A MORDOMIA
CRISTÃ DAS FINANÇAS
TEXTO
ÁUREO
- “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de male’, nessa cobiça
alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (I
Tm 6.10).
VERDADE
PRÁTICA - O
dinheiro foi feito para o homem, e não o homem para o dinheiro, por isso, deveu
administrá-lo com sabedoria e desprendimento.
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - II REIS 12. 4-15
INTRODUÇÃO
Acerca das coisas que movem o
mundo, o dinheiro se destaca como algo eticamente difícil de ser administrado.
A mordomia cristã das finanças implica instruir o cristão com relação ao modo
ético, decente e correto de lidar com o dinheiro. O dinheiro está diretamente
ligado aos bens materiais. A mordomia cristã, nesse particular, tem a ver com a
administração adequada do dinheiro, como adquiri-lo, posse e a utilização do
mesmo nas várias atividades da vida material. A administração do dinheiro, seja
pessoal ou público, deve ser feita com critério, honestidade e
responsabilidade.
I.
A MORDOMIA
EXEMPLAR DE JOÁS
O rei Joás percebendo que o reino
e principalmente a casa de Deus estavam em estado deplorável, necessitando
reparos, despertou o coração do povo para contribuir para essa finalidade. O
rei organizou um sistema de arrecadação de dinheiro para a reparação do templo.
Desse modo, Joás constitui-se num modelo de mordomia cristã na Bíblia. Aqui
aprendemos preciosas lições com a mordomia de Joás referente às finanças do
povo de Deus.
1.
Joás despertou o interesse do povo para contribuir. Joás percebeu
que o segredo do sucesso do seu reinado consistia, em cuidar primeiro das
coisas de Deus. O templo precisava de
reparos urgentes e, para tal, precisavam de amor, dedicação e cooperação do
povo (II Rs 12.4).
2.
Joás estabeleceu ordem e organização (II Rs 12.4,5,7). Sem esses
elementos não pode haver coordenação nos trabalhos da igreja, mesmo que haja
fervor e espiritualidade. Ele deixou com Joiada, o sumo sacerdote, a
responsabilidade de coordenar, com os demais sacerdotes, a captação e manuseio
do dinheiro. As mensagens inspiradas sobre o propósito das ofertas estimularam
o povo a contribuir com espírito voluntário, generoso e alegre.
3.
Joás demonstrou responsabilidade na sua administração (II Rs 12.7). Joás estava
firme em seu propósito de reconstruir e reparar o templo. Convocaram seus
liderados, principalmente Joiada, o sacerdote, e perguntou-lhe: “Por que não
reparais os estragos da casa?” Joiada não estava cumprindo sua
responsabilidade.
Nossa mordomia requer propósito e
fidelidade. Quantos líderes cristãos são honestos quanto ao emprego do dinheiro
do Senhor que entra nos cofres das suas igrejas, mas, em vez de o utilizarem na
obra de Deus, preferem guardá-lo em bancos.
Com Joás, o dinheiro tinha de ser
empregado nas finalidades estabelecidas, para que o povo não perdesse a fé e a
confiança nos seus líderes.
4.
O povo viu o bom resultado de suas contribuições. Joás determinou
que “a obra dos reparos” fosse executada imediatamente. A obra foi dividida em
setores de trabalho. Estabeleceu chefes especialistas para cada tipo de
trabalho. Havia carpinteiros, pedreiros, cavouqueiros, construtores (II Rs
12.11,12). O dinheiro era separado segundo a necessidade e, cada chefe de
serviço administrava o pagamento aos trabalhadores.
O dinheiro da oferta pela culpa e
o dinheiro das ofertas pelo pecado eram os únicos separados exclusivamente para
o sustento dos sacerdotes (II Rs 12.16).
II.
PRINCÍPIOS DE
ADMINISTRAÇÃO DO DINHEIRO
1.
Avaliação correta do dinheiro. Não é o dinheiro que “é a raiz de toda
espécie de males”, mas “o amor do dinheiro” (I Tm 6.10). É esse amor idolatrado
que tornam as pessoas vítimas da ganância, da presunção e da avareza, O
dinheiro não é mau nem bom em si mesmo. Sua utilização é que deve ser justa,
honesta e racional. A parte final do texto de I Timóteo 6.10, assevera: “e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com
muitas dores”. É o amor ao dinheiro que é prejudicial, e faz mal à alma.
Colocar o dinheiro à frente de todas as coisas na vida, ou acima das prioridades
espirituais, é mau e perigoso. A Bíblia condena a avareza porque ela conduz ao
egoísmo e ao desamor (Hb 13.5; 2 Pe
2.3,14).
2.
Na mordomia cristã, o dinheiro é um meio e não um fim em si mesmo. A sociedade
humana gira em torno do dinheiro e faz do mesmo a razão de tudo na vida, pois o
incrédulo, na sua cegueira espiritual não conhece a Deus. A Bíblia adverte: “o
que ama o dinheiro nunca se fartará dele” (Ec 5.10).
3.
A arte de ganhar dinheiro. Não é pecado ganhar dinheiro de maneira digna,
lícita e honesta. Pecado é aplicá-lo mal. Para que ganhemos dinheiro
sabiamente, precisamos reconhecer antes de tudo, e em primeiro lugar, o reino
de Deus. Isto é, o seu predomínio nas nossas finanças pessoais (Mt 6.33). Todo
verdadeiro mordomo cristão, nas suas finanças, faz de Deus o seu sócio-
gerente, isto é, seu orientador. Na sua obtenção de dinheiro veja sempre um
modo de contribuir para o reino de Deus.
4.
O uso racional do dinheiro. João Wesley era muito prático e, por
isso, deu três regrinhas sobre o uso correto do dinheiro:
Primeira: “Ganhar o
máximo que pudermos”. Isto deve ser feito sem pagarmos demasiado caro pelo
dinheiro e sem prejudicarmos o próximo, assim no corpo como na alma. Pagar
demasiado caro o dinheiro é ganhá-lo com prejuízo da saúde, da honra, do bom
nome; ganhá-lo ilicitamente enfim.
Segunda: “Economizar o
máximo que pudermos”. Isto significa que devemos cortar as despesas que apenas
visam dar satisfação aos loucos desejos da carne, à vaidade e à cobiça dos
olhos.
Não se deve desperdiçá-lo em
pecados e loucuras durante a nossa existência, e providenciar para que nossos
filhos não o desperdicem depois da morte. Terceira: “Doarmos o máximo que
pudermos.”
III.
A MORDOMIA DA
PROSPERIDADE
1.
Prosperidade e espiritualidade. Há um falso conceito de que a pobreza
material é o caminho para a verdadeira espiritualidade. Há quem pense que a
prosperidade financeira rouba a humildade do crente e o afasta de Deus. Aqueles
que querem prosperar segundo o sistema do mundo, realmente correm esse risco,
mas quem coloca sua prosperidade material sob a égide de Deus, certamente será
abençoado.
2.
A prosperidade de Abraão. Abraão foi um homem próspero em sua vida material
porque era obediente às leis divinas da prosperidade. Ele teve uma vida
frutífera e próspera. “E Abraão era muito rico em gado, prata e ouro” (Gn
13.2). Ora, temos direito, também, à mesma bênção de Abraão, por Jesus Cristo;
e a bênção de Abraão chegou aos gentios através de Cristo” (Gl 3.14).
E diz mais: “E se sois de Cristo,
então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3.29).
CONCLUSÃO
Aprendemos que o dinheiro não é
fim primordial da vida humana. O cristão que ama a Deus sobre todas as coisas,
fará com que a arte de ganhar dinheiro se constitua numa fonte de bênçãos para
si mesmo, para sua família e, acima de tudo, para o reino de Deus, representado
pela igreja de Cristo.
Amém
Por:- Evangelista Isaias Silva de
Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 2003
A MORDOMIA DO
DINHEIRO
TEXTO
ÁUREO - “Porque
o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns
se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores” (I Tm
6.10.
VERDADE
PRÁTICA - O
dinheiro foi feito para o homem, e não o homem para o dinheiro. Administremo-lo
com sabedoria.
TEXTO BÍBLICO
BÁSICO II Rs 12.4-15
INTRODUÇÃO
O dinheiro está diretamente
ligado aos bens materiais. A mordomia cristã implica na administração adequada
do dinheiro, seu método de aquisição, posse e utilização do mesmo nas várias
atividades da vida material. Nesta lição procuraremos desfazer a interpretação
errada acerca do dinheiro, pois o mesmo é de vital importância para o sustento
das pessoas que o ganham honestamente e, também, para a manutenção da obra de
Deus na terra.
I.
A MORDOMIA
EXEMPLAR DE JOÁS (II Rs 12.4-15)
Quando Joás assumiu o reino de
Israel teve a preocupação de administrar bem e ordenar as entradas e as saídas
do dinheiro que vinha à casa do Senhor. O rei percebeu que o templo estava em
estado deplorável. As paredes estavam caindo, e ninguém, até então, se preocupava
com o reparo do templo. Foi ai que o rei sabiamente, procurou levantar os
recursos financeiros para a tarefa de reparar o templo. Organizou o levantamento dos recursos,
estabelecendo urna determinada ordem, O dinheiro consagrado à casa do Senhor
que consistia:
1) nas coisas que as pessoas
consagravam para o serviço da casa de Deus
2) nas ofertas de boa vontade que
os estrangeiros visitantes em Jerusalém doavam;
3) no dinheiro equivalente à taxa
pessoal que cada jovem começava a pagar aos vinte anos de idade (Êx 30.12), que
era o dinheiro do resgate de cada pessoa. Com esse dinheiro, Joás dedicou-se ao
trabalho de reparar a casa do Senhor.
Aprendemos as seguintes lições
com a mordomia de •Joás:
1.
Joás despertou o interesse do povo para contribuir. Joás percebeu
que o segredo para o sucesso do seu reinado era, antes de tudo, zelar pelas
coisas de Deus
O templo precisava de reparos
urgentes e, para tal, precisava do amor e da cooperação do povo (II Rs 12.4).
O povo percebeu no seu novo rei
urna liderança capaz e merecedora de inteira confiança. Ele motivou a todos
para a realização da tarefa, e despertou coragem e segurança no plano.
2.
Joás baseou sua administração numa realidade de vida. Joás não agiu
como um sonhador, mas sua avaliação foi feita na realidade da vida religiosa de
seu povo.
O templo representava o nível de
fé do povo. Para tal, ele levantou o problema a nível dessa fé; mostrou firmeza
e inteligência. O povo podia confiar na sua administração. O dinheiro
arrecadado seria bem administrado.
3.
Joás demonstrou o seu senso de organização (II Rs 12.4,5,7). O segredo do
sucesso da mordomia aplicada no seu reino estava na coordenação. Joás, primeiro
organizou a aquisição do dinheiro para os fins estabelecidos. Ele deixou com Jeotada
o sumo sacerdote, a responsabilidade de coordenar com os demais sacerdotes a
recepção do dinheiro, segundo a sua ordem. O povo foi estimulado a contribuir e
o fez voluntariamente e com alegria.
4.
Joás demonstrou responsabilidade com sua administração (II Rs 12.7). Joás não se
descuidou, nem se esqueceu da finalidade de seu propósito - reparar o templo! Chamou
seus liderados, principalmente a Jeoiada, e perguntou-lhes: “Por que não
reparais as fendas da casa?”
Aprendemos aqui que devemos ter
finalidade na nossa mordomia! De que adianta juntar dinheiro em bancos quando a
obra de Deus tem finalidade a merecer atenção? Joás não estava interessado em juntar
dinheiro, mas, sim, em utilizá-lo para alcançar uma finalidade. O objetivo da
arrecadação era o de reparar a casa do Senhor, e isso deveria ser feito.
Quantas campanhas são iniciadas
em nossas igrejas para certos projetos, e apesar de tais campanhas atingirem o
sucesso arrecadador esperado, os referidos projetos permanecem no papel! Parece
que ter dinheiro em bancos é mais importante do que atender às reais
necessidades da obra de Deus!
5.
Joás destinou o dinheiro arrecadado para as suas finalidades. Ele ordenou que
“a obra dos reparos” fosse executada imediatamente. A ordem foi dividida por
setores de trabalho. Havia um chefe para os ‘‘carpinteiros’’ (II Rs 12.11);
outro chefe para os ‘‘pedreiros” e ‘‘cabouqueiros’’ (II Rs 12.12); outro chefe
para os “edificadores”, etc.
O dinheiro era separado segundo a
necessidade, e cada chefe de serviço administrava o pagamento aos trabalhadores
(II Rs 12.12).
II.
IMPLICAÇÕES DA
MORDOMIA CRISTÃ DO DINHEIRO
1.
Avaliação correta do dinheiro. Muitos crentes crêem que “o dinheiro é
a raiz de todos os males”, mas esta é uma interpretação incorreta do que a
Bíblia diz.
O dinheiro, em si mesmo, não é
mau, pois com ele construímos templos, escolas, hospitais, nossas próprias
casas. Com ele enviamos missionários, sustentamos nossos pastore. Com ele produzimos
livros de edificação e tantas outras coisas úteis. Não, o dinheiro não é mau. Com ele compramos
roupas, alimentos e toda a sorte de utensílios.
A Bíblia ensina o seguinte: ‘‘Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda
a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram
a si mesmo com muitas dores” (1 Tm 6.10).
Aprendemos então que o amor ao
dinheiro é prejudicial, é mau. Colocar o dinheiro á frente de todas as coisas
na vida, ou acima das prioridades espirituais, é mau e perigoso. A Bíblia
condena a avareza porque ela traz a tristeza e o desamor.
2.
A mordomia dos recursos materiais. O homem dispõe de fontes de recursos
materiais as quais foram criadas por Deus. Essas fontes de recursos são, antes
de tudo, para os que temem a Deus e reconhecem a sua soberania sobre todas as
coisas.
Esses recursos, Deus os criou
para uma utilização adequada sobre a face da terra. O homem que teme a Deus
nunca deverá agir com monopólio, mas deve lembrar-se de que são bênçãos de
Deus. Aprendemos aqui que a mordomia cristã nos ensina a usar recursos naturais
na medida do necessário controlando-os e conservando-os, afim de que possa
tirar o melhor proveito possível para si próprio e também para os demais.
Deverá também zelar para que
esses recursos naturais não se esgotem de uma vez só. Muitas vezes as devastações inconscientes das
matas, empobrecem a terra, e a exploração desordenada dos recursos minerais
trazem consequências drásticas aos que precisam dos mesmos, posteriormente.
3.
O dinheiro é um meio, não um fim. E preciso saber que a despeito de nossa
sociedade girar em torno do dinheiro e fazer do mesmo o fim para todas as suas
atividades a Bíblia ensina diferente. O dinheiro, hoje, representa o resultado
de parte de energia física e mental dispendida. O fruto do seu trabalho é
transformado em dinheiro o qual você usará para sua subsistência.
Você trabalha determinado número
de horas para ter direito ao seu ‘‘pão de cada dia’’. O Rev. Valter Kaschel
disse: ‘‘Não exageramos, portanto, quando dizemos que o dinheiro é a
personalidade armazenada, ou, por assim dizer, parte
4.
A arte de ganhar dinheiro. Não é pecado ganhar dinheiro. Pecado é aplicá-lo
mal. Deus quer que ganhemos dinheiro, de modo a glorificar o seu nome. A arte
de ganhar dinheiro implica na capacidade de desenvolver o poder aquisitivo.
Para que ganhemos dinheiro sabiamente precisamos reconhecer, antes de tudo e em
primeiro lugar, o reino de Deus nas nossas finanças pessoais (Mt 6.33).
A aquisição de dinheiro deve ser
feita em oração, com joelhos em terra e olhos no céu.
Todo verdadeiro mordomo cristão
faz de Deus o seu sócio gerente, isto é, o orientador.
Faça da arte de ganhar dinheiro
um modo de contribuir para o reino de Deus.
III.
A MORDOMIA DA
PROSPERIDADE
1.
Prosperidade e Espiritualidade. Há um falso conceito de que a pobreza
material é o caminho para a verdadeira espiritualidade. Parece-nos, isto sim,
que é do modo inverso desse conceito que se mede a espiritualidade de um
cristão autêntico. A prosperidade material e espiritual é uma boa medida para a
verdadeira espiritualidade. Outro falso conceito sobre prosperidade material é
o de que o crente não deve ter dinheiro guardado em banco, nem fazer
investimento. Esse conceito não condiz com o próprio testemunho da Bíblia quando
fala de Abraão. Isaque, Jacó, Davi, Salomão, José de Arimatéia e outros.
Alguns crentes acreditam que a
prosperidade financeira rouba a humildade e afasta-nos de Deus. Na verdade,
quando o crente deseja prosperar segundo o sistema do mundo, corre esse risco;
mas se ele coloca sua prosperidade material sob a égide de Deus, certamente
será abençoado.
2.
A Prosperidade de Abraão. Abraão foi homem próspero em sua vida material,
porque era obediente às leis da prosperidade divina. Ele teve uma vida
frutífera e próspera. “E ia Abraão muito rico em gado, em prata, e em ouro” (Gn
13.2).
“Ora, temos direito, também, a
mesma bênção de Abraão, por Jesus Cristo; para que a bênção de Abraão chegasse
aos gentios por Jesus Cristo”. (GI 3.14).
E diz mais: “E, se sois de
Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (GI
3.29).
Entende-se aqui que se formos
obedientes ás leis divinas instituídas para prosperidade, seremos herdeiros de
Abraão, isto é, teremos direito à mesma prosperidade material e espiritual.
3.
Prosperidade e Honestidade. Não há nada errado ou pecaminoso quanto
a sermos prósperos na vida material. Seria errado, sim, se essa prosperidade
fosse desonesta para com Deus e para com o próximo. O segredo da prosperidade
está em obedecer às leis divinas. Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor,
que em seus mandamentos tem grande prazer. E sua descendência será poderosa na
terra; a geração dos justos será abençoada. Fazenda e riquezas haverá na sua casa...” (Sl
112.1-3).
Amém
Por:- Evangelista Isaias Silva de
Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 1987
ADMINISTRANDO O
DINHEIRO COM JUSTIÇA
TEXTO ÁUREO
“Quem amar o dinheiro jamais dele
se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é
vaidade”. Ec 5.10
VERDADE APLICADA
O dinheiro jamais deve ocupar o
primeiro lugar em nossas vidas, mas ser uma bênção para nós e para o reino de
Deus.
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE – II Cro. 9.6-12
INTRODUÇÃO
O dinheiro faz parte desses
recursos divinos para que, através dele possamos ser abençoados e também
abençoar a outros. Feliz o crente que entende que todas as coisas vêm das mãos
de Deus, pois dessa maneira jamais agirá com monopólio, mas será um mordomo
fiel das riquezas advindas das mãos do Criador. Saber possuir o dinheiro é um
dom que poucos têm, pois infelizmente alguns têm feito do dinheiro o senhor
absoluto.
I.
O DINHEIRO É UMA
BÊNÇÃO DE DEUS
Desde o princípio, o homem lida
com o dinheiro (Gn 23.16) que nos foi dado por Deus para ser bênção em nossa
vida: “A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto” (Pv
10.22). Através do dinheiro podemos cuidar de nossa família:
“Ora, se alguém não tem cuidado
dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o
descrente” (I Tm 5.8), adquirir bens: “Acaso, não o cercaste com sebe, a ele, a
sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se
multiplicaram na terra” (Jó 1.10), abençoar alguém que necessite (At 4.34) e
ainda investir no reino de Deus (Mt 6.20).
a)
Dinheiro, um recurso material. O crente deve saber que o dinheiro é
apenas um recurso material, que precisa ser aplicado com sabedoria para que não
traga prejuízos espirituais (I Tm 6.10).
Tais recursos não devem nos
tornar gananciosos (Lc 12.16-19), pois a nossa vida não consiste na abundância
do que possuímos (Lc 12.15).
b)
Um meio para sermos abençoados. O dinheiro é apenas um meio em si, e
não o fim, por isso o conselho de Deus: “... se as vossas riquezas aumentam,
não ponhais nelas o vosso coração” (Sl 62. 10b).
Lembremo-nos que o dinheiro é
apenas uma “sombra” (Ec 7.12), e não o principal em nossas vidas (I Tm 6.8); um
meio para sermos abençoados (Jz 1.15).
c)
Uma bênção para a igreja. A casa do Senhor é abençoada com o dinheiro do povo
de Deus (II Rs 12.9).
Nossa contribuição é empregada
nas mais diversas necessidades da obra e na expansão do reino de Deus (Fp 4.15,16).
Qualquer que sejam os recursos
eles devem ser aplicados com sabedoria (II Rs
12.11,12), para que o nome do Senhor seja glorificado.
II.
USANDO O
DINHEIRO COM SABEDORIA
O dinheiro está diretamente
ligado aos bens materiais, e precisamos de sabedoria no seu uso para não sermos
sufocados por ele (Pv 30.7,8; Mt 13.22).
Devemos atentar para a palavra de
Paulo, quando disse: “... porque já aprendi a contentar-me com o que tenho” (Fp
4.11).
Precisamos aprender a viver com
modéstia para que não sejamos escravizados pelo dinheiro (Fp 4.12,13).
a)
Não gastá-lo inutilmente. O profeta de Deus brada ainda hoje, dizendo: “Por
que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho
naquilo que não pode satisfazer?”(Is 55.2). Quantas pessoas vivem a gastar
dissolutamente o que tem recebido como “produto do seu trabalho” (Lc 15.13,14).
Lembre-se, não podemos gastar
“tudo o que ganhamos”, mas fazer um depósito para o dia da necessidade (Pv
10.5).
b)
Não acumular dívidas.
A Bíblia é enfática, quando diz: “Ai daquele que se carrega a si mesmo de
dívidas!” (Hc 2.6).
As dívidas são o resultado da má
administração do dinheiro; compramos além das nossas possibilidades. Por isso a
Bíblia ensina: “... não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às
humildes...” (Rm 12.16). E preciso vigiar para que também não sejamos fiadores
de dívidas (Pv 22.26).
c)
Não viver em função do dinheiro. Infelizmente, muitas pessoas vivem em
função do dinheiro, mas veja o que diz a Bíblia: “O que amar o dinheiro nunca se fartará de
dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda...“ (Ec 5.10).
Paulo ensina que “o amor do
dinheiro” é a raiz de todos os males (I Tm 6.10), enfatiza ainda que “nessa
cobiça”, vêm os desvios da fé e muitas dores. Devemos, portanto, viver em
função da bênção de Deus: “A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, ele não
traz desgosto” (Pv 10.22).
III.
USANDO O
DINHEIRO COM GENEROSIDADE
O crente, como bom mordomo do seu
dinheiro, atenta para a bênção da generosidade: “A alma generosa prosperará, e
o que regar também será regado” (Pv 11.25).
Aqui está o segredo para que
recebamos todas as bênçãos de Deus: “Dai e servos-á dado...“ (Lc 6.38).
a)
Generosidade, um princípio divino. O apóstolo Paulo nos ensina através da
igreja de Corinto que a generosidade é um princípio divino para que haja
“igualdade”: “suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de
modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja
igualdade” (II Co 8.14).
As desigualdades sociais são
fruto da falta de generosidade dos ricos para com os pobres, o que não havia na
Igreja Primitiva (At 4.34,35). Que possamos seguir-lhes o exemplo de
generosidade.
b)
A generosidade em repartir. Repartir é um dom divino, e precisamos alcançar
essa graça: “Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e
recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te
escondas do teu semelhante?” (Is 58.7).
A ordem bíblica para nós, é
repartir: “Repartes com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal haverá
sobre a terra” (Ec 11.2).
Isto significa ser verdadeiros
mordomos daquilo que temos recebido do Senhor, através do nosso trabalho:
“Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias
mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28).
c)
A generosidade se prova com amor. O crente que compreende o que significa
ser “mordomo”, prova sua generosidade através do amor ao próximo: “Quem, pois
tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as sua
entranhas, como estará nele o amor de Deus?” (I Jo 3.17).
A generosidade é prova de nossa
fé e do nosso amor ao próximo (Tg 2.14-16).
IV.
A PROSPERIDADE É
UMA BÊNÇÃO DIVINA
A prosperidade é derramada sobre
a casa do justo (Sl 112.1,2), e a Bíblia complementa dizendo: “Fazenda e riquezas haverá na sua casa, e a
sua justiça permanece para sempre” (Sl 112.3).
Isto nos faz entender claramente
que a prosperidade é uma bênção divina: “Cantem de júbilo e se alegrem os que
têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o Senhor, que se
compraz na prosperidade do seu servo” (Sl 35.27).
a)
O exemplo de Abraão.
A Bíblia dá testemunho de Abraão como um homem de fé (Gn 12.1,5).
Ele peregrinou por Canaã como um
homem rico e próspero: “Era Abrão muito rico; possuía gado, prata e ouro” (Gn
13.2), pois tinha a bênção de Deus. Paulo
diz que a bênção de Abraão tem chegado até nós por Jesus Cristo (Gl 3.14), de
maneira que podemos hoje também desfrutar da mesma prosperidade (II Co 8.9).
b)
A honestidade na prosperidade. Não há nada de errado ou pecaminoso em
sermos prósperos materialmente, desde que sejamos honestos em nossa
prosperidade: “Ai daquele que ajunta em
sua casa bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o seu ninho, a fim de
livrar-se das garras do mal” (Hc 2.9).
Devemos crescer com o fruto do
nosso trabalho (Pv 13.11), para que possamos ser exemplos para as gerações
futuras (Gn 39.2).
c)
A prosperidade aplicada no reino dos céus. Sendo a prosperidade resultado
da bênção de Deus em nossa vida, devemos aplicar também parte dessa “bênção” no
reino de Deus: “Mas ajuntai tesouros no céu ...“ (Mt 6.20).
Jesus falou sobre isso alertando
que, “onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.2
1). Se as nossas riquezas estiverem no céu, o nosso coração estará lá também.
CONCLUSÃO
Alguns crentes acham que a
prosperidade financeira rouba-nos a comunhão com Deus. Isto acontece quando o crente põe o seu
coração no dinheiro como acontece com pessoas mundanas que não conhecem a
Palavra de Deus. O verdadeiro cidadão do céu está preocupado com sua vida
espiritual e de maneira nenhuma se atrapalhará com negócios “impróprios” dessa
vida, pois ele vive para agradar aquele que o salvou.
Elaboração pelo:- Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas BETEL 2002
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