle, deve estar sob sua
proteção.
III.
Em seguida, a comunicação é dada a iminente chegada da inundação.
1. Depois de mais sete dias farei
chover ... Deus
concedeu extensão de sete dias, mas tudo em vão, esses sete dias foram
desperdiçados, como todo o tempo anterior; homens continuaram a sua falsa
segurança e seus prazeres para o dia em que veio o dilúvio.
2. Havia apenas sete dias. Enquanto Noé advertiu-os de
mesmo julgamento distante foram tentados a procrastinar o arrependimento, mas
agora você deve saber que o julgamento é iminente, que está à porta.
Noah
pronta obediência aos mandamentos que Deus lhe dera.
Versículos 5-10
1. Você entrou na arca, sabendo que o dilúvio iria começar,
sete dias depois, mas provavelmente ainda não aparecer nenhum sinal visível de
sua iminência. Ele andou pela fé neste aviso que a data se aproximava, viu que,
mesmo quando as causas secundárias já tinha começado a operar. A cada passo que
dava, ele caminhou pela fé, não pela vista.
2. Ele levou com ele toda a sua
família: sua esposa, seus
filhos e as mulheres de seus filhos, portanto, para eles, não só sua família,
mas um novo mundo, poderia ser reconstruída.
3. Os
animais foram com ele de forma submissa.
I.
A data deste grande evento é cuidadosamente registrado, para maior
segurança da história. Versos 11-12
Os anos
do mundo antigo não são computados pelos reinados dos gigantes, mas a vida dos
patriarcas; de Deus são levados em conta mais santos príncipes. Noah já estava
muito velho, mesmo para a idade então.
1.
Quanto mais vivemos neste mundo, mais vemos de suas misérias e calamidades.
2. Que,
por vezes, Deus exerce seus servos com evidência extraordinária paciência
idosos e obediência. Soldados mais velhos de Cristo não deve ser transferido
para prometer sua milícia até a morte a licença. Enquanto isso, deve obedecer
seus adornos militares, e não se vangloriar de não precisar deles.
II.
As causas secundárias participaram nesta inundação.
1. Como Noah sua morada fixa na arca,
o dilúvio começou. Olha
o que aconteceu naquele dia fatídico dia para o mundo perverso. (A) que dia
se todas as fontes do grande abismo (v. 11 ). As águas cobriram a terra novamente, como fizeram no início ( 1: 9 ). (B) e as comportas dos céus se abriram, e as
águas que estavam sobre a expansão foram esvaziados todo o mundo. A chuva, que
normalmente desce em gotas, em seguida, desceu em torrentes, e jatos ,
como se diz nas Índias; quando as nuvens, como dizem lá, explodir ,
caindo com violência, mais do que jamais foram vistos na chuva mais abundante.
2. Aprenda com isso: (A) que todas as criaturas estão
disponíveis para Deus, e Ele os usa como quiser, seja para correção , ou
por misericórdia . (B) Isso muitas vezes faz com que Deus o que era para
ser para o nosso bem-estar torna-se uma armadilha ( Sl. 69:22 ) Não há mais útil e coisa necessária
a água que fluem ambas as fontes como céu enviado, mas também pode ser o mais
prejudicial e destrutiva; tudo é para nós o que Deus faz.(C) É impossível
escapar do justo juízo de Deus quando recebem comissão de cair sobre os
pecadores.
Versos 13-16 = Repete o que já foi dito antes da
entrada de Noé na arca, junto com a sua família e as criaturas que foram preservados do dilúvio.
Fiquei
muito honrado repetiu a Noé, cuja fé e obediência aqui brilhou tão esplendidamente.
II.
Ele observa que os animais vieram a sua espécie, de acordo com a
expressão usada na história da criação ( 1: 21-25
).
Porque
essa preservação foi uma nova criação; um preservado em tal maneira é
importante a vida, de fato, como uma nova vida.
III.
Adicionar ao SENHOR o fechou (v. 16 ).
Como
Noah continuou em sua obediência a Deus, assim Deus continuou a sua conta de
Noah. Deus fechou a porta, 1. Para manter a boa seguros dentro da arca.
2. Para deixar de fora todo o resto. Até então, a porta da arca havia
permanecido aberta, e se alguém, mesmo durante os últimos sete dias, se
arrependeram e creram, imagino que teria sido bem acolhido na arca; mas agora a
porta está fechada.
IV.
Esta preservação de Noé na arca, não há muito a fazer em relação aos deveres e
privilégios que o Evangelho nos dá.
1. É o nosso grande dever, em
obediência ao chamado do Evangelho, se apegam, pela fé viva em Cristo, o caminho da salvação que
Deus providenciou para os pobres pecadores. Quando Noé entrou na arca, ele deu
a sua casa e sua propriedade; da mesma forma que temos de renunciar a nossa
própria justiça e nossas posses, por mais que ficar no nosso compromisso com o
Senhor. Noé teve que se submeter, por algum tempo, as dificuldades e os
desconfortos da arca, para ser preservado para um novo mundo, da mesma forma,
aqueles que vêm a Cristo para ser salvo por Ele, deve negar-se tanto em serviço
e sofrimento.
2. Que aqueles que vêm para a arca da
salvação deve trazer para o máximo que pode, através de uma boa instrução,
persuasão eficaz e, acima de tudo, um bom exemplo. E Cristo não é mais do que
suficiente para todos os cantos lugar. 3. Que todos os que vêm para a fé em
Cristo, que é a Arca, fica assegurada pelo poder de Deus, e salvo como um
castelo fortificado pelo mesmo poder ( 1 Pedro 1: 5 ).
I. Quanto tempo durou o dilúvio
inundação de 40 dias (v. 17 ). Versos 17-20
O mundo
profano, ele não acha que isso deve acontecer, quando ele finalmente chegou, é
provável que a ilusão de que ele deve fazer, em seguida, desaparecer em breve;
mas não foi. O processo gradual dos julgamentos de Deus, que tem como objetivo
levar os pecadores ao arrependimento, muitas vezes serve para endurecer mais
abuso do que eles, em sua presunção, tal misericórdia.
II.
Em que nível da água chegou.
Eles
subiram tão alto que não só foram inundadas regiões baixas, mas para garantir o
seu trabalho e que ninguém pudesse escapar, até que os topos das montanhas mais
altas ficaram rebasadas- quinze côvados (v. 20), isto é, mais sete metros. Isso foi varrido tudo refúgio do
pecador.
Ninguém
na terra tão alto como para proteger os homens de distância do julgamento de
Deus ( Jer 49:16. ; Abd 3-4. ).
III.
O que aconteceu com a arca de Noé quando as águas cresceram.
Levantaram
a arca, e ela se levantou acima da terra (v. 17 ), e a arca flutuava na superfície
da água (v. 18 ).
1. As
águas que eles mataram todo o resto, construiu a arca. 2. Quanto mais as águas
subiam, maior a arca foi levantada para o céu. Da mesma forma, as
aflições santificadas tornou promoções espirituais.
I.
A destruição geral de toda a carne pelas enchentes. Versos 21-24
1. Ganhou, aves e répteis foram
mortos, exceto os poucos que estavam na arca. A destruição dessas criaturas era libertá-los da
escravidão da corrupção, a libertação através do qual toda a criação
geme ( Rm. 8: 21-22 ).
2. Todos os homens, mulheres e
crianças que estavam no mundo (exceto aqueles que estavam na arca) morreu. (A) Podemos facilmente imaginar o
terror e consternação iria aproveitá-las quando estavam completamente cercados.
(B) Podemos supor que testou todos os meios possíveis para escapar, mas em vão.
Aqueles que não estão em Cristo, a Arca, eles são irremediavelmente perdido.
Vamos
fazer uma pausa aqui para considerar este tremendo julgamento.
Elifaz
apela para a história como um aviso constante a um mundo descuidado ( Jó 22: 15-16 ):
Porventura,
marcou o velho modo
que pisaram os homens iníquos, que foram arrebatados antes do seu tempo, quando
uma enchente varreu suas fundações ?
II.
A preservação especial de Noé e sua família.
1. Noé está vivo. Quando tudo ao seu redor era um
enorme monumento de justiça, e milhares caiu para a direita, e dezenas de
milhares para a esquerda, ele era um monumento admirável de misericórdia. Temos
motivos para pensar que enquanto eu estava esperando longanimidade, Noé foi não
só pregar a essa geração perversa, mas eu também estava orando por eles, com a
esperança de que a ira de Deus é aplacada; mas suas orações seu seio novamente,
e só foram ouvidos para a sua preservação, para que nenhuma referência clara em
Ezequiel 14:14 : . Noé, Daniel e Jó devem
entregar suas próprias vidas, mas dois. Ele se contenta em viver.
Isso é tudo. Na verdade, é como se enterrado vivo, trancado em local apertado.
Mas ele se consola com isso, que permanece no caminho do dever e, portanto, no
caminho da libertação.
Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Bibliografia
Comentário
Bíblico de Matthew Henry Baseado na Obra Sem Abreviações –Edição Atualizada
Século XXI
A FAMILIA QUE SOBREVIVEU
AO DILUVIO
Texto Áureo = “Pela fé, Noé, divinamente
avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, para salvação da sua família, preparou a arca (Hb 11.7)
Verdade Prática = Apesar da corrupção generalizada do mundo atual, é possível manter
nossa família nos padrões da Palavra de Deus.
LEITURA BÍBLICA =
Gênesis 7.1-12
INTRODUÇÃO
O
Dilúvio não foi apenas o maior desastre natural do planeta. Em termos
teológicos, a grande inundação manifestou, paradoxalmente, a longanimidade e o
amor de Deus. Apesar da corrupção irrefreável da raça humana, o Senhor ainda
concedeu um longo tempo para que todos, arrependendo-se de seus pecados e
maldades, viessem a escapar ao juízo que se avizinhava. Infelizmente, até mesmo
a linhagem de Sete, apesar de um passado de fé, piedade e de boas obras, acabou
por rejeitar-lhe a graça salvadora. A punição divina era inevitável. Toda a
primeira civilização estava prestes a desaparecer da superfície do planeta.
Em meio
àquela geração, Noé destacava-se por um amor alto e incondicional a Deus.
Jamais se conformando com o mundo, navegou contra todas as correntes da
maldade, da violência, da devassidão e do antiteísmo. E, assim, logrou
sobreviver ao desastre anunciado. Juntamente com a sua família, daria início a
uma nova civilização, que haveria de proporcionar as condições necessárias à
redenção da espécie humana, Devido à sua fé, Noé trouxe salvação à sua família.
Que o seu testemunho inspire-nos a levar nossos filhos e netos a um encontro
experimental com o Senhor Jesus. Caso contrário, seremos subvertidos com este
mundo que subjaz num sistema maligno e antagônico a Deus.
1. A
PIEDOSA GERAÇÃO DE NOÉ
Noé
procede de uma linhagem de homens santos, justos e corajosos. Entre seus
antepassados, há inclusive dois profetas; todos inclusos r. genealogia de
Cristo. E, nessa tradição, foi ele rigorosamente educado, 1
1. A linhagem de Sete. Noé
pertencia à família de Sete, nascimento consola o coração de Eva: “Deus me
concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matara” (Gn 4.25). Mas
como educar o novo filho? Ela certamente temia a influência de Caim, que tanto
poderia tirar-lhe a vida como arrastá-lo à apostasia. Mas, pelos versículos
seguintes, inferimos que Sete foi criado com primor e desvelo.
A mesma
educação buscou Sete repassar aos seus descendentes que, segundo depreendemos
de sua genealogia, que também é a de Cristo, vieram a destacar-se pela nobreza
e virtude.
2. Uma linhagem ilustre. Já homem
feito e bem formado, Sete gera um filho, que haveria de levar-lhe a família a
uma comunhão mais íntima com Deus. Eis o que registra o autor sagrado: “A Sete
nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; dai se começou a
invocar o nome do Senhor” (Gn 4.26). O que tinha Enos de especial? Pelo
significado de seu nome, inferimos tratar-se de uma pessoa frágil e enfermiça,
Por isso, muitas orações devem ter sido endereçadas a Deus em seu favor.
Enos,
cujo nome em hebraico significa “mortal”, é fortalecido por Deus. Faz-se homem,
casa e também gera um filho a quem dá o nome de Cainã. No transcorrer de sua
longa existência, Enos é agraciado com outros filhos e filhas, vindo a morrer
com 905 anos (Gn 5,11). A doença na infância não lhe tolheu a velhice, nem longevidade.
Da
linhagem de Sete era também Enoque. Por sua curtíssima biografia, concluímos
ter sido ele uma poderosa testemunha de Deus entre os seus contemporâneos. De
seu ministério, temos este sumário: “Andou Enoque com Deus, e, depois que gerou
a Metusalem, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de
Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Andou Enoque tom Deus e já não
era, porque Deus o tomou para si” (Gn 5.22-24).
Enoque
não se limitou a uma biografia particular; teve ainda um ministério público de
grande influência e poder no período antediluviano, conforme revela Judas,
irmão de Tiago: “Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo
depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para
exercer juízo contra todos (‘para fazer convictos todos os ímpios, acerca de
todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes
que impios pecadores proferiram contra ele” (Jd 14.15).
Aos 65
anos, Enoque gerou o mais longevo dos homens: Metusalém, pai de Lameque e avô
de Noé (Gn 5.25-28). Estes três homens foram os responsáveis pela formação
espiritual, moral e ética de Noé.
3. Um homem educado no temor a Deus. Mui
provavelmente, Noé não chegou a conhecer Enoque, seu bisavô. Mas chegou a
desfrutar de uma longa convivência com o avô, Metusalém. E, deste, muito ouvira
daquele que, por sua piedade, fora um dia arrebatado por Deus. O relato, que
lhe repetiria o pai, Lameque, muito o inspirou e fortaleceu-o no exercício do
ministério divino como pregoeiro da justiça. Não confundamos este Lameque com
aquele notório descendente de Caim, que levou o mundo à ruína.
O pai de
Noé também era profeta. E o que inferimos de sua declaração quando do
nascimento do filho. Ao olhar a criança dada à luz num mundo de trevas,
inspira-se divinamente: “Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas
de nossas mãos, nesta terra que o Senhor amaldiçoou” (Gn 5,29).
Educado
por homens piedosos e justos, tornou-se Noé justo e piedoso. Estava ele pronto,
agora, a ouvir a palavra de Deus referente ao juízo que haveria de recair sobre
toda a terra. Observemos que Noé e seus antepassados, remontando a Sete e a
Adão, acham-se na genealogia que Lucas traçou de nosso Senhor Jesus Cristo (Lc
3.37,38).
II. O
ANÚNCIO DO DILÚVIO
Se
levarmos em consideração a cronologia tradicional, ainda não se haviam passado
dois mil anos, quando Deus, ao iniciar a feitura dos céus e da terra,
declarara: “Haja luz” (On 1.3). Era chegado o momento, porém, de o Criador
desfazer o que fizera naquele princípio jubiloso de Gênesis.
1. O anúncio do Dilúvio. Ao
justo e piedoso Noé, o Senhor anuncia o fim da primeira civilização humana. De
início, era sua intenção destruir o que construira naqueles seis dias que, tendo
início com a luz, culminou na criação da mulher (Gn 6,7). Mas, posto que Noé
achara graça diante de si, limita-se a destruir aquela humanidade, a fim de
preservar a espécie humana através do patriarca. Dessa forma, o Senhor revela a
Noé a morte de uma civilização e o renascimento de outra: “Resolvi dar cabo de
toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei
perecer juntamente com a terra. Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás
compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora” (Gn 6.13,14).
Em
seguida, o Senhor explica ao seu fiel e humilde servo de que forma destruirá o
mundo de Lameque: “Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra
para consumir toda carne em que há fôlego devida debaixo dos céus; tudo o que
há na terra perecerá” (Gn 6.17).
Para
quem nunca vira uma tempestade, o anúncio do Dilúvio deve ter causado
estranheza e interrogações. Noé, porém, compreende que o mundo de Lameque já
havia rompido todos os diques da longanimidade divina. Persistisse este por
mais alguns séculos, e já não restaria qualquer esperança á família humana. Era
imperioso, pois, destruir a raça para salvar a espécie. Ele sabia também que o
cataclismo acabaria com um mundo ecologicamente perfeito, com uma civilização
já bem adiantada, com uma cultura admirável e com uma sociedade administrativa
e politicamente complexa. Um novo mundo, porém, haveria de se erguer sob os
detritos e lama do mundo lamequiano.
2. A destruição do mundo. O mundo
ainda não tinha dois milênios, mas seria completamente destruído. Sua biosfera
seria revolvida pelas águas do abismo e pelas chuvas dos mais altos céus, O
planeta ainda era um vergel, mas estava para ser açoitado por ondas imensas e
revoltas; tsunamis estourariam em todas as costas, litorais e praias. Da antiga
civilização, apenas resquícios haveriam de sobrar.
O Éden
que, desde a queda de Adão, permanecia custodiado pelos querubins, também
haveria de ser destruído pelo Dilúvio. O paraíso já era perdido.
3. A destruição da primeira civilização
humana. Se tivermos como válida a cronologia, segundo a qual, desde a
Criação ao Dilúvio, haja transcorrido perto de dois milênios, concluiremos que
as conquistas da primeira civilização eram nada desprezíveis.
Vinte
séculos de arte, tecnologia e conhecimento. A humanidade deixara a unidade
doméstica de Adão e Eva para complexar-se no mundo de Lameque. Havia certamente
uma estrutura política, cujo fundamento era a corrupção, a violência e o
antiteísmo.
Embora
não ignorassem a Deus, governantes e governados lutavam por impedir-lhe a
instauração do Reino. Ao mesmo tempo, buscavam estabelecer o império de
Satanás. A presença divina era forte e terrivelmente visível. Aproximando-se do
Eden, aqueles homens, mulheres e crianças viam a espada flamejante dos
querubins. Eles sabiam que a eternidade estava logo ali, na árvore da vida, bem
no centro do paraíso. Todavia, por causa do pecado de Adão, já não lhe tinham
acesso. E, caso tentassem chegar até ela, seriam destruídos pelos guardiões
celestes. O que desejavam, porém, não era a eternidade com Deus, mas a
imortalidade para se esbanjarem em seus pecados, iniquidades e grosserias. Por
isso, revoltavam-se ainda mais contra Deus. Nesse destemor e apostasia,
dominaram o planeta, fizeram uma ciência ruim e deletéria, construíram e
deram-se em construções. Todo esse progresso tornou a primeira civilização pior
do que o inferno.
4. A destruição da sociedade adâmica. Sim,
Deus teve de destruir a raça, para salvar a espécie, porque a humanidade, exceto
em Noé e sua família, já não existia. No Dilúvio, quantas pessoas morreram?
Talvez centenas de milhares. Ou, quem sabe, milhões.
A
sociedade adámica fez-se tão arrogante e insolente, tão inimiga de Deus e
adversária de si mesma, que, em breve, haveria de desaparecer da face da Terra.
Junto com os perversos, estava prestes a perecer dois mil anos de uma história
sintetizada num único capítulo da Bíblia Sagrada. Mas bem que poderia ser
resumida nestas palavras: nasceram, prosperaram, depravaram-se totalmente e
totalmente foram votados à destruição, por haverem rejeitado a graça divina.
III. A
CONSTRUÇÃO DO BRANDE BARCO
Dispondo
de tanto espaço e de tantas farturas, os filhos de Adão ainda não se haviam
feito ao mar. A navegação, certamente, era-lhes desconhecida, pois tudo de que
precisavam estava ali. Não havia países a serem explorados, nem culturas
estranhas a conhecer. Eles eram o único país, a única nação e a única cultura sobre
a Terra. Falando todos uma só língua, não careciam investigar o desconhecido,
pois tudo era-lhes conhecido. Por isso mesmo, menosprezaram ao justo Noé quando
este, dramaticamente, pôs-se a proclamar-lhes, na construção da arca, o juízo
de Deus.
1. A insólita construção. Até
então, casas e abrigos eram construídos todos os dias pelos antigos. Sabiam
trabalhar a madeira, e tinham habilidade para erguer formidáveis construções de
barro. Haja vista a tecnologia que os descendentes de Noé levaram para o novo
mundo, possibilitando-lhes a edificação da torre de Babel. Mas uma construção
que viesse a flutuar era-lhes algo inusitado.
Noé,
porém, bom teólogo que era, não questionou as ordens do Senhor, que lhe dá uma
planta simples, mas bastante eficaz: “Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela
farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora. Deste
modo a farás: de trezentos côvados será o comprimento; de cinquenta, a largura;
e a altura, de trinta. Farás ao seu redor uma abertura de um côvado de altura;
a porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na arca: um em baixo,
um segundo e um terceiro” (Gn 6,14-16),
2. As medidas da arca. Em
medidas atuais, a arca tinha estas dimensões: 135 metros de comprimento, 22,5
de largura e 13,5 de altura. Divida em três andares, era suficientemente
espaçosa para abrigar todas as espécies domésticas e selvagens. Neste
particular, ressaltamos que todas as espécies básicas, de fato, vieram a Noé,
As variações que hoje conhecemos provieram destas. Tomemos como o exemplo o
tigre. Hoje, há o tigre africano, o asiático e o que vive no pólo Norte. Todos
eles, todavia, originaram de um único casal (Gn 6.17). Portanto, não há nenhum
absurdo ou incongruência no Gênesis. O mesmo, aliás, aconteceria com o ser
humano. Daquela família única de oito pessoas, vieram os brancos, os negros, os
amarelos e os peles-vermelhas. Enfim, todos somos filhos de Noé.
3. Um barco para flutuar.
Construída para flutuar, a arca não tinha qualquer utilidade à navegação.
Portanto, não precisava de leme, nem de remos, mas de um bom calado para vogar
nas águas do Dilúvio.
Quanto à
sua atracação, era um problema que Deus já havia solucionado em sua infinita
sabedoria e previdência. O patriarca Noé só precisava confiar plenamente na
direção divina.
IV. O
SERMÃO DRAMÁTICO DE NOÉ
Não
sabemos quanto tempo durou a pregação de Noé. Um século? Ou várias décadas? Não
importa. O fato é que toda aquela civilização teve muita oportunidade para,
arrependendo-se, voltar-se para Deus. Infelizmente, não houve uma conversão
sequer. Saturados do patriarca, fizeram-se moucos, surdos e ainda mais
impenitentes.
1. Em palavras e atos.
Destacando o juízo divino sobre a primeira civilização humana, escreve Pedro
que Deus “não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça,
e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios” (2 Pe
2.5).
Noé, um
pregador sem púlpito. Mas nem por isso deixou de proclamar o juízo divino.
Talhando o grande barco num lugar seco, longe dos rios Tigre e Eufrates,
pregava ele, dramaticamente, os últimos dias daquele mundo. E, dramaticamente,
anunciava o castigo divino sobre os seus contemporâneos. Estes, por seu turno,
contando seus dias não em décadas, mas em séculos, supunham que julgamento
algum lhes adviria. Por isso, brincaram com o tempo, e acabaram por se perder
numa eternidade sem Deus.
Noé pregava com palavras. Sua
proclamação mais forte, porém, dava--se no âmbito do testemunho pessoal, no
ordenamento de sua família e no trabalho da arca, O que lhe faltava em
palavras, sobejava-lhe no sobe e desce do martelo, no vaivém da serra, no
empurrar do formão e nos encaixes da madeira. Acredito que Salomão tinha em
mente o ministério de Noé, quando compôs estas sapiências: “As palavras dos
sábios são como aguilhões, e como pregos bem fixados as sentenças coligidas, dadas
pelo único Pastor” (Ec 12.11).
2. A homilia do cipreste. Além de
medicinal, o cipreste é uma excelente madeira para ser utilizada em obras finas
de marcenaria. Por isso mesmo, Deus a indicou à construção da arca. Suas
qualidades curativas, em contato com a água, haveria de preservar a saúde de
todos a bordo do grande barco, Homens e animais estariam livres de fungos,
bactérias e de outras coisas deletérias. A arca, pois, era um lugar de vida e
saúde; ninguém dali sairia enfermo. Foi no preparo desta madeira, que Noé ia
proclamando o fim de todas as coisas. Suas homilias, que tinham as mesmas
propriedades do cipreste, foram ignoradas. Nelas, estava a cura para a sua
geração que, empedernida e insolente, aprofundou-se em delitos e pecados, até
não lhe haver mais remédio. Não acontece o mesmo hoje com a pregação do
Evangelho de Cristo?
V. O
DILÚWO INEVITÁVEL
Enfim, a
arca está pronta. O grande barco de Noé, que serviu de modelo aos petroleiros
atuais, já era realidade. Não obstante, a geração de Lameque continuava
pecando, afrontando a Deus e blasfemando de seu Espírito. Aquele evento
escatológico, figura perfeita do que há de acontecer nestes últimos dias,
continua a advertir-nos.
1. A chegada dos animais. Embora
Noé pregasse com o verbo e com as ferramentas da marcenaria, ninguém se
arrependeu para fugir às águas do Dilúvio. Se homem algum buscou aproximar-se
da arca, os animais se houveram mais sabiamente. No momento certo, começaram
eles a chegar. Dos maiores aos menores, todos apresentaram-se a Noé. Seu apelo
racional foi irracionalmente respondido. E a loucura da pregação.
O fato
parece não ter chamado a atenção dos lamequianos, porque, naqueles dias, os
animais, mesmo os arredios e selvagens, não representavam ameaça ao ser humano.
Por isso mesmo, aquela gente pensou que Noé estava montando um parque temático
ou um grande zoológico.
Mas, na
verdade, era o epílogo de um sermão gracioso, mas urgente e terminal.
2. Dilúvio, o julgamento universal. Tendo
Noé e sua família entrado na arca, juntamente com todos os animais, o próprio
Deus encarrega-se de fechar-lhes a porta (Gn 7.16). O Senhor enclausura o
patriarca, pois em sete dias chegarão as águas do grande dilúvio. Enquanto
isso, ia o tempo fechando-se do lado de fora; as nuvens avolumavam-se; os rios
e lagos já começavam a agitar-se.
Finalmente o Dilúvio. Assim o
autor sagrado descreve a grande inundação: “No ano seiscentos da vida de Noé,
aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do
grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, e houve copiosa chuva sobre
a terra durante quarenta dias e quarenta noites” (Gn 7:11).
Toda a
primeira civilização humana foi destruída pelas águas do Dilúvio, Apenas Noé e
a sua família, juntamente com os animais que estavam com eles na arca, sobreviveram.
A chuva, na verdade, durou quarenta dias e quarenta noites. As águas, todavia,
prevaleceriam por mais de um ano sobre a face da Terra (Gn8.13),
Sim, o
Dilúvio atingiu todo planeta. Se um tisunami na Asia é sentido no continente
americano, o que dizer da grande inundação que destruiu toda a primeira
civilização? Literalmente, o Dilúvio alcançou toda a terra, destruindo um
habitat perfeito que o Senhor havia preparado para um ser humano imperfeito e
nada agradecido. Se o juízo divino foi universal, universal também foi o
Dilúvio.
CONCLUSÃO
O grande
projeto de Noé não era a construção da arca, mas a salvação de sua família. Por
isso, empenhou-se em conduzir seus filhos pelos caminhos de Set, Enos e Enoque,
seus piedosos ancestrais, Naquele período, era um homem contra todo um mundo
corrupto, irreconciliável e inimigo de Deus. Dessa forma, não permitiu que
nenhum de seus filhos se desencaminhasse pelas sendas de Caim e Lameque.
Agindo
piedosa, mas corajosamente, pôde salvar a esposa, os filhos e as noras. Enfim,
Noé veio a salvar a espécie humana, Nele, o plano de salvação foi preservado e
teve pleno segmento. A cultura de Caim e Lameque, embora poderosa, foi
destruída pelas águas do Dilúvio.
A
mensagem da graça divina, encerrada naquela arca, que vogava nas águas
revoltas, veio-nos através do Evangelho de Cristo. Que o nosso grande projeto,
hoje, seja a salvação de nossa família, Encaminhemos, pois, os que amamos no
caminho da graça divina.
Evangelista Isaias Silva de
Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Livro o Começo de Todas as
Coisas = CPAD = Claudionor de Andrade