A Igreja diante do espírito da Babilônia
TEXTO ÁUREO - “E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.” (Ap 17.5)
VERDADE PRÁTICA - A igreja deve resistir ao “espírito da Babilônia” presente no cenário atual. Isso deve ser feito por meio do compromisso inegociável com a autoridade da Palavra de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Na 3.4 - A idolatria como símbolo da prostituição espiritual
Terça – 2 Ts 2.4,9,10 - O Anticristo, por meio de Satanás, fará oposição a Cristo Jesus
Quarta – 2 Tm 4.3 - O relativismo cultural contra a doutrina e a autoridade bíblicas
Quinta – Is 5.20 - A busca pela desconstrução da ética e da moral cristãs
Sexta – Mt 24.35 - A Palavra de Deus é a verdade absoluta e imutável
Sábado – Mc 13.33 - Aguardando a volta de Cristo em constante oração e vigilância Hinos
Hinos Sugeridos: da Harpa Cristã
206 O CLARIM NOS ALERTA
469 AO ESTRUGIR A TROMBETE
473 OUTRO BEM NÃO ACHAREI
Texto: Apocalipse 17.1-6
1 – E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar- te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas,
2 – com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
3 – E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.
4 – E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição.
5 – E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.
6 – E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a, maravilhei-me com grande admiração.
INTRODUÇÃO
A Igreja diante do espírito da Babilônia é o tema do nosso programa de hoje Entendes Tu o que lês?
Começamos hoje uma sequência de exposições bíblicas com o tema "A Igreja diante do Espírito da Babilônia". Ao longo dessas exposições, aprenderemos sobre a necessidade da igreja defender sua fé diante de uma falsa religião que se infiltra sorrateiramente por meio de doutrinas enganosas.
Isso chama-se apologética (defesa da fé): “Estai sempre preparados para responder a todo o que vos pedir a razão da Esperança que há em voz” (1Pe 3.15). [Lutai] pela fé entregue aos Santos de uma vez por todas” (Judas 1.3). Estas e outras passagens bíblicas incentivam os cristão a perseverar com firmeza naquilo que creem, de modo que possam explicar sua fé aos outros. É disso, basicamente, que trata a apologética. Não se trata de dar desculpa ou pretextos para a nossa fé.
O livro do Apocalipse, também conhecido como "Revelação de Jesus Cristo" (Ap 1.1a), tem como propósito mostrar as coisas que acontecerão em breve (Ap 1.1b). Por ser um livro de natureza escatológica, sua interpretação não é fácil.
Embora esse evento descrito nos capítulos 17 e 18 do livro de Apocalipse esteja relacionado ao período da tribulação, acreditamos que a igreja não passará por essa fase. Nesta primeira exposição, não abordaremos a escatologia em si, nem estudaremos o livro de Apocalipse.
No entanto, teremos uma visão panorâmica de como o espírito da Babilônia opera e isso servirá como base nas próximas exposições dessa série de mensagens.
Utilizando o texto de Apocalipse 17.1-6, faremos um paralelo comparativo para mostrar que aquilo que o anjo mostrou a João já está em curso em nossos dias, embora não em sua totalidade. Na verdade, o "espírito da Babilônia" sempre esteve presente desde o início, após a queda do homem e a fundação da Babilônia por Ninrode. Assim como a Babilônia primitiva foi o primeiro local da história a rebelar-se contra Deus, será também o último, como vemos aqui. (Gênesis 10.10 e 11.9.) O termo "espírito da Babilônia" refere-se ao comportamento pecaminoso, imoralidade e idolatria, que também se repetiram na Roma antiga e continuam crescendo, influenciando cada vez mais povos.
A igreja sempre foi atacada e perseguida, e na maioria das vezes, o instrumento de perseguição foi o sistema político da época, apesar que por traz estava o maligno. Da mesma forma, atualmente e em proporções muito maiores, o falso sistema religioso, chamado aqui de "espírito da Babilônia", tem se apoderado de várias esferas para alcançar seus objetivos.
Isso envolve a esfera religiosa, política, econômica e cultural. São meios utilizados para interferir na fé cristã e forçar uma mudança em nossos valores.
A igreja foi chamada para a missão de pregar o evangelho e ser a coluna e a firmeza da verdade. Portanto, não pode retardar sua marcha nem alterar o caminho traçado por Deus. Apesar dos ataques, a Escritura nos exorta como já foi dito a "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 1.3).
É importante compreender que, quando o livro do Apocalipse usa o termo "Babilônia", no capítulo 17, não se refere a um lugar geográfico, mas um simbolismo para referir-se a um império que exercia domínio global sobre a humanidade, influenciando povos com imoralidade e adoração a outros deuses. Nos dias atuais, vivemos em um contexto semelhante, no qual muitas ideias anticristãs dominam o mundo e têm influenciado muitas igrejas. Não se trata apenas de um sistema maligno que influencia as pessoas a não querer saber de Deus, mas sim a serem contra Deus e seus mandamentos. Esse sistema maligno propõe que as pessoas são livres e podem fazer o que quiserem em relação ao que a Bíblia chama de certo ou errado.
Dessa forma os versículos de Apocalipse 17.1-6 revelam detalhes perturbadores sobre essa entidade maligna e sua impactante relação com os reis, habitantes da terra e os santos. Neste contexto, é fundamental que a igreja esteja atenta e consciente dos perigos e armadilhas presentes no mundo, a fim de permanecer firme na fé e resistir ao engano e à corrupção.
I - A CONDENAÇÃO DA GRANDE PROSTITUTA (APOCALIPSE 17.1)
1 – E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas.
Aqui, o anjo promete “mostrar” a João a condenação da grande prostituta.
Isso indica que será revelada a punição iminente para uma figura simbólica que representa a corrupção e a sedução presente no mundo. Ela é chamada de “grande” porque é “a grande Babilônia” (17.5; cf. 14.8; 16.19; 18.2,10), um símbolo de Roma e do império da besta, A imagem da prostituição para retratar tanto a imoralidade quanto a idolatria é comum no AT. Fala-se de Israel tendo o espírito de prostituição (Os 2.5; 4.10,12,18; 5.3,4; 6.10; 9.1) e perambulando como uma prostituta pelas ruas (Jr 3.1-3; cf. 2.20; 13.27; Ez 16.15-17). Jerusalém tornou-se uma prostituta (Is 1.21), como aconteceu com muitas cidades pagãs, entre elas Nínive (Na 3.4) e Tiro (Is 23.15-17). A imagem é sempre a de alguém que não somente comete fornicação, mas leva outros a fazê-lo, ou seja, age como uma prostituta. Essa é a ideia aqui, em Apocalipse 17, pois Babilônia/Roma tornou-se uma prostituta, levando outras nações à imoralidade e à idolatria. Isso porque a prostituta no texto está assentada sobre muitas águas que simboliza os povos que foram seduzidos pelas mesmas práticas.
II - A PROSTITUIÇÃO DOS REIS E HABITANTES DA TERRA (APOCALIPSE 17.2)
2 – com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
Os “reis da terra” prostituíram-se; com a grande prostituta. Essa se torna uma expressão importante em Ap 18.3,9, em que o juízo divino cai sobre as nações porque “os reis da terra se prostituíram com” a Babilônia. Isso quer dizer que a influência corruptora dessa figura atinge tanto os líderes poderosos quanto as pessoas comuns, levando-os a se envolverem em práticas imorais e enganosas.
Várias passagens citadas anteriormente (Na 3.4; Is 23.17) enfatizam a ideia de uma cidade se prostituindo com as nações, resultando no juízo divino. Os governantes da terra levaram as nações a se desviar, mas todas as pessoas também têm participação nisso. Em uma metáfora paralela, os habitantes da terra, se embriagaram com o vinho, práticas imorais e enganosas, uma imagem que implica perda de controle e de autodomínio por causa de uma influência externa.
Em Jeremias 51.7, a Babilônia é condenada porque “embriagava toda a terra [...] e por isso estão fora de si”, texto desenvolvido com base em Jeremias 25.15,16, em que Deus disse: “Toma da minha mão este cálice do vinho do meu furor (Ap 14.10) e faze que o bebam todas as nações a quem eu te enviar. Beberão e cambalearão, e enlouquecerão” (cf. Is 51.17). O Império Romano também fez o mesmo, seduzindo as nações com promessas de luxo e poder.
III- A MULHER ASSENTADA SOBRE UMA BESTA DE COR ESCARLATE (APOCALIPSE 17.3)
3 – E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.
Nas Escrituras, o “deserto” é um símbolo que pode ser usado positivamente, como lugar de conforto e revelação (Ex 19; 1Rs 19.4-6), mas pode ser usado de forma negativa como é o caso desse texto, em que o deserto é o lugar onde se encontra a grande Babilônia, que se tornará “morada de demônios” (Lc 11.24). A mulher e a Besta nesta secção simbolizam dois poderes: o religioso e o político. O fato de ela está “assentada sobre a Besta” indica que a grande prostituta domina as nações religiosamente, assim como a Besta sobre a qual cavalga faz politicamente. Trata-se da confederação de nações sob o governo do Anticristo.
Nesse tempo a igreja falsa conduz à Besta, mas depois, esta se virará contra aquela e a destruirá, como vemos em Ap 17.16. Isto a Besta fará para que possa implantar uma nova religião - sua própria adoração, na segunda metade da Grande Tribulação. O Falso Profeta cuidará disso, tornando obrigatório esse culto. Há ainda neste versículo um fato curioso que chamou a atenção de João: a Besta estava coberta de nomes de blasfêmia. Isso indica que o sistema predominante da Besta é totalmente corrupto. As cabeças e os chifres serão interpretados em 17.9-14, porém, não trataremos dessa parte em nossa exposição.
IV- A MULHER VESTIDA DE PÚRPURA E ESCARLATA (APOCALIPSE 17.4)
4 – E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição.
A mulher aqui é descrita em termos de seu luxo impressionante e de sua corrupção moral. A descrição aqui é praticamente citada em 18.6, em que é parte da lista de artigos de luxo que caracterizam a “grande cidade” (Ap 18.12,13,16). Somente a realeza e os muito ricos se vestiam “de púrpura (a cor da realeza) e de vermelho (a cor da riqueza)”, tipificando a imensa prosperidade comercial dos Impérios Babilônico e Romano, que apontam para o cenário no reinado do Anticristo. Essas cores eram tinturas de tecido muito caras e, portanto, caracterizavam rico e o poderoso. Toda a sua riqueza é uma abominação para Deus, pois ela está associada à sua imoralidade. A riqueza da grande prostituta, a grande Babilônia, intoxica os povos da terra e os faz provocarem a ira de Deus sobre eles.
Gostaria de ressaltar que as diferentes abordagens de interpretação bíblica resultaram em várias perspectivas escatológicas entre os estudiosos do livro de Apocalipse. Não desejo entrar em debate sobre os métodos utilizados na interpretação da literatura apocalíptica. No entanto, para aqueles que consideram as sete cartas às igrejas da Ásia Menor como representativas de diferentes períodos da igreja, acreditamos que estamos vivendo o tempo da igreja de Laodiceia (Ap 3.14-22).
Essa igreja é autossuficiente, confiante em bens materiais, e Jesus está do lado de fora, aguardando uma oportunidade para entrar e restaurar a comunhão. É importante mencionar que também reconhecemos a presença de características das outras igrejas mencionadas no Apocalipse em todos os tempos, inclusive no nosso, mas a predominante é a da igreja de Laodiceia.
Por isso existe um quadro preocupante, pois o “espírito da Babilônia” é apontado justamente seduzindo os povos com poder e riquezas. Por esse motivo, a igreja como coluna e firmeza da verdade não pode se render a tais seduções.
O “cálice de ouro” em sua mão demonstra o seu desejo de implantar no mundo uma falsa “comunhão”, e sua doutrina afermentada que embriaga, levando pessoas a total corrupção. Dessa forma existe um contraste entre “o cálice de ouro” e o cálice do Senhor. O cálice de ouro da mulher pode ter bela aparência exterior, mas por dentro acha-se “transbordante de abominações e de imundícias”, que são sua corrupção moral e religiosa. Em lugar de oferecer ao mundo o cálice da salvação e do sofrimento por amor a Cristo, apresenta o cálice de satisfação carnal e de tudo quanto é abominável a Deus.
Mas um dia ela ouvirá a voz poderosa de Deus a lhe dizer: “peso do deserto do mar...caída é Babilônia, caída é!” (Is 21.1,9).
V- O NOME ESCRITO NA TESTA DA MULHER (APOCALIPSE 17.5)
5 – E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.
Alguns teólogos opinam que, nos dias do reinado do Anticristo, será reconstruída a antiga cidade e torre de Babel, que posteriormente se tornará a grande Babilônia. Na verdade, apesar que o governo do Anticristo será imponente e com certeza haverá uma capital de onde se controlará tudo, a ideia aqui no capítulo 17 parece mais no sentido figurado de apontar que todas imoralidades e idolatrias praticadas na Babilônia e em Roma, estarão sendo praticadas em grande escala nessa época.
Já a Bíblia de estudo pentecostal afirma que no capítulo 18, a grande Babilônia é vista principalmente quanto ao seu aspecto comercial e político. (1) Alguns julgam que Babilônia, aqui (18), representa uma cidade ou nação literal, reunindo os aspectos ímpios da cidade descrita neste capítulo. (2) Outros pensam que ela represente a totalidade do sistema mundial ímpio, sob o domínio do anticristo. Aqui, o sistema comercial de Babilônia é destruído (cap. 18); no capítulo 19, o sistema político é julgado por Deus no fim da tribulação (cf. Ap 19.17-21; Is 13.1-11).
Além de trazer a taça cheia de abominações, a mulher é também é a mãe das meretrizes e das iniquidades da terra. Ela vem gerando todas as falsas religiões e seitas desde os dias da torre de Babel até hoje. A palavra “abominação” é usada para tudo o que é detestável aos olhos de Deus, especialmente o que está ligado à idolatria, astrologia, adivinhações, luxúria, magia, e experiências ligadas às drogas e ao ocultismo. Tal sistema religioso pode ser aplicado ainda ao secularismo humanístico, práticas satânicas, filosofias da Nova Era e outros ensinos que rebaixem o nível moral da humanidade.
VI- A EMBRIAGUEZ DA MULHER COM O SANGUE DOS SANTOS (APOCALIPSE 17.6)
6 – E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a, maravilhei-me com grande admiração.
Neste último versículo da nossa exposição, João vê a mulher embriagada com o “sangue dos santos e dos mártires de Cristo”. Tal fato identifica a mulher como personificando um sistema mundial completo. Ela está embriagada com sangue, e deleita-se com a morte dos santos e das testemunhas martirizadas pela fé e testemunho em Jesus. Estes preferiram a morte a negar a Cristo.
Alguns estudiosos afirmam que a palavra “santos” e “mártires” aqui mencionadas significam a mesma coisa. Todos eles são crentes em Jesus. Outros dizem, contudo, que estes santos são os mártires do Antigo Testamento, acerca dos quais Jesus teria certa vez se referido (Lc 11.51). Caso o interpretemos assim, a mulher vem se embriagando com o sangue dos santos desde os dias de Abel até o momento da grande tribulação.
A mulher aqui mencionada é representante do sistema religioso mundial que vem rejeitando, sistematicamente, a Palavra de Deus, e perseguindo os seguidores de Jesus. Em sua licenciosidade e sede de sangue, ela não limita o martírio dos crentes a Roma, nem à Grande Tribulação. Embora esteja vestida com veste real e adornada com ouro, joias e pérolas, o seu interior “torna-se morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo” (Ap 18.2).
As falsas religiões continuarão a perseguir os verdadeiros seguidores de Cristo. Tem havido mártires durante toda a história da Igreja. Os que matam ou perseguem os crentes não apresentam qualquer justificativa de seu ato. A inspiração satânica é a causa de se praticar tantos desatinos contra os que recebem a fé cristã. Todo sistema anti-Deus e contrário a Bíblia terá o seu ápice quando da implantação do governo do Anticristo.
O texto diz que João teve grande admiração pela visão incrível e, ao mesmo tempo, confusão diante da imagem. João foi informado pelo anjo em (17.1) de que veria o julgamento da Babilônia, mas, em lugar disso, ele depara com o luxo, a glória e o aparente triunfo dela. Está perplexo e horrorizado. Na verdade, primeiro o anjo mostra todos os pecados e conquistas do sistema maligno a João, mas nos versículos seguintes ele revela como Deus irá destruir esse sistema, mostrando que o bem sempre prevalecerá sobre o mal. Portanto, mesmo que testemunhemos muitas injustiças e um avanço acelerado da pecaminosidade, inclusive defendida por alguns que se dizem cristãos e obreiros, um dia Deus colocará um fim a tudo isso.
CONCLUSÃO
Diante do espírito da Babilônia, a igreja é chamada a manter-se vigilante e fiel à sua missão. Através da compreensão dos versículos de Apocalipse 17.1-6, podemos perceber a astúcia e a sedução da grande prostituta, que procura desviar a humanidade do caminho da verdade e da santidade. A igreja, como o corpo de Cristo, deve buscar discernimento espiritual, fortalecendo-se na Palavra e no Espírito, para resistir às influências malignas e permanecer em santidade.
É crucial que os crentes rejeitem as tentações do mundo e se mantenham unidos, protegendo-se mutuamente contra as investidas do espírito da Babilônia. Que a igreja se levante como um farol de luz e esperança, apontando para a verdade de Cristo e rejeitando os caminhos da corrupção e da sedução, ainda que isso seja propagado por quem se diz um obreiro. Que a fidelidade e o testemunho dos santos sejam uma resposta poderosa e resistente diante do espírito da Babilônia, para a glória de Deus e a edificação do seu Reino.
Uma vez que entendemos tudo isso, nas exposições futuras dessa série, vamos aprender de forma mais detalhada sobre as áreas que o espírito da Babilônia tem atuado e como a igreja de Jesus deve reagir.
A igreja jamais deve se prostar diante do espírito da Babilônia!
OTIMA AULA
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