O
CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS
TEXTO
ÁUREO = “Favo de mel são
as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os osso? (Pv 16.24)
VERDADE
PRÁTICA = As nossas palavras revelam muito do que somos, pois a boca
fala do que do coração está cheio.
LEITURA
BIBLICA = Prov. 6:16-19 = 15:1,2,23 = 16: 21,24
INTRODUÇÃO
Uma das grandes necessidades dos cristãos, hoje, está no
cuidado que devem ter com aquilo que falam; pois, como diz o Talmude: “a língua
do homem é como a abelha: tem mel e tem ferrão”. Através do ensino constante
desta seção da Epístola de Tiago, o Espírito Santo quer nos ajudar a manter a
nossa língua sob freios do temor do Senhor.
O
Poder da Palavra
Tiago no capítulo 3 fala sobre o poder da palavra, ou da
língua, uma vez que a palavra é articulada pela língua. O rei Salomão no seu
livro de Provérbios, 18v21, diz que a vida e a morte estão no poder da língua.
Vamos pensar sob este assunto, o poder da palavra, em quatro pontos principais.
Primeiro,
ela é um dom de Deus. Já pensaram o que seria de nós ao sentir
vontade de cantar, sem poder usar a língua, ou pregar a palavra de Deus, ou
conversar? Como fariam os locutores de rádio ou de televisão sem poder usar a
língua? Como faria o cristão quando desejasse falar com Deus, ou o jovem que
desejasse pedir a sua namorada em casamento? É por isso que dizemos que a
língua ou a palavra é um dom de Deus. E Tiago nos adverte do perigo de fazermos
mau uso da palavra: com ela bendizemos a Deus ou amaldiçoamos aos homens.
Segundo. A língua pode matar uma pessoa. Isto
faz-nos lembrar do suicídio do nosso presidente, Dr. Getúlio Vargas. Alguém fez
denuncias contra ele, verdadeiras ou falsas, gerando murmúrios em todo Brasil;
levando-o a cometer o suicídio. Muitos choravam dizendo ser um grande
presidente; enquanto outros diziam o contrário. O importante disto a
considerar, é o poder da palavra de matar uma pessoa. Ela mata o ânimo, destrói
a fé, macula o amor, destrói o entusiasmo; ou ainda o prazer de viver. Quanta
responsabilidade pesa sobre cada um de nós no uso deste membro tão importante
de comunicação. Por isto mesmo o Senhor Jesus nos adverte, dizendo que daremos
contas no dia do juízo por toda a palavra ociosa que dissermos. Por isso todo o
cuidado é pouco. Saibamos usar bem este maravilhoso dom que Deus nos deu.
Terceiro. Diz Tiago que a língua é um fogo, cujo fogo
ele traz do inferno. Diz ele que um pequeno fogo destrói um grande bosque;
e a língua um pequeno membro que incendeia o curso da natureza, Deus criou os
homens para viverem em paz. E pergunta:
“De onde vêm as
guerras e pelejas entre vós? Porventura não vem disto, a saber, dos vossos
deleites, que em vossos membros guerreiam?” (Tiago 4:1).
Maldizer o nosso
semelhante é cometer um homicídio; porque a palavra tem o poder como foi citado
acima. Vejam por ex: a televisão e o radio e ainda o computador, são
instrumentos dados por Deus para promover o bem-estar do nosso semelhante, ou
ainda de toda comunidade. Lamentavelmente estes instrumentos são usados muitas
vezes para deturpar a verdade e estimular na prática do mal muito mais do que
do bem. É o poder da palavra.
Quarto. A palavra vivifica. Exemplos: Jesus deu
ordem e o defunto Lázaro saiu da sepultura. (João 11 43). O paralítico do
tanque de Betesda, e o de Cafarnaum, ao ouvirem a palavra: “Levanta-te, toma a
tua cama, e vai para tua casa” (João5: 8e9. Mt 9: 6e7).Uma boa palavra pode
criar um bom animo; criar entusiasmo e glorificar a Deus, como diz Tiago, “Com
ela bem dizemos a Deus, ou amaldiçoamos os homens; com ela nós damos uma nova
vida à igreja, e promovemos o reino de Deus. Então distinto leitor de que modo
você usa este dom que Deus lhe deu que é a língua ou a capacidade de pronunciar
palavras? Você está contribuindo que na igreja haja muitas conversões, ou está
barrando o crescimento dela? Está usando a sua língua para vivificar uma
pessoa, ou para matá-la? Quanta responsabilidade! A sua palavra, é para
vivificar ou matar? Use-a para dar vida pois o mundo precisa de vida.
TROPEÇANDO NAS
PALAVRAS
Conforme Tiago, todos, principalmente
os líderes, têm a responsabilidade e serão julgados com maior rigor por aquilo
que falarem ou pregarem, mesmo sabendo que tropeçamos em muitas coisas; mas se
alguém não tropeça em palavras, pode considerar-se perfeito sendo capaz de
controlar todo corpo. Se é capaz de controlar todo corpo, a língua é membro do
corpo a ser controlada.
AS PALAVRAS FEREM E
MATAM
Não há nada mais penetrante do que as
palavras ditas com intuito de machucar. Dependendo de como ela é aplicada ou da
gravidade, pode até deixar um indivíduo psicologicamente arrasado. Elas são
como espada ou flecha mortífera (Jr 9.8) na mão do valente,
elas transpassam o coração. A língua é como veneno de cobra (Jó 20.16;
Sl 140.3; Rm 3.13,14), é como um fogo que abrasa um bosque (Tg
3.5b); é como uma navalha afiada (Sl 52.2,4; 57.4; 64.3; Sl 73.9).
Ela proclama mentiras e
difamação (Gn 39.13,14,15; Pv 6.24; Sl 15.3; Sl 119.2; Pv
6.17; Jr 9.3,5,8); produz rosto irado e odeia a quem ela tem
ferido (Pv 25.23; Pv 26.28), além de se gloriar das grandes
coisas (Tg 3.5). Do açoite e lisonjas da língua somente Deus
nos livra (Jó 5.21; Sl 31.20;
Sl 120.2; Pv 6.24), e das imprecações (Sl 91.10 -12); Isa
54.17). A língua perversa será destruída(Pv
10.31).
CONTROLANDO A
LINGUA
O controle da língua é
imprescindível. Todos os membros do corpo podem ser dominados pelo homem,
principalmente a língua (Tg 3.2), e quem não consegue
controlá-la sofrerá as consequências. Ela serve de tropeço ao próprio
homem (Sl 64.8; Sl 78.36; Isa 3.8; Os 7.16); e pode até
levá-lo ao abismo (Pv 17.20). Assim não devemos ser
precipitados no falar, mas, prontos para ouvir e tardios no falar (Ec
5.2; Tg 1.19).
A LINGUAS DO JUSTO
A língua do justo deve ser árvore de
vida (Pv 15.4), deve ser como a pena de um destro
escritor (Sl 45.1),deve revelar sabedoria e conhecimento (Isa 50.4; Sl 15.2); ser como prata escolhida (Pv 10.20); produzindo
saúde (Pv 12.18) e propagar as boas novas (Sl 35.28), e
produzindo justiça e defendendo o direito dos pobres (Pv 31.8,9).
A
Obediência no Falar
Na Bíblia, nossa língua é chamada de “mundo de iniqüidade...
que contamina o corpo inteiro... Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também,
com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3.6,9).
Na Palavra de Deus encontramos diversas instruções e exortações
em relação ao uso da língua. Por exemplo: “Desvia de ti a falsidade da boca e
afasta de ti a perversidade dos lábios” (Pv 4.24). Uma tradução livre do texto
seria: “Não permitas que tua boca fale qualquer inverdade; que teus lábios
pronunciem difamação ou engano”. Tudo o que é inverdade, tudo o que torce a
verdade e tudo o que engana é mentira. O mais difícil para nós realmente é
obedecer com a língua, não é mesmo? Uma pesquisa entre jovens alemães a partir
de 14 anos revelou que as pessoas engendram alguma mentira a cada oito minutos:
“São aproximadamente 200 inverdades durante o dia” (Topic, 4/2002).
A Bíblia declara com muita propriedade: “a língua, porém,
nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno
mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos
os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e
maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tg
3.8-10).
Uma
história ilustra todo o poder do que falamos ou deixamos de falar:
Um homem riquíssimo tinha convidado muitas pessoas para uma
festa. Encarregou seu cozinheiro-chefe de comprar os melhores alimentos. Este
foi ao mercado e comprou línguas – somente línguas e nada mais. Apresentou-as
como primeiro prato, segundo prato, etc., servindo somente línguas aos
hóspedes. Os convivas elogiaram a composição da refeição e a idéia original do
cozinheiro. Mas, aos poucos começaram a ficar saturados de tanto comer línguas.
O anfitrião se irritou e mandou chamar o cozinheiro: “Não mandei que você
comprasse o que há de melhor no comércio?” Ele respondeu: “Existe algo melhor
do que língua?
Ela é o vínculo na vida social, a chave para todas as
ciências, o órgão que proclama a verdade e a razão. Graças ao poder da língua,
edificam-se cidades e as pessoas se tornam letradas e cultas. “É verdade”,
concordou o dono da casa. E mais uma vez encarregou o cozinheiro de preparar
outro banquete para o dia seguinte, com a ressalva de comprar o que de pior
houvesse na feira. Novamente este comprou línguas, somente línguas. Preparou-as
das mais variadas maneiras para o banquete. Já que os convidados eram os
mesmos, enojaram-se rapidamente do cardápio. O anfitrião sentiu-se
ridicularizado e envergonhado, e gritou com seu chefe de cozinha: “Não mandei
que você preparasse o que há de mais ruim? O que você está pensando? Por que
serviu línguas outra vez?
Ele respondeu: “A língua também é o que há de pior no mundo,
a mãe de todas as contendas e discórdias, a fonte de todos os processos
judiciais, das diferenças de opinião e o instrumento que incita à guerra e à
destruição. Ela é o órgão que propaga enganos e difamações. Pessoas são levadas
ao mal, cidades são destruídas e vidas são aniquiladas pelo poder da língua”.
O
perigo de uma língua sem freios
Uma língua que não está sob o domínio do Espírito Santo
anula qualquer ministério espiritual: “Se alguém supõe ser religioso, deixando
de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã”
(Tg 1.26). Como ilustração, vejamos mais um relato:
Um senhor idoso foi solicitado a conversar com um jovem de
sua comunidade que havia roubado a seu chefe e estava na prisão. “Parece que eu
o conheço de algum lugar”, disse o homem ao jovem, “você não me é estranho”.
“Com certeza”, respondeu o prisioneiro, “já faz mais de dez anos, mas parece
que foi ontem, pois lembro-me claramente de nosso encontro. O senhor é o
culpado de eu me encontrar nesta prisão”. – “Mas como?”, surpreendeu-se o
visitante. “Em toda a minha vida não lhe fiz mal algum!” – “Não
propositalmente; mas certa vez eu vinha com meu pai de uma evangelização,
quando encontramos o senhor no caminho.
Meu coração estava profundamente tocado pela pregação que
ouvira e eu queria voltar para derramá-lo diante do evangelista. Mas aí ouvi o
senhor ridicularizando o pregador, dizendo que ele era inculto e não sabia
pregar direito. Essas palavras despertaram em mim um desprezo pela pregação que
acabara de ouvir, e a partir de então parei de buscar a salvação de minha alma.
Comecei a andar em más companhias e hoje estou aqui na prisão”.
Certa vez o Senhor Jesus disse que os homens prestarão
contas de qualquer palavra frívola que tiverem falado (Mt 12.36). Portanto,
tudo o que falamos fica registrado no céu.
Tudo
é revelado na luz da glória de Deus
Quando o profeta Isaías viu a glória de Deus, ficou
imediatamente consciente de seus lábios impuros: “No ano da morte do rei Uzias,
eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas
vestes enchiam o templo. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido!
Porque sou
homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus
olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.1,5).
O rei Davi também sabia o mal que pode ser causado por
palavras ditas impensadamente. Por isso, orou: “Põe guarda, Senhor, à minha
boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline
para o mal...” (Sl 141.3-4).
A
Bíblia Viva diz: “Ó Senhor, ajuda-me a tomar cuidado com o que
falo; ajuda-me a não falar o que não te agrada. Não permitas que o meu coração
seja atraído para o pecado...”
Por que alguém mente? Porque há falsidade em seu coração:
“Vou descrever para vocês um homem vazio, inútil, um homem que não presta para
nada. Suas palavras são mentirosas... Seu coração está cheio de maldade...” (Pv
6.12,14, A Bíblia Viva).
Áreas
perigosas – onde devemos vigiar nossa língua
Existem
três áreas potencialmente perigosas em relação ao nosso falar:
1. A
mentira
No Antigo Testamento Deus já alertou: “Não furtareis, nem
mentireis...” (Lv 19.11). E no Novo Testamento somos exortados: “Por isso,
deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos
membros uns dos outros” (Ef 4.25). Em outras palavras: ninguém pode passar por
cima da mentira; ela é séria demais e sempre deve ser exposta à luz. Uma
meia-verdade é uma mentira completa.
No Apocalipse há menção específica de que os mentirosos não
entrarão no reino dos céus e acabarão no lago que arde com fogo e enxofre (Ap
21.8,27).
2.
Calúnia e difamação
É muito fácil acabar com a reputação de alguém falando
apenas algumas poucas palavras. É por essa razão que a calúnia e a difamação
devem ser levadas muito a sério, pois fazem parte das piores atitudes nos
relacionamentos humanos. Lemos no Salmo 15.1-4: “Quem, Senhor, habitará no teu
tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e
pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua
língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que,
a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao
Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata”.
3.
Exagerar ou minimizar os fatos
Exageramos com facilidade quando se trata de nossas boas
ações, mas quando contamos alguma coisa boa acerca de alguém, tendemos a
diminuir suas qualidades. Foi o que levou o salmista a orar: “Põe guarda,
Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu
coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de
homens que são malfeitores...” (Sl 141.3-4).
Um menino disse a seu pai: “Papai! Papai! Eu vi um cachorro
do tamanho de um elefante!” O pai retrucou: “Já avisei milhões de vezes que
você iria apanhar se continuasse exagerando tanto!”
Exagero ou minimização devem ser equilibrados como os pratos
das antigas balanças: o ponto certo é alcançado quando os ponteiros estão na
mesma altura.
Confessando
a culpa e recebendo perdão
Depois da conquista da cidade de Jericó, Acã tomou para si
despojos proibidos, e todo o povo de Israel caiu em desgraça. Mais tarde esse
pecado veio à luz, e mesmo que o culpado já tivesse sido revelado, Josué disse
a Acã: “Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores;
e declara-me, agora, o que fizeste; não mo ocultes” (Js 7.19). Acã respondeu:
“Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim”
(v.20). Então, segundo a Lei, Acã teve de morrer.
Hoje ninguém é condenado à morte por ter mentido, caluniado,
difamado, exagerado ou minimizado os fatos. A graça de Jesus está acima da Lei.
Mas o pecado somente será perdoado quando for confessado: “Se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).
O conceito da Bíblia.
Após uma conversa educada com uma mulher idosa que acabara de conhecer e sem saber que o microfone ainda estava ligado, o primeiro-ministro a chamou de intolerante e resmungou dizendo que sua equipe deveria tê-la impedido de se aproximar dele. O país inteiro ficou chocado com a descrição que ele fez da mulher. Com sua reputação manchada, o primeiro ministro perdeu a reeleição apenas oito dias depois.
Nenhum humano consegue controlar a língua com perfeição. (Tiago 3.2). Mesmo assim, o incidente mencionado acima mostra que é importante tomar cuidado com o que você fala. Sua reputação, sua carreira e até mesmo seus relacionamentos dependem disso.
Mas sabia que há mais coisas em jogo? Segundo a Bíblia, o que você diz revela o que você é por dentro. Jesus disse: “É da abundancia do coração que a boca fala. (Mt.12.34). Visto que suas palavras refletem os pensamentos e sentimentos que o tornam único, é importante que você analise com atenção o seu jeito de falar. Será que a Bíblia pode ajudar? Considere o seguinte.
Como melhorar suas conversas:
Após uma conversa educada com uma mulher idosa que acabara de conhecer e sem saber que o microfone ainda estava ligado, o primeiro-ministro a chamou de intolerante e resmungou dizendo que sua equipe deveria tê-la impedido de se aproximar dele. O país inteiro ficou chocado com a descrição que ele fez da mulher. Com sua reputação manchada, o primeiro ministro perdeu a reeleição apenas oito dias depois.
Nenhum humano consegue controlar a língua com perfeição. (Tiago 3.2). Mesmo assim, o incidente mencionado acima mostra que é importante tomar cuidado com o que você fala. Sua reputação, sua carreira e até mesmo seus relacionamentos dependem disso.
Mas sabia que há mais coisas em jogo? Segundo a Bíblia, o que você diz revela o que você é por dentro. Jesus disse: “É da abundancia do coração que a boca fala. (Mt.12.34). Visto que suas palavras refletem os pensamentos e sentimentos que o tornam único, é importante que você analise com atenção o seu jeito de falar. Será que a Bíblia pode ajudar? Considere o seguinte.
Como melhorar suas conversas:
As palavras se originam de pensamentos.
Se quiser melhorar o que diz, precisa melhorar o que pensa. Por em prática a
Palavra de Deus pode influenciar seus pensamentos, que por sua vez influenciam
o que diz. Veja como fazer isso.
Encha o coração com coisas boas:
Encha o coração com coisas boas:
A Bíblia descreve essas coisas boas ao
dizer: “Todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria
preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são
amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa
louvável que há, continuai a considerar tais coisas”. (Filipenses 4.8).
Seguir esse excelente conselho o ajudará a descartar pensamentos impróprios. Lembre-se que seus pensamentos, são alimentados e intensificados pelo que você vê e lê. Assim, para evitar pensamentos negativos e impuros, evite influências negativas. Isso significa ficar longe de diversão violenta e obscena. (Sl. 11.2; Efésio 5.3,4) Pense em coisas puras e positivas. A Bíblia pode ajudá-lo. Por exemplo, leia (Provérbios 4.20-27; Efésio 4.20-32; e Tiago 3.2-12). Seguir os princípios contidos nesses textos pode ajudar a melhorar suas conversas.
Pense bem antes de falar:
Seguir esse excelente conselho o ajudará a descartar pensamentos impróprios. Lembre-se que seus pensamentos, são alimentados e intensificados pelo que você vê e lê. Assim, para evitar pensamentos negativos e impuros, evite influências negativas. Isso significa ficar longe de diversão violenta e obscena. (Sl. 11.2; Efésio 5.3,4) Pense em coisas puras e positivas. A Bíblia pode ajudá-lo. Por exemplo, leia (Provérbios 4.20-27; Efésio 4.20-32; e Tiago 3.2-12). Seguir os princípios contidos nesses textos pode ajudar a melhorar suas conversas.
Pense bem antes de falar:
“Existe aquele que fala
irrefletidamente como que com as estocadas (golpes) duma espada, mas a língua
dos sábios é uma cura”, diz Provérbios 12.18.
Se você perceber que costuma “golpear”
ou ferir, os sentimentos de outros, seria bom se esforçar para pensar antes de
falar. Siga o excelente conselho de Provérbios 15.28; “O coração do justo
medita a fim de responder, mas a boca dos iníquos borbulha com coisas más”.
O que dizemos afeta nossa reputação e nossos relacionamentos:
Estabeleça uma meta. Durante o próximo mês, esteja determinado a não dizer a primeira coisa que lhe vem a mente, principalmente quando for provocado. Pense nos textos citados neste artigo e faça um esforço de falar de modo sábio, amoroso e calmo. (Provérbios 15.1-4) Mas isso não é tudo.
Ore pedindo ajuda de Deus:
O que dizemos afeta nossa reputação e nossos relacionamentos:
Estabeleça uma meta. Durante o próximo mês, esteja determinado a não dizer a primeira coisa que lhe vem a mente, principalmente quando for provocado. Pense nos textos citados neste artigo e faça um esforço de falar de modo sábio, amoroso e calmo. (Provérbios 15.1-4) Mas isso não é tudo.
Ore pedindo ajuda de Deus:
Um escritor bíblico orou: “As
declarações de minha boca e a meditação de meu coração, tornem-se elas
agradáveis diante de ti, ó Deus” (Sl. 19.14) Conte a Deus o seu desejo de usar
a fala de um modo que Lhe agrade e torne sua companhia agradável para outros.
Provérbios. 18.20,21 diz: “O que você diz pode salvar ou destruir uma vida;
portanto, use bem as suas palavras.” – Bíblia da linguagem de Hoje.
Use a Palavra de Deus como espelho.
Use a Palavra de Deus como espelho.
A Bíblia é como um espelho que podemos
usar para nos examinar, (Tiago.1.23-35) Por exemplo, ao pensar nos três
princípios bíblicos a seguir, pergunte-se: ‘Em geral, como estão minhas
conversas e reputação?’ “Uma resposta, quando brada, faz subir a ira.”
(Prov.15.1) Você fala de modo calmo e pacífico? “Não saia da vossa boca nenhuma
palavra pervertida, mas a que for boa para a edificação, conforme a
necessidade, para que confira aos ouvintes aquilo que é favorável”. (Efésios
4.29) Suas palavras edificam os outros?
“Vossa pronunciação seja sempre com graça, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um”. (Colossenses 4.6) Você procura mesmo em situações difíceis, falar “com graça” e de um jeito mais fácil de ser aceito pelos outros?
Quando você se olha no espelho e corrige algo que não está bom, você fica mais apresentável e se sente mais confiante. Esses são os benefícios que você terá se melhorar sua fala por usar o espelho da Palavra de Deus.
Você já se perguntou?
“Vossa pronunciação seja sempre com graça, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um”. (Colossenses 4.6) Você procura mesmo em situações difíceis, falar “com graça” e de um jeito mais fácil de ser aceito pelos outros?
Quando você se olha no espelho e corrige algo que não está bom, você fica mais apresentável e se sente mais confiante. Esses são os benefícios que você terá se melhorar sua fala por usar o espelho da Palavra de Deus.
Você já se perguntou?
O que suas conversas revelam? Lucas
6.45
Como você deve falar com os outros? Efésios 4.29 Colossenses 4.6
Como você pode melhorar o que diz? Salmo 19.14 Filipenses 4.8.
Despertai...
Como você deve falar com os outros? Efésios 4.29 Colossenses 4.6
Como você pode melhorar o que diz? Salmo 19.14 Filipenses 4.8.
Despertai...
CONCLUSÃO
Devemos ter muito cuidado com o que
falamos, pois seremos responsáveis pelo que pronunciarmos. Ás vezes as nossas
palavras pesam mais do que as nossas atitudes ou maneira de agir. Se alguém
cuida ser religioso e não refreia a sua língua, engana o seu coração, a sua
religião é vã. (Tg 1.26). Davi expressa dizendo: Guarda a tua
língua do mal, e os teus lábios de falarem enganosamente (Sl 34.13). Devemos
ter muito cuidado para que as nossas palavras não nos comprometam. Davi pede a
Deus para ser preservado nos momentos de tentações dizendo: - “Põe, ó SENHOR,
uma guarda à minha boca, guarda a porta dos meus lábios.” (Sl 141:3).
Elaboração
pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério
Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
estudosgospel.com.br
A
LÍNGUA - BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?
TEXTO
ÁUREO “Porque
todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém ao tropeça em palavra, o tal varão
é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo’’ (Tg 3.2).
VERDADE
PRÁTICA = As palavras que proferimos podem ser bênção ou maldição,
podem edificar ou destruir.
TEXTO
BÍBLICO BÁSICO - Tg 3.1-12
INTRODUÇÃO
Uma das grandes necessidades dos cristãos, hoje,
está no cuidado que devem ter com aquilo que falam; pois, como diz o Talmude:
“a língua do homem é como a abelha: tem mel e tem ferrão”. Através do ensino
constante desta seção da Epístola de Tiago, o Espírito Santo quer nos ajudar a
manter a nossa língua sob freios do temor do Senhor.
OS MALES CAUSADOS PELO USO DA
LÍNGUA
Tiago ensina basicamente que as palavras que
proferimos, tanto podem ser bênção como maldição; tanto podem contribuir para a
edificação quanto para a destruição. Quanto a este assunto, dentre outras
coisas, o apóstolo do Senhor nos ensina que:
1.
Os mestres devem ter cuidado com as suas palavras (3.1).
Textualmente diz Tiago: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo
que receberemos mais duro juízo”. O ensinador das Escrituras é aquele que usa
da Palavra de Deus para comunicar as verdades de Deus. Como tal deve ter dupla
cautela: primeiro porque é mestre, e segundo porque está usando a palavra que
pode levar à vida ou à morte.
Paulo sabia o que isto significava, quando escreveu:
“... subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros,
eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (I Co 9.27).
Para o mestre da Igreja, já é prenúncio de juízo ele
mesmo não viver aquilo que prega aos outros.
2.
Todos tropeçam em muitas coisas (3.2). Estas “muitas coisas”
aqui mencionadas pelo apóstolo incluem necessariamente o falar. Quem,
sinceramente, não se lembra de uma ou mais ocasiões em que fez mau uso da
língua para expressar ira, murmuração ou para prejudicar a reputação do seu
semelhante?
Salomão encara esta questão com extremo realismo
quando diz: “Tampouco apliques o teu coração a todas as palavras que se
disserem, para que não venhas a ouvir que o teu servo te amaldiçoa. Porque o
teu coração também já confessou muitas vezes que tu amaldiçoaste a outros” (Ec
7.21,22).
Por isso a advertência de Jesus deve sempre ressoar
em nossos corações: “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas
palavras serás condenado” (Mt 12.37).
3.
A língua é humanamente indomável (3.8). Tiago diz que se pode
disciplinar o cavalo e guiá-lo com rédeas, bem como o navio se deixa navegar
sob o comando dum pequeno leme, “mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal
que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal (v.8). Um cavalo sem
rédeas pode tornar-se um destruidor, tal como um navio sem leme pode ser
destruído ou causar a destruição de outros. Da mesma forma, a menos que o homem
discipline o seu falar, a língua poderá torná-lo destrutivo e auto-destrutível.
4.
Com a língua tanto se bendiz quanto se amaldiçoa (3.9).
Como é possível que um mesmo instrumento tenha a capacidade de ser usado para
fins tão opostos entre si?
A língua é capaz disto. Ela tanto bendiz ao Deus
Criador como amaldiçoa o homem, feito à semelhança divina. Aturdido, em face de
esta duplicidade no uso da língua, suplica o apóstolo do Senhor: “Meus irmãos, não convém que isto se faça
assim” (v.10). Que Deus nos guarde do mau uso da língua!
ILUSTRANDO O PODER DAS PALAVRAS
Não pode haver duplicidade na palavra do cristão. O
dúplice pensar não deve fazer parte do estilo de vida do seguidor de Jesus
Cristo. Procurando ilustrar o que isto significa, Tiago pergunta: “Porventura
deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos
podem também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco
pode uma fonte dar água salgada e doce” (vv.11.12). Atentemos, pois, para esta tríplice ilustração
do poder das palavras, feita pelo apóstolo:
1.
A fonte que jorra dois tipos de água. “Porventura deita
alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” (v.11). A
resposta óbvia a esta pergunta é que uma mesma fonte não produz água doce e
água amargosa.
Da mesma maneira, a língua do cristão, diferente da
língua do ímpio, não pode produzir dois tipos de palavras, a de bênção e a de
maldição. Cada fonte produz um tipo de água. Um é o falar do cristão. Outro é o
falar do ímpio. O ideal divino para o cristão é que a sua palavra seja
“temperada com o sal” do temor a Deus, para que saiba como convém responder a
cada pessoa (Cl 4.6).
2.
A árvore que produz frutos segundo a sua espécie.
“Pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?” (v.12). Por
uma questão de sensatez todos hão de concordar que a figueira produz figos e
não azeitonas, e que a videira produz uvas e não figos.
Isto é, cada árvore produz frutos segundo a sua
espécie, de acordo com a sua natureza.
Através desta oportuna pergunta do apóstolo Tiago, o
Espírito Santo dirige a nossa atenção no sentido de refletirmos no fato de que
não deve haver duplicidade de frutos em nosso viver. Produza, então, o cristão
o fruto que dele se espera.
3.
A fonte que produz um só tipo de água. “Assim tampouco pode
uma fonte dar água salgada e doce” (v.12). Se pudermos tomar a fonte que produz
água salgada como tipo do homem não regenerado, então a fonte de água doce
seria um tipo do homem convertido, do crente.
É desta fonte que o mundo precisa beber a água
cristalina, que é a Palavra de Deus, ou seja, precisam ouvir boas palavras,
palavras de consolo, de ajuda e de edificação.
Agora, se nos falta essa palavra de esperança de
quem o mundo a ouvirá?
CONCLUSÃO
Após considerar as possibilidades do mau uso da
língua e do tropeço no falar, diz Tiago: “Meus irmãos, não convém que isto se
faça assim” (v.10). Então, o que deve fazer o cristão para exercer o governo
sobre a sua língua? Entre outras coisas ele deve compreender que:
1.
Deus quer que tenhamos linguagem sã. “Em tudo te dá, por
exemplo, de boas obras... linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário
se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tt 2.7,8). O crente tem
de possuir linguagem compatível com a sua vida de santidade.
2.
Deus mesmo pode purificar a nossa língua. Após contemplar
a glória da majestade divina e confessar a sua impureza de lábios Isaías viu
que um serafim, enviado por Deus, chegou com uma brasa viva e com ela tocou nos
seus lábios, dizendo: “Eis que isto
tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado”
(Is 6.1-7). Nenhum homem pode dominar a
sua língua a menos que a submeta à autoridade de Deus.
3.
Deus quer que a nossa língua seja veículo de bênçãos.
Diz o sábio Salomão que
“Há alguns cujas palavras são como pontas de espada,
mas a língua dos sábios é saúde” (Pv 12.18). Eurípedes, um ilustre homem da
antiguidade, disse: “O sábio tem duas línguas: uma para dizer a verdade; a
outra, para dizer o que é oportuno”.
A Bíblia, no entanto, condena a língua dobre, e
Jesus disse: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; porque o que
passa disto é de procedência maligna” (Mt 5.37) veja também Mt 12.33-37.
Lições bíblicas CPAD 1989
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