O Trabalho e Atributos do Ganhador
de Almas
Texto
Áureo = "Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições,
faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério" (2 Tm 4.5).
VERDADE
PRÁTICA = A
missão do evangelista é falar de Cristo a todos, em todo Lugar e tempo, por
todos os meios possíveis.
LEITURA EM CLASSE = Atos 8.26-40 = II Co 5.11, 18-21
INTRODUÇÃO
Ao iniciarmos o estudo
de mais uma série de lições desse trimestre, vale salientar o privilégio que Deus nos
oferece através do tema geral deste trimestre - ganhar almas. Devemos ter em
mente que fazemos parte de um poderoso avivamento que o Espírito iniciou e tem
feito prosperai-; e em todos os avivamentos da História uma tônica tem sido
observada: o zelo de ganhar almas para Cristo Jesus.
O EVANGELISTA É ALGUEM QUE É
ENVIADO
O evangelista é um
mensageiro – alguém que é enviado para fazer uma proclamação. Semelhantemente a
João Batista, o evangelista anuncia Jesus às pessoas.
“Evangelho” é uma
palavra que significa boas novas. Assim sendo, o evangelista leva uma mensagem
de boas novas às pessoas que precisam ouvi-la. É a melhor notícia do mundo,
sobre como Jesus morreu na Cruz para carregar toda a ira de Deus pelos nossos
pecados, e, desta maneira, obter para nós o perdão dos pecados, e dar-nos a
vida eterna.
João Batista foi
enviado por Deus ao Rio Jordão no deserto (Mt 3:1-12; Jo 1:6-8,19-34). O
evangelista freqüentemente é enviado a um lugar onde as pessoas não conhecem ou
ainda não ouviram nada sobre Jesus. O termo “evangelista” significa uma pessoa
enviada com uma mensagem. Deus escolhe os evangelistas para que eles possam ir
com a mensagem de Jesus e contá-la aos outros. A evangelização requer um
trabalho árduo – inclusive um estudo diligente da Palavra de Deus, bem como
sacrifício, planejamento, coragem e jejum.
Ser Evangelista é um
Dom Leia Efésios 4:11,12: “E Ele Mesmo deu alguns para serem apóstolos, alguns
profetas, alguns evangelistas, e alguns pastores e mestres, para o treinamento
dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do Corpo de Cristo.” Esses
versículos nos dizem que Jesus dá o dom de ser evangelista. Um dom tem o
propósito de ser recebido com agradecimento e apreciação. Às vezes os evangelistas
não são estimados pelos pastores ou pelas igrejas.
No entanto, as pessoas
que vêm a Cristo através da obra do evangelista agradecem a Deus vez após vez
pelo presente que Ele lhes enviou – alguém que lhes contou sobre Jesus e lhes
explicou como poderiam ter a salvação e a nova vida através de Cristo.
O dom de evangelista é
um dos cinco dons de servos líderes dados por Jesus (Ef 4:11). O evangelista é
um dom à Igreja, porque ele ou ela leva as pessoas a Cristo. As pessoas que são
verdadeiramente salvas vão a igrejas e aprendem como seguirem e servirem a
Deus.
O evangelista também é
um dom às pessoas do mundo. Ele ou ela lhes conta as maravilhosas novas sobre o
Salvador, Jesus, que morreu e ressuscitou. Através da pregação do Evangelho, as
pessoas ouvem como elas podem ter os seus pecados perdoados e receber a vida
eterna. A pregação do Evangelho é a essência do ministério do evangelista.
O PROPÓSITO É QUE O PÁSTOR E O
EVANGELISTA SE AJUDEM MUTUAMENTE
Os pastores e os
evangelistas têm diferentes tarefas e chamados, mas eles são igualmente
colaboradores no mundo por Jesus Cristo. Os pastores e os evangelistas devem
valorizar e honrar os dons e chamados uns dos outros. Um chamado não é mais
importante do que o outro: ambos são necessários. Os pastores e os evangelistas
têm diferentes funções. Eles devem tentar ajudar um ao outro na obra do
Evangelho. Alguns dizem que o pastor é o líder mais importante da Igreja. Isso
não é verdade. Todos os líderes do Novo Testamento são importantes e muito
valiosos para Deus e para os Seus propósitos.
Lembre-se de que Jesus
chama e dá estes homens e mulheres ao mundo. Enquanto
Jesus estava na terra,
Ele trabalhou como apóstolo, evangelista, pastor, mestre, e profeta. Agora ele
deixou essas mesmas obras para que outros a fizessem (Ef 4:11,12).
O evangelista ajuda o
pastor, introduzindo novos cristãos na igreja. A igreja cresce. O evangelista
sabe que o pastor ensinará os novos crentes e os ajudará a se fortalecerem em
Cristo. O pastor ajuda o evangelista, orando por ele, estimulando as pessoas a
ajudá-lo em sua obra, e sustentando-o com dinheiro e recursos.
O pastor e o
evangelista submetem-se um ao outro, preferindo um ao outro em amor (Rm 12:10;
Ef 4:1-6). Um não diz ao outro o que fazer. Ambos estão sob a autoridade de
Deus.
Alguns São
Pastores-Evangelistas Em alguns lugares muitas pessoas são salvas num curto
período de tempo. Elas precisam ser ensinadas e precisam crescer em sua vida
com Jesus. Os evangelistas que pregam a mensagem de Cristo e ganham crentes
talvez
precisem tomar conta
dessas novas ovelhas no aprisco de Deus até que pastores possam ser encontrados
para cuidarem dos novos crentes.
Alguns homens e
mulheres têm um “chamado duplo” de levar os pecadores a Jesus, e, aí então, de
ensinar também os novos crentes. Eles têm uma paixão de fazer discípulos para
Cristo.
Talvez você seja um
pastor com um forte chamado para a evangelização. Se você está ocupado,
trazendo almas para Jesus, você está vivendo na prática a mensagem do
Apóstolo Paulo ao
Pastor Timóteo: “Faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério” (2 Tm
4:5). Deus o plantou num lugar para você cuidar das Suas ovelhas, e você também
pode fazer um forte trabalho de evangelização neste lugar. Talvez Deus queira
que você inicie uma igreja numa outra cidade ou vila. Os seus dons na
evangelização podem ajudar a fazer com que muitas pessoas sejam salvas. No
entanto, tenha cuidado para que você não esteja treinando a serem pastores os
que são chamados para serem evangelistas!
O EVANGELISTA É UM ESPECIALISTA
Deus fala a homens ou
mulheres específicos para pregarem e contarem a mensagem da salvação. O
evangelista diz “sim” ao serviço a Deus desta maneira. Todos os cristãos têm o
mandamento de compartilharem a sua fé em Cristo com outros (Mt 28:18-20; Mc
16:15; Lc 24:46-48; At 1:8). Todos os cristãos devem falar alegremente sobre
quem Cristo é e o que Ele fez por eles. Todos os cristãos devem ganhar outros
para Jesus Cristo!
No entanto, o
evangelista tem um chamado especial para fazer isso. O evangelista é treinado e
equipado no ministério específico de trazer almas para Cristo. O evangelista
recebeu o chamado vitalício de “pescar” homens e mulheres para Jesus. Jesus
disse a Pedro: “Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens”
(Mc 1:17).
O EVANGELISTA É DOTADO
Deus dá dons e
ferramentas aos evangelistas para equipá-los em sua obra. Os evangelistas podem
pregar com autoridade e poder porque isso faz parte do seu dom proveniente de
Deus. Milagres geralmente acontecem quando um evangelista está ministrando –
mas é o Evangelho em si que salva, e não os milagres (Rm 1:16; 1 Co 1:21-24).
Deus pode ensinar ao
evangelista como pregar, a fim de que as pessoas compreendam o Evangelho e
creiam. Se você é um evangelista, você pode pedir a Deus para lhe dar
ferramentas e entendimento para que você possa fazer o seu trabalho melhor.
O EVANGELISTA É IMPORTANTE
Não haveria nenhum
cristão hoje em seu país se alguém não tivesse ido até ele pregar o Evangelho.
O Apóstolo Tomé foi o primeiro a viajar à Índia para compartilhar as Boas
Novas. O eunuco etíope de Atos 8 levou o Evangelho à África. Os evangelistas
podem muito bem ter incluído os soldados e os comerciantes romanos que levaram
a mensagem de Jesus à Europa e à Grã-Bretanha.
As pessoas perdidas não
podem ser salvas a menos que sejam conscientizadas sobre o Evangelho da
salvação através de Jesus Cristo (Rm 10:14,15).
O EVANGELISTA DEVE SER SUSTENTADO E
ESTIMULADO
O evangelista é uma
pessoa, homem ou mulher, com um zelo dado por Deus de compartilhar a verdade da
salvação com tantas pessoas quanto possível. Isso pode trazer dificuldades ao
evangelista. Deus freqüentemente envia evangelistas a lugares remotos, ou a
lugares resistentes ao Evangelho.
O Diabo luta contra a
obra do verdadeiro evangelista. Satanás se opõe à evangelização porque ele
conhece o grande poder do Evangelho de salvar as pessoas do Inferno, de
transformar suas vidas, e de libertá-las do pecado e de espíritos demoníacos.
O evangelista ora pelos
enfermos e para que os endemoninhados sejam libertos. O evangelista fala às
pessoas para se arrependerem de seus pecados e servirem ao verdadeiro Deus
Vivo. Os evangelistas freqüentemente vão a um lugar para trazer os outros a
Cristo e prepará-los para a implantação de uma igreja.
Os pastores e as
igrejas devem valorizar os evangelistas e sustentar os trabalhos deles com
orações e finanças. Não podemos esperar que as pessoas não-salvas paguem um
evangelista para trazer-lhes as Boas Novas sobre Jesus. É um privilégio e
responsabilidade de cristãos e igrejas sustentar e estimular os evangelistas. A
Igreja precisa de evangelistas!
No entanto, todos os
ministros também devem estar dispostos a trabalharem para ajudarem a sustentar
a si próprios. O Apóstolo Paulo fez isso, fazendo tendas (At 18:1-3; 20:34; 1
Co 4:12). Paulo declarou que era correto receber sustento de outros, na
qualidade de ministro (1 Co 9:1-23). No entanto, Paulo também declara que ele
não dependia desta provisão. “A fim de que quando eu pregar o Evangelho, eu
possa apresentar o Evangelho de Cristo de graça, para que eu não abuse da minha
autoridade no Evangelho” (1 Co 9:18). Os evangelistas – e todos os ministros –
precisam usar de sabedoria e ser dirigidos pelo Espírito Santo nestas questões,
para que nenhuma crítica ou acusação possa ser dirigida contra eles ou contra o
Evangelho de Jesus Cristo.
A NISSÃO DE UM EVANGELISTA
“E disse-lhes: Vinde
após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mateus 4:19)
Jesus nos fez um claro chamado para que O
sigamos. Mas, o "vinde a mim" inclui uma tarefa especial: deixar com
que Ele nos torne pescadores de homens. É importante notar que neste versículo
parece haver uma indicação de que seguir a Jesus nos torna gradativamente
pescadores de homens: “e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus”
(Mateus 10:7). Mateus 28:19 poderia ser traduzido assim: “Portanto, enquanto
ides, fazei discípulos todas os grupos de pessoas, batizando-as em nome do Pai,
e do Filho, e do Espírito Santo.” [...]
A missão do evangelista se resume em cinco
ações: ir, testemunhar, pregar, ensinar e preparar outros para irem também.
■Ir. Sair do aprisco para buscar os perdidos.
Ir aos lugares mais profundos do inferno para resgatar as almas. Pisar a terra
e conquistar as nações para Cristo.
■Testemunhar.
O conhecimento pessoal da salvação em Jesus e da unção do Espírito farão com
que o evangelista seja uma testemunha viva do poder do Evangelho. Este
testemunho é feito até mesmo sem palavras por meio de um viver santo e
agradável ao Senhor.
■Pregar. Pregar a
Palavra é um requisito de todos ministro. Contudo, quando falamos em pregar
estamos falando daquela mensagem que é poderosa para transformar e é confirmada
por Deus através de sinais e maravilhas.
■Ensinar.
“... todas as coisas que eu vos tenho ensinado.” O evangelista será um
canal do Senhor Jesus ao perdidos para que aprendam a verdade que liberta. Ele
não vai ensinar simples doutrina e sim uma pessoa: Jesus Cristo.
■Preparar
outros para irem também. O ciclo da obra do evangelista fará com que seus
frutos também frutifiquem. O evangelista enviará outros a fazerem a mesma obra
de ganhar almas. Fazer discípulos é criar em outros ministros como nós.
Um evangelista não deve
ser apenas um ganhador de almas, mas um lapidador das mesmas para o serviço
cristão. Ele fará verdadeiros discípulos. A missão do evangelista não é ganhar
o mundo todo sozinho, mas as pessoas ao seu redor e alcance. Se Deus o houvesse
chamado para ganhar todo o mundo, então poderia estar certo de que Ele não
chamaria mais ninguém. Deus não chamaria milhares de homens e mulheres para que
cada um deles ganhasse o mundo. Mas, cada um fazendo sua parte, esse mesmo
mundo será conquistado aos poucos, por um exército muito bem preparado. É o que
está acontecendo hoje no mundo.
Um escritor disse que
há vários missionários espalhados pelo campo, cada um enviado por organizações
diferentes. Contudo, o trabalho que está sendo feito e a maneira como está
sendo feito mostra-nos que é na verdade um exército unido. A mesma dedicação, o
mesmo espírito, a mesma mensagem, a mesma unção e até os mesmos sofrimentos.
Isso acontece porque esses que estão no campo se entregam de tal forma que
demonstram saber qual é a sua missão: ganhar o mundo.
Sabendo qual é a sua
missão o evangelista terá um propósito definido em sua vida que o levará a ter
e viver um estilo de vida próprio de um evangelista.
O TRABALHO DE GANHAR ALMAS É
SUBLIME, MI 4.19.
Tão logo iniciou a
recrutar os Seus primeiros discípulos, Jesus deu-lhes ciência da tarefa que
lhes era proposta. Não devemos esperar que os anos se passem para depois nos
entregarmos ao labor de ganhar almas. Jesus disse aos pescadores que chamava
para O seguirem: sereis pescadores de almas. A sublimidade da tarefa se
evidencia no maravilhoso fato de que nos tornamos cooperadores de. Deus, 1 Co
3.9. Somente o Espírito Santo pode convencer o homem do pecado, da justiça e do
juízo, Jo 16.7-11, Pregar o Evangelho para que o Espírito convença as almas, é,
portanto, uma sublime e maravilhosa tarefa.
O TRABALHO DE GANHAR ALMAS E
ESPIRITUAL, II Co 5.20.
O texto bíblico confere
a evangelização uma qualidade especificamente espiritual: somos embaixadores da
parte de Cristo. Todas as possibilidades e recursos humanos são basicamente
insuficientes para conduzir os pecadores a Cristo. Somente homens cheios do
Espírito podem levar a cabo o programa de evangelização que Cristo propôs à Sua
-Igreja, At 1.8. O homem natural não está capacitado a proclamar a mensagem
salvadora, 1 Co 2.14, pelo que se torna um instrumento impotente e ineficaz,
até que sua mente venha a ser despertada pela sabedoria e pela revelação do
Espírito, Ef 1.17.
O TRABALHO DE GANHAR ALMAS E DIVINA
Lc 19 10.
O principal responsável
pela salvação do mundo é Deus. Ele não quer que os pecadores se percam, 1
Trn-2.-3,4. Ele providenciou para os
homens o instrumento de Sua libertação? Espiritual, Jo 8.36.
Quando a Igreja
empreende a tarefa de evangelizar, ela está sendo induzida pelo espírito à
realização de uma missão divina, muito além do plano humano ou secular. Que
Deus nos conceda a necessária visão de Sua obra, Jo4.35, afim de que nos
predisponhamos, sem tardança, a cumprir todo o propósito de Deus, Ai 20.27.
Somente assim, poderemos ser “aprovados em Cristo”, Rm 16. 10a.
O TRABALHO DE GANHAR ALMAS É
URGENTE, Jo 9.4.
Quando o Espírito Santo
pó no coração do crente a urgência da missão
de ganhar almas, e se sente compelido a usar de todos os recursos disponíveis
ara trazer almas ao Reino de- Deus. A. urgência da tarefa decorrente de algumas
implicações bíblicas e práticas. Vejamos:
a. A missão é urgente porque são poucos os nossos
dias na terra, SI 90.10,12. Se tardamos em realizá-la,
perderemos o nosso tempo, Ef 5.16, e nunca mais poderemos fazer qualquer coisa
de positivo para Cristo, Ec 12.1. Muitos hoje choram a mocidade perdida, o
tempo não aproveitado, e totalmente irrecuperável. E os que foram ceifados
precocemente?
b.
A missão é urgente porque estamos nos últimos dias.
Os sinais da vinda de Jesus se multiplicam, cotidianamente, se cumprem a cada
momento. Nossos dias, como povo- de Deus na terra, estão findando. Se não trabalharmos
para Jesus agora, nunca mais nos há de ser possível. Logo a trombeta soará, 1
Ts 4.16,17. Jesus disse: Cedo venho. Ap 2222.
c.
A missão é urgente porque Satanás- não dorme, MI 13.25.
Sim, o Inimigo em sua cruel e destruidora obra, -está provocando verdadeiro
pânico no mundo e o único refúgio é o Cristo de Deus. Se é tão urgente, por que
não cumpri-la, de imediato? Se é tão por que não a realizamos agora? “O que
fazes, faze-o ...depressa”.
O TRABALHO DE GANHAR ALMAS E INDIVIDUAL, At 4.33.
Deus destinou a tarefa
de ganhar almas a todos os crentes. Cada filho de Deus deve considerar sua
particular e pessoal obrigação ganhar outros, que tornar-se-ão filhos de Deus.
Os agentes de Satanás estão espalhados por todo o mundo, sua missão é
perniciosa, mas eles não cessam de agir. E hora de cada crente tomar
consciência do que precisa fazer, do que lhe pertence realizar para o Senhor
Jesus e Sua Igreja. “Vai tu, e faze o mesmo. disse Jesus. Somos como astros no
mundo, Fp 2.15.
O TRABALHO DE GANHAR ALMAS É
PROFUNDAMENTE BÍBLICA Mc 16.15,16.
O preceito de ganhar
almas não resulta de cânones eclesiásticos. - Nenhuma Convenção estabeleceu
esse princípio para a Igreja. E uma inspiração divina. A Bíblia alude à
importância, à necessidade e ao dever de ganhar almas. Todo ir cristão que lê habitualmente a sua
bíblia reconhece os milhares de textos espalhados por toda a Escritura,
recomendando expressamente ou enfatizando indiretamente e significativa tarefa
de ganhar almas. E “aquele que é de Deus, ou as palavras de Deus”.
ALGUMAS QUALIDADES QUE UM GANHADOR
DE ALMAS PRECISA TER E
SABER.
Todo cristão é chamado
de duas maneiras para realizar a vontade de Deus. O primeiro se trata de um
chamado específico (Efésios 4:11) para contribuir na obra. Já o segundo é um
chamado generalizado a TODOS os crentes: o Evangelístico. Todo o cristão possui
o chamado para ganhar almas, pois foi feito para pregar o Evangelho em tempo e
fora de tempo.
"Que pregues a
palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com
toda a longanimidade e doutrina". 2 Timóteo 4:2.
Evangelismo não
funciona só na teoria. A vida cristã funciona na prática. Se não se aborda, não
se prega, não adianta conhecer os detalhes bíblicos. No entanto, essa é uma das
deficiências mais presentes nas igrejas e, até mesmo, nas agências de missões,
devido a falta de instrução, orientação e acompanhamento. Daremos algumas das
características de um ganhador de almas, mas elas não devem anular o cristão,
muito pelo contrário, devem provocar um efeito em seu coração para que se
enquadre nelas a cada dia mais.
1.
Tem que ter uma vivência no Evangelho. O Evangelho só
funciona na vida dos outros se funcionar na sua. A melhor mensagem para se
pregar é a que Deus colocou em seu coração. E isto é resultado de aceitar
aquilo que o Senhor colocou na sua vida. Se há efeito em você, haverá efeito
nos outros. A palavra diz que “a letra mata”, no sentido que não basta o
conhecimento, mas que há a necessidade da vivência cristã.
2.
Ser obediente. Nós somos tentados todos os dias a
desobedecer. Muitos desobedecem pela falta de conhecimento. A obediência
acontece no nosso dia a dia, e ela deve estar acima dos conceitos teóricos
bíblicos. Por traz do pensamento que “não fomos chamados para isso”, há uma
comodidade de não se viver o verdadeiro Evangelho. O fato de não concordar não
deve barrar a obediência.
3.
Dar bom testemunho. Em Atos 1:8 lemos "Mas recebereis
a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas,
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da
terra". Por muitos anos a igreja pregou esse “testemunhar” como moralidade
para, de alguma forma, inibir a concupiscência (desejo descontrolado da carne)
do ser humano e assim controlar estas coisas dentro da igreja. Este uso está
errado, mas não se trata apenas disso. Jesus estava falando do testemunho de
tudo o que Ele fez, dos Seus atos (João 21.24-25), dos Seus ensinos. Não ser
testemunha moralmente apenas, mas dos fatos, da Verdade, de Cristo.
4. Tem que amar a igreja.
Ser uma pessoa assídua na igreja. Deve ser uma referência para os que estão
fora.
5.
Tem que ter a Verdade de Deus. Estar pautado na
Verdade do Evangelho, que anula o nosso “eu”. O nosso tempo acaba rápido, mas o
de Cristo dura por toda a eternidade.
6.
Tem que ser cheio do Espírito de Deus. Selo recebido após a
verdadeira conversão a Jesus, que veio para nos batizar com o Espírito Santo e
com fogo. Que nos enviou o Consolador para nos capacitar para a obra. O poder
motiva o homem a ir. O fogo alastra. O ganhador de almas precisa de tudo o que
o Espírito quer nos dar. Esse fogo, já dito por João Batista, estava preparado
para a igreja.
7. Tem que ser uma autoridade espiritual.
Autoridade sobre os demônios. O cristão só tem autoridade se lhe for delegada.
Jesus delegou aos apóstolos (Marcos 16:15-18), que a utilizaram direcionados
por Deus. Só tem autoridade quem está debaixo de autoridade. O homem não deve
caminhar se sentindo autos suficiente. Seremos sempre tentados a quebrar
alianças.
O TRABALHO DE UM EVANGELISTA
GANHADOR DE ALMAS
É VIVER DE RENÚNCIA
O evangelho em si, já é
um convite a uma vida de renuncia diária e constante, agora, imagine a uma
pessoa que se dispõe a viver e cumprir o verdadeiro chamado, ganhador de almas?
Por isso Jesus disse: E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os
obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a
sua seara. Lucas 10:2
Agora vou falar: “É por
isso que muitos querem a fama de um ministério, porém não querem pagar o preço
que Jesus pagou (perseguições, calunias, açoites, afrontas, ameaças, beijo no
rosto como o de Judas).” Ei, é preciso RENUNCIAR, e para ser usado por Deus é
preciso RENUNCIAR DOBRADO! Renunciar, noites de sono para estar em oração, é
preciso renunciar a internet, redes sociais, para dedicar horas e horas na
leitura bíblica, é preciso se separar dos amigos que você não consegue ganhar
pra Cristo, pois eles exercem maior influência em você, do que você exerce
neles.
Pra ser tremendamente
usado por Deus é preciso testemunho de vida, de conduta não só na igreja, como
também em casa, na rua, faculdade, escola, trabalho! Renúncia! É preciso
renunciar os deleites do mundo e os prazeres que a carne proporciona. Renuncie
tudo que não condiz com a vontade de Deus, no propósito de exercer um
ministério poderosamente abençoado.
O GANHADOR DE ALMAS É POSSUIDOR DA
CAPACITAÇÃO
Aquele que é separado
para ganhar almas já carrega em sim a capacitação que gera êxito. Mas ide antes
às ovelhas perdidas da casa de Israel; E, indo, pregai, dizendo:
É chegado o reino dos
céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os
demônios; de graça recebestes, de graça dai. Mateus 10:6-8
Os mais críticos e
céticos irão dizer: “Mais essa palavra foi dita aos doze discípulos”.
Carinhosamente, irei responder: “Vá se converter”! No evangelho, o combustível
que nos leva ao êxito é a fé. O próprio Jesus disse: Na verdade, na verdade vos
digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará
maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. João 14:12.
Aleluia! Esse é o mesmo
Jesus que lhe entrega sua escola, faculdade, casa, rua, cidade, Estado, Brasil
e os confins da terra para você apregoar que és chegado o Reino de Deus Ganhar
almas, começa onde você está e termina aonde Deus quiser. Que o seu ministério
floresça e almas se rendam a Cristo através de ti.
ALGUMAS
MANEIRAS QUE JESUS USOU PARA GANHAR UMA ALMA ( Mateus 4.1- = Joâo 4.1-12.)
Durante
Seu ministério terreno, nosso Senhor Jesus Cristo era a personificação de todos
os Seus ensinamentos. Por exemplo, ordenou a Seus discípulos a serem ganhadores
de almas (Mt 28.19), mas Ele foi o ganhador de almas mestre (Lucas 19.10).
Quando nosso Senhor disse:
"Segue-me" (Mt 4.19), Ele certamente significava que estávamos a
seguir o seu exemplo. Na verdade Ele estava dizendo: "Olhe-me como um
ganhador de almas, e siga-me." Este é exatamente o que estamos a fazer por
Ele é o nosso grande exemplo, não só como o sofredor, mas também como o
vencedor da alma (I Pe 2:21). Ele veio do Céu à Terra, morreu e ressuscitou e
vive para salvar os perdidos. Este foi o negócio do pai (Lc 2.49), e nos quatro
Evangelhos, temos um registro claro dos métodos Ele adotou em fazer o trabalho
pessoal.
Vamos considerar um único incidente - a história de sua entrevista com a mulher no poço, como registrado em (Jo 4:1-42). Nosso método de abordagem para as almas devem sempre variar de acordo com a pessoa, o tempo, o lugar e as circunstâncias, mas os pontos seguintes, que são sugeridos por este incidente vão nos ajudar:
1. Ele mostrou um interesse muito grande e a preocupação com uma pessoa - A história registrada em (Jo 4:1-42) mostra que o nosso Senhor começou a ganhar uma mulher pecadora, e muitas vezes Ele tinha uma audiência de uma única pessoa. No Evangelho de Mateus tem dezesseis entrevistas particulares são gravadas e no Evangelho de João há dezessete tais entrevistas. Como uma alma tremendamente importante é! Em Lucas 15 lemos de uma ovelha perdida, perdida moeda de prata e um filho perdido, e (Mc 8.36-37) enfatiza o valor de apenas uma alma. Lembremo-nos que o que estamos procurando conquistar pode ser um Paulo, Wesley, um Moody (vs. 28-30).
2. Ele saiu de sua maneira de ganhar uma alma - Versículo 4 nos diz que Ele passou por Samaria. Ele estava disposto a colocar-se a alguns inconvenientes, a fim de ganhar uma mulher, pobre pecador a si mesmo. Muitas vezes estamos preocupados com nossas coisas e passamos por aqueles a quem Deus está nos dando uma oportunidade gloriosa do ministério (Lc 10.31-32).
Vamos considerar um único incidente - a história de sua entrevista com a mulher no poço, como registrado em (Jo 4:1-42). Nosso método de abordagem para as almas devem sempre variar de acordo com a pessoa, o tempo, o lugar e as circunstâncias, mas os pontos seguintes, que são sugeridos por este incidente vão nos ajudar:
1. Ele mostrou um interesse muito grande e a preocupação com uma pessoa - A história registrada em (Jo 4:1-42) mostra que o nosso Senhor começou a ganhar uma mulher pecadora, e muitas vezes Ele tinha uma audiência de uma única pessoa. No Evangelho de Mateus tem dezesseis entrevistas particulares são gravadas e no Evangelho de João há dezessete tais entrevistas. Como uma alma tremendamente importante é! Em Lucas 15 lemos de uma ovelha perdida, perdida moeda de prata e um filho perdido, e (Mc 8.36-37) enfatiza o valor de apenas uma alma. Lembremo-nos que o que estamos procurando conquistar pode ser um Paulo, Wesley, um Moody (vs. 28-30).
2. Ele saiu de sua maneira de ganhar uma alma - Versículo 4 nos diz que Ele passou por Samaria. Ele estava disposto a colocar-se a alguns inconvenientes, a fim de ganhar uma mulher, pobre pecador a si mesmo. Muitas vezes estamos preocupados com nossas coisas e passamos por aqueles a quem Deus está nos dando uma oportunidade gloriosa do ministério (Lc 10.31-32).
3. Ele trabalhou sob um forte senso de urgência e
de restrição - Versículo 4 nos diz que "Ele necessário passar
por Samaria." Não havia necessidade de a Ele para fazê-lo. Havia uma alma
vencedora , um imperativo tremendo na sua vida (compare Jo 3:14 com Jo 4, 4;
9.4 ; 12.32-33..). Sua carne muito era fazer a vontade de Seu Pai (Jo 4:3134) e
esta era a vontade de Seu Pai. Existe uma restrição em nossa vida (Rm 9:1-3)
4. Ele foi amigável, agradável e simpático na sua abordagem - Ele não era reservado, distante, frio ou auto-importante, porém deve ter havido uma propriedade devida e, certamente, uma dignidade admirável sobre a Sua pessoa e Seu rolamento. O apóstolo Paulo desejava para "ganhar algum" (I Co 9.22) e se faria a mesma coisa que deve ser "cativante" e não podemos encontrar uma melhor ilustração disso do que a registrada em Lc. 10: 33-37.
5. Ele permitiu que os acontecimentos ordinários e circunstâncias da vida para oferecer oportunidades para ganhar alma pessoal - Versículo 6 nos diz que Ele estava cansado e sentou-se e, provavelmente, teríamos feito que uma desculpa para relaxar e estar "de folga". Em vez de ver o seu cansaço como uma desvantagem Ele virou-se para uma vantagem. Como raramente vemos os acontecimentos diários de nossas vidas da mesma maneira! "Eu gostaria de não ter que ir nessa viagem!” dizemos, sem perceber que a viagem em si pode nos proporcionar um contato com uma alma maravilhosa a quem o Senhor quer nos fazer testemunhas.
6. Ele pediu um favor daquele a quem Ele poderia ganhar - Versículo 7 nos diz que era desta forma o nosso Senhor estabeleceu um ponto definido de contato. As pessoas gostam de ser convidado a fazer as coisas. Peça a alguém de uma forma amigável, para direcioná-lo para um determinado lugar e ver como, em nove de cada dez casos, a pessoa que você tem o prazer de pedir ajuda. Tudo isso é verdade em relação à conquista de almas. Pense em algumas solicitações sincera que você pode fazer da pessoa que você deseja ganhar, e vá para ele e pedir sua ajuda, e, desta forma você terá feito um contato valioso.
7 Ele falou com ela por si só - Versículo 8 nos diz isso. Há momentos em que não é prudente fazer isso. Por exemplo, em geral um jovem que precisa ter cuidado para não falar em privado com um membro do sexo oposto, mas o ponto que queremos fazer é que não devemos constranger ninguém por falar-lhes de coisas espirituais em frente os outros. Pode haver exceções a esta regra, mas geralmente a regra é válida.
4. Ele foi amigável, agradável e simpático na sua abordagem - Ele não era reservado, distante, frio ou auto-importante, porém deve ter havido uma propriedade devida e, certamente, uma dignidade admirável sobre a Sua pessoa e Seu rolamento. O apóstolo Paulo desejava para "ganhar algum" (I Co 9.22) e se faria a mesma coisa que deve ser "cativante" e não podemos encontrar uma melhor ilustração disso do que a registrada em Lc. 10: 33-37.
5. Ele permitiu que os acontecimentos ordinários e circunstâncias da vida para oferecer oportunidades para ganhar alma pessoal - Versículo 6 nos diz que Ele estava cansado e sentou-se e, provavelmente, teríamos feito que uma desculpa para relaxar e estar "de folga". Em vez de ver o seu cansaço como uma desvantagem Ele virou-se para uma vantagem. Como raramente vemos os acontecimentos diários de nossas vidas da mesma maneira! "Eu gostaria de não ter que ir nessa viagem!” dizemos, sem perceber que a viagem em si pode nos proporcionar um contato com uma alma maravilhosa a quem o Senhor quer nos fazer testemunhas.
6. Ele pediu um favor daquele a quem Ele poderia ganhar - Versículo 7 nos diz que era desta forma o nosso Senhor estabeleceu um ponto definido de contato. As pessoas gostam de ser convidado a fazer as coisas. Peça a alguém de uma forma amigável, para direcioná-lo para um determinado lugar e ver como, em nove de cada dez casos, a pessoa que você tem o prazer de pedir ajuda. Tudo isso é verdade em relação à conquista de almas. Pense em algumas solicitações sincera que você pode fazer da pessoa que você deseja ganhar, e vá para ele e pedir sua ajuda, e, desta forma você terá feito um contato valioso.
7 Ele falou com ela por si só - Versículo 8 nos diz isso. Há momentos em que não é prudente fazer isso. Por exemplo, em geral um jovem que precisa ter cuidado para não falar em privado com um membro do sexo oposto, mas o ponto que queremos fazer é que não devemos constranger ninguém por falar-lhes de coisas espirituais em frente os outros. Pode haver exceções a esta regra, mas geralmente a regra é válida.
8. Ele venceu as barreiras que ela colocou para
cima e que já existia - Pense nestas. Primeiro, havia a barreira do pecado
(vs. 16). Esta mulher era um pária por causa de sua vida pecaminosa e notório.
Ela veio tirar água num momento em que ela sabia que outras mulheres não
estariam presentes (V. 16-18) Segundo, havia a barreira da raça (vs. 9). Nosso
Senhor era judeu e esta mulher era um gentio.
Em
terceiro lugar, havia a barreira do sexo. "Não era feito" para falar
com uma mulher em um lugar público. Finalmente, havia uma barreira da religião
(vs. 20).
9. Ele provocar inquérito e fome da alma criada - Os V. 10-13 contam como Ele capturou a sua curiosidade e interesse. Nós também podemos empregar este método como dizemos ao sobrecarregado (Mt 11.28). Como nós dizemos o limite sobre o Emancipador (Jo 8.36). Como dizemos os enlutados sobre Aquele que é a Vida (Jo 11,23-25).
10. Ele não censura ou repreendê-la, mas Ele a fez enfrentar seu pecado - Até que as pessoas são condenadas por seus pecados e, portanto, de sua necessidade de Cristo não virá para ele. ( V. 16-19 nos dizer como concurso e como firme e persistente nosso Senhor. não podemos condenar as pessoas do pecado, mas o Espírito Santo pode e irá se use "a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus." (Ef 6.17)
9. Ele provocar inquérito e fome da alma criada - Os V. 10-13 contam como Ele capturou a sua curiosidade e interesse. Nós também podemos empregar este método como dizemos ao sobrecarregado (Mt 11.28). Como nós dizemos o limite sobre o Emancipador (Jo 8.36). Como dizemos os enlutados sobre Aquele que é a Vida (Jo 11,23-25).
10. Ele não censura ou repreendê-la, mas Ele a fez enfrentar seu pecado - Até que as pessoas são condenadas por seus pecados e, portanto, de sua necessidade de Cristo não virá para ele. ( V. 16-19 nos dizer como concurso e como firme e persistente nosso Senhor. não podemos condenar as pessoas do pecado, mas o Espírito Santo pode e irá se use "a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus." (Ef 6.17)
Podemos
dizer às pessoas que por terem quebrado o maior mandamento, portanto, eles têm
cometido o maior pecado. (Mt 22.37-38)
11. Ele falou do que sozinha, poderia atender a sua necessidade - Ela precisava de vida eterna, como (V. I4) nos diz; salvação, como (V. 22) nos diz, em outras palavras, ela precisava dele.
12. Ele concluiu apenas quando Ele revelou-se plenamente como Salvador e Senhor - Olhar (V. 25 e 26). Que momento maravilhoso que deve ter sido para ela, e para o povo de Samaria (V. 40-42).
13. Com amor: Deus amou o mundo de tal maneira, que decidiu entregar seu único filho para que toda a humanidade fosse salva por meio dele (Jo 3.16). Jesus, “vendo a multidão, teve compaixão deles” (Mt. 9.36).
11. Ele falou do que sozinha, poderia atender a sua necessidade - Ela precisava de vida eterna, como (V. I4) nos diz; salvação, como (V. 22) nos diz, em outras palavras, ela precisava dele.
12. Ele concluiu apenas quando Ele revelou-se plenamente como Salvador e Senhor - Olhar (V. 25 e 26). Que momento maravilhoso que deve ter sido para ela, e para o povo de Samaria (V. 40-42).
13. Com amor: Deus amou o mundo de tal maneira, que decidiu entregar seu único filho para que toda a humanidade fosse salva por meio dele (Jo 3.16). Jesus, “vendo a multidão, teve compaixão deles” (Mt. 9.36).
Paulo não
se cansava, constrangido pelo amor de Cristo (Rm. 8.39). Se compararmos a
atitude dos judeus e a de Jesus diante da mulher adúltera, notaremos a grande
diferença que faz o amor: “Nem eu tão pouco te condeno” (Jo. 8.11). Além de não condená-la por seus pecados,
Jesus a libertou e a advertiu para que abandonasse sua vida de pecado. Não será
por falta de bons exemplos que deixaremos de agir com amor.
14. Com um ambiente acolhedor: Em muitas ocasiões, quando
alvoroçado pelas multidões e curiosos que havia no meio do povo, Jesus se
retirava ou pedia para ficar a sós com quem desejava conversar ou realizar
milagre. Um ambiente acolhedor, onde a pessoa com quem desejo falar se sinta
livre para abrir-se e dar atenção ao que está sendo dito é uma escolha
estratégica. Quando estiver em um local público, que não forneça privacidade
anuncie o evangelho de forma dirigida, sem alardes, para não gerar
constrangimentos desnecessários. Lembre-se, o Espírito Santo de Deus é o
responsável por convencer todo ser humano, do pecado, da justiça e do juízo
(Jo. 16:8).
15. Com atenção à idade, ao sexo e à cultura: Jesus escolheu e chamou seus discípulos de uma forma específica. Durante seu ministério também atraía as crianças. Jesus foi recebido na casa de Maria, que ficou atenta às suas palavras (Lc. 10.39). Jesus se aproximou dos fariseus. Aos doze anos de idade, foi encontrado assentado entre os mestres, ouvindo e perguntando, e os que o ouviam ficavam perplexos (Lc. 2: 46 e 47). Inicialmente você pode procurar pessoas de sua idade e sexo, isso pode facilitar o relacionamento e comunicação do Evangelho.
15. Com atenção à idade, ao sexo e à cultura: Jesus escolheu e chamou seus discípulos de uma forma específica. Durante seu ministério também atraía as crianças. Jesus foi recebido na casa de Maria, que ficou atenta às suas palavras (Lc. 10.39). Jesus se aproximou dos fariseus. Aos doze anos de idade, foi encontrado assentado entre os mestres, ouvindo e perguntando, e os que o ouviam ficavam perplexos (Lc. 2: 46 e 47). Inicialmente você pode procurar pessoas de sua idade e sexo, isso pode facilitar o relacionamento e comunicação do Evangelho.
O EVANGELISTA GANHADOR DE ALMAS PRECISAS TER UMA
VIDA DE ORAÇÃO = Efésios 6:18
Além de conhecer a palavra de Deus e saber
evangelizar pessoas, o ganhador de almas precisa viver uma vida de oração
constante se quiser ganhar muitas almas para o Senhor Jesus. É preciso orar diariamente.
1º).
A vida de oração do ganhador de almas:
1.1 - O Ganhador de almas precisa viver em oração constantemente: 1Tm. 2:8;
1.2 - O ganhador de almas não pode parar de
orar: 1Ts. 5:17;
1.3 - O ganhador de almas não pode nunca
esmorecer: Lc.18:1;
1.4 - O ganhador de almas precisa ter
experiências na oração: Mc. 11:24;
1.5 - O ganhador de almas precisa ser
insistente na oração: Mt. 7:7,8.
2º).
Experiências sobrenaturais do ganhador
de almas:
2.1 - Vida de oração gera demonstração do
Espírito Santo e de poder: 1Co. 2:4;
2.2 - Vida de oração é viver coisas grandes e
ocultas do Senhor: Jr. 33:3;
2.3 - Vida de oração com abundância do Senhor:
Ef. 3:20.
3º).
Exemplos dos cristãos primitivos no
livro de atos:
3.1 - Perseverar unânimes (com o mesmo
pensamento e visão) em oração ao Senhor: At. 1:14;
3.2 - Experiências com o Espírito Santo
vivendo em oração: At. 2:4;
3.3 - Experiências de poder vivendo uma vida
de oração: At. 4:31;
3.4 - Experiências de livramentos vivendo uma
vida de oração: At. 12:2-11
O livro de Atos conta a
história de notáveis milagres. Uma das feições mais salientes do ministério
desses homens foi a maneira como clamavam a Deus continuamente e de uma só voz. Os cristãos da
Bíblia tinham reuniões de oração que terminavam em terremotos. Não perca nunca
de vista a verdade de que homens ganhadores de almas são homens de oração.( Tg
5:16 ).
CONCLUSÃO
Se você
possui mais prática e maturidade, não se esqueça de adequar seu vocabulário,
estratégia e ambiente quando falar com pessoas de idades, sexo e culturas
diferentes. Observe mais antes de sair falando tudo o que vem à cabeça. Que
Deus nos dê bastante sabedoria para atrair a almas para o Senhor Jesus. Amém!
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica
Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Bibliografia
Lição Bíblicas 4º.
Trimestre 1974 - CPAD
O Trabalho e Atributos do Ganhador
de Almas
Texto
Áureo = "Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições,
faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério" (2 Tm 4.5).
VERDADE
PRÁTICA = A
missão do evangelista é falar de Cristo a todos, em todo Lugar e tempo, por
todos os meios possíveis.
LEITURA EM CLASSE = Atos 8.26-40
INTRODUÇÃO
O evangelista é um
precioso dom de Cristo à sua Igreja. Sem o ministério da proclamação, o
evangelho teria morrido em Jerusalém. Mas, por intermédio de obreiros como
Filipe, a mensagem da cruz, ultrapassando as fronteiras da Judeia, chegou a
Samaria. E, desse recanto gentio tão desprezado, as Boas-Novas não demoraram a
chegar aos confins da Terra.
O evangelista
assemelha-se ao bandeirante que, jamais temendo o desconhecido, sai a falar de
Cristo aos povoados mais remotos e estressantes. O seu retorno, porém, é
jubiloso. De maneira sacrifical, apresenta preciosas almas ao Senhor. Seja
falando a uma única pessoa, seja pregando às multidões, o seu amor pelos que
perecem é o mesmo. Proclamar o evangelho é a sua missão. Neste capítulo,
enfocaremos o evangelista como o agente das Boas- Novas. Veremos que ele é
essencial à expansão do Reino de Deus. Paulo destaca o seu ministério como um
dos mais importantes da Igreja. Ele é o semeador que saiu a semear.
1.
Evangelista, um Dom de Deus
Leighton Ford, ao
descrever a chamada do evangelista, afirmou:
“Devemos evangelizar
não porque seja agradável, fácil, ou porque podemos ter sucesso, mas porque
Cristo nos chamou. Ele é o nosso Senhor. Não temos outra escolha senão
obedecer”. O ministério evangelístico não se limita a uma opção pessoal;
firma-se numa intimação do próprio Cristo.
1.
Evangelista, uma feliz definição. A palavra
“evangelista” provém do vocábulo grego euaggelistës, e significa aquele que
traz boas-novas.
Trata-se de um termo
que, usado na Grécia Clássica, designava o que portava uma notícia agradável.
Em suma, era o mensageiro do bem. A partir da fundação da Igreja de Cristo, no
Pentecostes, a palavra passou a designar aquele que proclama o evangelho.
A palavra “evangelista”
é constituída por dois vocábulos gregos: eu, bom, e ággelos, anjo ou
mensageiro.
Se considerarmos a sua
etimologia, concluiremos que o evangelista, sendo o “anjo” do bem, tem de estar
sempre a postos a transmitir a Palavra de Deus. Eis porque, no Apocalipse, os
responsáveis pelas igrejas da Asia Menor foram assim nomeados pelo Senhor.
Enquanto pastores, eram compelidos pelo Espírito Santo a fazer o trabalho de um
evangelista.
2.
Evolução do ministério evangelista. Se o ministério
diaconal foi constituído formalmente por um concílio, o evangelístico não
precisou de formalidade alguma para sobressair. Os dois primeiros evangelistas
da Igreja Primitiva, a propósito, surgiram dentre os sete diáconos.
Logo após ser
consagrado ao diaconato, Estêvão começou a destacar-se como evangelista. Sua
palavra fez-se tão irresistível, que levou o clero judaico a condená-lo à morte
traiçoeiramente (At 8.1,2).
Estêvão morreu, mas a
evangelização reavivou-se com as incursões de Filipe. Ao deixar Jerusalém,
proclamou, entre os gentios de Samaria, um evangelho autenticamente
pentecostal. Sua palavra era acompanhada de milagres, sinais e maravilhas; era
simplesmente irresistível. Lucas bem que poderia ter cognominado o capítulo 8
de seu segundo livro como “Atos de Filipe”.
Mais tarde, quando da
conclusão da terceira viagem missionária de Paulo, encontraremos novamente
Filipe, dessa vez em Cesareia. Lucas, que fazia parte da equipe do apóstolo,
reconhece-lhe o ministério, tratando-o como evangelista. Era a primeira vez na
História da Igreja Cristã que um obreiro recebia semelhante distinção.
3.
Mais que um título, um dom. Em algumas igrejas, o evangelista
é visto mais como investidura eclesiástica do que, propriamente, como dom
ministerial. Vejamos, porém, o que diz Paulo acerca desse tão importante oficio
sagrado: E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros
para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo
de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho
de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo. (Ef
4.11-13)
Conclui-se que somente
deve ser reconhecido como evangelista o que foi agraciado com semelhante dom.
Doutra forma, teremos um clero inflado de evangelistas que, em vez de ganhar
almas para Cristo, desgastam-se emocional e espiritualmente, aguardando uma
eventual promoção ao pastorado. A hierarquização eclesiástica, nesse sentido, é
mais do que nociva ao crescimento saudável do corpo de Cristo; é deletéria e
mortal. Que sejamos criteriosos na escolha daqueles que sairão pelo mundo a
proclamar a mensagem do evangelho.
II.
O Evangelista no Antigo Testamento
Embora constituído para
apregoar o conhecimento de Deus entre os gentios, Israel recolheu-se em seu
legado sacerdotal e real, descumprindo a sua missão evangelística.
1.
Os patriarcas evangelizam. Abraão foi o primeiro santo do
Antigo Testamento a ser agraciado com o título de profeta (Gn 20.7). Apesar de
não possuir o encargo de Isaías, nem a missão de Ezequiel, o patriarca, por
meio de um testemunho corajoso e monoteísta, mostrou aos cananeus a realidade
do Deus Único e Verdadeiro.
Em suas peregrinações,
quer entre os egípcios, quer entre os filisteus, o pai de Israel evidenciava a
todos que, longe de ser um nômade aventureiro, era o amigo de Deus.
Informalmente, esse
mensageiro do Senhor espalhou a esperança messiânica entre os antigos. Somente
a eternidade para revelar quantas almas o crente Abraão conduziu ao Reino dos
céus. O mesmo diremos de Isaque e de Jacó. Quanto a José, o que acrescentar?
Administrando uma das crises mais agudas de todos os tempos, mostrou a todo o
Oriente que o Deus de seus pais sabe como intervir tanto na História Universal
quanto na biografia de cada uma de suas criaturas morais.
2.
Os profetas evangelizam. Ainda que Isaías seja cognominado
o evangelista do Antigo Testamento, quem mais se aproximou do exercício desse
ministério foi Jonas. Intimado por Deus a proclamar um severíssimo juízo contra
Nínive, o profeta, apesar de sua relutância inicial, fez-se evangelista e
missionário. Ao chegar à grande cidade, percorreu-a durante todo um dia, com
uma mensagem simples, mas eficaz: “Ainda quarenta dias, e Nínive será
subvertida” (Jn 3.4).
O sermão de Jonas não
parece teológico, nem profético. Isolado, é matemático, geográfico e
meteorológico. Evoca um número, uma cidade e uma situação. Mas, no contexto do
juízo divino, é mais do que teológico; é intensamente profético. Em sete
palavras, descreve rigorosamente a justiça divina. Apesar de não mencionar o
arrependimento, leva o Império da Assíria a curvar-se diante do Deus de Israel.
Em nenhum momento, exorta aqueles impenitentes ajejuar. Mas, diante da urgência
e da gravidade de sua proclamação, todos, do rei ao mais humilhado dos súditos,
abstêm-se de pão e de água.
Se Jonas saiu a
evangelizar, Isaías evangelizou sem sair. De sua amada Jerusalém, o profeta
descreveu o Messias com detalhes surpreendentes e impressionantes. Ele falou de
sua concepção virginal, de sua morte vicária e de seu Reino glorioso. Se alguém
pretende fazer o retrato falado de Jesus, basta ler em voz alta o capítulo 53
de Isaías. Ali, em cores fortes, está o Cristo de Deus, entregando-se por mim e
por você.
3.
Os reis evangelizam. Apesar de nem todos os reis de Israel
serem recomendáveis, alguns deles, como Davi, Salomão e Ezequias, muito fizeram
pelo anúncio da Palavra de Deus entre os gentios. Nos dias de Salomão, muitos potentados
estrangeiros deixavam suas terras para ouvir o sapientíssimo rei de Israel. E,
ali, na corte hebreia, glorificavam o Poderoso de Jacó. Haja vista a rainha de
Sabá, que, do extremo sul do continente, veio constatar não só a glória de
Salomão, mas a presença divina na terra que manava leite, mel e a sabedoria
divina.
Salomão, porém, não
demorou a desprezar a glória do Senhor. Em vez de comissionar sacerdotes a
apregoar a verdadeira fé entre os gentios, envia sua frota mercante a trazer,
de Társis, pavões e macacos (1 Rs 10.22). Apesar de tantos desencontros com a
sua real vocação, Israel logrou cumprir a parte essencial de sua missão, pois
legou-nos os profetas, as alianças, as Sagradas Escrituras e o Salvador do
mundo.
III.
A Missão do Evangelista
O evangelista George
Sweazey afirmou com muito acerto: “A evangelização é uma tarefa sempre
perigosa, embora não seja tão perigosa como a falta de evangelização”. O que
teria levado o irmão Sweazey a chegar a tal conclusão? Provavelmente,
referia-se à tarefa do evangelista que, ao contrário do que muita gente supõe,
é desafiadora e complexa, mas sempre gloriosa.
1.
Proclamar o evangelho. Para se proclamar o evangelho de Cristo
com eficácia, requer-se, antes de tudo, uma experiência real e marcante com o
Cristo do evangelho. Além disso, deve o evangelista aprofundar-se no
conhecimento dc Deus, a fim dc apresentar em sua inteireza, tanto ao mundo
quanto à Igreja, todos os desígnios divinos. Foi o que Paulo declarou ao
presbitério de Efeso: “Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo
do sangue de todos; porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de
Deus” (At 20.26,27).
O evangelista, embora
proclame uma mensagem simples e direta, não há de conformar-se com uma teologia
rasa. Antes, aprofundar-se-á na Palavra da Verdade, para que venha a manuseá-la
com destreza e oportunidade. Ao jovem Timóteo, recomenda Paulo: “Procura
apresentar- te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15). Sua mensagem, portanto, será
simples, mas jamais simplória, porquanto Deus o chamou a falar a judeus e a
gregos, a sábios e a ignorantes, a servos e a livres.
Quem ouve Billy Graham,
observa duas coisas em seus sermões: simplicidade e profundidade. Munido dessa
fórmula, saiu ele a pregar nos países mais distantes e escondidos, mostrando a
todos a eficácia da mensagem da cruz. Em seus livros, porém, deparamo-nos com um
teólogo que nada fica a dever à academia mais exigente. A semelhança de Paulo,
o evangelista americano nada se propunha saber, a não ser Cristo e este
crucificado.
Então, que o
evangelista se empenhe por manusear, destramente, .a Palavra da Verdade, pois
quem ganha almas sábio é. Não é nada fácil desconstruir as mentiras de Satanás,
no coração do pecador. Mas o verdadeiro evangelista, com sabedoria e paciência,
reconstrói na alma impenitente a verdade que liberta, salva e leva para o céu.
O que o mensageiro de Deus obtém, nenhum filósofo, pedagogo ou psicólogo logra
conseguir. Estes falam apenas à razão, mas aquele brada ao coração, à alma e
até mesmo à mente menos razoável.
2.
Fortalecer a Igreja. O evangelho não deve ser pregado apenas
ao mundo. Às vezes, temos de anunciá-lo também à Igreja. Era o que Paulo
pretendia fazer, ao anunciar a sua visita aos romanos: “E assim, quanto está em
mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em
Roma” (Rm 1.15).
Depreende-se que os
irmãos de Roma, apesar de sua sinceridade, ainda não haviam compreendido,
plenamente, a origem, o processo e a efetivação da fé salvadora em Jesus
Cristo. Por isso, era urgente que o apóstolo descesse aos alicerces do Plano da
Salvação, para que eles viessem a subir aos andares mais elevados do
conhecimento divino. Assim como o pastor tem de fazer o trabalho de um
evangelista, deve o evangelista, por seu turno, empenhar-se pastoralmente na
edificação doutrinária das ovelhas. Hoje, mais do que ontem, os evangélicos,
até mesmo os de igrejas tradicionais e históricas, carecem de fundamentos
doutrinários. Ora, que firmeza terão os crentes se boa parte dos pastores
acham-se firmados em teologias movediças?
É chegado o momento de
evangelizarmos também os que, presumindo- se evangélicos, acham-se tão
distantes do evangelho quanto os católicos. Se estes têm idolos, aqueles
possuem deuses. Não raro, nossos deuses são mais deletérios do que os ídolos.
Pelo menos, os ídolos católicos têm boca, mas nada falam, ao passo que os
deuses evangélicos abrem a bocarra para dizer o que Deus jamais diria. Se os
ídolos romanos levam para o inferno, os deuses do evangelho midiático a ninguém
conduz para o céu. Que todos saibam que somente o Senhor Jesus salva.
3.
Fazer discípulos de Cristo. O trabalho de um evangelista não
se resume em trazer alguém à luz de Cristo, mas também acompanhar o novo
crente, até que este venha a iluminar o mundo com o seu testemunho. Se, num
primeiro momento, o evangelista é o amoroso obstetra, no seguinte, ele haverá
de ser o pediatra atento à evolução do convertido.
O objetivo principal do
discipulado é formar autênticos seguidores de Cristo. A partir daí, teremos
cristãos testemunhais e exemplares. Mas, se não dermos importância à formação
espiritual dos que recebem a Cristo, encheremos a igreja de crentes vazios,
deficientes e rasos na fé. É o que vem ocorrendo em muitos arraiais que, tidos
como evangélicos, das ovelhas querem apenas a gordura e a lã.
A essa altura, uma
pergunta ganha pertinência: “Até quando deve durar o discipulado?” Se levarmos
em conta as reivindicações apostólicas, o discipulado, na vida de um crente,
inicia-se com a sua conversão, e há de perdurar até que seja ele recolhido pelo
Senhor. Quanto ao discipulado do novo convertido, em si, que persista até que
ele venha a parecer-se em tudo com Jesus Cristo. Somente um discipulado
genuinamente bíblico fará a diferença entre o cristão e o não cristão.
4.
Defender o conhecimento divino. Escrevendo aos
filipenses, Paulo abre-lhes o coração, e mostra-lhes ter sido chamado não
somente a proclamar o evangelho, como também a defendê-lo: “Como tenho por
justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos
vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha
defesa e confirmação do evangelho” (Fp 1.7).
De que forma, porém, o
apóstolo saiu a defender as Boas-Novas no mundo greco-romano? A apologia de
Paulo era diferente da nossa; era viva, dinâmica e relevante. Ele não se
afadigava a provar a existência de Deus, pois todos, de uma forma ou de outra,
sabiam que o Criador existia, pois a sua presença na criação é inegável. Antes,
mostrando a relevância da mensagem da cruz aos gregos e romanos, o apóstolo
deixava-lhes bem patente que Deus não somente existe, mas intervém na História
do universo e na biografia de cada ser humano.
Paulo também não se
estressava em mostrar o Jesus Histórico, porquanto a existência do Filho de
Deus já se achava, àquela altura, subscrita nas crônicas romanas. Mas,
aproveitando cada oportunidade, o apóstolo realçava o Cristo Kerigmático que,
ao vencer a morte, recebera do Pai todo o poder nos céus e na terra. A História
a ninguém traz à vida, mas a mensagem da cruz de Cristo é suficiente para levar
multidões ao novo nascimento.
Em suas cruzadas pelo
Mediterrâneo, o apóstolo não se afadigou em mostrar a este sábio, ou àquele
filósofo, que as Sagradas Escrituras são, de fato, a Palavra de Deus. Todavia,
ao pregar na unção do Espírito Santo, convencia o incrédulo mais convicto de
que havia, por exemplo, uma flagrante diferença entre Moisés e Aristóteles. O
primeiro falou em nome de Deus e por Deus, trazendo esperança a Israel e ao
mundo. Quanto ao segundo, não foi além de uma descoberta óbvia e esperada. Em
sua ignorância, o sábio grego limitou-se a dizer que Deus é o motor imóvel que
move o mundo. Mas o apóstolo demonstra que Deus, além de mover o mundo, move-se
entre os seus filhos, operando o impossível.
O apóstolo não se
agastou em convencer a Grécia de que o pecado é uma ofensa ao Santo de Israel,
pois os gregos, mesmo não conhecendo os Dez Mandamentos, sabiam estar a violar
cada uma das ordenanças divinas. Eles viviam para pecar e pecavam para viver.
Por essa razão, Paulo não se limitou a denunciar-lhes o pecado; em Jesus
Cristo, apontou-lhes o caminho da pureza e da justificação pela fé.
Em sua apologia, Paulo
perfazia um caminho inverso do nosso. Nós defendemos o evangelho de modo raso e
periférico. Ele, porém, advogava-o de forma essencial, mostrando-lhe o poder e
a graça transformadora.
5.
Fazer teologia. O evangelista, à semelhança do
apóstolo, também foi constituído a fazer teologia, pois sem teologia a
evangelização é impossível. Em sua primeira carta ao jovem Timóteo, faz-lhe
Paulo um resumo de seu currículo: “Para o que (digo a verdade em Cristo, não
minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na
verdade” (1 Tm 2.7).
Uma coisa é fazer
teologia entre os teólogos. Outra é teologizar entre os inimigos de Deus. Mas é
justamente nesse ambiente hostil, e cercado de falsos silogismos e lógicas
aparentes, que o evangelista é intimado a expor o tema prioritário da
verdadeira teologia: Jesus Cristo e este crucificado.
Foi o que Paulo fez ao
evangelizar os gregos. No Areópago, os filósofos epicureus e estoicos
consideraram o discurso do apóstolo um raro despropósito. Aqueles varões
intelectualmente orgulhosos, só um louco ousaria afirmar que um homem teve de
morrer, numa cruz, para que os demais viessem a cruzar os portais da vida
eterna. Enfim, àquele seleto grupo, o evangelho era uma loucura. Mas foi ali,
entre os gregos, e, mais tarde, entre os romanos, que Paulo lavrou a mais
sublime teologia do Novo Testamento.
O evangelista é o teólogo
ambulante, cuja missão é proclamar o evangelho completo de Cristo. Isso
significa fazer a mais alta, a mais profunda e a mais bela teologia, pois a
mensagem da cruz possui todas essas características.
IV.
O Preparo do Evangelista
Paulo foi um dos homens
mais cultos de seu tempo. Ele transitava com desenvoltura por três ambientes
culturais: o judaico, o grego e o romano. Aliás, até mesmo entre os bárbaros
foi ele bem-sucedido, pois a todos se achava devedor. Tendo em vista o seu
preparo singular, o apóstolo veio a realizar um trabalho igualmente singular.
1.
Bíblico-Teológico. Antes mesmo de converter-se, Paulo já
era um erudito nas Sagradas Escrituras, pois fora instruído aos pés do rabino
mais sábio de seu tempo. Em sua defesa perante os judeus de Jerusalém, o
apóstolo fala, em língua hebreia, de sua herança judaica e de seu aprendizado
na Cidade Santa: “Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia,
mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da
lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois (At 22.3).
E claro que, antes de
sua conversão, Paulo estava mais preso à letra do que ao espírito do texto
sagrado. Era mais erudito que teólogo; mais acadêmico que espiritual. O seu
aprendizado, porém, não foi inútil. Quando do seu encontro com o Senhor Jesus,
eis que o véu é retirado de seus olhos, possibilitando-lhe contemplar a glória
divina no Crucificado (2 Co 3.15,16).
2.
Hermenêutico e homilético. Sem Gamaliel, não teria Paulo a
mínima condição de expor o evangelho com tanta maestria e profundidade aos
crentes de Roma. E, assim, trazendo o Antigo Testamento ao Novo, veio a
produzir a epístola mais teológica da Igreja Cristã. Afinal, tinha o alicerce
hermenêutico necessário para mostrar, à luz da Lei, dos Profetas e dos
Escritos, o messiado de Jesus Cristo e a sua obra vicária no Calvário.
O apóstolo não sabia
apenas interpretar as Escrituras; sabia, de igual modo, aplicá-las às mais
diferentes situações da Igreja. Ele demonstrava, na prática, que a Palavra de
Deus era, de fato, a regra áurea e infalível do cristão.
Que o evangelista se
prepare com amoroso esmero, pois a sua missão requer teologia, hermenêutica e
homilética. Todas essas demandas podem ser resumidas nesta recomendação que o apóstolo
encaminha a um jovem pastor, que se refinava no trabalho evangelístico:
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15). Eu gostaria que
os seminários e institutos bíblicos tivessem, como divisa, essa querida
exortação paulina. Se levada a sério, haverá de produzir evangelistas de
comprovada excelência.
3.
Cultural e linguístico. Paulo, conforme já adiantamos,
podia transitar com desenvoltura por três culturas distintas: a hebraica, a
grega e a latina. Providencialmente, ele nascera e fora criado numa cidade que,
embora romana, era dominada pela cultura helena. Naquela metrópole
universitária, aprendera o grego e, mui provavelmente, o latim. Afinal, estamos
falando de um cidadão romano ciente de seus direitos e consciente de seus
deveres.
No livro de Atos, vemos
o apóstolo comunicando-se tanto em hebraico quanto na língua grega. Ao pedir
autorização ao centurião para falar aos judeus de Jerusalém, ouviu do oficial
romano uma indagação que lhe questionava o preparo cultural: “Sabes o grego?”
(At 2 1.37). Em seguida, ante os seus acusadores, pôs-se a falar no idioma
sagrado dos judeus: “E, quando ouviram falar-lhes em língua hebraica, maior
silêncio guardaram” (At 22.2).
Hoje, com a
cosmopolização de nossas cidades, sugere-se que o evangelista, além de
expressar-se com eficiência e correção em português, que também se comunique
em, pelo menos, mais duas línguas: inglês e espanhol. Afinal, de vez em quando,
recebemos eventos e certames internacionais.
Eis uma excelente
oportunidade para se falar de Cristo a um campo missionário que, mesmo sem ser
convocado, vem até nós. Nem sempre a seara vem ao ceifeiro. Então, que essas
oportunidades não sejam desperdiçadas.
O preparo cultural do
evangelista contempla dois campos interligados: a informação acerca de outros
povos e a habilidade linguística para se falar a todos, em todo o tempo e
lugar, por todos os meios possíveis.
4.
Psicológico e sociológico. O evangelista não precisa ser
psicólogo, nem sociólogo, para anunciar Jesus Cristo. Todavia, é imprescindível
que conheça o ser humano e a sociedade que o cerca. Doutra forma, será um
estranho entre estranhos. O apóstolo Paulo sentia-se à vontade nos mais
estranhos e variados ambientes. Entre os judeus, judeu. Falando aos gregos,
grego. Doutrinando os romanos, romano. Acolhido pelos bárbaros, bárbaro. Se
entre os sábios, sábio. Expondo Cristo aos ignorantes, ignorante, ainda que, em
Cristo, tudo soubesse.
Na proclamação do
evangelho, o apóstolo agia como amoroso psicólogo, aconselhando; e, como gentil
e compreensivo sociólogo, visitando as nações mais distantes e desconhecidas.
Que o evangelista conheça e ame o povo a que almeja alcançar.
V.
A Ética do Evangelista
Acabo de ler o
testamento espiritual de Billy Graham. Pelo menos, k)i a impressão que me
passou o seu derradeiro livro. Em A Caminho de (‘asa, o evangelista americano
faz um balanço de sua vida e confessa estar ansioso (e preparado) por encontrar-se
com o Pai Celeste. Apesar de seus 98 anos, demonstra ele uma lucidez e
discernimento singulares, e ainda reúne forças para exercer os ofícios de um
amoroso pastor: aconselha os jovens, orienta os anciãos e não deixa de fazer o
que sempre fez desde que o Senhor o chamou à sua Obra: evangelizar.
Ao repassar aquelas
páginas, não pude ignorar a elevada ética que sempre o caracterizou. Ele
conclui um ministério de quase sete décadas sem qualquer pecha moral. Por isso,
a pergunta faz-se inevitável: Qual o segredo de Billy Graham?
Na verdade, não há
segredo algum. O que existe é um forte comprometimento com a Palavra de Deus e
um fundamento ético e moral bem sólido.
Já no início de sua
carreira, em 1948, ele e sua equipe, reunidos na cidade de Modesto, no Estado
americano da Flórida, redigiriam um compromisso de quatro pontos, que haveria
de nortear-lhes o ministério evangelístico. O documento, que ficaria conhecido
como a Declaração de Modesto, trata dos seguintes assuntos: informações,
dinheiro, sexo e relacionamento eclesiástico.
O protocolo, hoje,
serve de modelo aos que buscam desenvolver um ministério itinerante que
glorifique a Deus por sua ética e compromisso com a Bíblia Sagrada. De acordo
com o referido documento, o primeiro ponto a ser observado por um pregador é a
fidelidade aos relatos e informações.
1.
Ética na informação. Reza o ditado velho e matreiro: “Quem
conta um conto, aumenta um ponto”. Na arena evangelística, até que poderia
haver um provérbio semelhante: “Quem ganha algumas ovelhas, sempre acaba se
ufanando de haver conquistado um rebanho”. Buscando evitar exageros nos relatos
de suas campanhas, a Associação Evangelística Billy Graham é enérgica. A
primeira cláusula da Declaração de Modesto estabelece uma ética rígida sobre as
informações a serem transmitidas aos órgãos eclesiásticos e à imprensa:
Fica decidido que
nenhuma comunicação à mídia e à igreja será exagerada ou presunçosa. A dimensão
da assistência e número de conversões não serão alterados, a fim de nos
promover.
Nos Estados Unidos,
quando se quer exagerar algum fato, usa-se como exórdio este advérbio:
“Evangelisticamente falando”. Em seguida, descarrega-se o exagero. Já no
Brasil, utiliza-se outra expressão para alcunhar o pregador que se dá às
hipérboles e às grandezas: evangelástico. Ora, por que redimensionar os
resultados de uma campanha se basta a conquista de uma única alma para pôr os
céus em festa?
Consideremos, ainda,
que a missão primordial de um evangelista não é a conversão de pecadores, mas a
proclamação do evangelho. Se esta for efetuada a tempo e a fora de tempo, as
colheitas não faltarão.
Quando um pregador
maquia os resultados de seu trabalho, busca entre outras coisas o incremento do
marketing pessoal, a seletividade da agenda e a valorização dos honorários.
Esquece-se ele, porém, que a verdade aumentada jamais será verdade; será sempre
mentira. O sábio americano Benjamin Franklin (1706-1790) é incisivo quanto à
veracidade dos fatos: “A meia-verdade é frequentemente uma grande mentira”. Por
conseguinte, como pode um pregoeiro da justiça comprometer-se com a falsidade?
Se avaliarmos superficialmente os resultados do semeador da parábola,
constataremos não terem sido muito bons. Apenas um quinto de suas sementes
logrou germinar. Todavia, foi o suficiente para que o Reino de Deus
frutificasse em toda a terra.
Em Atos dos Apóstolos,
Lucas busca a precisão e a fidedignidade em todas as informações que transmite
a Teófilo (At 1.1-3). No Dia de Pentecostes, por exemplo, lemos que, como
resultado do sermão de Pedro, quase três mil pessoas se converteram (At 2.4 1).
Mas, na casa de Comélio, as conversões talvez não chegassem a uma dezena, e nem
por isso o número deixou de ser expressivo ao Reino de Deus.
Não exageremos os
resultados de nosso trabalho. Na exposição dos fatos, nada de retórica; a
verdade basta. Então, por que inventar milagres para glorificar a Deus? Sua
glória é incompatível com a mentira. Sejamos fiéis e verdadeiros nos relatórios
e informações. Se fantasiarmos nossos feitos e façanhas, mais adiante seremos
desmascarados. Quem ganha almas não é somente sábio; é verdadeiro e modesto.
2.
Ética financeira. Se, por um lado, temos muitos
pregadores que primam pela excelência do ministério, por outro, há não poucos
que só demonstram uma única preocupação o sucesso pessoal e o recebimento de
seus honorários. Por isso, a Associação Evangelística Billy Graham foi objetiva
e clara no segundo artigo da Declaração de Modesto:
Fica decidido que
questões financeiras serão submetidas a uma comissão de diretores para revisão
e simplificação dos gastos. Toda cruzada local manterá uma política de ‘livros
abertos’ e publicará um registro de onde e como o dinheiro é gasto.
Nessa questão, temos de
ser equilibrados e justos. De uma parte, somos obrigados a criticar os
pregadores que fazem da fé um mero negócio. Mas, de outra, não podemos louvar
as igrejas que não reconhecem o labor de quem lhes expõe a Palavra de Deus. Ao
falar sobre o trabalho dos mestres e doutores da Igreja, recomenda Paulo a
Timóteo: “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os
presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e
no ensino” (1 Tm 5.17, ARA). O texto é claro e não demanda maiores exegeses: o
expositor da Palavra de Deus deve ser honrado não apenas com menções elogiosas,
mas com um digno reconhecimento financeiro.
O pregador, por seu
turno, contentando-se com o combinado, jamais fará apelos emocionais, visando
angariar maiores recursos. As ofertas e dízimos são da igreja local. Se ele for
realmente ético, nem falará em dinheiro durante as suas prédicas. E que não
haja negociata entre o pastor e o evangelista, com vistas à divisão de
oferendas especiais arrecadadas no calor das emoções e sob um clima de
promessas irrealizáveis e ameaças aterrorizantes. Não espoliemos os santos;
respeitemos o povo de Deus. Sejamos éticos e transparentes em todas as
transações financeiras.
Evangelista, além de
ético, seja precavido. Não deixe de pagar a previdência e, se possível, faça um
plano de aposentadoria. O tempo passa e a velhice não demora a chegar. Aja com
sabedoria e temor a Deus.
3.
Ética sexual. Já na década de 1940, não eram poucos
os pregadores americanos que escandalizavam a igreja devido às suas incursões
sexuais. Para que isso não viesse a ocorrer com os seus membros, a Associação
Evangelística Billy Graham, na Declaração de Modesto, é particularmente severa:
Fica decidido que os
membros da equipe agirão com toda prudência, a fim de se resguardarem de
tentações na área sexual. Por isso, jamais ficarão sozinhos com uma mulher. E,
mutuamente, responsabilizar-se-ão uns pelos outros. Eles também informarão suas
esposas acerca de suas atividades ao longo das viagens, para que elas sintam-se
participantes das cruzadas.
O ideal seria que os pregadores
itinerantes viajassem acompanhados de suas esposas, Infelizmente, não são
muitas as igrejas que concordam em arcar com mais essa despesa. A maioria acha
que só deve ressarcir os gastos do obreiro consigo mesmo. E se este quiser
levar a esposa, que pague do próprio bolso. Tal postura é contraproducente,
pois fragiliza o obreiro, expondo-o a riscos espirituais e morais. Não disse o
próprio Deus que não é bom que o homem esteja só? Caso o pregador viaje
desacompanhado, deve tomar uma série de cuidados para não cair em armadilha
alguma.
• Evite dar
aconselhamentos a pessoas do sexo oposto. Isso é competência (e dever) do
pastor local. Sua função é ministrar à congregação, e não dar clínicas
pastorais. Se o fizer, que esteja acompanhado de outro obreiro.
• Não receba nenhuma
mulher no saguão do hotel e muito menos no quarto. Diante do pecado, não há
super-homens. A recomendação do apóstolo é taxativa: “Fugi da prostituição.
Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra
o seu próprio corpo” (1 Co 6.18). Lembre-se: homens mais fortes e mais santos
do que nós caíram; portanto, tomemos muito cuidado.
• Não saia para almoçar
com pessoas do sexto oposto. Como homens de Deus, devemos evitar a aparência do
mal.
• Exija ser hospedado
em lugares que não lhe comprometam a reputação. Recuse motéis e hotéis de alta
rotatividade.
Tais cuidados são
necessários, pois é muito fácil ao pregador cair nas astutas ciladas do Diabo.
Por esse motivo, que a igreja zele por sua segurança espiritual e moral. E,
sempre que possível, financie também a vinda da esposa do pregador. Afinal,
quem ministra precisa ser devida e duplamente honrado.
4.
Ética no relacionamento eclesiástico. A Declaração de
Modesto também instrui os membros da Associação Evangelística Billy Graham a
agirem com ética no relacionamento com pastores e igrejas: Fica decidido que os
membros de nossa equipe jamais proferirão palavras negativas a respeito de
outros líderes e pregadores, independentemente de suas denominações e posições
teológicas, pois a missão do evangelismo inclui fortalecer o corpo de Cristo
bem como edificá-lo na Palavra de Deus.
Que jamais usemos o
púlpito a fim de caluniar outros pregadores, denegrir rebanhos ou agir com
indiscrição acerca de faltas alheias. Se estamos de pé, agradeçamos a Deus por
sua infinita misericórdia. Quanto às igrejas de outras persuasões, por que
denegri-las? Nossa igreja acha-se também num contínuo processo de
aperfeiçoamento. E, até a volta de Cristo, constataremos haver muitas imperfeições
em nosso rebanho. Imperfeições estas, aliás, que revelam o quanto dependemos do
perfeitíssimo Deus.
Por conseguinte, que
esta seja a nossa linha de conduta no púlpito:
• Que jamais venhamos a
aviltar nossos líderes. No púlpito, mesmo que oficiosamente, somos os seus
representantes.
• Não nos imiscuamos em
política, quer eclesiástica, quer partidária. Não fomos chamados para ser
homens do povo, mas homens de Deus.
• Jamais incitemos a
igreja contra o seu pastor, nem busquemos seduzir rebanhos alheios. Nossa
missão é transmitir com fidelidade todo o conselho divino.
• Condenemos
energicamente o pecado, mas sejamos amáveis para com o pecador. O que nos teria
acontecido se o Pai não nos tivesse tratado tão amorosamente?
• Não falemos mal das
outras religiões, mas exponhamos com autoridade as virtudes do evangelho de
Cristo.
Enfim, ajamos
corretamente no púlpito. O que todos esperam de nós é uma conduta digna de um
verdadeiro homem de Deus.
Não há honra tão
elevada quanto proclamar o evangelho de Cristo. Todavia, grande é nossa
responsabilidade. Por isso, roguemos a Deus que jamais venhamos a
escandalizar-lhe o nome. Que a nossa conduta seja sempre digna do Rei dos reis.
E que o exemplo de Billy Graham cale profundamente em nossa alma. A Declaração
de Modesto, posto que simples, é objetiva e prática. Se lhe seguirmos as
diretrizes, poderemos concluir o nosso ministério com honra tanto diante de
Deus quanto diante dos homens. Que o senhor nos guarde de tropeçar.
Conclusão
Não sei quantas almas já
ganhei. Mas uma coisa não deixo de fazer: evangelizar pessoalmente. Às vezes,
falo de Cristo numa fila de banco; outras, num táxi; e, ainda outras, num leito
hospitalar. Nem sempre tenho condições de explanar todo o Plano da Salvação.
Todavia, deixo bem claro, ao meu interlocutor, que Jesus Cristo é a única
esperança para esta geração confusa, deprimida e sem horizontes. Com poucas
palavras, você pode livrar alguém do lago de fogo. Então, esmere-se no
exercício do ministério evangelístico, pois quem ganha almas sábio é.
Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Bibliografia
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Livro
O Desafio da Evangelização = Claudionor de Andrade = 1º. Edição
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