ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS
Texto Áureo: II Cr. 7.14
Leitura Bíblica em Classe: Jr. 7.1-11.
VERDADE PRATICA = Na adoração, a igreja dirige-se a Deus: no discipulado, dirige-se aos convertidos; na proclamação profética-se ao mundo
INTRODUÇÃO
Nesta lição a proclamação do Evangelho será estudada de acordo com a função profética da Igreja e de sua mensagem escatológica para o mundo moderno.
1. A PROCLAMAÇÃO PROFÉTICA DA IGREJA PRIMITIVA
A Leitura Bíblica em Classe nos mostra que a pregação do Reino de Deus tinha um sentido profético e missionário na vida da igreja primitiva. Um dos termos originais usado no Novo Testamento para descrever a proclamação da igreja é kerygma, traduzido por “pregação” (Rm 16.25; 1 Co 1.21; 2 Tm 4.1 7; Tt 1 .3), e “proclamação” (Lc 4.18; 1 Ts 2.9—ARA).
1. Demonstrada na revelação do mistério da vontade de Deus. As Sagradas Escrituras descrevem a proclamação das boas- novas e o seu conteúdo doutrinário como a revelação do “mistério que desde os tempos eternos esteve oculto em Deus” (Rm 16.25; 1 Co 2.7; Ef 1.9; 3.3,4,9; 5.32; 6.1 9).
Esse mistério não é descrito apenas como uma mensagem (Rm 1 6.2 5; Ef3.3; 6.19), mas como o Verbo encarnado (Cl 1 .26-28; 2.2,3; 4.3). Este revelou a Deus ( Jo 1.18; 8.16; 10.30), a vontade divina (Mt 7.21; jo 4.34) e a Palavra de Deus ( Jo 14; 24 = 17:6 = 14: 17)
a) O mistério revelado à Igreja. Segundo o Novo Testamento, o mistério foi revelado à Igreja para a glória dos santos (1 Co 2.7; CT 1 .26,27); como está escrito: “descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito” (Ef 1 .9). O mistério revelado da salvação em Cristo deve ser anunciado a todos os homens (Ef 3.9; 6.1 9; CI 4.3; 2.2).
b) O mistério desvendado em Cristo. Deus havia planejado a Igreja antes da fundação do mundo e a sua concretização haveria de acontecer na história da humanidade. Todo o plano de restauração e salvação que estava oculto cumpriu-se em Jesus Cristo (Ef 1 .9,10; Cl 1.27; 2.2) “na plenitude dos tempos” (Cl 4.4; Ef 1.10), quando Deus enviou seu Filho para salvar o homem (Lc 1 9.1 0), e despojar a Satanás e seus anjos, triunfando sobre eles (Cl 2.15; 1 Jo 3.5,8). Este é o “mistério da piedade” que inclui os fatos da encarnação, morte, ressurreição e triunfo glorioso de Jesus Cristo (1 Tm 3.16).
2. Revelada na missão de anunciar o reino de Deus. Os Evangelhos são enfáticos quanto à mensagem de Cristo e dos seus discípulos no sentido de proclamar o Reino de Deus a todas as gentes (Mt 3.1,2; Mcl .14,15; Lc 18.16,17). A centralidade da mensagem está no Reino de Deus o foco principal da proclamação da Igreja em seus primórdios (At 1.3; 8.12; 14.22; 19.8; 20.25; 28.23,3 1). Quando se diz “é chegado o Reino (Mt 4.17), o sentido é profético, referindo-se tanto à presença do Reino no presente quanto no futuro. A atual manifestação do Reino de Deus implica salvação do poder do pecado, mas quanto ao futuro, a libertação da presença do pecado (1 Co 1 5.20-25,42-57).
II. DIMENSÕES DA MISSÃO PROFÉTICA DA IGREJA
1. A Grande Comissão (Mt 28.18-20). A missão profética da Igreja está implícita na Grande Comissão que lhe foi outorgada por Cristo. Vários textos dos Evangelhos e dos Atos dos Apóstolos falam da abrangência ilimitada da missão profética da Igreja (Mt 28.1 8-20; Mc 16.1 5-20; Lc 24.46,47; At 1 .8).
Essa missão profética de pregar o evangelho tem seu alicerce na autoridade de Jesus. E função da Igreja proclamar a todos que se arrependam, para que sejam perdoados os seus pecados (Mc 1 .14), e possam ingressar no Reino de Deus.
2. O novo pacto de Deus (Ex 19.1,2; Ef 3.2-5). Da semente de Abraão, Deus suscitou Israel e fez um pacto com esse povo para ser o seu representante na Terra. Israel recebeu de Deus uma missão profética, mas falhou. Então, o Todo-Poderoso elegeu um novo povo constituído de judeus e gentios, estabelecendo através de seu Filho Jesus um novo pacto. Deste modo, as promessas de Deus a Abraão cumprem- se na Igreja (Ef 3.10,11; Hb 8.6).
III. A MENSAGEM PROFÉTICA DA IGREJA (AT 3.18-26)
1. Arrependimento (At 2.38; 3.19; 17.30). O arrependimento requer uma mudança completa na vida de rebelião e pecado do homem contra Deus, para uma nova vida de fé e obediencia ao Senhor Jesus ordenou que em seu nome se pregasse o arrependimento a todas as nações ‘ (Lc 24.47). A mensagem de João Batista (Mt 3.2), de Jesus (Mt 4.1 7) e dos apóstolos (At 2.38) uma veemente chamada ao arrependimento: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1 .1 5). Uma igreja morna perde sua função profética e não prega o arrependimento dos pecados. Todavia, a Igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.1 5). não se associa ao mundo inconverso e perdido; ao contrário, conclama a todos que se arrependam e se convertam, para que sejam perdoados de seus pecados (At 3.19).
2. A segunda vinda de Cristo (vv.20,21; 1 Ts4.13-18). A pregação do evangelho pelos apóstolos anunciava o retorno triunfante de Cristo à Terra, como cumprimento da palavra profética anunciada pelos santos profetas do Antigo Testamento.
A missão profética da Igreja, portanto, inclui a proclamação do retorno triunfante de Cristo como juiz dos vivos e dos mortos (At 1 0.42; 1 7.31), não apenas dos cristãos, mas também dos pecadores.
IV. O SERMÃO DO TEMPLO, 7.1 - 29
Há uma quebra entre o capítulo 7 e os capítulos precedentes. O tema continua o mesmo, mas novas informações nos são apresentadas a respeito do profeta. Como pano de fundo do sermão está a atitude do povo em relação ao sistema de ofertas e o Templo. Jeremias revelou que havia algo tragicamente errado com a religião hebraica dos seus dias. Fica claro que o que falta é o que está no âmago da dificuldade de Judá. Assim, o sermão do Templo marca um importante ponto na carreira de Jeremias, porque ele coloca seu dedo no nervo religioso mais sensível da nação.
Os estudiosos têm debatido a relação entre os capítulos 7 e 26. Alguns acreditam que o capítulo 26 apresenta os resultados do sermão no capítulo 7 e prova, sem dúvida alguma, que o sermão aqui foi anunciado no primeiro ano de Jeoaquim (608 a.C.). Outros estão igualmente seguros de que o sermão foi pronunciado nos últimos anos de Josias, e que Jeremias repetiu os sentimentos em uma data posterior, no capítulo 26. Há bons argumentos a favor das duas posições, mas a primeira parece mais convincente.
V. As Desilusões de uma Consciência Endurecida (7.1-15)
Deus comissionou Jeremias a proferir uma mensagem para o povo de Judá à porta do Templo. Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá (2) sugere que a ocasião era uma festa religiosa nacional, uma em que todo o reino participava. O profeta primeiro roga ao povo para melhorar os seus caminhos (3), i.e., para ser genuíno e sincero no seu arrependimento. Ele então esboça o que isso significava na prática: Não vos fieis em palavras falsas (4), sejam justos uns com os outros, não oprimam o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramem sangue inocente, nem andem após outros deuses (6).
Seu tom é conciliatório e encorajador. O resultado: eles permaneceriam na terra e habitariam em paz (7). Jeremias assegura ao povo que os pensamentos de Deus em relação a eles são bons. No entanto, à medida que o profeta apregoa o seu sermão muda seu tom quando lembra a nação dos seus pecados. Eis que vós confiais em palavras falsas (8). [...] Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério [...] e andareis após outros deuses (9). Depois de ter quebrado a lei de Deus eles tiveram a audácia de vir ao Templo — esta casa, que se chama pelo meu nome (11) — e dizer: “Estamos seguros! ’, seguros para continuar com todas essas práticas repugnantes” (19, NVI).
Eles estavam na verdade fazendo da casa de Deus uma caverna de salteadores (11; veja Mt 21.13; et al.). Eles também estavam trabalhando com a desilusão de que, visto que o Templo era o lugar de moradia de Deus, Ele nunca permitiria que o Templo fosse violado; portanto a nação estava segura. Eles achavam que podiam dizer:
Templo do SENHOR, templo do SENHOR (4), e com essa fórmula mágica proteger-se de qualquer tipo de desastre. Eis que vós confiais em palavras falsas (8) sugere que os falsos profetas tinham colocado essas idéias na mente do povo. Essas noções, no entanto, são as ilusões de uma consciência endurecida, e o tipo mais vil de superstição religiosa. Retrocedendo na história de Israel, Jeremias os lembra de Siló, onde, no princípio, fiz habitar o meu nome (12). Siló tinha sido um lugar de adoração durante o período dos juízes, mas quando o povo fez da arca um fetiche (1 Sm 4.34ss), a vila foi destruída. Deus disse: Vede o que lhe fiz (a Siló), por causa da maldade do meu povo. [...] Farei também a esta casa (o Templo) E...] como fiz a Siló (12, 14).
Com essa predição, Jeremias tocou no nervo mais sensível da vida religiosa do povo. Eles reagiram (veja o cap. 26) com ressentimento e ira, porque Jeremias expôs sua auto- ilusão e sua pobreza moral. Para satisfazer seus próprios desejos depravados, o povo foi tentado a fazer uma imagem de Deus, e reduziram os preceitos morais dele a ilusões supersticiosas. Aqui está uma tendência inerente da natureza caída do homem (Rm 1.22ss).
Deus declarou: Vocês não estão seguros como acham que estão. Eu vos arrojarei da minha presença, como arrojei a todos os vossos irmãos [...] de Efraim (15). Essa referência aqui é ao exílio do Reino do Norte, que já havia acontecido (721 a.C.), e também é uma predição clara do exílio de Judá. A auto-ilusão sempre termina em tragédia e desolação (cf. Mt 23).
VI. Proibido de Interceder (7.16-20)
Era necessária uma coragem incomum para uma pessoa sensível como Jeremias proclamar uma mensagem tão devastadora. Ele involuntariamente começa a clamar em oração em favor da sua amada nação, mas Deus o proíbe de interceder: Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração (16). Deus ainda não tinha acabado com a sua acusação contra o seu povo, e a revelação também não tinha terminado.
Não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? (17). Os filhos [...1 os pais E...] as mulheres amassam a farinha, para fazerem bolos à deusa chamada Rainha dos Céus (18). O povo tinha se tornado completamente descarado em seu pecado, a ponto de estar oferecendo sacrifícios a outros deuses abertamente nas ruas.
A Rainha dos Céus evidentemente refere-se a Ishtar, a deusa de um ritual de fertilidade babilônico que havia sido importada por Judá. Ela é mencionada aqui para indicar a profundidade do pecado em que o povo havia caído. O ponto a que o povo havia chegado marca o início do fim dessa nação. Deus declarou: Eis que a minha ira e o meu furor se derramarão sobre este lugar (20); uma perversidade como essa não pode passar impune.
VII. Obedecer é Melhor do que Sacrificar (7.21-28)
Em seguida, Jeremias ataca o uso errado do ritual religioso. Ele deixa claro que a cerimônia religiosa sem o conteúdo ético é vazia. Se os sacrifícios não reforçavam ou fortaleciam a moralidade danação, não tinham valor algum. Isso vale para todo ritualismo na religião. A menos que a cerimônia religiosa formal (ou a cerimônia religiosa informal) reforce a moralidade e o viver santo, ela é um esforço despendido em vão.
Há um sarcasmo nas palavras de Jeremias: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne (21). Ele está dizendo: Vocês podem juntar seus holocaustos (que eram completamente devotados a Deus, e que ninguém deveria comer) com suas ofertas pacíficas (que era comidas pelos adoradores) e comê-los. Diante de tais circunstâncias seus sacrifícios não tinham valor religioso; eram apenas mera formalidade.
O versículo 22 tem sido interpretado de várias maneiras. De modo superficial, há uma dificuldade em conciliar nesse versículo a história hebraica com a prática religiosa. No entanto, quando o lemos no seu contexto, percebemos que ele simplesmente significa que a ordem principal de Deus não tratava de holocaustos ou sacrifícios quando tirou o povo da terra do Egito (21-22).
A ênfase principal naquela época foi: “Obedeçam à minha voz; então serei o seu Deus e vocês serão o meu povo” (lit.). As exigências morais de Deus sempre são importantes. O sistema sacrifical foi instituído com o propósito de promover a obediência moral e tornar Deus um fator real na vida do povo.
Em vez de obedecer às exigências morais de Deus, o povo começou a caminhar nos seus próprios conselhos (teimosia), no propósito do seu coração malvado (24) e tornou-se ainda mais perverso e pecador. Quando falharam em aprender do sistema sacrifical, Deus instituiu o ofício da profecia. Os profetas eram comissionados para auxiliar o povo no cumprimento dos requerimentos da lei que tinham sido dados no monte Sinai: O povo agora tinha uma ajuda dupla: as lições práticas no viver santo apresentadas pelo sistema sacrifical e a pregação dos profetas. Moffatt interpreta todos os dias madrugando e enviando-os (25) como indicando a profunda preocupação de Deus:
“Tenho enviado a vocês todos os meus servos, os profetas, zelosa e sinceramente”. Ao invés de ouvir a uma dessas “mediações de ajuda”, eles não me deram ouvidos, nem inclinaram os ouvidos, mas {...] fizeram pior do que seus pais (26). Eles endureceram a sua cerviz, i.e., se tornaram mais teimosos. Agora Deus cuida para que não dêem ouvidos nem respondam (27) quando Jeremias lhes falar. Por conseguinte, o profeta deve transmitir o seguinte veredicto: Uma gente é esta que não dá ouvidos à voz do SENHOR, 1...] e não aceita a correção (28). Agora a única coisa que os aguarda é juízo e destruição.
VIII. A Ironia da Retribuição do Pecado (7.29 )
Corta o cabelo da tua cabeça (29) parece ser dirigido à filha de Sião, i.e., Jerusalém, visto que o verbo está no feminino. O restante do versículo indica que o corte de cabelo é um ato de pranto e luto. Esse ato pode se referir ao cabelo dos nazireus, que era um símbolo da sua consagração a Deus. Jerusalém, como cidade, era considerada “um nazireu para Deus, que precisa agora cortar seu cabelo e ser profanada, degradada e separada de Deus”. O SENHOR rejeitou e desamparou a geração do seu furor — “a raça que o suscitou à ira” (Smith-Goodspeed); havia, portanto, amplo motivo para prantear.
IX. A BÍBLIA, UMA MENSAGEM ATUAL
Deus, na Sua presciência. estabeleceu Sua Palavra, de modo que ela abrange o passado, o presente e o futuro. As necessidades dos homens durante toda o tempo, tem sido as mesmas durante sua existência na terra. Somente uma palavra atual, poderia suprir estas necessidades humanas.
Em Hebreus 4.12, encontramos o que é a Palavra de Deus, viva e eficaz, em Sua Mensagem, Seu Poder, cumprindo-se a cada dia na vida daqueles que a procuram como verdadeiro refúgio em dias de tempestade, (Is 32.2).
X. A BÍBLIA TEM MENSAGEM PARA OS NOSSOS DIAS
A Bíblia define os dias de hoje como: dias maus, (Ef 5.16), de aflições, tempos trabalhosos. Temos visto o clamor do povo e até mesmo da Igreja, face aos acontecimentos mundiais. A primeira grande mensagem da Bíblia para nós é sobre a Fé. A Bíblia é um Livro de fé. Em todas as Suas páginas, temos lições de fé.
A fé Bíblica dissipa todas as coisas: incertezas, dúvidas. temores, angústias. depressões, num mundo onde as pessoas andam tateando. A fé vê o invisível, (Hb 11.27). Quando muitos estão caindo e se prostrando diante das situações, os que tem fé estão de pé, (II Co 1.24). Onde encontrar fé num mundo de incredulidade? Na Palavra de Deus. Busque na Bíblia, a fé que você precisa para vencer o mundo (I Jo 5.4).
Outra grande mensagem Bíblica para os dias atuais é a mensagem do revestimento espiritual. Muitas pessoas tem fé, entretanto não estão revestidas. O apóstolo Paulo afirma em Efésios 6.13: "Portanto tomai toda a armadura de Deus". Fé sem revestimento, muitas vezes nos traz decepções. Todas os homens de fé que a Bíblia registra, precisaram do revestimento de Deus para a peleja, (At 6.8,55).
O mundo atual, é um mundo vazio. São corações vazios de Deus, e muitas vezes, cheios do Diabo. Somente uma Igreja revestida pode encarar este mundo. Muitos cristãos tem reclamado que os dias atuais são dias de muita carne. A Bíblia diz em Romanas 13.14, "Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências". Revista-se do Senhor Jesus, através da Sua Palavra. da oração, da adoração e da comunhão.
Os nossos dias são dias de muita procura espiritual. Temos visto como os templos estão cheios de pessoas na busca de algo que satisfaçam suas necessidades. Duas grandes necessidades: a fé e o revestimento do Espírito Santo. Jesus disse aos discípulos "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lc 18.8). Não esqueça o revestimento que Deus tem para dar (I Ts 5.8).
XI. A BÍBLIA TEM ESPERANÇA PARA NOSSOS DIAS
Uma outra grande mensagem da Bíblia para os dias atuais é sobre a esperança. Deus é Deus de esperança, (Rm 15.13), e gostaria que Seus filhos fossem cheios de esperança. Vemos porém o contrário, vidas desesperadas, sem Deus, estranhos à tudo que é espiritual, (Ef 2.12).
Esperança é uma dádiva de Deus, que nem todos conhecem. Jeremias, o profeta das lágrimas disse: "Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor", (Lm 3.26). Esperança é motivo de alegria na vida daqueles que a têem. Nas referências Bíblicas, a esperança produz uma série de bênçãos, (Jr 17.7,8). O mundo em que vivemos necessita urgente de mensagens de esperança. (Jó 8.13). Sem ela o mundo tem vivido em constantes sofrimentos, (I Ts 4.13).
Cabe portanto à Igreja, portadora dessa grande mensagem, divulgá-la com todas os recursos passíveis, pois esperança é uma das virtudes que permanecem, (I Co 13.13). É algo que incentiva a viver na presença de Deus. Esperança para os salvos é vida, é regeneração. Fomos regenerados para uma viva esperança, (I Pe 1.3).
Esperança que precisa ser explicada àqueles que procuram saber sua razão em nossas vidas. A esperança dos salvos tem uma razão, (I Pe 3.15), razão que leva-nos a viver uma vida de santificação na presença do Senhor, esperando-O a cada dia (I Jo 3.3). pacientemente como o lavrador espera pelos frutos. Finalizando, podemos entender que a vida eterna em Cristo Jesus, torna-se o maior resultado da esperança na vida do cristão, (Tt 1.2).
XII. A BÍBLIA TEM SALVAÇÃO PARA OS NOSSOS DIAS
O que mais precisa o mundo moderno? Temos visto que em quase todas as áreas da vida humana tem havido progresso. Nas ciências o homem tem desenvolvido os mais assustadores inventos tecnológicos, e assim por diante. Entretanto, na área moral, pessoal, social, familiar e afins, o homem necessita de salvação. E salvação é com a Palavra de Deus. Não vamos encontrar outro livro, que nos mostre de maneira tão simples e clara tudo que precisamos para nos tornar salvos.
A Bíblia mostra que salvação é um ato de fé, (Ef 2.8), da parte do homem; e um ato da graça, da parte de Deus. Em suma, o homem entra com a fé, Deus o encontra com a graça, (At 16.31). Precisamos mostrar àqueles que estão perto de nós, que salvação é coisa necessária aos dias de hoje. Salvação é uma palavra abrangente, pais quando somos salvos, sentimo-nos seguros em Deus, (SI 91.1), de todo o poder do pecado contra nossas vidas, (Rm 6.14). Somos resgatados acima de tudo, das garras do Diabo.
A Bíblia diz em Atos 26.18 que o Senhor Jesus nos livrou do poder de Satanás, e nos converteu a Deus, Tal experiência tem acontecido hoje, em nossos dias com milhares de vidas, que, dantes presas, agora libertas em Cristo Jesus, foram livres do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai, (Gl 1.4).
Salvação abrange também o futuro. A Bíblia nos diz sobre a ira vindoura, quando Deus estará julgando os atos dos homens dissolutos e maus que desprezaram Sua Salvação em Cristo, (Rm 2.5), e salvando de maneira gloriosa e poderosa, todos àqueles que em Cristo, fizeram confissão de sua fé em Deus, (Rm 10.10).
Esta salvação final é descrita na carta aos Romanos cap 8, quando Paulo diz: Parque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora, e continuando, Paulo afirma que não somente a criação mas todos nós que temos as primícias do Espírito, também gememos esperando a redenção do nosso corpo. Esta redenção final se dará no Arrebatamento da Igreja, quando seremos transformados à semelhança do corpo de Jesus, (Fp 3.21), e estaremos para sempre com o Senhor.
XIII. A BÍBLIA TEM SANTIFICAÇÃO PARA NOSSOS DIAS
A santificação Bíblica é um dos aspectos de nossa salvação em Jesus Cristo. Uma vez salvos, devemos buscar a santificação. Ela aparece na Bíblia não como um mandamento apenas, mas sim como, a vontade de Deus, (I Ts 4.3). Santificação tem estado nos propósitos eternos de Deus. Paulo afirma em Efésios 1.4, que antes da fundação do mundo, Deus planejou nossa santificação.
Santificação é coisa tão séria, que o escritor aos hebreus escreve numa linguagem clara e fácil: "Sem santificação, ninguém verá o Senhor." (Hb 12.14). Assim sendo, quando o povo de Deus se reúne, Deus nos vê como uma congregação de santificados, (SI 89.7). A oração do povo de Deus é uma oração de santificados, que desejam a cada dia mais e mais de seu Pai celestial, (Mt 6.9).
A vida do povo de Deus é uma vida de santificados, pois a cada dia esperam a volta do Senhor Jesus, (Fp 4.5). Infelizmente, hoje em dia, muitos tem desprezado a santificação. Cremos ser isto uma investida do inimigo na vida do povo de Deus. A falta de santificação em muito tem atrapalhado a operação de Deus no meio do Seu povo, (Js 3.5). A Santificação começa no interior do crente. É obra do Espírito Santo, que deseja nos preparar a cada dia para o arrebatamento da Igreja. (I Ts 5.23).
CONCLUSÃO
Segundo o texto de 1 Pe 2.9,10, a igreja deve cumprir plenamente o seu tríplice ministério: real, sacerdotal e profético, para que a sua missão satisfaça o projeto de Deus na Terra. Prezado leitor, ao concluirmos esta leitura, vimos claramente o deseja de Deus para nossas vidas através da Sua Palavra. A Bíblia continua atual em Suas Mensagens, porque as necessidades dos homens são as mesmas em todo o tempo. Esperamos que você faça uso dessa tão poderosa Palavra, para ajudar tantas vidas que carecem de Deus. Essas pessoas não estão longe, elas estão perto de nós, no nosso dia a dia, e esperam de nós uma palavra de vida eterna
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
Comentário Bíblico Beacon Lições bíblicas CPAD 2007 www.pilb.t5.com.br
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