OS
MILAGRES DE ELISEU
TEXTO
ÁUREO = “Ora, o rei falava a Geazi, moço do homem de Deus,
dizendo: Conta-me, peço-te, todas as grandes obras que Eliseu tem feito” (2 Rs
8.4).
VERDADE
PRÁTICA = Os milagres realizados por Eliseu não visaram à
glorificação pessoal do profeta, mas demonstraram o amor e a graça de Deus.
LEITURA
BIBLICA = 2 Reis 2: 9-14
..disse Eliseu: Distribui-os aos homens para que comam! Seu
ajudante replicou: Como poderia eu distribuí-los para cem pessoas? Eliseu
repetiu: Distribui-os aos homens para que comam! Assim fala o Senhor: Comerão e
ainda há de sobrar. O ajudante distribuiu os pães em presença do povo. Eles
comeram, e ainda houve sobra, de acordo com a palavra do Senhor (2 Rs 4.42-44).
A atitude de Eliseu,
o homem de Deus, está diretamente ligada a atitude de Jesus, o filho do Homem,
que nos evangelhos, com olhos de compaixão, vê a multidão faminta: Dai-lhes vós
mesmos de comer... (Marcos 6.37). A voz profética é inconfundível: distribui-os
aos homens para que comam... Interessante notar, contudo, em nossas bíblias,
que quase todas as passagens, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, que
relatam esta atitude de compaixão de alimentar multidões recebem o título de
"a multiplicação dos pães". E é realmente difícil "escapar"
desta interpretação que se cristalizou nos inúmeros sermões e publicações.
Entretanto, temos visto outro caminho que o da multiplicação
milagrosa: o da partilha responsável. Em nenhuma das passagens bíblicas onde a
multidão é alimentada (2 Reis 4.42-44; Mateus 14.13-21; 15.32-39; Marcos
6.30-44; 8.1-9; Lucas 9.10-17; João 6.1-14) aparece o termo: multiplicação. Com
isto não estamos negando as incontáveis pregações que falaram, e falam, da
multiplicação dos pães; mas devemos considerar que idéia da multiplicação
milagrosa não faz parte da preocupação primeira daqueles que relataram a ação
divina nestes casos.
A palavra comum é justamente a distribuição. Pessoas em
trânsito tinham garantido, por lei, o direito de colher espigas, de alimentar
seu rebanho, de apanhar os grãos caídos durante a vindima; a esmola,
recomendada aos pobres destinava-se, em especial, àqueles que caminhavam à
Jerusalém. Mesmo assim, havia pessoas famintas, sem ter o que comer... A
distribuição do pão preservou, através dos evangelhos principalmente, a
compaixão do Reino de Deus: Deus se preocupa com os fracos, famintos e
peregrinos.
Como símbolo de fé, o alimento partilhado, revela o padrão
do Reino de Jesus quanto a justiça social: todos comem e são saciados! Não há
distinção! Não há sectarismo! Não há contendas! Não há privilégios... Na
distribuição dos alimentos há harmonia fraterna (o cerne do Reino que
"criará novos céus e nova terra" reúne o novo povo) que nasce da
presença do Reino. Uma presença abençoadora: "tomou os pães e, após ter
dado graças, partiu-os e os distribuiu..." A atmosfera de bênção faz de
qualquer deserto um lugar de aproximação e de reconciliação. Que haja hoje a
mesma voz profética, o mesmo coração de compaixão, que crê na providencia
divina e que diz: "Comerão e ainda há de sobrar!"
Abundância de Víveres
"Aconteceu conforme o homem de Deus dissera ao
rei: 'Amanhã, por volta desta hora, na porta de Samaria, tanto uma medida de
farinha como duas medidas de cevada serão vendidas por uma peça de prata'. O
oficial tinha contestado o homem de Deus perguntando: 'Ainda que o Senhor
abrisse as comportas do céu, será que isso poderia acontecer?' O homem de Deus
havia respondido: 'Você verá com os próprios olhos, mas não comerá coisa
alguma!' E foi exatamente isso que lhe aconteceu, pois o povo o pisoteou junto
à porta da cidade, e ele morreu." 2 Reis 7:18-20
A nação de Israel estava em mais uma de suas guerras
contra a Síria. O rei deste país, junto com seu exército, havia sitiado a
cidade de Samaria, sede do governo de Israel. O povo daquela cidade, sem
conseguir sair para comerciar mantimentos para sua sobrevivência, estava
vivendo uma das maiores crises de abastecimento da sua história.
A falta de alimento e a carestia eram tamanhas, que
uma cabeça de jumento era vendida por oitenta siclos de prata, quase 1 quilo
desse metal (cada siclo pesava 12 gramas). A fome era tanta que muitos estavam
comprando esterco de pomba para comer. E, pior do que isso, alguns chegaram ao
ponto de matar e comer os próprios filhos pequenos.
Diante desse quadro chocante de miséria e barbárie,
o rei de Israel voltou-se contra o profeta Eliseu e declarou que Deus era o
culpado daquela tragédia social. Indignado, ele ainda perguntou se valia a pena
continuar tendo esperança em Deus (2 Reis 6:24-33). Que tristeza ver que
naqueles dias o povo de Deus havia caído em tamanha assolação e desgraça.
Eliseu então se levanta e profetisa que o socorro
de Deus chegaria rapidamente; que naquela mesma hora, no dia seguinte, haveria
abundância de víveres. Uma medida de farinha (algo em torno de 9 litros) e duas
de cevada (aproximadamente 18 litros) custaria apenas 1 siclo de prata. Que
milagre poderoso estava para acontecer!
Todavia, o capitão da guarda real duvidou que Deus
pudesse realizar tal façanha. Eliseu respondeu que ele veria isso acontecer,
mas não participaria do milagre (2 Reis 7.1-2). E lemos no texto citado acima
que foi exatamente o que ocorreu.
De modo sobrenatural, os inimigos sírios foram
desbaratados e fugiram, deixando tudo que tinham e todo suprimento para trás. A
profecia de Eliseu cumpriu-se e a provisão de Deus chegou! Porém o capitão, que
havia duvidado, foi atropelado pelo povo e morreu à porta da cidade.
E hoje, como as pessoas estão vivendo? Não é a
mesma situação que acabamos de ver? Atualmente só se houve falar em crise
financeira nos noticiários da TV e nos jornais. Países europeus antes tão
prósperos agora estão endividados. Nunca se viu tanta fome e miséria como neste
século. E esse fantasma da crise vive assombrando a todos, homens e mulheres,
pobres e ricos, famílias e empresas. Como então viver seguro nas abundâncias de
Deus?
O milagre da abundância é para
aquele que crê!
Temos aprendido nesta sequência de estudos sobre
finanças que Deus tem projetado uma vida próspera para seus filhos. Uma vida
abundante no corpo, na alma e no espírito. Mas isso é para todo aquele que crê.
Pois a fé vê o amanhã e enxerga o que Deus está para fazer logo adiante. Deus
se move em favor daqueles que O buscam e acreditam em Suas promessas. Eliseu
creu e experimentou o milagre de Deus. Mas aquele capitão não creu, e perdeu
até a vida.
O milagre da abundância é para aquele que glorifica
a Deus!
Deus opera na vida daqueles que reconhecem que tudo
vem dele. Quando as coisas acontecem pelo agir de Deus, e não pelo nosso
próprio braço, temos a certeza de que é Ele quem nos abençoa; é Ele quem libera
nossa prosperidade. E assim Deus é glorificado através da nossa vida e
testemunho. Então, no meio das crises, podemos crer e declarar como o salmista
"Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do Senhor." Salmo
118:17.
O milagre da abundância não cai
do céu, é provocado!
Uma coisa que precisamos entender é que tanto a
abundância quanto a necessidade tem uma causa. Deus não havia planejado aquele
cerco à cidade de Samaria. Aquilo era o resultado do pecado do próprio povo e
dos seus reis que faziam o que era mau aos olhos de Deus. Os erros de ontem
projetam as desgraças de hoje.
Mas graças a Deus que já nos tem preparado o
escape. Não precisamos viver debaixo de maldição. Em Cristo fomos libertados de
toda miséria. Pecado confessado é pecado perdoado. Portanto, devemos acertar
nosso passado, nos arrependendo de termos andado longe de Deus, e tomar posse
de todas as bênçãos que Ele nos deu em Cristo Jesus. É preciso corrigir o que
está errado, pagar as dívidas, organizar as contas, entregar a Deus o que lhe
pertence (dízimos e ofertas), fazer uma reserva financeira, repartir com os
mais necessitados etc. Isso prepara o caminho para a chegada das abundâncias de
Deus em nossa vida.
"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome,
se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos,
então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua
terra." 2 Crônicas 7:14
Certamente, há um tempo de muita abundância
reservado para o povo de Deus. O Pai de toda provisão não planejou miséria para
os seus filhos. Creia nisso. Hoje, podemos até não ter, podemos até estar
enfrentando uma dificuldade, mas amanhã Deus trará Suas abundâncias para as
nossas mãos. E o que Deus faz durará para sempre. Toda glória pois a Ele!
OS
MILAGRES DE RESTAURAÇÃO
A Cura de Naamã = 2 Reis 5:1-19
Você
confia em Deus? Alguma vez desconfiou ao confiar em Deus? Quando você pediu
ajuda, a resposta de Deus lhe pareceu simples, ou até mesmo infantil? Você
achou mesmo que foi fácil demais? É possível ver o poder de Deus mesmo nas
coisas simples da nossa vida?
Na
Bíblia, encontramos milagres grandiosos de Deus que foram executados de uma
maneira bem simples. E um destes milagres queridos está relatado em 2 Reis no
capítulo 5.
Como diz
o próprio texto, Naamã era um grande homem diante do seu senhor (rei da Síria),
e de muito respeito, era um homem valente, poderoso, muito orgulhoso, porém
leproso.
A Síria
vivia em constante guerrilha contra Israel, e com os confrontos diretos, uma
menina hebréia foi feita prisioneira e se tornou serva da mulher de Naamã. A
menina via o sofrimento de seu senhor Naamã, e a tristeza de sua esposa,
enquanto a doença proliferava. Lembrou-se do profeta Eliseu, que fazia milagres
em nome de Deus, e creu que ele poderia curar o seu senhor, trazendo alegria de
volta àquela casa.
A menina chegou
até a sua senhora e disse: “Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profeta
que está em Samaria! Ele o restauraria de sua lepra”. 2 Reis 5:3 a esposa fala
a Naamã que ainda havia uma chance de ele ser curado.Logo Naamã resolve
procurar o Profeta Eliseu para ser curado leva consigo dez talentos de prata,
seis mil ciclos de ouro e dez mudas de vestidos. Naamã foi então até a casa de
Eliseu. Chegou com seus carros e seus cavalos à porta de Eliseu. Eliseu apenas
enviou uma mensagem através de seu servo a Naamã: Vai e lava-te sete vezes no
rio Jordão e serás purificado. O rio Jordão é um rio barrento e caudaloso. .
Naamã ficou furioso, pois o profeta nem foi vê-lo. Enviou um servo e nem se
sujeitou à sua presença, e ainda por cima o mandou que se lavasse no rio
Jordão.
Observamos
nesta narrativa que o orgulho Naamã foi ferido por duas vezes:
1. A
primeira vez por causa do profeta que desprezou vê-lo;
2. A
segunda é quando o Profeta manda-o mergulhar por sete vezes no rio Jordão.
Mas quero
tratar especificamente nesta oportunidade sobre o que o ORGULHO causa na
vida de todo aquele que se deixa controlar por ele.
De acordo
com Aurélio ORGULHO é: conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor
próprio demasiado; soberba. Também pode ser uma palavra sinônima de presunção,
vaidade e por ai vai...
Este
sentimento causa nas pessoas o seguinte:
1. Deixa
as pessoas poderosas de mais para se entregar ao que Deus pede ou manda;
AUTOSUFICIÊNCIA (ver 2 Reis 5:11 e 12);
As
pessoas muitas vezes se acham poderosas demais para se entregar ao que Deus
pede ou manda. Muitas vezes é algo tão simples e visto como insignificante
perante os homens, no entanto Deus tem os Seus propósitos.
Os
desígnios de Deus têm um fundamento simples: Aceitação da Sua Vontade. Muitas
vezes Deus testa nossa confiança e em nossa desconfiança mostramos realmente o
que somos, orgulhosos.
Certamente
os rios mencionados por Naamã eram muito lindos, circundados por bosques de
raríssima beleza. Suas águas eram cristalinas, diferente das águas do rio Jordão
que era imundo.
2. Deixa
as pessoas incrédulas àquilo que Deus pode operar em suas vidas. (ver 2 Reis
5:10-14).
“Muitas
vezes Deus testa nossa confiança e em nossa desconfiança mostrando o quanto
realmente somos orgulhosos.'"
Muitas
vezes somos como Naamã. Não cremos em muitas coisas, e quando teantamos crer,
nosso orgulho é ferido, e achamos que as pequenas coisas que Deus nos pede são
insignificantes demais para obtermos qualquer resultado.
As coisas
que Deus nos pede são apenas pequenas provas de amor que podemos dar a Ele por
tudo que nos fez, faz e ainda fará. Devemos confiar mesmo nas pequenas coisas,
pois o amor de Deus é revelado tanto nas pequenas como nas grandes coisas. Se alguma vez você duvidar da vontade de Deus,
lembre-se da história de Naamã. As pequenas coisas são grandes aos olhos de
Deus. As coisas insignificantes são de extrema importância para Deus.
AS
ÁGUAS DE JERICO = “Os homens daquela cidade disseram a Elizeu: Eis
que é bem situada esta cidade, como vê o senhor, porém as águas são más, e a
terra estéril. Ele disse: trazei-me um prato novo e ponde nele sal. E lho
trouxeram. Então ele saiu ao manancial das águas e deitou o sal nele e disse:
Assim diz o SENHOR: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte e
nem esterilidade”. 2 Rs 2.19-21
Sabemos que o sal tem duas prioridades, são elas: CONSERVAR e SALGAR e
não tornar água amarga em doce e nem tirar a esterilidade da terra, entretanto,
o que aconteceu foi um milagre que não sabemos explicar porque é uma realização
sobrenatural, cuja dimensão só Deus sabe como funciona. Existem textos bíblicos
que fala sobre o sal em alguns sentidos, no antigo testamento e novo. Discorreremos
de forma simples sobre esse milagre. A cidade
de Jericó era boa a vista do profeta Elizeu, isso fora confirmado pelos
próprios moradores, porém existiam dois problemas que eles consideravam graves:
1. A água
era ruim;
2. A
terra era estéril.
Não há
nada tão belo que seja totalmente completo, a Cidade de Jericó era bem situada,
porém duas coisas eram imprescindíveis para a sobrevivência água para beber e a
terra para produzir frutos, mas para que a água e a terra sarassem seria
necessário um milagre da parte de Deus, era preciso que alguém fosse usado por
ele.
Deus
sempre se utilizou de métodos simples para realizar milagres, podemos ver em
toda trajetória do povo de Deus na terra. Nesses episódios homens estavam
envolvidos, é claro que não era qualquer um, mas os escolhidos por Deus para
realizar a sua obra. A presença deles fazia toda a diferença, aonde quer que
fossem; em Jericó ou em qualquer outro lugar do mundo. Águas amargas se
tornaram doces (Ex 15.22-25); O azeite da viúva (2 Rs 4.1-7); O filho da
sunamita (2 Rs 4.8-37); A morte que havia na panela (2 Rs 4.38-41); Vinte pães
satisfazem cem homens (2 Rs 4.42-44; Naamã é curado da lepra (2 Rs 5.1-14); o
flutuar do machado (2 Rs 6.1-6); às águas do mar (2 Rs 2.19-21). Em cada
milagre algo era utilizado. Jesus também realizou milagres com as mesmas
características (Jo 2.6-7; 9.6,7; Mc 8.22).
O maior
milagre da contemporaneidade = O milagre da atualidade é a igreja ser o sal da
terra “Vós sois o sal da terra” (Mt 5.13,14), o sal em ação dá gosto e
conserva, se ele for insípido com que há de salgar e conservar. A Igreja tem um
papel fundamental e importante no mundo, ela é o sal em ação.
Deus
ainda continua a realizar milagres por toda terra através do seu evangelho, não
há milagre da salvação sem evangelho. Também muitas vezes nos encontramos em
situações que parecem sem soluções, mas quando acreditamos no SENHOR geralmente
os milagres acontecem. Ele ainda é o mesmo. A terra de Jericó era estéril e a
água ruim, mas o Senhor mudou e ainda muda situações, acreditem.
OS
MILAGRES DE JULGAMENTO
Eliseu Amaldiçoou os Jovens
Para Que Morressem? “Então
subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade,
e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo! E, virando-se ele para
trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do Senhor; então duas ursas saíram do
bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos”. 2 Reis 2.23,24
O fato de aquele grupo não estar acompanhado pelos
pais, denota, em primeiro plano, não se tratar de crianças, mas de jovens com
idades entre 12 e 16 anos. O escárnio promovido contra o profeta parece ter tido
um fundo espiritual blasfemo, a começar pela expressão “sobe”, que se
referia ao altar mais alto de Betel, destinado aos sacrifícios idólatras (1Rs
13).
Os jovens, ainda, chamaram o profeta de “calvo”,
palavra que, na verdade, identificava a pessoa enlutada. Mas, no caso de
Eliseu, talvez estivesse sendo acusado da morte de seu irmão de ministério,
Elias. Assim, o que esperava por Eliseu em Betel não seria uma recepção digna
de um profeta de Deus, mas a execução de um criminoso. E, pelo fato de Eliseu ter
sido comissionado pelo próprio Deus, o qual lhe atribuiu poderes espirituais, a
rejeição advinda da rebeldia daqueles jovens não lançava o profeta apenas na
desonra, mas, também, classificava seus poderes como “malignos”, o que
era uma clara e intensa blasfêmia contra o Espírito de Deus. Por derradeiro, o
texto bíblico declara que Eliseu apenas amaldiçoou aqueles jovens pela
blasfêmia proferida. Foi a providência divina que estabeleceu um desagravo mais
rigoroso.
A DOENÇA DE GEAZI = Geazi foi arruinado
pela ganância
VOCÊ já
quis muito ter uma coisa? — *
Se já, você não é diferente da maioria das pessoas. Mas será que você
deveria tentar conseguir o que quer a todo custo, até contando uma
mentira? — Não, não deveria. Uma pessoa que faz isso é gananciosa.
Vamos ver como um homem chamado Geazi foi arruinado pela ganância. Ele era
ajudante de Eliseu, um profeta do Deus verdadeiro, Jeová.
Eliseu e
Geazi viveram há muito tempo, uns mil anos antes de Jesus, o Filho de Deus,
nascer na Terra. Jeová usou Eliseu para fazer coisas maravilhosas — realizar
milagres! Por exemplo, a Bíblia fala de um homem importante do exército sírio
que tinha uma doença terrível chamada lepra. Ninguém era capaz de curá-lo, mas
Eliseu era.
Quando
Eliseu era usado por Deus para ajudar as pessoas a ficarem boas, ele nunca
aceitava dinheiro. Sabe por quê? — Porque Eliseu sabia que
aqueles milagres vinham de Jeová, não dele mesmo. Quando Naamã foi curado, ele
ficou tão feliz que quis dar ouro, prata e roupas de excelente qualidade a
Eliseu. O profeta não quis ficar com nada, mas Geazi queria muito aqueles
presentes.
Depois de
Naamã ter ido embora, Geazi correu atrás dele sem Eliseu saber. Quando alcançou
Naamã, sabe o que Geazi disse? — ‘Eliseu me mandou dizer que
dois visitantes acabaram de chegar. Ele gostaria que o senhor lhe entregasse
duas peças de roupa para ele dar a esses homens.’
Mas
isso era mentira! Geazi inventou essa história sobre os dois visitantes. Ele
fez isso porque desejava muito aquelas roupas que Naamã queria dar a Eliseu.
Claro que Naamã não sabia de nada. Por isso ele ficou feliz em entregar os
presentes a Geazi. Naamã até mesmo deu a Geazi mais do ele pediu. Sabe o
que aconteceu depois? —
Quando
Geazi voltou para casa, Eliseu perguntou: ‘Aonde você foi?’
‘Ah, eu
não fui a lugar nenhum’, respondeu Geazi. Mas Jeová revelou a Eliseu o que
Geazi tinha feito. Assim, Eliseu disse: ‘Este não é o momento de aceitar dinheiro
e roupas!’
Geazi
pegou dinheiro e roupas que não pertenciam a ele. Assim, Deus fez com que a
lepra de Naamã passasse para Geazi. O que você acha que podemos aprender
disso? — Uma coisa que aprendemos é que não devemos inventar nem
contar histórias que não são verdade.
Por que
Geazi inventou aquela história? — Porque ele era ganancioso. Ele queria ter o que
não lhe pertencia, e assim tentou conseguir essas coisas mentindo. Por causa
disso, ele sofreu com uma doença terrível pelo resto da vida.
Na verdade,
Geazi perdeu algo ainda mais valioso do que a saúde. Você sabe o que
foi? — Ele perdeu o favor de Deus, perdeu seu amor. Nenhum de nós
gostaria de perder isso, não é mesmo? Então, precisamos ser bondosos e estar
sempre prontos para dividir nossas coisas com os outros.
CONCLUSÃO
As Escrituras não têm apenas uma palavra para expressar a
noção de milagre. O conceito inclui pensamentos expressos por vários termos:
“maravilha”, “obra poderosa” e “sinal”. O termo “maravilha” chama a atenção
para a impressão causada pelos milagres. “Milagre”, do latim miraculum,
significa algo que evoca maravilha. Um milagre é um acontecimento além do
normal, que evoca a consciência da presença e do poder de Deus. Surpreendentes
providências e coincidências, tanto quanto fenômenos da natureza, podem
provocar admiração semelhante, quando evidenciam o eterno poder e a divindade
de Deus (Rm 1.20).
“Obra poderosa”, na história bíblica, aponta para a presença
de atos sobrenaturais de Deus, envolvendo o poder que criou o mundo do nada.
Trazer um morto à vida, obra que Jesus fez mais de uma vez (Lc 7.11-17;
8.49-56; Jo 11.38-44), obra que Elias, Eliseu, Pedro e Paulo também fizeram (1
Rs 17.17-24; 2Rs 4.18-37; At 9.36.41; 20.9-12), é uma obra de tal poder
criador; não acontece por acaso ou coincidência e não pode ser explicada a
partir do curso natural das coisas.
“Sinal” é um termo regularmente usado para milagres no
Evangelho de João, onde sete milagres-chave são registrados, indicando que os
milagres apontam para algo; são portadores de uma mensagem. Os milagres, nas
Escrituras, estão quase todos agrupados no tempo do êxodo, de Elias e Eliseu,
ede Cristo e seus apóstolos. Eles dão autenticidade aos que os operaram como
representantes e mensageiros de Deus (cf. Ex 4.1-9; 1 Rs 17.24; J0 10.38;
14.11; 2Co 12.22; Hb 2.34) e, além disso, mostram o poder de Deus trazendo a
salvação e executando o seu juízo, apesar de toda oposição. Os milagres da
Bíblia não são absurdos ou irracionais.
Também não são meras demonstrações de poder, cuja única finalidade
seria demonstrar esse poder. Os milagres cumprem diretamente os propósitos de
Deus e são condizentes com sua majestade e santidade.
A crença no miraculoso é essencial no Cristianismo. A
encarnação e a ressurreição de Jesus são os dois supremos milagres das
Escrituras, definindo a fé crist& Ninguém pode rejeitar a vida de Jesus ou
a sua ressurreição sem rejeitar a própria fé. Não há nada de irracional na
crença deque o Deus que criou o mundo pode intervir nele criativamente em
qualquer tempo; na verdade, seria irracional crer em qualquer outro Deus.
Finalmente, o irracional não á a fé nos milagres bíblicos, mas a dúvida a
respeito deles.
Elaboração
pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
BIBLIOGRAFIA
Biblia de Estudo Genebra
Comentário Bíblico Beacon
prelisclementino.blogspot.com.br
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