A FAMILIA SOB ATAQUE
TEXTO AUREO = “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos
de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual
resplandeceis como astros no mundo”. Fp 2.15
VERDADE APLICADA = Somente vivendo em santidade seremos capazes de
influir na sociedade e produzir comportamentos e práticas capazes de
neutralizar leis contrarias a Igreja do Senhor.
TEXTO BIBLICO = Mt 5:13 e 5: 15,16 = Mt 13:24,25
INTRODUÇÃO
As leis não são apenas preventivas, mas, reparativas. Elas nascem em
função dos resultados de uma prática ou da repetição de determinado
comportamento social. Por isto Satanás provoca os homens a adotarem modos de
vida cujas conseqüências elas possam gerar leis contrárias ao reino de Deus.
Como nascem as leis
Os exemplos abaixo mostram como nasceram leis benéficas, mas que, de
alguma forma, atentam contra uma instituição divina: A família.
Devemos estar atentos às práticas individuais e aos comportamentos
sociais que fogem da normalidade e ou da naturalidade. As conseqüências deles
podem gerar estatutos jurídicos e, estes trazerem em seu corpo brechas e
expressões que poderão ser usadas como instrumentos contra a Lei de Deus e as
instituições divinas. Tais práticas e comportamentos serão desestimulados se,
de nenhuma maneira, a Igreja compactuar com eles, seja por ação, ou omissão, ou
consentimento, Não é a Igreja sal da Terra e luz do mundo? Pode a carne
devidamente salgada corromper-se, ou pode a escuridão penetrar ou permanecer em
um ambiente no qual sé acendeu uma luz?
Leis contra a família
Jesus disse que por causa da dureza dos maridos contra as esposas,
Moisés instituiu o divórcio e criou o documento que garantia à mulher rejeitada
o direito de se casar de novo sem incorrer em adultério (Mt 19.6,7). Por razões
semelhantes, nosso Código Civil estabelece regras claras para o desenlace
matrimonial e facilita a dissolvição da família, criada e instituída pelo
próprio Deus.
O divórcio, que outrora era concedido por razões bem restritas como
adultério, por exemplo, permitia ao divorciado contrair núpcias mais uma vez,
banalizou-se. Atualmente, em muitos países não há restrições e nem limites
legais para divórcios e novos casamentos.
No Brasil, basta apenas que um dos cônjuges não queira mais manter a união
e, se o casal que quiser se divorciar não possuir dependentes, sequer precisa
comparecer diante de um Juiz da Vara da Família, pois em 04 de janeiro de 2007,
foi promulgada a Lei 11.441 que autoriza que separações consensuais de casais
sem filhos menores ou incapazes seja homologada mediante escritura pública
lavrada perante um tabelião competente. Desta forma, desfaz- se o vínculo
estabelecido por Deus e que só poderia ser rompido pela morte de um dos
cônjuges (Rm 7.2). Nenhuma ação contra a instituição familiar é mais- poderosa
e eficaz do que aquela que confunde os papéis dos seus membros e deixa a
família sem um referencial de autoridade e liderança.
Sexo livre e infidelidade conjugal
A chamada revolução sexual dos anos 60 aumentou assustadoramente o
número de filhos nascidos fora do casamento ou de relações extraconjugais. Isto
criou graves problemas sociais que fizeram nascer o estatuto jurídico que
equipara o direito dos filhos havidos fora do casamento com os dos nascidos
dentro dele. Este estatuto é benéfico, pois protege os filhos nascidos de
qualquer modalidade de relação, mas de certa forma, desprotege e banaliza a
instituição familiar, que fica mais vulnerável a ataques de pessoas
oportunistas.
Atualmente para frear as conseqüências vivas dá tão desejada revolução
sexual, foi elaborado um projeto de lei que visa reconhecer aborto como direito da mulher. Ele não foi
aprovado, mas não foi esquecido. Algumas medidas estratégicas estão sendo
adotadas para que o aborto deixe de ser crime é passe a ser direito da mulher,
estabelecido em lei. Sempre existiram praticantes de várias modalidades de sexo
diferente do aprovado por Deus e recomendado pela Bíblia. Mas no mundo foi a
revolução sexual da segunda metade do século XX que abriu para eles uma
possibilidade jurídica que os ativistas sociais querem impor a qualquer custo:
a de que outras uniões sexuais recebam amparo legal e status jurídico igual ao
da família formada por um casal (homem e mulher) e sua respectiva prole. E a
revanche legal das trevas contra a luz. Resplandeçamos, pois, como astros no
mundo, pois somente mantendo acesa a luz do Evangelho, conjugada a um
comportamento moral e ético compatíveis com a altura em que uma lâmpada deve
estar para difundir sua luz e dissipar a escuridão, é que venceremos este mundo
tenebroso.
A liberalidade sexual
O sexo desenfreado está se tornando cada vez mais uma norma comum para
uma sociedade depravada. As estatísticas mostram números assustadores que
envolvem todas as camadas sociais e faixas etárias, principalmente entre os
jovens, a) Envolvimento na relação de namoro de jovens cristãos com não
cristãos em uma clara desobediência à Palavra de Deus (2 Co 6.14-16). Alguns
tentam justificar tais atitudes da seguinte forma: estamos simplesmente namorando,
não temos a intenção de casar. Ele é mais legal do que a maioria dos rapazes
que conheço; temos tanta coisa em comum; ele ou ela disse que depois que nos
casarmos se converterá.
Essa relação é perigosa, pois não traz a unidade espiritual, essencial numa
união matrimonial. O jovem cristão deve fugir desse tipo de relacionamento,
pois a Bíblia o condena; b) Sexo pré-nupcial, (antes do casamento): pesquisas
confiáveis revelam que mesmo que se casem isso resultará em muitas dificuldades
no casamento, tais como: sentimento de culpa, desconfiança, gravidez indesejada
ou precoce, filhos nascidos de pais que não os reconhecem, impureza sexual que
tem enegrecido a manhã radiante de muitos jovens. A pureza sexual preserva a
vida, protege a santidade do matrimônio (Hb 13,4), e acima de tudo glorifica e
honra a Deus na formação da família.
A prevalência do direito dos pais sobre o direito dos
filhos
O Estatuto da Criança e do Adolescente nasceu por conta de abusos de
autoridade e de violência cometidos por muitos pais contra seus filhos. O ECA,
porém, não faz diferença entre abuso de autoridade e autoridade genuína, nem
entre violência e correção. Isto mina a autoridade dos pais e prejudica a
disciplina, tão necessárias à proteção dos infantes e a formação do caráter
deles.
As liberdades da criança -e do adolescente são enumerado no Capítulo II
do ECA: Art. 16. “O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: II -
opinião e expressão; III - crença e culto religioso; VII - buscar refúgio,
auxilio e orientação”.
Estes dispositivos seriam excelentes, se não pudessem ser utiliza dos
para impedir que os pais criem seus filhos para expressarem, por exemplo, o
comportamento sexual do sexo em que nasceram, caso eles apresentem qualquer
inclinação diferente neste sentido (II); que escolham a fé e a doutrina
religiosa para educarem nelas os filhos (III); e se não deixassem implícito que
existe refúgio, auxílio e orientação iguais ou melhores e mais seguros que os
oferecidos pelos pais (VII), exceto nos casos de violência ou exposição a
riscos e perigos. Os estatutos acima vão muito além de proteger: Coloca os
filhos em inimizade com os pais; incita os infantes à rebeldia e deixa-os a
mercê de pessoas mal intencionadas. Pais cristãos devem ser firmes, cuidadosos
e vigilantes na educação e disciplina dos filhos. Incutir neles caráter e
comportamento de filhos de Deus. E, fazê-lo de modo a
A ação de Satanás no surgimento das leis
Você entendeu? Uma das estratégias de Satanás em sua constante luta
contra o Reino dos Céus é estimular práticas e comportamentos contrários à lei
e a justiça de Deus e provocar a repetição deles nas sociedades humanas e,
deste modo, fazer surgir estatutos jurídicos favoráveis às ‘hostes espirituais
da maldade’. Por isto precisamos saber:
O que a Bíblia diz sobre as realidades espirituais
Ela declara e demonstra através de narrativas que muitos eventos
terrenos são conseqüências de realidades espirituais. Ex.: O sofrimento de Jó e
toda discussão sobre justiça e direito daí resultante são conseqüências
materiais de um evento espiritual em que Satanás pretende:
1) Justificar sua própria rebelião demonstrando que ninguém teme a Deus
voluntariamente;
2) Acusar o Senhor de corromper o homem para obter dele a adoração;
3) Demonstrar que a vida, aos olhos humanos, é um bem caríssimo e que,
para salvá-la o homem daria às costas a Deus (Jó 1.9-11; Jó 2.4,5).
O que a Bíblia diz sobre os efeitos espirituais das
ações da Igreja
A Igreja é o Corpo de Cristo na Terra e tudo quanto ela faz e decide em
nome de Jesus neste mundo, tem apoio e correspondência no céu (Mt 18.19).
Portanto, se a igreja, unida e reunida em Nome de Jesus declarar sua posição
contra qualquer lei ou projeto de lei (Mt 18,19) e, em santidade de vida (Ef
5.2-4) influir na sociedade de modo vigoroso e eficaz (Mt 5.13-16), leis
contrárias ao Reino de Deus, se forem elaboradas, não serão aprovadas, se já
estiverem em vigor, serão revogadas (Dn 6.7-9; Dn 25; Dn 26).
Quais as chances da Igreja na luta contra o mal
Diante da arregimentação do mal que se manifesta através de clamores
sociais que querem impor o mal sobre o bem, o injusto sobre o justo, o imoral
sobre o moral, o profano sobre o santo, que chances têm a Igreja Ef 6. 10-18)
Se combatermos valorosamente contra os portões infernais dentre os
quais Satanás treina seus súditos para que resistam ao poder do Evangelho e
onde ele mesmo elabora seus planos, estratégias e leis contra o Reino de Deus,
nossas chances de vitória são totais. Foi Jesus quem prometeu: “Edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 26.18).
A motivação religiosa na formação das leis
Em várias lições anteriores estudamos a influência do cristianismo na
formação das leis, principalmente ocidentais. Mas, era de se esperar que forças
contrárias ao senhorio de Cristo e que foram enfraquecidas e quase
desapareceram pela presença da Igreja, tentem se reorganizar para retomar o
domínio das almas dos povos. E, desde os tempos do Iluminismo elas vêm
recobrando força. Veja alguns exemplos:
O paganismo
É a antiga religião politeísta (predominantemente matriarcal) dos
adoradores da natureza. Possui muitas vertentes. O paganismo prega a existência
de deuses e deusas. As divindades femininas (Gaia, Isis, Cibele, Artemis,
Perséfone, Débora, Diana, Inanna, entre outras) são dominantes, O paganismo
prega que várias formas de sexualidade co-existem dentro de cada indivíduo e
devem ser liberadas para o bem da humanidade. As conseqüências jurídicas desta
doutrina estão em projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional.
A cultura celta, por exemplo, antes de ser influenciada pelo
cristianismo adorava divindades masculinas e femininas, Em muitos casos, os
deuses não passavam de consortes (maridos, ou 1 amantes) da deusa, a grande mãe
e, por conta disto, havia o predomínio das mulheres em todos os aspectos
importantes da sociedade celta. As cerimônias religiosas eram conduzidas por
sacerdotisas, a medicina era praticada pelas bruxas e as decisões importantes
eram tomadas pelas videntes e sonhadoras.
O Panteísmo
É o refinamento filosófico do paganismo. A doutrina panteista afirma
que a matéria é Deus e Deus é a matéria; que a toda a matéria evolui para a
divindade; que o homem tem em sua inteligência o motor principal para a sua
divinização; que por meio da razão o homem conhece sua natureza divina,
compreende toda a criação e, através da ciência e da técnica, é capaz de
acelerar a evolução e isto faz do homem o redentor de si mesmo. Que as
diferenças essenciais entre os seres, através das quais suas identidades são
mantidas, podem e devem ser eliminadas, pois foram ‘social- mente construídas e
obstruem a manifestação da ‘divindade’ presente neles.
Para os panteístas a crença em um Deus pessoal, Criador e Sustentador5
do universo e a rígida doutrina de homem e mulher do cristianismo formam a base
e a origem principal de todos os males sociais e da infelicidade humana.
Nas religiões panteístas o homossexualismo, o pansexualismo, a
poliamoria e a androginia estão presentes e são desejados corno sendo o auge da
liberdade e da perfeição humanos. A disseminação desta doutrina aparece na
introdução, no vocabulário aca4mico e jurídico, dos termos “identidade de
gênero” e “opção sexual”.
Como o paganismo e panteísmo se apresentam atualmente?
Através do neo paganismo, que é a busca de reviver a religião e os
modos de vida dos antigos povos pagãos e através de teorias científicas, como a
Teoria da Evolução, por exemplo. Eles começaram a recobrar força no Ocidente
depois da Segunda Guerra e com o advento dos modernos meios de comunicação.
Desde então eles têm envidado todos os esforços para aprovar leis que lhes
sejam favoráveis e revogar ou alterar estatutos jurídicos que constituem
obstáculos à execução do projeto deles: Desconstruir a cultura cristã e reconstruir
sobre os escombros dela a cultura pagã.
A natureza amoral dos deuses pagãos permite ao seguidor descartar as
limitações morais, e longo prazo, adotar uma reflexão livre de valores,
enfocada não em melhoria moral, mas na melhoria das qualidades intelectual,
psicológica, biológica, bem como na busca do prazer como forma de
religiosidade. Por isto, neste exato momento nosso Poder Legislativo, sofre
forte pressão para legalizar a união sexual entre pessoas do mesmo sexo e dar a
ela e a várias outras formas de ajuntamento sexual o mesmo status e proteção
jurídica de que goza o casamento entre um homem e uma mulher,-
A Como o neo-paganismo influi na aprovação das leis
Os exemplos abaixo não englobam todos os meios e instrumentos
utilizados pelo neo paganismo para forçar a aprovação de leis favoráveis à
cultura pagã e à desconstrução da cultura cristã e para revogar e ou modificar
estatutos jurídicos e leis que reprimam ou inibam suas práticas e
comportamentos. São, porém, suficientes para dar urna idéia do modo sutil em
que opera o sistema religioso cuja missão é destruir a Igreja.
Isto, para alguns, pode até parecer “teoria da conspiração”, mas veja o
que disse a escritora e influente representante do neo-paganismo Virginia
Mollenkott: “Uma perspectiva pagã sem restrições do divino produzirá a
pan-sexualidade polimorfa sem restrições. (...). Com toda a probabilidade, as
políticas oficiais das igrejas serão a retaguarda na questão de gênero, e serão
arrastadas chutando e gritando na direção da justiça de gênero quando a
sociedade secular não mais tolerar qualquer outra coisa”.
Através da manipulação dos movimentos sociais de
minorias
Para dar a idéia de urgência e influenciar nas estatísticas oficiais, o
neo-paganismo reúne debaixo da mesma bandeira, militantes que têm interesses e
causas distintas, Por isto, é muito comum um determinado grupo convidar outros
grupos para participar de suas passeatas, protestos, congressos e outros
eventos.
As multidões atraem a atenção da mídia e dão visibilidade política ao
referido grupo, o que resulta em atenção do Poder Legislativo às suas causas e
por extensão a causa neo-pagá.
A maioria das pessoas que
participam desses movimento não tem a sequer uma vaga idéia de que estão sendo
usados para engordar as estatísticas em favor do neo paganismo. Algumas vezes, nem mesmos os
governantes e legisladores tem consciência da manipulação. Foi a pratica de
forçar as estatísticas para cima e de criar leis para prejudicar o povo de Deus
eu levou Daniel a côvados leões ( Dn 6: 3,6,7 )
Através dos meios de comunicação de massa
De forma sutil e bem articulada, aqueles meios de comunicação que estão
a serviço do neo paganismo apresentam práticas estranhas à moralidade como se
fossem comuns à sociedade. Diante da reação horrorizada do público, convidam
respeitáveis especialistas para falar sobre a tal prática; suscitam e organizam
debates; expõem aquela prática em todos os tipos de programação: novelas,
filmes, programas de auditório, humoristicos, mini-séries, jornalismo, etc. A
repetição constante do tema modifica o comportamento social e influi na
opinião, até mesmo de pessoas sinceras e tementes a Deus. Vigiemos!
Através do Estado
Para conseguir apoio e financiamento do Poder Público, o neo-paganismo:
1) Mantém e/ou controla organizações não governamentais de apoio às minorias e
aos mais fracos e de preservação ambiental; 2) Camufla sua motivação religiosa
e suas investidas contra o cristianismo (pois o Estado Laico não pode dar apoio
a uma religião em detrimento de outra). Através de ONGs, angaria apoio e
financiamento estatal, com os quais promove o doutrinamento da sociedade nas
práticas pagãs e tenta caiar a voz da Igreja do Senhor por meio de sutilezas
jurídicas.
As demandas dos grupos sociais quase sempre são legitimas. E exatamente
esta legitimidade que dá a quem as abraça e defende tanta força política. Ex.:
Que governo ousará negar recursos públicos a uma organização não governamental
de amparo a meninos de rua sob a alegação de que a tal entidade os educará em práticas
pagãs? Nenhum, O que falará mais alto será o direito legítimo daquelas crianças
de terem teto, comida, carinho e educação. Os recursos serão liberados para
quem se dispuser a fazer isto e preencher todas as exigências legais.
Envolvimento com drogas, tanto legais quanto ilegais
Nossa juventude vive o drama escravizante das drogas as quais espalham
terror na sociedade. Entende-se por drogas legais, o cigarro e as bebidas
alcoólicas, permitidas por lei e socialmente aceitáveis, as quais trazem consequências
quase tão drásticas quanto as ilegais. Cada dia que passa mais famílias se
tomam presas dessa maldição, que captura jovens cheios de sonhos e os
escraviza. O jovem cristão deve ser luz no mundo e sal da terra, não deve se
envolver com práticas tão nocivas.
Ele deve contribuir com o seu testemunho e exemplo de vida para
libertar àqueles que estão escravizados, demonstrando que Deus tem coisas muito
melhores para aqueles que o servem. Milhões de dólares são gastos anualmente no
combate às drogas, mas, infelizmente, os resultados são insatisfatórios. Quando
uma pessoa tem um encontro com Deus, é liberta de tudo que a oprime (Jo 8.36).
O evangelho, portanto, é a arma mais eficaz no combate às drogas.
POR QUE OS MEIOS DE COMUNICAÇAO PREJUDICAM A FAMII.IA
Vejamos por que os meios de comunicação prejudicam a
família.
1. Roubam o tempo à devoção familiar. Além dos males apontados no item anterior, os meios de
comunicação tiram da família o tempo que ela deveria dedicar à devoção
doméstica e ao seu próprio convívio. No Salmo 128, mostra-nos a Bíblia não
apenas uma família ideal e, sim, o ideal para uma família: todos, em redor de
uma mesa, dedicando-se ao convívio e ã adoração ao Senhor. Sua família é assim?
Você cuida do culto divino em família? Ou já o substituiu por uma programação
qualquer?
2. Levam a impureza e o pecado para
dentro do lar. Se não vigiarmos e não
formos seletivos, acabaremos por permitir que o adultério, a prostituição, o
homossexualismo, o uso de drogas e a delinqüência, entrem no lar e destruam os
valores morais e espirituais (Dt 7.26).
3. Impedem a família de ir à casa de
Deus. Quantas famílias, além de não
mais praticar o culto doméstico, deixaram de freqüentar a casa de Deus, por
causa dos meios de comunicação. No Salmo 121, mostra-nos o sacro escritor o seu
contentamento em freqüentar o santuário divino. Hoje, infelizmente, ir à igreja
tornou-se um fardo para muitas famílias que, acomodada e passivamente, preferem
ficar diante de um vídeo a entrar nos átrios de Deus. É por isto que devemos
saber como controlar os meios de comunicação.
COMO DEVEMOS USAR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Não é fácil controlar os meios de comunicação, porque estes, a cada dia
que passa, introduzem- se na vida do homem moderno, tornando o seu uso como que
obrigatório. Todavia, como responsáveis pela santidade de nosso lar,
empreguemos todos os esforços possíveis, a fim de que a nossa família não venha
a sofrer devido à nossa alta de responsabilidade.
1. Seja um exemplo no uso dos meios de
comunicação. Se quisermos que nossos
filhos sejam preservados dos malefícios gerados pelos meios de comunicação de
massa, devemos ser um exemplo no uso destes. Não podemos transigir neste
particular.
Se assistirmos a filmes e a programas imorais, com que autoridade
haveremos de aconselhar nossos filhos? Se nos deixamos contaminar pelos sites
impróprios da internet, de que forma poderemos recomendar-lhes a que
se abstenham dessas abominações? Se temos falhado neste particular,
oremos a Deus, humilhados e arrependidos, para que nos dê auto controle e
autoridade para orientarmos convenientemente nossos filhos. Imitemos ao
patriarca Jô (31.1-5).
2. Seja seletivo e crítico. Selecione os programas que podem ser vistos por você
e por sua família sem ferir os princípios cristãos. Isto não é fácil hoje. A
recomendação é de Paulo: “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Ts 5.21). Não aceite
passivamente o que os imperadores da comunicação querem nos empurrar.
3. Seja rigoroso quanto ao horário do
culto doméstico. Nada deve substituir
ao culto doméstico. Um programa de televisão, um filme ou qualquer outro
atrativo, por melhor que seja, não pode ser encarado como substituto da devoção
familiar. Lembre-se: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e
todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
Enfim, que cada um de nós tenha a necessária sabedoria para manter a
pureza e a santidade no lar que, segundo o ideal do Novo Testamento, tem de
funcionar como uma verdadeira igreja.
Ou
não sabei que o vosso corpo é santuário do Espirito Santo, que habita em vós, o
qual possuis da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? I Cor 6: 12-20
Este versículo encerra diversas importantes verdades que podem ser
sumariadas como segue:
1. Todos os crentes possuem a
presença permanente do Espírito Santo neles.
Não pode haver salvação, sob hipótese alguma, nem fé, nem conversão, nem
santificação, nem regeneração e nem transformação segundo a imagem de Cristo
sem a agência do Espírito Santo e sem o entrelaçamento de sua natureza santa
com a natureza humana.
2. O que fora dito antes, acerca
da comunidade cristã, como templo do Espírito Santo (ver I Co 3:16 e ss.), em que a «igreja» aparece como santuário e lugar de habitação de Deus,
no Espírito Santo, é dito aqui a respeito do crente «individual». A doutrina
assim ensinada é que deve haver algum contato real e vital entre o espírito
humano e o Espírito de Deus; porquanto disso é que se constitui a salvação. Em
outras palavras, a salvação ocorre mediante essa «experiência mística» com o
Espírito do Senhor. É uma experiência «mística» porquanto através dela entramos
em real contato e intimidade com a natureza divina, não sendo isso apenas uma
expressão simbólica. Na verdade, a energia divina se une à energia humana e a
transforma. Deus, pois, mostra-se «imanente» em sua criação.
3. Por causa dessa presença
habitadora do Espírito Santo, o crente passa a pertencer inteiramente
a Deus, ficando destinado a compartilhar da natureza divina. (Ver o décimo
sétimo versículo deste capítulo).
4. Essa verdade, considerada em
seu conjunto, subentende que o corpo (o «eu» inteiro), bem como qualquer porção do mesmo, não pode ser entregue a práticas
pecaminosas, imorais. Tal combinação é simplesmente impossível. O indivíduo
precisa escolher entre uma coisa e a outra.
«...da
parte de Deus...» Visto que Deus é o manancial último de todas as bênçãos espirituais, que
nos são dadas por mediação de Cristo, através do Espírito Santo. (Quanto a isso
ver os trechos de Ef 1:3,4; Rm 11:32). O Espírito de Deus é um presente dado aos
homens, para que se concretize sua total salvação. Ora, o Espírito Santo não
pode habitar em um santuário poluído, porquanto não pode realizar ali a sua
obra. Assim sendo, a presença permanente do Espírito Santo, o dom de Deus aos
homens que visa a sua redenção espiritual, requer que o crente se separe do
mal, tal como aprendemos em II Co 6:16. Essas palavras, «...da parte de
Deus...», por conseguinte, mostram nossa total dependência para com o Senhor.
Nossa realização espiritual é um presente divino, e não um produto do esforço
humano. Essa é uma suposição fundamental do sistema inteiro da graça divina, da
soteriologia paulina.
«...santuário...» No original grego encontramos o vocábulo «naos»,
que era aplicado ao «Santo dos Santos», em contraste com o termo «ieron», que
se aplicava ao templo inteiro.
É verdade, entretanto, que tais palavras gregas podiam ser empregadas
como sinônimos, referindo-se ao templo inteiro e seus recintos. No entanto,
parece que Paulo fez aqui alusão ao lugar mais íntimo do templo, o qual, no
templo de Salomão, era o local onde se verificavam as manifestações da glória
divina. Dentro da dispensação do novo pacto, entretanto, o crente é que é local
dessa manifestação divina, sendo ele mesmo transformado pelo Espírito Santo,
que ali habita. O crente é o santuário do Espírito Santo. É interessante que em
I Co 3:16 a mesma palavra é usada para indicar o «templo», referindo-se à
comunidade inteira da igreja cristã.
«...corpo...», o santuário do Espírito Santo. Estão possivelmente
em vista, nessa palavra, tanto «a personalidade inteira» como o «corpo físico»,
ambos os quais são ocupados pela energia divina.
Ora, sendo assim a realidade dos fatos, o corpo do crente não pode ser
entregue à imoralidade, porque o Espírito de Deus não pode habitar à vontade em
um templo devotado às forças malignas.
«...não
sois de vós mesmos...» A presença do Espírito Santo no templo do corpo faz deste último
propriedade exclusiva de Deus. É sua residência, lugar onde ele manifesta a sua
glória. E assim o crente individual deixou de ser mera entidade humana. O
indivíduo, ao entregar ao controle do Espírito de Deus o santuário de seu ser
físico, na realidade cessou de exercer controle pessoal sobre o mesmo, deixando
de ser seu próprio senhor.
Daí por diante, tudo quanto Deus planeja para a humanidade, na redenção
que há no sangue de Cristo, torna-se potencialmente possível, e eventualmente
se tornará uma radiosa realidade. Porém, nenhum indivíduo poderá atingir a esse
elevadíssimo alvo enquanto quiser ser o capitão da sua própria alma. O crente,
pois, em sua personalidade inteira, torna-se propriedade de Deus. (Ver os
trechos de At 20:18 e Rm 14:8, acerca desse pensamento). Vivendo ou morrendo,
vivemos ou morremos para o «Senhor».
Com essas ideias podemos confrontar as palavras de Epicteto, o qual
disse: «Se fosses uma estátua de Fídias, pensarias tanto em ti mesmo como no
artista; e procurarias nada fazer indigno daquele que te fez, ou de ti mesmo.
Mas por que, visto que Zeus foi quem te fez, nem por isso cuidas em como te
comportares? No entanto, o artista, em um caso, é como o artista no outro caso?
ou a obra em um caso, é como a obra no outro caso?»
Declarou ainda esse mesmo antigo autor: «Miserável! Levas Deus contigo,
mas não o sabes. Pensas que me refiro a algum deus de prata ou de ouro?
Carregas a ele contigo, dentro de ti mesmo, e não percebes que o estás poluindo
com os teus pensamentos impuros e com teus feitos maléficos.
INVERSÃO
DOS VALORES BÍBLICO-CRISTÃOS
1. Causas da inversão dos valores.
Ao folhearmos alguns jornais e revistas seculares, constatamos o quanto os
valores éticos e morais cristãos têm sido desprezados pela sociedade
pós-moderna. Vejamos as causas:
a)
Ascensão do relativismo moral. Segundo
esta teoria filosófica, não existe norma moral ou ética válida para todas as
pessoas. As normas variam de cultura para cultura, de pessoa para pessoa. Cada
um vive conforme as regras que estabeleceu para si mesmo. Assim, há uma ética
para o cristão, outra para o ateu e uma terceira para os que não se enquadrem
nas anteriores. Não existe, de acordo com esse pensamento mundano, normas,
verdades ou valores que sirvam para todas as pessoas em todos os lugares.
b)
Manifestação social do pluralismo. O
pluralismo reconhece que há uma multiplicidade de culturas, religiões e
posições éticas e morais conflitantes. Essa doutrina filosófica, todavia, diz
que essas posições contraditórias podem coexistir, como se cada uma delas
trouxesse uma parte da verdade e, nenhuma a verdade completa ou absoluta.
Assim, a verdade encontra-se em cada sistema religioso, filosófico ou moral.
Então, segundo esse pensamento, o cristianismo traz uma parte da verdade, o
budismo outra e assim sucessivamente Segundo o pluralismo, assumir e respeitar
diferentes valores em uma sociedade em constante mudança é uma manifestação de
empatia e tolerância com o outro.
c)
Crescente mundanismo. O mundanismo faz constante
oposição à Igreja e aos valores cristãos (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17). A sociedade
organizada e rebelada contra Deus, tem estabelecido suas próprias leis, sem a
menor consideração aos mandamentos divinos. O que temos visto, infelizmente, é
o sagrado e o religioso curvarem-se ante o profano e o secular; até mesmo em
certas denominações evangélicas.
2. Os valores cristãos invertidos.
Há uma lista considerável de princípios bíblicos que não apenas foram
desvalorizados, mas ultrajados pela sociedade pós-moderna. Vejamos:
a) Quanto
ao casamento: Atualmente, em algumas
sociedades, já se aceita a abominável união entre pessoas do mesmo sexo. É um
atentado contra a Palavra de Deus, a família e os valores cristãos. O Senhor
instituiu e abençoou apenas a união entre homem e mulher (Gn 1.27,28; 2.22-24).
Quanto aos que querem mudar a ordem natural da criação, (Lv 19.22; Rm 1.26-32)
serão amaldiçoados. A Bíblia é implacável neste caso: “Vocês não sabem que os
perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem
idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos... herdarão o
Reino de Deus” (1 Co 6.9,10 - NVI).
b) Quanto
à família: As virtudes cristãs concernentes
à família estão sendo substituídas por valores anticristãos: filhos que não
respeitam os pais; pais permissivos quanto à moralidade; e a substituição do
culto doméstico por entretenimentos perniciosos etc.
c) Quanto
à igreja: Nesses “tempos trabalhosos”,
muitas comunidades cristãs valorizam mais o
“ministério” bem-sucedido do pregador que a santidade e o testemunho mantido
por ele; mais o marketing ministerial do que os verdadeiros sinais do poder de
Deus. Pregadores santos e tementes a Deus são preteridos por aqueles que
buscam o louvor próprio em vez da glória de Cristo.
A ascensão do relativismo moral, a manifestação social do pluralismo e
os valores cristãos invertidos são algumas causas da inversão de valores na
pós-modernidade.
FUNDAMENTOS
DOS VALORES CRISTÃOS
1. Os valores cristãos. Os
valores cristãos estão pautados nas Sagradas Escrituras e são opostos aos do
mundo. Enquanto cremos na existência de um só Deus, cujas leis regem não apenas
o Universo, mas nossas vidas, planos e vontades, a cultura mundana nega a
existência do Altíssimo, e seus adeptos vivem como se o Senhor realmente não
existisse (Sl 14; 53).
2. Os três fundamentos. Os
princípios cristãos possuem, pelo menos, três fundamentos básicos: são
universais, absolutos e imutáveis.
a)
Universais. Os valores cristãos são
universais por estarem fundamentados na moral divina. Nosso Deus é um ser
moral. Seus atributos atestam que Ele é santo (Lv 11.44; 1 Sm 2.2), justo (2 Cr
12.6; Ed 9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro (Jr 10.10; Jo 3.33).
Portanto, o Senhor é o padrão moral daquilo que é santo - oposto ao pecado -,
daquilo que é justo - oposto a injustiça -, daquilo que é bom - oposto ao que é
mau, e daquilo que é verdadeiro - oposto à mentira. Tudo o que é puro, justo,
bom e verdadeiro têm sua origem no caráter moral de Deus. Por conseguinte, os
valores morais são universais porque procedem de um Legislador Moral
universal.
b)
Absolutos. Absoluto é aquilo que não
depende de outra coisa, mas existe por si mesmo. Os valores cristãos são
absolutos porque procedem de um Deus pessoal que não depende de qualquer outro
ser para existir, Ele é eterno (Dt 33.27; Sl 10.16); existe por si mesmo (Êx
3.14), e tem a vida em si mesmo (Jo 5.26). Deus também é absoluto porque não
está sujeito às épocas (1 Tm 1.17; 2 Pe 3.8; Jd v.25). Ele governa eternamente
o Universo (Sl 45.6; 145.13), e seu reinado é de justiça (Hb 1.8).
c)
Imutáveis. Imutável é a qualidade daquilo
que não muda. Os valores cristãos são imutáveis porque o Senhor Deus é
imutável. Ele não muda (1 Cr 29.10; Sl 90.2), é o mesmo em todas as épocas (Hb
13.8; Tg 1.17). Suas leis se conformam ao seu caráter moral, pois Ele é fiel (2
Tm 2.13). Portanto, devemos viver conforme a orientação de sua Palavra.
COMO
REAGIR À INVERSÃO DE VALORES
1. Denunciar o pecado e os valores mundanos. Devemos confrontar com a Palavra de Deus, os princípios amorais e
antiéticos difundidos através de filmes, peças teatrais, novelas, músicas e
revistas (Hb 4.12; Ez 44.23).
Certo diretor afirmou que “o cinema e a televisão suplantaram a igreja
como grandes comunicadores de valores e crenças”. Mas, quais são a estes
valores e crenças? Geralmente, são padrões e crenças anticristãs. A Igreja,
“coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), tem como missão, não apenas anunciar
o evangelho, mas denunciar os pecados e os valores mundanos dos homens (1 Tm
1.18-20).
2. Ensinar e viver os valores do Reino de Deus. Como Igreja do Senhor, temos a obrigação de viver e ensinar os mais
elevados princípios éticos e morais do Reino de Deus (Lv 20.7; 1 Pe 1.16). A
verdadeira mensagem do evangelho não se conforma aos discursos politicamente
corretos, mas aos elevados padrões da santidade divina (Mt 5.20, 48; 1 Tm 3.15;
6.11).
O crente além de ensinar e viver os valores cristãos deve denunciar a
inversão dos valores, o pecado e os valores mundanos.
CONCLUSÃO
Vida santa, vigilância continua, discernimento espiritual, trabalho
incansável de evangelização, doutrinamento bíblico e constante oração, conjugados
a ação social da igreja são importantes meios de prevenir a corrupção social e
o conseqüente surgimento de leis contrárias a que venha o Reino de Deus.
Os elevados preceitos exarados na Palavra de Deus são imutáveis e servem
de regra para orientar os homens em todas as gerações (Is 30.21; Mt 24.35; 2 Tm
3.16). Esses valores são insubstituíveis, e devem ser coerentes com o
testemunho cristão - a igreja deve viver o que prega e pregar o que vive.
Os princípios, leis ou normas que regem a vida cristã encontram-se nos
inúmeros mandamentos morais, sociais e religiosos descritos nas Sagradas
Escrituras. Podemos afirmar que a base da ética bíblica e dos valores cristãos
é o santíssimo caráter de Deus. As Escrituras, nossa única fonte legítima da
vontade de Deus, expressam a vontade de Deus para o seu povo. Os inúmeros
mandamentos éticos e morais da Bíblia revelam a natureza santa, ética e moral
de Deus. Portanto, o estudo dos valores e da ética cristã tem como base o
caráter santo de Deus. Como você já sabe: Deus é santo (Lv 11.44; 1 Sm 2.2),
justo (2 Cr 12.6; Ed 9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro (Jr 10.10; Jo
3.33).
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia
W. S. Gaby
Bibliografia
R. N. Champlin
Lições bíblicas BETEL 2010
LIÇÕES BIBLICAS CPAD 2004
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