ORACAO E
RECOMENDACAO AS MULHERES CRISTAS
TEXTO ÁUREO=
“Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,
intercessões e ações de graças por todos os homens.”
VERDADE PRÁTICA = A oração
e o meio pelo qual falamos com Deus intercedemos por nossas necessidades e em
favor do próximo.
LEITURA
BIBLICA = I TIMÓTEO 2. 1-5,9-11
INTRODUÇÃO
A divisão e a confusão que existem no mundo religioso em nossos dias são
contrárias à oração de Jesus na noite anterior à sua morte (João 17:20- 21). Há
centenas de denominações ensinando e praticando coisas diferentes. Sabemos que
Deus não criou essa confusão. O modelo que ele dá na Bíblia não é difícil de
entender, nem impossível de praticar. O problema é que séculos de
"modificações", "tradições" e "melhoramentos"
humanos anuviaram nossa visão da simplicidade do plano original revelado pelo
Espírito Santo no Novo Testamento.
Em lugar nenhum isto é mais evidente do que na
diversidade dos planos de organização de igrejas. Quero desafiar cada leitor a
tentar deixar de lado tradições humanas e idéias pré-concebidas para ver
claramente a simplicidade do padrão do Novo Testamento de organização de uma
igreja. Tão certamente quanto os primitivos cristãos foram capazes de
organizar-se em agrupamentos que funcionam, conhecidos como igrejas locais,
sinceros seguidores de Jesus podem fazer o mesmo hoje em dia. Mas como? Como em
todas as outras facetas da vida, precisamos pôr de lado nossas preferências,
opiniões e políticas, para humildemente estudar e aplicar o ensinamento das
Escrituras (Tiago 1:21-25).
ORAÇÃO POR
TODoS OS HOMENS
Uma
ordem dada aos cristãos para orar por todos os homens, e em particular por
todos imbuídos de autoridade. Timóteo deve cuidar para que isso seja feito.
Paulo não ressalta qualquer forma de oração prescrita, como acharíamos que
faria se quisesse que os ministros seguissem uma maneira restrita de orar; mas,
em geral, que fizessem deprecações, orações, intercessões e ações de graças:
deprecações para evitar o mal, orações para alcançar o bem, intercessões pelos
outros, e ações de graças pelas misericórdias já recebidas. Paulo achava que
era suficiente dar a eles tópicos gerais. Tendo as Escrituras para orientá-los
na oração e o Espírito de oração derramado sobre eles, não precisavam de mais
orientações. Observe: O intento da religião cristã é promover a oração; e os
discípulos de Cristo devem ser pessoas de oração. Orem em todo tempo com toda
oração (Ef 6.18).
Devemos orar
a nosso favor em primeiro lugar. Isso está implícito aqui. Também devemos
orar por todos os homens, pela humanidade em geral, por pessoas específicas que
necessitam ou desejam nossas orações. Veja quão longe a religião cristã estava
de ser uma seita, ao ensinar aos homens essa caridade ampla, a orar, não
somente por aqueles mais próximos, mas por todos os homens. Orem pelos reis (v.
2); embora os reis dessa época fossem pagãos, inimigos do cristianismo, e
perseguidores dos cristãos, mesmo assim, eles devem orar por eles, porque é
para o bem público que haja um governo civil, e pessoas adequadas encarregadas
da administração dele, por quem, portanto, devemos orar, sim, mesmo quando
sofremos debaixo do governo deles.
1. Deus como centro das
nossas orações - Neste estágio, veremos
três tipos de oração: 1º - “Ações
de Graças”, que é a expressão do
nosso reconhecimento e
gratidão a Deus pelo que Ele é e fez por nós. A
adequada manifestação de
gratidão, que enobrece o nosso ser agrada o
coração do Pai e enriquece
a nossa vida, por isso Paulo declarou
imperativamente: “...
sede agradecidos” (Cl 3.15). 2º - “Louvor”, que
é a oração que está
diretamente ligada à pessoa de Deus, na qual ocorre a
exaltação por tudo o que
Ele fez e toda a sua obra. Louvar é expressar em cânticos e palavras, numa
atitude de exaltação e glorificação ao Seu Nome, que Ele é digno de ser
louvado. 3º - “Adoração”, é a forma mais elevada de oração, porque se
concentra no caráter de Deus, nos Seus atributos e na Sua pessoa. Adorar é
simplesmente amar a Deus em resposta ao Seu amor. A Bíblia não define adoração,
porque o amor não se define. Em outras palavras, adorar é amar a Deus com todo
fervor do espírito, com toda a força da alma e com toda expressão do corpo.
2. Nós mesmos, como centro
das nossas orações – Este estágio da
oração visa mudar uma
circunstância em nossa própria vida. Nele encontramos também três tipos de
oração: Petição (deprecações), entrega e consagração.
a) Petição - é um requerimento formal a uma autoridade baseada na lei
ou promessa. Oração de petição não é diferente, ela visa alterar circunstância
em nossa vida. É a oração na qual vamos a Deus, a fim de recebermos algum
favor, de acordo com a Constituição do Reino, a Bíblia. É necessário ter
clareza do que se pede e se está em harmonia com a palavra de Deus. Você tem
uma necessidade específica? Transforme-a em objetivo de sua petição e ela será
objeto da resposta de Deus;
b) Entrega - é a oração feita quando transfiro os cuidados, as
inquietações, angústias, incertezas e pesos da vida nas mãos d’Aquele que tem
todo o poder de carregar. Pedro aconselha: “Lançando sobre Ele toda a vossa
ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (1Pe 5.7). Estude a Palavra de
Deus e conheça outros exemplos: Mt. 21.21,22; Sl. 37.5; Mt. 6.25,26;34; Lc.
12.29,32;
c) Consagração - é o terceiro tipo de oração deste grupo, caracterizada por
ser uma atitude de submissão, dedicação, entrega e obediência a Deus.É o tipo
de oração na qual se emprega o “se for da tua vontade”. É a consagração
que objetiva a harmonia da nossa vontade com a vontade de Deus, a fim de
alcançar sucesso em determinada situação. Este tipo de oração requer, acima de
tudo, renúncia da vontade própria, é um modo de viver e um constante desafio à
obediência.
3. Os outros, como centro
das nossas orações – Na oração intercessora,
vou a Deus como sacerdote, como intercessor, levando a necessidade de outra
pessoa. O motivo primeiro deste tipo de oração é ver circunstâncias alteradas
na vida de outrem. Um intercessor é aquele que pleiteia a causa de outrem.
Existem muitos conceitos sobre intercessão, no entanto podemos extrair da
Bíblia o mais simples: “... orai uns pelos outros...” (Tg. 5.16). Quando
intercedemos, colocamos a reivindicação na habilidade de Deus e só Ele poderá
mudar as circunstâncias.
Pelos
reis e por todos os que estão em eminência, isto é, magistrados inferiores:
devemos orar por eles e agradecer por eles, orar pelo seu bem-estar e pelo
bem-estar dos seus remos, e, portanto, não devemos conspirar contra eles, para
que possamos desfrutar da paz do seu governo e dar graças por eles e pelos
benefícios que temos debaixo do governo deles, para que tenhamos uma vicia
quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Devemos rogar pelos reis,
para que Deus mude o seu coração, dirija-os e use-os, para que debaixo da
autoridade deles possamos ter uma vida quieta e sossegada.
Aqui
podemos observar o seguinte: Os cristãos devem ser homens dados à oração: eles
devem fluir nisso, dedicando-se às orações, súplicas etc. Em nossas orações
devemos ter um interesse generoso pelos outros, bem como por nós mesmos.
Devemos orar por todos os homens e dar graças por todos os homens; e não
devemos limitar nossas orações e ações de graças somente a nós mesmos e às
nossas famílias. A oração consiste em várias partes: súplicas, intercessões e
ações de graças; porque devemos orar pelas misericórdias que desejamos, bem
como ser gratos pelas misericórdias já recebidas; e devemos censurar os
julgamentos que nossos próprios pecados ou os pecados de outros merecem.
Todos
os homens, sim, os próprios reis, e aqueles que estão imbuídos de autoridade,
precisam receber as nossas orações. Eles querem nossas orações, porque se
defrontam com muitas dificuldades e ciladas que fazem parte das suas posições
elevadas. Ao orar pelos nossos governos, tomamos o curso mais adequado para
levar uma vida sossegada e quieta. Os judeus na Babilônia foram ordenados a
procurar a paz da cidade para onde o Senhor os transportou, e orar por ela ao
Senhor, porque, na sua paz, eles teriam paz (Jr 29.7).
A SALVAÇÃO
DE TODOS
Porque Ele quer que todos
se salvem e conheçam a verdade (vs.
4) - A vontade de Deus é que o evangelho avance até que seus feitos se tornem
universais. O versículo dois, descreve que a oração de intercessão também é em
favor dos reis, ou governantes e visa a salvação deles, confirmado pelos
versículos quatro e cinco. Este é o desejo que vem do coração do Pai. A
intercessão pode modificar as coisas quando vamos ao Pai com o coração
solícito, sincero e humilde, Ele promove meios, circunstâncias e situações para
transformar o estado caótico em benção. Portanto, perseveremos na “prática” da
intercessão em favor do Brasil, para que o povo e seus governantes se convertam
ao Senhor Jesus. Ainda há esperança, o canal para essa transformação está na
perseverança em oração. Oremos para que o Brasil e todas as nações conheçam e
confessem o único Senhor, que pode interceder por nós diante de Deus, Jesus
Cristo.
A MANEIRA DE
SE VESTIR DAS MULHERES
A Vestimenta Que
Agrada a Deus
A vestimenta mais importante do discípulo verdadeiro de Jesus é interna
e espiritual. Ele já tem removido os panos sujos de pecado e maus
pensamentos, e tem os substituído por novas roupas de santidade e
entendimento da vontade de Deus (veja Colossenses 3:1-16). Ele procura cada dia
ser mais parecido com seu Senhor, e se esforça para desenvolver as atitudes
piedosas que Jesus ensinou e demonstrou (Mateus 5:1-12). Essas transformações
internas vão modificar seu comportamento externo, é claro. Ele não vai mentir
ou furtar como pessoas mundanas (Efésios 4:25-29). Todos os aspectos da vida
dele são colocado sob controle do Deus santo a quem ele serve (1 Pedro
1:13-16).
Através da História, homens e mulheres têm lutado com a questão de como
essa transformação interna deve ser refletida exteriormente. Deve o servo de
Deus se vestir de um modo diferente do que as pessoas do mundo? Respostas a
essa pergunta são quase tão diversas como as modas numa loja de roupas. Alguns
argumentam que a vestimenta dos servidores de Deus devem ser completamente
diferentes do que as das pessoas do mundo.
Resultados de tais pensamentos incluem as trajes tradicionais de ordens
religiosas especiais e outras roupas peculiares, como as adotadas pelo povo
Amish. Outros vão ao extremo oposto, dizendo que os cristãos devem ser iguais
ao mundo e que eles podem seguir todas e quaisquer modas do mundo.
Deus nos ensina
como nos vestir
Quando Deus fala sobre algum assunto em todas as épocas da história
bíblica, devemos reconhecer que é importante. Por exemplo, ele ensina sobre a
permanência de casamento no período dos patriarcas, na dispensação da lei de
Moisés, e no Novo Testamento. Enquanto não adotamos do Antigo Testamento leis
específicas sobre o casamento, nós entendemos os princípios do Novo Testamento
com a ajuda do Antigo Testamento. Percebemos que são diversos os assuntos que
são incluídos em todas as épocas de revelação divina: adultério, idolatria, a
importância de sacrifícios apropriados, comer sangue, matar, etc. Desde o
jardim de Éden, Deus tem orientado seu povo sobre roupas modestas. Vamos
procurar entender esse ensinamento, e tenhamos a fé e o amor suficiente para
aceitar o que ele diz, mesmo se não o compreendemos (Isaías 55:6-9).
Deus ensina seu
povo a se vestir com modéstia
A dão e Eva."Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus
e não se envergonhavam" (Gênesis 2:25). Na sua inocência, antes de cometer o primeiro
pecado, era normal para Adão e Eva estarem nus, mesmo andando
no jardim na presença de Deus. A mesma inocência é vista em criancinhas ainda
não corruptas pelo pecado. Mas, quando Adão e Eva conheceram a diferença entre
o bem e o mal, ficaram envergonhados e imediatamente fizeram algum tipo de
roupa mínima (Gênesis 3:7). A palavra usada aqui sugere que fizeram alguma
coisa que foi embrulhada no corpo, evidentemente escondendo as partes mais
íntimas do corpo.
Mas Deus não aprovou esse tipo de roupa. Ele lhes fez uma vestimenta de
peles (Gênesis 3:21). Essa palavra sugere um tipo de túnica. William Wilson, em
seus Estudos de Palavras no Antigo Testamento, diz que essa vestimenta era um
tipo de roupa usado por homens e mulheres que, tipicamente, tinha mangas e caiu
até os joelhos, raramente aos tornozelos. O que podemos aprender desse primeiro
caso? Deus quer que homens e mulheres usem roupas. Não somos como animais, que
não sentem vergonha de sua nudez.
Podemos entender, também, que a vontade de Deus desde o princípio é que
usemos vestimentas que cobrem o corpo, não meramente alguma coisa embrulhada no
corpo para esconder as partes mais íntimas. Cada servo de Deus precisa ser
honesto e sincero aqui: as roupas de praia usadas hoje em dia seriam mais
parecidas com as roupas que Deus fez, ou com as cintas que Adão e Eva fizeram?
Sacerdotes do Velho Testamento. Ninguém hoje tem motivo para dizer que nós devemos
usar roupas iguais aos trajes sagrados usados pelos sacerdotes do Antigo
Testamento. Mas, nós podemos aproveitar uma lição importante do motivo que Deus
deu junto com algumas regras.
Primeiro, ele proibiu altares elevados, para que a nudez do sacerdote
não fosse exposta (Êxodo 20:26). Mais tarde, ele acrescentou outra instrução
para melhor evitar esse tipo de problema. Ele ordenou que os sacerdotes usassem
calção em baixo de suas túnicas para cobrir a sua nudez (Êxodo 28:40-42).
Deus especificou que o calção iria "da cintura às coxas". Deus
não queria que esses servos mostrassem as coxas expostas ao mundo. Hoje, homens
do mundo tiram suas camisas e mostram suas coxas para todo o mundo na praia ou
na rua. Homens que servem a Deus precisam perguntar para si, honestamente, se
isso é realmente o que Deus pretendia que o povo santo fizesse.
Roupas peculiares ao sexo oposto. Em Deuteronômio 22:5, Deus disse: "A
mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque
qualquer que faz tais cousas é abominável ao Senhor, teu Deus."
Entendemos que não somos sujeitos às ordenanças dadas por meio de Moisés aos
israelitas. Portanto, é esclarecedor entender o que Deus estava dizendo. Ele
não estava proibindo que homens e mulheres usassem algum artigo de roupa
semelhante.
Na época, ambos os sexos usavam túnicas, como ambos homens e mulheres em
muitas culturas hoje usam calças compridas. É errado usar esse versículo para
condenar as mulheres que usam calças. Mas, Deus quer que mantenhamos distinções
entre os sexos (veja, por exemplo, 1 Coríntios 11:14-15).
Ele condena as perversões de homens que se vestem e se comportam
efeminadamente (1 Coríntios 6:9).
A vergonha da virgem da Babilônia. Quando Isaías profetizou, a nudez era, ainda,
associada com vergonha. Quando ele descreveu o povo da Babilônia como uma
virgem abusada, um aspecto da humilhação dela era que o inimigo descobriu suas
pernas e sua nudez (Isaías 47:1-3).
Mas hoje em dia, mulheres do mundo voluntariamente mostram suas pernas e
ousam expor sua nudez, sem sentir nem um pouco envergonhadas. Será que tornamos
tão dessensibilizados ao pecado, devido à cultura corrupta, que já esquecemos
como sentir vergonha? (Veja Jeremias 8:5,8,9,11,12.)
Como servos de Deus, temos que ser diferentes, não conformados aos
costumes errados do mundo (Romanos 12:1-2). Precisamos saber como sentir
vergonha.
A modéstia e bom
senso de mulheres cristãs
Agora, vamos ver duas passagens semelhantes no Novo Testamento. "Da
mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e
bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou
vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que
professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9-10).
"Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de
cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior
do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que
é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se
ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas
a seu próprio marido" (1 Pedro 3:3-5). Esses trechos não são idênticos (1 Timóteo fala sobre
mulheres em geral, enquanto 1 Pedro fala sobre a mulher cujo marido não é
cristão), mas há vários pontos paralelos. Vamos estudar alguns pontos chaves.
Jóias. É
comum ouvir alguém usar esses versículos para proibir absolutamente todos os
tipos de jóias, enfeites de cabelo, etc. Mas esse não é o sentido do texto. A
Bíblia, às vezes, usa essa construção (Não faça isso, mas faça aquilo) para
enfatizar o que é mais importante, sem proibir o menos importante. João 6:27 é
um exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas
pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos
dará...." Jesus não está proibindo trabalho honesto para suprir as
necessidades da vida (compare 2 Tessalonicenses 3:10; 1 Timóteo 5:8), mas está
dizendo que devemos dar muito mais importância às coisas espirituais.
Da mesma forma, Paulo e Pedro não proibiram o uso de jóias ou estilos de
cabelo, mas disseram que mulheres piedosas devem dar mais ênfase à pessoa
interior. É interessante que tanto Paulo como Pedro usaram exemplos do Antigo
Testamento para explicar seu ensinamento.
No Velho Testamento, jóias eram comuns, até entre as mulheres fiéis a
Deus (veja Isaías 61:10; Provérbios 1:9; Gênesis 24:22,30,53). Excessos devem
ser evitados, mas esses servos de Deus não proibiram o uso modesto de jóias. Aqui, é bom observar que os escritos inspirados do Novo Testamento usaram
exemplos do Velho Testamento para mostrar como o povo de Deus se veste.
A modéstia começa no coração. Os dois autores, Paulo e Pedro, fazem uma ligação importante entre o
coração e as roupas. Algumas mulheres vão insistir em usar o tipo de roupas que
elas querem, dizendo que ninguém pode mostrar onde Deus especificamente proibiu
mini-saias, ou mini-blusas, ou biquinis, ou roupas muito justas.
O problema nesses casos não é a falta de alguma regra específica nas
Escrituras, mas a ausência de uma atitude certa no coração. Regras no vestuário
não fazem a mulher modesta. Se o coração estiver errado, a mulher não será
mansa e modesta.
A modéstia e bom senso. Em vez de dar uma lista de regras sobre vestimenta, Paulo apela à
modéstia e bom senso das mulheres. Uma mulher (ou homem!) cujo entendimento é
baseado nos princípios das Escrituras e cujo coração é dedicado a Deus, se
vestirá decentemente. Ela não vai procurar chamar atenção por meios carnais,
pelo uso de roupas dispendiosas ou que mostram o corpo.
Manso e tranqüilo. Pedro fala do espírito "manso e tranqüilo" como a base das
roupas apropriadas. Paulo disse que nós todos devemos procurar viver uma vida
"tranqüila e mansa" (1 Timóteo 2:2). O espírito manso e tranqüilo de
cristãos — homens, mulheres e jovens — vai determinar o tipo de roupa que
realmente agradará a Deus. Os cristãos farão diferença entre as roupas que
refletem um espírito piedoso e as que sugerem carnalidade (veja Provérbios 7:10
— roupas fazem uma diferença!)
Vestindo-se para
agradar a Deus
Muitas igrejas erram por inventar regras humanas sobre roupas. Mas,
muitas outras erram por recusar a estudar e ensinar, cuidadosamente, o que Deus
tem dito, para ajudar cada filho de Deus pensar e se vestir de uma maneira que
glorifica o nome dele. Que possamos nos vestir para ele, começando com o
próprio coração.
A CONDUTA DAS
MULHERES NA IGREJA
Talvez não haja assunto mais debatido nas igrejas hoje do que a questão
das mulheres servindo como pastoras e pregadoras no ministério. Por este
motivo, é muito importante que não se veja esta questão como uma competição
entre homens e mulheres. Há mulheres que acreditam que mulheres não devam
servir como pastoras e que a Bíblia coloca restrições ao ministério das
mulheres – e há homens que crêem que as mulheres podem servir como pregadoras e
que não há restrições quanto à atuação das mulheres no ministério. Esta não é
uma questão de machismo ou discriminação. É uma questão de interpretação
bíblica.
Na igreja, Deus designa papéis diferentes a homens e mulheres. Isto é
resultado da forma como a humanidade foi criada (I Timóteo 2:13) e da forma
pela qual o pecado entrou no mundo (II Timóteo 2:14). Deus, através do que
escreveu o Apóstolo Paulo, estabelece que as mulheres não sirvam em papéis de
autoridade em ensino espiritual acima dos homens. Isto impede as mulheres de
servirem como pastoras, o que definitivamente inclui pregar a homens, ensinar a
homens e ter autoridade espiritual sobre eles.
Há muitas “objeções” a esta visão em relação às mulheres no ministério ou
mulheres pastoras. Uma objeção comum é que Paulo restringe as mulheres de
ensinar porque, no primeiro século, as mulheres, tipicamente, não possuíam uma
educação formal.
Entretanto, I Timóteo 2:11-14, em nenhum momento menciona o status
educacional. Se a educação formal constituía em qualificação para o ministério,
a maioria dos discípulos de Jesus, provavelmente, não teria sido qualificada.
Uma segunda objeção comum é que Paulo restringiu apenas as mulheres de Éfeso
quanto à questão do ensino. (I Timóteo foi escrito a Timóteo, que era pastor da
igreja em Éfeso).
A cidade de Éfeso era conhecida por seu templo a Ártemis, a falsa deusa
greco-romana. As mulheres eram autoridade na adoração a Ártemis. Entretanto, o
livro de I Timóteo, em momento algum, menciona Ártemis, tampouco Paulo menciona
a adoração a Ártemis como razão para as restrições em I Timóteo 2:11-12.
Mais uma objeção freqüente a esta interpretação sobre mulheres
pastoras/pregadoras é em relação a Miriã, Débora, Hulda, Priscila, Febe, etc. –
mulheres que ocuparam posições de liderança na Bíblia. Esta objeção falha em
perceber alguns fatores relevantes. Em relação a Débora, ela era a única juíza
entre 13 juízes homens. Em relação a Hulda, era a única profeta mulher entre
dúzias de profetas homens mencionados na Bíblia. A única ligação de Miriã com a
liderança era devido ao fato de ser irmã de Moisés e Arão. As duas mulheres
mais importantes do tempo dos reis foram Atalia e Jezebel – péssimos exemplos
de boa liderança feminina.
No Livro de Atos, capítulo 18, Priscila e Áquila foram apresentados como
ministros fiéis a Cristo. O nome de Priscila foi mencionado primeiro,
provavelmente indicando que era mais “importante” no ministério que seu esposo.
Entretanto, Priscila, em lugar algum, é descrita como participante em uma
atividade ministerial que esteja em contradição com I Timóteo 2: 11-14.
Priscila e Áquila trouxeram Apolo até sua casa e ambos o discipularam,
explicando a ele a Palavra de Deus de modo mais preciso (Atos 18:26).
Em Romanos 16:1, mesmo que Febe seja considerada uma “diaconisa” ao
invés de “serva”, isto não indica que fosse uma professora na igreja. “Apto a
ensinar” é um título dado aos anciãos, mas não aos diáconos (I Timóteo 3:1-13;
Tito 1:6-9). Anciãos/bispos/diáconos são descritos como “maridos de uma só
esposa”, e “um homem no qual os filhos crêem” e “homem digno de respeito”. Além
disso, em I Timóteo 3:1-13 e Tito 1:6-9, apenas pronomes masculinos são usados
para se referir a anciãos/bispos/diáconos.
As mulheres são excelentes em dons de hospitalidade, misericórdia,
ensino e ajuda. Muito do ministério da igreja depende das mulheres. As mulheres
na igreja não estão restritas ao ministério de orar e profetizar (I Coríntios
11:5), mas o estão em relação à autoridade de ensino espiritual sobre os
homens. A Bíblia, em nenhum lugar, faz restrições quanto a mulheres no
exercício de dons do Espírito Santo (I Coríntios capítulo 12). As mulheres,
tanto quanto os homens, são chamadas a ministrar aos outros, para demonstrar o
fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23) e a proclamar o Evangelho aos perdidos
(Mateus 28:18-20; Atos 1:8; I Pedro 3:15).
Deus ordenou que somente homens servissem em posições de autoridade de
ensino espiritual na igreja. Isto não é porque os homens sejam necessariamente
professores com melhor qualificação ou porque as mulheres sejam inferiores ou
menos inteligentes (o que não é o caso). É simplesmente a maneira que Deus
designou para o funcionamento da igreja. Os homens devem dar o exemplo na
liderança espiritual – em suas vidas e através de suas palavras. As mulheres
devem ter um papel de menos autoridade.
As mulheres são encorajadas a ensinar a outras mulheres (Tito 2:3-5). A
Bíblia também não faz restrição a que as mulheres ensinem crianças. A única
atividade que as mulheres são impedidas de fazer é ensinar ou ter autoridade
espiritual sobre homens. Isto logicamente inclui mulheres servindo como
pastoras e pregadoras. Isto não faz, de jeito algum, com que as mulheres sejam
menos importantes, mas, ao invés, dá a elas um foco ministerial mais de acordo
com o dom dado a elas por Deus.
MULHERES DO NOVO TESTAMENTO
Quando nos aproximamos do Novo
Testamento, descobrimos a posição das mulheres piedosas, honradas e belas no
mais alto grau. A virgem Maria --"agraciada" -- "bendita
entre as mulheres"; sua prima Isabel, mãe de João Batista; Ana, idosa
viúva de oitenta e quatro anos, dedicada ao serviço de Deus, são as mais belas
personagens conectadas ao nascimento de Cristo.
Maria, a irmã de Lázaro, assentava-se
aos pés do Senhor para ouvir a Sua palavra. Foi ela que O ungiu para o Seu
sepultamento, uma ação que jamais perderá a sua fragrância -- "onde
quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o
que ela fez para memória sua" (Mt 26:13). Ela recebeu um elogio
que não poderia ser mais elevado: "Esta fez o que podia" (Mc 14:8).
À Maria Madalena foi concedida a alta honra de transmitir a maravilhosa
mensagem da ressurreição de Cristo aos Seus discípulos: "Dize-lhes
que eu subo para o meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus" (Jo 20:17).
Pensem nas mulheres que serviam o bendito Senhor Jesus (Lc 8:3). Que
honra!
E quando chegamos ao tempo quando
Cristo já havia subido aos céus e o Espírito Santo já havia sido enviado, somos
lembrados das "mulheres gregas da classe nobre" (At 17:12)
que creram e do elogio que Paulo fez às mulheres que trabalharam no Senhor
(veja Rm 16). Ou Priscila, que sob a liderança de seu marido, teve o
privilégio de instruir o eloqüente Apolo, declarando-lhe "mais
pontualmente o caminho de Deus" (At 18:26). Que belo e
honrado caminho foi esse trilhado pelas mulheres cristãs!
CONCLUSÃO
O homem e a mulher só
consegue ser próximo ou íntimo de alguém quando suas atitudes e conversações
são agradáveis ao receptor a que se mantém contato. Com Deus não é diferente
porque Ele também é uma pessoa. Deus tem prazer de proporcionar intimidade
àqueles que o buscam com sinceridade, revelando as intenções de seu coração. É
assim que Deus quer tratar seus servos, como amigos bem próximos, aos quais
possa revelar as intenções de Seu coração. Para isso, a igreja do Senhor deve
dispor-se a gastar tempo com Ele, orando, lendo sua palavra, intercedendo,
evangelizando e compartilhando do amor de Deus com os que estão sem esperança,
oferecendo luz àquele que se encontra em trevas, por que esta é a vontade de
Deus.
Elaboração
pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
leiaabiblia.blog.br
www.stories.org.br
Comentário Bíblico Mathew Henry
WWW.ADGO.COM.BR – Cartas Pastoriais
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