A SOBERANIA E A AUTORIDADE DE DEUS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Esta importante lição nos desafia a penetrar em um dos temas mais complexos e profundos da teologia. Entender a “Soberania de DEUS” e o “Livre Arbítrio” do homem, dentro do contexto soteriológico da Eleição, não é tarefa fácil. São assuntos que não conseguimos entender completamente. Este conhecimento está relacionado às coisas de DEUS, os aspectos de DEUS, o SER de DEUS e a respeito DELE, nunca saberemos tudo. O ETERNO não pode estar contido dentro de uma mente finita e limitada como a nossa. Sobre DEUS nós nunca vamos aprender tudo, pois DEUS é muito maior do que a nossa capacidade de aprendizado, muito maior do que a nossa capacidade de raciocínio. O que conhecemos DELE é o que ELE nos revela, através de SUA Palavra e não a partir de nossas experiências de vida, conceitos ou opiniões pessoais.
Soberania e Livre Arbítrio são doutrinas paradoxais; excludentes. Não pode haver soberania absoluta, plena, havendo livre arbítrio para o homem; esta soberania estaria limitada. Havendo soberania plena, não teria possibilidade de haver liberdade de ação para o homem, exercendo seu livre arbítrio. Os teólogos, durante séculos, tem tentado harmonizar tais temas. Toda tentativa de conciliá-los, redundou em heresias. Estas Doutrinas são Bíblicas, mas a sua harmonização, advindas de seu aspecto paradoxal, não nos foi revelada por DEUS. São verdadeiras, excludentes e reais.
Por fim, o objetivo deste estudo não é trazer soluções simplistas, pois estas, normalmente, advêm de análises superficiais. O objetivo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica clássica, com as finalidades de ampliar a visão sobre o assunto abordado pela lição da EBD (Escola Bíblica Dominical), agregar conhecimentos teológicos e despertar o desejo de pesquisa e reflexão sobre estes temas espirituais.
I. O QUE É “CALVINISTA EXTREMADO”?
É alguém que é mais calvinista que João Calvino (1509-1564), de cujos ensinos vêm o termo. As raízes de muitos pontos do calvinismo extremado podem ser traçadas até o período final da vida de Agostinho (354-430). Em seus últimos escritos, como resultado de sua controvérsia com os pelagianos (que enfatizavam o livre arbítrio às expensas da graça), Agostinho reagiu excessivamente com ênfase na graça em detrimento ao livre arbítrio. Igualmente, em resposta aos donatistas, grupo cismático que havia rompido com a igreja reconhecida, Agostinho reagiu exageradamente ao afirmar que os hereges poderiam ser coagidos a crer contra a sua livre escolha para confessar a fé católica. A lógica lhe pareceu irresistível: se a igreja pode coagir hereges a crer contra a vontade deles, porque DEUS não pode forçar pecadores a crer contra a sua própria vontade?
Após a Reforma Protestante, Teodoro Beza (1519-1605), discípulo de João Calvino e colaborador do Sínodo de Dort (1618-1619), onde formulou uma confissão calvinista em resposta aos seguidores de Jacob Armínio (1560-1609) no chamado Protesto Arminiano de 1610, adotou os seguintes ensinos: depravação total, eleição incondicional, expiação limitada, graça irresistível e perseverança dos santos.
Depravação total | Eliminação de toda capacidade humana de entender ou responder a DEUS. |
Eleição incondicional | DEUS escolheu um número definido de indivíduos para obter a salvação. |
Expiação limitada | Somente para os eleitos. |
Graça irresistível | O indivíduo escolhido para salvação não resiste ao chamamento Divino. |
Perseverança dos santos | Nenhum dos eleitos morrerá em pecado. |
II. A SOBERANIA DE DEUS
A lição da EBD define “Soberania de DEUS” como autoridade inquestionável que ELE exerce sobre todas as coisas criadas, (...) de tudo dispondo conforme os seus conselhos e desígnios (...) todos precisamos DELE para existir; sem ELE, não há vida nem movimento.
Estas definições de Soberania recaem nas Doutrinas da Preservação e Providência Divina. Preservação é a contínua ação de DEUS pela qual ELE mantém em existência as coisas que criou, junto com as propriedades e poderes com que ELE as dotou. Providência é o contínuo agir de DEUS, pelo qual ELE faz com que todos os eventos do universo, tanto físicos quanto morais, cumpram o propósito original para o que ELE o criou.
Em vários textos Bíblicos, a Preservação e a Providência são expressamente distintas da criação. Embora DEUS tivesse descansado da SUA obra da criação e estabelecido uma nova ordem de forças naturais, atividades contínuas e especiais, exercidas por DEUS, são verificadas na manutenção do universo e seus poderes, assim como no cumprimento dos propósitos originais para o que ELE o criou. Estas atividades são exercidas por CRISTO; assim como CRISTO é o agente mediador na criação, assim também o é na Preservação e na Providência.
I Co 8;6 todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas,
Jo 5;17 Mas Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
DEUS, ao preservar todas as coisas que fez, também a faz conservar as propriedades com que as criou. DEUS preserva a água de forma tal que continue sendo água. Faz a grama continuar sendo grama, com todas as suas características distintivas. Um aspecto da Preservação divina é o fato de ELE continuamente nos dá a respiração, a cada momento. “Se ele retirasse para si o seu espírito, e recolhesse para si o seu fôlego, toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó” (Jó 34;14 e 15). Outros textos Bíblicos que se referem à Preservação:
Ne 9;6 Tu, só tu, és Senhor; tu fizeste o céu e o céu dos céus, juntamente com todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela existe, os mares e tudo quanto neles já, e tu os conservas a todos, e o exército do céu te adora.
Jó 7;20 Se peco, que te faço a ti, ó vigia dos homens? Por que me fizeste alvo dos teus dardos? Por que a mim mesmo me tornei pesado? – (vigia no sentido de guarda, preservador)
Sl 36;6 A tua justiça é como os montes de Deus, os teus juízos são como o abismo profundo. Tu, Senhor, preservas os homens e os animais.
Sl 104;29,30 Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras a respiração, morrem, e voltam para o seu pó. Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra.
At 17;28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois dele também somos geração.
Cl 1;17 Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas;
Hb 1;2,3 nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas,
DEUS está continuamente envolvido com todas as coisas criadas. As Escrituras testemunham que, o governo e controle geral de DEUS são providenciais sobre:
a) O universo em geral – Sl 103;19 “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.” Ver (Dn 4;35-Ef 1;11)
b) O mundo físico – Sl 135;6,7 “Tudo o que o Senhor deseja ele o faz, no céu e na terra, nos mares e em todos os abismos. Faz subir os vapores das extremidades da terra; faz os relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus tesouros.” Ver (Jó 37;5,10-Mt 5;45-6;30)
c) A criação bruta (animais) - Mt 6;26 “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?” Ver (Sl 104;21-28 Mt 10;29)
d) Os negócios das nações - Sl 22;28 “Porque o domínio é do Senhor, e ele reina sobre as nações.” Ver (Jó 12;23-Sl 66;7-At 17;26)
e) O nascimento do homem e o destino da vida - I Sm 16;1 “Então disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite, e vem; enviar-te-ei a Jessé o belemita, porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.” Ver (Sl 139;16-Is 45;5-Jr 1;5-Gl 1;15,16)
f) Os sucessos e processos exteriores da vida dos homens - Sl 75;6,7 “Porque nem do oriente, nem do ocidente, nem do deserto vem a exaltação. Mas Deus é o que julga; a um abate, e a outro exalta.” Ver Lc 1;52
g) As coisas aparentemente acidentais ou insignificantes - Pv 16;33 “A sorte se lança no regaço; mas do Senhor procede toda a disposição dela.” Ver Mt 10;30
h) A proteção do justo Sl 4;8 “Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.” Ver Sl 5;2-63;8-121;3-Rm 8;28)
i) O suprimento das necessidades do povo de DEUS - Gn 22;8 “Respondeu Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois iam caminhando juntos. Ver (Gn 8;14- Dt 8;3-Fp 4;19)
j) Orienta os desejos e inclinações dos crentes - Fp 2;13 “porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”
k) O preparo de respostas à oração - Sl 68;10 “Nela habitava o teu rebanho; da tua bondade, ó Deus, proveste o pobre. Ver Is 64;4-Mt 6;8,32,33
l) O desmascaramento e punição do ímpio - Sl 11;6 “Sobre os ímpios fará chover brasas de fogo e enxofre; um vento abrasador será a porção do seu copo.” Ver Sl 7;12,13
A Bíblia também retrata o SEU governo e controle sobre às livres ações dos homem. Vejamos os textos:
Jó 14;5 Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; tu lhe puseste limites, e ele não poderá passar além deles.
Sl 33;14,15 da sua morada observa todos os moradores da terra, aquele que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.
Pv 16;1 Ao homem pertencem os planos do coração; mas a resposta da língua é do Senhor.
Pv 19;21 Muitos são os planos no coração do homem; mas o desígnio do Senhor, esse prevalecerá.
Pv 20;24 Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho?
Pv 21;1 Como corrente de águas é o coração do rei na mão do Senhor; ele o inclina para onde quer.
Jr 1;5 Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei; às nações te dei por profeta.
Jr 10;23 Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem é do homem que caminha o dirigir os seus passos.
Fp 2;13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Ef 2;10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas.
Tg 4;15 “...Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.”
Diante destas numerosas passagens que afirmam sobre o governo e o controle de DEUS sobre tudo, inclusive o homem, controle este que não se baseia no simples conhecimento do que o homem haverá de fazer (presciência), e sim em SUA atuação direta nos destinos deste mesmo homem, como dizer que nossas escolhas são reais (Livre Arbítrio), ou seja, não causadas por DEUS? Não há como negar a ação de DEUS, sua preservação e providência. O número de passagens que afirmam este controle é considerável e dar outra interpretação a elas se tornaria exercício de dificuldades insuperáveis.
Seria mais justo afirmar que DEUS faz todas as coisas que acontecem, mas ELE o faz de maneira tal que, de algum modo, garante a nossa capacidade de tomar decisões voluntárias, que tragam resultados reais e eternos, e pelos quais somos responsáveis (Livre Arbítrio).
Js 24;15 Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
Mt 23;37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!
Jo 1;12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Rm 6;16 Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
I Pe 5;2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade;
III. ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
Para ampliarmos o entendimento de Eleição e Predestinação, se faz necessário conhecermos algo sobre os Decretos de DEUS. Os Decretos de DEUS são os DIVINOS desígnios eternos por meio dos quais, antes da criação do mundo, ELE determinou realizar, eficaz ou permissivamente, tudo o que acontece. Esta doutrina é semelhante a da Providência, mas aqui estamos considerando as decisões DIVINAS anteriores à criação do mundo e não SEUS atos providenciais no tempo.
Os Decretos são os eternos propósitos de DEUS. ELE não faz ou altera SEUS planos à medida que a história humana vai se desenvolvendo; eles são inalterados, pois se baseiam em SUA sabedoria, santidade e onisciência. Originam-se na liberdade de DEUS. Ao se propor a fazer algo, o fará sem restrições de espécie alguma. A finalidade destes Decretos é a SUA glória. Seu objetivo principal não é a felicidade da criatura nem o aperfeiçoamento dos Santos, embora estas duas coisas estejam incluídas em SEUS objetivos, mas sim na glória d’AQUELE que é absoluta perfeição “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” Sl 19;1. Eles se dividem em dois tipos: os eficazes e os permissivos. Por fim, os Decretos abrangem tudo o que vem a ocorrer. Incluem todo o passado, presente e o futuro. As coisas decretadas vêm a acontecer com o tempo e em séries sucessivas, mas constitui um grande sistema que, como um todo e uma unidade, foi compreendido em um eterno propósito de DEUS.
Is 14;24,26,27 O Senhor dos exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará. Este é o conselho que foi determinado sobre toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações.
Pois o Senhor dos exércitos o determinou, e quem o invalidará? A sua mão estendida está, e quem a fará voltar atrás?
Ef 1;9,11 fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs (...) nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade,
Os Decretos relativos à nossa lição estão ordenados na seguinte seqüência:
· O decreto de criar
· O decreto de permitir a queda
· O decreto de prover salvação para todos
· O decreto de aplicar a salvação para alguns; àqueles que crêem.
Com esta resumida explanação sobre os Decretos de DEUS, poderemos agora definir, com maior clareza, Eleição. Em seu aspecto redentor, Eleição é o ato soberano de DEUS em graça, pelo qual ELE escolheu em JESUS CRISTO para a salvação de todos aqueles que de antemão sabia que O aceitaria. Eleição é um ato soberano de DEUS. ELE não tinha obrigação alguma de eleger ninguém, já que todos tinham perdido sua posição diante de DEUS. Foi um ato em graça por ter ELE escolhido a quem era completamente indigno de salvação. ELE os escolheu “em CRISTO”. Não poderia escolhê-los em si mesmo por causa de sua indignidade; por isso os escolheu pelos méritos de outro. Como a humanidade está irremediavelmente morta em seus delitos e pecados e nada podendo fazer para obter a salvação, DEUS graciosamente restaura a todos os homens capacidade suficiente pra fazer a escolha na questão da submissão a ELE (Livre Arbítrio).
As Escrituras baseiam a Eleição de DEUS em SUA presciência “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas..” I Pe 1;2, mas DEUS, conforme vimos quando tratamos de Providência e o seu “governo e controle nas livres ações do homem”, também predeterminou o que haveria de acontecer e que ELE mesmo asseguraria o cumprimento disso, operando eficazmente para fazer acontecer o que determinou que acontecesse “tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus, Fp 1;6 “porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” Fp 2;13.
A idéia de haver uma seqüencia cronológica ou mesmo lógica nos pensamentos de DEUS (presciência e determinação) fere a teologia evangélica no que tange a Doutrina da Simplicidade de DEUS onde postula que seus pensamentos não são seqüenciais, mas simultâneos. ELE não conhece as coisas de modo inferencial, mas intuitivo. Em conseqüência, tanto a presciência quanto predeterminação é uma só coisa em DEUS.
Tudo que DEUS conhece também determina. E qualquer coisa que determina também conhece. Estes dois atos de DEUS devem ser simultâneos, eternos e coordenados. DEUS é totalmente soberano no sentido de que realmente determina o que ocorre e, todavia, o homem é completamente livre e responsável pelo que escolhe.
Predestinação é o exercício eficaz da vontade de DEUS pelo qual as coisas de antemão determinadas por ELE são levadas a acontecer. Quando aplicada à redenção, significa que, na Eleição, DEUS decidiu salvar aqueles que aceitarem SEU FILHO e em predestinação ELE determinou eficazmente cumprir esse propósito; propósito de tão somente salvar àqueles que aceitarem a CRISTO. Não conferindo com a predestinação universal defendida pelo comentarista da lição.
CONCLUSÃO
Na confecção deste pequeno estudo, buscamos consultar literatura que mais se aproxima com o pensamento de nossa denominação, tentando não perder a coerência teológica. Evitamos expressar conceitos e opiniões pessoais sem o devido embasamento na Palavra, pois as finalidades do estudo são: agregar conhecimentos, enriquecer a aula da escola dominical e proporcionar ao professor domínio sobre a matéria em tela. Caso alcance tais finalidades, agradeço ao meu DEUS por esta grandiosa oportunidade.
Ev. José Costa Junior
Assembléia de DEUS em Dourados-MS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, Júlio Andrade (org.). Antologia Teológica. São Paulo,SP:Editora Cristã Novo Século, 2003.
GEISLER, Norman. Eleitos, mas livres: uma perspectiva equilibrada entre a eleição divina e o livre-arbítrio – 2ª Ed. – São Paulo, SP: Editora Vida, 2005
GRUDEM, Weine A. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999
HORTON, Stanley (org.). Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal – 1ª Ed. – Rio de Janeiro, RJ: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1996.
STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática Vol II - 1ª Ed. - São Paulo, SP: HAGNOS, 2003
THIESSEN, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática – 3ª Ed. – São Paulo, SP: IBR, 1994
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