A
FAMÍLIA CRIAÇÃO DE DEUS
TEXTO
ÁUREO = “E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e
multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1.28).
VERDADE
PRATICA = A família é uma instituição divina. Cada um de seus membros
deve fazer a sua parte a fim de promover a felicidade, a integridade e o
fortalecimento da união familiar; e desempenhar sua missão bíblica para a
glória de Deus.
LEITURA
BÍBLICA EM CLA$SE: GÊNESIS 1.27,28; 2.7,18,22
INTRODUÇÃO
Com esta lição, damos início a uma série de ensinamentos
bíblicos acerca das ameaças à integridade e ao bem-estar da família. Trataremos
também de conceitos e padrões bíblicos estabelecidos por Deus para a bênção e
felicidade de tal instituição. A família, em síntese, como estrutura social,
deve identificar-se e relacionar-se intimamente com a igreja. Na tão conhecida
e instrutiva passagem sobre a família (Ef 5.28-33; 6.1-4), a Palavra de Deus
cita a igreja seis vezes.
CONCEITO E ATRIBUIÇÕES DA FAMÍLIA
1.
Conceito. Família é o sistema social básico, instituído no Éden por
Deus, para a constituição da sociedade e prossecução da raça humana. Os
primeiros capítulos de Gênesis revelam que a família foi a primeira das
instituições divinas na terra.
Jesus utilizou-se da família para ilustrar certos atributos,
atos, qualidades e dádivas de Deus, como o amor, o perdão, a longanimidade, a
paternidade. Vários dos milagres de Jesus estão relacionados à família, suas
necessidades, provações, encargos e responsabilidades (Mt
8.5-15;9.18-26;J02.1-11;4.46-54; 11.1-45).
Isto nos leva a imaginar o grande valor que Deus confere a
esta sua primeira e vital instituição humana.
2.
Atribuições da família. Dentre as muitas atribuições da família,
enumeramos algumas consideradas relevantes:
a. Vida
íntima conjugal: Só o
casamento justifica e legitima a união sexual marido-mulher. Logo no primeiro
capitulo da Bíblia está escrito a respeito do primeiro casal, “Deus lhes disse:
Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (v.28).
E como se dá tal multiplicação? Pela união física do casal,
que deve decorrer do amor e do consenso mútuo. No capítulo seguinte está também
registrado que, após o casamento, homem e mulher “serão ambos uma carne”.
b.
Propagação do gênero humano: Este foi um dos propósitos Deus quando da
instituição da família: a geração de filhos, para o povoamento da terra e a
prossecução do gênero humano. Deus conferiu esta faculdade ao casal, o que
constitui uma elevada responsabilidade (Gn 1.28).
c)
Subsistência:
Basicamente, a motivação que está subentendida no desempenho diuturno e peno50
do trabalho e igualmente do exercício das profissões é o sustento, o conforto,
o bem-estar; enfim, o atendimento suficiente e sensato das necessidades dos
membros da família.
d)
Educação. Os
filhos são herança r (Si 127.3) e não meros acidentes biológicos na vida do
casal. Cada filho que nasce ou que é admitido na família importa em cinco
principais responsabilidades para os pais: um corpinho para cuidar (vestuário,
saúde, etc.); um estômago para alimentar; uma personalidade para formar; uma
mente para educar e uma pessoa completa para ser conduzido a Cristo, seu
Salvador e Senhor.
e)
Proteção. É
responsabilidade dos pais proverem no lar paz, harmonia, sossego, união,
proteção e amparo. Ver as lições espirituais de Deuteronômio 22.8.
f)
Afeto. As
relações afetuosas, fraternas e cordiais iniciam-se na família. É nesse
ambiente, propício e acolhedor, que a criança recebe afeto, cuidado amoroso dos
pais e irmãos mais velhos, e aprende a praticá-lo.
DEUS
INSTITUI A FAMÍLIA
1. 0
homem, o ser racional criado por Deus (Gn 2.7; At 17.26).
Havendo Deus formado o homem do pó da terra, colocou-o no Éden, onde viveu por
algum tempo, cuidando das responsabilidades que o Senhor lhe confiara (Gn
2.8,15). Seu compromisso: cuidar do jardim, pôr nomes no que Deus havia feito,
desde as árvores e todos os animais (Gn 2.20).
2. Não
é bom que o homem esteja só (Gn 2.18). Foi esta a primeira vez que
Deus observou, no homem, a falta de uma companheira, e logo tomou urna decisão
em favor dele. Primeiras providências: tirá-lo da solidão (Gn 2.18), promovendo
uma relação ou identidade com outro ser racional (não um outro homem) que
completasse sua felicidade; realizar o seu piano de multiplicação da raça
humana: “...multiplicai-vos, e enchei a terra...” (Gn 1.28).
3. O
homem, distinto das outras criaturas (Gn 1.20,22,26). Deus
criou todas as coisas, usando as palavras: “Haja”, “Ajuntem-se” e “Produza” (Gn
1.3,7,9,11); mas, para fazer o homem, o Senhor disse: “Façamos o homem...” (Gn
1.26,27).
Observem que as duas pessoas, as quais compõem a primeira
família, foram criadas e estabelecidas por Deus, enquanto que as demais coisas
foram feitas mediante apalavra expressa pelo Criador.
Isto nos mostra que, para a família, Deus tem um plano
diferente das outras coisas criadas por Ele, tanto nesta vida como na futura.
BONS EXEMPLOS DE FAMÍLIA
Da Bíblia podemos extrair bons exemplos de famílias, que
devem ser imitados:
1. Noé. Mesmo
idoso, com filhos adultos, Noé ainda liderava sua família e tinha dela o
respeito e a submissão sem qualquer dificuldade. Seus filhos deixaram suas
atividades e atenderam o chamado do pai (Gn 7.1-7; Hb 11.7). Como se vê, eles
eram casados, cada um com sua vida doméstica independente, ainda assim, não se
recusaram a aceitar os conselhos do pai. O resultado é que esta obediência
redundou na benção pessoal da preservação da vida de cada um deles e, mais do
que isso, foram instrumentos exclusivos de Deus na preservação da espécie
humana. Outrossim, Deus os abençoou na companhia de seu pai (Gn 9.1).
2. Josué. Em seu
último ato público, Josué, como chefe de família temente a Deus, lançou ao povo
um desafio: “Escolhei hoje a quem sirvais” (Js 24.15). Ele já havia feito sua
escolha, por si e por sua família. Certamente assim procedeu Josué pela fé no
Senhor, pois era homem de fé como se vê em Hebreus 11.30. A afirmação pública
de Josué autentica sua convicção de que, deixando este mundo, sua família
sobreviveria estruturada nos princípios decorrentes dos valores que ele lhes
havia passado durante toda a sua vida.
3.
Filipe. Nas suas incessantes lides em prol da causa do Mestre,
Paulo não iria se hospedar com pessoas cujas vidas não demonstrassem um elevado
quilate e maturidade espiritual condizente (At 2 1.8,9). O relato de Atos
espelha a boa estrutura espiritual existente na família de Filipe, resultante
de um investimento espiritual demorado e contínuo. A princípio, como diácono da
igreja em Jerusalém (At 6.5), e mais tarde, como evangelista (At 8.4-40).
Filipe, apesar de sua intensa atividade ministerial, não se descuidou do
exercício sacerdotal no lar. Por isso, teve a grande satisfação de contemplar
suas quatro filhas servindo a Deus, sendo portadoras de dons espirituais.
O
OBJETIVO DE DEUS, AO CRIAR A FAMÍLIA
1. A
procriação (Gn 1.28; Sl 127.3). Por isso, Deus criou “macho e
fêmea”. Adão tinha liberdade de comunicar-se verbal, social e fisicamente com
sua esposa. A união, portanto, entre marido e mulher foi estabelecida por Deus,
para a multiplicação da raça humana. A vida íntima entre os dois deve ser mantida,
pois é uma coisa pura e nobre conservar o “leito sem mácula” (Hb 13.4). Sem
discussão, sem rivalidade
2. Toda
família a seu serviço. Deus quer toda família servindo a Ele e à
sua obra (Êx 10.9; Ef 3.15). O Diabo luta para separá-la, mas Deus sempre deseja
ajuntá-la. Vivamos, pois, juntos na igreja, na oração, nos cultos, no lar, na
escola dominical. Sempre juntos! A família é composta de pai, mãe e filhos.
Jamais confundamos a família com grupos de pessoas, ou família no sentido de
uma raça. As vezes, o termo família, na Bíblia, significa o que se abriga
debaixo de nosso teto (Ex 12.4).
Em outras ocasiões, refere-se a Israel (Is 5.7). Deus
ordenou que Noé e seus familiares entrassem na arca (Gn 7.1,7). O carcereiro de
Filipos foi batizado com toda a sua casa (At 16.33).
DESAFIOS
DA FAMILIA
Um dos maiores desafios da família é preservar a si mesma
como principal instituição da sociedade em todos os seus aspectos, pois o
processo de modernização trouxe consigo mudanças econômicas, sociais, culturais
e psicológicas afetando o conceito e o desenvolvimento familiar. O sistema
educacional, a mídia e a promulgação de leis têm trazido desafios à família: a
facilidade ao divórcio, o homossexualismo, o aborto, e as drogas são situações
que exigem um posicionamento firme da igreja.
Entre tantos desafios vamos destacar apenas três que cercam
a família: a) a promiscuidade, como resultado da revolução sexual: o apóstolo
Paulo na sua carta aos romanos no capítulo 1.18- 27 relata a promiscuidade
existente em sua época e que levou a sociedade a atitudes contrárias ao
conceito familiar cristão, tanto no
trato, quanto nos relacionamentos,
desenvolvendo atitudes libertinas de desvio sexual ; tanto dos homens quanto
das mulheres. Nos dias atuais assim como na época de Paulo, a promiscuidade se
apresenta de forma marcante e explicita, usando os meios de comunicação de
massa (rádio, televisão, internet, revistas, outdoors, celulares etc).
O desafio familiar é dizer não a esta corrupção através dos
ensinamentos de Cristo no seio da família, (Mt 5.14-16); b) educação dos
filhos: algumas famílias têm transferido para a escola e para a igreja a
responsabilidade da educação dos filhos. Estas instituições contribuem com a
formação deles sem prescindir da participação da família. Os pais devem assumir
os seus papéis de educadores do lar, pois a educação transmitida por eles é de
primordial importância para formação do caráter de seus filhos (Gn 18.19; Pv
1.8, 9; Ef 6.4).
Em meio ao ativismo da vida pós-moderna, os pais precisam
reservar tempo para estarem com seus filhos; c) a promulgação de leis que
contrariam a estrutura da família: leis aprovadas e outras que estão em estudo
têm em seu conjunto mudado a forma de organização da família.
Leis quanto ao divórcio, quanto à união estável, pesquisas e
especulações quanto à legalização do casamento e constituição de família pelos
homossexuais, têm tido por parte de alguns políticos, sociólogos e psicólogos o
apoio mediante fóruns e debates que a cada dia avançam para gerar novos
conceitos de família (lTm 4.1-5). Precisamos fazer valer na sociedade a lei
maior estabelecida pela Palavra de Deus, quanto a essas mudanças que ocorrem na
sociedade, pois elas não têm a aprovação de Deus (Ef 5.1-21).
A
MARCA DO PECADO NO INICIO DA HUMANIDADE
A sociedade tem o seu referencial no seio familiar. Desde o
princípio, Deus ordenou ao primeiro casal, Adão e Eva, que se multiplicassem e
que povoassem a terra, o que demonstra o desígnio de Deus de tornar o mundo
plenamente habitado (Gn 1.28a). Sendo assim, um casal constitui uma família,
gera filhos e filhas e constrói um grupo social que somado com outras famílias,
que partiram deste mesmo princípio, dão forma a sociedade. O que encontramos a
partir de Gênesis é que o propósito primário descrito por Deus tem o seu
desfecho marcado com a mancha do pecado, devido à transgressão humana pelos
primeiros pais (Gn 3). A sociedade desde sua formação carrega em si a mancha do
pecado (Rm 3.23; 5.12).
OS
ATAQUES CONTRA A FAMÍLIA
1.
O primeiro ataque da serpente à instituição familiar. No Éden, o Diabo
atacou frontalmente o casamento e a família. Por causa do pecado, o primeiro
casal foi expulso do jardim (Gn 3.23,24), gerando uma série de males entre os
quais o assassinato de Abel (Gn 4.2-8). O pecado transtornou, profanou e
perverteu o ser humano (Rm 7.8-24).
2.
Ataques à família. Ao longo dos tempos, o inimigo vem atacando
continuamente à família de diversas maneiras:
a) Infidelidade conjugal. A
vontade de Deus é que os cônjuges se amem mutuamente (Ef 5.25; Tt 2.4). Temos
de fugir da infidelidade (I Co 6.18a). O começo pode ser um olhar, uma
conversa, levando em seguida à consumação do pecado. Para evitar a infidelidade
conjugal, os cônjuges podem adotar medidas simples, mas eficazes, sempre com a
graça de Deus:
•
Buscar a Deus em oração.
Orando juntos, diária e constantemente, o casal fortalece os laços espirituais
e conjugais (Mt 26.41);
• Ler a Bíblia diariamente. É
indispensável ao casal ler a Bíblia todos os dias. Alguns dizem que não há
tempo, mas a verdade inconteste é que “há tempo para todo o propósito debaixo
do céu” (Ec 3.1);
• O esposo deve dar prioridade
à sua esposa. Volte a cultivar o carinho, o afeto, e a expressão
do amor conjugal para com a mulher de sua mocidade (Ef 5.25-28).
• A esposa deve dar
prioridade a seu esposo (Ef 5.33). A mulher cristã, com prudência e
amor, torna-se um esteio contra a infidelidade conjugal. Buscando a sabedoria
divina, ela haverá de preencher as necessidades emocionais e afetivas de seu
cônjuge.
b) A ausência de Deus no lar. Nada
pode preencher a falta de Deus no lar, a não ser o próprio Deus. A ausência de
Deus no lar é a causa de alguns problemas que afetam o casamento e a família
como um todo. Como vencer esse terrível inimigo?
• Cada membro da família, a
partir do casal, deve tomar a decisão de servirão Senhor, sem
nunca descuidar-se do culto doméstico.
Faça como
Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Além disso, freqüente
a igreja juntamente com o seu cônjuge e filhos.
• Levar a família a valorizar
a igreja local (Sl 122.1; 27.4; 84.10; Ec 5.1). É importante que
os pais dêem exemplo aos filhos, não apenas mandando-os para a igreja, mas indo
com eles à casa do Senhor. Incentive-os a tomar parte nas atividades da igreja
local.
FORTALECENDO
A FAMILIA CONTRA OS ATAQUES DO MAL
1.
Os ataques modernos à família e como vencê-los. Conforme já dissemos, são
muitos os ataques à família nos dias atuais.
a) A inversão de valores. A
família está sendo destruída por novelas iníquas, escritas e produzidas por
pessoas distanciadas dos valores legitimamente cristãos, e pelas publicações
que zombam da Palavra de Deus (Is 5.20).
b) A tecnologia como instrumento do mal. A
televisão e a internet, por exemplo, vêm sendo traiçoeiramente usados pelo
Diabo para contaminar preciosas vidas. A Igreja do Senhor Jesus precisa, no
poder do Espírito Santo, reagir contra o uso inadequado e pecaminoso desses
meios de comunicação em massa. Se não reagirmos, a família cristã sofrerá
pesadas conseqüências.
2. É
necessário tomar posição. Josué afirmou: “... porém eu e a minha casa
serviremos ao Senhor” (Js 24.15). A maior parte dos ataques contra a família
tem sucesso, porque os responsáveis pelos lares cristãos não tomam diante de
Deus, uma posição firme e corajosa contra essa perversa inversão de valores (Ef
6.4b; Dt 22.8).
3. É
necessário temer a Deus e andar nos seus caminhos.
“Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!” (Sl
128.1). As promessas de que trata o salmo são bênçãos extraordinárias sobre a
família, incluindo o líder, a esposa, os filhos e os filhos destes conforme
promete Deus. Mas há um preço a pagar: Deus exige santidade no lar de quem lhe
professa o nome (Hb 12.14; I Pe 1.15).
4. É
necessário edificar a casa sobre a Rocha (Mt 7.24; Sl 127.1). Edificar
a casa “sobre a rocha” é edificar o casamento, o lar e a família, sobre Cristo
Jesus, que é a “a pedra”, ou a rocha dos séculos (Mt 21.42; Lc 20.17; I Pe
2.7). Muitos crentes edificam sua casa sobre a areia (Mt 7.27), e amargam as
conseqüências. Como está você construindo o seu lar?
CONCLUSÃO
A Bíblia é clara quando afirma que sem Cristo nada podemos
fazer (Jo 15.15). Isto também é verdade no relacionamento familiar. O Senhor,
sendo o centro do lar em tudo, concederá a sua bênção no sentido de que cada
membro da família dê sua contribuição para que o relacionamento cristão ideal
seja uma realidade no lar, a fim de honrar o nome do Senhor. A Palavra de Deus
é um guia para tudo na nossa vida. É dela que vamos extrair o padrão de
comportamento que cada membro da família deve ter, a partir da mais tenra
infância. Procedendo assim, a vida de cada um de nós se aproximará bastante do
ideal estabelecido por Deus.
A família é o principio norteador da sociedade a igreja
opera pelo equilíbrio espiritual sendo fonte para a família e referencial para
a sociedade. Entendemos que a comunidade cristã tem tarefas que ultrapassam as
fronteiras das famílias que a compõem. Por isso estas famílias são chamadas a
vivenciar sua vocação cristã e influenciar a sociedade. A família está sendo
desafiada nos dias atuais para ser igreja e viver as funções básicas da vida
comunitária entre si, crescer espiritualmente, ou ouvir a palavra bíblica orar
e cantar, bem como apoiar-se, ajudar-se, aconselhar-se e com isso alcançar o crescimento
que é proposto pelo exercício da fé em amor no meio a uma geração corrompida.
Elaboração
pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
BIBLIOGRAFIA
LIÇÕES BIBLICAS CPAD 1993
LIÇÕES BIBLICAS CPAD 2004
LIÇÕES BIBLICAS CPAD 2007
LIÇÕERS BIBLICAS BETEL 2010
(BENTHO,
E. C. A família no Antigo Testamento: história e sociologia. RJ: CPAD,
2006, p.24-5.)
A
PRIMEIRA FAMILIA DA TERRA
TEXTO
ÁUREO = “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e
multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1.28).
VERDADE
PRATICA = A família foi constituída por Deus como elo de ligação
entre a criatura e o Criador.
TEXTO
BIBLICO = Gn 2.18-25; 1.27,28
INTRODUÇÃO
A primeira família da terra, logo no início da vida, sofreu
as primei.. ras investidas de Satanás. Pela bondade de Deus experimentou também
a paz e a alegria.
Sendo tentados, desobedeceram a Deus, pecaram e ficaram
sujeitos a tristezas, sofrimentos e morte.
A despeito da desobediência de Adão e Eva, Deus não mudou o
seu plano quanto à instituição da família, por ser o meio lícito e puro para
perpetuar a raça humana. Antes, portanto, de expulsar o primeiro casal do Eden,
Deus deu-lhe o sinal de sua graça e a promessa de redenção (Gn 3.21).
1.
ADÃO E EVA, CRIADOS POR DEUS
A primeira família da terra foi constituída de um homem e
uma mulher, criados diretamente por Deus. Lucas, ao encerrar a genealogia de
Jesus, contida no Evangelho que tem o seu nome, identifica o Senhor Jesus com
toda a raça humana, dizendo: “Cainã filho de Enos, Enos filho de Sete, e este
filho de Adão, filho de Deus” (Lc 3.38, ARA).
1. O
primeiro homem criado por Deus. A criação do homem é ato
imediato da sabedoria e do poder de Deus, e também a obra mais sublime de todos
os seres criados.
Deus disse: “Haja luz”, “haja uma expansão no meio das águas”,
“Produza a terra erva verde que dê semente”, e assim por diante. Mas, na
criação do homem, aconteceu diferente; como convocando a trindade (Pai, Filho e
Espírito Santo), disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança” (Gn 1.26).
2. Eva,
a primeira mulher, foi tirada de Adão. Deus, na sua sabedoria, não
fez a mulher do pó da terra, mas tirou-a de Adão. Na Bíblia lemos: “Então o
Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu: e tomou uma
das suas costelas, e cerrou a carne seu lugar. E da costela que o Senhor Deus
tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
E disse Adão: Esta é agora ossos dos meus ossos, e carne da
minha carne (Gn 2.21-23). Era assim, cio mesmo sangue e da mesma carne de Adão.
Podiam, portanto, se amar profundamente e viver na mais perfeita intimidade, em
condições de servirem de modelo para todos os casais, em todas as épocas.
3. A
mulher dada como auxiliadora. Disse mais o Senhor Deus: “Não
é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante
dele” (Gn 2.18).
Nota-se que Adão tinha a companhia dos animais, e até lhes
deu nomes. Mesmo assim ele se sentia solitário porque nessa associação não
havia igualdade e entendimento, pois nenhum dos animais criados podia nivelar-se
ao homem. Adão precisava de alguém de sua própria espécie para servir-lhe de
companhia e propiciar-lhe condições para o estabelecimento de diálogo, troca de
idéias, permanente comunicação e perfeita comunhão, tanto no amor como nas
realizações.
Para tanto, era necessário que essa companheira fosse também
possuída de grandes virtudes. Foi o que Deus fez, deu a Adão..uma valorosa
mulher — Eva.
a. Em
relação à casa. A mulher cristã, que tem sua vida moldada na
Palavra de Deus, não é, na realidade, uma mulher qualquer, mas alguém que
possui as melhores qualificações e virtudes. Ela prima pelo rigoroso asseio de
sua casa e procura mantê-la em boa ordem. Trata a todos, de modo atencioso e
cordial, deixando aos visitantes as belas impressões de seu zelo e cuidado.
A esposa crente faz do seu lar um lugar agradável e feliz.
b. Em
relação aos filhos. A mulher virtuosa não deixa de ser,
concomitantemente, uma boa ma., Não só cuida da educação dos filhos infundindo
neles boas maneiras, auxiliando, com isto, ao marido, como também dá-lhes
assistência, seja zelando pelo seu vestuário, seja cuidando de sua higiene
corporal ou orientando-os moral, social à espiritualmente.
II.
ADÃO E EVA, O PRIMEIRO CASAL
1. O
primeiro casamento foi feito por Deus (Gn 2.21-23). Deus
fez Eva para ser companheira de Adão, antes da entrada do pecado no mundo.
Assim, podemos crer que foi Deus mesmo quem deu ao homem e à mulher o
relacionamento e a liberdade conjugais necessários, com base em princípios
santos e puros, como parte do Seu propósito para com eles. Ao trazer a mulher a
Adão, Deus estabeleceu as normas para o casamento. O Senhor Jesus ratificou
este conceito quando, falando do casamento, disse: “O que Deus ajuntou, não o
separe o homem” (Mt 19.6).
2. Deus
fez uma mulher para um homem. Adão ficou preso a uma pessoa.
Se ele a deixasse, não teria outra com quem casar-se, o que revela o seguinte:
a) o casamento não é para ser desfeito;
b) a bigamia e a poligamia não têm base nos princípios
divinos.
O fato de haver Deus trazido a Adão uma só mulher ensina-nos
uma lição de amor, respeito, união e companheirismo. E neste sentido que Paulo
se refere ao casamento, dizendo: “Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e
se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne” (Ef 5.31).
3. Deus
proveu alimento para a primeira família (Gn 1.29). Na
segunda parte do sexto dia, Deus criou o homem e logo proveu-lhe do necessário
para a sua alimentação. Em Gênesis 1.29, lemos: “E disse Deus: eis que vos
tenho dado toda a erva que dá semente, que está sobre a face de toda a terra, e
toda a árvore em que há fruto de árvore que dá semente, ser-vos-á para
mantimento”. A provisão de Deus, para com a primeira família, revela o seu
cuidado para com as demais famílias, em todos os tempos, como está escrito: “porque
ele disse: não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5). Leia mais Mt
6.25-34.
4. Deus
determinou o trabalho para o homem (Gn 2.8,15). Com
base em Gênesis 3.17, alguns julgam que só depois de pecar, o homem ficou
obrigado a trabalhar. Ao contrário, Deus determinou o trabalho para o homem
antes da queda. E o que aprendemos de Gênesis 2.8,15. O trabalho tanto é
indispensável para a manutenção da família como também contribui para o viver
condigno e, conseqüentemente, para a paz, a harmonia e conforto da mesma.
Toda a Bíblia faz referência ao trabalho considerando-o uma
das maiores virtudes da vida. ,Jesus fez uma significativa menção ao trabalho,
ao dizer: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17).
III.
A PROSPERIDADE DA PRIMEIRA FAMILIA
1. O
significado do nome Eva. “E chamou Adão o nome de sua mulher, Eva;
porquanto ela era a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20).
No texto de nossa lição, lemos que Deus abençoou o homem e
sua mulher, e disse: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn
1.28). Isto concorda com a palavra de Paulo, no areópago de Atenas. “De um só
fez (Deus) toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra”
(At 17.26).
Nestes trechos bíblicos, temos base para crer que toda a
raça humana procede de Adão e Eva, constituídos por Deus como a primeira
família da terra. E mais seguro e mais fácil crer na infalível Palavra de Deus,
em suas afirmações expressas e prováveis, do que crer na teoria da evolução que
tem muito mais de ilógico que de biológico.
2. Adão
teve filhos e filhas (Gn 5.4). Admitindo-se que Adão e Eva
foram criados adultos, Caim deveria ter 129 anos quando matou Abel, porque Sete
nasceu logo depois, quando Adão tinha 130 anos (Gn 5.3),
Provavelmente Adão teve outros filhos, cujos nomes não são
mencionados. Diz uma tradição que ele teve 23 filhos e 27 filhas. Em Gênesis
4.14, Caim expressa forte receio de ser morto, dizendo: E será que todo aquele
que me achar me matará. A quem Caim poderia temer se ele e Abel fossem os
únicos filhos de Adão?
3. A
numerosa família de Adão. Adão viveu 930 anos (Gn 5.5). Ao morrer,
entre filhos, netos, bisnetos e outros descendentes, já possuía família
numerosíssima, em cumprimento à ordem divina
multiplicai-vos, e enchei a terra.
IV.
EXPERIÊNCIAS DA PRIMEIRA FAMÍLIA
Desde que o pecado entrou no mundo através de Adão e Eva, a
vida tornou-se tal como a conhecemos hoje — começa com choro e termina com
gemidos. Só a graça de Deus pode amenizar os sofrimentos causados pelo pecado e
reconduzir o homem à felicidade perdida (Rm 6.20-23).
1. A
alegria do primeiro casal (Gn 4.1,2). Os filhos são motivo de
alegria e esperança. É plano de Deus que o casal tenha filhos. Adão e Eva
estavam em um mundo desabitado. Tiveram grande alegria com o nascimento de Caim
e Abel. Certamente nasceram também outros filhos e filhas e estava começando o
povoamento do planeta terra. Mesmo fora do paraíso, obtendo seu pão com o suor
do seu rosto (Gn 3.17- 19), o primeiro casal deleitava-se com a presença dos
preciosos filhos.
Apesar de, numa família, cada cônjuge fazer companhia ao
outro, é fato notório que a falta de filhos a um casal pode gerar solidão e,
conforme o caso, dificuldades e apreensões.
2. O
combate de Satanás à família. Por ser a família instituída
por Deus com o propósito de encher a terra de seres inteligentes e ordeiros,
capazes de exercer domínio sobre toda a criação e de ter comunhão com Deus, e
por ser o elemento básico da fraternidade e da moral, logo cedo tornou-se alvo
do combate de Satanás. Caim e sua linhagem foram os elementos que Satanás usou
para, de modo estratégico, contrariar o plano de Deus.
3. A
amargura do primeiro casal. Foi mui amarga a experiência de Adão e
Eva, ao contemplarem o que nunca tinha sido visto na terra: uma pessoa morta.
Era tão difícil entender, como tão difícil era suportar um filho assassino e um
filho assassinado!
4. A
primeira família e o culto a Deus (Gn 4.25,26). A
aproximação de Deus é o meio mais seguro para afastar a ação destruidora de
Satanás. Por outro lado, à medida que permanecemos distanciados de Deus,
aumentam os insucessos e as aflições. As maiores tragédias podem vir à família
por causa do descuido em buscar a Deus e adorá-lo.
LIÇÕES BIBLICAS CPAD 1987
O
PLANO DIVINO PARA A FAMÍLIA
TEXTO
ÁUREO = Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (da 24.15).
VERDADE
PRÁTICA = A família que adora a Deus é base segura para a vida
moral e espiritual do mundo.
TEXTO
BIBLICO = 1 Sm 1.19-28
INTRODUÇÃO
Cerca de 474 vezes, na Bíblia, é mencionada a família, quase
sempre relacionada como chefe da mesma, por exemplo: a família de Rúben, a
família de Elimeleque, etc. Além destes destaques, em muitas outras ocasiões
ocorrem referências à família designada por casa ou geração — a casa de José
(Gn 50.8), a geração de Terá (Gn 11.27).
I.
A IMPORTÂNCIA DA FAMILIA NO PLANO DE DEUS
1.
Definição de família. O que é a família? A família não é um grupo de
pessoas rivais, alheias aos interesses umas das outras. Em termo de unidade, é
o conjunto de todas as pessoas presentes, que vivem sob o mesmo teto, sob a proteção
ou dependência do dono e casa ou chefe da família, que vivem na intimidade do
lar, que se comunicam, que se amam e se ajudam reciprocamente.
2. A
fecundidade é bênção de Deus (Sl 105.24). Na prática, em nossos
dias, a maioria das criaturas humanas discorda desta afirmativa e de tantos
outros preceitos expressos por Deus.
A luz da Bíblia, os filhos são considerados bênçãos de Deus
à família. Leia Gênesis 1.28; 9.1; 17.6; 22.17. Por outro lado, a esterilidade,
nos tempos bíblicos, era motivo de tristeza. Ana se sentia infeliz por ser
estéril e buscava em Deus a solução do problema (1 Sm 1.10). Raquel era estéril
e, em desespero, clamou a Jacó, seu marido: “Dá-me filhos, senão morrerei” (Gn
29.31). A mais disto, a bênção de Deus “faz com que a mulher estéril habite em
família, e seja alegre mãe de filhos” (Si 113.9). Os conceitos humanos sobre a
procriação têm mudado, mas nós nos firmamos no que diz a Palavra de Deus, que
permanece para sempre (Mt 24.35).
3. Os
filhos são herança do Senhor (Sl 127.3a). Os filhos são dados por
Deus. Os pais devem esperá-los na expectativa de conforto, e não de cruzes; de
bênçãos, e não de peso. Satanás tem ganho terreno na guerra contra a família. A
ingratidão e rebelião dos filhos têm resultado na desafeição dos pais, a ponto de
tentarem evitar filhos por meios à saúde, ou mesmo criminosos, o aborto e
outros. Os crentes em Cristo, ao contrário, devem ter consciência de que os
filhos não só lhes pertencem, mas são também filhos de Deus.
II.
CONSTITUIÇÃO DA FAMILIA COM A BÊNÇÃO DE DEUS
A constituição da família não deve ocorrer por mera volúpia
e, sim, por sincero respeito ao que Deus instituiu, valendo como fruto da
oração, da fé e de um sagrado propósito para com Deus.
1. A
importância da adoração a Deus (1 Sm 1.19). Merece atenção este
detalhe: “Levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor”. Feliz a
família que tem hora apropriada para adorar a Deus. A adoração a Deus é
importante:
a. Como
fator de progresso e vitória. Elcana e Ana tinham pela
frente uma longa jornada, mas antes de iniciá-la foram à presença de Deus.
Nenhuma ocupação deve ser considerada tão importante, a ponto de privar-nos da
oportunidade para o culto a Deus.
b. Como
base da vida moral. Se não houvesse famílias tementes a Deus, a
humanidade já não existiria. Já teria sido varrida da face da terra pelas
desastrosas conseqüências da imoralidade. A prova disto são as terríveis
moléstias que são contraídas como decorrência dos desregramentos e atos imorais
praticados pelos homens.
2. A
oração da família altera’‘as circunstâncias (v. 20). Render-se
diante dos problemas é tão mal quanto murmurar ou praguejar. A aproximação
decidida de Deus é o caminho certo para a solução dos problemas familiares, e
até mesmo dos mais cruciantes.
3. Toda
a família na casa de Deus. O v. 21 registra: “Subiu aquele homem,
Elcana, com toda a sua casa, a sacrificar ao Senhor o sacrifício anual e a
cumprir o seu voto”. Compare Ec 5.4. Deus tem planejado a salvação para toda a
família. A promessa de Deus é: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e
a tua casa” (At 16.31).
III.
A FAMILIA E A CONTINUAÇÃO DA OBRA DE DEUS
O plano de Deus para a família, como coisa divina, tem
relação com grandes benefícios dirigidos a uma nação ou ao mundo inteiro,
durante as gerações e a eternidade.
1. O
nascimento do filho desejado (1 Sm 1.19,20). O nome Samuel significa
“Ouvir de Deus, ou Nome de Deus”. Para Ana, o nome do seu primogênito recordava
a gratidão que se tornara uma dívida sua para com Deus, por toda a sua vida.
Disto aprendemos que as misericórdias com que Deus responde as nossas orações
são para recordarmos com peculiar agradecimento. Nada há mais importante do que
a vida. Cada filho que Deus nos dá é uma vida pela qual devemos agradecer ao
Criador, na esperança de que viva eternamente.
2. O
cumprimento de um voto (vv. 27,28). Samuel foi entregue ao Senhor
por sua própria mãe que tanto o desejara. Ana disse a Eli: “por este menino
orava eu; e o Senhor me concedeu a minha petição, que eu lhe tinha pedido. Pelo
que também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver”. Esta
concepção corresponde corretamente ao propósito de Deus quanto aos filhos. Eles
vêm de Deus e para Deus devem ser criados, tendo uma vida dedicada ao Seu
trabalho até que sejam a Ele devolvidos, para servir-lhe no gozo da vida
eterna!
3. A
entrada solene de Samuel no serviço do santuário (vv. 24,28).
Provavelmente, Samuel tinha três anos de idade quando foi trazido à casa de
Deus. Observemos como foi a criança apresentada no templo:
a) com sacrifício, indicando que a genuína devoção a Deus
exige sacrifício (Lc 9.23,24);
b) com profundo agradecimento, pela bondade de Deus em
responder a sua oração. Isto Ana
demonstrou a Eli, que a encorajara a esperar a
resposta de paz, (1 Sm 1.17);
c) com total renúncia a todos os seus interesses na criança
perante Deus. Leia Salmo 103.1,2.
4.
Aspectos do plano divino para a família. Deus honra a nossa fé e o
nosso ardente desejo de ver nossos filhos dedicados à Sua obra. Consideremos o
seguinte:
a) deve ser do nosso reconhecimento que os filhos são
rebentos dedicados a Deus, porque dele os recebemos. Também recordemo-nos de
que estes pertencem ao Senhor por direito soberano, embora permaneçam co-
fosco, para nossa alegria;
b) os filhos que entregamos a Deus podem ser considerados
como a Ele emprestados. A isto Deus retribuirá com abundantes bênçãos. A mais
disto, o êxito dos nossos filhos ao permanecerem firmes na fé e trilharem junto
conosco os retos caminhos do Senhor, é sobremodo gratificante;
c) os filhos educados nos caminhos do Senhor podem aprender
a adorar a Deus desde a infância, pois lemos: “Samuel ministrava perante o
Senhor, sendo ainda mancebo” (1 Sm 2.18). Veja Pv 22.6;
d) o ambiente da família é o mais apropriado para a adoração
a Deus.
LIÇÕES BIBLICAS CPAD 1987
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