23 de abril de 2013

A FAMILIA SOB ATAQUE



A FAMILIA SOB ATAQUE

TEXTO AUREO = “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo”. Fp 2.15

VERDADE APLICADA = Somente vivendo em santidade seremos capazes de influir na sociedade e produzir comportamentos e práticas capazes de neutralizar leis contrarias a Igreja do Senhor.

TEXTO BIBLICO = Mt 5:13 e 5: 15,16 = Mt 13:24,25

INTRODUÇÃO

As leis não são apenas preventivas, mas, reparativas. Elas nascem em função dos resultados de uma prática ou da repetição de determinado comportamento social. Por isto Satanás provoca os homens a adotarem modos de vida cujas conseqüências elas possam gerar leis contrárias ao reino de Deus.

Como nascem as leis

Os exemplos abaixo mostram como nasceram leis benéficas, mas que, de alguma forma, atentam contra uma instituição divina: A família.

Devemos estar atentos às práticas individuais e aos comportamentos sociais que fogem da normalidade e ou da naturalidade. As conseqüências deles podem gerar estatutos jurídicos e, estes trazerem em seu corpo brechas e expressões que poderão ser usadas como instrumentos contra a Lei de Deus e as instituições divinas. Tais práticas e comportamentos serão desestimulados se, de nenhuma maneira, a Igreja compactuar com eles, seja por ação, ou omissão, ou consentimento, Não é a Igreja sal da Terra e luz do mundo? Pode a carne devidamente salgada corromper-se, ou pode a escuridão penetrar ou permanecer em um ambiente no qual sé acendeu uma luz?

Leis contra a família

Jesus disse que por causa da dureza dos maridos contra as esposas, Moisés instituiu o divórcio e criou o documento que garantia à mulher rejeitada o direito de se casar de novo sem incorrer em adultério (Mt 19.6,7). Por razões semelhantes, nosso Código Civil estabelece regras claras para o desenlace matrimonial e facilita a dissolvição da família, criada e instituída pelo próprio Deus.

O divórcio, que outrora era concedido por razões bem restritas como adultério, por exemplo, permitia ao divorciado contrair núpcias mais uma vez, banalizou-se. Atualmente, em muitos países não há restrições e nem limites legais para divórcios e novos casamentos.


No Brasil, basta apenas que um dos cônjuges não queira mais manter a união e, se o casal que quiser se divorciar não possuir dependentes, sequer precisa comparecer diante de um Juiz da Vara da Família, pois em 04 de janeiro de 2007, foi promulgada a Lei 11.441 que autoriza que separações consensuais de casais sem filhos menores ou incapazes seja homologada mediante escritura pública lavrada perante um tabelião competente. Desta forma, desfaz- se o vínculo estabelecido por Deus e que só poderia ser rompido pela morte de um dos cônjuges (Rm 7.2). Nenhuma ação contra a instituição familiar é mais- poderosa e eficaz do que aquela que confunde os papéis dos seus membros e deixa a família sem um referencial de autoridade e liderança.

Sexo livre e infidelidade conjugal

A chamada revolução sexual dos anos 60 aumentou assustadoramente o número de filhos nascidos fora do casamento ou de relações extraconjugais. Isto criou graves problemas sociais que fizeram nascer o estatuto jurídico que equipara o direito dos filhos havidos fora do casamento com os dos nascidos dentro dele. Este estatuto é benéfico, pois protege os filhos nascidos de qualquer modalidade de relação, mas de certa forma, desprotege e banaliza a instituição familiar, que fica mais vulnerável a ataques de pessoas oportunistas.

Atualmente para frear as conseqüências vivas dá tão desejada revolução sexual, foi elaborado um projeto de lei que visa reconhecer  aborto como direito da mulher. Ele não foi aprovado, mas não foi esquecido. Algumas medidas estratégicas estão sendo adotadas para que o aborto deixe de ser crime é passe a ser direito da mulher, estabelecido em lei. Sempre existiram praticantes de várias modalidades de sexo diferente do aprovado por Deus e recomendado pela Bíblia. Mas no mundo foi a revolução sexual da segunda metade do século XX que abriu para eles uma possibilidade jurídica que os ativistas sociais querem impor a qualquer custo: a de que outras uniões sexuais recebam amparo legal e status jurídico igual ao da família formada por um casal (homem e mulher) e sua respectiva prole. E a revanche legal das trevas contra a luz. Resplandeçamos, pois, como astros no mundo, pois somente mantendo acesa a luz do Evangelho, conjugada a um comportamento moral e ético compatíveis com a altura em que uma lâmpada deve estar para difundir sua luz e dissipar a escuridão, é que venceremos este mundo tenebroso.

A liberalidade sexual

O sexo desenfreado está se tornando cada vez mais uma norma comum para uma sociedade depravada. As estatísticas mostram números assustadores que envolvem todas as camadas sociais e faixas etárias, principalmente entre os jovens, a) Envolvimento na relação de namoro de jovens cristãos com não cristãos em uma clara desobediência à Palavra de Deus (2 Co 6.14-16). Alguns tentam justificar tais atitudes da seguinte forma: estamos simplesmente namorando, não temos a intenção de casar. Ele é mais legal do que a maioria dos rapazes que conheço; temos tanta coisa em comum; ele ou ela disse que depois que nos casarmos se converterá.

Essa relação é perigosa, pois não traz a unidade espiritual, essencial numa união matrimonial. O jovem cristão deve fugir desse tipo de relacionamento, pois a Bíblia o condena; b) Sexo pré-nupcial, (antes do casamento): pesquisas confiáveis revelam que mesmo que se casem isso resultará em muitas dificuldades no casamento, tais como: sentimento de culpa, desconfiança, gravidez indesejada ou precoce, filhos nascidos de pais que não os reconhecem, impureza sexual que tem enegrecido a manhã radiante de muitos jovens. A pureza sexual preserva a vida, protege a santidade do matrimônio (Hb 13,4), e acima de tudo glorifica e honra a Deus na formação da família.

A prevalência do direito dos pais sobre o direito dos filhos

O Estatuto da Criança e do Adolescente nasceu por conta de abusos de autoridade e de violência cometidos por muitos pais contra seus filhos. O ECA, porém, não faz diferença entre abuso de autoridade e autoridade genuína, nem entre violência e correção. Isto mina a autoridade dos pais e prejudica a disciplina, tão necessárias à proteção dos infantes e a formação do caráter deles.

As liberdades da criança -e do adolescente são enumerado no Capítulo II do ECA: Art. 16. “O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; VII - buscar refúgio, auxilio e orientação”. 
 
Estes dispositivos seriam excelentes, se não pudessem ser utiliza dos para impedir que os pais criem seus filhos para expressarem, por exemplo, o comportamento sexual do sexo em que nasceram, caso eles apresentem qualquer inclinação diferente neste sentido (II); que escolham a fé e a doutrina religiosa para educarem nelas os filhos (III); e se não deixassem implícito que existe refúgio, auxílio e orientação iguais ou melhores e mais seguros que os oferecidos pelos pais (VII), exceto nos casos de violência ou exposição a riscos e perigos. Os estatutos acima vão muito além de proteger: Coloca os filhos em inimizade com os pais; incita os infantes à rebeldia e deixa-os a mercê de pessoas mal intencionadas. Pais cristãos devem ser firmes, cuidadosos e vigilantes na educação e disciplina dos filhos. Incutir neles caráter e comportamento de filhos de Deus. E, fazê-lo de modo a

A ação de Satanás no surgimento das leis

Você entendeu? Uma das estratégias de Satanás em sua constante luta contra o Reino dos Céus é estimular práticas e comportamentos contrários à lei e a justiça de Deus e provocar a repetição deles nas sociedades humanas e, deste modo, fazer surgir estatutos jurídicos favoráveis às ‘hostes espirituais da maldade’. Por isto precisamos saber:

O que a Bíblia diz sobre as realidades espirituais

Ela declara e demonstra através de narrativas que muitos eventos terrenos são conseqüências de realidades espirituais. Ex.: O sofrimento de Jó e toda discussão sobre justiça e direito daí resultante são conseqüências materiais de um evento espiritual em que Satanás pretende: 

1) Justificar sua própria rebelião demonstrando que ninguém teme a Deus voluntariamente;
2) Acusar o Senhor de corromper o homem para obter dele a adoração;
3) Demonstrar que a vida, aos olhos humanos, é um bem caríssimo e que, para salvá-la o homem daria às costas a Deus (Jó 1.9-11; Jó 2.4,5).

O que a Bíblia diz sobre os efeitos espirituais das ações da Igreja

A Igreja é o Corpo de Cristo na Terra e tudo quanto ela faz e decide em nome de Jesus neste mundo, tem apoio e correspondência no céu (Mt 18.19). Portanto, se a igreja, unida e reunida em Nome de Jesus declarar sua posição contra qualquer lei ou projeto de lei (Mt 18,19) e, em santidade de vida (Ef 5.2-4) influir na sociedade de modo vigoroso e eficaz (Mt 5.13-16), leis contrárias ao Reino de Deus, se forem elaboradas, não serão aprovadas, se já estiverem em vigor, serão revogadas (Dn 6.7-9; Dn 25; Dn 26).

Quais as chances da Igreja na luta contra o mal

Diante da arregimentação do mal que se manifesta através de clamores sociais que querem impor o mal sobre o bem, o injusto sobre o justo, o imoral sobre o moral, o profano sobre o santo, que chances têm a Igreja Ef 6. 10-18)

Se combatermos valorosamente contra os portões infernais dentre os quais Satanás treina seus súditos para que resistam ao poder do Evangelho e onde ele mesmo elabora seus planos, estratégias e leis contra o Reino de Deus, nossas chances de vitória são totais. Foi Jesus quem prometeu: “Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 26.18).

A motivação religiosa na formação das leis

Em várias lições anteriores estudamos a influência do cristianismo na formação das leis, principalmente ocidentais. Mas, era de se esperar que forças contrárias ao senhorio de Cristo e que foram enfraquecidas e quase desapareceram pela presença da Igreja, tentem se reorganizar para retomar o domínio das almas dos povos. E, desde os tempos do Iluminismo elas vêm recobrando força. Veja alguns exemplos:

O paganismo

É a antiga religião politeísta (predominantemente matriarcal) dos adoradores da natureza. Possui muitas vertentes. O paganismo prega a existência de deuses e deusas. As divindades femininas (Gaia, Isis, Cibele, Artemis, Perséfone, Débora, Diana, Inanna, entre outras) são dominantes, O paganismo prega que várias formas de sexualidade co-existem dentro de cada indivíduo e devem ser liberadas para o bem da humanidade. As conseqüências jurídicas desta doutrina estão em projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional.

A cultura celta, por exemplo, antes de ser influenciada pelo cristianismo adorava divindades masculinas e femininas, Em muitos casos, os deuses não passavam de consortes (maridos, ou 1 amantes) da deusa, a grande mãe e, por conta disto, havia o predomínio das mulheres em todos os aspectos importantes da sociedade celta. As cerimônias religiosas eram conduzidas por sacerdotisas, a medicina era praticada pelas bruxas e as decisões importantes eram tomadas pelas videntes e sonhadoras.

O Panteísmo

É o refinamento filosófico do paganismo. A doutrina panteista afirma que a matéria é Deus e Deus é a matéria; que a toda a matéria evolui para a divindade; que o homem tem em sua inteligência o motor principal para a sua divinização; que por meio da razão o homem conhece sua natureza divina, compreende toda a criação e, através da ciência e da técnica, é capaz de acelerar a evolução e isto faz do homem o redentor de si mesmo. Que as diferenças essenciais entre os seres, através das quais suas identidades são mantidas, podem e devem ser eliminadas, pois foram ‘social- mente construídas e obstruem a manifestação da ‘divindade’ presente neles.

Para os panteístas a crença em um Deus pessoal, Criador e Sustentador5 do universo e a rígida doutrina de homem e mulher do cristianismo formam a base e a origem principal de todos os males sociais e da infelicidade humana.

Nas religiões panteístas o homossexualismo, o pansexualismo, a poliamoria e a androginia estão presentes e são desejados corno sendo o auge da liberdade e da perfeição humanos. A disseminação desta doutrina aparece na introdução, no vocabulário aca4mico e jurídico, dos termos “identidade de gênero” e “opção sexual”.

Como o paganismo e panteísmo se apresentam atualmente?

Através do neo paganismo, que é a busca de reviver a religião e os modos de vida dos antigos povos pagãos e através de teorias científicas, como a Teoria da Evolução, por exemplo. Eles começaram a recobrar força no Ocidente depois da Segunda Guerra e com o advento dos modernos meios de comunicação. Desde então eles têm envidado todos os esforços para aprovar leis que lhes sejam favoráveis e revogar ou alterar estatutos jurídicos que constituem obstáculos à execução do projeto deles: Desconstruir a cultura cristã e reconstruir sobre os escombros dela a cultura pagã.

A natureza amoral dos deuses pagãos permite ao seguidor descartar as limitações morais, e longo prazo, adotar uma reflexão livre de valores, enfocada não em melhoria moral, mas na melhoria das qualidades intelectual, psicológica, biológica, bem como na busca do prazer como forma de religiosidade. Por isto, neste exato momento nosso Poder Legislativo, sofre forte pressão para legalizar a união sexual entre pessoas do mesmo sexo e dar a ela e a várias outras formas de ajuntamento sexual o mesmo status e proteção jurídica de que goza o casamento entre um homem e uma mulher,-

A Como o neo-paganismo influi na aprovação das leis

Os exemplos abaixo não englobam todos os meios e instrumentos utilizados pelo neo paganismo para forçar a aprovação de leis favoráveis à cultura pagã e à desconstrução da cultura cristã e para revogar e ou modificar estatutos jurídicos e leis que reprimam ou inibam suas práticas e comportamentos. São, porém, suficientes para dar urna idéia do modo sutil em que opera o sistema religioso cuja missão é destruir a Igreja.

Isto, para alguns, pode até parecer “teoria da conspiração”, mas veja o que disse a escritora e influente representante do neo-paganismo Virginia Mollenkott: “Uma perspectiva pagã sem restrições do divino produzirá a pan-sexualidade polimorfa sem restrições. (...). Com toda a probabilidade, as políticas oficiais das igrejas serão a retaguarda na questão de gênero, e serão arrastadas chutando e gritando na direção da justiça de gênero quando a sociedade secular não mais tolerar qualquer outra coisa”.

Através da manipulação dos movimentos sociais de minorias

Para dar a idéia de urgência e influenciar nas estatísticas oficiais, o neo-paganismo reúne debaixo da mesma bandeira, militantes que têm interesses e causas distintas, Por isto, é muito comum um determinado grupo convidar outros grupos para participar de suas passeatas, protestos, congressos e outros eventos.
As multidões atraem a atenção da mídia e dão visibilidade política ao referido grupo, o que resulta em atenção do Poder Legislativo às suas causas e por extensão a causa neo-pagá.

A maioria  das pessoas que participam desses movimento não tem a sequer uma vaga idéia de que estão sendo usados para engordar as estatísticas em favor do  neo paganismo. Algumas vezes, nem mesmos os governantes e legisladores tem consciência da manipulação. Foi a pratica de forçar as estatísticas para cima e de criar leis para prejudicar o povo de Deus eu levou Daniel a côvados leões ( Dn 6: 3,6,7 )

Através dos meios de comunicação de massa

De forma sutil e bem articulada, aqueles meios de comunicação que estão a serviço do neo paganismo apresentam práticas estranhas à moralidade como se fossem comuns à sociedade. Diante da reação horrorizada do público, convidam respeitáveis especialistas para falar sobre a tal prática; suscitam e organizam debates; expõem aquela prática em todos os tipos de programação: novelas, filmes, programas de auditório, humoristicos, mini-séries, jornalismo, etc. A repetição constante do tema modifica o comportamento social e influi na opinião, até mesmo de pessoas sinceras e tementes a Deus. Vigiemos!

Através do Estado

Para conseguir apoio e financiamento do Poder Público, o neo-paganismo: 1) Mantém e/ou controla organizações não governamentais de apoio às minorias e aos mais fracos e de preservação ambiental; 2) Camufla sua motivação religiosa e suas investidas contra o cristianismo (pois o Estado Laico não pode dar apoio a uma religião em detrimento de outra). Através de ONGs, angaria apoio e financiamento estatal, com os quais promove o doutrinamento da sociedade nas práticas pagãs e tenta caiar a voz da Igreja do Senhor por meio de sutilezas jurídicas.

As demandas dos grupos sociais quase sempre são legitimas. E exatamente esta legitimidade que dá a quem as abraça e defende tanta força política. Ex.: Que governo ousará negar recursos públicos a uma organização não governamental de amparo a meninos de rua sob a alegação de que a tal entidade os educará em práticas pagãs? Nenhum, O que falará mais alto será o direito legítimo daquelas crianças de terem teto, comida, carinho e educação. Os recursos serão liberados para quem se dispuser a fazer isto e preencher todas as exigências legais.

Envolvimento com drogas, tanto legais quanto ilegais

Nossa juventude vive o drama escravizante das drogas as quais espalham terror na sociedade. Entende-se por drogas legais, o cigarro e as bebidas alcoólicas, permitidas por lei e socialmente aceitáveis, as quais trazem consequências quase tão drásticas quanto as ilegais. Cada dia que passa mais famílias se tomam presas dessa maldição, que captura jovens cheios de sonhos e os escraviza. O jovem cristão deve ser luz no mundo e sal da terra, não deve se envolver com práticas tão nocivas.

Ele deve contribuir com o seu testemunho e exemplo de vida para libertar àqueles que estão escravizados, demonstrando que Deus tem coisas muito melhores para aqueles que o servem. Milhões de dólares são gastos anualmente no combate às drogas, mas, infelizmente, os resultados são insatisfatórios. Quando uma pessoa tem um encontro com Deus, é liberta de tudo que a oprime (Jo 8.36). O evangelho, portanto, é a arma mais eficaz no combate às drogas.

POR QUE OS MEIOS DE COMUNICAÇAO PREJUDICAM A FAMII.IA

Vejamos por que os meios de comunicação prejudicam a família.

1. Roubam o tempo à devoção familiar. Além dos males apontados no item anterior, os meios de comunicação tiram da família o tempo que ela deveria dedicar à devoção doméstica e ao seu próprio convívio. No Salmo 128, mostra-nos a Bíblia não apenas uma família ideal e, sim, o ideal para uma família: todos, em redor de uma mesa, dedicando-se ao convívio e ã adoração ao Senhor. Sua família é assim? Você cuida do culto divino em família? Ou já o substituiu por uma programação qualquer?


2. Levam a impureza e o pecado para dentro do lar. Se não vigiarmos e não formos seletivos, acabaremos por permitir que o adultério, a prostituição, o homossexualismo, o uso de drogas e a delinqüência, entrem no lar e destruam os valores morais e espirituais (Dt 7.26).

3. Impedem a família de ir à casa de Deus. Quantas famílias, além de não mais praticar o culto doméstico, deixaram de freqüentar a casa de Deus, por causa dos meios de comunicação. No Salmo 121, mostra-nos o sacro escritor o seu contentamento em freqüentar o santuário divino. Hoje, infelizmente, ir à igreja tornou-se um fardo para muitas famílias que, acomodada e passivamente, preferem ficar diante de um vídeo a entrar nos átrios de Deus. É por isto que devemos saber como controlar os meios de comunicação.
COMO DEVEMOS USAR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Não é fácil controlar os meios de comunicação, porque estes, a cada dia que passa, introduzem- se na vida do homem moderno, tornando o seu uso como que obrigatório. Todavia, como responsáveis pela santidade de nosso lar, empreguemos todos os esforços possíveis, a fim de que a nossa família não venha a sofrer devido à nossa alta de responsabilidade.

1. Seja um exemplo no uso dos meios de comunicação. Se quisermos que nossos filhos sejam preservados dos malefícios gerados pelos meios de comunicação de massa, devemos ser um exemplo no uso destes. Não podemos transigir neste particular.

Se assistirmos a filmes e a programas imorais, com que autoridade haveremos de aconselhar nossos filhos? Se nos deixamos contaminar pelos sites impróprios da internet, de que forma poderemos recomendar-lhes a que
se abstenham dessas abominações? Se temos falhado neste particular, oremos a Deus, humilhados e arrependidos, para que nos dê auto controle e autoridade para orientarmos convenientemente nossos filhos. Imitemos ao patriarca Jô (31.1-5).

2. Seja seletivo e crítico. Selecione os programas que podem ser vistos por você e por sua família sem ferir os princípios cristãos. Isto não é fácil hoje. A recomendação é de Paulo: “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Ts 5.21). Não aceite passivamente o que os imperadores da comunicação querem nos empurrar.

3. Seja rigoroso quanto ao horário do culto doméstico. Nada deve substituir ao culto doméstico. Um programa de televisão, um filme ou qualquer outro atrativo, por melhor que seja, não pode ser encarado como substituto da devoção familiar. Lembre-se: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

Enfim, que cada um de nós tenha a necessária sabedoria para manter a pureza e a santidade no lar que, segundo o ideal do Novo Testamento, tem de funcionar como uma verdadeira igreja.

Ou não sabei que o vosso corpo é santuário do Espirito Santo, que habita em vós, o qual possuis da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? I Cor 6: 12-20

Este versículo encerra diversas importantes verdades que podem ser sumariadas como segue:

1. Todos os crentes possuem a presença permanente do Espírito Santo neles. Não pode haver salvação, sob hipótese alguma, nem fé, nem conversão, nem santificação, nem regeneração e nem transformação segundo a imagem de Cristo sem a agência do Espírito Santo e sem o entrelaçamento de sua natureza santa com a natureza humana.

2. O que fora dito antes, acerca da comunidade cristã, como templo do Espírito Santo (ver I Co 3:16 e ss.), em que a «igreja» aparece como santuário e lugar de habitação de Deus, no Espírito Santo, é dito aqui a respeito do crente «individual». A doutrina assim ensinada é que deve haver algum contato real e vital entre o espírito humano e o Espírito de Deus; porquanto disso é que se constitui a salvação. Em outras palavras, a salvação ocorre mediante essa «experiência mística» com o Espírito do Senhor. É uma experiência «mística» porquanto através dela entramos em real contato e intimidade com a natureza divina, não sendo isso apenas uma expressão simbólica. Na verdade, a energia divina se une à energia humana e a transforma. Deus, pois, mostra-se «imanente» em sua criação.

3. Por causa dessa presença habitadora do Espírito Santo, o crente passa a pertencer inteiramente 
a Deus, ficando destinado a compartilhar da natureza divina. (Ver o décimo sétimo versículo deste capítulo).

4. Essa verdade, considerada em seu conjunto, subentende que o corpo (o «eu» inteiro), bem como qualquer porção do mesmo, não pode ser entregue a práticas pecaminosas, imorais. Tal combinação é simplesmente impossível. O indivíduo precisa escolher entre uma coisa e a outra.

«...da parte de Deus...» Visto que Deus é o manancial último de todas as bênçãos espirituais, que nos são dadas por mediação de Cristo, através do Espírito Santo. (Quanto a isso ver os trechos de Ef 1:3,4; Rm 11:32). O Espírito de Deus é um presente dado aos homens, para que se concretize sua total salvação. Ora, o Espírito Santo não pode habitar em um santuário poluído, porquanto não pode realizar ali a sua obra. Assim sendo, a presença permanente do Espírito Santo, o dom de Deus aos homens que visa a sua redenção espiritual, requer que o crente se separe do mal, tal como aprendemos em II Co 6:16. Essas palavras, «...da parte de Deus...», por conseguinte, mostram nossa total dependência para com o Senhor. Nossa realização espiritual é um presente divino, e não um produto do esforço humano. Essa é uma suposição fundamental do sistema inteiro da graça divina, da soteriologia paulina.

«...santuário...» No original grego encontramos o vocábulo «naos», que era aplicado ao «Santo dos Santos», em contraste com o termo «ieron», que se aplicava ao templo inteiro.
É verdade, entretanto, que tais palavras gregas podiam ser empregadas como sinônimos, referindo-se ao templo inteiro e seus recintos. No entanto, parece que Paulo fez aqui alusão ao lugar mais íntimo do templo, o qual, no templo de Salomão, era o local onde se verificavam as manifestações da glória divina. Dentro da dispensação do novo pacto, entretanto, o crente é que é local dessa manifestação divina, sendo ele mesmo transformado pelo Espírito Santo, que ali habita. O crente é o santuário do Espírito Santo. É interessante que em I Co 3:16 a mesma palavra é usada para indicar o «templo», referindo-se à comunidade inteira da igreja cristã.

«...corpo...», o santuário do Espírito Santo. Estão possivelmente em vista, nessa palavra, tanto «a personalidade inteira» como o «corpo físico», ambos os quais são ocupados pela energia divina.
Ora, sendo assim a realidade dos fatos, o corpo do crente não pode ser entregue à imoralidade, porque o Espírito de Deus não pode habitar à vontade em um templo devotado às forças malignas.

«...não sois de vós mesmos...» A presença do Espírito Santo no templo do corpo faz deste último propriedade exclusiva de Deus. É sua residência, lugar onde ele manifesta a sua glória. E assim o crente individual deixou de ser mera entidade humana. O indivíduo, ao entregar ao controle do Espírito de Deus o santuário de seu ser físico, na realidade cessou de exercer controle pessoal sobre o mesmo, deixando de ser seu próprio senhor.

Daí por diante, tudo quanto Deus planeja para a humanidade, na redenção que há no sangue de Cristo, torna-se potencialmente possível, e eventualmente se tornará uma radiosa realidade. Porém, nenhum indivíduo poderá atingir a esse elevadíssimo alvo enquanto quiser ser o capitão da sua própria alma. O crente, pois, em sua personalidade inteira, torna-se propriedade de Deus. (Ver os trechos de At 20:18 e Rm 14:8, acerca desse pensamento). Vivendo ou morrendo, vivemos ou morremos para o «Senhor».

Com essas ideias podemos confrontar as palavras de Epicteto, o qual disse: «Se fosses uma estátua de Fídias, pensarias tanto em ti mesmo como no artista; e procurarias nada fazer indigno daquele que te fez, ou de ti mesmo. Mas por que, visto que Zeus foi quem te fez, nem por isso cuidas em como te comportares? No entanto, o artista, em um caso, é como o artista no outro caso? ou a obra em um caso, é como a obra no outro caso?»

Declarou ainda esse mesmo antigo autor: «Miserável! Levas Deus contigo, mas não o sabes. Pensas que me refiro a algum deus de prata ou de ouro? Carregas a ele contigo, dentro de ti mesmo, e não percebes que o estás poluindo com os teus pensamentos impuros e com teus feitos maléficos.


 INVERSÃO DOS VALORES BÍBLICO-CRISTÃOS

1. Causas da inversão dos valores. Ao folhearmos alguns jornais e revistas seculares, constatamos o quanto os valores éticos e morais cristãos têm sido desprezados pela sociedade pós-moderna. Vejamos as causas:

a) Ascensão do relativismo moral. Segundo esta teoria filosófica, não existe norma moral ou ética válida para todas as pessoas. As normas variam de cultura para cultura, de pessoa para pessoa. Cada um vive conforme as regras que estabeleceu para si mesmo. Assim, há uma ética para o cristão, outra para o ateu e uma terceira para os que não se enquadrem nas anteriores. Não existe, de acordo com esse pensamento mundano, normas, verdades ou valores que sirvam para todas as pessoas em todos os lugares.

b) Manifestação social do pluralismo. O pluralismo reconhece que há uma multiplicidade de culturas, religiões e posições éticas e morais conflitantes. Essa doutrina filosófica, todavia, diz que essas posições contraditórias podem coexistir, como se cada uma delas trouxesse uma parte da verdade e, nenhuma a verdade completa ou absoluta. Assim, a verdade encontra-se em cada sistema religioso, filosófico ou moral. Então, segundo esse pensamento, o cristianismo traz uma parte da verdade, o budismo outra e assim sucessivamente Segundo o pluralismo, assumir e respeitar diferentes valores em uma sociedade em constante mudança é uma manifestação de empatia e tolerância com o outro.

c) Crescente mundanismo. O mundanismo faz constante oposição à Igreja e aos valores cristãos (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17). A sociedade organizada e rebelada contra Deus, tem estabelecido suas próprias leis, sem a menor consideração aos mandamentos divinos. O que temos visto, infelizmente, é o sagrado e o religioso curvarem-se ante o profano e o secular; até mesmo em certas denominações evangélicas.

2. Os valores cristãos invertidos. Há uma lista considerável de princípios bíblicos que não apenas foram desvalorizados, mas ultrajados pela sociedade pós-moderna. Vejamos:

a) Quanto ao casamento: Atualmente, em algumas sociedades, já se aceita a abominável união entre pessoas do mesmo sexo. É um atentado contra a Palavra de Deus, a família e os valores cristãos. O Senhor instituiu e abençoou apenas a união entre homem e mulher (Gn 1.27,28; 2.22-24). Quanto aos que querem mudar a ordem natural da criação, (Lv 19.22; Rm 1.26-32) serão amaldiçoados. A Bíblia é implacável neste caso: “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos... herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.9,10 - NVI).

b) Quanto à família: As virtudes cristãs concernentes à família estão sendo substituídas por valores anticristãos: filhos que não respeitam os pais; pais permissivos quanto à moralidade; e a substituição do culto doméstico por entretenimentos perniciosos etc.

c) Quanto à igreja: Nesses “tempos trabalhosos”, muitas comunidades cristãs valorizam mais o “ministério” bem-sucedido do pregador que a santidade e o testemunho mantido por ele; mais o marketing ministerial do que os verdadeiros sinais do poder de Deus. Pregadores santos e tementes a Deus são preteridos por aqueles que buscam o louvor próprio em vez da glória de Cristo.

A ascensão do relativismo moral, a manifestação social do pluralismo e os valores cristãos invertidos são algumas causas da inversão de valores na pós-modernidade.

FUNDAMENTOS DOS VALORES CRISTÃOS 

1. Os valores cristãos. Os valores cristãos estão pautados nas Sagradas Escrituras e são opostos aos do mundo. Enquanto cremos na existência de um só Deus, cujas leis regem não apenas o Universo, mas nossas vidas, planos e vontades, a cultura mundana nega a existência do Altíssimo, e seus adeptos vivem como se o Senhor realmente não existisse (Sl 14; 53).

2. Os três fundamentos. Os princípios cristãos possuem, pelo menos, três fundamentos básicos: são universais, absolutos e imutáveis.

a) Universais. Os valores cristãos são universais por estarem fundamentados na moral divina. Nosso Deus é um ser moral. Seus atributos atestam que Ele é santo (Lv 11.44; 1 Sm 2.2), justo (2 Cr 12.6; Ed 9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro (Jr 10.10; Jo 3.33). Portanto, o Senhor é o padrão moral daquilo que é santo - oposto ao pecado -, daquilo que é justo - oposto a injustiça -, daquilo que é bom - oposto ao que é mau, e daquilo que é verdadeiro - oposto à mentira. Tudo o que é puro, justo, bom e verdadeiro têm sua origem no caráter moral de Deus. Por conseguinte, os valores morais são universais porque procedem de um Legislador Moral universal. 

b) Absolutos. Absoluto é aquilo que não depende de outra coisa, mas existe por si mesmo. Os valores cristãos são absolutos porque procedem de um Deus pessoal que não depende de qualquer outro ser para existir, Ele é eterno (Dt 33.27; Sl 10.16); existe por si mesmo (Êx 3.14), e tem a vida em si mesmo (Jo 5.26). Deus também é absoluto porque não está sujeito às épocas (1 Tm 1.17; 2 Pe 3.8; Jd v.25). Ele governa eternamente o Universo (Sl 45.6; 145.13), e seu reinado é de justiça (Hb 1.8).

c) Imutáveis. Imutável é a qualidade daquilo que não muda. Os valores cristãos são imutáveis porque o Senhor Deus é imutável. Ele não muda (1 Cr 29.10; Sl 90.2), é o mesmo em todas as épocas (Hb 13.8; Tg 1.17). Suas leis se conformam ao seu caráter moral, pois Ele é fiel (2 Tm 2.13). Portanto, devemos viver conforme a orientação de sua Palavra.

COMO REAGIR À INVERSÃO DE VALORES

1. Denunciar o pecado e os valores mundanos. Devemos confrontar com a Palavra de Deus, os princípios amorais e antiéticos difundidos através de filmes, peças teatrais, novelas, músicas e revistas (Hb 4.12; Ez 44.23).

Certo diretor afirmou que “o cinema e a televisão suplantaram a igreja como grandes comunicadores de valores e crenças”. Mas, quais são a estes valores e crenças? Geralmente, são padrões e crenças anticristãs. A Igreja, “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), tem como missão, não apenas anunciar o evangelho, mas denunciar os pecados e os valores mundanos dos homens (1 Tm 1.18-20).

2. Ensinar e viver os valores do Reino de Deus. Como Igreja do Senhor, temos a obrigação de viver e ensinar os mais elevados princípios éticos e morais do Reino de Deus (Lv 20.7; 1 Pe 1.16). A verdadeira mensagem do evangelho não se conforma aos discursos politicamente corretos, mas aos elevados padrões da santidade divina (Mt 5.20, 48; 1 Tm 3.15; 6.11).
O crente além de ensinar e viver os valores cristãos deve denunciar a inversão dos valores, o pecado e os valores mundanos.

CONCLUSÃO

Vida santa, vigilância continua, discernimento espiritual, trabalho incansável de evangelização, doutrinamento bíblico e constante oração, conjugados a ação social da igreja são importantes meios de prevenir a corrupção social e o conseqüente surgimento de leis contrárias a que venha o Reino de Deus.
Os elevados preceitos exarados na Palavra de Deus são imutáveis e servem de regra para orientar os homens em todas as gerações (Is 30.21; Mt 24.35; 2 Tm 3.16). Esses valores são insubstituíveis, e devem ser coerentes com o testemunho cristão - a igreja deve viver o que prega e pregar o que vive.
Os princípios, leis ou normas que regem a vida cristã encontram-se nos inúmeros mandamentos morais, sociais e religiosos descritos nas Sagradas Escrituras. Podemos afirmar que a base da ética bíblica e dos valores cristãos é o santíssimo caráter de Deus. As Escrituras, nossa única fonte legítima da vontade de Deus, expressam a vontade de Deus para o seu povo. Os inúmeros mandamentos éticos e morais da Bíblia revelam a natureza santa, ética e moral de Deus. Portanto, o estudo dos valores e da ética cristã tem como base o caráter santo de Deus. Como você já sabe: Deus é santo (Lv 11.44; 1 Sm 2.2), justo (2 Cr 12.6; Ed 9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro (Jr 10.10; Jo 3.33).



Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia W. S. Gaby

Bibliografia R. N. Champlin

Lições bíblicas BETEL 2009

Lições bíblicas BETEL 2010

LIÇÕES BIBLICAS CPAD 2004


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