DEUS
O NOSSO PROVEDOR
Texto Áureo: “E
apareceu-lhe o Senhor, e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te
disser.” (Gn 26.2)
Introdução
Nesta
lição estudaremos sobre a Providência Divina na vida de seus servos. Tendo como
exemplo a vida de Isaque filho de Abraão, iremos entender que mesmo estando
debaixo das promessas de Deus não estamos livres de crises em nossa vidas,
porém Deus está prontamente a nos orientar e prover todos os recursos
necessários para que possamos alcançar todos os propósito de Deus em nossa vida.
I –
INFORMAÇÕES SOBRE O PATRIARCA ISAQUE
Dos patriarcas da nação de
Israel, o que a Bíblia dedica menos capítulos é Isaque. Ele teve uma vida longa
(Gn 35.28) e nunca se afastou da região que sua semente herdaria (Gn 35.27).
Isaque é um dos patriarcas de grande influência no meio do povo de Deus, para
os quais a Terra de Canaã foi prometida (Gn 50.24; Êx 33.1); com quem a aliança
foi feita (Êx 2.24; Sl 105.9); cujos nomes são parte da identificação do
próprio Deus (Êx 3.6; 15.16).
Seu nome (Gn 21.4).
O nome de Isaque foi dado
pelo próprio Deus (Gn 17.19). Seu significado querdizer: “riso”.
Talvez, uma alusão direta ao riso que tanto Abraão quanto Sara deram ao ouvirem
de Deus a promessa que teriam filho, mesmo sendo avançados em idade e Sara
sendo estéril (Gn 17.17; 18.12-14). Pode-se entender também que este nome fora
dado aIsaque em virtude da alegria que sentiria sua mãe ao conceber um filho de
forma milagrosa. Sara previu que todos os que conhecessem sua história teriam a
mesma reação “E disse Sara: Deus me tem feito riso; todo aquele que o ouvir
se rirá comigo”(Gn 21.6).
Seus pais.
Isaqueera filho de Abraão e
Sara (Gn 21.2), e foi o segundo dos três patriarcas hebreus: Abraão, Isaque e
Jacó (I Cr 1.34; Mt 1.2). Isaque foi circuncidado como um filho prometido,
porquanto nele é que a aliança com Abraão teria continuação (Gn 21.4,12; Hb
11.18).
Sua esposa (Gn 25.20).
A Bíblia nos diz que Isaque
se consolou da morte de Sara quando casou com uma donzela chamada Rebeca (Gn
24.67). Assim como Sara, Rebeca também era estéril, todavia, Deus realizou um
milagre fazendo-a conceber em resposta a oração de Isaque, seu marido (Gn
25.21-26).
Seus
filhos (Gn 25.24-26).
Com
Sara, Isaque teve dois filhos: Esaú e Jacó (Gn 25.25,26). Embora Esaú tenha
sido o primogênito, o herdeiro da porção dobrada, Deus havia dito que Jacó
seria este herdeiro (Gn 25.23). Jacó veio a tornar-se o terceiro dos grandes
patriarcas hebreus, através dos quais se formou o povo de Israel, por meio de
quem o pacto.
II
- ISAQUE, NÃO DESÇA AO EGITO
A
história de Isaque é uma das mais belas do Gênesis. Ele é o segundo patriarca
na escala dos pais da nação israelita. Logo a seguir, aparece seu filho Jacó,
que se tronou o terceiro patriarca de Israel. Quando um israelita ora a Yahweh,
refere-se sempre aos três patriarcas.
Percebe-se
que o capitulo 26 de Gênesis parece repetir a mesma experiência de Abraão
quando enfrenta a fome em Canaã, que passava mais uma vez pela adversidade da
escassez de grãos na terra, Isaque saiu rumo ao Egito, mas parou na terra de
Gerar, lugar dos filisteus. Nessa terra dos filisteus, Isaque prosperou muito e
adquiriu muita riqueza (Gn 26.12). Antes de continuar sua caminhada para o
Egito, o Senhor apareceu-lhe e disse: “Não desça ao Egito” (Gn 26.2). O Senhor
o prevenira acerca dos perigos do Egito e prometeu abençoa-lo onde estivesse,
mas não no Egito.
A
ideia de ir para o Egito lembrava experiências ruins. Isaque estava sendo
lembrado pelo Senhor de que não seria bom que ele fosse ao Egito, uma vez que
seu pai, Abraão havia passado por experiências ruins naquele lugar, com
consequências amargas que lembravam mentira, engodo e humilhação por estar fora
da vontade de Deus. Foi no Egito que Abraão foi sem ter consultado ao Senhor.
Lá, sabendo-se fora do plano de Deus, Abraão não construiu um altar ao Senhor
porque sabia que Deus não aceitaria seu sacrifício. Depois de muitos anos, Deus
falou com seu filho Isaque, que já tinha dois filhos, Esaú e Jacó, que descesse
ao Egito. Deus sabia por sua presciência, que Isaque poderia ser vencido pelas
tentações da terra e não teria firmeza suficiente para evitar as ameaças do
povo daquela terra.
Entretanto,
podemos perceber que os valores morais e espirituais estariam na vida de
Isaque, mesmo que, em algumas vezes ele se deixasse vencer em algumas
circunstâncias.
·
Um Homem sob a Benção de Deus de
Espírito Despojado
No texto de Gênesis 26.1-5, à
semelhança de Abraão, Deus aparece a Isaque e fala com ele, demonstrando a
Isaque a mesma disposição para ajudar e orientar sua vida ao longo dos anos.
Era a providência divina demonstrada em algumas circunstancias adversas pelas
quais Isaque passaria. Ao lado dos pais, Abraão e Sara, Isaque aprendeu a
depender de Deus e a manter-se fiel às promessas da terra de Canaã. Mas, como
aconteceu anteriormente com Abraão, Isaque enfrentou o problema da escassez de
alimento na terra, mesmo que “a fome na terra” não tenha afetado diretamente a
ele e sua fazenda. Mudou-se para Gerar, na terra dos filisteus e teve de
enfrentar obstáculos daquele povo em tudo quanto fazia, por causa da inveja da
sua prosperidade. Deus o abençoou copiosamente, tanto em Canaã como em Gerar.
Nessa terra, Isaque viu crescer sua fazenda e isso provocou inveja e ciúme da
parte dos filisteus, que começaram a criar dificuldades para ele e sua gente.
·
Defrontando – se com a Fome da Terra
de Canaã
Essa situação de escassez de alimentos
a terra de Canaã fomentou na mente de Isaque o desejo de repetir o que seu pai
havia feito muitos anos antes: ir para o Egito. Quantas vezes somos
influenciados por circunstancias que nos levam a tomar decisões precipitadas? O
Senhor exortou a Isaque que não viajasse para o Egito. Na presciência divina, o
Egito seria uma interferência na plano de Deus para a vida de Isaque.
Quando deixamos de buscar para direção
de nossa vida, tornamo-nos reféns de preocupações que fazem o coração pulsar
mais forte e as nossas emoções ficam à mercê dessas preocupações. Quando Isaque
permitiu que sua mente e coração fossem atormentados por pensamentos fora
direção de Deus, a ideia de ir para o Egito parecia ser a melhor opção naquele
momento. Mas Deus ordena que fosse ao Egito, porque esse lugar é símbolo do
mundo que se opõe a Deus. O Egito é tipo oposição que ameaça a fé cristã.
Nessa ocasião, Isaque já tinha 75 anos
de idade e, a despeito da prosperidade que teve no Egito, sentiu que “a fome”
prejudicaria seu avanço na terra. A escassez da terra o levou à cidade de
Gerar, cidade dos filisteus, e, chegando lá, buscou ajuda do rei dos filisteus,
Abimaleque. O lugar de habitação de Isaque e Rebeca é identificado na Bíblia
como “Beer-Lai-Roi” (Gn 25.11).
Ao decidir sair daquele lugar,
viajariam cerca da 110 quilômetros até chegar a Gerar. A rota para o Egito
incluía a cidade de Gerar, pois o caminho seria menor até o Egito, como desejou
Isaque. Ao parar em Gerar, Isaque continuou a prosperar, porque o Senhor
promete-lhe abençoar e prosperar sua fazenda. Entretanto, Isaque não parecia
plenamente feliz naquele lugar. A prosperidade de Isaque causou admiração, mas
ao mesmo tempo, inveja dos habitantes daquela terra. Daí iniciou-se a
perseguição e a provocação para que Isaque reagisse de tal modo que lhe desse
oportunidade de o expulsarem. O desejo de ir para o Egito foi aguçado pelas
notícias da riqueza daquela terra. Na verdade, por lapso de tempo, Isaque
deixou de confiar na direção divina e resolveu agir por conta própria. Estava
inseguro, e sua insegurança não se justificava porque Deus o havia abençoado
copiosamente em todo o seu caminho. Quando nos deparamos com situações de
insegurança em termos de subsidência material, devemos sempre buscar de Deus o
conhecimento da sua vontade (Gn 12.2,3; 13.16; 15.5; 17.3-8; 22.15-18). Deus
abençoou Isaque por amor a Abraão (Gn 26.5,24).
III
– CAVANDO POÇOS EM TEMPO DE CRISE
A desolada área de Gerar estava
localizada na extremidade de um deserto. A água era tão preciosa quanto o ouro.
Se alguém cavasse um poço, estava reivindicando aquela terra. Alguns poços
possuíam trancas para que os ladrões não roubassem água. Encher o poço de
alguém com sujeira era um ato de guerra, e também considerado um dos crimes
mais sérios que poderiam existir. Isaque teria razão em revidar quando os filisteus
arruinaram seus poços, mas ele escolheu manter a paz. Ao final, os filisteus o
respeitaram por sua paciência.
Por três vezes Isaque e seus
homens cavaram novos poços. Quando as duas primeiras disputas surgiram, Isaque
partiu. Finalmente, houve espaço suficiente para todos. Ao invés de dar inicio
a um grande conflito, Isaque comprometeu-se com a paz.
Você estaria disposto a abandonar
uma importante posição ou possessão valiosa para manter paz? Peça a Deus
sabedoria para saber quando se retirar e quando ficar e lutar.
·
A provisão de Deus na Terra dos
Filisteus
Isaque prosperou naquela terra e
dia a Bíblia que ele “semeou [...] naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo
ano, cemmedidas, porque o Senhor o abençoava” (Gn 26.12). a inveja dos
filisteus surgiu em função da grande possessão de terras, ovelhas, vacas e
gente de serviço. Por isso, depois de várias intromissões e entulhos nos poços
abertos pois ele e seus servos, Isaque, Pacificamente, foi para mais longe
daquele lugar.
Enquanto ainda estava nas terras
de Gerar, não faltaram obstáculos à sua permanência naquele lugar. Então
Abimeleque, reconhecendo que o Deus de Isaque era poderoso e o abençoava,
propôs um concerto com Isaque, mas que o mesmo saísse daquelas terras. Os
trabalhadores de Isaque foram à frente prara a terra que Isaque os ordenara que
fossem e lá cavaram um poço, e acharam água em abundância. Isaque saiu das
terras de Gerar naquele mesmo dia e foi-se para um lugar chamado Berseba (Gn
26.32,33).
Isaque foi um homem abençoado
porque era homem de paz; por isso, a benção divina esteve com ele o tempo todo.
Isaque enfrentou a oposição dos filisteus com atitudes de paciência e mansidão,
que eram qualidade de seu caráter (Gn26.17). Essas atitudes para com os seus
opositores amenizaram seus ódios e rancores porque Isaque soube ser manso em
momentos de rispidez.
Sob a benção de Deus Isaque,
Isaque prosperou em tudo que fazia e investia das suas forças. Além das
pastagens bem tratadas por causa das águas dos seus poços que brotavam
abundantemente, Isaque investiu em plantações com sementes que encheram aquelas
terras antes rusticas. Essa prosperidade era o fruto da fidelidade da Deus à
sua promessa feita a Abraão e ao próprio Isaque. A fome da terra de Canaã o
levou a Gerar, lugar antes habitado por seu pai. Depois, ao voltar ao mesmo
lugar, Deus o abençoou porque aprendeu a confiar em nEle. Para sua provisão em
vez de confiar com a boa terra do Egito. Sal prosperidade se tornou alvo da
inveja dos filisteus, que pediram a Isaque que deixasse aquela terra e voltasse
ao seu lugar de origem em Canaã.
Os poços que cavamos podem
simbolizar as conquistas espirituais que fazemos, mas que são alvo de inveja,
porfia de nossos inimigos espirituais. Isaque dá uma lição de paciência e
mansidão em não revidar os ataques, mas não desistir de lutar pelos ideais
sonhados. Às vezes nossos inimigos procuram entulhar nossos poços com as pedras
da censura, da calúnia e da mentira para que desistamos de lutar.
IV - DEUS,
O PROVEDOR DA VIDA DE ISAQUE
Em toda a história de Isaque
vemos Deus agindo com providência. Desde a sua infância até a sua velhice.
Abaixo destacaremos este cuidado divino na vida deste nobre patriarca:
Providência
do nascimento (Gn 21.1,2). Desde
muito cedo Isaque conheceu o que era providência divina. Sua mãe era estéril,
ou seja, não podia gerar filhos. Todavia quando Deus chamou seus pais para
fazer deles uma grande nação, prometeu-lhes um filho (Gn 12.2; 15.4;
17.16,19,21; 18.10). No entanto, três coisas impediam que o casal tivesse um
filho, a saber: (a) Sara era estéril (Gn 11.30; 16.2); (b) a
idade avançada de ambos (Gn 17.17; 18.12,13); e, (c) Sara já não ovulava
mais (Gn 18.11).
Deus de forma
extraordinária, fez Sara conceber na sua velhice, contrariando todas as
limitações humanas, com o seu poder extraordinário (Gn 21.7; Rm 4.19-21; Hb
11.11,12).
·
Providência do sacrifício (Gn 22.1-17). Deus
pediu que Abraão oferecesse Isaque seu filho em sacrifício de holocausto. O
patriarca mostrou-se disposto a obedecer, indo com o seu filho e dois moços
para o monte que Deus mostraria. Ao chegar no devido lugar, pediu que seus
servos ficassem esperando, pois ele e o moço iriam adorar, mas depois
retornariam. Durante a subida, Isaque perguntou ao seu pai, onde estava o
cordeiro para o sacrifício, ao que Abraão respondeu: “[...] Deus proverá
para si o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gn 22.8-a). Ao
chegarem no cume do monte, Isaque entendeu que seria sacrificado, mas mesmo
assim mostrou-se voluntário em obedecer a voz de Deus (Gn 22.9,10). No clímax
da provação, quando Abraão levantou o cutelo para imolar seu próprio filho, o
Senhor bradou impedindo-o e providenciando a vítima para ser sacrificado no
lugar de Isaque (Gn 22.11-13). Por certo, este momento ficou marcado na mente
do pai e do filho, aperfeiçoando tanto a fé de um como de outro, no Deus da
providência (Gn 22.14).
·
Providência da esposa (Gn 24.1-67). Após
a morte de Sara, Abraão enviou um seu servo preferido à casa dos seus parentes,
a fim de encontrar ali esposa para Isaque. Isso teve o propósito de preservar
os laços raciais de Abraão, pois as jovens da região onde ele habitava não eram
aceitáveis com esse propósito (Gn 24.3,4). O servo de Abraão ficou tão
preocupado com com essa tarefa que, orou ao Senhor para que Ele intervisse
fazendo-o prosperar em sua missão (Gn 24.10-14). A Bíblia diz que Deus ouviu e
encaminhou Rebeca ao encontro do servo de Abraão (Gn 24.15-21). Esta por sua
vez, autorizada pelos pais, acompanhou o servo de Abraão e foi para Canaã. No
caminho encontrou Isaque orando. Este veio ao seu encontro e tomando-a casou-se
com ela (Gn 24.60-67). A Bíblia diz que “a casa e os bens são herança dos
pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente” (Pv 19.14).
·
Providência de filhos (Gn 25.21). Após
o casamento, Isaque descobriu que Rebeca era estéril, ou seja, não podia gerar
filhos. Diante desta situação, o patriarca resolveu tomar uma decisão, baseado
em tudo o que já visto Deus realizar em toda a trajetória de seu pai e na sua.
A Bíblia diz: a quem Isaque recorreu: “Isaque orou […] ao Senhor”; acrescenta
dizendo que ele recorreu através da oração “[...] orou […] ao Senhor”;
e ainda, diz que Isaque orou com perseverança: “orou insistentemente ao
SENHOR [...]”. Deus teve misericórdia de Isaque e Rebeca e respondeu as
suas orações dando-lhe filhos gêmeos (Gn 25.21-24).
·
Providência de bens materiais (Gn
26.12). A Bíblia diz que, nos dias de Abraão, uma fome severa atingiu
Canaã (Gn 12.10). De forma semelhante nos dias de Isaque “e havia fome na
terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão [...]” (Gn
26.1). Diante da escassez na Terra Prometida Isaque pensou em migrar para outro
lugar a fim de buscar refúgio, no entanto a voz de Deus lhe advertiu dizendo: “[...]
não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser” (Gn 26.2-b). O
Senhor acrescentou que mesmo na terra seca lhe abençoaria grandemente (Gn 26.3-6).
Ali em Gerar, Deus começou a prosperar tudo o que Isaque punha sobre as suas
mãos (Gn 26.12-14).
Por
estar sendo bem sucedido, Isaque despertou a inveja de seus vizinhos que
procuraram prejudicá-lo, entulhando os poços que os servos de seu pai haviam
aberto (Gn 26.14-22). Isaque mudava-se para outro lugar e Deus providenciava
águas (Gn 26.22-25). A atitude pacífica de Isaque e a consequente prosperidade,
levou Abimeleque que o havia expulsado, querer fazer aliança, reconhecendo que
algo sobrenatural estava sobre o patriarca. Parecia que as águas corriam
para onde Isaque ia (Gn 26.26-33).
V –
O QUE APRENDEMOS COM A VIDA DE ISAQUE
Comparando a vida de Isaque
com a de Abrão e Jacó, ele quase nada fez. Mas, segundo Gardner (1999, p. 281)
“a importância de um homem diante do Senhor, não está em fazer mas em ser”. Eis
algumas coisas que podemos extrair como aprendizado para a nossa vida:
·
Ter comunhão com Deus.
O
relacionamento de Isaque com Deus caracterizava-se, pela confiança, pela
submissão e pela devoção. Sua vida de oração e obediência nos mostra isso (Gn
22.9; 24.63; 25.21; 26.2,6,25). Jacó referiu-se a Deus como “o Temor de
Isaque” (Gn 31.42,53), o que demonstra a completa devoção de Isaque ao
Senhor. Para Isaque não bastava apenas ter um pai Abraão, e sim, ter a mesma fé
e obras que ele (Lc 3.8; Jo 8.39).
·
Ter a certeza que Deus cuida de nós.
Assim
como Deus providenciou para Isaque suas necessidades físicas, emocionais e
espirituais, Ele também suprirá as nossas. A Bíblia registra inúmeros casos de
homens e mulheres que diante de necessidade de obterem alguma coisa, recorreram
a Deus e Ele lhes providenciou o que pediam. Eis alguns casos:
(a) o
povo de Israel orou para ser liberto da escravidão no Egito e Deus lhes ouviu,
enviando um libertador (Êx 3.7-9);
(b) Ezequias
orou ao Senhor para ser curado e alcançou a graça de Deus (Is 38.1-5); e,
(c) muitos
outros casos (I Sm 1.10-19; Sl 40.1; Jn 2.1-4; Dn 10.12; Lc 1.13; At 10.31).
Jesus
exortou-nos a orarmos a Deus, pois Ele está disposto a nos atender (Mt 7.7,8).
O escritor da Epístola aos Hebreus diz que Ele “é galardoador dos que o
buscam” (Hb 11.6).
·
Ter caráter santo e as bençãos de Deus
nos acompanharão.
Isaque
foi exortado por Deus a viver de forma santa em obediência a Palavra de Deus
(Gn 26.5). Apesar do deslize da mentira que cometeu quanto a negação de que
Rebeca era a sua esposa (Gn 26.7-10), não vemos em nenhum outro momento o
patriarca comentando falhas morais. Em consequência disto observamos Deus
fazendo-o prosperar extraordinariamente (Gn 26.12-14; 22-24).
Apesar
dos males que sofreu daqueles que lhe tinham inveja, Isaque permaneceu firme no
Senhor, sem rebater as afrontas que sofreu, desfrutando assim das bençãos de
Deus por onde quer que ia (Gn 26.18-33). A Bíblia diz que aquele que tem seu
prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite “tudo quanto
fizer prosperará” (Sl 1.3-b).
CONCLUSÃO
Deus
cumpre a sua palavra e não leva em conta nossos erros de decisões fora da
orientação dEle. O Senhor suporta nossas fraquezas por causa do projeto maior.
Isaque falhou algumas vezes, mas deixou um grande exemplo de homem humilde,
gentil, e cortês, não só para com os amigos, mas também som os seus inimigos.
Não ter ido para o Egito foi um ato de obediência e reconhecimento da soberania
divina para cuidar dele, de sua família e de toda a sua fazenda.
O
Egito é símbolo do mundo que atrai os incautos para afastá-lo de Deus.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Claudionor Correa de. Dicionário Teológico -CPAD.
GEISLER, Norman. Teologia
Sistemática. Vol. 01. - CPAD.
STAMPS, Donald
C. Bíblia de Estudo Pentecostal -CPAD.
Biblía de
Estudo Aplicação Pessoal – CPAD
Elienai
Cabral. O Deus de Toda Provisão – CPAD
Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco - Superintendência das
Escolas Bíblicas Dominicais
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Ministério Belém Em Dourados – MS
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