SINAIS QUE
ANTECEDEM A VOLTA DE CRISTO
Texto Áureo = “E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os
seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas .” (Mt 24.3)
Verdade Prática = Para que a Igreja não seja apanhada de
surpresa, Jesus revelou alguns sinais
que devem anteceder a sua vinda.
Leitura
Bíblica = Mateus 24: 11-14
PONTO DE CONTATO
O
que nos reserva o futuro? Para onde estamos indo? Quando chegaremos ao fim
dessa jornada? Espera-nos a paz ou a guerra, a prosperidade ou a adversidade?
Tais são as perguntas que ressoam em nossa mente. Os homens não sabem para que
lado deverão voltar-se. As nações estão perplexas. Um egoísmo coletivo parece
ter-se apossado da raça humana inteira. Um espírito de ambição e concupiscência
domina os corações dos homens. Milhares de pessoas ansiosas e perplexas indagam
com insistência: “O que acontecerá em seguida?”.
Só a
Palavra de Deus tem a resposta. Deus conhece o fim desde o princípio. O Senhor
escreveu a história com antecedência, e chamou isso de profecia.
Convém
que atentemos aos sinais do fim e nos preparemos: “Perto está o Senhor” (Fp
4.5).
SÍNTESE TEXTUAL
Qualquer
criatura sensata, isenta de preconceitos, não poderá negar que hoje estamos
vivendo uma realidade que evidencia os sinais vaticinados por Cristo para os
últimos dias.
A
fome hoje é tema universal. As doenças também. Há guerras e rumores de guerra.
A terra treme em várias partes do mundo. O evangelho está sendo difundido como
nunca antes. O conhecimento humano aumenta assustadoramente. As riquezas são
amontoadas no meio da mais extrema pobreza. Os tempos são realmente difíceis.
Surgem profetas falsos e falsos cristos por toda parte.
Israel
já se estabeleceu na Palestina e está preparando aquela terra árida em solo
fértil, à espera do seu Rei. O ecumenismo e outros movimentos estão preparando
o terreno para dizerem: “paz e segurança”, e logo sobrevirá repentina
destruição. Tudo indica que o Senhor Jesus não tarda em vir. Os sinais se
cumprem a toda hora.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Em
toda a Bíblia, não há exposição mais clara sobre o tempo do fim do que o
vigésimo quarto capítulo do Evangelho de Mateus. Trata-se da história contada
pelo próprio Cristo acerca dos dias futuros. Não estamos nas trevas da
ignorância sobre isso. O futuro foi desvendado, e sabemos algo do que
acontecerá. Jesus nos alertou através de vários sinais.
Para
tornar a aula mais dinâmica solicite a participação da turma.
Trace
uma linha divisória no quadro de giz. Escreva do lado esquerdo as referências
bíblicas sobre os sinais descritos por Cristo e peça a seus alunos que escrevam
ao lado de cada referência o sinal correspondente.
introdução
Jesus, em seu sermão profético, deixou registrado os principais eventos
futuros que se descortinarão sobre a humanidade. Ele enfatizou a necessidade da
vigilância dos salvos, à espera do arrebatamento da Igreja, à vinda de Jesus
para os seus, ao dizer: “Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho
do homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.44).
I. SINAIS DA VINDA DE JESUS NA ESFERA RELIGIOSA
1. Os falsos cristos e falsos profetas (vv.4,5,11).
Jesus alertou para o surgimento de pessoas, em seu nome, “dizendo: Eu sou o
Cristo; e enganarão a muitos” (v.5). É a velha tática do Diabo, enganando a
humanidade (2 Jo 1.7; 2 Co 11.14).
Os falsos profetas estão por aí, e já previram a volta de Jesus para
1993, 1997, 1998, 1999, e 2000. Ele advertiu que o dia e a hora de sua vinda
ninguém sabe (ler Mt 24.36,42,44,50; 25.13). É melhor pregar que Jesus pode vir
hoje.
2. Falsos ministros do evangelho. Jesus previu que certos ministros do
evangelho agirão de modo errôneo, espancando a igreja, com sua sede de poder,
de vícios e maldades, pensando que o Senhor vai tardar (vide Lc 12.45). Nos
últimos anos, tem sido grande o número de escândalos provocados por ministros,
“espancando” a consciência dos crentes mais fracos.
3. A globalização do evangelho (v.14). Enquanto os homens
desenvolvem a globalização econômica, científica e tecnológica, a Igreja do
Senhor vai cumprir sua missão, nos últimos tempos, globalizando a mensagem do
evangelho, através de todos os meios disponíveis, seja rádio, jornal,
televisão, satélite, fibra ótica, telefone, telemática, raios laser, Internet,
etc, sem deixar de usar os legítimos e eficazes meios tradicionais de
evangelização, como culto ao ar-livre, evangelismo pessoal, em massa, de
grupos, nos lares, jornais, livros, revistas, folhetos, etc. Paulo mostra que é
necessário usar todos os meios para salvar alguns (1 Co 9.22).
4. O Estado de Israel (Lc 21.23,24). Israel foi disperso
pelas nações, por ter rejeitado o Messias. Mas Jesus previu seu retorno, para
se tornar uma nação politicamente organizada (Jr 31.17; Ez 11.17; 36.24;
37.21). Em 14 de maio de 1948, a ONU aprovou a criação do Estado de Israel. Foi
o renascimento nacional daquela nação, cumprindo o que diz Ez 37.7,8. Falta o renascimento
espiritual (Ez 37.9), que só acontecerá em meio à Grande Tribulação (Zc 12.10;
Rm 11.25,26). Devemos ficar atentos, pois Israel é chamado “relógio de Deus”,
indicando a hora do fim.
II. SINAIS DO CÉU
Jesus previu que, antes do arrebatamento, “haverá também coisas
espantosas, e grandes sinais do céu” (Lc 21.11,25). Em At 2.19, lemos: “e farei
aparecer prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e
vapor de fumaça”. Muito se tem falado nos discos voadores, ou OVNIs. Serão eles
de Deus? Do Diabo? Da Terra? Acreditamos que não são de Deus, pois causam
confusão, medo e pavor. Se for do homem, trata-se de uma tecnologia
desconhecida. Ao que tudo indica, são aparições demoníacas, que impressionam os
homens, em sua mentalidade tecnicista, afastando-os de Deus.
III. SINAIS EMBAIXO NA TERRA
1. Terremotos em vários lugares (v.7). Os terremotos são sinais
na Terra (At 2.19), usados por Deus como indicadores de seus desígnios sobre o
planeta.
Para que se tenha uma ideia, os terremotos estão aumentando em número, a
cada ano. Entre 1901 e 1908, houve mais terremotos do que nos dezenove séculos.
Dados científicos indicam que, neste século, já houve mais de um milhão de
terremotos, em graus de intensidade diferentes. É Deus falando. As pedras falam
(Lc 19.40). Quando da morte de Jesus, as pedras falaram (Mt 27.51).
2. Secas e catástrofes eco lógicas (At 2.19). Há
fenômenos estranhos. O chamado “El Nino” tem provocado secas em umas regiões,
enquanto causa enchentes em outras, confundindo os meteorologistas. O planeta
está sendo destruído pelo homem. A poluição do ar, das águas e do solo causam
prejuízos inimagináveis ao meio ambiente e ao ser humano. Mas, por trás dessa
ação maléfica, está o espírito demoníaco, que deseja provocar o maior número de
mortes, de pessoas que não tem a salvação, para levá-las ao Inferno. Ainda bem
que a Bíblia diz que Deus punirá os que destroem a terra (Ap 11.18).
IV. SINAIS NA VIDA POLÍTICA
1. Guerras e rumores de guerra (v.6). Após as duas guerras
mundiais, do século passado, ocorreram muitas outras guerras menores, como no
Sudeste asiático, no Oriente Médio, nas Américas, na África e, mais
recentemente, na Europa, com a guerra na ex-Iugoslávia, envolvendo a Sérvia, a
Croácia, Kosovo e outras regiões. A China vive em estado de guerra contra
Taiwan. É “nação contra nação, e reino contra reino” (v.7). Lembramos que há
guerras eletrônicas, que podem trazer catástrofes reais. É “o princípio de
dores” (vv.6,8). Vale salientar que ninguém sabe até quando durará esse
“princípio”. Não nos esqueçamos de que “um dia para o Senhor é como mil anos, e
mil anos, como um dia” (2 Pedro 3.8). É necessário ficarmos atentos.
2. Formação de blocos econômicos. É a preparação do palco para a
encenação do governo do Anticristo. Em Ap 13.3,7 e 17.12,13, vemos a previsão
do renascer do Império Romano. A Comunidade Europeia, com sua moeda única e um
parlamento supranacional, já preparam o terreno para o governo mundial. Na
América do Sul, há o Mercosul e na América do Norte, o Nafta.
V. SINAIS NA VIDA SOCIOECONÔMICA
1. Fomes (v.7a). O homem já sabe como chegar a Marte. Mas não sabe como fazer a comida
chegar à mesa da maioria das pessoas. A fome é uma realidade, que acomete quase
dois terços da humanidade. Todos os sistemas econômicos têm falhado. A fome
atinge milhões de pessoas.
2. Pestes. Em nosso País, doenças endêmicas do início do século, como a dengue, a tuberculose,
o sarampo e outras, estão voltando, apesar de todos os recursos da Medicina. Na
África, há pouco tempo, surgiu o vírus Ebola, de efeito tão devastador, que
mata uma pessoa em vinte e quatro horas; a AIDS (em português: Síndrome da
Deficiência Imunológica Adquirida), já acomete mais de 20 milhões de pessoas,
ameaçando propagar-se rapidamente por todo o mundo. Certamente, é sinal de que
o fim está próximo. Fomes e pestes são juízo de Deus sobre os ímpios (Dt 28.48;
Dt 32.24; 1 Rs 18.2).
VI. SINAIS NA VIDA MORAL
1. Aumento da iniquidade (v.12). Os homicídios, latrocínios,
sequestros, estupros e outros atos de violência têm se multiplicado e
aterrorizado as cidades, alimentados pelo tráfico de drogas, de armamentos, de
prostituição, até de crianças. Mas iniquidade não é só a prática de violência e
corrupção. É a falta de equidade. Muitos, mesmo se dizendo evangélicos, têm
agido com iniquidade, praticando a injustiça contra os irmãos. Em consequência,
o amor tem esfriado, como Jesus previu.
2. Depravação, como nos dias de Ló (Lc 17.28; Gn 19).
Como no tempo de Ló, a imoralidade se espalha. Em lugar do casamento, da
família tradicional, prega-se abertamente outros tipos de união tais como
“produção independente”, em que uma mulher se junta com um homem, que faz o
papel apenas de reprodutor, sem que se casem, para ter um filho. Homossexuais e
lésbicas têm o apoio legal para suas práticas, condenadas pela Bíblia (Lv
20.13: Dt 23.17,18; Rm 1.23-28). Mas será severo o juízo de Deus sobre esse
comportamento social (vide Lc 17.28-30).
CONCLUSÃO
Os ensinos de Jesus são um alerta solene sobre a natureza, a forma e o
tempo em que ocorrerá a sua vinda, quando os mortos ressuscitarão e os vivos
serão transformados, para encontrá-lo nos ares. Que o Senhor nos ensine e nos
ajude a ter uma vida santa de tal maneira que nosso “espírito, e alma, e corpo
sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo” (1 Ts 5.23).
Lições Bíblicas 1º trimestre 2016
SINAIS QUE ANTECEDEM A VOLTA DE CRISTO
Texto Áureo = “Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e
farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
“Mc 13.22.
Verdade Prática = Não sabemos a data em que Jesus virá, más
os sinais proféticos da sua volta estão se cumprindo por toda a parte.
LEITURA
BILICA EM CLASSE = Lc 17.24-37
INTRODUÇÃO
Estudaremos
hoje acerca dos sinais da vinda de Jesus, assunto de grande interesse para
todos os crentes despertados e ao mesmo tempo um grande alerta para os crentes
descuidados e adormecidos espiritualmente.
1. A
PREOCUPAÇÃO A RESPEITO DO REINO DE DEUS = (Lc 17.20-23)
1. A pergunta dos fariseus. Os fariseus eram religiosos os tempos de
Jesus. Eles estudavam as Escrituras. Eram formalistas ao extremo, mas eram
vazios espiritualmente, não conhecendo as riquezas da vida profunda com Deus. O
Messias chegava, mas eles não O aceitaram devido á sua cegueira espiritual e
porque a vida e os atos de Jesus não concordavam com as interpretações deles.
Eles esperavam com ansiedade que o Messias, ao chegar, os libertasse do jugo
romano, proclamasse a emancipação de Israel e estabelecesse o reino de Deus.
Dai, eles perguntarem a Jesus: QUANDO?
2. O engano dos fariseus. Os fariseus estavam grandemente enganados
neste assunto da vinda de ,Jesus e do seu reino. Da mesma maneira muita gente
hoje, por toda a parte, está enganada, pensando errado, crendo errado e
ensinando errado sobre o assunto em pauta. Não somos donos exclusivos da
verdade, mas a Palavra de Deus está ai para declarar a verdade. Hoje, temos
muitos fariseus dentro da Igreja especulando sobre tudo o que diz a Bíblia, sem
terem dentro de si o real intérprete divino que nos dá o discernimento
necessário para compreendermos as Escrituras sem desprezarmos os sãos
princípios da hermenêutica bíblica.
II. SINAIS
ESPECIFICOS DA VINDA DE JESUS (Lc 17.24-30)
1. Falsos profetas. Pelas palavras de Jesus, tanto aqui em Lc
17, como noutras passagens escatológicas, um dos sinais da Sua vinda é a
proliferação de falsos profetas pregando; escrevendo e ensinando falsamente
sobre a Sua Vinda (v.23).
No passado a
história registra o surgimento de muitos falsos profetas. Durante os Séculos 1
e II surgiu um movimento chamado Montanismo ensinando que a Nova Jerusalém
seria edificada na Grécia, região da Asia Menor, hoje Turquia, coisa que nunca
aconteceu.
Naquela
época foi grande a inquietação que tal falso ensino causou. Surgiram outras
falsas profecias nesse sentido. Em 1831, William Miller, primeiro, pregador
leigo batista e depois mentor do sabatismo, proclamou abertamente que o Senhor
voltaria à terra em 1843. Como nada aconteceu na data calculada, .ele fez uma
revisão do cálculos e nova data ele marcou p’1ra a volta de Jesus, como se isso
dependesse de cálculos humanos... A nova data ficou estabelecida para 1844.
Nada aconteceu. O povo ficou mais decepcionado do que antes e muitos ficaram
irados e abandonaram o movimento, pois tinham vendido seus pertences para
ingressarem num mundo melhor.
2. Falsos ensinos religiosos. Sobre a vinda de Jesus têm
aparecido ensinos falsos, puramente humanistas e materialistas, sem qualquer
base bíblica ou discernimento do Espírito.
III. OUTROS
SINAIS E EVIDÊNCIAS
Em Mateus
24.3, os discípulos perguntaram ao Mestre: “Que sinal haverá da tua vinda, e do
fim do mundo?” Na resposta expositiva de Jesus nota-se que nos vv.3 a 14 Jesus
fala de acontecimentos numa época anterior ao fim. O v. 8 fala de “princípio de
dores”. No v.15, outra época parece começar, identificada pela “abominação da
desolação de que falou o profeta Daniel”.
Jesus falou
aos discípulos sobre os sinais que Lhe pediram da Sua vinda, mas avisou-lhes
que daquele dia ninguém sabe. Porém, uma coisa é certa: Ele exortou-os a que
estivessem vigilantes e que soubessem distinguir os sinais.
1.
Materialismo indiferente a Deus (vv. 26-32). Aqui temos uma idéia de como
estará o mundo, socialmente falando, por ocasião da volta de Jesus.
2. Os escândalos (Mt 24.10). “Muitos serão escandalizados”,
pelas traições, pela infidelidade, pelas mudanças repentinas, pelas divisões,
pela apostasia, pela baixa escala de valores adotados em relação aos
anteriores, pela corrupção, pela degeneração moral, enfim, por uma série
interminável de males incomuns e terrivelmente chocantes. Esses escândalos
ocorrerão dentro do Cristianismo professo. Aumentará muito o número da9ueles
que arrogantemente dirão: ‘ esta igreja é minha, porque eu a fundei”, ignorando
que a Igreja só tem um fundamento que é Cristo (Mt 16.18; 1 Co 3.10,11; Ef
2.20).
3. Sinais nos céus (Lc 21.11,25). Nestes
últimos tempos têm surgido muitos sinais em toda a natureza, inclusive no
espaço sideral ç em pontos diferentes do globo. São fenômenos diversificados e
intrigantes que a ciência não sabe explicar. Neste contexto estão os tão
falados OVNI, se bem que na maior parte dos casos o que existe é mera
especulação, crendice e exploração da credulidade pública, mas o certo é que
objetos estranhos estão alarmando a muitos em muitos lugares.
4. A crise psicológica da humanidade. Este sinal
envolverá duas coisas que caracterizarão o estado emocional e mental da
humanidade.
a.
Perplexidade e angústia entre as nações (Lc 21.25).
b. Clima
explosivo, ódio e traições (Mt 24.10).
5. O estado moral do mundo. Corrupção é o termo que melhor descreve o
estado moral da sociedade hodierna. E a corrupção dos bons costumes, da moral,
da opinião pública, da cultura, do poder, da autoridade, da confiança, dos
vetos, dos compromissos e até da dignidade humana. Estamos na época da
corrupção do uso dos bens materiais e do sexo.
6. Iniqüidade e desordem (Lc 21.9; 2 Tm 3.1-5). Iniquuidade
é injustiça; é rebeldia e descumprimento, primeiro da lei divina e também das
leis humanas. Os meios maciços de comunicação dão conta das incessantes
rebeliões da juventude, das classes sociais, das crises raciais, das crises
domésticas, das greves, das demonstrações, do crime organizado etc. Aqui estão
também as incessantes lutas trabalhistas entre empregados e patrões e vice-
versa, conforme nos diz a Bíblia em Tg 5.1-4. Ai vemos a expressão “últimos
dias” (v.3).
IV. AVISOS
SOLENES
1. “Lembrai-vos da mulher de Ló.” A mulher de
ló é um tipo dos crentes que estão firmemente apegados às coisas desta vida e
indiferentes às realidades da vida espiritual. A mulher de Ló não deixou
qualquer exemplo para o crente imitar.
2. “Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á” (Lc
17.33).
Trata-se aqui daqueles que vivem apenas para as coisas materiais.
Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições
bíblicas CPAD 1985
SINAIS QUE
ANTECEDEM A VOLTA DE CRISTO
Texto Áureo = “E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os
seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas .” (Mt 24.3)
Verdade Prática = Para que a Igreja não seja apanhada de
surpresa, Jesus revelou alguns sinais
que devem anteceder a sua vinda.
Leitura
Bíblica = Mateus 24: 11-14
O maior acontecimento da
história está prestes a ocorrer — a Segunda Vinda, ou a volta do Senhor Jesus a
este mundo. Em diversas ocasiões, durante o Seu ministério terreno, se referiu
o Senhor a esse evento que fixa o tempo em que Ele irá estabelecer o reino
visível de Deus. Simultaneamente Satanás será posto em cadeias, as guerras
cessarão e a idade áurea da história começará.
Os apóstolos, todavia, não
estavam bastante seguros quanto à época em que o Senhor retornaria .Alguns
deles julgavam fosse ainda em seus dias, O fato, porém, é que Cristo declarou
seria longo o tempo de Sua ausência, que Sua partida se semelhava a de “um homem ausentando-se do país” e voltando “depois
de muito tempo” (Mat. 25:14,19).
Os apóstolos não podiam
compreender isto pois esperavam voltasse Cristo em sua geração. Pouco antes do
subir Ele ao céu fizeram-lhe a seguinte pergunta: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a
Israel?” (Atos 1: 6). O Senhor declinou de
acrescentar mais ao que já havia revelado. Houvessem eles, contudo, dado
ouvidos mais atentos às palavras de Jesus, teriam compreendido que esse
acontecimento não poderia ocorrer em seus dias.
Havia lhes o Mestre dito
que o reino seria tirado dos Judeus (Mat. 21:43), e por terem rejeitado o seu
Messias, os gentios pisariam aos pés Jerusalém e seus habitantes seriam
dispersos entre as nações “até que os tempos
dos gentios se completem”.
Um estudo cuidadoso das
Escrituras mostra que, na realidade, o Senhor proporcionou uma boa soma de
informações a respeito da Sua volta. Apesar de o dia e a hora não serem conhecidos nem dos anjos nem
do próprio Cristo, mas tão somente do Pai (Marcos
13:32) o povo de Deus, porém, conheceria os tempos e as estações a fim de que
aquele dia não os apanhasse de surpresa qual ladrão (1 Tessal. 5:4).
Que sinal, ou sinais,
anunciarão, pois, a vinda de Cristo? Indicarão eles estar o acontecimento
próximo, ou remoto? Qual a evidência real acerca deste assunto?
1. Sinal: O Incremento Do Saber
Penetremos neste fascinante
e assaz importante tópico reportando-nos a uma profecia do Livro de Daniel.
Pronunciada por um anjo, ela nos dá, numa sentença, um quadro revelado do caráter
dos acontecimentos do fim dos tempos. Indica essa profecia que ao se aproximar
esse fim ocorreria um aumento sem precedentes do saber humano, bem como dos
meios de comunicações. Queria o anjo compreendêssemos esses acontecimentos como
sinais-chave da aproximação dos tempos finais.
“Tu, porém, Daniel,
encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos
correrão de lá para cá, e o saber se
multiplicará” (Daniel 12:4).
É fato notório que durante
a maior parte da história do mundo os acontecimentos humanos progrediriam de
modo relativamente vagaroso. Foi a invenção da imprensa, há alguns séculos
atrás, que tornou possível divulgá-los amplamente, e somente no século passado,
a maior parte das invenções de que hoje desfrutamos foi aperfeiçoada como
resultado do progresso tecnológico.
Nossos avós, na sua
infância, viajavam de maneira muito parecida como a dos faraós há 3.500 anos.
Hoje, uma pessoa de oitenta anos, pode lembrar-se dos dias em que não havia
automóvel, nem luz elétrica, nem telefone, nem fonógrafo, nem rádio, nem
televisão.
Naqueles tempos a revolução
industrial apenas começava, Foi no principio deste século que tivemos o
aeroplano. O rádio, a televisão bem como muitos outros inventos eletrônicos que
hoje tomamos por cousas corriqueiras, são maravilhas do Século Vinte. Por meio
dessas duas recentes invenções um locutor é potencialmente capaz de falar a uma
nação inteira.
Coroando a série de
descobertas reveladoras da habilidade do homem, está a da energia nuclear,
tornada conhecida ao mundo no cataclisma atômico de Hiroxima. E porque as
condições do mundo são atualmente as que são, o poder atómico continua a
desenvolver-se para fins de destruição em massa. É aparentemente uma descoberta
destinada a acabar com todas as demais.
Não tomaremos tempo para
delinear ainda mais a tremenda expansão do saber humano, salvo para pôr em
relevo o seu sentido profético. O
anjo deu a entender que o grande incremento do saber humano seria um sinal dos
tempos do fim.
2. Sinal: O Automóvel
“Os carros passam
furiosamente pelas ruas, e se cruzam velozes pelas praças, parecem tochas,
correm como relâmpagos” (Naum 2:4).
Eis aqui uma das mais
notáveis profecias da Bíblia. Tão minuciosa é esta antevisão profética do
automóvel que dificilmente deixaria de ser compreendida. Os estranhos veículos
vistos por Naum na sua visão eram como tochas ardentes alusão, sem dúvida, aos
fortes faróis dos carros modernos. O “cruzar veloz” pelas ruas e praças é
adequado modo de descrever o tráfego que circula ruidoso pelas artérias das
nossas grandes cidades, — tráfego esse cuja intensidade de tal forma cresceu
que se tornou ameaça à vida. Para evitar que essas cidades se estrangulem no
seu próprio tráfego, os governos têm sido forçados a construir rodovias gigantescas
e custosas.
Sobe a milhares o número de
pessoas que perdem a vida em consequência de acidentes de automóvel, e a
milhões o de feridos.
Por fim acrescenta o
profeta: “Parecem tochas, correm como
relâmpago”. A maioria dos carros hoje
fabricados tem sua força motriz de tal modo aumentada que podem fazer mais de
140 quilômetros por hora. Correndo pelas estradas à noite em alta velocidade
pareciam quais relâmpagos na visão de Naum, acostumado que estava ao tráfego de
camelos.
Porém, a mais significativa
parte da profecia é o elemento tempo. A visão seria cumprida“ no dia do Seu aparelhamento.
” Essas cousas, noutras palavras, viriam a suceder-se ao tempo
em que o Senhor estivesse preparando o Seu regresso à terra. O aperfeiçoamento
do automóvel tal como vemos hoje, é cumprimento da visão do profeta e sinal
seguro da vinda do Senhor.
3. Sinal: O Avião
Poder o homem voar é
inovação relativamente recente. Foi só em 1906 que Santos
Dumont realizou na Europa,
pela primeira vez, seu histórico vôo no “Demoiselle”. Desde então tremendo
progresso tem sido alcançado. Os aviões a jato aumentaram a velocidade dos vôos
comerciais a mais de 800 quilômetros por hora. O homem tem voado em foguetes à
velocidade de uma bala de canhão, ou seja, acima de 28.500 quilômetros horários!
Que o homem voaria um dia
foi predito nas Escrituras e a profecia que disso fala tem cenário assaz
notável, envolvendo a defesa da Cidade de Jerusalém.
A passagem lê: “Como as aves andam voando, assim o Senhor dos
Exércitos amparará a Jerusalém: e, amparando a
livrará, e, passando, a salvará(Isaias 31:5).
Em 1917 quando o general
inglês Allenby subiu do Egito para disputar a posse da Terra Santa, os turcos
estavam decididos a defender Jerusalém até o último homem.
Allenby, crente devoto,
queria poupar a Cidade Santa, dos horrores de um cerco. Não desejava fosse a
sagrada e histórica cidade danificada pelo bombardeio. Ajoelhando-se em sua
tenda rogou a Deus tornasse a batalha desnecessária. No dia seguinte mandou que
seus aviões de reconhecimento voassem sobre Jerusalém. Muitos dos turcos jamais
haviam visto um avião. Apressadamente evacuaram a cidade sem dar combate.
Assim, literalmente pode-se
dizer que o Senhor a defendeu pelo aeroplano, como
ave voando.
Observe-se que o Livro do
Apocalipse diz que a última praga será derramada no ar, de que resultará a
queda “das cidades das nações” (Apoc. 16:17). Que é isso senão destruição atômica?
A invenção e o
aperfeiçoamento do aeroplano são mais um sinal da aproximação do dia da volta
de Jesus.
4. Sinal: Rádio E Televisão
Foi há cerca de setenta
anos que pela primeira vez sonhou o homem com a possibilidade de transmitir
música e fotografias por meio de ondas electromagnéticas através do espaço à
velocidade da luz. Assemelham-se essas ondas às emitidas por um raio, e
causadoras de estática do receptor. Deus dá a entender a Jó que sua é a
sabedoria que isso produz. Em Jó (cap. 38:35) diz o Senhor: “Ou ordenarás aos
relâmpagos que saiam, e te digam: Eis-nos
aqui?”
Há a respeito deste assunto
uma interessante profecia no capítulo 11º do Apocalipse. O Poder da Besta, no
final dos tempos, tendo vencido e matado as Duas Testemunhas, deixou os corpos
ficar expostos nas ruas de Jerusalém.
Note-se em Apoc. 11:9 a
significativa declaração que se segue: “Então
muitos dentre os povos, as tribos, as línguas e as nações contemplam os
cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses
cadáveres sejam sepultados”.
Deduz-se desse versículo
que a. cena ocorrida em Jerusalém pôde ser vista por pessoas de muitas nações.
Seria difícil compreender como o cumprimento literal dessa profecia poderia
realizar-se exceto por meio da televisão. É interessante notar que, ao passar
do tempo, certas profecias que se pensava fossem de sentido figurado, estão-se
realizando literalmente.
É claro que o Poder da
Besta, ao tempo do fim exercerá domínio sobre considerável parte da terra. A
televisão está-se tornando poderoso meio pelo qual uma personalidade pode
impressionar e dominar grandes massas.
A circunstância de estar a
televisão se convertendo em importante fator na vida cotidiana de elevado
número de pessoas, é mais um indicio de que os tempos finais se aproximam.
5. Sinal: A Bomba Atômica
O “impacto” causado na história
pela energia atômica mal podia ser suspeitado há alguns anos atrás. Einstein
foi o primeiro a predizer as possibilidades do átomo, quando, em 1905, deu a
conhecer a fórmula matemática que prenunciava o seu incrível poder. Ao
desencadear-se a II Guerra Mundial em toda a sua fúria, descobriram os
cientistas o segredo da reação atômica em cadeia. Logo depois, as
possibilidades do poder atômico foram reconhecidas pelo governo americano e, a
partir daquele momento, tudo quanto dizia respeito à fissão nuclear
foi envolvido num manto de sigilo. Somente quando a destruição atômica de
Hiroxima foi anunciada, teve o público conhecimento do que se tratava.
O poder atômico estava
definidamente previsto numa profecia.
Os poderes dos CÉUS serão
abalados! Note-se que a palavra “céus” é traduzida do vocábulo grego “Uoranos”.
Se deixarmos na sentença o termo original temos: “Os poderes de Uoranos serão
abalados.” URÂNIO É O ELEMENTO DO QUAL É FABRICADA
A BOMBA ATÔMICA! Quando o
Poder da Besta “fogo de Uoranos faz descer à terra, diante dos homens”, que
profético cumprimento poderia ser este senão fazer “descer fogo” de urânio?
(Apoc. 13:13).
Jesus, falando dos sinais
do fim dos tempos, disse em Lucas 21:26: “Haverá
homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das causas que sobrevirão ao
mundo;pois os poderes dos CÉUS serão abalados”. Pode haver outro cumprimento mas, sem qualquer dúvida, o
poder da bomba atômica envolve grande, senão mesmo o maior, poder potencial de
destruição de quantos previstos pelos estudiosos das profecias no cumprimento
de Apocalipse 13: 13.
As Escrituras tornam claro
que não será permitido ao poder de destruição atômica continuar a agir até o
ponto de varrer da Terra a civilização. Virá o Milênio, a saber, mil anos de
paz.
Depois disso, diz-nos
Pedro: “os céus passarão com
estrepitoso estrondo e os ELEMENTOS SE DESFARÃO ABRAZADOS; também a terra e as
obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas cousas hão de ser
assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e
piedade” (II Pedro 3:10-11).
6. Sinal: Bomba H
Quando Jesus, em Seu
discurso, falou acerca de acontecimentos que ocorreriam pouco antes da Sua
volta à terra, mencionou uma circunstância que parecia totalmente incrível.
Falando da Grande
Tribulação, disse: “Porque nesse tempo
haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem
havido, nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, e ninguém
seria salvo; mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados” (Mat. 24:21-22).
Até poucos anos atrás, o
cumprimento desta profecia parecia tão remoto que se figurava absurdo o que
Jesus dissera. Mesmo durante a II Guerra Mundial, a população da terra crescia
mais depressa do que o número de vidas ceifadas pelos horrores da guerra. Que
fantástica invenção poderia ocorrer que pudesse pôr em perigo a vida de cada
indivíduo na face da terra?
Então, subitamente, veio a
notícia da bomba atômica. Mais vidas se perderam em
Hiroxima naquela fatal
fração de segundo, do que todas as perdas sofridas pelos Estados Unidos durante
os quatro anos da Batalha do Pacífico!
O poder atômico inaugurou
uma nova era. Parecia ter alcançado limite absoluto a
capacidade de destruição.
Porém, dentro de poucos anos a bomba do tipo usado em Hiroxima estava
ultrapassada. Veio a seguir, a notícia da Bomba de Hidrogênio, cujo poder
potencial de destruição é ilimitado. Apenas uma dessas bombas pode arrasar
completamente grandes cidades como Londres e Nova Iorque.
Ao criarem esse monstro
descobriram os homens o segredo da própria energia solar. O poder da bomba de
Hidrogênio pode ser de tal modo aumentado que romperia a crosta terrestre! O
horrível espectro do suicídio da raça humana torna-se possível em futuro
previsível. Revela-se agora a verdade integral das palavras de Jesus.
Se os tempos continuassem
indefinidamente, a menos que ocorresse a intervenção divina, todos os seres
pereceriam e a terra seria reduzida a completa desolação! Felizmente Deus não
irá permitir que isso aconteça, pois Cristo virá antes. De fato, tais cousas
são sinal seguro da extrema. aproximação da Sua Vinda.
7. Sinal: Terremotos
“Haverá grandes
terremotos... em vários lugares” (Lucas
21:11).
O aumento geral do número
de terremotos tem sido um dos mais notáveis fenômenos dos últimos cem anos. Os
registros dos quinhentos anos passados mostram um aumento constante dessas
convulsões terrestres:
Século XV 115
XVI 253
XVII 378
XVIII 640
XIX 2119
Em anos recentes tanto o
número como a severidade dos terremotos aumentaram grandemente. Os mais
desastrosos deles têm ocorrido na presente geração. Em 18 de Abril de 1906 São
Francisco, E.U.A, foi sacudida por um tremor de terra que praticamente destruiu
a cidade. Dois anos depois, em 1908, cerca de 75.000 pessoas pereceram no
terremoto de Messina, Itália.
Em 13 de Janeiro de 1920
mais de 180.000 vidas se perderam em Kansu, China. Em 1923 a cidade de Tóquio,
Japão, quase foi destruída por um abalo sísmico que matou 143.000 pessoas.
Desde então têm ocorrido fortes tremores de terra na Índia, Turquia, América,
Grécia e outros países, aumentando-se o número de vítimas. A própria natureza
parece estar-se contorcendo sob a pressão de farsas sinistras e invisíveis.
Disse Jesus que haveria
terremotos em vários lugares. O tremendo aumento desse fenômeno terrestre
indica estar o mundo se aproximando do vórtice de grande crise dispensacional.
8. Sinal: Bramido Do Mar E Das Ondas
“Haverá sinais...
sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do
mar e das ondas” (Lucas 21:25).
As palavras de Jesus no
tocante ao “bramido” dos mares é evidentemente, expressão indicativa de que ao
final dos tempos os mares transbordariam os seus limites. Foi o que aconteceu
na Holanda. Todos os conhecimentos da engenharia foram aplicados para criar uma
série de grandes diques que impedissem o mar de penetrar. De nada, porém,
valeram. Em princípio de 1953 surgiu uma combinação sem precedentes de forças
naturais operando no Atlântico Norte. Contra as costas da Inglaterra e dos
Países Baixos (Holanda) sopraram ventos de terrífica violência, produzindo-se
ondas de grande porte e violência.
Ao mesmo tempo as marés da
primavera subiram ao mais alto nível conhecido. Essa combinação de
circunstâncias produziu uma muralha d’água que se precipitou sobre os diques de
proteção, inundando uma sexta parte do país.
Milhares pereceram e
multidões ficaram desabrigadas, sem se falar da enorme perda de propriedade.
Jamais ocorrera cousa semelhante desde os tempos da Idade Média, sendo que
nesta, por certo, os diques não eram tão fortes.
Outros acontecimentos dessa
natureza ainda estão para vir. Os versículos 8 e 9 do capitulo oitavo do
Apocalipse falam de grande monte caindo no mar. Segundo esta profecia, um terço
de toda a navegação será destruída. O resultante macaréu irá sem dúvida, causar
espantosos danos em todos os portos do mundo. “O
bramido do mar e das ondas” indica
não estar longe o tempo da vinda de Cristo.
9. Sinal: Cumprimento Dos Tempos Dos Gentios
“Cairão (os judeus)
ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e até que os
tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lucas 21:24).
Esta declaração, feita no
ano 30 AD., proporciona uma das maiores demonstrações da autenticidade do que
Cristo afirmava. Declarava-se Filho de Deus (João 10:36). Os dirigentes judeus
não criam nisso; deliberaram pois matá-Lo. Então Jesus, de imediato, predisse o
juízo que iria recair sobre a cidade de Jerusalém e seus habitantes por
terem-No rejeitado. Nenhuma conjectura, por feliz que fosse, podia predizer
acontecimentos situados a dois mil anos do futuro. O fato, porém, de Jesus
fazê-lo mostrou que Ele falava pelo Espírito de Deus, e o correr dos séculos
tem revelado a exatidão das Suas palavras.
Quão exatas se cumpriram as
predições de Cristo! Quarenta anos após a Sua morte na cruz, os romanos com
seus exércitos sitiaram Jerusalém. Os obstinados judeus, prestando ouvidos aos
seus próprios falsos profetas, resistiram, e a cidade foi tomada, incendiada, e
o povo levado cativo para todas as nações (Lucas 21: 20-24).
Porém a rejeição dos
judeus, segundo escreveu Paulo em Romanos, capítulo 11º, não é final. O que ia
acontecer era que por longo tempo seriam dispersos até ter entrado “a plenitude dos gentios” (Romanos 11:25). O fato de ser o vocábulo “até” usado na
declaração: “até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada
por eles”, dá a entender que virá o tempo em que Jerusalém não será mais pisada
pelos gentios, nem estarão os judeus dispersos entre as nações. Retornariam à
pátria, e é justamente o que está hoje acontecendo. Ficamos, portanto, sabendo
que o tempo dos gentios se completou.
É interessante notar que a
possibilidade de os judeus se constituírem nação foi contestada por alguns, mas
desde maio de 1948, se tornou isso fato consumado. Não obstante estarem eles em
sua pátria, são ainda réus de juízo, conforme Jesus plenamente declarou, em
virtude de terem regressado em estado de incredulidade (Mat. 24:15-22).
10. Sinal: A Reconstrução De Jerusalém
Quando o Senhor edificar a
Sião, aparecerá na Sua glória (Salmo 102:16).
Segundo vimos atrás, ao
estar Jesus prestes a dar a Sua Vida, tendo sido rejeitado pela nação de
Israel, predisse o juízo que recairia sobre a cidade de Jerusalém. Por ter o
povo rejeitado o seu Rei, seria a cidade entregue aos gentios até que o tempo se
completasse. Isso aconteceu exatamente como predito pelo Senhor em Lucas 21:24.
No ano 70 A.D. os exércitos
de Tito, imperador romano, sitiaram a cidade e, meses depois, enquanto os
judeus resistiam fanaticamente, incitados pela falsa esperança de que a cidade
seria libertada por intervenção divina, a metrópole judaica caiu. Foi
incendiada e o povo levado em cativeiro.
Nos séculos que se seguiram
foi varias vezes reconstruída apenas para sofrer sorte
idêntica. Invadiram-na, por
sua vez, romanos, árabes e turcos. Mas em 1917 o general inglês Allenby
ocupou-a e, mercê da proclamação de Balfour, tornou-se a pátria dos judeus,
vindo a ser, mais tarde, capital da nova nação.
Altamente significativo é o
fato de obedecer o traçado da cidade exatamente ao predito na profecia de
Jeremias 31:38-40. Como pôde Jeremias, que viveu há mais de 2.500 anos, saber
que isso iria acontecer? “Inspirado por Deus”, é a única resposta.
Mais significante ainda é o
Senhor ter dito que “quando edificar Sião, aparecerá na Sua glória”. Este
notável cumprimento de profecia é outra prova certa de que próximo vem o dia da
Vinda de Cristo em glória.
11. Sinal: Restauração Da Terra Da Palestina
“...Então farei...
que sejam edificados os lugares desertos. Lavar-se-á a terra deserta,
em vez de estar
desolada aos olhos de todos os que passavam. Dir-se-á: Esta terra desolada ficou como jardim de Éden”
(Ezeq.36:33-35).
Os capítulos 36, 37 e 38 de
Ezequiel tratam de acontecimentos que ocorrerão quando da vinda de Cristo. O
último desses capítulos fala do derramamento do Espírito que virá sobre Israel
e da fracassada tentativa de invasão e sujeição da Palestina pelas hostes do
norte. O 36capitulo fala da restauração da terra que tem jazido deserta durante
tantos anos.
A desolação que sobreviria
à terra de Israel no caso de se tornar a nação desobediente, foi predita pelo
profeta Moisés e outros. A apostasia da nação, culminada pelo ato de rejeição
do Messias, foi seguida da destruição de Jerusalém e de outras cidades, bem
como da condenação da raça a uma secular dispersão pelas nações do mundo.
Seguiram-se, então, séculos
de desolação, conforme predito na profecia. O tacão
muçulmano e turco assolou a
terra. Houve escassez de chuvas ao expandir-se o deserto por lugares que
outrora haviam sustentado muitas cidades florescentes.
Os turcos fizeram recair
sobre as árvores um tributo, e em consequência disso, os beduínos, que odiavam
qualquer espécie de imposto, cortaram-nas. Os viajantes, ao olharem a terra,
ficavam perplexos com a desolação que viam.
Então, em 1917, a Palestina
foi libertada do multissecular jugo muçulmano. A declaração “Balfour” permitiu
aos judeus retornarem à sua pátria. Uma grande transformação teve logo inicio.
Milhões de árvores foram plantadas e os extensos pântanos drenados. Através de
intenso labor a terra foi recuperada do estado de abandono em que se encontrava
e uma rápida transformação começou.
Construíram-se estradas.
Maquinaria moderna foi importada. Ao começarem as árvores a crescer, operou-se
uma transformação no clima. Aldeias e comunidades surgiram em diversos lugares.
A população judaica não tardará a atingir a casa dos dois milhões. Seus
exércitos foram bastantes fortes para fazer retroceder os invasores batalhões
árabes que lhes contestavam o direito à independência nacional. Muito ainda
resta para ser realizado, mas a profecia feita há séculos está-se
concretizando, sem dúvida, de maneira a causar espanto, e o seu cumprimento é
prova segura de que o tempo do fim está próximo.
12. Sinal: A Confederação Russa
O lugar que a Rússia ocupa
na profecia tem sido há muito reconhecido pelos estudantes da Bíblia. Sobre
nenhum outro assunto profético se chegou a tão perfeito acordo. Os capítulos 38
e 39 de Ezequiel predizem “Rosh” como grande potência, a qual juntamente com
seus satélites, desafiará a terra de Israel nos últimos dias. Há cem anos
alguns escritores proféticos escreveram acerca dessa Confederação
Septentrional, estando nela incluída a Rússia.
Todos agora concordam em
que o comunismo é o seu cumprimento. Essa perniciosa filosofia originou-se na I
Guerra Mundial e dela emergiu uma terrível potência que veio a dominar quase
metade do mundo, como consequência da II Conflagração Mundial.
A Rússia é identificada
como “Rosh” da profecia. Este termo significa “chefe” ou "urso",
símbolo daquela nação, e é dito em Ezequiel 38:2, ser “príncipe e chefe de
Meseque e Tubal” e que virá “das bandas do norte”. Olhando-se o mapa vê-se que
a Rússia está localizada ao norte da Palestina. É ela, atualmente, a potência
que representa real ameaça à Terra Santa.
Quando “Rosh” lançar sua
grande invasão em direção ao sul irá chocar-se com os Estados Unidos e a Grã
Bretanha numa luta de vida ou morte.
“Sabá e Dedã, e os
mercadores de Tarsis, e todos os seus leõezinhos te dirão: Vens tu
para tomar o
despojo? Ajuntaste o teu bando para arrebatar a presa? Para levar a prata e o
ouro, para tomar o gado e as possessões, para saquear grandes despojos?”
“Sabá e Dedã, e os
mercadores de Tarsis, e todos os seus leõezinhos” não parecem ser
outros senão a Grã Bretanha
(simbolizada por um leão) e sua comunidade de nações, inclusive os Estados
Unidos que foram originalmente colonizados pelos ingleses.
Estas são as únicas nações
que possivelmente poderiam desafiar o poder do grande Urso. O surgimento da
Rússia Vermelha na cena, pronta a desafiar o mundo, é cumprimento de profecia
claro demais para ser ignorado. É sinal certo de que os acontecimentos finais
da presente era estão em vésperas de se cumprir.
13. Sinal: Rosh Move-se Pelo Sul Contra A
Palestina
Um dos grandes sinais do
fim dos tempos são os acontecimentos que envolvem Rosh (Rússia)
nos seus planos de marchar pelo sul contra a Palestina. Estão profetizados em
Ezequiel 38, particularmente nos versículos 15 e 16:
“Virás, pois, do teu
lugar, das bandas do norte, tu, e muitos povos contigo, montados todos a
cavalo, grande multidão e poderoso exército; e subirás contra o meu povo
Israel,como nuvem, para cobrir a terra. Nos últimos dias...”
Com essa profética
descrição da invasão da Palestina pelo norte, poder-se-ia imaginar possível
tivesse a Rússia a ousadia de pintar a cena em um dos seus selos postais? Pois
o fez.
Num selo de 14 copeques
emitido em 1930, se encontram os versículos acima transcritos nele ilustrados
da maneira mais dramática possível. Bastará examinar-se. O fundo representa a
União Soviética. Vê-se a cavalaria vermelha, a lembrar um dos Quatro Cavaleiros
do Apocalipse. A Rússia está ao norte da Palestina e a linha negra por baixo
dos cavalos representa o caminho a seguir pelos cavaleiros e aponta diretamente
para a Palestina. Todo o fundo do desenho é ocupado por uma nuvem que
representa de modo perfeito a visão de Ezequiel. Pode se ver o mar de Azov e
desenhada a provável rota do exército vermelho.
Os estadistas russos não
lêem a Bíblia; logo, esse selo foi desenhado em plena ignorância da profecia.
Sem o saber eles revelaram suas reais intenções. A razão dessa marcha para o
sul não é difícil de compreender. Querem um porto que pelas suas águas cálidas
esteja aberto o ano todo. Em segundo lugar, desejam apoderar-se das vastas
reservas de petróleo da Mesopotâmia para alimentarem a sua máquina de guerra. O
fato de tudo indicar não ser remota a probabilidade da grande invasão predita
na profecia é mais outro sinal de que o fim dos tempos está próximo.
14. Sinal: Os Reis Do Oriente
“Derramou o sexto
(anjo) a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram para que se
preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol” (Apoc.
16:12).
Qualquer que seja o sentido desta profecia, uma cousa é
evidente: haverá o fortalecimento dos reis do
oriente. “Oriente” na profecia bíblica significa a parte que fica a leste da
Terra Santa. Ora, é estranho que através dos séculos, exceto durante períodos
assaz limitados, o Oriente nunca predominou na história do mundo. Todas as
potências mundiais, desde que foi escrito o Apocalipse, estão situadas ao
Ocidente.
Agora, porém, a cena transforma-se. A Rússia, localizada ao norte do globo, porém a leste da
Palestina, domina um sexto da área terrestre do mundo.
Há cem anos o Japão
experimentou um grande despertamento nacional e por meio século foi potência
dominante do Oriente. Derrotado, porém, na II Guerra Mundial, presentemente seu
poderio militar é insignificante.
Tão rápidas, todavia, são
as transformações porque passa o mundo que os Estados Unidos, hoje estão
encorajando a nação que derrotaram a rearmar-se para a batalha contra a
crescente ameaça do comunismo.
Também a China, que por
longo tempo tem sido a nação mais populosa do mundo, porém fraca por causa do
seu atraso, está passando por um tremendo renascimento militar sob o regime
comunista, sendo agora considerada uma das quatro mais poderosas potências do
globo,provindo da Rússia a ajuda militar que tem recebido.
O Oriente despertou-se pois. O espírito, porém, de que está orientado é para o mal, e não
para o bem, por isso que a maldição do comunismo tem infestado e corrompido
grandes áreas.
Diz a profecia que ao
chegar o tempo do fim ,o caminho dos reis do Oriente seria preparado.
Verificamos que tal situação ocorre hoje. Ao ser feita aquela profecia a
seguinte advertência foi acrescentada: “Eis
que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas
vestes, para não andar nu, e não se veja a sua vergonha. Então os ajuntaram no
lugar que em hebraico se chama Armagedon” (Apoc.
16:15-16).
Quer isto dizer que ao
vermos preparar-se o caminho dos reis do Oriente, sabemos que soou para o mundo
a hora de Armagedon.
15. Sinal: Flagelos
“E haverá fome, e pestes...” (Mat. 24:7). Uma vez na história do mundo a peste atingiu proporções
mundiais. Foi a “Peste Negra” que ocorreu cerca de 1.347. O nome derivou-se de
manchas pretas que apareciam, causadas por hemorragia subcutânea.
As vezes se formavam
dolorosos caroços em diversas partes do corpo. A mortalidade era quase de cem
por cento.
Quando um membro da família
era acometido, a infecção geralmente se propagava aos demais. Tornou-se tão
grande o temor dessa peste que quando uma pessoa a contraía os parentes
deixavam-lhe alimento ao lado do leito e fugiam espavoridos.
Enormes valados eram
cavados para sepultar os mortos. Algumas cidades da Europa perderam quatro
quintos dos seus habitantes. Calcula-se que tenha perecido de um quarto a meio
milhão de pessoas.
Em virtude do grande progresso
alcançado pela ciência médica, esperava-se que não mais ocorressem grandes
epidemias. Todavia, nos meses finais da I Grande Guerra, uma influenza de forma
virulenta assolou o mundo e em pouco tempo ceifou mais vidas do que se perderam
em quatro anos nos sangrentos campos de batalha. Um cálculo conservador dá como
de 12 milhões o número de mortos.
Até o presente as epidemias
não foram diretamente causadas por agentes humanos.
Agora, porém, surge o
horrível fantasma da guerra bacteriológica.
Nos laboratórios de
diversas nações têm sido preparadas culturas de mortíferos germes de diabólica
virulência. É uma nova arma de guerra. Ninguém poderia predizer a devastação
que à raça resultaria desse demônio fabricado pelo homem, se o deixassem solto.
Não paira dúvida, porém, de
que será usado no vindouro conflito, quando a raça humana for visitada pelos
grandes flagelos do Apocalipse. Todo esse desenrolar de fatos é mais um
cumprimento das palavras de Jesus: “Haverá
pestes”.
16. Sinal: Luta Entre o Capital e o Trabalho
“Atendei agora, ...tesouros acumulastes
nos últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos
campos, e que por vós foi retido com grande fraude, está clamando; e os
clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos exércitos” (Tiago 5:1-4).
A luta entre o rico e o pobre vem-se travando através dos
tempos. Embora haja honrosas exceções, não
obstante isso, a tendência tem sido sempre a de explorar o rico ao pobre. Este
executava o trabalho e em muitos casos, recebia apenas parte do que lhe era
devido. O operário estava a mercê de patrões gananciosos de encher suas arcas à
custa de salários vis pagos a seus empregados. Milionários surgiam ao passo que
o pobre mourejava longas horas a salários de fome, e morava em favelas. Assim
se cumpria a profecia: — “tesouros acumulastes nos últimos dias”.
Tal situação não podia
perdurar indefinidamente. Criaram-se poderosos sindicatos que arregimentavam os
trabalhadores. Exigiram e obtiveram, por meios pacíficos ou violentos, aquilo
que julgavam ser devido ao operário.
Porém o maior mal
resultante do choque entre o capital e o trabalho, gerou-o o comunismo —
filosofia que finge dar ao trabalhador uma parcela maior do resultado do seu
trabalho. O comunismo é, na realidade, enganadora filosofia inspirada por
Satanás. Ao invés de socorrer o homem, reduziu-o a um estado de escravidão e
pobreza nos países onde passou a dominar.
Seu declarado propósito de
subjugar o mundo tem obrigado as nações livres a tornarem-se campos armados.
Houvessem os ricos e os lideres da terra dispensado justiça aos que estavam sob
sua dependência, jamais teria nascido o comunismo. Mas a profecia deve
cumprir-se. Deus tem visto o que se tem passado na terra, e a hora da Sua
justiça chegou, conforme diz Tiago: “Eis que o juiz está as portas” (Tiago 5:9).
É mais um sinal de que próxima está a vinda de Jesus.
17. Sinal: O Presente Ressurgimento Do
Sobrenatural
No passado, os estudantes
da Bíblia sempre reconheceram que o fim dos tempos seria marcado por
manifestações do sobrenatural. A expectativa da Igreja no sentido de ver um
reavivamento sem precedentes antes do fim da presente dispensação baseia-se em
muitas passagens da Escritura.
O capitulo 37 de Ezequiel
fala de poderoso derramamento do Espírito sobre Israel. Também Isaias (cap.
66:8) ao declarar com assombro: “Pode,
acaso, nascer uma terra num só dia? ou nascer uma nação de uma só vez? Pois
Sião, antes que lhe viessem as dores,deu à luz seus filhos.” Esse derramamento, porém, não seria limitado a Israel
somente, pois o profeta Joel diz que o Espírito seria derramado sobre toda
carne (Joel 2:28-29).
O cumprimento disso, em sua
plenitude, ocorrerá nos últimos dias, na extremidade mesma dos tempos (Atos
2:17-21). Diz-nos a Bíblia que nessa ocasião, “Todo
aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Tiago (cap. 5:7) dá a entender que a grande seara do mundo
deve aguardar “a chuva temporã e
serôdia”. O tempo de isto se cumprir está, sem
dúvida, sobre nós agora.
Geralmente as dispensações
terminam com a manifestação do poder do sobrenatural.
Daniel, ao falar dos tempos
finais, diz: “O povo que conhece ao
seu Deus se tornará forte e ativo” (Daniel
11:32).
Que podem todas estas
cousas significar senão que o Senhor Jesus está prestes a vir?
“Ora, ao começarem estas
cousas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção
se aproxima” (Lucas21:28).
18. Sinal: A Igreja Morna
“Conheço as tuas
obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio, ou quente! Assim,
porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da Minha
boca” (Apoc. 3:15-16).
Profeticamente, a última
igreja da era da Igreja é a de Laodicéia,contemporânea da fiel Igreja de
Filadélfia (até ser arrebatada). Laodicéia é a mundana igreja apóstata que
perdeu a visão do propósito de Deus e que é julgada no fim dos tempos.
Cristo descreve-a como
sendo nem fria nem quente, porém morna. Por esse motivo está a ponto de ser
“vomitada” de Sua boca.
É uma igreja que cresceu em
riquezas e bens e que de cousa alguma precisa. Mas Cristo diz que, na realidade,
ela é miserável, e pobre, e cega, e carecente. Ele se apresenta como que
lançando um último apelo a essa apóstata igreja, ao qual aparentemente ela não
responde.
Nestes dias de
esclarecimento que vivemos, deve a igreja ser mais espiritual do que
jamais o foi em toda a sua
história. A multiplicação da sua riqueza lhe dá poder para fazer o bem como
nunca antes. Infelizmente, porém, só dinheiro em si mesmo, não faz progredir a
obra do Evangelho de Jesus Cristo. Dinheiro só tem poder para isso quando
representa a devoção e o sacrifício do povo de Deus. As riquezas jamais
tornaram os homens mais espirituais; antes representam tentações que a maioria
do povo não tem força de caráter para resistir.
Uzias, rei de Israel, foi
maravilhosamente ajudado por Deus a ponto de se tornar forte. Sua prosperidade,
porém,foi-lhe ruína. Deus quer que o seu povo viva uma vida simples, sem
ambição de luxo nem de grandeza. Viver de modo pródigo e extravagante muitas
vezes se tem revelado maldição. E assim foi com a Igreja de Laodicéia suas
riquezas tornaram-na mundana e espiritualmente morna, vindo, finalmente, a
perder a visão do Evangelho e a sua própria alma.
Muitas igrejas que noutros
tempos arderam com a chama de Deus, bem podiam gravar em suas portas a palavra “icabôde”, ou
seja: “Foi-se a glória de Israel.” É o tempo de Laodicéia — a última igreja da atual
dispensação.
A outra igreja da profecia,
a de Filadélfia, a do amor fraternal, representa o povo de Deus, a esperar fiel
e ansiosamente a vinda do Senhor. A ela dirige Deus a promessa:
“Porque guardaste a
palavra da Minha perseverança, também Eu te guardarei na hora da provação que
há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a
terra.” Segue se a injunção final: “Venho sem demora. Conserva o que tens, para que
ninguém tome a tua coroa” (Apoc. 3:10-11).
As observações atrás
feitas, cabe aqui aduzir que as riquezas, em si mesmas, não representam mal
algum. Algumas pessoas têm sabido usar ponderáveis somas de dinheiro para a
glória de Deus, e a extensão do Seu Reino. Lamentável é não ser maior o número
de dignos despenseiros cristãos, a quem maiores recursos pudessem ser confiados
na expansão do Reino de Deus.
19. Sinal: Os Escarnecedores Do Após-Milénio
Lemos em II Pedro
3:3-4: “Nos últimos dias, virão escarnecedores com seus escárnios,
andando segundo as
suas próprias paixões, e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? porque
desde que os pais dormiram, todas as cousas permanecem como desde o principio
da criação.”
Estes versículos descrevem
certamente a atitude que para com a mensagem da Segunda Vinda mantêm aqueles
que são apenas de nome, os lideres atuais da igreja.
No entanto, nenhuma outra
doutrina é referida com mais persistência no Novo Testamento do que à da Vinda
pré-milenar de Cristo. Todavia a chamada corrente modernista da igreja, nega-a
por completo. Parece estranho que aceitem a Cristo como um grande homem e
repudiem essa verdade tão claramente ensinada por Ele.
A razão, porém, é que a
doutrina da Vinda pré-milenar de Cristo fere o orgulho do
Homem irregenerado, o qual
considera pessimismo acreditar que a presente dispensação irá terminar em
juízo. Prefere ele antes crer na teoria da evolução. Esta afirma que o homem,
por meio de poderes inatos, está gradativamente evoluindo: primeiro do
irracional para o racional e, finalmente, do homem para deuses. Dentro desse
esquema evolucionista não há lugar para a Vinda sobrenatural de Cristo, nem
para uma divina intervenção nos acontecimentos do mundo.
Prestar culto a Cristo
meramente de lábios e fingir honrá-Lo dá-lhes prestígio perante seus iludidos
sequazes. Portanto, submetem-se a um ritual que não crêem.
Assim, pois, muitos lideres
religiosos escarnecem hoje da doutrina da Segunda Vinda, e olham aos que a aceitam
como enganados fanáticos.
Todavia, embora não o
percebam estão esses escarnecedores, no seu antagonismo, meramente realizando
uma profecia e na sua ignorância cumprindo sem o saber mais um sinal da próxima
vinda de Cristo.
20. Sinal: O Surgimento De Falsos Cultos
“Ora, o Espírito
afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por
obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos
que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o
casamento, exigem abstinência de alimentos, que Deus criou para serem recebidos
com ações de graças.... (1 Tim. 4:1-3).
O apóstolo Paulo, nesta
declaração, torna bem claro que o Espírito Santo dá ênfase ao fato de que nos
“últimos tempos”, ou seja, no fim da dispensação da graça, o povo se desviaria
da simplicidade da fé para dar ouvidos a espíritos enganadores. Os
acontecimentos têm provado, fora de qualquer dúvida, a verdade desta profecia.
No século passado, surgiram
cultos, uns após outros, cada qual pretendendo ser a verdadeira igreja, e
vilipendiando os demais.
Surgia também a teoria da
evolução — o homem a descender do irracional — em
flagrante contradição à
revelação bíblica que mostra ter sido o homem criado à imagem de Deus, e cada
criatura segundo a própria espécie.
Nasceu o mormonísmo com sua
doutrina de poligamia. Uma hierarquia mantém-lhe a continuidade pela cerimônia
da imposição de mãos.
Que dizer do Espiritismo
com sua satânica doutrina de reencarnações? Contrariando e contradizendo
frontalmente a Palavra de Deus, nega a divindade de Cristo e a obra expiatória
do Salvador. Invoca os mortos para deles receber mensagens, que variam do banal
ao crassamente mistificador. Em suas várias modalidades e práticas tem levado
milhares a terríveis perturbações mentais.
Cabe aqui mencionar as
“Testemunhas de Jeová” - grupo sectário ao extremo, o qual ensina que Jesus foi
um ser criado, nega a existência do inferno em seu sentido literal e condena a
todos os outros seguidores de Cristo. O Pastor Russell, seu fundador, predisse
a vinda de Jesus para o ano de 1914, predição essa que, como se sabe, falhou
totalmente.
Temos, ainda, a Ciência
Cristã, que não é nem ciência, nem cristã. Sua fundadora, Sra. Mary Baker, três
vezes casada, estabeleceu uma religião firmada num sistema de negações.
Declarou não existir tal
cousa chamada enfermidade, pecado, doença ou morte. Era tudo produto da
imaginação.
Eis aí algumas das falsas
religiões cujas origens podem ser traçadas a espíritos enganadores, ou
doutrinas de demônios.
Tudo isso, diz Paulo,
aconteceria nos “últimos tempos” e quando essas cousas ocorrerem devemos saber
que não está distante o fim da presente era.
21. Sinal: A Marca Dos Dias De Noé
“Assim como foi nos
dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: Comiam,
bebiam., casavam e
davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e
destruiu a todos” (Lucas 17:26-27).
Jesus, ao falar da Sua
Vinda, referiu-se aos dias do Dilúvio, cujas condições eram semelhantes às que
existiriam no tempo da Sua volta.
Este passo da Escritura põe
abaixo a posição dos pós-milenialistas que crêem irá a Igreja primeiro
converter o mundo e assim preparar o advento do Milênio. A apostasia
caracterizava os dias de Noé. Bem podemos esperar idênticas condições nos que
precederam a volta do Senhor. Que tais condições estão presentes é fato que
qualquer pessoa pode observar.
Primeiro: Jesus
chama a atenção ao fato que nos dias que precederam ao Dilúvio o povo se
entregava às orgias do “comer e beber”. Esta observação não se refere a
necessidade do alimento para sustentar a vida, mas antes aos desregrados e
licenciosos prazeres da mesa.
Segundo: O Senhor mencionou que os
antediluvianos “casavam e davam-se em
casamento” Não há, certamente,
nenhum mal em casar. Os comentaristas bíblicos salientam que a estrutura do
original hebraico implica a idéia de “desposar mulheres e repudiá-las.” Os
males da poligamia estavam, aparentemente, difundidos naqueles dias (Gên.
4:19).
Terceiro:
Embora Noé, pregador da justiça, advertisse o povo da aproximação do
Dilúvio,sua advertência não foi ouvida (II Pedro 2:5).
Igualmente Enoque, outro
profeta da época,avisou os seus contemporâneos do vindouro juízo. Pouca atenção
também lhe deram à admoestação.
Quarto: Aqueles foram dias de
notáveis realizações. Naquele tempo construíram-se as pirâmides. A Grande
Pirâmide é um monumento cujos construtores, evidentemente, possuíam
conhecimentos de astronomia que só em época recente foram redescobertos. O
próprio Noé, auxiliado por outros operários (que não entraram com ele na arca)
construiu uma embarcação que rivaliza, em tamanho com os modernos navios.
Quinto: Eram de consternar as
condições morais dos dias de Noé. É assaz lamentável termos de admitir que se
comparam às do nosso tempo.
“Viu o Senhor que a
maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau
todo desígnio do seu coração” (Gên.
6:5). “A terra estava corrompida á
vista de Deus, e cheia de violência” (Gên.6:11).
Eis as condições que
prevaleciam nos dias de Noé, e qualquer observador imparcial terá de admitir
que exibem marcada semelhança às condições morais do mundo hoje. Jesus disse
que seria assim ao tempo da Sua vinda. Devem, pois, ser olhadas como sinais
seguros da próxima reaparição do Filho do Homem.
22. Sinal: Juventude Sem Lei
“Sabe, porém, isto:
Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis.., desobedientes aos pais...
ingratos...” (II Tim. 3:1-2).
Há mil e novecentos anos o
apóstolo Paulo, olhando através dos séculos pela presciência do Espírito,
previu entre outros consternadores acontecimentos do final dos tempos, a
revolta da juventude contra a autoridade constituída. Vemos hoje essa predição
cumprir-se alarmantemente. Desde o término da II Grande Guerra vem-se
desenvolvendo entre a mocidade uma assustadora atitude refratária à lei.
Os jornais noticiam
diariamente crimes praticados por jovens de ambos os sexos como só os cometiam
calejados criminosos. Bandos desses delinquentes infestam as nossas cidades.
Cometem assaltos, roubos, homicídios e crimes outros de violência. Em muitos
casos as próprias autoridades policiais se vêm impossibilitadas de reprimir a
crescente ameaça do banditismo juvenil.
Qual a causa de tudo isso?
Muitas e muitas vezes está no próprio lar. Pais obstinados levam os filhos a
participarem de seu espírito de rebelião. Mães há que não se pejam do vício de
fumar. Permite-se aos filhos assistirem a sessões de cinema do mais baixo
nível. Em muitos casos os pais brigam constantemente, e mui freqüentemente
acabam por se separar. Os filhos dessas uniões crescem amargurados, e a cousa
alguma ligam importância.
Mesmo em lares cristãos
surgem sérias dificuldades. Os filhos de pais piedosos vêem a irrestrita
liberdade que os pais mundanos concedem aos seus e não podem compreender a
razão porque semelhantes privilégios não lhes são também permitidos.
A televisão trouxe para
dentro dos lares degradantes espetáculos teatrais. Sim, viver à margem da lei é
o espírito da presente época e esse espírito tem contagiado em grande escala a
mocidade dos nossos tempos. É mais outro sinal de que estamos vivendo o fim dos
últimos dias, conforme o apóstolo Paulo nos advertiu.
23. Sinal: Suicídio Mundial
No contexto do versículo
primeiro do décimo-segundo capitulo do profeta Daniel, (já anteriormente
considerado), é nos dito que haverá “tempos
de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação.” Jesus sublinha esse terrível desenrolar de condições
declarando que se Deus consentisse ao homem continuar nesse curso, o epílogo
seria o suicídio do mundo. Diz Mateus 24:22: “E
se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa
dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.”
Esta profecia parecia
totalmente impossível de cumprir-se. Pavorosas como têm sido as guerras da
história, todavia, nenhum conflito, por mais devastador que fosse lograria
sequer aproximar-se da possibilidade de exterminar a população da terra.
Nem mesmo a II Guerra
Mundial provocou uma redução material da população do mundo. Como se poderia
então cumprir a declaração de Jesus? Os ímpios escarneciam dessas palavras do
Mestre e as apontavam como estando Ele errado, não sendo pois a Bíblia livro
inspirado. Mas, ao chegar ao fim a II Guerra Mundial, certo acontecimento
ocorreu que fez empalidecer de horror as faces dos homens. Foi a descoberta e o
emprego da energia atômica. Hiroxima e Nagasaqui derreteram-se no calor ardente
do terrível holocausto produzido pela bomba atômica.
Em 1953 a Rússia fazia
explodir a chamada bomba “H”. Crê-se que a bomba de
hidrogênio seja mil vezes
mais poderosa que a velha bomba “A”, podendo tudo destruir dentro dum raio de
16 quilômetros. Tem capacidade potencial para, num momento, arrasar as maiores
cidades do mundo.
Reduzido é o número
daqueles que ainda duvidam da possibilidade de suicídio em massa da população
do mundo. A menos que Cristo retorne, parece plausível a destruição da raça
humana por si mesma. Jesus disse que, exceto por intervenção divina, isso iria
acontecer. Tal suprema tragédia, contudo, não será permitida por causa dos
escolhidos de Deus. “Por causados
escolhidos serão abreviados aqueles dias”. Assim,
pois, a invenção das bombas atômicas e de hidrogênio, com seu medonho potencial
de destruição em massa, certamente prenuncia a próxima volta do Senhor Jesus
Cristo.
24. Sinal: A Evangelização Do Mundo
Acabamos de recapitular a
surpreendente evidência de 23 realizados sinais que apontam para a volta, em
breve, do nosso Senhor Jesus Cristo. Que deve ainda acontecer? Que está,
porventura, impedindo Jesus de voltar hoje?
Tem nos sido dito, de há
muito, que Ele viria a qualquer momento e escasso era o tempo que nos restava
para algo mais senão guardar o forte e esperar pelo noivo. Meses e anos,
todavia, decorreram e Jesus ainda não voltou. O tempo continua em sua marcha. O
horror atômico paira sobre o mundo, pronto para destruir a humanidade. Por que
Jesus não volta?
Nenhum cristão deve
formular tal pergunta, pois a resposta lhe é conhecida. Mais um sinal ainda
resta por se cumprir. Disse Jesus: “E
será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas
as nações. Então virá o fim” (Mat.
24:14).
Cumpre-nos encarar os
fatos. Há ainda uma obra a realizar. Menos da metade do mundo tem sido
evangelizado! Milhares de tribos não foram ainda alcançadas. Um bilhão de almas
desconhece ainda a existência de um Salvador. Deve a igreja mobilizar-se já e
sem demora parauma ação ousada e que apresse a volta de Jesus.
LIVRO = SINAIS DA PRÓXIMA VINDA DE CRISTO = Gordon Lindsay
SINAIS QUE ANTECEDEM AVOLTA DE CRISTO
TEXTO ÁUREO = “Ora, quando essas coisas começarem a
acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção
está próxima” (Lc 21.28).
VERDADE PRATICA = “Multiplicados os sinais estão; No oriente
se vê o alvor; Breve, os crentes subirão; Quem dera hoje vir!” (Harpa Cristã
125).
LEITURA
BIBLICA EM CLASSE = Mt 24: 1 – 14
INTROUUÇÃO
Estudaremos,
neste domingo, os sinais concernentes à volta de Cristo. Mostram-se estes tão
claros e inequívocos que, confrontados com os jornais seculares, de imediato
alertam-nos• Jesus está voltando! Não podemos encará-los, por conseguinte, de maneira
pessimista e ansiosa. Pois o Senhor no-los aponta como o prenúncio de nossa
completa redenção: “Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para
cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 2
1.28). Aleluia!
Dentro em
breve, virá o Senhor arrebatar a sua Igreja. E, assim, estaremos para sempre
com Ele. Você está preparado para este grande dia? Que as nossas vestes estejam
sempre brancas, e que jamais nos falte o óleo sobre a cabeça!
1. O QUE SÃO
OS SINAIS DA VOLTA DE JESUS
Os sinais
relativos à volta de Nosso Senhor Jesus Cristo estão alinhados numa série de
profecias, cujo principal objetivo é alertar os salvos a estarem
convenientemente preparados para o arrebatamento da Igreja. No Sermão
Profético, faz-nos o. Senhor esta advertência: “Igualmente, quando virdes todas
essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas” (Mt 24.33). Tendo em vista
à relevância desses sinais consideremos-los.
1. Com amor. “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o
Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a
todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).
2. Com sobriedade e vigilância. “E já está próximo o fim de
todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração” (1 Pe4.7).
3. Com paciência. “Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda
do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o
com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia” (Tg 5.7).
4. Com discernimento. “Aprendei, pois, esta parábola da figueira:
quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está
próximo o verão” (Mt 24.32).
Vejamos, a
seguir, alguns sinais que estão a prenunciar a iminência do rapto dos santos.
II. OS INAIS
DA VOLTA DE CRISTO REFERENTS A ISRAEL
Israel é o
mais forte e claro prenúncio do iminente retorno de Cristo. Estes são os três
momentos escatológicos mais importantes na vida do povo escolhido:
1) o
renascimento de Israel como nação soberana;
2) a
retomada de Jerusalém como a capital una e indivisível de Israel; e:
3) a
reconstrução do Santo Templo como o lugar de adoração por excelência da nação
judaica.
1. O renascimento de Israel como nação soberana. A volta dos
judeus à terra de seus ancestrais foi um dos maiores milagres de todos os
tempos. Eis o que predissera Isaías acerca daquele 14 de maio de 1948, quando o
fundador do Estado de Israel, David Ben Gurion, lia a declaração de independência
da jovem e milenar nação hebréia: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas
semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma
nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is
66.8).
Aliás, o
próprio Messias antecipou a restauração de Israel, ao evocar o renascimento da
figueira (Mt 24.32). Leia ainda, com atenção, os capítulos 36 e 37 de Ezequiel.
2. A retomada de Jerusalém como a capital de Israel. O fato
mais extraordinário ocorrido durante a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967,
não foi a derrota infligida pelo exército de Israel às nações árabes. E, sim, a
reconquista de Jerusalém que, desde que fora destruída por Nabucodonosor, em
586 a.C., vinha sendo pisoteada pelos gentios. Cumpria- se o que profetizara o
Senhor Jesus: “E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados
cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios
se completem” (Lc 21.24).
O tempo dos
gentios, que teve início em 586 a.C., começa a chegar ao fim.
3. A reconstrução do Santo Templo. Há fortes
evidências proféticas de que, em breve, o Santo Templo será reconstruído na
Cidade Santa (Dn 9.27; Mt 24.15; 2 Ts 2.1-4).
Isso pode
ocorrer antes, ou depois, do arrebatamento da Igreja. De uma coisa, todavia,
temos certeza: a Casa de Deus será reconstruída em Jerusalém. Essa
possibilidade, por si própria, já se constitui num grande alerta àqueles que
aguardam a volta de Cristo.
III. OS
SINAIS DA VOLTA DE CRISTO REFERENTE AO MUNDO
Apesar de
parecerem sem importantes aos olhos dos incrédulos, os sinais relativos à vinda
de Nosso Senhor tem de ser bíblica e teologicamente considerados. Vejamos mais
alguns deles:
1. Proliferação de falsos profetas e doutores. “E Jesus,
respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos
virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mt 24.4,5).
2. Guerras e conturbações internacionais. “E ouvireis
de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister
que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação
contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em
vários lugares” (Mt 24.6,7).
3. Recrudescimento da perseguição contra os discípulos de Cristo. “Então,
vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados
de todas as gentes por causa do meu nome” (Mt 24.9).
4. Aumento dos escândalos na Igreja de Cristo. “Nesse
tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos
outros se aborrecerão, E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”
(Mt 24.10,11). Isso decorre da existência da igreja na terra, e do joio que
cresce no meio do trigo (Mt 13.30,40-43),
5. Multiplicação da iniqüidade. “E, por se multiplicar a
iniqüidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim
será salvo” (Mt 24.12,13).
6. Fomes, pestes e terremotos. “e haverá fomes, e pestes, e
terremotos, em vários lugares” (Mt 24.7).
7. A propagação universal do vange1ho de Cristo. “E este
evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho (Mt 24.14).
Conquanto
existam ainda muitos povos não-alcançados pelo Evangelho, não podemos ignorar
que, em termos universais, o Evangelho já chegou aos confins da terra.
CONCLUSÃO
Não sabemos
a data do arrebatamento da Igreja. De uma coisa, porém, temos absoluta certeza:
Jesus não tarda a voltar. Os sinais e as profecias estão a alertar- nos de que
esse dia está mui próximo: “Olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso
tudo aconteça, mas ainda não é o fim” (Mt 24.6).
Alegremo-nos!
Em breve, iremos ao encontro de Nosso Senhor!
Você está
preparado para este grande dia? Ainda há tempo para você achegar-se ao Senhor,
e aguardar o seu retorno.
Senhor
Jesus, ajuda-nos a estar devidamente vigilantes. Que saibamos discernir os
sinais, e interpretar corretamente os últimos acontecimentos desta era. Em teu
nome, nós oramos. Amém!
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições
bíblicas CPAD 2004
SINAIS QUE ANTECEDEM A VOLTA DE CRISTO
Texto Áureo = Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele
será meu filho (Ap. 21.7).
VERDADE PRÁTICA = Em nossos dias, mais do que nunca, os sinais
da segunda vinda de Cristo demonstram que ela está próxima.
TEXTO BÍBLICO BÁSICO Lc. 21.25-30,38; MT 24.45,46
INTRODUÇÃO
A atenção da
Igreja está voltada com grande simpatia, interesse e expectativa para os muitos
sinais que estão acontecendo nas mais distintas esferas, sinais estes que estão
preditos nas Escrituras como os acontecimentos que se dariam precedendo a volta
triunfante do Senhor Jesus.
I.
SINAIS NA
ÁREA POLÍTICA
1.
Guerras (Mt
24. 6,7;Lc 21. 9,10).
a. Entre os
anos de 1898 e 1991 houve centenas de conflitos armados no mundo, sendo que
mais de 80 ocorreram nos últimos 20 anos.
b. Durante a
I Guerra Mundial morreram 8.418.000 militares e 1.300.000 civis. Na 2ª,
morreram 16.933.000 militares e 34.305.000 civis.
Isto para
não citar seus efeitos destruidores ao longo dos anos subseqüentes.
Da Segunda
Grande Guerra, basta lembrar o massacre dos judeus e os terríveis efeitos
causados pelas bombas atômicas lançadas sobre o
Japão.
2. O custo material das guerras. Incalculáveis fortunas têm sido
gastas em armamentos, aumentando assim o caos que oprime a raça humana. Há algum tempo, um grande estadista informou
que o custo de um único míssil intercontinental daria: “Para plantar 200 milhões de árvores, irrigar
um milhão de hectares de terra, alimentar 80 milhões de pessoas subnutridas,
comprar um milhão de toneladas de fertilizantes, construir 65 mil centros de
saúde ou 340 mil escolas primárias”. Recentemente, na Guerra do Golfo Pérsico,
foram gastos bilhões de dólares em aquisição de armamentos, que dariam para
socorrer milhões de famintos e desabrigados e construir milhares de habitações,
hospitais e escolas em países do chamado Terceiro Mundo.
Entretanto,
toda essa imensa quantia foi usada para destruir vidas e patrimônios valiosos,
além de causar irreparáveis prejuízos ecológicos.
2.
SINAIS NA
ÁREA DA NATUREZA
1.Terremotos (Mt 24: 7, Lc. 21: 11) O nosso
século tem sido o mais castigado com diferentes tipos de terremotos e tremores
de terra. Em 15 de agosto de 1950,
registrou-se um dos mais violentos terremotos da história, na fronteira da
Índia com a China, na Cordilheira do Himalaia.
Dezesseis
mil quilômetros quadrados de terra ficaram desolados e completamente
destruídos. No dia 22 de maio de 1960, no Chile, cerca de 50 mil casas foram
destruídas por um grande terremoto. Há poucos anos o México foi abalado com
terremotos de grandes proporções. Até aqui, em vários lugares do Brasil, tem
sido registrados alguns pequenos, mas assustadores abalos sísmicos.
2. Dados estatísticos. Eis a estatística dos terremotos registrados
nos últimos séculos: Século X, 32; XI, 53; XII, 84; XIII, 115; XIV, 137; XV,
174; XVI, 253; XVII, 378; XVIII, 640; XIX,2119. Vale acrescentar que no Século
XX já se registraram mais terremotos que cm todos os demais acima mencionados.
3.
SINAIS NAS
ÁREAS SOCIAL E MORAL
1.Fomes e flagelos (Lc 21.11; Ap 6.8).
Milhões de pessoas na Etiópia, principalmente crianças, têm morrido devido à
séria escassez de alimentos.
Na província
de Sidamo, um terço da população está atravessando graves necessidades.
Em Uganda,
milhares de pessoas estão ameaçadas de morrer por desnutrição. Em cortas
regiões da Índia Central, 77% da população está sofrendo de sérias enfermidades
devido à péssima nutrição.
No Brasil, a
subnutrição é uma realidade inconteste; a fome e a miséria são ameaças
constantes, e a tuberculose pulmonar, uma das suas terríveis conseqüências, tem
sido e continua sendo a maior responsável por inúmeras ocorrências de óbitos.
2.Violência (Gn 6.11,13; Hc 1.3). Uma onda de
violência cobre o mundo como resultado de uma estratégia satânica para afastar
ainda mais a criatura do Criador.
Em 1980, nos
E.U.A, registrou- se a seguinte estatística criminal: um assassínio a cada 23
minutos; um crime violento a cada 24 segundos; roubo a cada 58 segundos; e um
assalto violento a cada 48 segundos.
Também no
Brasil, principalmente nas grandes capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, a
violência tem se multiplicado nos últimos anos.
Assalto, roubos, furtos e latrocínios, antes praticados por adultos, são
diariamente praticados por crianças de ambos os sexos, da faixa de oito a
quinze anos de idade. E a tendência é a
de que esses crimes e o número de menores delinqüentes aumentem cada vez mais.
3.Divórcio. Em cada 1.000 pessoas no Djibute, 69 são divorciadas; nos E.U.A,
5; na URSS, 3; na Suécia, 3; na Dinamarca, 3.
Em cada 100 pessoas casadas no Panamá, 34 são divorciadas; na Tanzânia,
20; em Botswana, 13; nos E.U.A, 11 e em Uganda 11. No Brasil, também, o número de divórcios tem
aumentado a cada ano. É lamentável.
4.Orgia, tóxicos e perversões sexuais (Gn 6.1,2; 18.20; Rm
1.27,28).
A Organização Mundial de Saúde declarou que o mundo está sob os efeitos de uma
epidemia de tabagismo, que tende a aumentar.
Na
Tailândia, entre 1970 e 1990, o consumo de cigarros aumentou em 70%. Nesse
país, a população gasta 115 de suas rendas com vício. No Brasil, o número de fumantes está
aumentando na proporção de 8% ao ano. O alcoolismo, com seus efeitos
destruidores, têm ceifado vidas impiedosamente. Segundo uma estatística recente
de um órgão do governo, o Brasil em 1991, conta com 1.500.000 (um milhão e
quinhentos mil) alcoólatras cadastrados.
Uma
jornalista americana, recentemente, descreveu o estado decadente do mundo com
as seguintes palavras: “Uma geração que se afundou na pornografia, violência,
profanação, abuso do sexo e drogas. Há uma tragédia que envolve milhares de
adolescentes grávidas, pois as clínicas de aborto estão proliferando
assustadoramente”.
O
homossexualismo, tanto entre os homens quanto entre as mulheres, tem crescido
assustadoramente em todo o mundo, superando mesmo as cidades de Sodoma e
Gomorra.
Os meios de
comunicação, em grande número, estão sendo usados para cultuar a pornografia, a
prostituição o sexo livre e todo o tipo de imoralidades. E isto em nome da
Cultura e da Arte.
5.Na tecnologia e na ciência em geral. Podemos
mencionara descoberta de fontes alternativas de energia, as pesquisas e viagens
espaciais, os sofisticados aparelhos eletrônicos, submarinos nucleares, mísseis
balísticos intercontinentais, substituição de filmes fotográficos por discos,
utilização dos raios gama e laser, os consideráveis avanços nas áreas da
Geologia, Bioquímica. Genética, Astronáutica, Medicina, Oceanografia, etc. A
multiplicação da ciência 6 também um sinal dos últimos tempos, preditos em
Daniel 12.14.
4.
SINAIS NA
ÁREA RELIGIOSA
1.Falsos Cristos (Mt. 24: 5, Lc. 21: 8) Nos últimos
50 anos, cerca de 1.100 líderes apresentaram-se como cristas ou na condição de
adores do mundo.
2. Apostasia. Trata-se da mais hedionda negação da fé, da experiência de
salvação, regeneração, batismo com o Espírito Santo e tudo mais que faz parte
da vida cristã.
3. Falsos líderes (Mt 24.11).Os falsos profetas aqui são
comparados aos falsos líderes da obra de Deus, isto é, pessoas que se promovem
a líderes com fins gananciosos, que pregam a mensagem por interesse financeiro,
que usurpam os bens das pessoas símplices, oferecendo em troca bênçãos que não
podem dar, pelo que terão de prestar contas ao justo Juiz de toda a terra.
4. Indolência, desânimo e abandono da fé (I Tm 4.1,2). “Por se
multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12). E porventura não é o que estamos vendo abundantemente
em nossos dias? Os falsos crentes vivendo em iniqüidade, servindo de motivo de
esfriamento espiritual para aqueles que disso se escandalizam? Infelizmente,
sim.
5. Descrença na vinda do Senhor (2 Pe 3.3,4). Uma
característica dos últimos tempos é o aparecimento de escarnecedores zombando
da vinda do Senhor, por parecer tardia.
5.
O SINAL DA
FIGUEIRA
A
sobrevivência do povo judeu através dos milênios, sem dúvida, é um milagre.
1.A dispersão (Lv 26.33; Sl 44.11). Após 25
séculos de dispersão, Israel voltou a ter reconhecida sua identidade nacional e
hoje habita sua própria terra. A restauração nacional de Israel é um fato
consumado
2. O retorno (D t30. 3;Is 11.11,12). O retomo
dos filhos de Israel foi profetizado mil anos antes da dispersão, por Moisés, e
depois por outros profetas.
3. A restauração (Dt 4.30, 31; Jr. 31.28). “Deus não
rejeitou o seu povo”
(Rm 11.2). Por isso prometeu restaurá-lo. A figueira está brotando, o
verão está próximo! Jesus está voltando, a nossa redenção está próxima.
Aleluia!
Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições
bíblicas CPAD 1992
SINAIS QUE
ANTECEDEM A VOLTA DE CRISTO
“E surgirão
muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a
iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim
será salvo” (Mt 24.11-13).
Tornando por
base o que a Bíblia diz sobre o fim dos tempos, em relação à Igreja do Senhor
Jesus, veremos que o próximo grande acontecimento será o Arrebatamento da
Igreja. Parece algo fantástico, inacreditável para a maioria das pessoas, no
mundo sem Deus, mas, seguramente, se cumprirá, pois Jesus assegurou que passará
os céus e a terra, mas suas palavras não hão de passar (Mt 24.35).
O Sermão
Profético de Jesus, proferido diante dos discípulos, começou em resposta a uma
indagação deles, quando o convidaram para olhar para a arquitetura do Templo em
Jerusalém: “E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus
discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse:
Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra
que não seja derribada” (Mt 24.1,2).
Eles ficaram
calados, pensativos, durante todo o percurso entre o Templo e um momento de
descanso, sob as árvores, no monte das Oliveiras, que fica bem próximo.
Mas, após se
acomodarem naquele lugar, que lhes era bem familiar, certamente comentando a
resposta profética de Jesus, resolveram interrogá-lo sobre a questão da
destruição do Templo: “E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se
a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas
coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mt 24.3). Eles
estavam conscientes de que Jesus haveria de se ausentar por um período não
revelado de tempo, para voltar aos céus, mas voltaria para reinar com seu povo
na terra.
E queriam
saber do Mestre sobre os sinais da sua segunda vinda, bem como dos
acontecimentos que marcariam “o fim do mundo”. Sem dúvida, a mente dos
discípulos estava cheia de inquietações, de perguntas, dúvidas e incertezas
quanto ao futuro da humanidade, do mundo e deles próprios. Ante a questão
levantada por eles, Jesus começou a proferir um dos mais impressionantes
sermões de seu ministério, denominado Sermão Profético. Neste, Jesus discorreu
sobre cinco grupos de sinais referentes ao fim dos tempos ou do fim do mundo.
O primeiro
conjunto de sinais profetizados por Jesus refere-se ao prenúncio do fim, quando
eventos escatológicos hão de acontecer, sem, no entanto, ser “o fim”,
propriamente dito.
No segundo
grupo de sinais, há diversos alertas ou advertências para seus próprios
seguidores, que abrangeria a Igreja, no sentido universal, como a Noiva do Cordeiro.
Ele fala sobre os “falsos cristos”, enganadores, e sobre muitos que serão
enganados; chama a atenção para a ocorrência de guerras e “rumores de guerras”,
que acontecerão nos dias precedentes á sua volta para arrebatar a Igreja. E,
nesse ponto, logo adverte: “Mas todas essas coisas são o princípio das dores”
(Mt 24.8).
Essa
expressão, “principio das dores”, é uma alusão a uma mulher grávida, que sente
as primeiras dores, indicando que dentro de poucas horas terá o seu filho. Elas
começam mais espaçadas, de meia em meia hora; e vão-se estreitando, de minutos
em minutos, até chegar a dar à luz a criança.
Jesus alerta
os seus discípulos de que muitos deles seriam entregues às autoridades para
serem castigados e até mortos por causa de sua fé em Cristo, E, por causa
disso, certamente, muitos se escandalizariam, e dariam lugar à iniquidade e à
falta de amor, que é uma das características mais marcantes dos tempos do fim.
Jesus advertiu, também, quanto aos falsos profetas, e lhes prenunciou um
aspecto altamente alvissareiro dos tempos que antecedam a sua vinda: a pregação
do evangelho em todo o mundo, como condição para a consumação do fim.
Na fala de
Jesus, num segundo bloco de informações, ante os olhares atentos dos discípulos
para sua resposta, Jesus descreve, resumidamente, como será a Grande
Tribulação. Chama a atenção, nos versículos 15 a 20 do capítulo 24 de Mateus
para a situação vexatória que sobrevirá sobre o povo de Israel, desde “a
abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel”, passando pelas
aflições dos que estiverem nos montes, e das grávidas que houver naquele tempo
de angústia. E sublinha, em sua fala, algo que deve ter estarrecido os
discípulos; “porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o
princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias
não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos
escolhidos, serão abreviados aqueles dias” (Mt 24.21,22).
E adverte
mais uma vez para os falsos cristos e falsos profetas que haverão de surgir. E
lembra que sua vinda será “como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao
ocidente” (Mt 24.27).
Num terceiro
bloco de predições, Jesus falou aos discípulos sobre a sua vinda em glória,
quando o sistema sideral será abalado, e “aparecerá no céu o sinal do Filho do
Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo
sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória, precedido de seus anjos” (Mt
24.30) que “ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra
extremidade dos céus” (Mt 24.31).
Jesus aguçou
a mente dos discípulos ainda mais quanto à brevi’ dade de sua Segunda Vinda
quando declarou: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que
todas essas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras
não hão de passar” (Mt 24.34,35). Eles devem ter-se indagado: “esta geração”?
Será que o Senhor Jesus vai para o céu e voltará, alcançando nossa geração?
Nos dois
últimos blocos do seu Sermão, Jesus falou aos discípulos sobre a necessidade de
vigilância constante, dizendo: “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os
anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai” (Mt 24.36). Acrescentando
que Ele virá numa hora em que o mundo estará em pleno desenvolvimento de suas
atividades normais, como comer, beber, casar, e de atividades profissionais. E
conclui essa parte do Sermão, dizendo que haverá dois tipos de servos: os fiéis
e os negligentes. Os fiéis serão galardoa dos e os infiéis serão condenados
pelo Senhor.
I- SINAIS NA
VIDA RELIGIOSA
Os “últimos
dias”, na linguagem profética, referem-se aos dias que antecedem à vinda de
Jesus. Como nos revelam as Escrituras Sagradas’ a vinda de Jesus dar-se-á em
duas fases. A primeira corresponde ao arrebatamento, quando Jesus virá “para os
seus”, ou seja, para os que estão salvos, que fazem parte da Igreja do Senhor.
Antes de sua
morte e de sua ascenção aos céus, Jesus disse a seus discípulos: “E, se eu for
e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que,
onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.3). Jesus virá, no arrebatamento,
para “todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8). Na sua vinda em glória, Ele
virá com seus santos, e com os anjos Jd 14-16; 2 Ts 1.7; Ap 19.14). E preciso
cuidado para não confundir o arrebatamento ( 1ª fase da vinda de Jesus, com sua
vinda em glória — 2a fase de sua vinda).
Com relação
à primeira fase de sua vinda, ou o arrebatamento, há interpretações muito
estranhas e sem respaldo bíblico. Há ensinadores que dizem que Jesus já voltou,
no Dia de Pentecostes, na pessoa do Espírito Santo. Porém, esse argumento
carece de qualquer consistência, pois Jesus disse que o Espírito Santo só viria
depois que Ele fosse para o céu. “Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém
que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for,
enviar-vo-lo-ei” (Jo 16.7). Segundo Horton, há os que ensinam que a volta de
Jesus ocorre quando ele se converte e Jesus entra em seu coração. Não cabe nem
comentário, pois está escrito que os salvos esperam Jesus, vindo dos céus: “Mas
a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo” (Fp 3.20). Os Testemunhas de Jeová, depois de terem falhado
reiteradamente, em marcar a volta de Jesus, dizem que Ele voltou à terra
invisivelmente, em 1874.
Assim, antes
do arrebatamento, haverá sinais evidentes de que o fim está próximo. Ou seja, o
fim da ordem mundial, que reina ao longo dos séculos, desde a criação do mundo.
Antes de Jesus voltar, para buscar a sua Igreja, sinais ocorrerão em diversas
áreas da vida da humanidade. A seguir, um resumo desses sinais proféticos.
Jesus revelou aos discípulos que, antes da sua vinda, ou antes do fim, haveria
os seguintes sinais na vida religiosa.
1. Os Falsos Cristos e Falsos Profetas
“E Jesus,
respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos
virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mt 24.4,5).
Notemos que Jesus disse que haveria “muitos” falsos cristos que enganariam “a
muitos”. Só estão enganados aqueles que não aceitam a palavra de Cristo, e
preferem aceitar as mensagens enganosas e heréticas de falsos cristos. Jesus
disse: “E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (Mt 24.11). Já
foi visto, no capítulo 1, que, em séculos passados, surgiram muitos falsos
profetas, os quais enganaram a muitas pessoas, e, mesmo tendo falecido, seus
ensinos heréticos continuam a ter seguidores e adeptos, dominados por suas
heresias.
2. Apostasia
Diz o
apóstolo Paulo: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos,
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas
de demônios” (1 Tm 4.1). “Apostasia (gr. apostasia) significa “desvio”,
“afastamento”, “abandono”.2 Tem o sentido também de “revolta”, “rebelião”, no
sentido religioso.
Numa
definição clara, apostasia quer dizer “abandono da fé”. Ocorre quando alguém,
individualmente ou em grupo, passa a aceitar doutrinas estranhas ou heréticas,
em desacordo com a linha de doutrina que esposava antes do seu desvio (2 Trn
4.4).
Apostasia,
no original do Novo Testamento, vem do verbo aphistemi, com o sentido de “...
rejeitar uma posição anterior, aderindo a posição diferente e contraditória à
primeira fé, repelindo-a em favor de nova crença”.3 Nos últimos anos, esse
comportamento tem sido mais observado do que em tempos passados. E
impressionante corno líderes, outrora ortodoxos, hoje, apregoam ideias opostas
àquele ensinamento que defendiam,
A apostasia
é um sinal fortíssimo do prenúncio da vinda de Jesus.
“Ninguém, de
maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a
apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição” (2 Ts 2.3).
Na vida
espiritual, ou religiosa, são esses os sinais mais marcantes que antecedem a
volta de Cristo. A apostasia precede os outros dois, que são a manifestação “do
homem do pecado” e do “filho da perdição”. “Esse é um sinal de grande
significado. Hoje, a apostasia, na área do ensino, tem assumido proporções
muito significativas, e há igrejas que comemoram festas judaicas, como a Festa
dos Tabernáculos, a Festa da Colheita e até a Páscoa, que são festas
eminentemente judaicas.
Em certas
denominações, ou igrejas neopentecostais, há verdadeiro “culto aos anjos”, em
que pregadores, manipulando o auditório, dizem estar vendo anjos, que “o anjo
chegou”, que o “anjo já se sentou na cadeira do meio”, e outras invencionices,
visando atrair as atenções e o emocionalismo dos que não conhecem as Sagradas
Escrituras. Há também as chamadas “novas unções”, em que pastores se dizem ser
possuidores de poderes especiais da parte de Deus. Sem falar na apostasia de
caráter moral e litúrgico, em que crentes, mesmo em igrejas pentecostais
históricas, fazem do culto um momento de exibicionismo e emocionalismos
escandalosos, com as demonstrações do chamado “ré-té-té”, que depõe contra a
ordem no culto e o bom nome do evangelho. Há igrejas que retiram os bancos ou
as cadeiras e fazem do lugar de adoração ringue de lutas marciais, danceterias,
boates gospel e até local de “rodeio”, onde o pastor monta num touro para
atrair pessoas para Cristo.
4. Religiões
Ocultistas - de Demônios
“Mas o
Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1 —
grifo nosso). Além da apostasia teológica e moral, o surgimento e expansão de
“doutrinas de demônios”, por meio dos “espíritos enganadores”, tem sido uma das
marcas deste presente século. Na Europa, o cristianismo está em decadência.
Milhares de
igrejas ou denominações evangélicas fecharam no Velho Continente, e grandes
templos foram vendidos e transformados em bares, restaurantes, bibliotecas,
museus e mesquitas muçulmanas.
Menos de 5%
da população vai a qualquer igreja. Enquanto isso, o satanismo e as religiões
ocultistas têm proliferado no continente que já foi berço de grandes
avivamentos e celeiro de missionários. No meio da juventude, muitos jovens
outrora crentes, hoje, são adeptos do espiritismo, da Nova Era e de religiões
reecncarnacionistas.
Nos Estados
Unidos, segundo estatísticas, 40% dos jovens não mais vão às igrejas. Mas a
sedução do ocultismo tem atraído a muitos para seus arraiais. Diz Paulo: “se
ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,
nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que
não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de
Deus” (2 Co 4.3,4).
5. O Estado de Israel
Nenhuma
nação do mundo, a não ser Israel, tem papel tão importante para o calendário
profético em relação aos últimos dias das dispensações bíblicas. O que acontece
com Israel deve ser anotado com cuidado no que respeita ao cumprimento das
profecias sobre o fim dos tempos. Por causa da desobediência a Deus, a nação
israelita foi dispersa pelo mundo (Dt 28.25; Lv 26.33). Rejeitando o Messias,
por não entender que Cristo era o enviado de Deus para seu povo, os judeus
vieram Jerusalém ser invadida pelas tropas romanas, no ano 70 d.C, a cidade foi
destruída e seus habitantes dispersos pelo mundo, ficando privados de seu
território, não ficando “pedra sobre pedra”, conforme Jesus previu (Mt 24.2).
Porém, por
causa do concerto de Deus com Abraão, Isaque e Jacó, reiterado com Davi e os profetas,
Deus já previra a restauração nacional de Israel como Estado (Dt 4.29,30; Ez
11.17-36). Na Idade Média, milhares de judeus foram queimados em praça pública
pela intolerância da igreja católica; na Segunda Guerra Mundial, mais de 6
milhões de judeus foram exterminados pelos nazistas, nos campos de concentração
alemães. Mas as promessas de Deus não podem falhar. Em 14 de maio de 1948, por
desígnio de Deus, por intermédio da ONU, Israel foi restabelecido como Estado
soberano e independente, com direito a retornar à sua terra. Isafas profetizou:
“Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer
nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião
esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8 — grifo nosso).
Uma pequena
nação, num território exíguo, cercado de inimigos, só um milagre de Deus pode
explicar a existência de Israel e sua permanência como Estado soberano. Os
adversários de sua existência o atacaram em 1948, e foram derrotados.
Em 1967, Israel
foi atacado por 13 nações árabes, e as venceu; em 1973, foi atacado mais uma
vez, na Guerra do Yon Kipur, e derrotou os exércitos inimigos de forma
avassaladora, impondo seu poderio militar e estratégico. Mas, sem dúvida
alguma, foi a mão de Deus que protegeu a nação que Ele escolheu para ser “reino
sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de
Israel” (Ex 19.6). “Dias virão em que Jacó lançará raízes, e florescerá e
brotará Israel, e encherão de fruto a face do mundo” (Is 27.6).
A parábola
da figueira foi usada por Jesus para indicar as proximidades dos últimos dias.
“Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às
portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas
aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”
(Mt 24.33-35 — grifo nosso).
Os
discípulos entenderam que o Mestre se referia à sua geração, que vivia naquele
tempo. Mas geração pode ser traduzida como etnia ou raça. Jesus dizia que os
judeus seriam um sinal um sinal profético para os fins dos tempos.
6. Dois Tipos de Crentes
Quando Jesus
vier para arrebatar a sua Igreja, haverá dois tipos de crentes: os que estão
preparados para subir e os que estão preparados para ficar. A parábola das Dez
Virgens (Mt 25,1-13) nos dá essa mensagem de alerta, Toma por base um casamento
judaico típico, quando dez damas de honras, ou testemunhas, acompanhavam os
noivos no seu casamento. Era uma grande honra participar da grande festa. As
dez virgens representam todos os crentes que estiverem vivos, por ocasião da
volta do Senhor.
As cinco
“prudentes” representam os crentes salvos, lavados no sangue de Jesus, e que
permanecem em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.4; 1 Ts
5.23). São “o joio”, na seara do Senhor (Mt 13.30). As virgens “loucas” ou
sensatas” representam os crentes que, por ocasião do arrebatamento, estiverem
descuidados, negligentes, e não esperam a volta do Senhor. A santificação do
crente salvo depende de sua comunhão com Jesus e com o Espírito Santo. O azeite
nas vasilhas, ou seja, nas vidas, representa a unção do Espírito. Sem esse
“azeite”, inclusive com reserva, é impossível estar preparado para entrar para
as Bodas do Cordeiro.
7. Perseguição aos Cristãos
A Igreja de
Jesus nasceu debaixo da perseguição; cresceu e se desenvolveu no mundo sob
perseguição e, na vinda de Jesus para arrebatá-la, terá como sinal evidente a
perseguição contra os servos de Cristo. Jesus profetizou esse sinal: “Então,
vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados
de todas as gentes por causa do meu nome” (Mt 24.9).
Na história
da Igreja, houve a perseguição dos judeus; seguiu-se a perseguição do Império
Romano; tempos depois, na Idade Média, a perseguição movida pela igreja
dominante, com a Inquisição; na idade moderna, veio a perseguição dos
materialistas, que se levantaram contra Deus e sua igreja; no século XX,
levantou-se a perseguição do comunismo ateu; todas essas perseguições tinham um
único objetivo: destruir a Igreja de Jesus Cristo. Objetivo completamente sem
sucesso. Pois Jesus disse: “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta
pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra
ela” (Mt 16.18).
No século
XXI, nesta era pós-moderna, a perseguição aos crentes em Jesus não diminuiu,
Tem-se acentuado. Desde o século anterior, mais cristãos foram mortos por causa
de sua fé do que em todos os séculos precedentes. Certamente são “as dores e
parto” que estão se encurtando. Desde 2012 até os dias presentes, a média de
cristãos assassinados por causa de sua fé é de 100.000 por ano! Um número
impressionante. Onze cristãos são mortos por dia. Nenhuma outra religião tem
tantos fiéis mortos quanto o cristianismo.
Nos últimos
anos, a mais cruel e covarde perseguição aos cristãos tem sido protagonizada
pelo famigerado, assassino e terrorista “Estado Islâmico”. Um grupo extremista,
que tem a finalidade de implantar um governo islâmico radical, nos moldes do
século VII, um Califado, que pretende dominar o Oriente Médio, e, dali,
expandir seus domínios políticos e doutrinários ao mundo, usando a violência, a
intimidação e o terror. No momento, esse grupo terrorista já matou milhares de
cristãos e outras minorias; e domina 40% do território sírio e um quarto do
território do Iraque.
Impressiona
a omissão do Ocidente e até mesmo dos evangélicos no mundo com relação a esse
verdadeiro “holocausto” de cristãos. A morte de 10 pessoas, que trabalhavam num
semanário francês, criticando o profeta Maomé teve mais repercussão que o
extermínio de milhares de cristãos pelos terroristas islâmicos. No entanto, há
uma bem-aventurança para quem for alvo dessa perseguição cruel: “bem
-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo,
disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque
é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que
foram antes de vós (Mt 5,11,12).
II - SINAIS
DO CÉU (Lc 21.11)
Os discípulos
não devem ter alcançado o que Jesus dizia sobre sinais do céu. Ainda hoje,
intérpretes dos livros proféticos divergem quanto a essa profecia. “... e
haverá, em vários lugares, grandes terremotos, e fomes, e pestilências; haverá
também coisas espantosas e grandes sinais do céu” (Lc 21.11 — grifo nosso).
Notemos que o texto diz “sinais do céu” e não sinais “no céu”. Há quem ensine
que se tratam dos objetos voadores não identificados (OVNIs), ou o aparecimento
dos ETs, seres extraterrestres. Não dá para termos uma interpretação
conclusiva. Os chamados OVNIs têm sido identificados como aviões não
tripulados, ou aviões secretos dos Estados Unidos, da Rússia ou de outro país
com tecnologia avançadíssima, que produzem naves tão estranhas que são difíceis
de serem detectadas. A questão dos ETs nos parece que são de origem demoníaca,
pois levam as pessoas a acreditarem que há seres inteligentes em outros
planetas. Na verdade, não devemos especular e muito menos doutrinar sobre
coisas que não são reveladas.
III - SINAIS
EM BAIXO NA TERRA
No meio do
seu sermão profético, Jesus previu que, antes de sua volta, para buscar a
Igreja, “se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes,
e pestes, e terremotos, em vários lugares” (Mt 24.7). Quanto a “nação contra
nação”, não é nenhuma novidade. Há séculos que há guerras, aqui e ali, além das
duas grandes Guerras Mundiais; mas, no período que antecede a volta de Cristo,
o sinal profético dá a entender que essas guerras seriam mais constantes, ainda
que não globalizadas. O mesmo se dá quanto à existência de “reino contra
reino”; mesmo no presente tempo, vemos o surgimento de “guerras” ideológicas em
muitos países e continentes.
Na Europa há
uma guerra velada, com ameaça dos extremistas islâmicos, como ocorreu, há
poucos meses, em virtude de o semanário francês Charlie Hebdo ter publicado
charges com a imagem do profeta Maomé. O grupo AI Qaeda, de origem islâmica,
também ameaça o mundo com suas ações terroristas; o Estado Islâmico faz guerra
no Oriente Médio e ameaça levá-la ao mundo todo; outro grupo extremista e
sanguinário também atua na Nigéria, e seu alvo principal é a destruição da fé
cristã.
Na
Palestina, o estado de guerra é permanente, entre nações árabes e Israel, pela
posse de territórios, disputados pelas nações vizinhas. O grupo Hamas, que atua
em Gaza, tem como objetivo lançar Israel no mar, e eliminá-lo do mapa como
nação. No Irã, líderes islâmicos profetizam a destruição de Israel por Alá, até
que não haja mais um único judeu escondido atrás das árvores.
Quanto à
ocorrência de “terremotos em vários lugares”, tem sido recorrente, ao longo dos
séculos. Há algumas décadas, houve notícias de grandes tremores de terra, ao
longo da História. O registro de terremotos, ao longo dos séculos, é sinal da
volta de Cristo, pelo seu crescimento geométrico, anotado por órgãos oficiais,
que pesquisam os fenômenos sísmicos.
No século 1
ao século XVI, houve menos de 10 terremotos a cada cem anos. No século XVII,
houve 10 terremotos, indicando aumento significativo. No século XIX, foram
registrados 15 tremores de terra; no século XX, o número de abalos sísmicos
subiu para quase 100 por ano, e, entre 1970 a 1979, ocorreram 1553 tremores de
terra. “O número de terremotos tem aumentado assustadoramente nos últimos 20
anos. Entre 2000 e 2010, aconteceram mais de 200.000 terremotos em toda a faixa
da escala Richter, de acordo com o United States Geological Survey, dos Estados
Unidos”.5 Nos últimos anos, estima-se que ocorram de 300.000 a 500,000
terremotos por ano. Destes, cerca de 100.000 são percebidos pelos sentidos das
pessoas.
A maior
parte dos tremores ocorrem em escalas imperceptíveis ao ser humano, Só são
detectados pelos equipamentos de medição da intensidade sísmica, instalados em
diversos países, e observados por laboratórios especializados.
Além desses
sinais, há também a previsão da ocorrência de secas e catástrofes ecológicas,
que produzirão fome e pestes “em vários lugares” (Mt 24,7). As secas ou
estiagens têm preocupado os governos e cientistas. Na Africa, na região do
Shael, ainda existem períodos de tanta seca, que populações inteiras clamam por
comida e por água. No mundo todo, já há uma preocupação com a “administração
das águas” por parte das nações.
Há quem
diga, talvez exageradamente, que a III Guerra Mundial será pela disputa de
mananciais de água potável. No Brasil, nos dias presentes, em alguns estados,
há secas severas, que obrigam os governos a atender as populações com o uso de
carros-pipa. Em São Paulo, o nível dos mananciais que abastecem regiões está
tão abaixo do mínimo necessário que demanda medidas emergenciais de alto custo.
IV - SINAIS
NA VIDA MORAL
A Bíblia
diz: “Qualquer que comete o pecado também comete iniquidade, porque o pecado é
iniquidade” (1 Jo 3.4). O pecado é iniquidade. E sua multiplicação, de forma
desenfreada, é um dos sinais evidentes da proximidade do fim dos tempos, antes
do arrebatamento da Igreja (Mt 24.12). Equivale dizer que por se multiplicar a
pecaminosidade do homem, o amor tende a esfriar. Lamentavelmente, até no meio
cristão, o amor tem esfriado em muitos corações, por causa da iniquidade, ou do
pecado, no meio cristão.
Essa
multiplicação da iniquidade foi comparada por Jesus com o clima espiritual do
tempo do patriarca Noé. O texto de Lucas aparentemente não reflete nada que
diga respeito ao alastramento do pecado: “E, como aconteceu nos dias de Noé,
assim será também nos dias do Filho do Homem. Comiam, bebiam, casavam e
davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e
consumiu a todos” (Lc 17.26-27). Comer, beber, casar são práticas normais na
vida do ser humano.
No entanto,
algo muito pior acontecia, no tempo de Noé. “E viu o Senhor que a maldade do
homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de
seu coração era só má continuamente. Então, arrependeu-se o Senhor de haver
feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. [...] A terra, porém,
estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E
viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia
corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn 6.5,6,11,12 - grifos nossos).
A
iniquidade, ou a maldade, nos dias de Noé, chegaram a tal ponto que Deus
resolveu destruir toda a humanidade de então (Gn 6.13). A população da terra
“estava corrompida”; “toda carne havia corrompido o seu caminho”. Ou seja: as
práticas do pecado estavam tão multiplicada que a iniquidade era generalizada.
Lucas
prossegue, registrando o sermão de Cristo, mostrando que os últimos dias seriam
semelhantes ao que ocorria nos dias do patriarca Ló. “Como também da mesma
maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam
e edificavam. Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e
enxofre, consumindo a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se h4 de
manifestar” (Lc 17.28-30 - grifo nosso).
Notemos que,
quando Jesus fala dos “dias de Noé”, inclui a realização de casamentos, mesmo
em meio a tanta corrupção moral. Mas, quando se refere aos “dias de Ló”, o
quadro moral e social muda. Não fala em casar e dar-se em casamento. Não é
significativo? Porque um dos pecados mais evidentes, nos “dias de Ló”, em
Sodoma e Gomorra, era a prática homossexual desenfreada. Em capítulo adiante,
voltaremos a refletir sobre esse aspecto.
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja: Evangélica Assembléia de Deus
Ministério Belém Em Dourados – MS
Livro: O Final de Todas as Coisas = Esperança
e glória para os salvos = Autor Elinaldo Renovato = 1ª Edição CPAD 2015
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