CONSELHOS
GERAIS
TEXTO ÁUREO = Olhai,
pois, por vos e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constitui
bispos.
VERDADE PRÁTICA = O pastor
precisa cuidar das ovelhas do Sumo Pastor com o mesmo zelo com que cuida de sua
família.
LEITURA BÍBLICA = I TIMÓTEO 5.17-22 = 6.9-10
INTRODUÇÃO
Esta lição tem o objetivo de apresentar algumas
orientações de Paulo a Timóteo, no que tange ao bom andamento das atividades
eclesiásticas. Paulo trata, em princípio, da forma como o pastor deve se
relacionar com as diferentes classes de pessoas na igreja, traz maior relato
bíblico acerca do cuidado para com as viúvas e apresenta algumas
recomendações com respeito aos líderes. Vejamos:
NORMAS PARA O TRATO COM OS MEMBROS (VV. 1,2)
“Não repreendas asperamente…” (v. 1a). O verbo repreender, que pode significar um
tratamento severo, é substituído pelo verbo admoestar. Este verbo, por sua vez,
denota bondade e inclui as idéias de exortação e consolo. Fazendo uma relação
com os laços familiares, Paulo procura despertar o líder para um relacionamento
em amor com as pessoas em geral.
Os idosos devem ser aconselhados com toda a
consideração – “como a pais” (v. 1a). A
Bíblia nos orienta claramente quanto à honra que devemos aos nossos pais (Ex
20.12; Ef 6.2). O líder deve honrar de igual modo os anciãos que incorram em
falha. A orientação apostólica não era para que Timóteo compactuasse com um
possível erro de uma pessoa idosa, mas, que levasse em consideração a sua idade
avançada, admoestasse-o com todo o carinho e consideração, como se ele
(Timóteo) estivesse diante dos seus próprios pais.
Os jovens devem ser advertidos com cuidado – “como
a irmãos”(v. 1b). Mesmo que o membro a ser advertido fosse
um jovem, ainda assim, Timóteo, que também era jovem, deveria tratá-lo
afetuosamente. A relação entre irmãos permite uma liberdade maior, uma
confrontação mais direta e informal, mas nem por isso, desprovida de amor. O
jovem, advertido conforme este princípio verá na pessoa do líder um alguém em
quem possa confiar os segredos do seu coração. Sem que esta liberdade seja
alcançada, dificilmente ele se abrirá com o seu pastor.
As mulheres jovens devem ser admoestadas
respeitosamente – “como a irmãs” (v. 2). Uma
das grandes dificuldades enfrentadas pelo obreiro, no que tange à santificação,
é o necessário relacionamento com as mulheres. O servo de Deus que não consegue
controlar sua atração pelo sexo oposto torna-se escravo dos impulsos sexuais. A
admoestação devida a mulheres jovens deve ser levada a termo observando-se uma
recomendação especial do apóstolo: Elas devem ser orientadas “em toda a
pureza” (v. 2), como se o líder estivesse diante de sua própria irmã. Por
ignorarem esse princípio bíblico, muitos se deixaram seduzir e terminaram
abandonando a família e o ministério. O que é pior, é que outros, além da
família e do ministério, abandonaram também a Cristo.
NORMAS COM RELAÇÃO ÀS VIÚVAS (vv. 13-16)
As viúvas da época dos apóstolos não recebiam
proventos por parte dos governos, o que lhes reservava uma vida de miséria. A
igreja, ao que parece, tinha uma lista oficial de viúvas assistidas (v. 09).
Paulo traz algumas recomendações, na tentativa de aperfeiçoar essa assistência.
Vejamos:
O crente tem obrigação individual para com um
parente necessitado – “se alguém não tem cuidado dos seus… negou a fé e é pior
do que o infiel” (v. 8). Até mesmo entre os pagãos, valorizava-se o
cuidado para com os familiares carentes. Não se poderia esperar um
comportamento diferente daqueles que se diziam seguidores de Cristo. Hoje, os
crentes que insistem em abandonar os seus em um estado de penúria estão se
comportando pior do que os incrédulos, uma vez que apresentam um padrão
sócio-afetivo bem abaixo do demonstrado por eles. O ensino bíblico é para que
quem tem viúvas,
“socorra-as, e não sobrecarregue a igreja, para que
se possam sustentar as que deveras são viúvas” (v. 16).
A igreja deve socorrer viúvas que tenham bom
testemunho – “… tendo testemunho de boas obras…” (v. 10a). Em virtude da grande demanda, nem todas as
viúvas poderiam ser assistidas pela igreja. O texto faz uma alusão indireta
sobre o fato de que a responsabilidade da igreja era, em princípio, para com os
domésticos da fé. E, mesmo as viúvas que professavam a fé, só deveriam ser
assistidas se fossem fiéis ao Evangelho (v. 7). A Bíblia apresenta o exemplo da
viúva Ana, que “não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e
orações, de noite e de dia” (Lc2.37b). A igreja deveria concentrar sua
assistência às viúvas que, como Ana, primavam pelo bom testemunho pessoal.
A igreja deve ter critérios na seleção das viúvas –
“Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas” (v. 3). Paulo apresentaalguns critérios na escolha
das viúvas a serem auxiliadas: deveriam ser perseverantes em oração (v. 5),
irrepreensíveis (v. 7), ter no mínimo sessenta anos, ter sido esposa de um só
marido (v. 9) e ter praticado boas obras (v. 10). Não significa que a igreja
hoje deva seguir literalmente a todas essas recomendações. Elas devem ser
entendidas à luz do contexto cultural da época. Todavia, o ensino relevante de
Paulo é que a obra assistencial deve ser feita com critério, a fim de que os
recursos limitados da igreja sejam utilizados onde são realmente necessários.
NORMAS COM RESPEITO AOS LÍDERES (vv. 17-22)
Nestes versículos, Paulo descreve que, assim como o
pastor tem obrigações para com a sua igreja, esta tem obrigações para com o seu
pastor. A igreja deve honrar aqueles que desempenham com zelo a sua missão,
enquanto o pastor deve procurar ser digno desta honra. Vejamos:
Devem ser mantidos pela igreja – “Digno é o obreiro
do seu salário” (v. 18b). Os obreiros que desempenham bem seus
ministérios devem ser honrados pela igreja, principalmente os que se dedicam ao
evangelismo e ao ensino (v. 17). A palavra ‘honra’ significa respeito e
deferência, mas, à luz do versículo dezoito, ‘honra’ é melhor entendido como
auxílio financeiro. Se o obreiro vive em prol do Reino de Deus, é mais do que
justo que ele seja recompensado financeiramente (1Co 9.13,14). Paulo não está
inaugurando uma nova doutrina, mas reivindica um ensinamento já exposto nas
Escrituras (Dt 25.4; Mt 10.10).
Devem ser tratados com cuidado quando sofrerem
acusações (v.19). Para que os obreiros não estivessem à mercê
de acusações injustas, que tinham como objetivo desestruturar o corpo de
Cristo, Paulo traz à memória um princípio jurídico hebreu, segundo o qual,
somente com um mínimo de duas testemunhas uma acusação poderia ser levada em
consideração (Dt 19.15). Cristo parece ter ratificado esse procedimento (Mt
18.16). Por outro lado, se o pecado ficasse evidente, o obreiro não deveria ser
poupado em virtude da posição que ocupava, mas, ser repreendido publicamente
para que o temor recaísse sobre todos (v. 20).
Devem ser exemplos de conduta – “… nem participes
dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro” (v. 22b). A rigor, o ministro do Evangelho é um
representante de Deus aqui na terra. Todo o seu comportamento, gestos e
atitudes devem refletir a imagem de Cristo. É para o líder que todos os olhares
se convergem na busca por um modelo de santidade. Portanto, ainda que a
corrupção esteja tão em evidência, que ser honesto esteja tão fora de moda e
que ser exemplo demande tanto sacrifício, que o líder possa dizer como Paulo: “Sede
meus imitadores,como também eu, de Cristo” (1Co 11.1).
CONSELHOS GERAIS
Nestes
versículos, o apóstolo retorna à sua polêmica contra os culpados de corromper a
fé na igreja efésia: Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma
com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo
a piedade, é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de
palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas (3,4).
Esta é acusação tirânica e quase amarga contra os indivíduos descritos no
capítulo 1, os quais estavam se desviando da posição cristã. Novidades
doutrinárias são afastamentos do ensino sadio que a igreja herdou do seu Senhor
— ensino que por si leva à graça transformadora de Deus.
A
caracterização que Paulo faz de tais apóstatas da fé é, para dizer o mínimo, pitoresca.
As opções tradutórias de soberbo e nada sabe (4) são várias: “prepotente e nada
entende” (BAB); “cego, nada entende” (BJ); “tanto é orgulhoso como tolo” (BV);
“tolo convencido” (CH); “ignorante presunçoso” (NEB); “orgulhoso e nada
entende” (NVI); “enfatuado, nada entende” (RA); “pessoa inchada de orgulho” (J.
N. D. Kelly; cf. NTLH). Isto está tão perto de ser uma crítica violenta como jamais
o apóstolo se aproximou.
Paulo
passa a mostrar que de tais ensinos e atitudes nascem invejas, porfias, blasfêmias,
ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento e privados da
verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais (4,5).
Atitudes como estas denunciadas aqui pelo apóstolo podem gerar uma progênie má,
como “ciúmes, brigas, difamações, suspeitas malignas e discussões sem fim”
(NEB; cf. NVI, NTLH). Estas coisas destroem a unidade e comunhão da igreja,
entristecendo o Espírito Santo e aniquilando a eficácia do evangelho. “Esta é
acusação triste, copiosamente exemplificada (meu Deus!) nos anais da igreja
visível, recordando o ditado mordaz de que ‘a sucessão apostólica de Judas
nunca falha”.
As
palavras cuidando que a piedade seja causa de ganho (5) dão a entender que estes
traidores da fé contavam em obter lucro monetário com os falsos ensinos.
Parrydes dobra essa ofensa em três itens:
“Subentende-se:
1)
que estes mestres confessavam ensinar o evangelho,
2)
que, baseado nessa premissa, eles exigiam pagamento pelo trabalho, e
3)
que o pensamento de ganhar dinheiro tinha primazia em seus motivos”.
Este
era o único procedimento que Timóteo tinha de implementar contra essa invasão de
erro na igreja: Aparta-te dos tais (5). Não devemos tolerar semelhante
infidelidade a Cristo. Este é um espírito com o qual não devemos argumentar ou
tentar persuadir. Paulo aconselha ação categórica contra todos os que têm este
temperamento profano.
OS PERIGOS
DAS RIQUEZAS, 6.6-10
O Verdadeiro
Ganho da Piedade (6.6-8). Ao expor os falsos mestres, que não só corromperam a fé cristã,
mas estipularam um preço para suas deturpações, o apóstolo é inspirado a dar
uma palavra de sabedoria infinita: Mas é grande ganho a piedade com contentamento
(6). A fé cristã é altamente rentável para quem a aceita com humildade e por
inteiro e descobre para si a satisfação infinita que é viver para Cristo.
Servir a Deus e aceitar alegremente tudo que ele enviar é a vida mais feliz que
podemos imaginar. O contentamento não vem quando todos os nossos desejos e
caprichos são satisfeitos, mas quando restringimos nossos desejos às coisas
essenciais.
Não
há verdade que fale mais diretamente com a condição de nossa geração
empanturrada do que esta. Quando perguntaram a Epicuro o segredo do
contentamento, ele respondeu: “Não acrescente nada às posses de um homem, mas leve-o
para longe do que ele deseja”. O próprio Paulo confirmou este segredo quando disse:
“Já aprendi a contentar-me com o que tenho” (Fp 4.11). A palavra grega
traduzida por contentamento denota esta independência das circunstâncias, que é
exatamente o que o apóstolo atesta com sua vida.
O
versículo 7 é uma declaração bem conhecida, que ocorre em outra passagens
bíblicas (Já 1.21; Ec 5.15) e na literatura antiga: Porque nada trouxemos para
este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Barrett comenta com
propriedade que “a nudez final da morte mostra e sublinha a nudez inicial do
nascimento”.4 Entre estes dois pontos da história, podemos juntar muito ou pouco,
mas na hora final teremos de deixar tudo. Podemos levar para a eternidade
somente os valores inerentes ao nosso espírito, e só estes constarão na coluna
crédito do livro-razão no dia de nossa prestação de contas final.
O
apóstolo agora indica a que ponto tem de ir nosso “despojamento” para prestarmos
serviço total a Cristo: Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos
com isso contentes (8). João Wesley, no sermão “O Perigo das Riquezas”, faz a pergunta:
“O que é ser rico?” e responde: “Tendo [...] sustento e com que nos cobrirmos’ (lit.,
coberturas; a palavra grega diz respeito a alojamento e roupa) ‘estejamos com
isso contentes’. ‘Mas os que querem ser ricos’ [...] [significa aqueles] que
terão mais que isso; mais alimentos e coberturas.
A
conclusão óbvia é que tudo que for mais que estes, que, no sentido do apóstolo,
são riquezas; tudo que estiver acima das coisas necessárias mínimas, ou no
máximo das conveniências, para a subsistência da vida. Quem tem suficiente comida
para comer e roupa para vestir, com um lugar onde pôr a cabeça e com algo para
pôr acima [teto] é rico”.5 Este é um padrão rigoroso, e por ele muitos de nós
seríamos considerados ricos. Claro que a vida é infinitamente mais complexa
hoje do que no século XVIII, e a prudência sensata requer que tenhamos uma
visão um pouco mais ampla. Mesmo assim, temos de vigiar para não tornar o ganho
financeiro a preocupação suprema da vida. Nunca devemos perder de perspectiva o
aviso de nosso Senhor contra a “sedução das riquezas” (Mt 13.22).
O Perigo da
Ganância (6.9,10). Nestes versículos, o apóstolo aprofunda sua exortação: Mas os que
querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências
(“desejos”, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI) loucas e nocivas, que submergem os homens
na perdição e ruína (9). E verdade que nada ataca o homem com maior
impetuosidade que o desejo de ganho financeiro, assim que der lugar em sua alma
para este demônio da ganância. Os homens são ludibriados para pontos cada vez
mais distantes dos princípios da honestidade e honra pelo prospecto de lucros
fáceis. Quantos na vida pública se acham impotentes em resistir à tentação de
obter vantagens ilícitas em fragorosa violação de escrúpulos outrora honrados!
Paulo não exagerou os perigos que aguardam os que trilham esse caminho, quando
disse que os tais afundarão num pântano de iniqüidade, acabando em ruína total.
O
versículo 10 é igualmente mordaz na apresentação desta verdade: Porque o amor
do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores. O apóstolo quer
dizer que o amor do dinheiro é a raiz de males de todos os tipos. E lógico que
nem toda espécie de males tem sua origem no amor do dinheiro. Não obstante,
temos razão em afirmar que o amor do dinheiro é uma das fontes mais prolíficas
do mal. Paulo não foi o primeiro a sentenciar o amor do dinheiro; este conceito
ressoava em grande parte da literatura ética judaica e gentia do século 1. Mas
a exortação do apóstolo elucida a ameaça especial à fé cristã. Sua análise
relembra a advertência de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Lc
16.13).
O Perigo das
Riquezas (6.17). A primeira vista, estes versículos parecem uma queda súbita da
sublimidade à trivialidade. Logo após a magnífica doxologia de Paulo, ele
imediatamente se volta a problemas práticos e mundanos: Manda aos ricos deste
mundo que não sejam altivos,nem ponham a esperança na incerteza das riquezas,
mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos
(17). Esta descida abrupta do tom apostólico, esta intrusão aparente de coisas
terrenas, não é absolutamente intrusão. Na verdade, a intrusão são os
versículos 11 a 16.
No
versículo 10, Paulo estava falando das riquezas mundanas e seus perigos
potenciais. Mas nos versículos 11 a 16 ele divaga de modo totalmente paulino —
e que esplêndida divagação! Agora, no versículo 17, ele retoma o tema que os
parênteses inspirados tinham posto de lado.Quando tratou este assunto pouco
antes neste capítulo, o apóstolo tinha em mente as pessoas que almejavam
riquezas. Aqui ele se dirige aos que já são ricos. Esta é revelação
interessante sobre a situação econômica de pelo menos alguns membros da igreja
em Efeso. Nem todos os cristãos primitivos eram escravos e artesãos humildes.
Havia homens de posse e boa situação financeira entre eles — e há perigo no
aumento das riquezas.
A
sobriedade, empenho e prudência que o evangelho introduz na vida do crente têm
de conduzir inevitavelmente ao aumento da prosperidade; e a prosperidade pode
arruinar a fé cristã que é a base dessas novas disciplinas. Assim, as riquezas
tornam-se inimiga da alma. E, como Paulo vê claramente, o principal perigo são
os homens ficarem altivos (“arrogantes”, NVI; “orgulhosos”, BAB, BJ, NTLH, RA).
Há algo relacionado às riquezas que promove um falso senso de segurança; é
difícil ter muitas riquezas sem deixar de confiar nelas em certa medida. Paulo
mostra discernimento ao se referir às riquezas, chamando-as incerteza das
riquezas (ou “instabilidade da riqueza”, BAB, BJ, RA).
Outra
razão para evitarmos o orgulho relacionado às riquezas é que Deus... nos dá
todas as coisas para delas gozarmos (17). Tudo é de Deus, tanto as riquezas
quanto a capacidade de adquiri-las. Na realidade, tudo que o homem desfruta das
satisfações da vida, sejam quais forem as formas em que se apresentem, vem da
generosidade de Deus.
A Verdadeira
Mordomia das Riquezas (6.18,19). Que façam o bem, enriqueçam em boas obras,
repartam de boa mente e sejam comunicáveis (“generosos em dar e prontos a
repartir”, AEC, RA; cf. BAB); que entesourem para si mesmos um bom fundamento
para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna (18,19). Esta é a
orientação cristã sobre o uso adequado das riquezas. Lembramos o conselho
triplo de João Wesley dado aos metodistas que estavam prosperando: “Ganhem tudo
que puderem, economizem tudo que puderem e dêem tudo que puderem”.
O
dinheiro nunca compra a salvação; mas o uso adequado e cristão do dinheiro
contribui para a formação do caráter cristão e nos capacita a agarrar a vida
eterna com mais firmeza. Phillips traduz o versículo 19 claramente: “A
segurança deles deve ser investida na vida vindoura, a fim de se certificarem
de que terão parte na vida que é real e permanente” (CH).
CONCLUSÃO
Paulo, ao escrever essas linhas, tinha em mente o
perfeito equilíbrio da administração eclesiástica. Ele mostra que a observação
dessas normas, e mesmo a observação das mínimas coisas, como por exemplo, o
devido cuidado para com uma enfermidade estomacal (v. 20), pode contribuir para
o bem estar da obra de Deus. Por esta razão, o apóstolo faz um apelo veemente a
Timóteo: “Conjuro-te, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos
eleitos, que, sem prevenção, guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade”
(v. 21).
A
carta termina com uma palavra de bênção: A graça seja contigo. Amém! (21). O
pronome grego traduzido por contigo está no plural; portanto, a tradução
correta é: “A graça seja convosco” (AEC, BAB, RA; cf. BJ, CH, NVI). Ainda que a
carta do apóstolo fosse endereçada a Timóteo, é claro que ele tinha em mente
toda a igreja efésia quando escreveu a bênção de despedida.
Elaboração
pelo:-
Evangelista Isaías Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
missaoaupe.com.br
Comentário
Bíblico Volume 09 -Beacon As Epistolas Pastorais
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