A
PROVISÃO DE DEUS EM TEMPOS DIFÍCEIS
TEXTO
ÁUREO = "E o mundo passa, e a sua concupiscência;
mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."(1 Jo 2.17)
VERDADE
PRATICA = A Igreja de Jesus Cristo é o farol para um mundo
em trevas e decaído.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE = Êxodo 16.1-15
INTRODUÇÃO
Porque Deus provê todas as coisas para quem tem fé.
Inúmeras provas disto temos na historia e em todos os exemplos a provisão de
Deus chegou no momento em que já não havia recursos humanos, pois Deus não quer
que nos o subestimamos com duvidas e questionamentos sobre a Sua Soberania e
Poder em realizar tudo muito mais daquilo que pensamos ou imaginamos Efésios
3:20.
I.
PROVISÃO DIVINA EM UM MUNDO CAÓTICO
1. A provisão de Deus no deserto.É impressionante o quanto Deus proveu aos filhos de
Israel, deste a saída do Egito até a Canaã, o povo só sabia murmurar e o Senhor
só provendo Êxodo 14:14, deste o inicio foi assim, mas os murmuradores tiveram
que pagar um preço alto porque não confiaram no Jeová-Jire. Números 20:12 e
tomaram águas amargas Êxodo 15:20-27. E no deserto que Deus supre nossas
necessidades.
A – Deus manda Água brotar na rocha - Êxodo 17:6;
B – Deus manda Maná (pão) - Êxodo 16:4;
C – Deus manda Codorna (carne) - Êxodo 16:12-13;
D – Deus manda Nuvem para dar sombra ao caminho de dia - Êxodo 13:21-22;
E – Deus manda Coluna de fogo para iluminar o caminho à noite - Êxodo 13:21-22;
F – Deus manda Abrir o Mar Vermelho - Êxodo 14:21-28;
G – Deus manda Abrir o Rio Jordão - Josué 4:7.
A – Deus manda Água brotar na rocha - Êxodo 17:6;
B – Deus manda Maná (pão) - Êxodo 16:4;
C – Deus manda Codorna (carne) - Êxodo 16:12-13;
D – Deus manda Nuvem para dar sombra ao caminho de dia - Êxodo 13:21-22;
E – Deus manda Coluna de fogo para iluminar o caminho à noite - Êxodo 13:21-22;
F – Deus manda Abrir o Mar Vermelho - Êxodo 14:21-28;
G – Deus manda Abrir o Rio Jordão - Josué 4:7.
Nosso criador nos fez sabendo de
todas as nossas necessidades e para cada uma Ele tem o recurso certo - Efésio
3:20 “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além
daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”. Se
quisermos ter a provisão para nossas necessidades na área espiritual, física ou
emocional, devemos primeiramente colocar os seus problemas nas mãos do Senhor e
buscar a solução de Deus com insistência, crendo que o Deus que operou milagres
no passado é o mesmo que opera milagres no presente. As promessas do Senhor não
falham. Mesmo que passem o céu e a terra, as Suas promessas não passarão. II
Pedro 3:9, Mateus 24:35.
A provisão de Deus para Elias em Querite. VOCÊ JÁ TEVE ALGUMA SURPRESA COM DEUS? Nos dias de
Elias, Israel estava sendo governado por reis maus e idólatras. O texto que
lemos, Elias é enviado ao Rei Acabe para anunciar que iria começar um período
de seca. A Bíblia diz o seguinte de
Acabe: “E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do
que todos os que foram antes dele…” (I Rs 16.30,31).
Acabe casou-se
com Jezabel, filha do rei dos sidônios; casamento este, jamais aprovado por
Deus. Tendo uma mulher idólatra, Acabe serviu ao deus Baal e o adorou e
conduziu a nação de Israel à idolatria: “Também Acabe fez um poste-ídolo de
madeira e cometeu mais abominações para irritar ao Senhor, Deus de Israel.” 1Re
16.33.
Ao contrário do que muita gente
pensa, depender de Deus não é uma tarefa fácil. É preciso ter fé. É preciso obediência.
A trajetória de Elias nos ensina isto: ora bebendo água de um ribeiro e se
alimentando de pão e carne trazidos pelos corvos (I Rs 17.1-6); ora sendo
sustentado por uma pobre viúva (I Rs 17.8-16). Ele aprendeu a depender de Deus.
O PORQUÊ DA SECA. Disciplinar o rei e o povo de Israel. O contexto de 1Reis 17 e 18 nos
mostra claramente que Deus, na sua soberania, determinou a seca sobre Israel
para corrigir o rei e o povo da sua teimosa idolatria e para revelar que
somente Deus é o provedor de todas as coisas, que só Ele é quem tem o domínio
sobre a natureza que Ele mesmo criou.
Deus reteve a chuva durante três
anos e meio (Lc4:25;Tg 5:17). Esse juízo humilhava Baal, pois seus adoradores
criam que ele controlava a chuva e que era responsável pela abundância nas
colheitas. E esta forma punitiva usando a natureza fora prevista muito antes, à
época de Moisés, caso o povo se desviasse dos caminhos do Senhor:“E será que,
se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje te ordeno, de amar o
SENHOR, teu Deus, e de o servir de todo o teu coração e de toda a tua alma,
então, darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para
que recolhas o teu cereal, e o teu mosto, e o teu azeite. E darei erva no teu
campo aos teus gados, e comerás e fartar-te-ás. Guardai-vos, que o vosso
coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos
inclineis perante eles;e a ira do SENHOR se acenda contra vós, e feche ele os
céus, e não haja água, e a terra não dê a sua novidade, e cedo pereçais da boa
terra que o SENHOR vos dá” (Dt 11:13-17).
Revelar a divindade verdadeira. Outro motivo para a seca era o desafio de Deus
contra as divindades sidônias Baal e Aserá. Essas "divindades" já
eram conhecidas dos israelitas, mas foram importadas e oficializadas por
Jezabel, esposa de Acabe. Os habitantes do Reino de Israel, que haviam se
esquecido do Senhor, acreditavam que essas divindades "davam" a chuva
e a colheita no tempo devido. Agora Deus mostraria seu poder retendo a chuva e permitindo
que a fome fizesse os israelitas pensarem melhor na pessoa a quem sua fé era
direcionada.
Por ocasião desse seca, Deus,
através do seu profeta Elias, realizou alguns milagres. Elias multiplicou o
alimento de uma viúva pobre e depois ressuscitou o filho dela. Após retornar de
Sarepta, na Fenícia, onde foi sustentado por uma viúva, Elias fez descer fogo
do céu com sua oração. Com isso, Elias mostrou ao povo e ao rei Acabe quem era
o Deus verdadeiro em Israel.
Provisão pessoal. O anúncio da seca deu início ao conflito entre Deus e Baal, que atingiu
o seu clímax no Monte Carmelo. Assim que a batalha foi consolidada, Elias
recebeu ordens do Senhor paraque se isolasse junto ao ribeiro de Queirte -
provavelmente situado na região de Gileade -, durante o período da seca; ali,
Deus milagrosamente proveria seu alimento através dos meios mais improváveis
(1Rs 17:3,5,6).
Querite representava para Elias
um momento de anonimato – depois de desafiar o rei Acabe, Elias se tornou
conhecido em todo o reino, e foi procurado exaustivamente por Jezabel em
diversos lugares. A obediência de Elias o preservou em segurança das mãos de
Jezabel nos anos de seca, e o preparou para os próximos desafios que iria
enfrentar para que o povo retornasse aos caminhos do Senhor. Esse milagroso cuidado
foi muito importante para o desenvolvimento da confiança de Elias em Deus, da
qual ele necessitaria para o importante confronto com as forças de Baal e Aserá
no futuro.
Deus é o garantidor do
cumprimento da Sua Palavra. Certamente não foi fácil para Elias acatar a ordem
divina de desafiar o próprio rei, mas, ao fazê-lo, Deus, que bem sabia os
riscos que o profeta passava a correr, encarregou-se de providenciar ao profeta
proteção e sustento, já que o juízo divino afetaria a própria subsistência do povo.
Deus passou a sustentar o profeta
que, junto a um ribeiro, onde havia água necessária à sua sobrevivência, passou
a ser alimentado por corvos, que lhe traziam pão e carne pela manhã e pela
noite (1Rs 17:6). Como diz o apóstolo Paulo, “…Deus escolheu as coisas loucas
deste mundo para confundir as sábias, e Deus escolheu as coisas fracas deste
mundo para confundir as fortes, e Deus escolheu as coisas vis deste mundo e as
desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são: para que nenhuma
carne se glorie perante Ele” (1Co 1:27-29).
Como poderia Elias ser alimentado
por corvos, animais que são conhecidos por serem decompositores, ou seja, que
se alimentam daquilo que está apodrecendo, daquilo que está se desfazendo, e
num momento em que passou a haver escassez de alimentos? Como ser alimentado
por um animal tão asqueroso, tão repugnante? Entretanto, como disse o Senhor,
havia sido dada uma ordem aos corvos para alimentar o profeta e, ante a ordem
divina, não há como haver recusa. Elias, toda manhã e toda noite, era servido
pelos corvos, que, pontualmente, cumpriam a ordem do Senhor. Deus, assim,
mostrava, duas vezes ao dia, ao profeta que estava no controle de todas as
coisas, que toda a natureza estava sob as Suas ordens. Glórias a Deus!
Quando o ribeiro secou. Deus, então, mandou que o profeta fosse para
Sarepta, cidade pertencente aSidom, pois o Senhor havia ordenado a uma viúva
que sustentasse o profeta (1Rs 17:9). Vemos, aqui, que Deus, depois de mostrar
que tinha controle sobre a natureza, estava agora a mostrar ao profeta que
também era o controlador da humanidade e das estruturas sociais. Além do mais,
tratava-se de uma viúva e as viúvas, via de regra, eram pessoas necessitadas,
que se encontram entre os mais desprovidos de recursos econômico-financeiros,
que viviam da caridade pública. Entretanto, este Deus que escolhe as coisas
loucas para confundir as sábias, fez com que o profeta passasse a ser
sustentado, na terra de Sidom, por uma viúva miserável. Essa situação foi
bastante pedagógica ao profeta. A cada instante, Elias aprendia o significado
do seu próprio nome: “Javé é Deus”.
NEM os israelitas nem os egípcios jamais haviam visto algo assim. No
Êxodo dos israelitas do Egito, uma coluna de nuvem pairava perto deles e ficava
ali dia após dia. À noite ela se tornava uma coluna de fogo. Que espantoso! Mas
de onde vinha? Qual era seu objetivo? E o que nós, uns 3.500 anos depois,
podemos aprender de como Israel encarou “a coluna de fogo e de nuvem”? — Êxo.
14:24.
A Palavra de Deus revela a origem e o objetivo da coluna, declarando:
“Jeová ia na frente deles, de dia numa coluna de nuvem, para guiá-los pelo
caminho, e de noite numa coluna de fogo, para dar-lhes luz, para irem de dia e
de noite.” (Êxo. 13:21, 22) Jeová Deus usou a coluna de fogo e de nuvem para
guiar seu povo na saída do Egito e depois no ermo. Eles deviam estar sempre
prontos para segui-la. Quando as forças egípcias que perseguiam os israelitas
estavam em vias de atacá-los, a coluna se posicionou entre um grupo e o outro,
protegendo o povo de Deus. (Êxo. 14:19, 20) Embora a coluna não tenha indicado
o rumo mais direto, segui-la era a única maneira de Israel chegar à Terra
Prometida.
A presença da coluna garantia aos israelitas o apoio de Deus. Ela
representava a Jeová, que, em certas ocasiões, falou de dentro dela. (Núm.
14:14; Sal. 99:7) Além disso, a nuvem identificava Moisés como o designado por
Jeová para liderar a nação. (Êxo. 33:9) E o último registro da presença da
nuvem confirmou que Jeová havia designado Josué como sucessor de Moisés. (Deut.
31:14, 15) Sem dúvida, o sucesso do Êxodo dependia de os israelitas verem as
evidências da direção de Deus e a seguirem.
Ao verem a coluna pela primeira vez, os israelitas sem dúvida ficaram
cheios de admiração. Mas, infelizmente, aquele contínuo milagre não bastou para
incutir neles uma confiança permanente em Jeová. Em vez disso, várias vezes
desafiaram a sua direção. Quando perseguidos pelo exército egípcio, eles não
mostraram nenhuma confiança no poder de salvação de Jeová, chegando a acusar o
servo de Deus, Moisés, de tê-los conduzido à morte. (Êxo. 14:10-12) Depois de
seu livramento no mar Vermelho, eles murmuraram contra Moisés, Arão e Jeová por
causa da suposta falta de alimentos e água. (Êxo. 15:22-24; 16:1-3; 17:1-3, 7)
E, semanas depois, pressionaram Arão a fazer um bezerro de ouro. Imagine! Num
ponto do acampamento os israelitas viam a coluna de fogo e de nuvem — a
espetacular evidência da presença Daquele que os havia tirado do Egito —, mas,
perto dali, começaram a adorar um ídolo sem vida, dizendo: “Este é o teu Deus,
ó Israel, que te fez subir da terra do Egito.” Que “grandes atos de
desrespeito”! — Êxo. 32:4; Nee. 9:18.
As rebeldias de Israel demonstraram um grande desrespeito à direção de
Jeová. O problema não era sua visão física, mas sim seu conceito espiritual.
Eles viam a coluna, mas perderam o apreço pelo seu significado. Embora suas
ações causassem ‘pesar ao próprio Santo de Israel’, Jeová misericordiosamente
não deixou de prover direção por meio da coluna até a chegada de Israel à Terra
Prometida. — Sal. 78:40-42, 52-54; Nee. 9:19.
Como mostramos que prezamos a direção de Deus? O apóstolo Paulo disse:
“Sede obedientes aos que tomam a dianteira entre vós e sede submissos.” (Heb.
13:17) Talvez nem sempre seja fácil fazer isso. Para ilustrar: coloque-se no
lugar de um israelita nos dias de Moisés. Imagine que, depois de você viajar
por um bom tempo, a coluna de nuvem pare. Quanto tempo ficará parada? Um dia?
Uma semana? Alguns meses? Você se pergunta: ‘Vale a pena abrir toda a bagagem?’
Primeiro, você talvez tire apenas o que mais precisa.
Mas, depois de alguns dias, cansado de revirar os seus pertences, você
começa a retirar todos eles. Daí, depois de você já ter retirado e organizado
quase tudo, a coluna se levanta — e é preciso arrumar tudo de novo para a
viagem! Isso não seria muito fácil nem conveniente. Mesmo assim, os israelitas
tinham de ‘partir logo’. — Núm. 9:17-22.
E nós, como reagimos quando recebemos instruções divinas? Procuramos
aplicá-las “logo”? Ou continuamos a fazer as coisas como sempre fizemos?
Estamos a par das instruções atualizadas, tais como a respeito de dirigir
estudos bíblicos, pregar a estrangeiros no nosso território, participar
regularmente na adoração em família, cooperar com as Comissões de Ligação com
Hospitais e ter boa conduta nos congressos? Outro modo de mostrar apreço pela
direção de Deus é aceitar conselhos. Diante de decisões de peso não confiamos
na nossa própria sabedoria, mas buscamos a orientação de Jeová e de sua
organização. E, assim como uma criança busca a proteção dos pais numa
tempestade, nós buscamos proteção na organização de Jeová quando os problemas
do mundo, como uma tormenta, nos afligem.
Os que tomam a dianteira na parte terrestre da organização de Deus
obviamente não são perfeitos — como Moisés também não era. Mesmo assim, a
coluna era uma evidência constante de que Moisés havia sido designado por Deus
e tinha a aprovação divina. Note, também, que não cabia a cada israelita
decidir quando devia partir. O povo agia “segundo a ordem de Jeová mediante
Moisés”. (Núm. 9:23) Assim, provavelmente Moisés, que Deus usava para
transmitir instruções, era quem dava o sinal para partir.
Quando Israel chegou à Terra Prometida, Josué disse: “Vós bem sabeis, de
todo o vosso coração e de toda a vossa alma, que não falhou nem uma única de
todas as boas palavras que Jeová, vosso Deus, vos falou. Todas elas se
cumpriram para convosco.” (Jos. 23:14) O povo de Deus hoje sem falta também
chegará ao prometido novo mundo. No entanto, se nós, individualmente, estaremos
lá muito dependerá de nossa humildade em seguir a direção de Deus. Portanto,
nunca deixemos de ver as evidências da direção de Jeová!
NOVO CENÁRIO MUNDIAL.
CRISE NO CENÁRIO MUNDIAL. A Bíblia não é apenas projetada para ajudar os
homens a lidar com um mundo cheio de todos os tipos de crise. Ela também contém
a Boa Nova do vindouro Reino de Deus.
Vivemos em uma era de crise
contínua! O Oriente Médio ameaça explodir a qualquer momento. Embora a Guerra
Fria já seja história, ainda existem muitas armas nucleares antigas. Os
diplomatas e outros funcionários governamentais têm nos lembrado que a Rússia
ainda possui cerca de vinte mil armas nucleares.
A propagação excessiva de armas
de destruição em massa de grande porte é um problema de amplo conhecimento.
Grupos terroristas, geralmente armados até os dentes com armas modernas, e que
vivem segundo suas próprias leis, ameaçam a estabilidade de muitas nações.
O crescimento populacional, ainda
fora de controle em muitas áreas do mundo, alargam seus recursos ao limite, e
causam cada vez mais instabilidade global. Certa vez, uma revista publicou o
seguinte: "Uma população mundial, em contínuo cresimento, está dilapidando
muito os recursos do planeta, assim pondo em risco a sobrevivência da
humanidade".
A poluição e outros problemas
ameaçam sufocar os ecossistemas que mantém a vida na Terra. Outrora, um
escritor advertiu: "O Oriente está destruindo o sistema ecológico do qual
depende a vida econômica".
Um exemplo estarrecedor é a perda
de dois terços da cobertura de floresta original da Terra. O ambientalista
Francis Sullivan escreveu advertindo que "em uma geração estaremos
enfrentando quase uma devastação completa das florestas nativas". As
florestas são vitais para a vida do ser humano, devido a muitos fatores
principalmente de ordem climática.
E, como tal, vivemos uma época
ameaçadora, confusa e cheia de crise, onde um organismo secular—a Igreja—é chamado
para fazer sua obra. Profundamente sensível aos seus deveres e
responsabilidades de divulgar e ensinar a mensagem do verdadeiro evangelho
(Mateus 24:14; 28:18-20),
Para milhões de pessoas, a
Palavra de Deus se encontra em um território inexplorado e desconhecido.
Contudo, a Bíblia não serve somente para ajudar os seres humanos num mundo
submerso em diversas crises. Ela contém as boas novas da vinda do Reino de
Deus—que mostram como Deus resolverá os inúmeros problemas de um mundo cada vez
mais perto da catástrofe.
A unificação das duas Alemanhas;
o desmantelamento do império soviético; o fim oficial da política do Apartheid
na África do Sul; as disputas étnicas e territoriais em regiões como a Bósnia
Ezergovina; o conflito entre judeus e árabes pelo reconhecimento de um Estado
Palestino; a Guerra do Golfo, que, com o final da guerra fria entre os Estados
Unidos e a União Soviética, fez nascer um novo oponente para os americanos; a
luta por reconhecimento por parte do povo e a democratização das antigas
ditaduras latino-americanas são apenas alguns dos exemplos das mudanças que têm
ocorrido no cenário mundial.
Com a formação de blocos de
países, como o MCE - Mercado Comum Europeu (conhecido também como Unidade
Europeia); o NAFTA - North American Free Trade Agreement, ou Acordo de Livre
Comércio da América do norte e o MERCOSUL (do qual o Brasil é importante
membro), entre outros, as relações entre os países deixaram de ser meramente
bilaterais.
Elas passaram a fazer parte de um
contexto muito maior, no qual a globalização de mercados é a principal
prioridade. Em blocos, os países menos fragilizados diante de potências
economicamente mais forte, e com maior poder de barganha" (AYRES, Antônio
Tadeu. Reflexos da Globalização sobre a Igreja: Até que ponto as últimas
tendências mundiais afetam o Corpo de Cristo? 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001,
p.20).
III. CARATERÍSTICA DO MUNDO ATUAL
Características Dos Nossos Dias.Estamos a viver num mundo desordenado e confuso,
sem princípios morais claros e numa sociedade sem dirigentes fortes. Mais que
nunca dantes, há necessidade de clareza em assuntos básicos como a identidade
cultural (quem sou eu?), as normas morais (como devemos viver?), as ideologias
políticas (qual é a política correta: capitalismo, socialismo ou pragmatismo?),
e os valores religiosos (devemos aderir a uma das religiões tradicionais, ser
agnósticos ou procurar experiências místicas segundo as tradições orientais?).
Toda a gente faz o que lhe
apetece, o que faz dos membros da sociedade ovelhas tresmalhadas, sem pastor
(Isaías 53:6). Salomão afirma justificadamente: “Há um caminho que parece ao
homem estar certo, mas o seu fim é o caminho da morte” (Prov. 16:25). A Bíblia
Viva diz: “Há uma estrada larga e agradável à frente de todo o homem, que lhe
parece a correcta, mas que termina na morte”. A maior parte das pessoas
descobre demasiado tarde ter estado a seguir a estrada errada.
Segue-se uma série de características
importantes dos tempos em que vivemos:
Post-modernismo. A última década do século passado viu o avanço rápido em muitas partes
do mundo do post-modernismo como filosofia e modo de vida. As consequências
diretas desta ideologia são uma falta de objetivos claros na vida, estilos de
vida egocêntricos nascidos de gostos pessoais, e diversas práticas espirituais
resultantes de uma noção pragmática e subjetiva da religião. Todas as
estruturas fixas e ideologias claras que constituíam a era moderna, incluindo a
adesão da civilização cristã à Bíblia – responsáveis pelas constituições
cristãs, pela educação cristã e pela promoção dos princípios cristãos na sociedade
– foram abandonadas e lançadas pela borda fora. Foram substituídas por novas
expressões culturais, em que cada pessoa escolhe o seu estilo de vida, que não
é necessariamente baseado na Bíblia, nas normas sociais ou nas tradições de
família.
Um dos conceitos básicos do pos-modernismo
é a “desconstrução”. Isto significa, quea velha ordem da sociedade deve ser
desmantelada, pois já não é aceitável pela humanidade pos-moderna.No entanto, o
problema é que a velha ordem não é substituída por qualquer sistema claramente
definido. Todo o indivíduo tem completa liberdade para escolher o seu estilo de
vida. Isto usualmente leva a um modelo eclético, em que cada um escolhe a sua
própria combinação de instituições e costumes.
A nova maneira de pensar promove
uma forma muito liberal de cristianismo, em que tudo se baseia no indivíduo e
seus interesses seculares. O homem e os seus interesses são o foco central da
sua religião. E então há aquelas pessoas que escolhem ser agnósticas, não acreditando
em quaisquer fenómenos sobrenaturais. Outros ainda, adoptam um modo de pensar
multi-religioso escolhendo a sua própria mistura de ideias. Tentam reconciliar
aspectos das religiões africana e oriental com a Bíblia, a partir do princípio
que todas adoram o mesmo Deus.
E outras áreas da vida adaptam-se
também a este confuso estilo de pensamento. Não se respeitam as fronteiras
culturais e os casamentos cristãos, e mesmo as realidades básicas de identidade
biológica (macho e fêmea). O resultado destas últimas é que a homosexualidade é
rampante na sociedade post-moderna.
Uma nova ordem mundial de
unificação global está a nascer das ruinas da velha ordem, que está a ser completamente
demolida. Tem as seguintes implicações importantes:
O nacionalismo é substituído pelo
globalismo. É olhado como fora de uso, velha moda, de mente estreita e
divisiva, uma pessoa associar-se a grupos culturais ou nacionais antiquados.
Deve-se ter horizontes mais largos. A identidade nacional deve em primeiro
lugar ser substituída por uma identidade regional, mais larga. As pessoas da
Europa devem referir-se a si próprias como europeias e não como inglesas,
francesas ou alemãs, etc.
Deve-se dar mais poder ao
parlamento europeu e dar também preferência à moeda europeia e ao passaporte
europeu. As fronteiras entre países devemgradualmente desaparecer, para dar
lugar a um novo superestado. E do mesmo modo deve haver uma transição para
maior unificação africana, americana, asiática e do Médio Oriente. O objetivo
final deste processo é a união de todas as regiões num estado mundial, que
unirá todos os países e regiões sob a autoridade de um governo global. País
algum deverá ter o poder de se desviar ao nível local dos princípios e objetivos
do emergente governo mundial.
A economia mundial deve ser
controlada de um ponto central. Para se conseguir isto, deve haver em primeiro
lugar um governo mundial com poderes executivos. Para um controle mais eficiente,
deve haver um sistema de transferência de fundos sem dinheiro, também
controlado de um ponto central. Tal sistema pode ser utilizado para controlar
as transações e movimentos financeiros de todas as pessoas economicamenteativas.
Desta maneira, a liberdade pessoal é severamente limitada. Já existe a
tecnologia de computadores para a implementação deste sistema.
As diferenças entre as várias
religiões devem ser reduzidas. Os adeptos da nova ordem mundial argumentam em
geral, dever estabelecer-se entre todos os povos uma irmandade religiosa
mística, para servir como base para outros tipos de unificação. O movimento
inter-fés baseia-se nesta ideia. A sua ideia é que todas as religiões adoram o
mesmo Deus e que assim podem aprender muito umas das outras para melhor
compreender Deus.
A unidade cósmica como último objetivo.
Vários grupos da Nova Era mantêm a ideia que a unidade cósmica é o objetivo
final da nova ordem mundial. De acordo com eles, a razão de ser da consciência
de grupo e estreiteza de vistas da humanidade resultam do facto de ainda não
estar sintonizada para a mais larga esfera cósmica.O Movimento Nova Era ensina
as pessoas a praticar a meditação transcendental e outras formas de
contemplação para cultivar uma nova espiritualidade multi-religiosa e mística
que, na sua opinião, promove sentimentos de unidade e paz.
A cultura deve ser determinada ecleticamente.
A nova ordem mundial aceita a diversidade cultural no mundo, mas é contra a sua
rígida observância, favorecendo uma mistura gradual de todas as culturas. As
pessoas do Ocidente são encorajadas a suplementar o seu materialismo,
pensamento frio e lógico e estilos de vida com a meditação oriental, para
relaxamento físico e auto realização.
No pensamento pos-moderno é
prática comum acrescentar a um estilo de vida capitalista elementos do Budismo,
Hinduismo, religiões africanas, e outras tradições místicas –tudo conforme o gosto de cada um.
Os dias de Noé e de Ló. A Bíblia diz claramente, que o tempo do fim será como
nos dias de Noé e de Lot (Lucas 17:26-30). O que é que caracterizou esses dias?
“A maldade do homem era grande na Terra, e cada intento dos pensamentos do seu
coração era continuamente mau… E Deus disse a Noé – fim de toda acarne chegou a
Mim, porque a Terra está cheia da violência deles; e olhai, destruí-los-ei com
a terra” (Genesis 6:6,13). No tempo de Ló, o pior mal na vida das pessoas era a
sodomia: E eles chamaram Ló e disseram-lhe – onde estão os homens que vieram a
ti esta noite?
Chama-os cá para fora para que
possamos conhecê-los carnalmente. E
assim Ló dirigiu-se a eles … e disse lhes: “Por favor meus irmãos não façam
essa maldade” (Génesis 19:5-7). A Bíblia Viva diz assim: “Os homens da cidade –
sim, sodomitas, jovens e velhos de toda a cidade – rodearam a casa e gritaram a
Ló – “Traz nosesses homens para os violentarmos. E Ló saiu de casa para lhes
falar: Por favor – pediu-lhes – não façam tamanha vileza”.
Não são os dias de Noé e de Ló
absolutamente típicos dos nossos dias? A grande maioria das pessoas é
extremamente má e só pensa em coisas más. Enche o mundo de violência e de todas
as concebíveis formas de crime, a tal ponto que uma pessoa pode descrevê-las
como uma cultura global de pecado. A homosexualidade agressiva e sem vergonha
constitui parte da humanidade moralmente depravada do tempo do fim. E isto é
humanismo em toda a extensão. Os perpetradores da violência e da imoralidade
conseguem também controlar os governos, permitem abertamente o mal e defendem
os direitos de criminosos perigosos abolindo a pena de morte. Permitem até o
casamento de sodomitas, fazendo assim uma palhaçada da instituição de Deus do
casamento.
Nas sociedades malignas desta
natureza não há respeito algum por Deus eSua Palavra. E é por isso que a
autoridade suprema de Deus não é reconhecida nas constituições da maior parte
dos países. A África do Sul é um dos muitos países que não reconhecem
oficialmente nem seguem o Cristianismo nas estruturas governamentais. Por razões
óbvias, as nações e comunidades deste género não ligam importância aos avisos
de Deus sobre o julgamento.
Portanto, a ira divina cairá subitamentesobre
elas. Nos dias de Noé eles “não deram ouvidos até que o dilúvio veio e os levou
a todos, e assim será também na vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:39). O
mundo atual encontra-se numa situação semelhante – não só devido à maldade das
pessoas, mas também devido à sua ignorância quanto aos iminentes julgamentos de
Deus.
Uma circunstância agravante para a
humanidade do fim do tempo, é o facto que ela possui a Bíblia, que não só
explica o caminho da salvação como também todos os resultados da persistente
maldade daqueles que estão espiritualmente endurecidos. Por tal motivo, a
humanidade vai trazer sobe si a sua quase extinção. O Senhor Jesus disse:
“Então haverá grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo
até hoje, não, nem nunca mais haverá. E se esses dias não fossem encurtados,
carne alguma seria salva” (Mateus 24:21-22).
Muitos anos antes de Cristo,
Isaías profetizou sobre os mesmos julgamentos que vão cair sobre os maus do
tempo do fim, causando grande destruição: “Vede, o Senhor faz a Terra vazia e
desolada, altera-lhe a superfície e espalha os seus habitantes… a Terra ficará
inteiramente vazia e despojada, porque o Senhor proferiu esta palavra… e será
também ultrajada pelos seus moradores, porque eles transgrediram as leis,
alteraram os acordos e quebraram o eterno concerto. Portanto a maldição
devorará a Terra e os que nela habitam estarão desolados. Assim, os habitantes
da Terra serão queimados e poucos homens ficarão” (Isaías 24:1,3, 5-6).
Uma outra semelhança entre os
nossos dias e os dias de Noé e de Ló, é o facto que o Senhor garante primeiro a
segurança dos justos antes de derramar os Seus julgamentos sobre os rebeldes.
Noé, Ló e as suas famílias não
estavam destinados à ira do seu tempo e, pela mesma razão, os crentes de outras
épocas também não estão marcados para a ira divina. Por certo que estamos a ser
perseguidos por um mundo que está sob a influência do diabo, mas nunca somos
julgados por Deus. Por isso o Senhor Jesus disse: “Vigiai pois, e orai para que
possais ser contados dignos de escapar todas estas coisas que vão acontecer e
comparecer perante o Filho do Homem” (Lucas 21:36). Achais que sois dignos de
escapar aos julgamentos que estão para vir?
Dirigentes fracos e arrogantes. O tempo do fim não é só caracterizado por
dirigentes incompetentes e fracos. Eles são também arrogantes por não notarem a
Palavra de Deus e não procederem em conformidade. O pecado e a injustiça
proliferam sob a sua égide e fazem o que querem. E no decurso do tempo
tornam-se ditadores que pensam ser intocáveis – como pequenos deuses. E isso é exatamente
o que o Anticristo vai fazer. Paulo afirma que ele é o “homem do pecado… o
filho da perdição que se opõe e se exalta a si mesmo acima de tudo que é
chamado Deus ou que é adorado, de maneira que se senta como Deus no templo de
Deus, mostrando que é Deus” (2Tessal. 2:3-4). Ele é “o sem lei”, que, com
arrogância, quebrará todas as leis de Deus (2Tess. 2:8).
Estes tiranos e seus vis
seguidores serão derrubados e destronados por Deus durante a vindoura
tribulação: “Olhai, o dia do Senhor chega, com furor eira ardente para assolar
a terra e destruir os seus pecadores… Eu castigarei o mundo por causa do seu
pecado e os rebeldes por causa da sua iniquidade; porei fim à arrogância dos
orgulhosos e rebaixarei a altivez dos terríveis. Farei que um homem seja mais
precioso que ouro fino” (Isaías 13:9-12).
Os dias de Noé e de Ló, bem assim
como o tempo do fim não são só tempos de grande depravação moral e apostasia
espiritual, mas também dias em que Deus intervém nas vidas da humanidade para
salvar os justos e punir os iníquos. Em tais alturas os sujos tornam-se mais
sujos e os que são santos tornam-se mais santos (Apoclipse22:11). Como
seguidores do Senhor Jesus, é nosso dever sairmos de entre os que voltam para trás
e os que facilmentecomprometem a Palavra de Deus.
A igreja de Laodicéia. Uma característica muito comum dos nossos dias é a auto
decepção entre as igrejas apóstatas. De uma maneira geral, as pessoas adoptam
uma posição muito forte quanto aos seus próprios pontos de vista, quer sejam
enganados quer não, e teimosamente justificam essa sua posição. O resultado é
que menos pessoas possuem um espírito ensinável, não sendo assim fácil induzi
las a mudar de ideias. A maior parte das pessoas justifica-se si própria
espiritualmente, ou junta-se a igrejas de normas espirituais e morais baixas,
onde os pastores declaram os membros como salvos, sem um testemunho claro de
terem nascido de novo.
A igreja de Laodicéia do tempo do
fim alimenta-se deste evangelho diluído de auto retidão. Gaba-se das suas
próprias obras dizendo: “Sou rica, tenho muitos bens e nada me falta” (Apocal.
3:17). A sua riqueza evidencia-se nas largas receitas, nas igrejas grandes como
catedrais, nos pastores altamente educados, em possuir milhares de membros, em
gozar a alta estima da sociedade e na grande importância que dá ao clero e a
rituais especiais. Todas estas coisas são tidas como prova da sua salvação e do
favor que pensa gozar aos olhos de Deus. A igreja, em vez de apenas Jesus, é
considerada o portal de entrada para o céu.
A palavra “Laodicéia” significa
“direitos humanos” e é indicação de que esta igreja tem como foco principal as
pessoas e seus direitos, em vez da glória de Deus e de um relacionamento vivo
com Ele através do Espírito Santo. A sua dedicação à promoção dos direitos
humanos é tão extrema e incondicional, que até se recusa a olhar a
homosexualidade como pecado e abominação aos olhos de Deus. Os direitos
políticos e as necessidades sócio económicas das pessoas são considerados tão
importantes, que a igreja envolve-se facilmente em programas humanitários para
melhorar as vidas seculares do povo, dando pouca ou nenhuma importância às
necessidades espirituais da congregação.
O que é que o Senhor Jesus diz
àcerca desta igreja enganada? “Não reconheces que és desgraçada, miserável,
pobre, cega e nua” (Apocal. 3:17). Há apenas uma solução para este problema de
uma forma morta de santidade que leva as pessoasa pensar erradamente que estão
salvas: Devem arrepender-se, abrindo a porta dos seus corações ao Senhor Jesus.
Êle diz: “Vede, Eu estou à porta e bato. Se qualquer ouvir a minha voz e abrir
a porta, eu virei a si e jantarei com ele e ele Comigo” (Apocal. 3:20).
O reino agora. Os crentes enganados não possuem uma expectativa forte da nossa vida
futura no céu e da revelação do reino de Cristo durante a Sua segunda vinda.
Preferem um reino aqui, agora, em que podem gozar as bênçãos da riqueza, do
domínio, da paz na Terra e da solução imediata de todos os seus problemas. É
por isso que levam a cabo conferências transformadoras, para estabelecer tal
reino e praticam também guerra estratégica espiritual para derrubar as
fortalezas de Satanás na Terra. Eles não aceitam a realidade de sermos
passageiros e peregrinos num mundo que está sob o domínio do Maligno, nem
conseguem aceitar também o facto claramente citado que os cristãos estão
destinados a ser perseguidos durante esta dispensação (João 15:18-20; 16:33; Atos
14:22; 2 Timóteo 2:3, 3:12; 1 Pedro 4:12-13).
Os dominionistasacreditam, que em
resultado da sua fé e esforços o mundo vai tornar-se um lugar melhor até ao
estabelecimento completo do reino. E não aceitam as profecias bíblicas que
avisam que o mundo vai piorar no tempo do fim, e está a caminho da revelação do
Anticristo como o homem do pecado (2Tessal. 2:3; 1 Tim. 4:1; 2 Tim. 3:1-5).
Rejeitam o facto que haverá uma grande tribulação no final da presente dispensação
(Veja Mat. 24:21-30; Lucas 21:25-27) e consequentemente rejeitam também a
promessa do arrebatamento como escape da grande tribulação para os verdadeiros
crentes (Lucas 21:36; 1 Tessal. 4:16-17). Na teologia do domínio, a humanidade
e os seus interesses, como a paz e a prosperidade, são considerações de grande
vulto. E a Palavra do Senhor é distorcida para se encaixar nessa expectativa.
Um outro Jesus. É característica do tempo do fim negar-se cada vez mais a divindade do
Senhor Jesus Cristo. Muitas pessoas não acreditam que Ele é eterno, auto
existente e um com o Pai e com o Espírito Santo na santa Trindade. Nega-se
também o Seu nascimento virgem, apresentando-O assim como simples homem que
apenas foi um grande profeta. Desta maneira Ele torna se mais aceitável não só
pelos pecadores como também pelas outras religiões. Um tal “Jesus” pode até
preencher o papel de Jesus universal de todas as fés, mas isso só acontece
depois de O terem tão severamente degradado em posição, que lhes é possível
apresentá-lo como seguidor de Maomé e personificação de Buda. Os pecadores apresentam-no
em filmes blasfemos de Hollywood como Jesus Cristo Superestrela, A Última tentação
de Cristo e Jesus de Montreal, simplesmente como outro típico pecador humano.
Há até muitos teólogos cristãos
que negam a divindade e nascimento virgem de Jesus Cristo. Referem-se a Ele
simplesmente como Jesus,como se lhes fosse um
simples igual e não como Senhor
Jesus, como os apóstolos quase sempre O trataram depois de receberem o Espírito
Santo, e da Sua divindade lhes ter sido totalmente revelada. Para muita gente,
Jesus é apenas o filho de José e de Maria. Não podem, sob a unção do Espírito
Santo dirigir-se Lhe como “Meu Senhor e meu Deus”, como fizeram Tomé e outros
(João 20:28).
Os dirigentes judeus tinham o
mesmo problema e recusavam-se a reconhecer Jesus como Deus. Queriam apedrejá-LO
por Se fazer igual a Deus: “Os judeus responderam-Lhe dizendo – não te
apedrejamos por alguma obra boa, mas por blasfêmia, porque sendo tu homem fazes
de Ti mesmo Deus” (João 10:33). Rejeitavam a origem celestial de Jesus e
teimosamente recusavam-se a aceitá-LO como Filho de Deus ou Ele mesmo Deus, que
é um com o Pai (João 10:30; 14:8-9). Viam-NO apenas como um ser humano nascido
em Belém. Mas o Senhor Jesus apresentou Sê-lhes como o eterno EU SOU,
dizendo-lhes: “Em verdade em verdade vos digo, que antes de Abraão existir EU
SOU” (João 8:58). Era vitalmente importante confessar a sua divindade, pois
ninguém pode ser salvo sem acreditar nesta grande verdade. Cristo disse-lhes:
“Se não acreditardes que Eu sou ele, perecereis nos vossos pecados” (João
8:24).
A grande motivação por trás da
campanha do tempo do fim contra a divindade do Senhor Jesus, é um processo
pós-moderno de desconstrução, em que Ele é privado da Sua identidade bíblica e
atributos divinos, num esforço para O substituir por outro “Jesus” também
referido como ”O Cristo”, ou “o Professor do Mundo”. Os judeus tinham sido
avisados há muito tempo contra este tipo de decepção, quando o Senhor Jesus
lhes disse: “Eu vim em nome de Meu Pai e não me recebeis; mas se outro vier em
seu próprio nome, a esse recebereis” (João 5:43).
Milhões de enganados entre os
gentios vão fazer o mesmo. Vão também assinar um acordo com o falso messias
(Daniel 9:27), segui-lo com espanto e adorá-lo (Apocal. 13:3-4). Vão aceitar
completamente o impostor de Satanás, pensando que ele é o verdadeiro Cristo. Em
primeiro lugar a imagem de Jesus tem de ser alterada e um falso relacionamento
de irmãos entre as várias religiões estabelecido, antes das pessoas poderem ser
enganadas e levadas a aceitar qualquer outra pessoa em lugar de Cristo, como o
cristo cósmico de todas as fés. Neste processo, as populações não informadas
vão ter uma grande ilusão e vão ser levadas a acreditar na mentira (2Tessal.
2:11), assinando umacordo com o falso cristo.
O que estamos a ver no mundo hoje
em dia, é um processo intensivo de desconstrução para a transformação da imagem
do Senhor de tal maneira, que Ele pode, - num sentido unitarista – ser
apresentado como o Messias de todas as fés. Ele está a ser separado cada vez
mais da cruz e do derramamento do Seu sangue para perdão do pecado. Ele é
considerado no contexto do “pensamento positivo”, de que resulta a exclusão de
todas as ideias tidas como “negativas”, como a Sua cruz e os julgamentos de
Deus, como se não tivessem importância. Jesus é apenas apresentado como um
pacifista, que veio para salvar a humanidade de problemas como a pobreza, a discriminação,
a rejeição por outros e as divisões políticas. Para esta gente Ele veio para
estabelecer uma nova ordem social, em que toda a gente pode viver feliz e em
paz.
O facto chocante é que existem
várias igrejas e grupos cristãos que andam a propagar “outro Jesus”, “outro
evangelho”, e “outro espírito”, instigados pelo diabo (2 Cor. 11:2-4). Sem
darem por isso, tornam-se percursores do ”outro Jesus” do tempo do fim – o
Anticristo. Quando este impostor aparecer num cavalo branco de paz, para
abençoar e unir o mundo, e para o salvartemporariamente de uma iminente guerra
mundial, (Apocal. 6:2), virtualmente toda a gente o vai aceitar como “Cristo”,
seguindo-o com temor: “Todo o mundo se maravilhou e seguiu a besta… e adoraram
a besta” ( Apocal. 13:3-4).
As pessoas quealteraram a imagem
do Senhor Jesus para estarem conforme a
imagem do Anticristo, não acreditam que um Anticristo em pessoa vai aparecer em
cena. A sua perspectiva profética está totalmente distorcida, estando à espera
de um reino terreno sob a direção do messias global de todas as fés – não compreendendo
que ele será o Anticristo.
Os verdadeiros cristãos não podem
participar na falsa representação do Senhor Jesus privando-O da Sua divindade e
nascimento virgem, pois se o fizessem ficariam sem um Salvador do céu. Paulo
diz que ele é “o nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tito 2:13). Pedro
diz: que Jesus Cristo é “O nosso Deus e Salvador” (2 Pedro 1:1) enquanto que
João refere se a Ele como “O verdadeiro
Deus e vida eterna” (1 João 5:20). Ainda mais, não podemos fazer silêncio sobre
o grande significado da Sua crucificação. Juntamo-nos a Paulo que diz: “Resolvi
não saber nada entre vós a não ser Jesus Cristo e Ele crucificado” (1 Cor.
2:2).
Pensamento sóbrio e singularidade de propósito. Se quisermos evitar ser
enganados, devemos conhecer bem a Bíblia. Todas as afirmações devem ser
verificadas à luz da Palavra de Deus. “Portanto, cingi os lombos da vossa
mente, sede sóbrios e firmai a vossa esperança completamente na graça que vos
vai ser dada na revelação de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:13).
As profecias bíblicas sobre o
tempo do fim ajudam-nos a compreender o que está a acontecer no mundo, de
maneira a não andarmos na escuridão e sermos enganadospor Satanás: “Nós
também temos bem firme a palavra de
profecia, a que fazeis bem dar atenção como luz que alumia em lugar escuro” (2
Pedro 1:19). Se caminharmos na luz da Palavra de Deus, não nos afastaremos para
a direita ou para a esquerda do caminho estreito, prosperando ondequer que
vamos (Josué 1:7).
Não confieis em príncipes ou
tenteis agradar à família, aos amigos ou a colegas, mas sede seguidores fiéis
do Senhor Jesus: “Não vos conformeis com este mundo (vil) mas transformai-vos
pela renovação da vossa mente, para que
possais ver qual é essa boa, aceitável e perfeita vontade de Deus” (Rom. 12:2).
Lembremo-nos que temos um destino
celestial, e que temos de dar conta das nossas vidas perante o trono do
julgamento de Cristo (Rom.14:10-12). Se tivermos uma esperança forte na segunda
vinda de Cristo, viveremos vidas santas (1ª de João 3:2-3). Se a nossa expectativa
profética esmorece ou se extingue, corremos o risco de esquecer quem é o Senhor
das nossas vidas. Tais pessoas tornam-se arrogantes e caiem em estilos de vida
carnais: “Se esse servo mau disser no seu coração, o meu senhor está atrasado
em chegar e começar a bater nos seus próprios servos e a comer e a beber com os
bêbedos, o seu senhor chegará no dia em que não é esperado…e afastá-lo-á e o
destinará com os hipócritas” (Mat. 24:48-51).
Estamos a viver num mundo onde a
maioria das pessoas continua a rejeitar o Senhor Jesus e a Sua Palavra,
preferindo agir à sua maneira (João 3:19). O grande desafio à nossa frente é não
só esforçarmo-nos por entrar pela porta estreita (Lucas 13:23-24), mas também “pormos
de lado toda a carga e o pecado que tão facilmente nos enreda (e) correr com
constância a corrida que está à nossa
frente, olhando para Jesus, o autor e consumador da nossa fé” (Hebreus 12:1-2).
As características malignas dos
nossos dias não constituem desculpa para os cristãos baixarem o nível das suas
normas conformando-se com o mundo. Infelizmente, alguns crentes expõem-sevoluntariamente
ao mal, minando assim a sua própria fé. O Senhor Jesus disse: “Porque a
iniquidade vai abundar, o amor de muitos arrefecerá” (Mat. 24:12). A Bíblia
Viva diz: “O pecado será rampante em toda a parte e arrefecerá o amor de
muitos”. Não deixemos que isso aconteça.
Uma sociedade relativista. O relativismo moral é a corrente de pensamento
humanista que ensina a inexistência de normas, verdades e moral procedentes da
vontade absoluta de DEUS. Esse pensamento anticristão está fundamentado em duas
correntes seculares: no materialismo filosófico e no existencialismo defendido
pelo pensador francês Jean Paul Sartre. Segundo a primeira corrente, a única
realidade no Universo é o mundo físico e material; nada existe além deles. É
ateísta, nega a realidade espiritual, a existência dos anjos, os milagres e a
criação do homem e do Universo por DEUS. Por esta razão, não crê em qualquer
princípio, verdade, moral ou ética proveniente de DEUS. Consequentemente, o
materialismo promove o existencialismo, que por sua vez, é uma das principais
concepções humanistas pós-modernas. Segundo esta teoria, o homem existe
independente de qualquer ato divino, porquanto é responsável por aquilo que é,
por seu destino, pelo seu domínio e pela sua existência.
Contudo, o cristão não apenas
contesta essas duas filosofias seculares, como também reafirma que os
princípios bíblicos são absolutos, imutáveis e universais.
Uma sociedade secularizada. Em nosso tempo as pessoas têm vivido para o mundo e
seguindo os padrões do mundo. Essa maneira de viver, essa visão de mundo,
recebe o nome de secularismo. A seguir há uma definição um pouco mais
abrangente de secularismo.
[Secularismo é um…] modo de vida
e de pensamento que é seguido sem referência a Deus ou à religião. A raiz
latina saeculum referia-se a uma geração ou a uma era. “Secular” veio a
significar “pertencente a esta era, mundana”. Em termos gerais, o secularismo
envolver uma afirmação das realidades imanentes deste mundo, lado a lado com
uma negação ou exclusão das realidades transcendentes do outro mundo. É uma
cosmovisão e um estilo de vida que se inclina para o profano mais do que para o
sagrado, o natural mais do que o sobrenatural. O secularismo é uma abordagem
não religiosa da vida individual e social.1
Temos visto o colapso de
estruturas tradicionais, principalmente a família e a igreja. A ciência tem
influenciado cada vez mais o pensamento contemporâneo, causando também uma
busca desenfreada por aquilo que a tecnologia oferece ao homem. Valores morais
têm sido substituídos por desejos imorais, que cada vez mais são vistos pela
sociedade em geral como coisas “naturais”.
Essa inclinação para o profano,
em vez do sagrado, tem contaminado a igreja de um modo cada vez mais
abrangente, enfraquecendo aquela que deve transmitir a mensagem da verdade. A
própria verdade, de acordo com a cosmovisão secular, é relativa. O baluarte da
verdade (1Tm 3.15) tem sido mortalmente afetado pela corrosão de um modo de
vida e cosmovisão distantes de Deus. Vivemos “tempos difíceis” (2Tm 3.1). Nesta
lição veremos alguns aspectos da secularização que têm atingido a igreja de
modo mais agudo e a resposta bíblica contra essa maneira de viver e pensar.
Antropocentrismo. “(do grego anthropos, "humano"; e, kentron,
"centro")” é uma concepção que considera que a humanidade deve
permanecer no centro do entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser
avaliado de acordo com a sua relação com o Homem, sendo que as demais espécies,
bem como tudo mais, existem para servi-los. O antropocentrismo coloca o homem
no centro do universo, postulando que tudo o que existe foi concebido e
desenvolvido para a satisfação humana.
CONCLUSÃO
O
conceito de milagre hoje é somente através do serviço profissional. As pessoas
vivem sempre em dois extremos: o misticismo ou o racionalismo. Vivem doentes.
Mas, quando os profissionais falham, querendo o Senhor, a vida volta a existir;
a água volta a jorrar; o deserto a verdejar.
O Filho da viúva reviveu (1 Reis 17.21-23). O Senhor é o Deus da vida e não da morte. Jesus morreu, mas ressuscitou. A Palavra de Deus na boca do profeta era a verdade pura, verdadeira (1 Reis 17.24). Deus não pode mentir ou contradizer-se. Ele opera maravilhas no meio de seu povo.
O Filho da viúva reviveu (1 Reis 17.21-23). O Senhor é o Deus da vida e não da morte. Jesus morreu, mas ressuscitou. A Palavra de Deus na boca do profeta era a verdade pura, verdadeira (1 Reis 17.24). Deus não pode mentir ou contradizer-se. Ele opera maravilhas no meio de seu povo.
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério
Belém Setor 1 - Dourados – MS
Bibliografia
William Macdonald – Comentário Bíblico popular
(Antigo Testamento).
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