A Provisão de Deus no Monte do
Sacrifício
A Provisão de Deus no Monte do
Sacrifício
TEXTO
ÁUREO = "E disse Abraão: Deus proverá para si o
cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos."
(Gn 22.8)
VERDADE
PRÁTICA = A declaração de Abraão se cumpriu plenamente quando Cristo
morreu na cruz para perdão dos nossos pecados.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Genesis
22: 1 – 3, 6-13
INTRODUÇÃO
O
patriarca Abraão havia experimentado as mais ricas bênçãos no caminho da fé,
mas Deus o submeteu a prova a fim de fazê-lo desfrutar bênçãos ainda maiores.
Assim, Abraão viu-se envolvido em um comovente acontecimento que aponta o
grande momento quando o Pai celestial entregou seu Filho pela salvação da
humanidade. (SCR)
FÉ PARA SUBIR O MONTE DO
SACRIFICIO
Abraão
foi escolhido por Deus para ser um grande povo, em cujo seio Cristo haveria de
humilhar-se. Abraão, o pai da nação judaica, estava sendo preparado para servir
de fundamento patriarcal para este povo. Ele havia trilhado o caminho da fé em
estreita comunhão com Deus. e estava para ser submetido a uma grande prova de
fé. (S D) O que Deus queria provar na vida de Abraão? Consideremos as seguintes
virtudes:
a) O
amor. "Até opera por caridade" (Gl 5.6).
Deus queria provar se havia alguma coisa que Abraão amava mais do que a Deus,
se Abraão de fato amava a Deus acima de qualquer coisa deste mundo.
b) A
obediência. Obediência e fé devem
andar perfeitamente entrelaçadas na vida do crente (Rm 1.5; At 5.32). Deus
queria provar se Abraão estava disposto a obedecer em qualquer circunstância,
mesmo quando tudo parecesse incerto. É oportuno lembrar que no inicio de sua
caminhada, a obediência de Abraão era incompleta.
c) A
fé. Deus queria provar a Abraão em sua fé, pedindo-lhe
em sacrifício Isaque que era o próprio cumprimento da promessa. A obediência à
ordem de Deus parecia que iria inviabilizar a concretização da promessa de
fazer de Abraão um grande povo.
EM QUE CONSISTIU A PROVA
l. O
sacrifício pedido. Deus pediu a Abraão que
oferecesse seu filho Isaque em holocausto (Gn 22.3). Desse modo, Abraão deveria
sacrificar a grande resposta de suas orações, aguardada por 25 anos! E Deus foi
bem específico em seu pedido: "O teu filho, o teu único filho, Isaque, a
quem amas" (Gn 22.2). (SH)
2. A
pronta obediência de Abraão.
Nenhuma das provas exigidas a Abraão foi de fácil execução. Na primeira, teve
que deixar parentes e amigos e seguir para uma terra que ele não conhecia. Não
lhe deve ter sido agradável viver na terra da promissão entre os cananeus,
presenciando seus pecados e, além disso, saber que a terra que degradavam lhes
pertenceria ainda por muito tempo.
Como
prova, ele teve ainda que separar-se do sobrinho Ló e mais tarde libertá-lo em
luta desigual contra quatro reis, tendo apenas poucos homens consigo. Abraão
tinha recebido a grande bênção da sua vida e depois, veio a prova. Não é
difícil de acontecer isso: Deus provar o crente após dar-lhe uma grande bênção.
Seu filho Isaque seria o exato objeto da prova. É notável a expressão com que
começa o versículo 3: Então (então,
neste versículo, quer dizer.respeitando a ordem), se levantou Abraão pela manhã
de madrugada... e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
Não revelou
a ninguém o que se passava; nem mesmo a Sara. Uma das maiores lições da Bíblia
foi a maneira cautelosa como Abraão se preparou para essa penosa jornada. Ele
não esqueceu nada. A atenção que damos às coisas necessárias para uma viagem
agradável (roupas, sapatos, etc) foi o que Abraão fez naquela madrugada. Não
esqueceu nada. Mal sabia ele que estava estabelecendo um dos mais gloriosos
tipos bíblicos: O Calvário, onde o Pai haveria de permitir a violência contra o
Amado Filho, e onde Ele nos santificaria pela oblação do seu corpo (Hb 10.10).
Possivelmente Abraão recebeu esta ordem em uma visão à noite. E, logo, pela
manhã, de madrugada preparou-se para realizar a viagem que Deus lhe ordenara,
(Gn 22.3). Tomou consigo dois moços e a Isaque, seu filho, bem como lenha para
o holocausto, e partiu rumo ao lugar do sacrifício (Gn 22.3). (SC)
3. O
maior exemplo de fé. Chegou ao pé dó monte
Moriá deixou aos moços e os animais, e subiu com Isaque ao monte. (SG)Isaque
carregava a lenha, e Abraão o fogo e o cutelo. Isaque fez a seu pai a
emocionante pergunta: "Mas onde está o carneiro do holocausto? Abraão
respondeu: "Deus proverá para si o cordeiro do holocausto, meu filho"
(Gn 22.7.8). Ao afastar-se Abraão dos dois moços que levara consigo, recomendou-lhes
que ficassem afastados, pois ele e Isaque, após adorarem, voltariam. Não pode
haver qualquer suspeição quanto a essa segurança, pois ele tinha uma promessa
de Deus que haveria de cumprir-se no próprio Isaque. Diríamos que era mais do
que uma promessa: Um concerto! Um concerto solene.
Dois
pensamentos antagônicos martelavam a mente de Abraão naquele momento: Imolar o
filho e descer do monte com ele. vivo como subira. Ainda que chegasse a atear
fogo à lenha e que o corpo do rapaz se tomasse em cinzas, ele cria que, mesmo
assim, das cinzas Deus o poderia ressuscitar. Diz a Bíblia: Ao terceiro dia
levantou Abraão os olhos e viu o lugar de longe. Mesmo crendo no poder de Deus,
como não deve ter sido dura a caminhada de três dias. E que choque não deve ter
vibrado todo o ser daquele pai, ao ver de longe o lugar onde iria descer o
cutelo sobre o próprio filho. Tal fato lembra-nos os três dias em que o Pai
Celestial permitiu que o Seu Filho Unigênito permanecesse sepultado no seio da
terra. Na resposta de Abraão para o rapaz: "Deus proverá para si o
cordeiro", Abraão, "Sem saber, alimentava uma verdade maravilhosa.
Não só no episódio assim aconteceria, mas na plenitude dos tempos Deus enviaria
o Cordeiro, o Seu Cordeiro.
4. O
altar do sacrifício. Abraão edificou um
altar, pôs a lenha em ordem, e preparou-se para sacrificar seu filho. Isaque,
embora adulto, não ofereceu resistência. Mas quando Abraão estendeu a sua mão
para imolar seu filho, o anjo do Senhor bradou: Não estendas a tua mão sobre o
moço, e não lhe faças nada, porquanto agora sei que temes a Deus e não me
negaste o teu filho o teu único (Gn 22.10-12).
Abraão carregava fogo – Abraão carregava o fogo e o cutelo e mesmo sem
carregar peso eles caminhavam juntos.
Irmão tenha calma com sua esposa com seus filhos e até com o irmão da
igreja ande junto mesmo que você não esteja carregando peso ande junto isso mostra
que você acredita na pessoa que esta ao lado. Mostra pra satanás que o peso da
lenha não vai conseguir de parar. Jesus
ensinava na Igreja em Lucas 13.10 -E ali entrou uma mulher, possessa de um
espírito de enfermidade, já havia dezoito anos que ela andava encurvada, não
podia endireitar-se, essa mulher trazia dentro de si um demônio de enfermidade,
quem nunca passou por um problema desses não pode imaginar a dor e o sofrimento
dessa mulher.
O
diabo veio para matar, roubar e destruir, ele quer matar os sonhos das pessoas,
roubas as bênçãos e destruir tudo o que puder.
Essa mulher sofria há dezoito anos, isso significa um longo período,
imagine se essa mulher começou a enfrentar essa luta quando ela tinha dez anos,
ela perdeu o melhor tempo de sua vida, sua adolescência, sua juventude, não
pode estudar, nem namorar, nem viajar. Se ela tivesse vinte anos quando isso
aconteceu, então ela não se casou, não pode ter filhos, não pode viver o sonho
de toda mulher, não fez uma faculdade, não se divertiu.
Mas se
foi depois dos quarenta, então ela poderia ter se casado, ter seus filhos,
tendo um marido, como era a vida íntima dessa mulher com seu marido? Como ela
podia cozinhar, lavar roupas, arrumar a cama, tomar banho, cuidar de seus
filhos, pegar um ônibus, dançar, frequentar reuniões? Pois ela era encurvada,
talvez de dando carregar lenha já pensou na vergonha do marido dela que poderia
dela ajudado e não ajudou como assim Bispo a momentos no casamento que o marido
é que tem que carregar a lenha.
Essa
mulher tinha algo dentro dela que fazia ela ficar doente, ela era uma mulher
torta, o trabalho de satanás é entortar as pessoas. Hoje eu carrego lenha mais
vou subir levando fogo comigo. Lembre-se você não esta sozinho: A um do seu
lado com o incensário na mão e o cutelo da justiça. Todo mundo diz que é muito
pesado que você não vai conseguir mais ele diz a você filho (a) você vai conseguir lembre-se que eu estou
contigo.
5. O
cordeiro substituto. Abraão levantou seus
olhos e viu um carneiro preso. no mato, pelas pontas. Então, tomou- o e
ofereceu-o em lugar de Isaque (Gn 22.13). E chamou Abraão o nome daquele lugar:
"O Senhor proverá" (Gn22.14).
6.
Deus alcançou o seu objetivo. Ao
submeter Abraão a essa tremenda prova Deus alcançou plenamente o seu objetivo
pois constatou que:
•
Abraão amava a Deus acima de tudo neste mundo?
•
Abraão estava disposto a obedecer à risca qualquer ordem de Deus.
•
Abraão possuía uma grande fé, pois cria que se Isaque tivesse de fato sido
morto.
Deus o
ressuscitaria. Deste modo, em figura, Abraão o recobrou. (Hb 11.18.19). O que
Deus queria acima de tudo era a prova máxima da dedicação de Abraão. E assim
foi. Ele mostrou com a ação (não com os lábios) inteira submissão a Deus;
deixou evidente que amava e respeitava ao Senhor acima de tudo. até do seu
único filho. Tal prova de obediência deve ter elevado muito a fé de Abraão,
assim como sua consagração ao Senhor. No v. 11, está escrito que o anjo do
Senhor bradou a Abraão desde os céus para evitar que a faca descesse sobre o
pescoço de Isaque. Assim foi com Isaque, tipo de Jesus. Com o próprio Jesus,
porém, não houve alternativa nem socorro, mas teve que beber até ao fim o
cálice amargo. Jesus Cristo suportou sobre si o peso brutal das hostes
infernais; suou sangue, mas caminhou sem vacilações para ser entregue nas mãos
dos juízes perversos. Deus, por amor do Seu nome, por amor aos pecadores, ali
não era possível suspender a ordem.
Para
isso Ele viera: **Para desfazer as obras do Diabo" e "buscar o
perdido*'. Teria a execução de Isaque algum valor sacrificial? Não! Ele poderia
apenas morrer por causa dos seus próprios pecados, sem qualquer vantagem, nem
mesmo para ele. na eternidade. Nenhum pecador poderá morrer para livrar-se dos
seus pecados. É por isso que o sacrifício de Jesus tem valor: Porque ele não
tinha pecado. Logo, o sacrifício de Isaque sob nenhum aspecto tinha o menor
valor. Por que chamou Abraão aquele lugar de Jeová-Jiré (O Senhor proverá)? Ele
teve ali uma nova experiência. Maravilhosa experiência. Reconheceu o plano da
redenção. Pôde vislumbrar a ocasião futura quando a excelsa promessa da vinda
do Redentor seria cumprida para a salvação de todos nós.
CONSEQUÊNCIAS IMEDIATAS DA OBEDIÊNCIA
1. O
grande livramento. Eis a grande lição
sobre o modo como Deus lida com seus servos. Só depois da obediência de Abraão.
Deus enviou o livramento.
2.
Promessas renovadas e ampliadas (Gn
22.16-19). Após ser provado, Abraão foi aprovado por Deus e teve por Ele as
promessas renovadas e ampliadas. ;
3.
Visão profética do Calvário. Jesus
disse aos judeus: Abraão vosso pai. exultou por ver o meu dia. e viu-o. e
alegrou-se" (Jo 8.56). Abraão em visão viu o sacrifício de Jesus, o qual
era tipificado no sacrifício que ele próprio acabara de oferecer. Que bênção
inexplicável!
O SACRIFÍCIO DE ISAQUE, UM SÍMBOLO DO SACRIFÍCIO DE
JESUS
1. Abraão oferece Isaque em sacrifício. O sacrifício de Isaque foi um símbolo do
sacrifício de Jesus, pois Deus deu seu Filho Unigênito em sacrifício pelos
nossos pecados. Já antes da fundação do mundo o Pai havia elaborado o plano da
salvação através de Seu Filho, e o Filho havia aceito essa missão (Ef 3.4-11;
Ap 13.8).
2.
Isaque sobe o Moriá. Isaque a caminho do
Monte tipificava Jesus a caminho do Gólgota. Isaque sabia que seu pai ia
oferecer um holocausto a Deus. mas não sabia que o sacrifício seria ele
próprio. Jesus, porém, estava bem consciente do sofrimento que lhe esperava (Lc
12.49-50; Jo 12.21). O peso que dominava o coração de Abraão a caminho do
supremo sacrifício simboliza o sentimento do Pai quando seu Filho foi preso e
condenado. Contudo diz a Escritura: Deus estava em Cristo reconciliando consigo
e mundo*' (2Co 5.19).
3.
Isaque é colocado sobre-o altar.
Consideremos a analogia: Isaque foi amarrado e colocado sobre o altar, mas não
foi sacrificado. Jesus foi crucificado sem oferecer qualquer resistência.
Enquanto seus carrascos pregavam seus pés e suas mãos no madeiro. Ele orava: 'Pai.
perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Abraão levantou a
sua mão para imolar Isaque, mas foi impedido pelo brado do anjo. No Gólgota não
se ouviu a voz de qualquer anjo. Jesus sofreu a agonia da crucificação, e. em
certo instante, exclamou: "Deus meu. Deus meu. por que me
desamparaste?" (Mt 27.46). Todavia, aproximando-se o momento da morte.
Jesus deu o brado da vitória: "ESTÁ CONSUMADO!" (Jo 19.30).
4.
Isaque desceu do altar. Em Moriá o anjo de Deus
se manifestou e deste modo livrou Isaque da morte. Jesus ficou na cruz até o
fim, porém. Deus o ressuscitou. Por ocasião da morte de Jesus, houve também uma
manifestação divina, pois o véu do templo se rasgou de alto a baixo, mostrando
que a porta da salvação está aberta para todos.
Conclusão
Quando você acha que
não tem mais jeito, que não tem mais saída, somos surpreendidos por Deus e por
Sua fidelidade. O Cordeiro sempre aparece, parece que tudo está perdido, e aí
Ele aparece. Você pode está dizendo: mas Bispo eu não estou vendo nada como
Isaque, creia tão somente e você será alvo da provisão de Deus. O Cordeiro não chega
atrasado, Ele chega na hora certa!
Lições Bíblicas 1º.
Trimestre 1991 CPAD
A MAIOR PROVA DE ABRAÃO
TEXTO
ÁUREO = “Pela fé ofereceu Abraão a Isa que quando foi
provado” (Hb 11.17).
VERDADE
PRÁTICA = A fé é a confiança absoluta na fidelidade de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - GÊNESIS
22.1-3,6-13
INTRODUÇÃO
Abraão tornou-se o maior
exemplo de fé, a despeito dos deslizes anteriores em sua caminhada espiritual,
no seu andar com Deus, pela fé. Houve altos e baixos em sua experiência de fé,
mas a sua obediência a Deus foi o ponto forte em toda a sua vida, como lemos na
lição em estudo (Hb 11.8).
Muitos crentes, não
duvidamos, têm uma fé sólida e perseverante, mas por serem desobedientes à
vontade do Senhor, não progridem na vida em geral. Agora, no capítulo 22 de
Gênesis, Abraão, com mais de 100 anos de idade, defronta-se com a sua maior
prova. Sim, a nossa fé é por Deus provada; não porque Ele não nos conheça, mas
porque nós não nos conhecemos plenamente em todas as situações.
O DESAFIO DA FÉ
1.
A prova suprema de Abraão (I Co 10.13). Abraão chegaria ao
máximo de sua capacidade espiritual, emocional e intelectual para cumprir o
desafio que Deus lhe fizera. Foi-lhe pedido algo impossível se levarmos em
conta a lógica do propósito divino para sua vida. Deus lhe pediu em holocausto
“o filho da promessa”.
Além da relação
espiritual da existência desse filho, e a relação emocional familiar entre
Abraão e Isaque e sua mãe, o patriarca não podia entender as razões da ordem de
Deus.
Era como se o Eterno
ordenasse a devolução de algo que havia dado a Abraão.
Era, de fato, uma prova
que superava todas as demais experimentadas por Abraão.
Na infinita sabedoria
divina, somos conduzidos, às vezes, ao limite de nossa resistência para
aprendermos a confiar n poder de Deus. Quantas vezes confessamos nossas
limitações e dizemos: “Não posso mais! Não agüento mais! Estou sem forças para
reagir e prosseguir.” E, então, Deus entra em ação e ameniza o nosso
sacrifício. Ele não deixa que nossas resistências desfaleçam sem que saibamos
que Ele nos prova para que o conheçamos melhor.
2.
O sentido da prova (Gn 22.1). A expressão do texto
da Versão Revista e Corrigida: “tentou Deus a Abraão” é melhor traduzida por:
“Pôs Deus Abraão à prova”. Isaque nasceu por uma ação miraculosa de Deus e sob
a promessa de tornar-se uma grande nação. Agora Deus o pede em holocausto, como
oferta de amor da parte de Abraão. Era, de fato, difícil entender os
pensamentos do Todo-Poderoso. Era a mais dura prova de sua vida. Quando Deus
tem um plano com alguém, Ele investe na pessoa e o prova plenamente.
3.
As dimensões da prova. O que Deus queria provar na vida
de Abraão? Pelo menos, destacam-se três virtudes em que Abraão seria provado.
a)
O amor. A Bíblia diz na Epístola aos Gálatas que “a fé
opera pelo amor” (Gn 5.6). Deus ia prová-lo naquilo que ele mais amava - seu
filho, O amor pelo filho, Isaque, não podia ser maior que o amor a Deus.
b)
A obediência. “E levantou- se, e foi ao lugar que
Deus lhe dissera” (Gn 22.3). Obediência e fé precisam andar entrelaçadas na
vida do crente (Rm 1.5; At 5.32).
Deus queria comprovar
se Abraão estaria disposto a obedecê-lo em quaisquer circunstâncias.
c)
A fé. Quanto Abraão seria capaz de ceder para obedecer a
Deus? Deus lhe pediu seu filho em holocausto (Gn 22.3), e Abraão seria capaz
disso? Mesmo não compreendendo a mente de Deus acerca daquele holocausto,
Abraão foi capaz de superar o teste da parte de Deus.
4.
Qual é a prova máxima de nossa fé hoje? Não é fazer proezas em
nome do Senhor, nem operar milagres, nem expulsar demônios das pessoas cativas.
A prova máxima de nossa fé tem a ver com os nossos interesses pessoais. Devemos
estar prontos a obedecer a Deus mesmo quando não compreendamos seus desígnios
de imediato.
Abraão, mesmo tendo
dificuldades para entender os desígnios de Deus para sua vida, não questionou,
nem duvidou, nem contra-argumentou com Deus, apenas creu e obedeceu.Quando Deus
nos prova quer nos tornar mais aptos para fazermos a sua vontade; quer corrigir
nossos erros; quer endireitar nossas veredas; quer que sejamos mais santos e
mais dedicados a Ele, em entrega e adoração.
CRISE DA FÉ
Abraão teve em toda a
sua vida “altos e baixos” no exercício de sua fé. Essa vulnerabilidade é típica
de nossa estrutura limitada para entender e viver as coisas espirituais. O
Senhor conhece nossa estrutura e, diz o Salmista Davi, “e lembra que somos pó”
(Sl 103.14).
1.
A crise do ser e do fazer. Não foi difícil aceitar o desafio
da fé quando Deus lhe pediu seu filho em holocausto. Abraão, depois do sim para
Deus teria que relatar os fatos à sua esposa Sara. A grande verdade dessa
experiência é que, às vezes, Deus permite certas crises em nossa vida para que
descubramos sua grandeza e também a vulnerabilidade da nossa estrutura.
2.
Abraão decidiu obedecer a Deus (Gn 22.4-8; Hb 11.16-19).
Ao chegar próximo do lugar que Deus lhe indicara, Abraão teve de enfrentar a
dificuldade maior: ir ao lugar do sacrifício somente ele e seu filho, Isaque.
Abraão só revelou ao filho o pedido que Deus lhe fizera quando chegou ao local
do sacrifício.
Não deve ter sido fácil
para Isaque, um jovem adolescente, cheio de vida e sonhos, ouvir do próprio pai
que Deus lhe pedira em holocausto. O velho pai falou ao filho acerca de seu
amor e da dor do seu coração, mas não podia deixar de obedecer a Deus. Isaque entendeu
o coração do pai e nada questionou; não relutou entregar-se para o sacrifício.
Estaríamos nós em condições de obedecer a Deus em detrimento de nossos próprios
sonhos e das coisas que mais amamos?
A PROVA E A COMPENSAÇÃO DA FÉ
1.
A fé manifesta-se na obediência (Gn 22.9-14). Obedecer a Deus
contraria a natureza rebelde de nossa pecaminosidade. Abraão venceu a si mesmo,
e entendeu que obedecer a Deus resulta em garantia da provisão de Deus (Gn
22.8).
Certa feita o juiz e
sacerdote Samuel teve de declarar ao desobediente rei Saul que: “obedecer é
melhor que sacrificar” (I Sm 15.22).
O caminho da obediência
é sempre mais difícil, mas não impossível. Nossa fé alcançará êxito pleno se
deixarmos que ela prevaleça sobre nossa própria vontade.Juntamente com seu
filho preparou o altar, pedra por pedra. Dispuseram a lenha sobre o altar, e
Abraão não pôde mais esconder o segredo do seu coração ao filho. Contou-lhe o
pedido de Deus, e Isaque entregou-se submisso ao pai. Uma figura de um drama
sublime e superno que milhares de anos depois ocorreriam no Calvário com o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do inundo - Jesus.
2.
O ápice da resistência humana de Abraão. Abraão entendeu que
“Deus não é homem, para que minta” (Nm 23.19), por isso confiou o seu futuro ao
Senhor, e a fé no seu coração deu-lhe a certeza de que “aquele que tira a vida,
também, a dá” (I Sm 2.6).
Até então nunca Deus
pedira sacrifício humano e tudo agora parecia contrariar princípios
estabelecidos pelo próprio Deus. Sacrificavam-se animais, nunca pessoas. Na
verdade, Deus conduziu Abraão ao limiar de sua resistência.
3.
Outras experiências da parte de Deus. Quem não se lembra dos
três jovens hebreus desafiados por um rei pagão, na Babilônia, de que seriam
lançados na fornalha ardente se não adorassem o ídolo real? Notemos isto:Deus
não impediu que fossem lançados na fornalha, mas os guardou dentro dela (Dn
3.11-26).
Há provas que não
conseguimos evitar, mas certamente Deus as permite para que possamos glorificar
o seu nome e termos uma maior demonstração de sua fidelidade.
4.
A cena de Moriá prefigura o Calvário. Abraão levantou o
cutelo para imo1ar o filho, mas o anjo do Senhor bradou dos céus e não deixou
que o fizesse. Um cordeiro, preso pelos chifres num galho, foi à provisão de
Deus para que Abraão lhe provasse que acreditava nEle.
Há uma tipologia que
vislumbra o que Deus fez por toda a humanidade. O Monte Moriá tipifica o
Calvário; o altar de sacrifícios tipifica a cruz levantada, em que Jesus Cristo
foi crucificado; Abraão, o pai, tipifica a Deus Pai que nos deu seu Filho
unigênito para ser o Cordeiro de nossa expiação (Jo 3.16; Rm 5.8).
CONCLUSÃO
Aprendemos nesta lição
que a verdadeira fé liberta-nos do apego às coisas desta vida e faz-nos
obedientes a Deus e à sua Palavra. Aprendemos, também, que Deus pode permitir
certas provas para que saibamos que Ele, acima de tudo e de todas as
circunstancias, é fiel e verdadeiro.
Elaboração pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica
Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD
2002
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