ESTEJA
ALERTA E VIGILANTE JESUS VOLTARÁ
Texto
áureo = “Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade
inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no
seu dia” (Lc 17.24).
Verdade
Pratica = A volta de Jesus será tão repentina que não haverá chance
para arrependimento e preparo de última hora.
Leitura
bíblica = Lucas 17: 24-30
INTRODUÇÃO
Que
atitude a Igreja deve ter em relação à segunda vinda de Cristo?
(ITs 5.1-11)
A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS, especialmente a segunda vinda
de Cristo, tem despertado grande interesse nos círculos evangélicos nos últimos
dois séculos. Inúmeras obras foram escritas com as perspectivas as mais
diferentes.
Essa revitalização da doutrina trouxe fortalecimento na fé e
profundo engajamento missionário por parte de alguns e, infelizmente, sérios
desvios pó parte de outros.
Atualmente,
vemos dois extremos com respeito ao debate desse assunto:
1.
Aqueles que se entregam à curiosidade frívola. Não
poucos estudiosos da Bíblia, no afã de mergulhar nas profecias bíblicas, chegam
às raias do entusiasmo inconsequente, marcando data para a segunda vinda de
Cristo e descrevendo minúcias desse auspicioso acontecimento escatológico. A
grande tese de Paulo é que a Igreja não deve se preocupar com as minúcias da
data da segunda vinda de Cristo, mas,sim, estar preparada para a Sua volta.
Vigilância e trabalho e não especulação é o que a Bíblia ensina quanto a esse
momentoso tema.
A razão por que não foi necessário Paulo escrever para os
tessalonicenses acerca dos tempos e épocas da segunda vinda de Cristo (5.1) não
era que ele julgasse essas informações irrelevantes ou desnecessárias, mas
porque ele já havia ensinado a eles que este tema estava além da esfera de seu
ensino. O papel da Igreja não é saber tempos ou épocas que o Pai reservou para
a Sua exclusiva autoridade,mas estar engajada na obra e preparada para a
parousia.
O dia da segunda vinda de Cristo não foi revelado aos anjos
nem a nós. É da autoridade exclusiva do Pai (Mt24.36; At 1.7).
2 .
Aqueles que se entregam ao ceticismo incrédulo. Se por
um lado existem aqueles que deixam de fazer a obra por causa da expectativa
iminente da segunda vinda há também, de outro lado, aqueles que vivem despreocupadamente
sem dar crédito a ela.
Estes são zombadores e escarnecedores,que andam dizendo:
“Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas
as cousas permanecem como desde o princípio da criação”(2Pe 3.4).
No meio desses dois extremos, como a Igreja de Cristo deve
se portar? Que atitude deve ter em relação à segunda vinda de Cristo? George
Barlow defende a idéia que a Igreja deve aguardar a segunda vinda de Cristo com
uma atitude de expectativa, vigilância, coragem militante e confiança.
Consideremos
esses pontos:
A Igreja deve aguardar a segunda vinda de Cristo com grande
expectativa (5.1-3)
Em I Tessalonicenses 4.13-18 o apóstolo Paulo respondeu à
pergunta sobre a situação das pessoas que morrem em Cristo, dizendo que elas
não estão em nenhuma desvantagem com respeito aos vivos. Agora, Paulo responde
a mais uma pergunta da igreja sobre o tempo e a forma da segunda vinda de
Cristo.
1. A
segunda vinda de Cristo virá em tempo desconhecido pela igreja (5.1). Paulo
já havia ensinado a igreja sobre o crónos e o kairós de Deus em relação à
segunda vinda (5.1).
O mesmo fizera Jesus com os apóstolos (At 6.6,7),
dizendo-lhes que não lhes competia saber tempos ou épocas. O dia da segunda
vinda de Cristo só é conhecido por Deus (Mt24.36). Qualquer especulação sobre
essa data é perda de tempo e desobediência ao ensino bíblico.
A palavra crónos significa o tempo cronológico, os
acontecimentos que se seguem um ao outro, enquanto kairós é um tempo particular
e a natureza dos eventos que acontecem. Fritz Rienecker ensina que a palavra
crónos denota simplesmente duração de tempo ou o tempo visto em sua extensão,
enquanto kairós refere-se ao tempo apropriado, o momento certo.
A igreja de Tessalônica queria saber detalhes sobre o tempo
da segunda vinda de Cristo e Paulo não tem nada a acrescentar além do que já
havia ensinado oralmente aos crentes quando de sua permanência entre eles. Eles
queriam saber com precisão o tempo da segunda vinda. Mas Paulo não é um
escatologista que se detém em datas. Ele não vive com uma calculadora na mão
fazendo contas para marcar datas nem com um mapa profético fazendo conexões
entre estes e aqueles acontecimentos históricos. Ele já ensinara à igreja que a
ninguém foi dado conhecer com precisão o tempo exato da segunda vinda de
Cristo. Somente Deus conhece esse dia!
Muitas igrejas, infelizmente, estão tão preocupadas com os
sinais da segunda vinda que esquecem de fazer a obra de Deus.
2. A
segunda vinda de Cristo será repentina (5.2). O apóstolo Paulo
afirma: “[...] pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do
Senhor vem como ladrão de noite” (5.2). A palavra traduzida “com
precisão”significa “a curadamente” ou “detalhadamente”. Howard Marshall diz que
muitas pessoas hoje desejam ardentemente informações detalhadas acerca do tempo
e do curso dos últimos eventos, e há escritores que estão dispostos a responder
às perguntas escatológicas com pormenores minuciosos e com não pouca
imaginação. Alguns defensores do ensino “dispensacional” a respeito da segunda
vinda de Jesus são especialmente propensos a oferecer cronogramas exaustivos e
esmerados dos eventos futuros. Paulo não é assim. Quando lhe pediram
informações detalhadas, nada mais tinha para dizer senão aquilo que diz nesta
passagem.
Os ensinadores cristãos atualmente fariam bem se seguissem
seu exemplo e assim evitassem ir além daquilo que está escrito (I Co 4.6).
A
segunda vinda de Cristo virá como um ladrão de noite.
Essa mesma comparação é usada pelo Senhor Jesus Cristo (Mt
24.43; Lc 12.39), bem como pelo apóstolo Pedro (2Pe3.10). Jesus virá de forma
repentina e rápida. Essa vinda é descrita como um relâmpago que sai do oriente
e vai até o ocidente.
Ela será tão repentina quanto um abrir e fechar de olhos.
Quando se ouvir o grito do noivo, não haverá mais tempo para se preparar.
Quando o noivo chegar, aporta será fechada e ninguém mais poderá entrar.
3. A
segunda vinda de Cristo será inesperada (5.2). O ladrão
vem quando não é esperado e pega a família de surpresa. Ele sempre chega de
surpresa. Ele não envia um telegrama anunciando o dia e a hora da sua chegada.
William Hendri ksen observa que um ladrão nunca envia
antecipadamente uma carta de advertência sobre o seu plano, dizendo: “Amanhã a tal
hora farei uma visita.Esconda em lugar seguro os seus valores”. Não! Ele vem
repentina e inesperadamente. Por isso, é perda de tempo indagar quanto tempo
falta ou quando será. Quando Cristo voltar, as pessoas não vão estar
apercebidas. Elas estarão despreparadas e desprevenidas. Jesus alerta para esse
fato solene em uma parábola:
Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora
havia de vir o ladrão, [vigiaria e] não deixaria arrombar a sua casa. Ficai
também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem
virá (Lc 12.39,40).
Howard Marshall lembra que o ponto de comparação é duplo.
Primeiro, expressa a imprevisão do evento. O ladrão vem quando não é esperado,
e pega a família de surpresa.
Segundo, provavelmente devamos também ver um elemento de uma
má acolhida. Paulo está olhando a questão do ponto de vista daqueles que
descobrirão que o Dia é de julgamento, e, portanto, diz que será tão repentino
e mal recebido quanto a visita de um arrombador.
O mundo será pego de surpresa, porque se recusa a ouvir a
Palavra de Deus e a atentar para a Sua advertência. Deus avisou que o dilúvio
estava a caminho e, no entanto, somente oito pessoas creram e foram salvas (I Pe
3.20).
Ló avisou sua família de que a cidade seria destruída, mas
ninguém lhe deu ouvidos (Gn 19.12-14). Jesus avisou Sua geração de que
Jerusalém seria destruída (Lc 21.20-24), mas muitos pereceram durante o cerco.
O Senhor Jesus disse que na Sua segunda vinda o mundo vai
estar desatento, pois será como nos dias do dilúvio. As pessoas estarão
cuidando dos seus interesses: casando-se, e dando-se em casamento, comendo,
bebendo e festejando.
Estas coisas não são más em si mesmas. Quando, porém, a alma
é totalmente absorvida por elas, como um fim em si mesma, de tal forma que as
necessidades espirituais são negligenciadas, então elas se transformam em
maldição e não mais são uma bênção.
4. A
segunda vinda de Cristo virá num tempo de aparente paz e segurança no mundo
(5.3). O apóstolo Paulo alerta: “Quando andarem dizendo: Paz e
segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de
parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (5.3).
A fraseologia “paz e segurança” ecoa nas passagens do Antigo
Testamento (Jr 6.14; 8.11; Ez 13.10; Mq 3.5),que falam da atividade de falsos
profetas que asseguravam o povo que nada tinha a temer a despeito da podridão
que caracterizava a sociedade.
Aqui em Paulo, no entanto, o pensamento pode dizer respeito
mais ao mundo pecaminoso que se consola pensando que nada lhe pode acontecer
(2Pe 3.3,4). Será exatamente quando isto estiver sendo dito que lhes sobrevirá
repentina destruição, afirma Howard Marshall.'®® Russel Norman Champlin diz que
a palavra grega eirene, “paz”, alude ao contentamento no íntimo, à tranqüilidade,
supostamente baseada na paz estabelecida entre os homens. Já o termo asphaleia,
“segurança”, indica uma segurança sem obstáculos e perturbações.
Quando Cristo voltar, o mundo vai estar pensando que a
sociedade estará marcada por paz e segurança. Os homens ímpios terão um grande
senso de segurança. “Os incrédulos do mundo são como bêbados vivendo em um
paraíso falso e desfrutando uma segurança falsa. Os governos mundiais e órgãos
internacionais estarão erguendo monumentos a essa aparente paz e segurança. Os
homens pensarão firmemente que estarão no controle da situação.
Por isso, podemos afirmar que a segunda vinda não será num
tempo óbvio para as nações. Os homens estarão no apogeu da sua autoconfiança.
Eles estarão se sentindo na fortaleza da paz interna e da segurança externa.
Quando, porém, eles pensarem que estarão mais seguros, então lhes sobrevirá o
maior perigo.
Jesus descreveu essa aparente segurança dos homens quando da
Sua segunda vinda assim:
Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do
Filho do homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em
que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos.
O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam,
vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu
do céu fogo e enxofre e destruiu todos. Assim será no dia em que o Filho do
homem se manifestar (Lc 17.26-30).
5. A
segunda vinda de Cristo será inescapável (5.3).
A repentinidade da parousia é enfatizada pela segunda
comparação de Paulo: “[...] como vêm as dores de parto à que está para dar luz;
e de nenhum modo escaparão (5.3). Esta é uma metáfora bíblica comum (Sl 48.6;
Is 13.8; 21.17 ,18; Jr 6.24; 22.23; Mq 4.9) usada para expressar a pura dor e
agonia de experiências desagradáveis. Essa figura enfatiza a inevitabilidade e
a inescapabilidade deste julgamento. Para os que estiverem despreparados, o Dia
do Senhor terá o caráter de um julgamento certeiro. Russel Normal Champlin
enfatiza que o mundo inteiro agonizará como uma mulher que está em trabalho de
parto. A mulher grávida traz, em seu próprio ventre, a causa de sua dor
eventual. E o mundo, em sua iniquidade, tem o mesmo procedimento, pois nutre
aquilo que lhe fará passar por grande dor.
A segunda vinda de Cristo não apenas virá de forma repentina
e inesperada, mas também será inescapável. Julgamento e destruição serão
absolutamente certos para os ímpios. Todos os seres humanos que não colocaram
sua confiança em Cristo irão enfrentar esse terrível Dia do Senhor.
Será como a dor de parto que vem inescapavelmente para a
mulher grávida. Assim, Paulo está mostrando com essa metáfora a inevitabilidade
e a inescapabilidade do julgamento.
Ninguém poderá se esconder dessa manifestação gloriosa nem
evitar esse glorioso e terrível dia. Jamais os ímpios escaparão às dores desse
mais estupendo evento da História.
A desesperada, porém, frustrada tentativa do ímpio para
escapar desse dia é vividamente retratada em Apocalipse 6.12-17. Ninguém,
porém, escapa!
6 . A
segunda vinda de Cristo será um dia de glória e terror ao mesmo tempo (5.3). Se a
segunda vinda de Cristo será o dia da recompensa dos salvos (4.13-18), ao mesmo
tempo, será um dia de terror e catastrófica destruição para os ímpios (5.3).
Exatamente no mesmo instante que o mundo estará se ufanando de sua paz e
segurança, uma repentina destruição virá sobre ele. Essa destruição será
totalmente inesperada. O profeta Isaías descreve esse terrível dia assim:
Uivai, pois está perto o Dia do Senhor; vem de Todo-Poderoso como assolação. Pelo
que todos os braços se tornarão frouxos, e o coração de todos os homens se
derreterá.
Assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e terão
contorções como a mulher parturiente; olharão atônitos uns para os outros; o
seu rosto se tornará rosto flamejante (Is 13.6-8).
Esse dia é descrito como o grande e terrível Dia do
Senhor.
Será o dia do Juízo. O dia do julgamento. O dia do Senhor, o dia da
segunda vinda de Cristo (Mt 24.27,37,39) será o dia de glória para os salvos,
mas de pranto, dor e perdição para os ímpios (Am 5.18-20). Os escritores do
Novo Testamento identificam “o dia do Senhor” como o dia da segunda vinda de
Cristo.
William Barclay ensina que para o judeu todo o tempo estava
dividido em duas eras. A era presente que se considerava absoluta e
irremediavelmente má. E a era futura que seria a época de ouro de Deus. Mas
entre ambas estava o Dia do Senhor. Esse dia seria terrível. Seria como as
dores de parto de um mundo novo; um dia em que um mundo se destroçaria e o
outro nasceria para a vida.
A
igreja deve aguardar a segunda vinda de Cristo com profunda vigilância (5.4-7)
Warren Wiersbe diz que Paulo está fazendo em todo este
parágrafo um contraste entre os salvos que estão preparados para a segunda
vinda de Cristo e os ímpios que estão despreparados. Q contraste pode ser assim
descrito:
1) Conhecimento e ignorância (5.1,2);
2) Expectativa e
surpresa (5.3-5);
3) Sobriedade e embriaguez (5.6-8);
4) Salvação e julgamento (5.9-11).
Duas
verdades merecem destaque;
1. A
vigilância é resultado de uma transformação espiritual (5.4,5). Como dissemos,
Paulo, agora, formula um contraste entre os salvos e os ímpios. Ele diz que os
salvos são filhos da luz e filhos do dia e não estão mais nas trevas da
ignorância e do pecado.
William Hendri ksen afirma que esses irmãos se constituem
numa nítida antítese com os homens do mundo.
Esses últimos estão em trevas, envolvidos por elas,
submersos nelas. As trevas entram em seus corações e mentes, em todo o seu ser.
Essas são as trevas do pecado e da descrença.
É em razão dessas trevas que os descrentes não são sóbrios
nem vigilantes.
A segunda vinda de Cristo, entrementes, não apanhará os
filhos da luz dormindo desprevenidos e despreparados.
Embora os salvos não saibam o dia nem a hora da segunda
vinda de Cristo, eles têm azeite em suas lâmpadas e estarão esperando o noivo e
sairão ao Seu encontro. Os salvos amam a segunda vinda, esperam a segunda
vinda, oram pela segunda vinda e apressam a segunda vinda por intermédio de um
serviço consagrado. Para estes, a segunda vinda será dia de luz e não de
trevas!
Os crentes foram transformados. Eles não vivem apenas de
aparência como as cinco virgens néscias. Eles não deixam para se preparar na
última hora. Eles não fizeram apenas mudanças externas. Eles foram
transformados radicalmente como a luz se diferencia das trevas e o dia da
noite. Quando a rainha Maria de Orange estava morrendo, seu capelão tentou
prepará-la com uma leitura. Ela respondeu; “Eu não deixei este assunto para
esta hora”.
2. A
vigilância deve ser constante (5.6,7). Paulo exorta sobre o perigo do
crente imitar o ímpio em vez de influenciá-lo; o perigo de a igreja assimilar o
mundo em vez de confrontá-lo. Os filhos da luz não podem dormir como aqueles
que vivem nas trevas.
Dormir aqui não tem o sentido natural (descansar) nem o
sentido metafórico (morrer), mas o sentido moral (viver como se nunca houvesse
de vir o dia do Juízo).
Pressupõe-se a existência de relaxamento espiritual e moral.
Significa estar despreparado como as cinco virgens loucas (Mt 2 5 . 3 , 8 ) .
Hovard Marshall nesta mesma linha de pensamento afirma que aqui a referência
diz respeito a um sono moral, o estado em que uma pessoa é espiritualmente
inconsciente e insensível à chamada de Deus. O sono e a embriaguez estão
associados com a noite e não com o dia; são estados que pertencem à situação da
qual os cristãos já foram libertos.
Quando uma pessoa está dormindo ela não está alerta nem
envolvida no que está acontecendo ao seu redor. Assim, quando um crente está
dormindo ele não está vigiando nem está envolvido nas coisas de Deus. Jesus
adverte: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25.13).
O apóstolo Paulo fala sobre dois aspectos vitais nessa
preparação para a segunda vinda de Cristo:
A
necessidade de vigiar (5.6). Os filhos da luz devem estar
atentos e viver de olhos abertos. Eles devem observar os avisos e atentar para
as promessas. Devem viver em obediência sabendo que o dia do juízo se aproxima.
William Hendri ksen diz que ser vigilante significa viver uma vida santificada,
consciente da vinda do dia do juízo. Pressupõe-se precaução espiritual e moral.
A
necessidade de ser sóbrio (5.6,7). Ser sóbrio significa estar
cheio de ardor moral e espiritual; não é viver super empolgado, por um lado,
nem indiferente por outro, porém, calma, firme e racionalmente. A sobriedade é
exatamente o oposto da embriaguez.
Howard Marshall escreve que o bêbado é uma pessoa que perde
o controle das suas faculdades e está fora de contato com a realidade. Um a
pessoa sóbria, porém, tem autocontrole. Uma pessoa embriagada, por sua vez, não
apenas perde o autocontrole, mas também não se apercebe dos perigos à sua
volta. Ser sóbrio é viver preparado para a segunda vinda de Cristo a todo
instante. Devemos ter azeite em nossas lâmpadas todo dia. Devemos vigiar todo
dia. Devemos aguardar a vinda do Senhor todo dia.
Devemos
orar para que Ele venha todo dia. O apóstolo Paulo escreveu:
E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de
vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do
que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia.
Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos
dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e
dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo
e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências (Rm
13.11-14).
A
igreja deve aguardar a segunda vinda de Cristo com corajosa militância (5.8).
Três verdades são destacadas pelo apóstolo Paulo:
1. Devemos aguardar a segunda vinda de Cristo não como
espectadores passivos, mas como soldados militantes (5.8).
Muitas pessoas adotam uma posição escapista e omissa em
relação à segunda vinda de Cristo. Trancam-se em seus guetos, vasculhando
profecias e sinais ao mesmo tempo em que se escondem dos confrontos sociais.
Vivem tão absortas com as profecias que esquecem da missão. Vivem tão ocupadas
em identificar tempos e épocas reservados apenas ao Senhor que esquecem de
obedecer à grande comissão dada pelo Senhor.
Warren Wiersbe corretamente afirma que viver na expectativa
da segunda vinda de Cristo não é vestir um lençol branco e assentar-se no alto
de um monte. E justamente esse tipo de atitude que Deus condena (At 1.10,11).
Antes, é viver à luz de Sua volta, conscientes de que nossas obras serão
julgadas e de que não teremos novas oportunidades de servir. É viver de acordo
com os valores da eternidade.
Há aqueles que chegam a pensar e a pregar que quanto pior
melhor, pois assim, Cristo está mais perto de voltar para buscar a Sua igreja.
Aqueles que subscrevem essa visão míope fogem do mundo, em vez de serem
elementos de transformação no mundo. A posição cristã é de enfrentamento e não
de fuga. Aguardamos a segunda vinda de Cristo não fugindo dos embates do mundo
com vestes ascensionais, mas entrando no campo de combate como soldados de
Cristo. Devemos lutar para acordar os que estão dormindo (Ef 5.14). Devemos
vigiar para que o inimigo não nos enrede com suas astúcias. Devemos nos
preparar para aguardar o nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo (I Jo 3.3).
2.
Devemos aguardar a vinda de Cristo protegendo nossos corações e mentes em
Cristo (5.8).
A couraça protege o coração e o capacete protege a cabeça.
Mente e coração devem ser protegidos na medida em que entramos nessa renhida
peleja.
O que pensamos e o que sentimos deve estar debaixo da
proteção divina enquanto aguardamos a segunda vinda de Cristo. Razão e emoção
precisam estar protegidas.
A fé e o amor são como uma couraça que cobre o coração: a fé
em Deus e o amor pelo povo de Deus. A esperança é um capacete resistente que
protege os pensamentos. Russel Norman Champlin diz que a armadura aqui aludida
é a proteção espiritual para a cabeça e o coração. Com a cabeça e o coração
corretos, o homem inteiro andará direito.
Os incrédulos enchem sua mente das coisas deste mundo,
enquanto os cristãos consagrados voltam sua atenção para as coisas do alto (Cl
3.1-3).
3.
Devemos aguardar a segunda vinda de Cristo revestindo- nos das três virtudes
cardeais (5.8). A fé e o amor nos protegem o coração e a
esperança da salvação protege nossa mente.
Uma fé viva em Cristo e um amor profundo por Deus e pelo
próximo nos livram dos dardos inflamados do maligno. Uma esperança firme na
gloriosa salvação e recompensa que se consumarão na segunda vinda de Cristo protege
nossa mente de qualquer dúvida ou sedução deste mundo.
A fé e o amor são as qualidades essenciais que o cristão
deve demonstrar com relação a Deus e os homens, e a esperança da salvação final
é a garantia que o capacita a perseverar a despeito de todas as dificuldades,
lembra Howard Marshall.
A
igreja deve aguardar a segunda vinda de Cristo com sólida confiança (5.9,10)
O apóstolo Paulo tem a garantia do futuro porque finca os
pés no solo firme do passado. Ele tem certeza da glória, porque está estribado
na redenção realizada na cruz. Três verdades benditas são destacadas por Paulo
com respeito à nossa salvação:
1. A
eleição divina (5.9). A nossa salvação não nos foi dada como
resultado dos nossos méritos ou obras, mas como destinação do próprio Deus. A
salvação tem dois aspectos: um negativo e outro positivo. Negativamente, a
salvação é o livramento da ira. Deus não nos destinou para a ira (1.10; 5.9).
Positivamente, a salvação é a apropriação dos resultados da obra de Cristo na
cruz (5.9,10). Deus nos destinou para a salvação: “Porquanto Deus enviou o seu
Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo
por ele” ( Jo 3.17).
2. A
redenção na cruz (5.9,10). A razão por que os crentes podem aguardar
a salvação e não a ira encontra-se na Pessoa de Jesus que morreu por eles. Se
Jesus não tivesse morrido, teriam sido destinados para a ira. A morte de Cristo
teve o efeito de um sacrifício expiador do pecado e que, ao morrer, Ele ficou
solidário conosco em nossa pecaminosidade a fim de que sejamos solidários com
Ele na Sua justiça.
Alcançamos a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo.
Não é pelos Seus ensinos ou milagres, mas por Sua morte. A eleição divina não
anula a cruz de Cristo, mas está centrada nela. Somos salvos pela morte de
Cristo. Foi Seu sacrifício vicário e substitutivo que nos livrou da ira e nos
deu a vida eterna. Não podemos separar a teologia da cruz da teologia da
glória. Jesus morreu a nossa morte para vivermos a Sua vida.
A razão por que os crentes podem aguardar a glória e não a
ira é porque o Pai os destinou para a salvação (2Tm 1.9; 2Ts 2.13; Ef 1.4) e
porque Cristo morreu por eles. Aqueles a quem Deus predestina, a esses também
Deus chama, justifica e glorifica (Rm 8.30).
3. A
comunhão eterna (5.10). Paulo acentua que tanto os que estão vivos
(os que vigiam), quanto os que morrem (dormem) estarão em união com Cristo.
Estamos unidos com Cristo agora e estaremos unidos com Ele no céu.
Estamos em Cristo, enxertados Nele. Já morremos com Ele. Já
ressuscitamos com Ele. Já estamos assentados nas regiões celestiais com Ele.
Estaremos com Ele para sempre.
Reinaremos com Ele por toda a eternidade. Nada nem ninguém
neste mundo nem no porvir poderá nos separar Dele.
A confiança na herança dessas bênçãos encoraja os crentes ao
consolo recíproco e à edificação mútua (5.11).
O crente não apenas edifica-se a si mesmo, ele é edificado
por outros. O crescimento espiritual da igreja depende da contribuição de cada
um dos membros. Grande parte do nosso trabalho até a gloriosa volta do Senhor é
confortar e encorajar uns aos outros. Precisamos encorajar uns aos outros com
respeito à nossa gloriosa esperança. Nossa Pátria não está aqui. Nosso destino
é a glória.
Comentário Expositivos Hagnos 1 e 2 Tessalonicenses = Como se preparar para
a segunda vinda de Cristo.
ESTEJA
ALERTA E VIGILANTE JESUS VOLTARÁ
Texto áureo
= “Porque,
como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra
extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia” (Lc 17.24).
Verdade
Pratica =
A volta de Jesus será tão repentina que não haverá chance para arrependimento e
preparo de última hora.
Leitura
bíblica = Lucas 17: 24-30
INTRODUÇÃO.
Os sinais mencionados por Jesus no capítulo 24 de
Mateus multiplicam-se hoje por toda parte, evidenciando a proximidade da vinda
de Cristo Pelo Espírito também pressentimos que algo de extraordinário esta
para acontecer Fatos como a Incontrolável explosão demográfica, a corrida de
armas termo nucleares a proliferação do terrorismo a poluição do meio ambiente
comprovadas mudanças climáticas o avanço do comunismo e do racismo, o avanço da
ciência, a restauração do Estado de Israel, a insegurança em todas às nações,
fazem-nos compreender que estamos nos aproximando do momento mais g1orioso para
a Igreja.
O crente, com a Bíblia na mão, tem uma orientação
segura sobre a questão do retorno de Jesus à terra. O Novo Testamento destaca a
sua segunda vinda mais de 300 vezes, O apóstolo Paulo faz referência ao assunto
mais de 50 vezes em suas epístolas. Livros inteiros, como 1 e II
Tessalonicenses, são dedicados ao tema. Os capítulos 24 de Mateus, 13 de Marcos
e 21 de Lucas tratam de modo especial desse tema. Sem dúvida, é a suprema
promessa de nosso Senhor Jesus Cristo para sua igreja, e uma das mais
importantes doutrinas da Bíblia.
1. A PROFECIA DO RETORNO DE JESUS, Lc 17.20-25.
1. A pergunta dos fariseus. Os fariseus do
tempo de Jesus eram estudiosos das Escrituras e aguardavam a vinda do Messias e
do reino de Deus mas não oace1taram como o Messias que imaginavam pois seu
viver e agir não coincidia com as interpretações humanas que davam à Palavra de
Deus Eles esperavam alguém que os libertasse do jugo de ferro do Império
Romano, procedesse a emancipação de Israel e estabelecesse logo o reino de
Deus. Por causa disso, inquiriram a Cristo que lhes dissesse QUANDO esse reino
seria restaurado.
Havia dois enganos na atitude dos fariseus: a)
Pensavam que o reino de Deus teria aparência exterior, algo semelhante ao reino
de Davi, cheio de glória e aparato político; b) Esperavam que esse reino fosse
estabelecido imediatamente naqueles dias.
Respondendo, Jesus destacou primeiro a prioridade
da obra de Deus realizada no homem interior, no coração do povo. Antes de tudo,
precisavam reconhecer o REI divino, Jesus, que já estava entre eles.
Para os fariseus a religião constituía-se apenas
de ritos e cerimônias. Eles careciam mesmo era do novo nascimento, como Jesus
disse a Nicodemos. (Jo 3.3). Se não o experimentassem jamais veriam o reino de
Deus! Nem o reino interior, nem o exterior.
Quando Jesus diz que “o reino de Deus não vem com
aparência exterior” (v.20), está explicando que não vem acompanhado de certos
sinais peculiares ao aparecimento de determinado reino ou governo terreno.
Nenhum evento ostensivo será o sinal desse reino, pois ele é diferente dos
demais. Ele primeiramente instala-se em nosso interior (Rm 14.17).
2. Um aviso para os discípulos. Os discípulos
estavam interessados no estabelecimento visível desse prometido reino. Mesmo
depois da ressurreição, nos momentos antes da ascensão de Cristo, eles
interrogaram- no se restauraria agora o reino a Israel (At 1.6). Jesus observou
que não se preocupassem tanto com a data exata do seu retorno. Antes, deveriam
ocupar-se do preparo individual para sua vinda.
O importante é estarmos preparados a fim de que
não sejamos envergonhados nessa hora. Fidelidade no viver e no seu trabalho e
não um conhecimento meticuloso sobre a data desse evento é o que Jesus requer
de todos. A resposta do Mestre foi esta: “Não vos pertence saber os tempos ou
as estações que o
Pai estabeleceu pelo seu próprio poder (At 1.7). Este assunto é da competência de Deus e não nossa! A nossa
responsabilidade é outra: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há
de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém corno em toda
a Judéia e Samaria, e até aos confins da
terra” (At 1.8).
Havendo um longo espaço de tempo até o retorno de
Cristo, seus seguidores enfrentariam muitos perigos. Falsos profetas falsos
mestres surgiriam, dizendo: “Ei-lo aqui, ou ei-lo ali” (v.23) ou seja: “Aqui ou
ali está o Messias”. O Senhor os advertiu contra tais falsas mensagens. A
história eclesiástica registra o surgimento de numeroso falsos profetas.
Durante os séculos II e III existiu um movimento
chamado “Montanismo”. Um dos seus adeptos provocou grande escândalo ao dirigir
o povo a um lugar na Prígia, região da Ásia Menor (hoje Turquia), onde, segundo
ele, seria estabelecida a Nova Jerusalém. Ao aproximar-se o ano 1000 a maioria
dos cristãos pensou que a passagem daquele milênio traria o fim do mundo e
muitos ficaram num estado de inquietação. Transcorrendo o ano 1.000 sem nada de
especial acontecer, o povo sentiu grande alívio. No princípio do Século XIII um
tal Joaquim de Floris estabeleceu a data de 1260 como o ano do retorno de
Cristo.
Em 1831, William Miller, um pregador leigo
batista, depois mentor do Sabatismo, proclamou que o Senhor retornaria à terra
em 1843. Como nada aconteceu, ele fez uma revisão dos seus cálculos e
“descobriu” que seria o ano de 1844 a época da volta de Cristo! Novamente os
adeptos se prepararam para recebê-lo. Mas de novo foram decepcionados.
O Sr. MilIer teve de admitir que estava errado,
mas dos seus ensinos e crenças surgiu o movimento adventista do sétimo dia. Não
adianta marcar datas, O segredo está com Deus e ele não o revelará a ninguém! E
é bom mesmo não sabermos. Tal conhecimento seria perigoso demais.
Têm surgido várias teorias erradas sobre a
natureza da vinda de Cristo: a) Seria a morte, quando Jesus chama o crente ao
lar celestial; h) Seria a vinda do Espírito Santo, no dia de Pentecoste; e)
Seria a destruição de Jerusalém, no ano 70. No entanto, nenhuma dessas idéias
corresponde às profecias de Jesus a respeito. Em nenhum caso ocorre o que ele
ensinou: a ressurreição dos mortos, o arrebatamento dos crentes ainda vivos e
outros eventos integrantes da sua vinda.
Quando Cristo voltar á terra para reinar, esse
evento será repentino, visível e universal. Todo olho o verá (Ap 1,7). Todavia,
a Bíblia também ensina claramente que antes disso a Igreja será arrebatada para
encontrar o Senhor nos ares (1 Ts 4.16,17).
Após determinado tempo ele aparecerá triunfante
com seus santos e anjos, para destruir o Anticristo e seus exércitos e socorrer
a Israel e julgar as nações, Ap 19.11-21; Mt 25.31-46,.
II. A NATUREZA REPENTINA DO SEU RETORNO, Lc 17.26-32.
1. Um evento inesperado. Esta passagem
nos fornece um vislumbre de como estará o mundo nos dias da vinda de Cristo:
idêntico à época de Noé e de Ló. Muita prosperidade e, ao mesmo tempo,
corrupção, tanto moral como política. Em suas palavras, Jesus deixou claro que
uma das coisas que marcaria os últimos tempos seria a sexomania.
Hoje, corno nos dias antediluvianos, o
materialismo prevalece e o homossexualismo está dominando uma boa parte da raça
humana. Até certas igrejas chamadas protestantes estão incluídas.
Os tenebrosos dias de Ló se repetem! Naquele
tempo e nos dias de Noé, recusaram-se a crer que uma catástrofe poderia
ocorrer. Prosseguiram folgando tranqüilamente. Mas o julgamento veio e
novamente virá sobre todos os que vivem como os antediluvianos.
Sem dúvida, no dia em que Ló foi retirado pelo
anjo para fora de Sodoma o povo somente se preocupava com a situação econômica
que as terras bem regadas lhe ofereciam. De repente tudo mudou. A catástrofe
sobreveio e os habitantes daquela cidade foram consumidos pelo fogo.
Semelhantemente, haverá um fim do presente estado de coisas ( Dn
2.34,35,44,45).
2. Um perigo sempre presente. Aquele que
ficar arraigado as coisas materiais, às riquezas e possessões terrenas poderá
não ter parte na vinda de Jesus segundo o v. 31. Que tragédia perder o encontro
com Cristo por causa de banalidades como contas de banco, propriedades,
automóvel, ou mesmo uma indústria. Quando a cidade de Pompéia, na Itália, foi
soterrada com oito metros de terra e cinza, pela erupção do vulcão Vesúvio, no
ano 79, muita gente pereceu porque ao invés de ficar longe, no campo, voltou às
casas para salvar jóias e outros objetos de valor.
Foi o caso da mulher de Ló. Olhou para a cidade
em chamas, pois lá estava seu coração! Não podia desprender-se das amiguinhas,
da vida social e da posição que ocupava! Um derradeiro olhar custou-lhe a vida
e a alma também. Jesus disse: “F3uscai primeiro o reino de Deus, e a sua
justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33). Reconheçamos
que nossa cidadania não é da terra mas do céu.
III. SEPARAÇÕES QUE OCORRERÃO NA SEGUNDA VINDA, Lc 17.33-37.
1. Um princípio repetido. Jesus disse no
v.33 uma sublime verdade: quem procura salvar a vida, isto é, viver apenas para
as coisas materiais, como casas, negócios, prazer, comidas, roupas e outros
confortos da vida. acaba causando perda irreparável. Mas perder a vida, isto é,
abrir mão de tudo isso por causa do Evangelho e para evangelizar o povo, fará
com que a pessoa “salve” sua própria vida. Ele possuirá as bênçãos celestiais
que jamais acabam. Jesus repetiu freqüentemente este aviso ( Mt 10.39: Mc 8:35; Lc 9.24; Jo 12.25).
2. Rompidos os laços terrestres. A
fim de enfatizar a natureza repentina da sua vida e a absoluta necessidade de
uma preparação, Jesus aponta o fato de que, nesse dia, alguns poderão estar
dormindo e outros poderão estar fazendo os trabalhos caseiros da manhã,
enquanto uns poderão estar trabalhando na lavoura, no mesmo período. Sem nenhum
aviso, seu retorno separará os moradores da terra. Os salvos serão arrebatados
ao encontro do Senhor nas nuvens.
Outros vão ficar para experimentarem os horrores
da Grande Tribulação. Lembre-se, aluno, que o preparo é pessoal e individual.
Nesse dia o fato de ser esposo de boa crente nada adiantará. Que o filho do
pastor ou de presbítero trate de cuidar agora de sua vida espiritual e não
presumir que parentesco seja g:irurilia de entrada no céu.
3. Corrigindo um mal-entendido. Por que os
discípulos perguntaram ocorreria? Parece-nos que estavam equivocados, pensando
que a segunda vinda afetaria tão somente aquele pontinho geográfico onde o
Senhor se manifestará. Sabendo qual era esse lugar, quem se não poderiam
salvar-se sem problemas? Quem estiver preparado irá com Cristo e, quem não
estiver ficará para padecer, Nossa felicidade eterna com Cristo no céu, depende
de aqui e agora aceitá-lo, segui-lo, amá-lo, servi-lo e adorá-lo, como nosso
Salvador e Rei.
Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lição
Bíblicas 1º. Trimestre 1979 - CPAD
ESTEJA
ALERTA E VIGILANTE JESUS VOLTARÁ
“Porque,
como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra
extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia” (Lc 17.24).
O
Sermão Profético de Jesus, de caráter escatológico, é encontrado nos escritos
de três evangelistas; Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 17 e 21. Nesses três
Evangelhos, Jesus alerta para a o caráter repentino de sua vinda. Será numa
rapidez tão fulminante que Ele compara ao relâmpago que fuzila de um lado para
outro. E também alerta para o fato de que, por ser súbita, será inesperada, de
tal forma que, antes da sua ressurreição, nem os anjos nem Ele próprio sabiam,
mas tão somente o Pai (Mt 24.36). Evidentemente, após a ressurreição, Jesus
retomou toda a sua glória e o exercicio pleno de seus atributos divinos, e
passou a ter domínio de todos os fatos, eventos e aspectos relativos à sua
pessoa. Após a ressurreição, Ele demonstrou essa condição: “E, chegando-se
Jesus, falou-lhes, dizendo: E-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt
28.18).
I— A VINDA
DE JESUS SERÁ REPENTINA
1. Como um
Relâmpago
Jesus
prometeu a seus discípulos que haveria de voltar para levá-los para onde Ele
estivesse o 14.3. Ele declarou: “E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Eido ali Não
vades, nem os sigais, porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade
inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no
seu dia” (Lc 17.23,24; Mt 24.27). Jesus advertiu contra os falsos cristos e
falsos profetas: “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão
grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os
escolhidos” (Mt 24.24). Todos têm informação de quão grande é a velocidade de
um relâmpago. Não dá para ficar observando. E muito rápido, como numa explosão.
Diante dessa grande advertência, só nos resta orar a Deus e vigiar, para que
não fiquemos para trás na volta de Jesus.
2. Como um
Ladrão
No
mesmo sermão, Jesus chamou a atenção dos discípulos para o inesperado de sua
vinda, comparando-a com a chegada de um ladrão para arrombar uma residência.
Desde que o homem se rebelou contra Deus, e deu lugar ao pecado e ao Diabo, a
prática criminosa do roubo, do assalto e dos furtos tem lugar no meio da sociedade.
Os discípulos conheciam diversos casos de arrombamento de casas. E sabiam que,
em todos os casos, as vítimas foram apanhadas de surpresa. Com o realismo dos
fatos, Jesus valeu-se da figura da vinda de um marginal para roubar uma
família.
“Mas
considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de
vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt
24.43).
É
um alerta sobre a surpresa da vinda de Jesus, para estarmos preparados para sua
volta a qualquer instante. E também um alerta para termos cuidado para nossa
casa espiritual, ou nossa vida, não ser assaltada pelo “ladrão”, que só vem
para destruir tudo o que temos da parte de Deus: “O ladrão não vem senão a
roubar, a matar e a destruir” ( Jo 10,10a). Infelizmente, há tantos que dão
mais lugar aos interesses do “ladrão” destruidor do que àquEle que veio para
que tenhamos vida e vida com abundância” (Jo 10.10b). Mas Deus está sempre
avisando: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde,
se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã” (Mc 13.35). O “ladrão”
está rondando nossas vidas, nossos lares, nossos casamentos, nossas famílias,
de maneira sorrateira e sutil. Muitos de nós colocam equipamentos de segurança
nas residências, prevenindo-se contra o ladrão, o marginal que arromba casas.
Mas grande parte não coloca a sua vida em segurança, no lado espiritual, para
esperar Jesus, que vem como um ladrão. Quando muitos acordarem, já será tarde
demais.
3. Ninguém
Sabe a Hora
Logo
a seguir, em seu sermão profético, Jesus ressaltou, em sua condição de Filho do
Homem, que “o dia e hora” nem Ele sabia, mas unicamente seu Pai (Mt 24.36).
“Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas
unicamente meu Pai” (Mt 24.36). Essas figuras, usadas por Cristo para comparar
a surpresa de sua volta, certamente são por demais suficientes para alertar os
crentes quanto à necessidade imperiosa de estar vigiando e orando para não
serem apanhados de surpresa. Mesmo que depois de sua ressurreição, quando Ele
retomou a sua glória, e tudo pode, tudo sabe e está em todo o lugar, pois todo
o poder lhe foi dado no céu e na terra (Mt 28.18), Jesus fez questão de
acentuar esse aspecto de sua vinda, para que os discípulos e seguidores que
haveriam de crer nEle não se descuidassem. Pois, na realidade, no mundo,
ninguém, em qualquer tempo e lugar, jamais sabe ou saberá a hora e o dia da
volta de Jesus.
O
evangelista Marcos também escreveu sobre o que Jesus ensinou quanto à
necessidade da vigilância. Num texto pequeno de seu Evangelho, vemos várias
vezes a ênfase na vigilância necessária para esperar a volta de Jesus. “Mas,
daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho,
senão o Pai. Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo”
(Mc 13.32,33). Nesse texto, Jesus usa três verbos de forma bem enfática quanto
à maneira de esperar sua volta inesperada: “olhai”, quer dizer que o crente
fiel deve estar atento ao que se passa a seu redor, em termos de
acontecimentos, eventos, comportamento humano e práticas que estão ocorrendo a
seu redor; “vigiai”, quer dizer estar alerta, não apenas olhando os
acontecimentos, mas em atitude de quem está percebendo o que se passa.
Por
exemplo: quando a maior nação do mundo, os Estados Unidos, aprova o chamado
“casamento gay”, e igrejas ditas evangélicas concordam e dão total apoio a esse
tipo de união que é considerada “abominação ao Senhor” (Lv 18.22; 2013), não
será um sinal de alerta para os fins dos tempos? Certamente sim.
O
terceiro verbo é “orai”. Sem dúvida alguma, a oração é uma prática que o
cristão sincero não deve deixar de lado nem um dia em sua vida. Sem oração é
impossível estar preparado para a vinda de Jesus. Lamentavelmente, o que mais
está faltando nas igrejas, nos dias presentes, é a vida de oração. Os cultos de
oração, via de regra, são pouco frequentados. Há igrejas cheias de bancos
vazios quando a reunião é de oração. Enquanto isso, quando há “um cantor de
fora”, cobrando o que um obreiro não recebe durante o ano, o templo fica
pequeno. É sinal de que o principal, na vida do crente, está sendo desprezado.
Mas a Bíblia alerta: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17).
II- COMO FOI
NOS DIAS DE NOÉ
Num
dos seus discursos de caráter profético sobre a sua vinda para arrebatar sua
Igreja, Jesus tomou como exemplo para alertar seus discípulos, o que se passou
nos dias do patriarca Noé. “E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será
também nos dias do Filho do Homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em
casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a
todos” (Lc 17.26,27). Podemos perguntar: Haveria alguma coisa errada em comer,
beber e casar? De forma alguma. Sempre foram atividades normais, na vida
cotidiana de todas as pessoas, em todos os lugares.
1. Comiam e
Bebiam
Comer
e beber são fatos normais e legítimos, concedidos por Deus aos homens. Diz o
sábio em Eclesiastes: “Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer, e
beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo
do sol, todos os dias da sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção”
(Ec 5.18). Esse sinal da volta de Jesus é muito mais evidente nos dias de hoje.
Nunca, em qualquer época da História, os setores de vendas e fornecimento de
alimentos e refeições foi tão produtivo.
A
gastronomia é uma das atividades mais rentáveis e florescentes, principalmente
nas grande cidades. Existe até o “turismo gastronômico”, que explora os setores
de serviços das comidas típicas de muitas cidades no Brasil e no mundo. Certo
pastor dizia que “os crentes não bebem, mas comem demais”.
2. Casavam e
Davam—se em Casamento
Casar
e dar-se em casamento também são decisões humanas do maior significado, quando
realizadas de acordo com a vontade de
Deus.
O Criador deseja que cada homem, ao chegar à idade própria, procure casar-se,
ter um lar e uma família, ao lado de sua esposa. No seu plano para o ser humano
na terra, após criar o homem e a mulher, Ele disse: “Portanto, deixará o varão
o seu pai e a sua mãe e apegar- se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn
2.24). Ele deseja o bem-estar do homem, e o casamento contribui para isso.
“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os
quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a
tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol” (Ec
9.9). Com base nesses textos, podemos dizer que nada havia de errado em si
quanto a essas práticas tão normais na vida dos povos e das pessoas em geral.
Notemos
que Deus diz que o homem deve gozar a vida com a mulher que ama, O movimento
gay quer impor o famigerado arranjo do “casamento gay”, afrontando a Deus para
sua própria condenação, numa total e absoluta afronta ao plano divino para o
casamento e para a sexualidade (Gn 2.24). Mas Deus deseja que haja casamentos,
famílias e uniões duradouras entre casais, conforme o seu plano. No entanto,
quando o casamento e a família tomam o primeiro lugar na vida das pessoas,
então há uma distorção no relacionamento do homem com seu Criador. Era o que
acontecia nos dias de Noé. E, nos dias de hoje, é o que acontece de forma mais
acentuada. Muitos homens colocam na sua vida conjugal a razão de ser de suas
vidas, e esquecem-se de Deus. Há ótimos pais de família no mundo, que não
deixam faltar nada para seus filhos e seu lar. No entanto, em suas casas, há
lugar para tudo e para todos, mas não há lugar para Deus. Principalmente entre
os lares abastados, de pessoas ricas, há de tudo o que se pode pensar em termos
de conforto e satisfação: veículos, equipamentos de informática e de
comunicação, televisores, internet, home theaters e outros itens sofisticados.
Mas não existe lugar para Deus. Casar, ter família, cuidar dos filhos é da
vontade de Deus. Mas desprezá-lo é atitude perigosa que levará muitos,
inclusive crentes, a ficarem na volta de Jesus.
3. A
Corrupção Era Geral na Terra
Além
da corrupção moral e espiritual, nos dias de Noé, “encheu- se a terra de
violência” (Gn 6.11). Sem submeterem-se à Lei de Deus, entregue a Moisés no
Sinai, os povos do tempo de Noé viviam num clima de barbaridade total. Nenhum
tipo de lei podia frear suas inclinações violentas. A criminalidade atingia
níveis assustadores. A violência e a corrupção formavam um quadro tenebroso e
insuportável para se manter por mais tempo.
A
corrupção não era regionalizada nem chamava a atenção para um determinado
lugar, como ocorre hoje, em algumas nações. Era generalizada. “E viu Deus a terra,
e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho
sobre a terra” (Gn 6.12). A situação moral da humanidade chegou a um nível tão
baixo e tão terrível, que Deus resolveu tomar a decisão radical de destruir
toda a humanidade. O Dilúvio foi a resposta drástica de Deus à corrupção geral
que dominou o mundo dos tempos de Noé. Por sua misericórdia, como parte de seu
plano para a terra e o homem, Deus preservou Noé e sua família, e os animais,
salvando-os na arca.
A
corrupção mundial que antecede a volta de Jesus tem alcançado níveis
extraordinariamente elevados. A violência, de igual modo, tem aumentado ao
longo dos anos. De acordo com o Instituto para a Economia e a Paz, com sede na
Austrália, o indice da Paz Global (GPI) indica acentuado aumento na violência
mundial, na ordem de 5%, de 2008 a 2013. Segundo esse órgão, mesmo não havendo
conflitos globais, como guerras mundiais, “aumentaram os homicídios, as mortes
causadas por conflitos civis, as despesas militares e a instabilidade política.
O país que mais chama a atenção é a Síria, que teve a maior deterioração na
história do GPI por causa da guerra civil em curso. A seguir vem o México, onde
as ferozes lutas entre os cartéis da droga provocaram no ano passado o dobro do
número de mortes violentas que aconteceram no Iraque e no Afeganistão. Mas
também a primavera árabe, os conflitos internos no Paquistão e no Afeganistão,
os protestos antiausteridade ocorridos na Europa são alguns dos outros exemplos
evidentes dessa tendência. Observando-se os indicadores do GPI, verifica-se que
em cerca de 110 países, do total de 162 aferidos, a paz foi virando fumaça nos
últimos seis anos”.
Segundo
esses órgãos, “em melhor situação encontra-se o Brasil, ocupando o 81° lugar da
lista. Nosso país encontra-se exatamente no meio da classificação da violência
no mundo. Os brasileiros vivem, portanto, uma situação intermediária em relação
às outras nações do mundo. Se não é possível andar nas ruas com a mesma
segurança que Islândia ou Dinamarca - que ocupam o topo da lista - tampouco
vive-se num estado de guerra civil e medo como Somália e Afeganistão, nas
últimas posições”.
III - COMO
Foi NOS DIAS DE LÓ
1. Dias de
Intensa Corrupção
Os
“dias de Ló” eram semelhantes aos “dias de Noé”, em termos de visão
materialista. A preocupação dos moradores de Sodoma, Gomorra, Adama e Zeboim
era: “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam,
compravam, vendiam, plantavam e edificavam” (Lc 17,28).
Mas,
no texto, podemos perceber algo que é omitido em relação aos dias de Noé.
Nestes, há a constatação dç que, além de comerem e beberem, os contemporâneos
de Noé “casavam e davam-se em casamento” (Lc 16.27). Nos dias de Ló, não se diz
que eles casavam , mas que comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e
edificavam. A preocupação era semelhante com as coisas materiais, acrescidas da
intensa busca pelas riquezas, através das compras e vencias, ou de atividades
econômicas, agrícolas e também da construção civil.
Mas
é notório que o casamento e a família não eram valorizados. Sodoma e Gomorra
são conhecidas, na literatura, mesmo na área secular, como cidades-símbolo do
homossexualismo exacerbado. Quando Ló, o patriarca, sobrinho de Abraão foi
morar em Sodoma, pôde perceber que a corrupção era terrível naquele lugar.
Pedro diz que Deus “condenou à subversão as cidades de Sodoma e Gomorra,
reduzindo-as a cinza e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; e
livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis” (2 Pe
2.6,7). Era tão agressiva a prática da homossexualidade, que os moradores de
Sodoma não podiam saber que homens de fora estavam visitando a cidade. Sem
saber, eles quiseram atacar a casa de Ló, para terem relações sexuais com os
anjos, imaginando que seriam dois rapazes de boa aparencia. E chamaram Ló e
disseram-lhe: Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a
nós, para que os conheçamos” (Gn 19.5 — grifo nosso). O verbo “conhecer”, no
caso, refere-se a ter relações sexuais.
Ao
que tudo indica, Sodoma era a principal cidade da região, e liderava a
corrupção contra Deus, competindo com Gomorra: “Ora, eram maus os varões de
Sodoma e grandes pecadores contra o Senhor” (Gn 13.13). Quando Deus resolveu
destruir aquelas cidades malditas, três anjos foram enviados a Abraão, que
habitava próximo dali.
2. Os Dias
Atuais Superam em Corrupção e Violência
Os
“dias de Ló” são emblemáticos e sinal para os dias em que vivemos. O movimento
homossexual, ou LGBT, ganha espaço na mídia como nunca; em países do “primeiro
mundo”, como Estados Unidos, Holanda, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Inglaterra,
França, Portugal, Espanha e em outros, de outras nações, o apoio e a aprovação
da “união civil de pessoas do mesmo sexo”, ou do “casamento igualitário”, ou “homoafetivo”,
tem tido o respaldo dos governos e dos judiciários. Em nosso Brasil, nunca
houve tanta visibilidade quanto ao apoio oficial à união homossexual, condenada
pela Palavra de Deus de forma clara e institucionalizada.
Em
nosso país, a iniquidade não só está sendo praticada pelos peca- dores. Está
institucionalizada, em planos do governo.
No
Brasil, depois do governo, que se inspira nos ideais comunistas,
marxistas-leninistas, já houve 12 milhões de abortos, em 12 anos! O Plano
Nacional de Direitos Humanos 3, comprova que a iniquidade é oficializada e tem
total apoio dos governos. Só para que se tenha ideia da corrupção moral, esse
plano oficial diz, em seu “Objetivo Estratégico VI:... n) Garantir os direitos
trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da
regulamentação de sua profissão”. Isso significa que, no programa oficial, o
governo considera a prostituição masculina ou feminina, como “profissão”. Desse
modo, uma prostituta ou um prostituto é visto como no mesmo nível de um médico,
um advogado, um professor, um comerciante, um vendedor, etc.
Em
seu Objetivo Estratégico V, o Plano Nacional de Direitos Humanos prevê
“Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero [...j a)
Desenvolver políticas afirmativas e de promoção de cultura de respeito à livre
orientação sexual e identidade de gênero, favorecendo a visibilidade e o
reconhecimento social. d) Reconhecer e incluir nos sis temas de informação do
serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas,
gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da
heteronormatividade”. E uma aberração inominável. Esse objetivo maligno tem por
meta destruir a família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos, como
Deus instituiu. “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
macho e fêmea os criou, [«.1 Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e
apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 1.27; 2.24).
Além
disso, o governo criou outro documento oficial: “Plano Nacional de Educação”,
que não foi aprovado no Congresso, mas foi encaminhado para ser apresentado
para discussão, em audiências públicas, nos municípios, por todo o país. Nesse
documento também há proposta satânica, que reflete a iniquidade que domina o
homem pós- moderno, por influência ou determinação governamental. Esse plano é
tão perigoso que, com a tal “ideologia de gênero”, afirma que nenhum ser humano
nasce com sexo. Nasce “assexuado”! Ou seja: ninguém nasce homem ou mulher. Não
tem sexo, mas o “gênero é neutro”! Quando nasce um bebê, segundo esse
famigerado plano, ele não tem sexo, não é menino ou menina, Deve ser chamado
apenas de “criança”.
E
um plano de educação tão diabólico, que despreza a anatomia do corpo humano. No
menino, há os órgãos genitais masculinos, como pênis, testículos, próstata,
etc.; na menina, há os órgãos genitais femininos, como vagina, vulva, ovários,
trompas, etc. O plano de educação despreza tais componentes da anatomia do
corpo; também despreza a genética, que demonstra que o homem tem cromossomos
masculinos ( XY) e que a mulher tem
cromossomos femininos (XX).
Nesse
plano iníquo, toda essa informação científica é desprezada sem o menor pudor!
Os ideólogos desse plano maligno dizem que “o gênero é neutro” quando se nasce,
e a pessoa “escolhe o gênero que deseja ter”. É uma prova inequívoca de que a
iniquidade está se multiplicando de forma avassaladora, para ser imposta nas
escolas, a ideia diabólica, até a crianças de 3 anos de idade, que precisam ser
doutrinadas no ensino de que ninguém tem sexo.
Como
se percebe, o governo prevê, nesse projeto monstruoso, que a família não deve
ser vista apenas como pai, mãe e filhos, mas dois homens ou duas mulheres,
homossexuais, com doção de filhos, se tome uma família, mesmo sem a identidade
do pai ou da mãe, conforme o caso. E isso que o governo quer ver continuar -
verdadeira abominação aos olhos de Deus. Dentro dessa ideia satânica, até os
nomes de “pai” e mae estão sendo eliminados dos documentos oficiais.
3. A
Destruição Súbita dos que Praticam Abominações
Nos
dias de Noé, a depravação humana era global. Nos dias de Ló, certamente a
corrupção aumentava, mas, de modo localizado, Sodoma, Gomorra e cidades
vizinhas ultrapassaram os limites da longanimidade de Deus. Os ímpios daquelas
cidades jamais imaginavam que seriam aniquilados por uma catástrofe de tamanha
letalidade.
Na
verdade, quando Deus mandou fogo dos céus, eles não tiveram como escapar. Todos
foram mortos. “Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e
enxofre, consumindo a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de
manifestar” (Lc 17.29,30). A saída de Ló da área que seria devastada pelo cataclismo
é uma figura do arrebatamento da Igreja. Enquanto Ló estava na cidade, os anjos
não puderam dar início à catástrofe mortal. Mas quando ele e sua família já
estavam em segurança, “choveu do céu fogo e enxofre” e todos os habitantes
daquelas cidades foram destruídos. Ló escapou com sua família, mas sua mulher
teve saudade de Sodoma, olhou para trás e foi petrificada diante dos olhos do
esposo e das filhas (Gn 19.26). No seu sermão profético, Jesus tomou o exemplo
da esposa do patriarca, e concluiu, dizendo: “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lc
17,32).
Da
mesma forma, após o arrebatamento da Igreja, terá início, na terra, o período
da Grande Tribulação. Haverá uma “falsa paz”, tipificada no cavaleiro do cavalo
branco (Ap 6.2), na abertura do primeiro selo; seguido de uma grande guerra
mundial, tipificada pelo cavalo vermelho (Ap 6.4), na abertura do segundo selo,
que resultará numa escassez em nível global (Ap 6.5,6) quando for aberto o
terceiro selo. Em consequência, haverá uma mortandade sem precedentes em toda a
terra, tipificada no cavalo amarelo (Ap 6.7,8), ao abrir-se o quarto selo. No
abrir do quinto selo, haverá um parêntese sobre os mártires na Grande
Tribulação (Ap 6.9-11), os quais serão salvos, mediante sua morte pelos agentes
do Anticristo (Ap 7.9-17).
Quando
o sexto selo for aberto, a terra, que rejeitou a Cristo, experimentará o
desencadeamento de terríveis catástrofes, com terremotos, queda de meteoros,
abalo no espaço sideral, fenômenos no sol e na lua, e haverá grande desespero,
a ponto dc os reis e os poderosos buscarem a morte apavorados (Ap 6.12-17).
Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja:
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Livro:
O Final de Todas as Coisas = Esperança e glória para os salvos = Autor Elinaldo
Renovato = 1ª Edição CPAD 2015
Um comentário:
A Verdade Em Poesia, está a tentar visitar a todos os seus seguidores,
para deixar abraço amigo e agradecer por termos ficado juntos mais um ano,
desejar também que este ano lhe traga muitas alegrias, e grandes vitórias.
Atenciosamente. António.
PS. tive de seguir outra vez porque estava sem foto, ou sem endereço.
Postar um comentário