10 de março de 2010

Características de um autêntico líder

Características de um autêntico líder

Data: 14 de Março de 2010

TEXTO ÁUREO

Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo(2 Co 11.2).

VERDADE PRÁTICA

Um líder cristão autêntico é aquele que tem por objetivo maior servir a Deus e à sua Igreja.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 5.18

Paulo, um líder cheio do Espírito Santo

Terça - 2 Co 1.1

Paulo, um líder comissionado pelo Senhor

Quarta - 2 Co 2.4

Paulo, um líder que amava os crentes coríntios

Quinta - 2 Co 4.1,16

Paulo, um líder perseverante

Sexta - 2 Co 6.8-10

Paulo, um líder que permaneceu fiel a Deus sob todas as circunstâncias

Sábado - 1 Co 11.1

Paulo, um líder exemplar

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 10.12-16; 11.2,3,5,6.

2 Coríntios 10

12 - Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento.

13 - Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós;

14 - não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo;

15 - não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra,

16 - para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem, para nos não gloriarmos no que estava já preparado.

2 Coríntios 11

2 - Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

3 - Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.

5 - Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos.

6 - E, se sou rude na palavra, não o sou, contudo, na ciência; mas já em tudo nos temos feito conhecer totalmente entre vós.

INTERAÇÃO

Professor, você é um líder à frente de sua classe. Por isso, esteja atento a alguns aspectos importantes da liderança de Paulo que serão apresentados nesta lição. Ele era um líder autêntico, compromissado com Deus e com a sua Obra. Suas credenciais de ministro de Deus são evidenciadas através do seu trabalho árduo, do sofrimento e da preocupação com as ovelhas do Senhor. Como líder ele era exemplo, e sabemos que a liderança na igreja é repleta de desafios. Não menos difícil é o seu papel amado professor, mas confie em Deus, Ele está contigo!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

· Compreender que o líder cristão autêntico é aquele que não perde o senso de dependência de Deus.

· Distinguir as características de um verdadeiro líder.

· Descrever os tipos de lideranças encontradas no seio da igreja.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para a aula de hoje sugerimos que você reproduza o quadro abaixo no quadro-de-giz. Junto com os alunos analise cada tópico relacionado no quadro. Apresente as principais diferenças entre os falsos apóstolos e Paulo, líder autêntico. Enfatize o fato de que os falsos líderes eram arrogantes. Gabavam-se por serem eloquentes e terem conhecimento. Sabemos que não há nada errado em ser eloquente e ter conhecimento, porém o líder autêntico depende unicamente de Deus. Leia todas as referências, enfatizando as principais diferenças entre os falsos apóstolos e os autênticos.



COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave

Líder: Indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta em qualquer ação.

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.

Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.

Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do chefe, mas principalmente as do líder.

Paulo é um dos maiores exemplos de liderança do Novo Testamento. Seu modelo máximo é Jesus. E o apóstolo ajustou sua liderança conforme o conhecimento que adquiriu acerca do Mestre. Nesta lição, ele prossegue defendendo o seu apostolado contra os ataques dos falsos apóstolos, e reafirma sua igualdade com os demais apóstolos em termos de autoridade e liberdade para pregar o Evangelho. Porém, a fim de mostrar sua autoridade e liderança em Cristo, Paulo ressalta não ser sua intenção exercer domínio sobre a fé dos coríntios, pelo contrário, ele está pronto a ser humilhado para que eles fossem exaltados (2 Co 11.7).

I. OS DESAFIOS DO APOSTOLADO PAULINO (10.9-18)

1. O desafio da oposição (10.9-11). Nesses quatro últimos capítulos, observamos que se destacam três personagens principais: o apóstolo, os opositores e os coríntios. Nos versículos 9 e 10, o apóstolo discorre sobre a carta que enviara aos coríntios.

Uma regra básica ao escrever cartas, naquela época, é que essas deviam corresponder à personalidade de quem as enviara. Como Paulo havia sido severo na redação de suas cartas, era acusado, agora, de não ter a mesma postura enquanto estava presente entre eles. Os oponentes insinuavam que o apóstolo não tinha coragem ou era incoerente. Na realidade, eles apenas buscavam mais uma oportunidade para o acusarem. Paulo, porém, foi incisivo e firme (vv.11,12).

Observa-se que um homem comissionado e chamado por Deus sempre enfrenta resistências externas, de falsos líderes, profetas, pregadores, etc...

Por exemplo:

- Jeremias que enfrentou falsos profetas que profetizavam o que o povo queria ouvir;

- Elias que enfrentou os 400(quatrocentos) profetas de Baal e 450 (quatrocentos e cinqüenta) de Assera;

- Neemias que enfrentou a oposição de Sambalá e Tobias;

- E agora Paulo que enfrentava a oposição dos Falsos Apóstolos;

2. O desafio do orgulho (10.12,13). Nestes versículos, Paulo demonstra a importância de o líder exercer a autocrítica. Ele fala da arrogância dos que se sentiam superiores a ele. Refutando tal orgulho, Paulo admite não estar disposto a classificar-se entre os que louvam a si mesmos.

Ele considerava essa atitude uma ousadia incabível no meio da Igreja (v.12). A vaidade dos oponentes era “sem medida” (v.13), e o “critério” de aferição que usavam baseava-se apenas na opinião que os tais tinham de si mesmos. O apóstolo afirma que “esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento” (v.12); demonstram falta de lucidez e discernimento espiritual.

Paulo criticou os falso ensinadores que estavam tentando prova sua superioridade comparando a si mesmos com outros e não com os padrões de Deus. Quando nos comparamos com os outros podemos nos sentir orgulhosos por pensarmos ser melhores. Mas quando tomamos por medida os padrões de Deus torna-se óbvio que não temos nenhuma base para o orgulho. Não se preocupe com as realizações das outras pessoas. Em vez disso pergunte a si mesmo:-Como está a minha vida em relação á votade de Deus?- Como a minha vida se compara á de Jesus Cristo? “ Bíblia de Aplicação Pessoal

3. O desafio do respeito aos limites e da autoglorificação (10.14-18). Respeitar os limites alheios é uma atitude indispensável a um líder. Paulo destaca que todo líder deve conhecer a medida certa de suas ações (v.13). Seja do ponto de vista pessoal, ou coletivo, o líder deve respeitar os limites de sua liderança, e não apossar-se da honra de um trabalho realizado por outros (vv.15,16). Se assim agirmos, não correremos o risco de nos autogloriarmos. Gloriemo-nos apenas no Senhor (v.17). O líder realmente chamado por Deus não precisa louvar a si mesmo; o próprio Senhor o fará (v.18).

“MEDEM A SI MESMOS: Comparar-nos aos padrões contemporâneos e á vida dos crentes em nosso redor demonstra que estamos sem a compreensão apropriada da vontade de Deus. O padrão com o qual devemos nos medir é o padrão revelado em Cristo e nas doutrinas dos Apóstolos, no Novo Testamento”

Bíblia de Estudo Pentecostal

“Com sarcasmo, Paulo admite existir um tipo de coragem que ele não possui. Ë o tipo que seus adversários demonstram quando comparam-se e alinham-se com aqueles que se ocupam com auto promoção, vangloriando-se (v 12). Que tolice é considerarem-se o padrão de medidas de outros, e elogiarem a si mesmos como aqueles que alcançaram este padrão. Declarando que não se gloriará fora dos próprios limites, mas que limitará sua vangloria ao limite que lhe foi indicado por Deus, Paulo esta identificando seus adversários como intrusos em Corinto um lugar que Deus o enviou para que estabelecesse Sua Igreja. Como apóstolo para os gentios (gl 2.8 at 9.15), Corinto era uma parte da esfera legitima do ministério de Paulo (2 Cor 10 v13).

Se como sugerido em (2 Cor 11 v 22), esses intrusos forem Judeus, podem ter vindo de Jerusalém, onde a igreja havia previamente e formalmente reconhecido o apostolado de Paulo para os gentios (Gl 2 v1-10). Paulo nega que sua vã gloria seja excessiva, pois os coríntios estão dentro dos legítimos limites da esfera do ministério que lhe foi dado por Deus. Afinal Paulo e seus companheiros foram os primeiros a lhes pregarem o Evangelho (v 14). Paulo, mais tarde nega que tenha se gloriado e tomado o crédito pelo trabalho de outros, o que evidentemente seus adversários estavam fazendo (vv15,16). Porém, sua ambição na obra de Cristo não estava restrita a levar o evangelho apenas a região de Corinto. A esperança de Paulo era que enquanto os Corintos cresciam na fé, a esfera de seu ministério entre eles se expandisse e resultasse na divulgação do Evangelho a outras regiões.

Esta, então, é a verdadeira meta e a fonte de orgulho para o apostólo: levar o Evangelho às pessoas que ainda não tinham ouvido as boas novas. Nisto reside uma causa legitima para se vangloriar, mas é uma vã glória que nunca toma crédito pelo trabalho de outros ou que considera o sucesso do ministério do Evangelho com o seu próprio. Citando Jeremias 9 v 24, Paulo admoesta seus leitores a darem a Deus toda a glória e crédito pelo que é realizado para o Senhor. Nossa verdadeira meta deve ser agradar a Cristo (2Cor 5 v 9), e nossa verdadeira recompensa, ganhar Sua aprovação (2Cor 10 v18, Mat 25 v21), algo inacessível aqueles que se inclinam à própria aprovação”.

A Bíblia nos dá alguns exemplos de homens que não deram a gloria para Deus, como o Rei Nabucodonozor que acabou pastando como um animal (Dn 4), Rei Herodes (At 12 v23).

“O pior afago é afago a si mesmo, Portanto, ao invés de louvarmos a nós mesmos, devemos nos esforçar para ser aprovados por Deus. Gloriemo-nos no Senhor, em nossa salvação e em todas as demais coisas somente como provas de seu amor, ou como meios de fomentar a sua glória. Ao invés de louvarmos a nós mesmos, ou de buscar louvor por parte dos homens, desejemos somente a honra que procede de Deus.”

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Respeitar os limites alheios é uma atitude indispensável a um líder. Todo líder deve conhecer a medida certa de suas ações.

II. AS MARCAS DE UM VERDADEIRO LÍDER (11.2-15)

1. O compromisso de Paulo diante da igreja e de Deus (vv.2-4). Paulo deixa claro que recebeu do próprio Deus sua autoridade apostólica, a fim de edificar, e não dominar, a Igreja de Cristo. Entretanto, os coríntios, influenciados pelos falsos apóstolos, que agiam na ausência de Paulo, demonstravam superficialidade no conhecimento das coisas espirituais (v.4). O fato decepcionou o apóstolo, pois ele tinha por objetivo prepará-los para apresentá-los “como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (v.2).

Zelo. O ciúme de Deus, para com Sua noiva, Israel, se destaca no AT (Is 54 v5, 62 v5 e Os 2 v19-20). Paulo, (o amigo do noivo), (Jo 3 v29) tinha responsabilidades de garantir a castidade e pureza da noiva (2Cor 11 v3) até o casamento. O crente fica desposado única e exclusivamente com Cristo.” (Bíblia Shedd)

Para não incorrermos, nos mesmos erros dos Coríntios devemos estudar sistematicamente as escrituras, ou seja, fazer o que o Senhor ordenou a Josué (Js 1), e assim o nosso caminho será próspero. Aliado a este estudo devemos orar sem cessar (1 Ts 5 v17), para termos discernimento espiritual e sabermos identificar os falsos mestres (apóstolos, profetas etc), que andam em nosso meio se aproveitando do bom coração dos irmãos.

2. Paulo se interessa, antes de tudo, pelo bem-estar espiritual da igreja (vv.5-15). A postura de Paulo de não depender financeiramente da igreja de Corinto, foi utilizada injustamente pelos falsos apóstolos para acusá-lo de não ser ele um apóstolo verdadeiro (vv.5-11). Por sua vez, Paulo afirma que os irmãos da Macedônia (e outras igrejas) haviam-no socorrido em suas necessidades (vv.8,9). O apóstolo dos gentios assim procedeu, a fim de não dar ainda mais ocasião para os seus oponentes o acusarem (v.12).

Naturalmente, é responsabilidade das igrejas sustentar seus pastores. Aquelas congregações, contudo, ainda não tinham condições de assumir tal responsabilidade. Nos versículos 13 e 15, Paulo fica tão irritado com os falsos apóstolos que, para desmascarar-lhes a dissimulação, utilizou a figura de Satanás que, conforme reafirma, disfarça-se até de anjo de luz. É o que faziam os falsos apóstolos.

Na menção destes supostos apóstolos, Paulo passa repentinamente da defesa de usa política como um apóstolo, a desmascará-los e revelar a verdadeira identidade deles. São falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, que se mascaram como apóstolos de Cristo.

Ainda mais condenador, são agentes de Satanás, o mestre do engano (Jo 8 v 44) , que esconde a natureza verdadeira de sua obra (1 Pd 5 v8), disfarçando-se como um anjo de luz. É de admirar, então, que seus servos sigam seu exemplo e enganosamente se façam passar por ministros da justiça? A ultima frase do versículo 15 não deixa nenhuma duvida de que Paulo vê a Obra de seus adversários como merecedora do juízo de Deus. A frase: - O fim dos quais será conforme suas obras, significa literalmente de acordo com suas obras. Esta frase é quase idêntica as palavras de Paulo em (2Tm 4 v14), quando condena a oposição de Alexandre, o latoreiro, que causou-lhe muitos males”.

3. Paulo colocou o ato de servir acima dos interesses pessoais (vv.16-33). Paulo expõe, agora, todos os seus sofrimentos físicos e emocionais por amor a Cristo: fome, sede, nudez, açoites, prisões, naufrágios, ameaças e perigos incontáveis. Ele não somente se identificava com aqueles a quem servia, como também por estes interessava-se, a fim de que fossem beneficiados com o Evangelho. Seu amor pelas igrejas de Cristo dava-lhe forças para seguir em sua missão apostólica (v.28). Era um homem de Deus que se identificava com o rebanho de Cristo em todas as situações (v.29).

Isto também demonstra a liderança exercida por Paulo.

“Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabaho em equipe, o amor respeita a dignidade e a indivdualidade. Esta é a força de qualquer organização” VINCE LOMBARDI

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O líder autêntico coloca o ato de servir acima dos interesses pessoais.

III. PAULO, UM LÍDER SEGUNDO A VONTADE DE DEUS

Indiscutivelmente, Paulo foi um líder que demonstrou ampla competência para o exercício do seu ministério. Cada igreja, estabelecida por ele, tinha características próprias e exigia dele habilidades específicas, a fim de lidar com situações bastante particulares. Foi o que o apóstolo demonstrou no trato com os coríntios. Servindo-os humildemente, como fez o Senhor Jesus durante o seu ministério terreno, e externando-lhes um amor que só o verdadeiro líder chamado por Deus possui, demonstrou-lhes ser, realmente, um apóstolo chamado por Cristo Jesus, a fim de levar o Evangelho aos gentios até aos confins da terra.

Paulo aprendera com Jesus: o servir é uma das características mais marcantes de um obreiro. O servir, aliás, é o verdadeiro padrão de liderança neotestamentária. É hora de nos apresentarmos como leais servidores a serviço do Rei. Quem não está pronto a servir jamais estará apto para o Reino de Deus.

“Uma das marcas da liderança do apóstolo Paulo era a sua versatilidade. Percebe-se o quanto ele era versátil na variedade de táticas que ele empregava ao lidar com os diferentes problemas das pessoas e das igrejas. Não foi por acaso que a liderança do apóstolo marcou a vida dos seus discípulos e da igreja. Vejamos como sua versatilidade se manifesta no exercício de sua liderança espiritual:

-Era amávl e paternal: “...nos tornamos dóceis entre vós, qual ama que acaricia os seus próprios filhos”(Its 2:7,8,11)

-Era trovejador, quando necessário: Pelo que bem quisemos uma e outra vez ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.(IICo13:2)

-Era fraternal:¶ “Nós, porém, irmãos, sendo privados de vós por um momento de tempo, de vista, mas não do coração, tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto, Pelo que bem quisemos uma e outra vez ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.” (ITs 2:17,18)

- Fazia uso de sarcasmo pungente na esperança de trazê-los a um melhor estado mental: “Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E prouvera Deus reinásseis para que também nós reinemos convosco! Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens Nós {somos} loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis” (ICo 12:16)

- Era brincalhão, ás vezes: “Mas seja assim, eu não vos fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo”(IICo 12:16)

- Era genroso no louvor: “Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judéia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles” (ITs 2:14)

-Era insistente, quando necessário: “Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade da vossa caridade”(II Co 8:8)

Sem dúvida, Paulo é um tipo de líder que ninguém esquece, porque uma das marcas que tinha como líder, era a “versatilidade

SINOPSE DO TÓPICO (III)

O padrão bíblico requer que os líderes aprendam a desenvolver atitudes de parcerias, de compartilhamento com seus liderados.

CONCLUSÃO

Que exemplo nos deixou o apóstolo Paulo! Sua liderança não foi estabelecida por homem algum, mas por Deus. Portanto, ele sabia que no Reino de Deus só há uma alternativa para aqueles que amam a Cristo e a sua Igreja: servir, servir e servir. Não foi exatamente isso que fez o Senhor durante o seu ministério terreno? Por que agiríamos de forma diferente?

Sigamos o exemplo deste homem de Deus que segui o Senhor Jesus Cristo. Por isso podemos afirmar Ele é o admirável Jesus.

VOCABULÁRIO

Aferição: Ação ou efeito de medir, avaliar.

Autogloriar: Gloriar em si mesmo.
Neotestamentário: Relativo ao Novo Testamento

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

GLOUD, H. 9 Coisas que um Líder Deve Fazer. 1.ed. RJ: CPAD, 2009.

GETZ, G. A. Pastores e Líderes: O Plano de Deus para a Liderança da Igreja. 1.ed. RJ: CPAD, 2004.

EXERCÍCIOS

1. Mencione os três principais personagens que se destacam nos quatro últimos capítulos da epístola de 2 Coríntios.

R. O apóstolo, os opositores e os coríntios.

2. Qual era a postura de Paulo em relação a depender financeiramente da igreja?

R. Paulo trabalhava para não ser pesado a ninguém.

3. Descreva alguns dos sofrimentos físicos e emocionais experimentados por Paulo.

R. Fome, sede, nudez, açoites, prisões, naufrágios, ameaças e perigos incontáveis.

4. Qual é o verdadeiro padrão de liderança neotestamentária?

R. Jesus.

5. Que exemplo você pode extrair da liderança de Paulo para a sua vida pessoal?

R. Resposta pessoal.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Bibliológico

“O status apostólico de Paulo (11.5,6)

[...] Os falsos apóstolos estavam pondo-se em evidência como ‘superapóstolos’ (‘os mais excelentes apóstolos’, 2 Co 11.5), humilhando Paulo. Mas Paulo não aceitava as afirmações que eles faziam. Pode ser que fossem oradores bem treinados, aptos a impressionar as pessoas com o vocabulário e o estilo. [...] Embora Paulo fosse treinado como rabino sob as orientações de Gamaliel (At 22.3), ele não fora treinado no estilo grego de oratória artificial e extravagante. Paulo tinha algo mais importante. Tinha ciência ou conhecimento de Deus que eles não tinham, como bem sabiam os crentes coríntios. Paulo havia demonstrado isto em tudo, ou seja, dando-lhes ensinamentos poderosos e ungidos em linguagem clara – não na ‘lógica’ enganosa e na retórica superficial dos falsos apóstolos. A verdade é mais importante que o estilo ou ‘carisma’ do orador. Paulo recusa aceitar pagamento (11.7-12) [...] Ele retoma novamente o fato de que pregou o Evangelho em Corinto ‘de graça’ (veja 1 Co 9). Naqueles dias, até nas universidades os estudantes remuneravam diretamente o professor. É provável que os oponentes de Paulo disseram que o fato de ele não receber contribuições era evidência de que o ensino era de pouco valor e que ele não era verdadeiro apóstolo”.

(HORTON, S. M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. RJ: CPAD, 2003, pp.240-41)

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teológico

“O Exemplo de Paulo ao Líderes

[...] Como um exemplo para os outros líderes, Paulo demonstrou:

• Humildade e compaixão – Apesar de ser perseguido por seus irmãos judeus, Paulo serviu ‘ao Senhor com toda a humildade e com muitas alegrias’ (At 20.19). Ninguém poderia questionar sua dedicação ao Senhor e ao seu povo. É impossível fazer este tipo de afirmação a menos que seja absolutamente verdadeira.

• Ensinos e pregações fiéis – Paulo falou publicamente na escola de Tirano, compartilhando tudo aquilo que pudesse ajudar no crescimento e no fortalecimento da fé cristã dos efésios. No entanto, também ensinava de casa em casa, aparentemente dedicando tempo à família de cada líder (At 20.20).

• Um ministério evangelístico – Paulo pregava as Boas Novas da graça de Deus a todos aqueles que quisessem ouvir – tanto judeus quanto gentios – encorajando-os a abandonar o pecado e a colocar a sua fé no Senhor Jesus Cristo (At 20.21).

• Um ministério de discipulado – Paulo não somente pregou as Boas Novas da graça de Deus, mas também, à medida que as pessoas respondiam com arrependimentos e fé, ensinava estes novos crentes a viver como verdadeiros cristãos (At 20.27).

• Motivos puros – Paulo nunca se aproveitou materialmente destes novos crentes. Neste sentido, ele era um grande exemplo para os líderes. Ele às vezes supria sozinho as suas próprias necessidades, bem como as de seus companheiros missionários (At 20.33-35).

• Ter responsabilidade – Paulo advertiu sobre a necessidade de vigiarem e cuidarem de si mesmos quanto um dos outros.

• Vigiar – Paulo adverte-os, dizendo: ‘Olhai, pois... por todo o rebanho’ – incentivando-os a administrarem bem a igreja como um todo (At 20.28).

• Pastorear – Paulo conclama os pastores a ‘apascentarem a igreja de Deus’ – a cuidarem dos fiéis e certificarem-se de que eles não estejam se deixando enganar por falsos mestres e profetas enganadores, que ele chama de ‘lobos cruéis’”.

(GETZ, G. A. Pastores e Líderes: O Plano de Deus Para a Liderança da Igreja. RJ: CPAD, 2004, pp.105-6)

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 Tm 2.15)

BIBLIOGRAFIA:

-Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD

-Bíblia de estudo Pentecostal, CPAD

-Bíblia Shedd, Vida Nova

- Comentário Bíblico Pentecostal, RJ;CPAD; 2 Ed; 2004

-HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de. RJ: CPAD, 5 Ed, 2006;

-GONÇALVES, Josué. 37 Qualidades do Líder, SP;Mensagem para Todos, 6 Ed ,2002;

-HUNTER, James C.; O Monge e o Executivo Uma história sobre liderança; RJ;Sextante,22 Ed, 2004;

Elaboração pelo:- Pb. Miguel Fiuza

Nenhum comentário: