O
ARREBATAMENTO DA IGREJA
Texto
Áureo = “Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens (...)” (1 Ts 4.17).
Verdade
Prática = O arrebatamento da Igreja será a completude da salvação, quando
todos os salvos serão glorificados.
LEITURA
BÍBLICA = 1 Tessalonicenses 4. 13-18
INTRODUÇÃO
Conforme
observamos em nossos estudos anteriores, os sinais dos tempos afirmam unânimes:
Jesus vem muito breve. Porém, um dia dir-se-á no mundo: Jesus já veio!
Portanto, meditemos agora sobre o que acontecerá por ocasião do arrebatamento
da Igreja.
A.
QUE SIGNIFICA A EXPRESSÃO “SEGUNDA VINDA DE JESUS”?
Tentaremos uma definição:
a segunda vinda significa que o mesmo Jesus, aquele que se manifestou primeiro
em cumprimento às profecias, e que nasceu da virgem, viveu em perfeição, morreu
pelos pecados do mundo, ressuscitou e ascendeu ao
Céu,
há de voltar segunda vez, também em cumprimento às profecias, para ressuscitar
e levar to dos quantos morreram salvos, bem como aqueles que, ainda vivos,
estiverem preparados, como ensina a Palavra de Deus.
É
preciso deixar bem claro que a Segunda Vinda de Jesus ocorrerá, em duas fases
distintas. Na primeira fase, como mencionamos acima, haverá o arrebatamento.
Jesus voltará invisível aos olhos do mundo, detendo-se nas nuvens e, num abrir
e fechar de olhos, arrebatará para si todos os santos. Isto ocorrerá antes da
Grande Tribulação. A segunda fase da vinda do Senhor será sete anos mais tarde,
já no fim da Grande Tribulação. Desta vez Ele voltará em grande poder e glória,
visível aos olhos de todos e acompanhado dos santos que foram arrebatados.
Virá, agora, para salvar e restaurar o povo de Israel, destruir o Anticristo,
amarrar o Diabo e governar a Terra por mil anos.
É
muito importante discernir bem entre estas duas fases para se ter um
entendimento mais fácil das profecias acerca do assunto. Neste estudo veremos
apenas a primeira fase. Mais adiante comentaremos detalhadamente a segunda.
B.
A PROMESSA ACERCA DA SEGUNDA VINDA DE JESUS ESTÁ FIRME.
Muitos
duvidam das promessas (2 Pe 3.3), pensando que Jesus demorará muito para voltar
(Mt 24.48) ou ignoram mesmo tudo sobre o arrebatamento, Mt 24.37-39. Dizem
eles: “Tudo está bem”, 1 Ts 5.3. Mas a Palavra de Deus é clara e inconfundível.
1. Jesus voltará pessoalmente.
Está escrito que Jesus, tendo-se oferecido uma vez pelos pecados de muitos,
“aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”, Hb 9.28.
Tão real e tão pessoal como foi a primeira aparição de Jesus, será também sua
segunda manifestação.
Não
se trata, portanto, de uma linguagem figurada, querendo significar que Jesus
voltará por meio de um derramamento de poder ou de um despertamento.
2. Esta doutrina tem raízes profundas na palavra
profética. A primeira vinda de Jesus estava predita em seus mínimos
detalhes nas Escrituras e tudo se cumpriu. Da mesma maneira, a Segunda Vinda de
Jesus está predita na Palavra de Deus e tudo há de cumprir-se: “Céus e terra
poderão passar, mas as minhas palavras não hão de passar”, Mt 24.35.
3. O Antigo Testamento fala muito da vinda de Jesus.
As profecias mencionam principalmente a segunda fase da vinda do Senhor — desde
a primeira profecia a respeito, que foi a de Enoque, Jd 14,15. Muitas outras
falam deste evento: Dn 2.44-46; Zc 14.1-7; Is 11.4-6; Dn 7.13,14. Temos também
profecias que falam de ambos os aspectos da Segunda Vinda de Jesus, Nm 24.15-19
fala da estrela da manhã (o arrebatamento dos salvos), e do cetro (o governo
milenar de Jesus). Lemos em Is 26.19,20 acerca da ressurreição, que se dará
quando Cristo vier nas nuvens para buscar sua Noiva!
4. Jesus falou muito acerca da sua vinda:
Mt 22.30; 24.36-51; 25.1-11; Mc 12.25; 13.32-37; Lc 14.14; 17.24; 21.36; Jo
5.25,28,29; 6.39,40; 13.36; 14.1,3,24. Jesus foi crucificado porque falou da
sua vinda sobre as nuvens, Mt 26.64.
5. Todos os apóstolos escreveram sobre este assunto:
1 Co 1.8; 6.14; 11.26; Fp 3.20,21; Cl 3.4; 1 Ts 1.10; 2.19; 4.13-18; 2 Ts 1.7;
1 Pe 1.5,7; 1 Jo 2.28; Tg 5.7,8.
C.
COMO VIRA JESUS
1. O dia e a hora não são conhecidos de ninguém,
Mt 24.42; 25.13; Mc 13.32. Jesus virá como vem o ladrão, e ninguém pode prever
o momento de um assalto, 1 Ts 5.2; Mt 24.43,44. Jesus diz expressamente que nem
os anjos sabem o momento, embora venham em sua companhia, Mt 24.36.
Deus
sabe qual o dia e a hora que estão determinados, Zc 14.7. Foi Deus quem
determinou a época, At 1.7. Já afirmamos que hoje também Jesus sabe isso, ainda
que não o soubesse quando esteve na Terra, pois estava então despido da glória
celestial, Mt 24.36. Após sua ressurreição vitoriosa, Ele recebeu de volta a
sua glória, Jo 17.4; Fp 2.9. “A seu tempo”, Deus revelará o Senhor Jesus, 1 Tm
6.13-16. Por isso ninguém se deve precipitar, tentando descobrir aquilo que
Deus nos vedou, Dt 29.29.
2. Os sinais dos tempos nos mostram que Jesus vem
breve. Os sinais dos tempos nos autorizam a afirmar que a vinda de
Jesus está às portas, Lc 21.28-31. Graças a Deus, que breve Ele voltará!
3. A definição cronológica da vinda de Jesus:
a.
Jesus voltará quando o tempo da Igreja na Terra se extinguir.
b.
Jesus voltará quando chegar a plenitude dos gentios, Rm 11.25.
c.
Jesus voltará quando houver terminado a 69a semana dos judeus, segundo foi
revelado a Daniel, Dn 9.24-27. Naquele dia se iniciará a 70 semana de anos para
o povo judeu — que é a Grande Tribulação.
d.
A volta de Jesus é chamada: “Dia de Cristo”, Fp 1.10; 2.16; “Dia de Jesus”, 2
Co 1.14; “Dia de Jesus Cristo”, Fp 1.6.
D.
JESUS VEM - O QUE ACONTECERA NO CÉU
1. Deus Pai proclamará no Céu que o momento chegou.
Há cerca de 2.000 anos o Pai teria dito ao Filho: “Hoje chegou o dia de
desceres ao mundo e nasceres como homem, a fim de salvar a humanidade”, Gl
4.4,5; Si 40.7,8. Agora o Pai dirá ao Filho; “Cumpriram-se os dias. Vai e traze
para o Céu a tua Noiva”. Aleluia!
Certamente
haverá um grande movimento no Céu. Os anjos, que antes não sabiam o dia,
começarão a preparar a recepção para a grande multidão de remidos. Que festa!
Quando Jesus voltou ao Céu, após consumar sua obra redentora na Terra, houve
uma grande festa. Ele entrou no Céu com seu próprio sangue, Hb 9.12. Acerca da
sua recepção lemos em SI 24.7-10. Mas, agora, os anjos preparam a festa da
recepção dos, que, pelo sangue de Jesus, se aprontaram. Que dia glorioso!
“Quando
o povo salvo entrar, Quando o povo salvo entrar; Muito grande alegria no Céu
haverá, Quando o povo salvo entrar”.
2. Jesus se prepara para descer.
Desde muito tempo Ele esperou esse momento. Em sua oração sacerdotal, Jesus
pediu ao Pai que aquele que lhe foram dados pudessem estar com Ele; Jo 17.24.
Foi esta alegria que o sustentou quando, voluntariamente, se ofereceu para
morrer na cruz, Hb 12.2.
Agora
poderá ver o fruto do trabalho e do sofrimento da sua alma e ficará satisfeito,
Is 53.11. Poderá também dizer à sua querida Noiva: “Entra no gozo do teu
Senhor!” Mt 25.21-23.
3. Os anjos, guiados pelo arcanjo, preparam- se para
acompanhar Jesus, 1 Ts 4.16. Os anjos têm acompanhado com
grande interesse as coisas pertencentes à salvação. Anjos subiram e desceram
sobre o Filho do Homem, Jo 1.51. Um anjo anunciou à virgem Maria que em seu
corpo o Filho de Deus seria feito carne, Lc 1.26; um anjo animou José a receber
Maria por sua mulher, Mt 1.20.
Anjos
se manifestaram quando Jesus nasceu (Lc 2.9-15) e quando sua vida corria
perigo, Mt 2.13-19. Anjos serviram a Jesus na tentação, no deserto (Lc 4.11), e
assistiram- no quando lutou por nós no Jardim do Getsêmani, Lc 22.43. Estiveram
presentes na ressurreição (Mt 28.7) e na ascensão de Jesus, At 1.11.
Eles
servem aos santos, pois foram enviados, a servir aos que hão de herdar a
salvação, Hb 1.14. Alegram-se pela conversão dos pecadores (Lc 15.7,10) e
acompanham a vida e o trabalho dos salvos na Terra, At 5.19,20; 12.7,11:
Serviram aos santos na hora da morte, Lc 16.22. Ë, pois, natural que tenham
alegria em acompanhar Jesus, para receber os salvos ao entrarem na glória, 1 Ts
4.17; Mt 16.27.
4. O Espírito se prepara para agir.
O grande milagre que se dará na vinda de Jesus será pelo poder do Espírito. Em
todos os tempos, o Espírito operou juntamente com o Pai e com o Filho. O
Espírito esteve presente na criação (Gn 1.2).
O
Espírito operou no nascimento de Jesus, Lc 1.35; revestiu de poder o Filho do
homem, Mt 3.22; e operou por meio dele, Mt 12.28.
Foi
o Espírito quem levou Jesus ao sacrifício (Hb 9.14), e foi Ele quem o fez
ressuscitar e ascender ao Céu, Rm 8.11; Ef 1.19,20. Finalmente, será pelo poder
do Espírito Santo que se fará a ressurreição e o arrebatamento dos salvos, Rm
8.11; 1 Co 6.14. Aleluia!
5. Tocará a trombeta de Deus.
1 Ts 4.16; 1 Co 15.52. Que instante abençoado! Nos dias do Velho Testamento,
Deus determinara que se fizessem duas trombetas de prata, que seriam usadas
tanto para reunir o povo, como para alertá-lo para a partida, Nm 10.1-7.
Agora
tocará do Céu a trombeta de Deus, como sinal de que devemos partir daqui (do
mundo), e reunir- nos na glória celestial. Aleluia! Esta trombeta de Deus não
faz parte de nenhuma das sete trombetas de juízo, que serão tocadas no tempo
dos três “ais”, Ap 8.13; 11.15. Ela é uma trombeta de bênção cujo som convocará
a Noiva de Jesus para a festa eterna no Céu.
E.
JESUS VEM! O QUE ACONTECERÁ NA TERRA
O
motivo desta vinda de Jesus é buscar para o Céu todos os salvos. Então, a maior
parte dos. salvos já dormiu no Senhor, enquanto outros ainda estarão vivos
naquele momento. Ao som da trombeta de Deus, o Espírito Santo começará a agir.
Primeiro despertará da morte os que dormem, depois arrebatará todos os salvos
que estiverem na Terra.
1. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, 1 Ts
4.16. Aqui chegamos a um dos maiores milagres do Universo — a
ressurreição. Para os materialistas e os ateus, ressurreição é uma fantasia.
Não crêem por não encontrarem explicação para tal maravilha. Porém a salvação
não se baseia, efetivamente, na compreensão do homem natural, mas na fé. E por
meio da fé compreendemos estas verdades gloriosas. A ressurreição significa que
o homem morto tornará a existir e a viver fisicamente, por meio de uma nova
união entre o espírito e o corpo, que se separaram no momento da morte. Para os
que morreram em Cristo, este milagre se realizará no dia da vinda de Jesus.
a. No momento da morte, o espírito e a alma deixaram
o corpo, Tg 2.26; 2 Pe 1.13,14. O corpo assim morto, voltou ao
pó do qual fora formado, Gn 3.18; Ec 12.7. O corpo se desfez na terra, porque a
matéria está sujeita à corrupção. O espírito e a alma, que deixaram o corpo,
são “depositados” no lugar que lhes foi preparado, para aguardarem a
ressurreição; nesse lugar, chamado Paraíso, permanecem inteiramente lúcidos e
conscientes, Lc 23.34; 2 Co 12.2. O Paraíso ou Terceiro Céu, é um lugar perto
de Jesus (Fp 1.23) e junto ao altar de Deus, Ap 6.9. Os que morreram sem
Cristo, são guardados no Hades (Lc 16.23) onde sofrem e se angustiam, enquanto
aguardam a ressurreição para a condenação.
b. A Palavra de Deus diz que todos vão ressuscitar,
1 Co 15.22. Tanto justos como injustos irão ressuscitar, Dn 12.2; Jo
5.28,29. Primeiro ressuscitarão os justos, na vinda de Jesus; os maus também
ressuscitarão para o juízo, mas após o governo milenar de Jesus.
c. A ressurreição é um grande milagre.
Num só momento, quando Jesus vier, todos os santos ressuscitarão. Como é isto
possível? A Palavra de Deus nos dá a resposta. Segundo as Escrituras, o
sepultamento do corpo morto é comparado a uma semeadura, 1 Co 15.35,36. O
corpo, a um grão de trigo; Jesus diz que “se o grão morrer, dá muito fruto”, Jo
12.24. Depois que o corpo se desfaz pela corrupção, é guardado como se fosse
uma semente, por séculos, e Deus sabe onde se encontra essa semente. Quando
tocar a trombeta, o Espírito de Deus operará com o seu poder sobrenatural,
dando vida àquele germe e fazendo ressuscitar o corpo glorificado num só
momento, Rm 8.11.
Não
será o mesmo corpo que foi sepultado, mas o fruto dele. Tem a mesma personalidade,
os mesmos traços de caráter, mas agora é perfeito. Foi semeado em fraqueza, e
ressuscitado com vigor. Foi semeado em humilhação, e ressuscitado em glória.
Foi semeado em corrupção, e ressuscitado em in corrupção, 1 Co 15.42,43. A
morte não terá mais domínio sobre esse corpo glorificado, 1 Co 15.53,57. No
novo corpo que surge da ressurreição, o espírito não está mais sujeito ao
corpo, mas o corpo ao espírito. Por isso se diz “corpo espiritual”, 1 Co 15.44.
Será um corpo semelhante ao de Jesus após a sua ressurreição, Fp 3.21; 1 J0
3.2. Nenhuma fraqueza nenhuma imperfeição, mas um corpo de glória e de poder, 2
Co 5.1-4.
Concomitantemente,
o espírito imortal do homem entrará no novo corpo, nesse tabernáculo
espiritual, e o corpo ressuscitado será arrebatado ao encontro do Senhor nos
ares. Que momento glorioso! Quanta alegria e quanto júbilo! Os salvos brilharão
como o Sol, Dn 12.3, porque após longa espera encontrar-se-ão finalmente com
seu Salvador. Glória a Jesus!
2. “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados”, 1 Ts 4.17. No mesmo instante em que a ressurreição dos mortos
estiver acontecendo, ao soar a trombeta de Deus, ocorrerá outro grande milagre
com os que estiverem vivendo como verdadeiros cristãos. Eles não são do mundo,
embora vivam no mundo, Jo 17.14,17. Eles não somente esperam Jesus: têm também
as suas lâmpadas acesas, Mt 25.10; Lc 12.35,36. O que irá acontecer:
a. Todos serão transformados.
O corpo mortal, através da operação direta do Espírito Santo, será revestido do
mesmo corpo glorioso que Jesus recebeu após a sua ressurreição, Fl 3.20,21.
Paulo tinha esta viva esperança. Ele escreveu a respeito do arrebatamento: “Nem
todos dormiremos mas todos seremos transformados”, 1 Co 15.51.
De
par com a ressurreição dos mortos, haverá a transformação dos vivos, quando a
corruptibilidade se revestirá de incorruptibilidade e o que é mortal, de
imortalidade, 1 Co 15.53. Paulo desejava ser revestido, para que o mortal fosse
absorvido pela vida, 2 Co 5.4. Temos uma vaga demonstração disso quando o corpo
mortal de Jesus foi transfigurado. A vida do espírito, que estava sujeita à
matéria, ficou, por um momento, livre do seu domínio, e o corpo de Jesus
resplandeceu, Mt 17.2. Assim será no arrebatamento.
Nós
seremos semelhantes a Ele, 1 Jo 3.2. Teremos alcançado o alvo para o qual Deus
nos predestinou, isto é, “ser conforme a imagem de seu Filho, renovação
contínua, foi esta experiência mantida, mas sujeita à limitação humana. Quando
Jesus vier, seremos inteiramente semelhantes em glória e em perfeição. Que dia
glorioso!
b. Todos seremos arrebatados.
No momento em que a transformação ocorrer, teremos vencido a matéria. Agora
será o espírito que vai reinar sobre o corpo. Juntamente com os ressuscitados,
subiremos ao encontro do Senhor nos ares, 1 Ts 4.17. Aqui a morte nos mantém
separados, mas ali estaremos reunidos para sempre à Igreja de Cristo como Noiva
do Cordeiro, Cl 3.4. No Velho Testamento encontramos dois exemplos do
arrebatamento: Enoque, “que andava com Deus” e recebeu testemunho que “agradava
a Deus”, foi transladado e não viu a morte, Hb 11.5; Gn 5.21-25. Elias, o
profeta do fogo, antecipadamente avisado, esperava a sua trasladação. Um dia,
um redemoinho o levou, sem morrer, 2 Rs 2.9-11. Da mesma maneira acontecerá com
o povo de Deus, no dia da vinda de Jesus. Ele virá e levará todos os que
estiverem preparados; não ficará nenhum “Elizeu”. Jesus levará a todos!
O
arrebatamento significa que seremos tirados deste mundo, onde reina a
imperfeição e o pecado, e levados para onde Jesus está. Aqui há muitas igrejas
em muitos lugares, mas ali seremos a Igreja Universal: bilhões e bilhões de
salvos, de todos os tempos, encherão as nuvens. Como as gotas de orvalho são
arrebatadas e desaparecem no ar, quando o sol se levanta, assim desaparecerão
as almas puras, quando o Sol da Justiça aparecer, Ml 4.2; Is 26.19.
c. Tudo isto acontecerá num momento!
Tanto a ressurreição como o arrebatamento; será num abrir e fechar de olhos,
pelo poder de Deus, Fl 3.21. Poder de Deus significa “extrair à força”,
“arrancar repentinamente”. “Num movimento rápido, tirar para si”. Com o mesmo
sentido temos um texto em At 23.10 quando se diz que “Paulo foi tirado do
meio”. O povo de Deus será tirado rapidamente deste mundo de horror. Assim, é
necessário que sempre estejamos preparados, pois no dia do Senhor não haverá
oportunidade de reconciliação.
d. Quem será arrebatado na vinda de Jesus?
A pergunta é séria, mas simples. Quem vai para o altar com o Noivo? A noiva,
naturalmente! Quem é a noiva de Cristo? Paulo escreveu que tinha preparado a
Igreja, para apresentá-la como uma virgem a um marido, a saber, a Cristo, e
queria adverti-la para que tomasse cuidado de não perder a sua simplicidade em
Cristo, 2 Co 11.2,3. A Noiva está vestida da justiça dos santos, Ap 19.7,8. Sem
estas vestes ninguém entra nas Bodas do Cordeiro, Mt 22.11. Quem possui essas
vestes deve guardá-las, para que não sejam manchadas nem fiquem com rugas (Ef
5.27), mas conservadas em santidade, “sem a qual ninguém verá o Senhor”, Hb
12.14.
A
Noiva deve também esperar a Jesus com a sua lâmpada acesa, o que significa ter
o Espírito Santo dominando sua vida. Quem assim não estiver não é de Cristo, Rm
8.9. É pelo Espírito que temos vida, pois nascemos de novo pelo Espírito e dele
recebemos testemunho de que somos filhos de Deus, Rm 8.16.
Para
ajudar-nos a viver esta “vida em abundância”, Jo 10.10. Ele nos deu a promessa
do Batismo com o Espírito Santo, pelo qual o Espírito opera em nós, em
plenitude. Busquemos esta gloriosa promessa, At 2.18,39! Jesus virá para levar
para a glória os que são SEUS, 1 Co 15.23.
F.
O QUE ACONTECERÁ NAS NUVENS QUANDO JESUS VIER.
Ao
soar a trombeta, Jesus descerá às nuvens, e lá encontrará a sua Igreja que vem
subindo com rapidez da Terra. Então, haverá o encontro mais feliz do Universo:
Encontrar-se-ão Jesus e o povo que Ele salvou com o seu sangue. Ainda quando
Ele estava no mundo, tinha esse gozo proposto e agora se alegrará por completo,
Is 53.11. Também os salvos que nele se alegravam com gozo inefável, agora o
verão COMO ELE É, face a face, 1 Jo 3.2. Porque os limpos de coração verão a
Deus, e pelo SANGUE DE JESUS poderão chegar perto, Mt 5.8; Ef 2.13.
O
encontro nas nuvens é figurado pelo encontro entre Rebeca e Isaque. Ela vinha
atravessando um deserto, numa viagem penosa. Era noiva, embora nunca tivesse
visto a Isaque. Finalmente viu um homem andando pelos campos. Perguntou a
Eliezer: “quem é aquele varão?” À resposta do servo: “Este é o meu senhor”,
Rebeca cobriu-se e então eles se encontraram, Gn 24.65-67. Momento santo e
perfeito, quando a Igreja há de encontrar-se com Jesus, seu querido e esperado
Salvador.
E
esta bênção não será passageira, como muitas vezes o são as bênçãos na Terra.
Nós estaremos sempre com o Senhor, 1 Ts 4.17. O momento que Jesus pedira a seu
Pai: que os que Ele havia salvo estivessem com Ele, para ver a SUA GLÓRIA,
chegou, Jo 17.24. Que glória perfeita! Que bênção completa! Amém. Ora vem,
Senhor Jesus!
Livro:- A Doutrina das Ultimas Coisas = Eurico Bergstén
O
ARREBATAMENTO DA IGREJA
Texto Áureo = “Depois, nós, os que ficarmos
vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens (...)” (1 Ts 4.17).
Verdade Prática = O arrebatamento da
Igreja será a completude da salvação, quando todos os salvos serão
glorificados.
LEITURA
BÍBLICA = 1 Tessalonicenses 4. 13-18
A
Segunda Vinda abrangerá um período de sete anos, compreendendo três grupos de
povos — os judeus, os gentios e a Igreja de Cristo (1 Co 10.32). Para os
judeus, o Senhor virá como o Libertador, o Messias, a fim de implantar o
Milênio.
Para
os gentios, como Juiz. Para a Igreja, como seu Noivo, no Arrebatamento, e a
levará para o Céu.
Conquanto
seja inútil tentar estabelecer uma data para o Arrebatamento, a cada dia surgem
mais especulações sobre o assunto. Há teólogos que se arriscam nesse terreno
movediço, talvez para demonstrar a sua habilidade em fazer cálculos
mirabolantes. Isso e um desperdício de tempo! Jesus foi categórico: daquele Dia
e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai
(Mt 24.3 6).
Jesus sabe quando voltará?
Ao se fazer homem, o Senhor Jesus aniquilou-se (esvaziou-se) a si mesmo; e,
conquanto não tenha deixado de ser Deus (1 Tm 3.16; Cl 2.9), abriu mão de parte
de seus atributos divinos e da glória que desfrutava junto ao Pai (Jo 1.14; 2
Co 8.9; Fp 2.5-8). Na Terra, o Homem-Deus sujeitou-se temporariamente às
limitações humanas (Hb 2.14). E foi nessa condição temporária que Ele declarou
não saber quando se daria o Arrebatamento (cf. Jo 14.28).
Com
a vitória cabal alcançada na cruz (Jo 19.30) e a sua transcendental
ressurreição, Jesus reassumiu a indizível glória que tinha antes de o mundo
existir (Jo 17.5). Não foi por acaso que declarou: “E-me dado todo o poder no
céu e na terra” (Mt 28.18), pois de fato Ele é o Todo-Poderoso (Ap 1.8). Não há
razão para acreditarmos que Ele tenha deixado de saber definitivamente o dia do
Arrebatamento. Em Apocalipse, as suas convictas palavras indicam o seu pleno
conhecimento sobre o assunto: “venho sem demora”; “presto venho”; “cedo venho”
(Ap 3.11; 22.7,12).
Quanto
a nós, além de não sabermos quando Jesus voltará, é-nos totalmente vedado fazer
especulações (At 1.7; ITs 5.1). Acerca do Arrebatamento, o Senhor disse:
“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25.13). Estejamos, pois,
preparados para aquele grande acontecimento (2 Tm 4.8).
Quando será o Arrebatamento?
Embora não sejamos capazes de determinar uma data, a esperança de que veremos
Jesus antes de morrermos deve estar bem viva (Tt 2.13). Somente os
escarnecedores agem como se Jesus fosse demorar muito a voltar (2 Pe 3.3). O
crente fiel sabe que o Arrebatamento pode acontecer a qualquer momento! Afinal,
por que a Palavra de Deus enfatiza os sinais desse acontecimento? Para nos
manter vigilantes e cheios de esperança (Mt 24.42).
Jesus
prometeu que voltará (Jo 14.3; Ap 22.20), e os anjos corroboraram as suas
palavras (At 1.9-11). Os profetas dos tempos do Antigo Testamento também
anunciaram a Segunda Vinda, mesmo não tendo a devida compreensão acerca dela
(Dn 7,13; Zc 14.4; Ml 3.2; etc.).
E
os escritores do Novo Testamento fizeram o mesmo: Paulo (1 Co 15.51 ,52); Tiago
(5.8); Pedro (2 Pe 3.10); João (1 Jo 2.28; 3.1-3); Judas (v. 14); e o
desconhecido autor de Hebreus (9.28). Ademais, o testemunho da Ceia do Senhor,
por Ele ordenada, é mais uma evidência de sua volta (1 Co 11.26).
Pregue-se
ou não acerca da Segunda Vinda, os sinais proferidos por Jesus e os apóstolos
continuarão ocorrendo até ao Arrebatamento, cada vez mais intensos, numa
demonstração de que as palavras do Senhor não passarão (Mc 13.31). Não podemos
estar desapercebidos, pois “fiel é o que prometeu” (Hb 10.23,37). E o fato de
não sabermos quando Ele voltará (Mt 24.42-44) deve estimular-nos à vigilância
(Mt 25.1-13).
AS
DUAS RESSURREIÇÕES
Quando
Jesus voltar, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, incorruptíveis. Em
seguida, os salvos vivos serão transformados. Juntos, subirão ao encontro do
Senhor, nos ares (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51,52). Apenas “os que morreram em
Cristo” ressuscitarão antes do Arrebatamento; os que não morrerem “em Cristo”
farão parte de uma “segunda ressurreição”, que se dará antes do Juízo Final.
Os
pós-milenaristas afirmam que a expressão bíblica “primeira ressurreição”
(Ap
20.5,6) é simbólica e alude a uma ressurreição espiritual. Segundo o pensamento
desses teólogos, Jesus teria previsto uma única ressurreição do corpo, para
justos e injustos. De fato, o novo nascimento é comparado a uma ressurreição:
os salvos morrem para o pecado e ressurgem para uma nova vida (Rm 6.8-12).
No
entanto, além da ressurreição simbólica e espiritual, ocorrerão duas outras
reais:
a da vida e a da condenação.
Em
1 Coríntios 15.53, está escrito: “Porque convém que isto [corpo] que é
corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto [corpo] que é mortal se
revista da imortalidade”. Ao dizer essas palavras, Paulo — que já havia
ressuscitado, espiritualmente, com Cristo (Cl 3.1,2) — enfatizou a esperança
que tinha em “outra ressurreição” (Fp 3.11), que chamou de redenção do nosso
corpo (Rm 8.23).
A primeira ressurreição.
E a da vida (Jo 5.29a) e contempla:
1)
Cristo, as primícias dos que dormem (1 Co 15.20,23a).
2)
Os santos que saíram dos sepulcros depois da ressurreição de Cristo (Mt
27.52,53). “O significado deste evento é o prenúncio profético de que a morte e
a ressurreição de Cristo garantem a nossa ressurreição gloriosa na sua vinda. A
ressurreição de Cristo foi a derrota da morte”.
3)
Os que são de Cristo, no momento do Arrebatamento (1 Co 15.23b; 1 Ts 4.16).
4)
As duas testemunhas, durante a Grande Tribulação (Ap 11.11).
5)
Os mártires da Grande Tribulação, que ressuscitarão antes do Milênio (Ap
20.4-6). Este texto diz “Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo
aquele que tem parte na primeira ressurreição”. Observe: “primeira”, e não
“única”,
A
expressão “ressurreição dos [dentre os] mortos” (gr. ek ton nekron), contida em
Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, denota que, no Arrebatamento da Igreja, os
salvos em Cristo ressuscitarão “dentre todos” os mortos. Ou seja, os justos
farão parte da “primeira ressurreição”, reservada tão-somente a eles, enquanto
os ímpios não reviverão.
A segunda ressurreição.
Segundo a Palavra de Deus, as ressurreições de salvos e perdidos ocorrerão em
ocasiões bem diferentes, embora sejam mencionadas juntamente em algumas
passagens (Dn 12.2; Jo 5.28,29). O texto de Apocalipse 20.4-6 é suficientemente
claro acerca dessas duas ressurreições, separadas por um espaço de mil anos: E vi as almas daqueles que foram degolados
pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem
a sua ima,em, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram
com Cristo durante mil anos.
Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil
anos se acabaram... Bem—aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição;
sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de
Cristo e reinarão com ele mil anos.
Portanto,
a “segunda ressurreição” é a da condenação (Jo 5.29b) e ocorrerá depois do
Milênio e antes do Juízo Final. Os mortos que “não reviveram, até que os mil
anos se acabaram” (Ap 20.5) ressuscitarão para o julgamento do Trono Branco: “E
deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que
neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13).
O
ESTADO INTERMEDIÁRIO
Em
1 Tessalonicenses 3.13 está escrito: “que sejais irrepreensíveis em santidade
diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os
seus santos”.
Essa
passagem mostra que os santos de todas as épocas virão com Cristo, no
Arrebatamento. Em outras palavras, o espírito e a alma (ou espírito+alma) deles
se Juntarão aos seus corpos, na Terra, para a ressurreição, num abrir e fechar
de olhos (1 Co 15.50-52).
O
espírito e a alma dos mortos encontram-se hoje em um lugar intermediário
aguardando a ressurreição; isso, separadamente, conforme a condição da pessoa,
salva ou perdida, consoante a explanação a seguir. Todas as pessoas, ao
morrerem, salvas ou perdidas, ficam sob o controle de Deus (Ec 12,7; Mt 10.28;
Lc 23.46). Os salvos são levados ao Paraíso, no Céu (Fp 1.23; 2 Co 5.8; 1 Pe
3.22). E os ímpios vão para o Hades (hb. sheol), um lugar de tormentos (Ef
4,8-10; Si 139.8; Pv 15.24).
Os mortos em Cristo estão em um estado
intermediário, ou já estão no Céu? Jesus ao referir-se ao Céu, em
João 14,3, suas palavras “casa”, “moradas” e “lugar”, são todas distintas no
original. O Céu é inescrutável e inefável para a mente humana na sua atual
dimensão terrena, entrará, limitada, afetada, etc. Apesar de se encontrarem na
presença de Deus, os salvos ainda não foram transformados; isso só acontecerá
na ressurreição (1 Co 15.51).
Seu
estado é similar ao daqueles mártires que morrerão na Grande Tribulação (A
6.9-1 1). Esta passagem e a de Lucas 16.25 indicam que, no Paraíso, os salvos
são consolados, repousam, estão conscientes e se lembram do que aconteceu na
Terra (Ap 14.13). Contudo, após o Arrebatamento, estarão — no sentido pleno —
“sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17).
Nos
tempos do Antigo Testamento, Paraíso e Hades ficavam na mesma região; eram
separados por um abismo intransponível (Lc 16.19-31).
Quando
Jesus morreu, desceu em espírito a essa região e transportou de lá os salvos
para o terceiro Céu — para entender essa transição claramente, faz-se necessário
estudar Mateus 16.18, Lucas 23.43, Efésios 4.8,9 e 2 Coríntios 12.1-4, nessa
ordem.
Quanto
aos ímpios, permanecem no Hades (uma espécie de ante-sala do Inferno), que não
deixa de ser “um inferno”, um lugar de tormentos (Lc 16.23).
O Inferno final ainda está vazio?
Sim! Embora em algumas passagens o vocábulo grego bades tenha sido traduzido
por “inferno”, os estudiosos da Bíblia não devem se confundir, julgando que
Hades e Inferno sejam o mesmo lugar.
O
Inferno, mesmo, é chamado de Lago de Fogo (gr. límnem tou puros), em Apocalipse
20.14,15; de “fogo eterno” (gr. pur to aionion) e de “tormento eterno” (gr.
kolasin aionion), em Mateus 25.41,46; e de Geena, em Mateus 5.22 e Lucas 12,5.
Acerca
deste lugar, Jesus disse: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar
a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno [geenna] a alma
e o corpo” (Mt 10.28).
Até quando o Inferno (ou Lago de Fogo) permanecerá
vazio? Até ao fim da Grande Tribulação. Seu povoamento se dará em quatro
etapas:
1)
Quando Cristo vier para à Terra em poder e grande glória, o Anticristo e o
Falso Profeta inaugurarão o Inferno (Zc 14.4; Ap 19.20).
2)
Em seguida, os condenados do Julgamento das Nações irão para “o fogo eterno,
preparado para o diabo e seus anjos”, “o tormento eterno” (Mt 25.41,46).
3)
Mais tarde, será a vez do Diabo e seus anjos irem para o lugar para eles
preparado (Ap 20.10).
4)
Finalmente, após o Juízo Final, todos os ímpios estarão reunidos no Inferno (Ap
20.15; 21.8).
Haverá
Salvação Após o Arrebatamento da Igreja?
Haverá
salvação depois do Arrebatamento? Se sim que passagens que explicam tal fato? Quando
se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável: haverá salvação neste
período? O livro do Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os
israelitas e os gentios (Ap 7.4-14).
Isto
significa que, apesar da oposição do AntiCRISTO, a Bíblia continuará a ser
divulgada em escala mundial; evidentemente com a perseguição do anticristo que
procurará queimar todas as bíblias que existem em sua época.
Enganam-se,
portanto, os que afirmam que, após o arrebatamento da Igreja, as Sagradas
Escrituras perderão a sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não
conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “Seca-se a erva,
e caem as flores, mas a palavra de nosso DEUS subsiste eternamente” (Is 40.8).
·
É importante termos em mente que, aqueles que sobram do Arrebatamento, são os
que não aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador pessoal.
Veja
como Deus dá a segunda chance mesmo durante a Tribulação, porque é do desejo
dele que todos se salvem, mas Deus não pode forçar alguém a aceitá-lo.
Lembremos
que Deus nos dá o livre arbítrio para tudo na nossa vida, inclusive para
aceitá-lo ou não.
Deus quer, durante o período da Tribulação, cumprir
dois objetivos:
·
punir os pecadores impenitentes
·
sensibilizar outros para o arrependimento e a fé
·
restaurar por completo a nação de Israel
Por isto, Paulo escreveu sobre a justiça de Deus em
Romanos 11:22:
"Considera,
pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas
para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira
também tu serás cortado (podado)."
Muitos vão ser salvos na Grande Tribulação
Em
Apocalipse 7:9, João descreve uma grande colheita de almas:
"Depois
destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar,
[aglomeradas] de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam
diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas
suas mãos.
O
versículo diz que é uma multidão que ninguém podia contar.
Portanto,
muitos se convencerão do pecado durante este período. São os novos crentes, que
se convertem depois do Arrebatamento. Estes crentes se convencem do pecado
durante os julgamentos que Deus envia ao mundo no período da Tribulação. Deus
prova, mais uma vez, que ama todos que se voltam para Ele, mesmo durante a
Tribulação.
“E
vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as
almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de
Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em
suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil
anos.” Apocalipse 20:4
As
Escrituras são claríssimas ao afirmar que a salvação na Grande Tribulação
exigirá o martírio, ou seja, para que alguém seja salvo, além de crer em Jesus
com toda esta dificuldade de ordem espiritual, terá de correr mesmo, para não
cair na mão do Anticristo, e se cair, terá de morrer por causa do testemunho de
Jesus e do amor pela Palavra de Deus. Na Grande Tribulação, a salvação
dependerá do derramamento do próprio sangue, além da fé no poder do sangue de
Jesus. Vocês viram neste estudo a luz da Bíblia os versículos mostrando
claramente que haverá salvação na Grande Tribulação.
CONCLUSÃO
O
maior Juízo que o homem já experimentou vindo da parte de DEUS foi o dilúvio,
agora DEUS trará algo mais terrível e duradouro, que abaterá até o mais
astucioso de seus inimigos, Satanás. Se no dilúvio a terra passou pelo juízo de
DEUS por quarenta dias e quarenta noites, com chuva dos céus, agora o período
dera muito maior, pois a ira de DEUS sobre os infiéis da terra durará 7 longos
anos. Escape desta hora, é só aceitar e continuar confiando e sendo fiel a
JESUS CRISTO, nosso Senhor e Salvador.
Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Teologia
Sistemática Pentecostal – CPAD - 2º.
Edição
O ARREBATAMENTO DA
IGREJA
Texto Áureo = “Depois, nós, os
que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens (...)”
(1 Ts 4.17).
Verdade Prática = O arrebatamento da
Igreja será a completude da salvação, quando todos os salvos serão
glorificados.
LEITURA
BÍBLICA = 1 Tessalonicenses 4. 13-18
1 Ts 4.16,17 = “Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de
Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”
O termo “arrebatamento” deriva
da palavra raptas em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”.
O termo latino raptus equivale a harpazo em grego, traduzido por “arrebatado”
em 4. 17.
Esse evento, descrito aqui e em
1 Co 15, refere-se à ocasião em que
a igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares,
O arrebatamento abrange apenas
os salvos em Cristo.
(1) Instantes antes do
arrebatamento, ao descer Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a
ressurreição dos “que morreram em Cristo” (4.16).
Não se trata da mesma
ressurreição referida em Ap 20.4, a
qual somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os ímpios e
prender Satanás (Ap 19.11—20.3).
A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da
tribulação e possivelmente com os santos do AT (ver Ap 20.6 nota).
(2) Ao mesmo tempo que ocorre a
ressurreição dos mortos em Cristo, os crentes vivos serão transformados; seus
corpos se revestirão de imortalidade (1
Co, 15.5 1,53).
Isso acontecerá num instante,
“mim abrir e fechar de olhos” (1 Co
15.52).
(3) Tanto os crentes
ressurretos como OS que acabaram de ser transformados serão “arrebatados
juntamente” (4.17) para encontrar-Se
com Cristo nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu.
(4) Estarão literalmente unidos
com Cristo (4.16,17),
Levados à casa do Pai, no céu (ver J0 14.2,3 notas),
E reunidos aos queridos que
tinham morrido (4.13-18).
(5) Estarão livres de todas as
aflições (2 Co 5.2,4; Fp 3.21),
De toda perseguição e opressão (ver Ap 3.10 nota),
De todo domínio do pecado e da
morte (1 Co 15.51-56);
O arrebatamento os livra da
“ira futura” (ver 1.10 nota; 5.9),
ou seja: da grande tribulação.
(6) A esperança de que nosso
Salvador logo voltará para nos tirar do mundo, a fim de estarmos “sempre com o
Senhor” (4.17),
É a bem-aventurada esperança de
todos os redimidos (Tt 2.13).
E fonte principal de consolo
para os crentes que sofrem (4.17,18;
5.10).
(7) Paulo emprega o pronome
“nós” em 4.17 por saber que a volta
do Senhor poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses
essa mesma esperança.
A Bíblia insiste que anelemos e
esperemos contínua e confiadamente a volta do nosso Senhor (cf. Rm 13.11; 1 Co 15.51,52; Ap 22.12,20).
(8) Quem está na igreja mas não
abandona o pecado e o mal, sendo assim infiel a Cristo, será deixado aqui, no
arrebatamento (ver Mt 25.1 nota; Lc
12.45 nota).
Os tais ficarão neste mundo e
farão parte da igreja apóstata (ver Ap
17.1 nota;), sujeitos à ira de Deus.
(9) Depois do arrebatamento,
virá o Dia do Senhor, um tempo de sofrimento e ira sobre os ímpios (5.2-10; ver 5.2 nota).
Seguir-se-á a segunda fase da
vinda de Cristo, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar sobre a
terra (ve,r Mt 24.42,44 notas).
Bíblia de Estudo Pentecostal
O ARREBATAMENTO DA
IGREJA
TEXTO ÁUREO = “Virei outra vez e vos levarei para mim
mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.3).
VERDADDE PRATICA = A certeza de que em
breve seremos arrebatados por Cristo Jesus é a maior bem-aventurança da Igreja.
LEITURA BIBLICA = 1
TESSALONICENSES 4.13-48
INTRODUÇÃO
O arrebatamento da Igreja. É um
evento que transcende as leis da física ora conhecidas, pois envolve a
transformação e translado dos verdadeiros cristãos para junto de Jesus. Esse
fato, chamado de “grande mistério” (1 Co
15.51), será desvendado por ocasião da volta do Senhor nos ares.
1. AS DIFERENTES
ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
Existem três diferentes escolas
de interpretação sobre o arrebatamento da Igreja, que abrem espaço para
entendermos como e quando ele ocorrerá. Esse assunto é largamente discutido e
estudado dentro da escatologia bíblica.
1. Os
pós-tribulacionistas.
Apoiados na “semana profética de Daniel 9.27”, esse grupo interpreta que a
Igreja de Cristo passará pela Grande Tribulação, pois confundem-na com as
aflições que os crentes passam neste mundo.
É certo que o crente sofre
tribulações no quotidiano, mas não há referências nesse texto que indiquem uma
participação dos salvos em Cristo na Grande Tribulação. Além disso, os juízos
descritos acerca da Grande Tribulação não são para a Igreja do Senhor.
2. Os midi-tribulacionistas. Essa escola ensina
que a Igreja entrará no período da Grande Tribulação até a sua metade. Seus
intérpretes baseiam essa teoria numa interpretação isolada de Dn 9.27, quando fala que, depois de o
Anticristo firmar o concerto com Israel por uma semana, “na metade da semana,
fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”. Tomam ainda o texto de Mateus 24.1- 14 para afirmar que a
Igreja estará na primeira metade da semana de Daniel, e do meio da Tribulação a
Igreja será arrebatada.
3. Os pré-tribulacionistas. Ensinam que o
arrebatamento da Igreja ocorrerá antes que se inicie o período da Grande
Tribulação. “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da
salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo” (l
Ts 5.9). É uma interpretação que se ajusta devidamente com esperança cristã
da volta do Senhor nos ares. A Igreja não é advertida para ficar esperando a
Grande Tribulação, mas a aguardar a vinda do Senhor antes que o Anticristo
apareça (1 Ts 4.17). A Igreja não
conhecerá o Anticristo, nem se submeterá a ele, pois será arrebatada. De fato,
o sinal maior para o mundo, do aparecimento do Anticristo será o
desaparecimento da Igreja de Cristo da face da terra.
II. PALAVRAS
RELATIVAS AO ARREBATAMENTO
1. Definição de
termos.
Em 1 Tessalonicenses 4.17 a palavra arrebatar tem o sentido de erguer, retirar
furtivamente, transferir, mudar de lugar. O arrebatamento da Igreja é o
translado sobrenatural dos santos da terra para o céu. Ora, a Igreja é
simbolizada como uma esposa preparada pelo Espírito Santo para o encontro com o
esposo, Jesus (Ef 5.25-27).
2. Parousia e
epiphanéia.
São as palavras gregas mais encontradas no Novo Testamento relativas à segunda
vinda de Cristo.
Parousia quer dizer: presença,
chegada rápida, visita, e ocorre nas Escrituras 24 vezes, para descrever o
retorno de Cristo em referência ao arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.17).
Já o termo epiphanéia significa
manifestação, vir à luz, resplandecer ou brilhar e refere- se à segunda fase da
vinda de Cristo quando Ele voltará à terra visivelmente com a sua Igreja. É a
volta pessoal de Cristo à terra que acontecerá como uma manifestação visível e
gloriosa (2 Ts 2.8).
Epiphanéia é um termo que
especifica a volta de Cristo sobre a terra de modo mais direto, porque diz
respeito à sua manifestação pessoal e visível ao mundo.
3. A diferença
entre os dois eventos da segunda vinda de Cristo. Quanto ao
arrebatamento, Cristo virá sobre as nuvens (1
Ts 4.17) e será de modo invisível e repentino, porque virá para os seus
santos nos ares.
Em relação à manifestação
pessoal de Cristo na terra, Ele virá com as nuvens, de modo visível e com os
seus santos (Cl 3.4; = Ap 17.14; = 19.7-
9).
No primeiro evento, Ele
arrebatará a Igreja num abrir e fechar de olhos (1 Co 15.52).
Esse arrebatamento acontecerá
antes que o Anticristo venha e instale o seu domínio sobre a terra. O segundo
evento da volta de Cristo acontecerá no final da Grande Tribulação, quando Ele
virá para aniquilar o domínio do Anticristo e para instalar seu reino de mil
anos.
III. OS PERSONAGENS
PARTICIPANTES DO ARREBATAMENTO DA IGREJA
1. O próprio Senhor
Jesus Cristo.
Diz a Escritura: “Porque o mesmo Senhor.., descerá do céu” (1 Ts 4.16).
O apóstolo Paulo dá uma ênfase
ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz “O mesmo Senhor”. Os
vivos e os mortos em Cristo receberão a ordem de comando do próprio Jesus. Ele
pessoalmente dará ordem aos seus anjos para que reúnam os remidos de toda a
terra para o encontro com Ele sobre as nuvens. “O mesmo” em quem a Igreja tem
confiado se encontrará com ela naquele dia especial.
2. O Arcanjo. O texto de Daniel
indica que o arcanjo Miguel participará do evento da segunda vinda de Cristo (Dn 12.1), mui especialmente da
epiphanéia, quando Cristo, rodeado de exércitos celestiais descerá sobre a
terra no monte das Oliveiras (Zc 14.3,4;
= Ap 1.6,7).
Porém, no arrebatamento da
Igreja, a participação do arcanjo será dar a voz de comando, a qual será ouvida
apenas pelos remidos. A Escritura declara que o arcanjo soará sua voz com o
sonido de trombeta, corno diz: “e com a trombeta de Deus”.
3. Os mortos em
Cristo.
Naquele dia, os mortos em Cristo ouvirão a voz de chamamento da trombeta do
Senhor, e “num abrir e fechar de olhos” (1
Co 15.51,52) estarão na presença dEle nos ares, com corpos glorificados.
A palavra “mortos” diz respeito
aos corpos dos santos que ressuscitarão, transformados em corpos espirituais,
enquanto os corpos dos ímpios permanecerão em suas sepulturas até odiado juízo
final (Ap 20.12).
Assim como Cristo ressuscitou
corporalmente, também os salvos ressuscitarão corporalmente (Lc 24.39).
4. Os vivos
preparados.
O mesmo poder transformador dos corpos dos que morreram no Senhor e agora ressuscitaram,
atuará nos corpos dos vivos naquele dia. Paulo declarou: “Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados” (1
Ts 4.17) e “Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados” (1 Co 15.5 1).
Quase que simultaneamente à
ressurreição dos mortos em Cristo, os vivos em Cristo ouvirão a voz do arcanjo,
serão transformados e arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Os corpos
mortais serão revestidos de imortalidade, porque nada terreno ou mortal poderá
entrar na presença de Deus. Será o poder do Espírito sobre a matéria (1 Co 15.53,54). O arrebatamento dos
vivos implica tirá-los do período terrível da Grande Tribulação.
IV. ELEMENTOS
ESPECIAIS DO ARREBATAMENTO
Alguns elementos especiais
indicam a natureza e procedimento do arrebatamento da Igreja na vinda do
Senhor.
1. Surpresa. O arrebatamento
não ocorrerá em um instante pré-determinado por qualquer ser humano, mas será
repentino. Para nós, os salvos em Cristo, será uma surpresa maravilhosa. Por
isso, devemos andar vigilantes, aguardando com esperança a vinda do Senhor.
2. Invisibilidade. O arrebatamento
será invisível para o mundo material, porque os arrebatados serão constituídos
somente dos salvos em Cristo, transformados “num abrir e fechar de olhos”.
3. Imaterialidade. A transformação
que ocorrerá naquele momento será extraordinária. O que é material se revestirá
do imaterial, o corruptível do incorruptível. Os corpos dos salvos serão
revestidos de espiritualidade e glorificados. Nossos corpos se caracterizam
pela dissolução, velhice e declínio, coisas próprias do estigma do pecado. O
corpo é o vestido da parte espiritual do ser humano. A morte é o despir- se
dessa roupagem material. Porém, na vinda do Senhor, o crente será revestido de
uma nova roupagem espiritual. A primeira roupagem (material) será removida, e
depois a alma e o espírito serão revestidos pela roupagem espiritual.
4. Velocidade (1 Co
15. 52). Para
tentar explicar a velocidade do evento, Paulo usou o termo grego “atomos”,
“algo impossível de ser cortado ou dividido”. Também encontramos outras
expressões bíblicas para denotar velocidade, tais como: “abrir e fechar os
olhos”, ou “o piscar de olhos”. Será tão rápido que nada poderá cronometrar
aquele instante do arrebatamento da Igreja.
CONCLUSÃO
O crente deve portar-se tendo
fé e esperança na vinda do Senhor, pois não fomos destinados à ira de Deus. Por
isso, seremos tirados deste mundo e não passaremos pela Grande Tribulação.
Estejamos sim, prontos para ir com Ele quando Ele vier nos buscar.
Arrebatamento, A
esperança da Igreja
TEXTO ÁUREO = “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso
Senhor”, Mt 24.42.
VERDADE PRÁTICA = A esperança do arrebatamento é motivo de grande
consolação para a Igreja, pois significa o seu encontro pessoal com Cristo, o
seu Senhor.
LEITURA EM CLASSE= Mt
24.36-44; 1 Ts 4.13-18
INTRODUÇÃO
Um dos resultados do
batismo no Espírito Santo é que Jesus se torna muito mais real para nós. O povo
pentecostal, conseqüentemente, muito anela pela volta de Jesus para arrebatar a
Igreja. O escritor destas linhas, identificado com o povo pentecostal desde o
ano de 1917, quando o movimento ainda estava praticamente em seu início,
lembra-se muito bem das profecias do Espírito através de seus servos, muitas
das quais eram exortações no sentido de que nos preparássemos para a vinda de
Cristo.
Tornei-me cônscio de que
Jesus viria a qualquer hora. A expectativa era de que Jesus viria naqueles
dias! Será que foi em vão aguardar o arrebatamento para aqueles dias? Pelo
contrário, isso me tem feito desde então um grande bem! O mesmo preparo do
cristão para o arrebatamento, necessita ele também, para enfrentar a morte, ao
ser convocado pelo Senhor à sua presença.
As Assembléias de Deus
têm como um dos pontos chaves de sua doutrina a seguinte declaração: “A
ressurreição daqueles que ora descansam em Cristo e o arrebatamento dos
cristãos que estiverem vivos na hora da sua vinda, constituem a bendita
esperança da Igreja”, 1 Ts 4.16, 17; Rm 8.23; Tt 2.13; 1 Co 15.51,52.
1. A promessa de Cristo. O próprio Jesus prometeu aos seus discípulos que
voltaria outra vez. Como já antes prometera edificar a Igreja (Mt 16.18) e
enviar o Espírito (Jo 15.26), prometeu também voltar (Jo 14.3). Ora, se as
outras promessas feitas foram cumpridas por que duvidar da última? Sim, irmãos,
ele voltará breve!
2. A promessa através
dos anjos. No momento da ascensão de Cristo, os seres angelicais também
afirmaram aos discípulos que Jesus voltaria.
Esse Jesus, que dentre
vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir,
(At 1.11). Um anjo de Deus nunca foi pego em mentira. A Bíblia afirma que a
palavra falada pelos anjos permanece firme, Hb 2.1.
II. O FUTURO CUMPRIMENTO DA PROMESSA, Mt 24.21-44.
1. A ocasião da vinda de Cristo. Certas pessoas,
possuídas de grande zelo mas sem a devida sabedoria e discernimento, já
tentaram estabelecer datas para o retorno de Cristo. Mas Jesus mesmo disse:
“Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas
unicamente meu Pai” (Mt 24.36). Há três capítulos nos Evangelhos que focalizam
os eventos que precederão o arrebatamento da Igreja. Quanto ao tempo em que ele
ocorrerá, é necessário considerarmos todos os ensinos da revelação divina sobre
esse sublime assunto.
2. Os sinais precursores da vinda de Cristo. Jesus em seu sermão
profético, e os apóstolos Paulo e Tiago, indicaram, ainda, um grande número de
sinais que, também, demonstrariam a proximidade do arrebatamento.
Vejamos alguns:
a) Catástrofes como
guerras, fomes, pestilências e terremotos, multiplicados. O ano de 1976
registrou um número muito elevado de abalos sísmicos. Só na China, no mês de
julho daquele ano, morreram 655 mil pessoas. Na Itália e na Turquia morreram
dezenas de milhares no terremoto ocorrido perto do Monte Ararate. No mês de
fevereiro morreram 22 mil pessoas num terremoto na Guatemala, na América
Central;
b) Apostasia, que
significa abandono da fé e da doutrina de Cristo, 1 Tm 4.1; 11 Tm 3.1-5;
c) Acúmulo indevido de
riquezas e problemas trabalhistas, Tg 5.1-9;
d) Expansão da obra
missionária, Ap 2.8; Mt 20.6,7;
e) Infidelidade e
imoralidade, Lc 17.26-30;
f) Pânico e perplexidade
entre os povos, Lc 21.26-30;
g) Os judeus de regresso
á sua terra, Lc 21.29,30. No plano político-administrativo esta profecia já se
cumpriu. Israel é novamente uma nação autônoma e a mais forte militarmente no
Oriente Médio. Já saiu vitorioso em quatro guerras contra os árabes: em 1948,
1956, 1967 e 1973.
3. A primeira fase da segunda vinda de Jesus é o arrebatamento
da Igreja.
A segunda vinda de Jesus
abrange duas fases: a) O arrebatamento da Igreja; b) A revelação pessoal de
Cristo em glória.
a. No arrebatamento
Cristo trasladará para si a sua Igreja, 1 Ts 4.17.
b. O arrebatamento
ocorrerá antes da Grande Tribulação, 1 Ts 5.9; Ap 3.10.
c. O arrebatamento pode
acontecer a qualquer momento, Mc 13.35.
d. O arrebatamento terá
lugar nos ares, 1 Ts 4.17.
e. O arrebatamento será
um evento oculto Øara o mundo, conhecido apenas daqueles que dele participarem,
1 Ts 5.2-4.
f. O arrebatamento será
precedido pela ressurreição dos crentes falecidos, 1 Ts 4.16. Imediatamente
após a ressurreição, os salvos vivos serão transformados, e num abrir e fechar
de olhos, serão todos trasladados para o céu a fim de estarem com o Senhor (Fp
3.21; 1 Jo 3.2).
1. Os que aqui ficarem experimentarão os horrores da Grande
Tribulação.
Quem não estiver
preparado para a vinda de Cristo experimentará os tempo mais horrorosos de toda
a história humana. Será um período difícil e sem precedentes, (Mt 24.21). Sendo
a Igreja o sal da terra e a luz do mundo, com a sua saída multiplicar-se-á aqui
a maldade, a imoralidade e a incredulidade de maneira nunca vista.
Não haverá restrição como há hoje. O Anticristo emergirá e
dominará o mundo. Será uma época de terríveis guerras, .(Ap 6.4-9). As
catástrofes na Natureza serão contínuas, (Ap (5.12-14). Haverá calamidades e
flagelos desproporcionais, (Ap 8.7.12). Só o desejo de escapar dessas tragédias
deve ser o bastante para incentivar qualquer pessoa a aceitar, agora, a Jesus
Cristo como seu salvador e preparar-se depressa para sua vinda.
2. O julgamento dos santos no teu, II Co 5. 10. Enquanto o mundo passa
pela Grande Tribulação, os crentes nos céus comparecerão ante o Tribunal de
Cristo. O julgamento ai não é para determinar se o crente permanecerá ou não no
céu, pois essa questão foi resolvida quando a pessoa aceitou a Jesus como seu
salvador. Será um julgamento relacionado com o galardão ou a recompensa que o
crente receberá, conforme o trabalho que realizou para Deus. A base do
julgamento será as obras que ele efetuou. O motivo que o levou a fazer tais
obras determinará a recompensa ou a perda da recompensa. Jesus focalizou essa
verdade na parábola dos talentos, (Mt 25.14-30).
A questão não será tanto
do volume de obras praticadas, mas do motivo que impulsionou o crente a
praticá-las. O que ele fez foi para.ser visto pelos homens ou para a glória de
Deus? Quantas vezes o crente só realiza o que lhe está afeto se o pastor;
depois, lhe fizer elogios! Como é séria esta consideração! Não devemos nos
preocupar em assumir posição de destaque na igreja, mas sempre procurar agir de
tal forma que Jesus seja glorificado. Ele mesmo disse que se os homens nos elogiarem
agora já receberam a nossa recompensa.
Não é melhor, então,
deixar para o dia do Tribunal de Cristo? Como se vê pelo estudo de 1 Co F8-15,
tudo quanto é feito para a exaltação do homem não passa de feno, palha e
madeira. Porém, aquilo que se faz unicamente pela salvação das almas e para a
glória de Deus é como ouro, prata e pedras preciosas, substâncias permanentes e
que resistem ao fogo.
A doutrina da segunda
vinda de Cristo é um grande incentivo para se viver uma vida santa perante o
Senhor (1 Jo 3.3) Ela deve nos despertar para a evangelização do mundo a fim de
que os homens não venham a sofrer os horrores da grande tribulação, seguida da
perdição. Sim, a segunda vinda é um solene aviso para que estejamos todos
preparados.
TEXTO ÁUREO = “Num momento, num
abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os
mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Co 15.52).
VERDADE PRÁTICA “O clarim já nos
alerta; Nosso coração desperta; Pois a vinda é bem certa de Jesus”
LEITURA BIBLICA I Tessalonicenses 4: 13-18
INTRODUÇÃO
Na
igreja de minha infância, havia uma inscrição acima do púlpito que, desenhada
num estilo sóbrio, mas vivido, trazia uma advertência grave e urgente: “Jesus
Breve Virá”. Não foram poucas as vezes que, sob a atmosfera de um daqueles
cultos que relembravam o cenáculo, cheguei a pensar que o arrebatamento da
Igreja de Cristo dar-se-ia naquele instante.
Dia
desses voltei àquela igreja para rever alguns amigos e irmãos, e lá estava a
velha inscrição: “Jesus Breve Virá”. Apesar dos mais de trinta anos já
decorridos, tornei a sentir a mesma alegria, e não pude evitar a pergunta: “O
que mais falta para Jesus vir buscar a sua Igreja?” Conforme vimos nas lições
anteriores, a maioria dos sinais, que prenunciam a volta de Nosso Senhor, já se
cumpriu, ou estão cumprindo-se neste momento. Preparemo-nos! Jesus breve virá!
1. A VOLTA DO SENHOR JESUS
Houve
tempo em que a palavra arrebatamento era praticamente ignorada fora dos
círculos teológicos. A expressão mais usual era a volta de Cristo. Os mais
eruditos preferiam o vocábulo advento. Também não se fazia muita questão de se
detalhar os acontecimentos que se seguirão ao rapto dos santos. De modo geral,
acreditava-se que, tão logo o Senhor Jesus levasse os salvos para o céu, seria
deflagrado o Juízo Final com a sumária punição dos ímpios. Com o incremento dos
estudos bíblicos, o vocábulo arrebatamento fez-se rapidamente conhecido. Hoje,
é um dos termos bíblicos mais conhecidos no meio do povo evangélico.
1. Sentido literal. Apalavra
“arrebatamento”, no contexto da escatologia cristã, é procedente do verbo grego
harpazõ, e significa retirar algo com rapidez e de forma inesperada.
Quando
o Novo Testamento foi traduzido para o latim, optou-se pelo vocábulo raptus
que, originando-se do verbo raptare, comporta os seguintes significados: tirar,
arrancar, tomar das, mãos alguma coisa de forma violenta.
2. Definição bíblico-teológica.
O arrebatamento, por conseguinte, é a retirada brusca, inesperada e
sobrenatural da Igreja deste mundo, a fim de que seja transportada às regiões
celestes, onde unir- se-á, eterna e plenamente, com o Senhor Jesus. A essa
doutrina, dedica o Novo Testamento, além de outras passagens, dois capítulos
especiais: 1 Co 15 e 1 Ts 4.
Nesta
passagem, descreve Paulo a transladação sobrenatural dos santos; naquela,
mostra como nossos corpos serão transformados, instantaneamente, pelo poder do
Espírito Santo, O evento constituir-se-á num dos maiores milagres de todos os
tempos, por abranger, de maneira simultânea, diversos fatos que ultrapassam
todos os precedentes históricos, científicos e lógicos do conhecimento humano.
II. QUANDO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Muitos
são os que, interpretando extravagantemente alguns textos isolados das
Escrituras Sagradas, ousaram marcar a volta de Cristo. Hoje, servem-nos eles de
advertência: não devemos especular com as coisas que Deus, em sua
inquestionável soberania, reservou apenas para si (Mt 24.36; = At 1.7;= Dt 29.2 9).
1. O tempo do arrebatamento.
A Bíblia é clara e não admite especulações: o arrebatamento dar-se-á a qualquer
instante. Jesus Cristo virá como o ladrão na noite (1 Ts 5.4; = 2 Pe 3.10).
Vigiemos,
pois, para que este dia não nos surpreenda. Uma das bem aventuranças do
Apocalipse é endereçada, justamente, àqueles que se acham vigilantes: “Eis que
venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes,
para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap 16.15).
Por
conseguinte, virá o Senhor Jesus inesperadamente, e surpreenderá a muitos que,
ao invés de estarem vigiando, encontrar-se-ão embriagados com os cuidados e
prazeres deste mundo. Você está esperando a Cristo? Encontra-se vigilante?
Cuidado, para não ficar envergonhado naquele grande e glorioso dia.
2. Prenúncios do arrebatamento.
Conforme já vimos nas duas lições anteriores, a maioria dos sinais e das
profecias que nos deixou o Senhor Jesus, prenunciando seu glorioso retorno, já
está cumprida.
Ficaremos
indiferentes às guerras e aos rumores de guerra? E as fomes? E as pestes? E os
tremores de terra? E as convulsões sociais? Permaneceremos impassíveis diante
da imoralidade que se vai propagando em escala sempre crescente? E a apostasia
que atenta contra a pureza doutrinária da Igreja de Cristo?
III. COMO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA
De
acordo com a Primeira Epístola de Paulo aos Tessalonicenses, o arrebatamento da
Igreja de Cristo dar-se-á da seguinte forma:
1.
Ressoada a trombeta de Deus, descerá o Senhor Jesus dos céus com alarido e voz
do arcanjo (1 Ts 4.16).
2.
Em seguida, os que morreram em Cristo ressuscitarão, sendo, de imediato,
trasladados (1 Ts 4.16).
3.
Ato contínuo, os que estivermos vivos seremos transformados, arrebatados e
levados todos ao encontro do Senhor (lTs
4.17).
A
glorificação dos santos, quer vivos quer mortos, ocorrerá num abrir e fechar de
olhos (1 Co 15.52).
Apalavra
grega que o doutor dos gentios usa para descrever este instante é mui
expressiva: atomõ. Trata-se de uma fração de tempo tão ínfima que não comporta
nenhuma divisão. Buscando exemplificar essa fração de tempo, o apóstolo traz à
tona uma imagem comum a todos nós: o abrir e fechar de olhos; um instante pequeno
demais para ser mensurado pelos instrumentos humanos. Temos aqui um ato, não um
processo; um milagre, não uma operação natural.
É
algo que desafia as leis da física e das demais ciências.
CONCLUSÃO
A
inscrição, que estava acima do púlpito de minha igreja, não perdeu a urgência
nenhuma gravidade. A qualquer momento, virá o Senhor Jesus arrebatar a sua
Igreja. Esta é a nossa bendita esperança (Tt
2.13).
Não
fora este lenitivo, nossa vida seria impossível. Como, porém, nossa existência
não se acha circunscrita a este mundo, em breve, ante o estrugir da última
trombeta, seremos tomados pelo Senhor, e com o Cordeiro de Deus, estaremos para
sempre.
“Portanto,
consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4.18).
Senhor
Jesus, em breve a trombeta soará, proclamando o arrebatamento da tua Igreja. Dá
que não estejamos despercebidos, nem embriagados com as coisas deste mundo.
Jesus, ajuda-nos a ser mais vigilantes e sóbrios! Amém!
O
ARREBATAMENTO DA IGREJA
TEXTO
ÁUREO = “Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde
eu estiver, estejais vós também” (Jo
14.3).
VERDADE
PRÁTICA = A certeza do arrebatamento da Igreja vem da promessa do
próprio Senhor Jesus, o dono da Igreja.
LEITURA
BIBLICA = I Tes. 4: 13 – 18
INTRODUÇÃO
Quando
a Bíblia fala da vinda do Senhor Jesus, o assunto aparece como um só evento.
Mas no seu contexto doutrinário, ela tem duas etapas distintas. A primeira,
invisível para o mundo, é o arrebatamento da Igreja; a segunda, visível, fala
da vinda de Jesus em glória, especialmente para Israel (Ap 1.8; = Zc 14.4).
1. ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
Existem
três escolas distintas de interpretação a respeito do arrebatamento da Igreja.
Elas abrem espaço para entendermos como e quando ocorrerá esse grandioso
evento.
1. Pós-tribulacionista.
Essa escola interpreta que a Igreja remida por Cristo passará pela Grande
Tribulação.
2. Midi-tribulacionista.
Ensina que a Igreja entrará no período da Grande Tribulação até a sua metade.
Seus intérpretes se baseiam numa interpretação isolada de Dn 9.27, cujo texto fala que depois do opressor firmar um concerto
com Israel por uma semana, ‘na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a
oferta de manjares.
3. Pré-tribulacionista.
Podemos começar entendendo essa escola de interpretação com as palavras de
Paulo aos tessalonicenses, quando escreveu: “Porque Deus não nos destinou para
a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo”, 1 Ts 5.9.
Ensina
que o arrebatamento da Igreja ocorrerá antes que se inicie o período da Grande
Tribulação. É uma interpretação que honra as Sagradas Escrituras e ajusta-se
devidamente à esperança cristã da volta do Senhor nos ares.
II. DUAS PALAVRAS GREGAS RELATIVAS AO ARREBATAMENTO
Encontramos
várias palavras no grego do Novo Testamento relativas ao arrebatamento que
podem aclarar nosso entendimento acerca do arrebatamento.
Destacaremos duas palavras principais:
1. Parousia. Literalmente quer dizer
“presença”, “chegada rápida”, “visita”. É a palavra mais freqüentemente usada
nas Escrituras para descrever o retorno de Cristo, pois ocorre 24 vezes.
Seu
sentido é abrangente porque não define apenas a volta de Cristo até ou sobre as
nuvens, mas em outras vezes se refere à Sua volta pessoal à Terra (1 Co 15.23; = 1 Ts 2.19; = 1 Ts 4.15; =
5.23; = 2 Ts 2.1; Tg 5.7,8; = 2 Pe 3.4).
Portanto,
o sentido é geral e não específico. A ênfase maior é dada à vinda corporal e
visível de Cristo,
2. Epiphanéia. Literalmente
significa “manifestação”, “vir à luz”, “resplandecer” ou “brilhar”. O sentido é
mais específico, porque se refere especialmente à vinda sobre as nuvens. É a
volta pessoal de Cristo à Terra que acontecerá com uma manifestação visível e
gloriosa (2 Ts 2.8; = 1 Tm 6.14; = 2 Tm
4.6-8).
Parouria
é abrangente e pode referir-se tanto à vinda de Cristo para a Igreja como para
o mundo. Entretanto, epiphanéia é um termo que especifica a volta de Cristo à
Terra de modo mais direto, porque diz respeito à Sua manifestação pessoal ao
mundo.
3. A diferença entre as duas etapas.
Referente ao arrebatamento. Cristo virá até ou sobre as nuvens (1 Ts 4,17). Será de modo invisível
para a Terra, porque virá para os Seus santos nos ares. Em relação à
manifestação pessoal de Cristo na Terra, Ele virá sobre as nuvens, de modo
visível e com os seus santos (Cl 3.4).
No
primeiro evento, Cristo, pelo poder da Sua Palavra e com voz de arcanjo,
arrebatará, num abrir e fechar de olhos, a Igreja remida pelo Seu sangue (1 Co 15.52). Esse arrebatamento
acontecerá antes que venha o Anticristo e instale o seu domínio sobre a terra
por sete anos. O segundo evento da volta de Cristo acontecerá no tinal dos sete
anos da Grande Tribulação, quando Ele irá destruir o domínio do Anticristo e
instalar seu reino de mil anos (Ap
19.11; = 20.1-60).
III. PARTICIPANTES DO ARREBATAMENTO DA IGREJA
1. O próprio Senhor Jesus Cristo.
Diz a Escritura: “Porque o mesmo Senhor.., descerá do céu” (1 Ts 4.16).
O
apóstolo Paulo dá ênfase ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando
diz-:”o mesmo Senhor”. Os vivos em Cristo e os mortos salvos receberão a ordem
de comando do próprio Senhor Jesus Cristo.
2. O arcanjo. A tradução do texto diverge na
forma, mas não anula o fato, conforme está escrito: “à voz do arcanjo” ou “com
voz de arcanjo” (1 Ts 4.16). O texto
de Daniel indica que o arcanjo Miguel participará do evento da segunda vinda de
Cristo (Dn 12.1), mui especialmente
da epiphanéia, quando Cristo, rodeado de exércitos celestiais, descerá sobre a
Terra, no monte das Oliveiras (Zc
14.3,4; = Ap 1.6,7).
Porém,
no evento do arrebatamento da Igreja, a participação do arcanjo será efetuada
pela voz de comando e chamamento, a qual será ouvida apenas pelos remidos.
3. Os mortos em Cristo.
Naquele dia, os mortos e os vivos em Cristo ouvirão a voz de chamamento da
trombeta do Senhor pelo arcanjo, e “num abrir e fechar de olhos” (1 Co 15.51,52), estarão na presença do
Senhor nos ares, com corpos glorificados.
A palavra “mortos” diz respeito aos santos que ressuscitarão com corpos
transformados em corpo espiritual (soma pneumatikon), enquanto que, os corpos
dos ímpios permanecerão em suas sepulturas até o dia do Juízo Final (Ap 20.12).
Assim
como Cristo ressuscitou corporalmente, também, os crentes salvos ressuscitarão
corporalmente (Lc 24.39; = At 7.55,56).
4. Os vivos preparados.
O mesmo poder transformador operado nos corpos dos que morreram no Senhor
atuará nos corpos dos crentes vivos naquele dia.
Aos
tessalonicenses, Paulo declarou: “depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados” (1 Ts 4.17); e aos
coríntios, também, disse: “nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados”
(1 Co 15.51).
Quase
que simultaneamente à ressurreição dos mortos em Cristo naquele momento, os
vivos em Cristo também ouvirão a voz do arcanjo, e num tempo incontável, serão
transformados e arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Os corpos mortais
serão revestidos de imortalidade, porque nada terreno ou mortal poderá entrar
na presença de Deus. Será o poder do espírito sobre a matéria, do incorruptível
sobre o corruptível (1 Co 15.53,54).
O
arrebatamento dos vivos implica livrá-los do período terrível da Grande
Tribulação.
IV. ELEMENTOS ESPECIAIS DO ARREBATAMENTO
Alguns
elementos especiais e misteriosos indicam a natureza e procedimento do
arrebatamento da Igreja na vinda do Senhor.
1. Surpresa. Esse elemento é rejeitado por
alguns grupos que entendem que não haverá dois eventos distintos: o
arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de Cristo. Ora, o que a Bíblia nos
ensina é que, a Igreja, constituída pelos mortos e vivos em Cristo, se encontrarão
nas nuvens com o Senhor.
Se
por alguns a idéia da surpresa é rejeitada, uma grande maioria cristã prefere o
que declara as Escrituras que destacam o elemento surpresa (Tt 2.l3; = Mt 24.35,36,42-
44; = 25.13). Esse elemento é
fundamental porque a Igreja vive na esperança da vinda do Senhor.
2. Invisibilidade (1 Ts 4.17).
Por que será um evento invisível e para quem? Será invisível para o mundo
material porque os arrebatados serão constituídos somente dos transformados, A
transformação será tão rápida, que nenhum instrumento cronológico terá condição
de perceber ou marcar o tempo. Quando o crente conquistar esse corpo imaterial,
a matéria perderá totalmente sua força (1
Co 15.43,44,49,51,53).
3. Imaterialidade (1 Co 15.42,52,53).
Na verdade, a transformação que ocorrerá na vinda do Senhor será extraordinária
e gloriosa, pois o que é material se revestirá do imaterial, o corruptível do
incorruptível. Todas as limitações da matéria em nossos corpos serão anuladas
completamente, pois, literalmente, nossos corpos serão revestidos de
espiritualidade.
4. Velocidade (1 Co 15.52).
Para tentar explicar a velocidade do evento, Paulo usou o termo grego átomos,
que aparece no texto sagrado pela expressão “num momento”, cujo sentido literal
é indivisível (quanto ao tempo, aqui). A palavra átomos era usada para denotar
“algo impossível de ser cortado ou dividido”. Também encontramos outras
expressões bíblicas para denotar velocidade, tais como “abrir e fechar de
olhos”, ou “o piscar de olhos”. Mesmo em época avançada e de velocidade da
cibernética e da tecnologia, nada poderá contar e detectar o momento do milagre
do arrebatamento da Igreja.
CONCLUSÃO
Estudar
e meditar sobre o arrebatamento da Igreja promove nos remidos a fé e a
esperança na vinda do Senhor. Não nos preocupemos demasiadamente com as várias
teorias de interpretação sobre o arrebatamento (se ocorrera antes, no meio ou
depois da Grande Tribulação), permaneçamos, sim, atentos ao fato de que Jesus
virá. Devemos estar preparados para encontrar com o Senhor.
Lições bíblicas CPAD 1998
O
ARREBATAMENTO DA IGREJA
Texto áureo - “Porque Deus não nos
destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus
Cristo.” 1 Ts 5.9
Verdade Prática - No arrebatamento
da Igreja Jesus levará os salvos para Si, livrando-os ao mesmo tempo das
horrores da Grande Tribulação.
Leitura Bíblica: - Atos 17:24 – 31 = = Lucas 22: 20
INTRODUÇÃO
A
promessa do Senhor Jesus em vir buscar a sua Igreja é o climax da esperança dos
crentes fiéis. Esta divina promessa traz consigo a maior alegria, que é o nosso
breve encontro com Jesus nos ares para estarmos sempre com Ele. Paulo resumiu
este fato mediante a expressão: “Seremos
arrebatados”,
O
vocábulo grego aqui empregado significa ação rápida, enérgica de apoderar-se de
algo, demonstrando que o arrebatamento da Igreja ocorrerá num momento e de modo
invisível aos olhos do mundo, Há neste terreno doutrinário muitas controvérsias
humanas, pelo que o assunto deve ser devidamente estudado à luz da Palavra de
Deus. Devemos deixar todos os arrazoados e especulações humanas de lado e
entregar-nos à revelação da Palavra de Deus.
Somos
admoestados a estar prontos, aguardando esse dia glorioso que tanto almejamos.
Que Deus nos ajude a compreender as verdades esclarecedoras do Evangelho, e
nunca deixar o rebanho dos redimi- dos pelo sangue de Jesus que O espera com
paciência conforme a sua palavra; “Virei
outra vez”.
1. A IGREJA E SEU ARREBATAMENTO
A
palavra de Deus é clara a esse respeito, como já temos aprendido. Paulo
escreveu: “E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a
saber, Jesus que nos livra da ira futura”.
Há
diversas promessas divinas de que a Igreja, a noiva de Cristo, não passará pela
Grande Tribulação (Lc 21.34-36; = 1 Ts
5.9; = Ap 3.10).
Ora,
a Igreja é alvo da graça de Deus e não dos seus juízos! no Antigo Testamento há
fatos que ilustram o que estamos estudando sobre a Igreja. Sodoma e Gomorra só
foram destruídas após ter Ló saído de lá (Gn
19.15-22).
Por
sua vez, o dilúvio somente ocorreu após ter Enoque sido trasladado.
A
doutrina do arrebatamento da Igreja tem sua base principal em 1 Ts 4.13-18.
1.0 arrebatamento, um mistério para o mundo (1 Co
15.51). Nessa fase da Sua vinda, Jesus não vem á terra, ao solo.
Para
o mundo será um mistério, quando num momento, em meio às mais diferentes e
costumeiras atividades cotidianas, multidões desaparecerão da terra de maneira
sobrenatural e misteriosa.
Sim,
o mundo não presenciará este fato, como muitos estão ensinando baseados em puro
sentimentalismo.
O
mundo tomará conhecimento depois ao verificar a ausência, a falta e o
desaparecimento de milhões de cristãos.
2. O arrebatamento, um mistério para a Igreja (1 Co
15.51). O arrebatamento da Igreja é algo tão transcendental que só será
plenamente compreendido quando os salvos o tiverem experimentado, por isso é
ele chamado de mistério.
Ele
encena elementos sobrenaturais e desconhecidos que nada temos agora para
comparar para ajudar a nossa compreensão. Por mais que o compreendamos agora,
permanecerá sempre o seu componente misterioso pelas razões aqui expostas. Ele
será o evento inicial de uma série de outros da vinda de Jesus, abrangendo a
Igreja, Israel e as nações em geral.
A
Bíblia diz que nem todos dormiremos, ou seja, nem todos estaremos mortos no dia
do retorno de Cristo. Desde que a Igreja foi estabelecida, milhares de crentes
foram estar com o Senhor, mas naquele glorioso dia, eles ressuscitarão e,
juntamente com os vivos, estarão reunidos na presença do Senhor, já com o nosso
corpo transformado, a fim de que possamos viver a nova realidade espiritual (1 Co 15.50).
3. No arrebatamento, o mesmo Senhor descerá (1 Ts
4.16). Ele não enviará seus anjos para nos receber; Ele mesmo virá.
Essa descida de Jesus para arrebatar a sua Igreja é o que denominamos de rapto.
II. O ARREBATAMENTO - VITORIA DA IGREJA (1 Ts 4.17)
Afirma
este texto: “E assim estaremos sempre com o Senhor”. Esta e uma grandiosa
declaração de vitória eterna da Igreja.
Assim
como a primeira vinda do Senhor estendeu-se por um período de 30 anos, assim a
sua segunda vinda inclui um longo período abrangendo muitos eventos.
Na
primeira vinda Ele revelou-se primeiramente como menino em Belém. Mais tarde,
como o Cordeiro de Deus, ao ser batizado, e por fim como o Redentor, no
Calvário.
Na
segunda vinda aparecerá aos seus, primeiro secretamente, para arrebatar a sua
Igreja para o céu. Após o arrebatamento,
seguir-se-á aqui na terra um período de terrível tribulação que terminará com a
revelação pessoal de Jesus Cristo, quando Ele estabelecerá o seu reino
messiânico sobre a terra.
1. O arrebatamento é confirmação de sua vinda.
Certas pessoas, umas possuídas de zelo insensato e sem a devida sabedoria, e
outras por fanatismo, já tentaram estabelecer datas para o retorno de Cristo,
mas, ficaram envergonhadas.
Somente
Deus sabe quando o evento se dará.
Repetimos aqui algumas verdades básicas do
arrebatamento dos santos,
a)
O arrebatamento da Igreja é a primeira fase da segunda vinda de Jesus;
b)
No arrebatamento, Cristo transladará para si a sua Igreja (1 Ts 4.17);
c)
O arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação (1 Ts 5.9);
d)
O arrebatamento pode acontecer a qualquer momento, pois os sinais preditos para
a vinda de Jesus estão cumpridos e se cumprindo;
e)
O arrebatamento terá lugar nos ares (1
Ts 4.17);
f)
O arrebatamento será um evento oculto para o mundo, conhecido apenas daqueles
que dele participarem (1 Ts 5.2-4);
g)
O arrebatamento será precedido pela ressurreição dos crentes falecidos (1 Ts 4.16).
III. 0 ARREBATAMENTO, ESPERANÇA DA IGREJA (Tt 2.13)
A
esperança da Igreja está baseada na ressurreição de Cristo (1 Co 15.20-23).
A
morte e a ressurreição de Cristo são a garantia total de que Ele virá, pois Ele
declarou: “Virei outra vez” e isto ocorrerá porque Ele ressuscitou com glória,
triunfo e poder.
1.
A Igreja não passará pela Grande Tribulação (Lc 21.36; - 1 Ts 1.10).
Em
todos os séculos o povo de Deus tem sofrido perseguições por causa do
Evangelho. Cristo mesmo afirmou que no mundo sofreríamos tribulações.
Agora
no entanto, se trata da Grande Tribulação, que em suma, é a ira justa de Deus
derramada sobre as nações em luta contra Deus (Ap 6.15-17; = 16: 1).
Nesta
época os habitantes da terra, ou morrerão sob os juízos ou permanecerão cada
vez mais incrédulos e rebeldes contra Deus, caminhando para sua ruína total. (Ap 16.9,11,21).
Lembremo-nos,
outrossim, que nesses dias, não haverá lugar nenhum onde os homens possam
esconder-se destas catástrofes.
“Os justos poderão agora enfrentar a ira do
Diabo, mas jamais serão alvos da ira de Deus”.
“Deus
não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor
Jesus Cristo”. (1 Ts 5.9).
IV. O ARREBATAMENTO É A CONSOLAÇÃO DA IGREJA (1 Ts
4.18)
“Consolai-vos
uns aos outros com estas palavras.” Enquanto o mundo enfrenta a Grande
tribulação, os crentes arrebatados estão no céu com Jesus.
O
Apóstolo, ao concluir este ponto na Primeira Epístola aos Tessalonicenses,
exorta os crentes a se consolarem entre si com a verdade divina do
arrebatamento da Igreja.
“E
que mediante o arrebatamento ‘estaremos sempre com o Senhor”, como declara o
v.17.
A
presença constante de Jesus e o supremo consolo e conforto, que alguém poderá
ter.
O
ARREBATAMENTO DA IGREJA
“Porque
o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois,
nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens,
a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts
4.16,17).
Já
sabemos que a volta do Senhor Jesus dar-se-á em duas fases. A primeira fase
corresponde ao arrebatamento da Igreja, quando Jesus cumprirá o que prometeu
aos seus discípulos, em relação ao seu retorno para buscá-los e levá-los para o
céu. Na última reunião com eles, antes de sua morte, e percebendo que estavam
preocupados com o que dissera sobre a ida a Jerusalém e ser morto, Jesus lhes
disse: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na
casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito,
pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez
e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também”
(Jo 14.1-3 — grifo nosso).
Os
Testemunhas de Jeová costumam abordar crentes, novos convertidos, dizendo-lhes
que ninguém vai para o céu. No entanto, o texto citado indica claramente que
Jesus tranquilizou seus seguidores, prometendo-lhe vir “outra vez” e levá-los
para si mesmo, para que, onde Ele estivesse, eles haveriam de estar. Em Atos
1.11, o texto diz que Jesus “foi recebido em cima nos céus”. Jesus prometeu
buscar seus servos para estar com eles. Muitos caem nas armadilhas dos hereges
por não conhecerem as Escrituras. Isso é um grande erro (Mt 22.29).
Antes
de ascender aos céus, após a sua ressurreição, Jesus apareceu e reuniu-se com
os discípulos cerca de dez vezes, no espaço de quarenta dias. Lucas refere-se a
esse período com detalhes muito importantes, dando-lhes suas preciosas
instruções antes da despedida: “aos quais também, depois de ter padecido, se
apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por
espaço de quarenta dias e falando do que diz respeito ao Reino de Deus” (At
1.3). Naquela, que foi a última reunião com os apóstolos, eles demonstraram sua
inquietação acerca dos últimos tempos, especificamente sobre a restauração do
reino a Israel, O momento da ascenção foi marcado pela resposta de Jesus, que
lhes disse: “[..J Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu
pelo seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de
vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judeia e Samaria e até aos confins da terra. E, quando dizia isto, vendo-o
eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos”
(At 1.7-9).
Podemos
imaginar a estupefação no olhar dos apóstolos, ao contemplarem aquele quadro
jamais visto por eles, ao verem Jesus vencendo a lei da gravidade, e subindo,
subindo, até ser oculto por uma nuvem e desaparecer no espaço. Seus corações
aceleravam-se peio inusitado acontecimento diante de seus olhos. Mas, antes que
suas esperanças se dissipassem, por não mais verem seu Mestre, Senhor e Pastor,
imediatamente, dois mensageiros celestiais foram enviados para tranquilizá-los.
“E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles
se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões
galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi
recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At
1.10,11
—
grifo nosso). Sim, Jesus voltará, creiam ou não creiam os impios, creiam ou não
creiam os teólogos incrédulos. Ele é Fiel.
I— TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS
1. O Encontro com Jesus nos Ares
a) A reunião dos salvos no encontro com Cristo.
O arrebatamento da Igreja se dará por ocasião da primeira fase da vinda de
Jesus. A palavra arrebatamento, na língua original do Novo Testamento, o grego,
é harpazó, e dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de mudo súbito. O
arrebatamento da Igreja reunirá os que morreram em Cristo, isto é, confessaram
a Jesus como seu Salvador e permaneceram fiéis até à morte para receberem “a
coroa da vida” (Ap 2.10), e os que estiverem vivos, aguardando o glorioso
evento. No arrebatamento da Igreja, haverá a união dos que “em Jesus dormem”
(que morreram) com OS que serão “transformados” (1 Ts 4.13). Paulo expressa
essa verdade de modo muito claro, demonstrando que os mortos serão
ressuscitados e arrebatados dos seus túmulos ou dos locais onde morreram.1
b) A precedência dos ressuscitados.
“Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos
para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor
descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e
os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Ts 4.15,16). E a
precedência honrosa que Deus concederá aos “que morreram em Cristo”. Serão
arrebatados primeiro, ainda que num “abrir e fechar de olhos”.
Na
ressurreição, o corpo dos salvos, ainda que transformados em pó, carbonizados
ou comidos por peixes ou feras, serão trazidos à existência pelo poder de Deus,
pela energia criadora de sua palavra:
“[...]
a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não. são como se
já fossem” (Rm 4.17). A ressurreição dos salvos para serem arrebatados é a
vitória sobre a morte, “o último inimigo” a ser aniquilado (1 Co 15. 26). A
segunda ressurreição será para os ímpios, após o Milênio (Ap 20.5).
2. Quem Será Arrebatado
O
arrebatamento dos salvos, ressuscitados e transformados, será repentino. Diante
disso, o crente fiel deve estar preparado para “a última grande viagem”, em
direção aos céus, à presença gloriosa de Deus, para habitar na nova Jerusalém”.
Só chegarão aos céus aqueles que forem vencedores. Na jornada da vida cristã, o
caminho é estreito e tem “altos e
baixos”, em termos de momentos e eventos que nos alcançam. Graças a Deus,
na maior parte do tempo, para a maioria dos salvos, a vida é “um banquete
contínuo” (Pv 15.15).
Mas
nem sempre é assim. Hora estamos nos montes, hora estamos nos vales.
Experimentamos alegrias, prazer divinal, e também vivenciamos momentos de
tristeza e decepções.
Nota do autor. Nem todos os salvos foram sepultados
em túmulos, de maneira normal, com direito a velório e despedida dos entes
queridos. Alguns morreram afogados no mar ou nos rios. Outros morreram em
incêndios, ou queimados vivos pelos inimigos da fé. Logo, não tiveram direito a
um túmulo como a maioria das pessoas. Mas ressuscitarão no mesmo átimo de
tempo. Mas, pelo poder de Deus, as moléculas de seus corpos serão reunidas,
restaurando o corpo físico para ser ressuscitado, em corpo glorioso, semelhante
ao de Jesus, quando ressuscitou (Fp 3.21).
Nessa
alternância de fatos, muitos não conseguem seguir em frente, e se deixam vencer
pelo desânimo, pelo cansaço espiritual, e caem à beira do caminho. Uns voltam à
vida de pecado; outros tornam-se descrentes ou ateus; outros apostatam da fé,
São derrotados. Mas, no arrebatamento, não haverá derrotados, vencidos,
fracassados ou desviados. Só estarão inscritos os vencedores. Jesus disse a
João, na Ilha de Patmos: ‘A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus,
e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da
cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o
meu novo nome” (Ap 3.12). Será o coroamento da carreira cristã.
Paulo
aproveitou a figura de uma corrida, nas Olimpíadas gregas, comparando a vida do
crente com um atleta que luta ou corre, visando alcançar um prêmio nas
competições. “E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para
alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim
corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes,
subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu
mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (1 Co 9.25- 27).
Por
tudo isso, que é tão glorioso e além do que a mente humana possa avaliar, é que
João diz: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que
havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes
a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança
purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1 Jo 3.2,3).
II — O QUE OCORRERÁ NO ARREBATAMENTO
Na
sua primeira vinda, para proclamar seu evangelho de salvação, Jesus palmilhou
esta terra, pisou no chão, andou de sandálias, andou de barco, dormiu em lugar
incerto, nas cidades, aldeias e distritos; Ele “se fez carne e habitou entre
nós” (Jo 1.14). Contudo, na primeira fase de sua vinda, quando haverá o
arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na terra. Ele estará “nos ares” ou
“nas nuvens” (1 Ts 4.17). Nenhum teólogo ou cientista cristão poderá explicar
como os crentes fiéis serão arrebatados. E um mistério que só a fé pode aceitar
como real e factual.
1. A Ressurreição dos Mortos
A
ressurreição dentre os mortos é doutrina que faz parte eminentemente do
patrimônio da fé cristã. No tempo de Paulo, ele sentiu necessidade de ensinar à
igreja de Corinto sobre esse importante tema da vida da Igreja. Corinto era uma
cidade grega. E os gregos acreditavam na alma, e que esta seria imortal, mas
não criam na ressureição dos mortos. Entendiam que o corpo é uma “prisão da
alma” e que não faria sentido libertar-se dessa prisão e retornar para outro
corpo e continuar com a alma encarcerada.
a) Dúvidas quanto à ressurreição.
Com essa visão, até mesmo os crentes eram influenciados pela descrença quanto à
ressurreição. Havia, mesmo entre os crentes, quem não cresse na ressurreição.
Escreveu Paulo aos crentes de Corinto: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou
dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E,
se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou” (1 Co
15.12,13), O tema da ressurreição é de tamanha significância que só se pode
entender pela fé. A lógica racional, que dominava a mente dos primeiros crentes
por influência da cultura grega, bem como o entendimento lógico dos homens, nos
dias presentes, inclui a ressurreição na ideia de que a Bíblia é cheia de
mitos.
A
falta de fé na doutrina da ressurreição dos mortos é tão grave que resulta em
questionamentos que podem desacreditar a mensagem do evangelho, o papel dos
pregadores e a certeza da salvação. Paulo argumentou em sua carta aos
coríntios: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também
é vã a vossa fé.
E
assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois
testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não
ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos
não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é
vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram
em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais
miseráveis de todos os homens (1 Co 15.14-19).
Existem
teólogos, que na verdade nem mereceriam esse nome, que se valem de argumentos
racionais e humanistas, para negarem o fato da ressurreição. Rudolf Bultmann
(1884-1976) afirmava que a Bíblia está cheia de mitos. Dai, suas ideias serem
denominadas “Teologia do Mito”.
Segundo
essa teologia, pode-se crer em Jesus como Salvador, sem ter que crer em seu
nascimento virginal, em sua ressurreição, ou na sua segunda vinda; Deus não se
revela milagrosamente no tempo e no espaço. “O homem moderno pensa de modo
científico, em categorias rigorosamente causais”.2 São especulações humanas,
que em nada abalam o alicerce da inspiração da Bíblia, como revelação de Deus
ao homem.
b) A garantia da ressurreição.
A Palavra de Deus assegura-nos que os mortos hão de ressuscitar. “Porque, se
cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem
Deus os tornará a trazer com ele” (1 Ts 4.14). Paulo também diz: “Porque, assim
como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um
homem” (1 Co 15,21). Creiam ou não creiam os ímpios, queiram ou não queiram os
materialistas, que dizem que, na morte, o ser humano é igual a um animal
irracional, nada mais restando, a não ser a decomposição orgânica e o pó, os
que morreram em Cristo, em fidelidade e santidade, tornarão a viver, e farão
parte da “primeira ressurreição” (cf. Ap 5.6).
O
corpo dos salvos que estiverem mortos, não importa há quantos anos ou séculos,
não importa a forma como morreram, de velhice, de doença, de acidente, etc.,
haverá a poderosa ação do Espírito Santo, transmutando seus corpos em corpos
gloriosos: “Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em
corrupção, ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em
glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor” (1 Co 15.42,43).
c) A primeira ressurreição.
Após valer-se da dialética, Paulo afirma com convicção plena que a ressurreição
não pode ser questionada, mas é um fato real, admitido pela fé, que tem por
base e referência a ressurreição de Cristo, como o primeiro a reviver pelo
poder sobrenatural de Deus, tornando-se a garantia de que todos os que morreram
nele haverão de reviver.
Ele
diz, no início de sua carta, que Cristo “ressuscitou, segundo as escrituras” (1
Co 15.4b); “Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias
dos que dormem, Porque, assim como a morte veio por um homem, também a
ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em
Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua
ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Co
15.20-23). Neste estudo, estamos discorrendo sobre a “primeira ressurreição”
(Ap 20.5).
A
ressurreição dos salvos. O primeiro, ou as primicias ,a dar inicio a primeira
ressurrelçao, foi Jesus. Ninguém reviveu, vencendo a morte fisica, antes dEle.
Depois que Ele ressuscitou, houve a ressurreição de muitos servos de Deus, que
estavam nos sepulcros.
“E
abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram
ressuscitados” (Mt 27.5 2); eles também fazem parte da primeira ressurreição;
mais dois grupos também farão parte desse evento glorioso: “as duas
testemunhas” (Ap 11.1-12, ler especialmente v. 12 — “subi cá”); e o último
grupo dos “mártires”, que aceitarão a Cristo na “grande tribulação” (Ap
7.9-17).
Na
revelação do Apocalipse, o próprio Jesus Cristo diz a João:
“Não
temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou
vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap
1.17b,18 — grifo nosso). A ressurreição dos mortos e a transformação dos vivos
será um processo de tão grande complexidade, que só pela fé podemos acreditar.
Como corpos que sequer existirão mais nos túmulos, ou desaparecidos em meio a
catástrofes, poderão se recompor e assumir a condição de corpos incorruptíveis,
gloriosos. Paulo diz: “E, quando isto que é corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então,
cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória” (1 Co
15.54).
2. A Transformação dos Vivos
a) O processo da transformação.
De igual modo, a transformação do corpo dos vivos será algo inimaginável à
mente humana. Num instante, num átimo de tempo, “num momento, num abrir e
fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Co 15.52). Como
se dará essa metamorfose? Não ousamos especular. Mas entendemos que o Criador,
que fez todas as coisas passarem a existir a partir do nada, também fará a
transformação dos corpos físicos, corrompidos e mortais se tornarem corpos
espirituais, semelhantes ao corpo glorioso de Cristo, ao ressuscitar ao
terceiro dia, da tumba em Jerusalém. Seu corpo, o mesmo que foi sepultado,
ressurgiu resplandecente, capaz de atravessar as paredes, e se deslocar no
espaço sem auxílio de qualquer objeto ou equipamento material. Ele deu uma
amostra do que seria o corpo ressurreto quando se transfigurou no monte da
Transfiguração (Mt 17.2).
Os
salvos que estiverem vivos, quando da volta de Jesus, passarão por um processo
sobrenatural instantâneo, pelo qual serão, primeiramente, transformados e, ato
contínuo à ressurreição dos salvos, serão arrebatados com eles. Diz a Bíblia:
“depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles
nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o
Senhor” (1 Ts 4.17 — grifo nosso).
A
transformação dos vivos é descrita por Paulo de forma bem interessante: “Eis
aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última
trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e
nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista
da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1 Co
15.5-53),
O
apóstolo ressalta a transformação sobrenatural do corpo corruptível (que se
decompõe) em um corpo incorruptível, que não pode mais envelhecer, adoecer e
morrer. Enfatiza a vitória sobre a morte, quando o corpo do salvo se tornará
imortal, pela ressurreição ou pela transformação, por se tornar espiritual e
glorificado.
b) A necessidade da transformação.
“A transformação dos vivos é necessária. Diz a Bíblia “que carne e sangue não
podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrrupção” (1 Co
15.50). Na condição natural, biológica, limitada, ninguém pode sequer chegar às
nuvens sem aparelhos especiais de sobrevivência. Astronautas usam trajes
espaciais, adaptados para a rarefação do ar atmosférico. Nas estações
espaciais, por mais modernas que sejam, os cientistas criam condições especiais
para os que nela passam alguns dias e têm que voltar à Terra. Os mortos, ao
ressuscitarem, terão corpo semelhante ao de Jesus, após sua ressurreição (Fp
3.21), e estarão de imediato em condições de subir IL)M véus, sem auxílio de
qualquer equipamento fabricado pelo homem.
Assim,
a transformação é o processo sobrenatural, em que o corpo, formado por tecidos,
células, sangue e outros elementos fisicos, será transformado num corpo
glorioso, idêntico ao dos ressuscitados, com que poderão ir ao encontro do
Senhor nos ares, ou literalmente, nas nuvens.
III — O ANTES E o DEPOIS DO ARREBATAMENTO
1. A Necessidade da Vigilância
Diante
dessa realidade espiritual tão profunda, todo crente que espera a volta de
Jesus, deve estar preparado a cada dia, a cada instante.
Ao
deitar, o crente, jovem ou adulto, precisa estar com sua “bagagem” espiritual
pronta, pois, quando “a trombeta de Deus” tocar, anunciando a volta de Cristo,
não haverá mais tempo, um segundo sequer, para alguém se preparar. O pai crente
não poderá avisar ao filho que se prepare; não poderá chamar sua filha, que
estiver desviada, para que deixe sua vida de pecaminosidade; o filho crente não
poderá acordar seu pai e dizer que “Jesus está voltando”; o esposo salvo não
poderá despertar a esposa, dizendo que “chegou a hora”; nem a esposa salva
poderá alertar ao marido descrente que Jesus está chamando.
Não!
Todos esses alertas devem ser dados agora, no dia que se chama hoje. Porque, no
arrebatamento, os eventos finais serão de uma rapidez fulminante, “num abrir e
fechar de olhos” (1 Co 15.51).
2. E Viverão Felizes para Sempre
As
histórias de amor, na literatura romântica, na ficção, sempre terminam com a
frase “e viveram felizes para sempre”. Na maioria dos casos narrados, a
história não passa de uma imaginação fértil do escritor das obras de contos
infantis ou juvenis. No entanto, a história de amor de Deus para com o homem é
diferente. Ela é real. Jesus é a expressão máxima do amor de Deus (Jo 3.16).
Nada é fictício, nada é mito ou fábula, Tudo é real e eterno. A Igreja, a
“Noiva do Cordeiro”, há de se encontrar com Ele, “o Noivo”, nas nuvens, a fim
de viverem felizes para todo o sempre. O começo da História da Igreja foi de
perseguições cruéis, quando muitos crentes pagaram com a própria vida.
Ao
longo dos sécuios, a Noiva de Jesus tem sofrido coisas inimagináveis. Foi
perseguida pelos judeus; foi perseguida de forma mais cruel pelo Império
Romano, que quis eliminar o cristianismo da face da terra; foi atacada de modo
mortal pelo materialismo ateu, começando no Iluminismo, quando a fé foi
substituída na mente de muitos homens pelas conclusões das ciências; no século
passado, o materialismo investiu pesado contra a Igreja. O comunismo ateu foi
implacável e planejou a destruição da fé cristã, matando crentes, banindo
pastores e fechando igrejas.
Mas
em todos esses embates, a Igreja de Cristo, a Noiva do Cordeiro, saiu vitoriosa.
Porque Ele disse: “[...] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). No século atual, há perseguições
terríveis, como vimos no capítulo 2, mas a Noiva do Senhor subirá ao encontro
dEle, para encontrá-lo “nas nuvens” (1 Ts 4.17). O apóstolo João, em sua
primeira Carta, exorta os crentes a se manterem fiéis e puros, aguardando a
volta do Senhor:
“Amados,
agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas
sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim
como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si
mesmo, como também ele é puro” (1 Jo 3.2,3).
Em
breve, haverá as “Bodas do Cordeiro”, quando haverá a união da Noiva, a Igreja,
com seu Noivo, elevada à condição de esposa eterna; “Regozijemo-nos, e
alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já
a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). Vale a penas ser crente, mas se for para
ir para o céu.
Evangelista Isaias Silva de
Jesus
Igreja: Evangélica Assembléia
de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Livro: O Final de Todas as
Coisas = Esperança e glória para os salvos = Autor Elinaldo Renovato = 1ª Edição CPAD 2015
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