A Dessacralização da Vida no Ventre Materno - 30-07-2023
OBS. O texto na cor preta, é o mesmo da revista, na cor vermelha é o COMENTÁRIO DA LIÇÃO e na cor AZUL algumas orientações extras.
TEXTO ÁUREO
“E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.” (Lc
1.31).
VERDADE PRÁTICA
A concepção divina de Jesus Cristo sacraliza a vida no ventre materno e se opõe à cultura da morte infantil intrauterina.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - LUCAS 1.26-33, 39-45
PALAVRA-CHAVE - Vida
PLANO DE AULA
Queridos professores (as),
É importante explicar aos seus alunos que defender o direito à vida do embrião e do feto é mostrar compromisso com a dignidade humana e o valor sagrado da vida. A vida é preciosa, um presente divino. Só podemos apoiar o aborto quando perdemos a compreensão da importância sagrada da vida e da dignidade inerente à natureza humana. Quando deixamos de considerar o aspecto espiritual e nos concentramos apenas em uma ética materialista, o embrião é visto apenas como um grupo de células descartáveis, sem importância. Por isso, é urgente aprofundar a visão bíblica e sagrada da vida, para que a cultura da morte, que se instalou em nossa sociedade, seja finalmente superada.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
I) REFLETIR sobre a divina concepção e nascimento de Jesus, demonstrando o milagre da vida e da capacidade de procriar;
1. O anúncio do nascimento.
2. A miraculosa concepção.
3. A bênção do nascimento.
II) IDENTIFICAR os traços da cultura de morte presentes em nossos dias e as suas consequências;
1. O projeto ideológico.
2. O direito sobre o corpo.
3. A prática do aborto.
III) COMPREENDER a sacralidade da vida e a importância de a Igreja de Cristo combater toda cultura que viole os princípios da Palavra de Deus.
1. A vida é inviolável.
2. O começo da vida.
3. A posição cristã.
INTRODUÇÃO
Deus é o autor supremo da vida (Gn 2.7).
Gn 2:7 na (ARA) diz: Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.
Moisés demonstra de maneira clara que o ser humano não é fruto do acaso, uma vez que o acaso não seria capaz de criar um ser tão perfeito como o homem. Deus o criou com Suas próprias mãos e, para fortalecer a intimidade conosco, Ele fez questão de aproximar Seu rosto do nosso. Ao soprar em nossas narinas, Ele intensificou ainda mais a comunhão entre nós e Ele.
Por isso, as Escrituras a valorizam desde a concepção no ventre materno (Sl 139.13-16).
Do ponto de vista teológico, surge a questão: quando exatamente começa a vida humana? Seria na fase embrionária ou na fetal? Segundo o autor e defensor da vida, ela começa até mesmo antes da concepção. Isso é evidenciado no chamado de Jeremias: "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta" (Jr 1.5).
Se o autor e defensor da vida não faz distinção entre embrião e feto, considerando ambos como pessoas completas, por que deveríamos insistir em estabelecer tal diferenciação? Aqueles que verdadeiramente amam não se perdem em especulações semelhantes, mas fazem tudo o que podem para preservar a santidade da vida.
Assim, toda ideologia que tem o objetivo de alterar o conceito da vida, desqualifica a autoridade bíblica e faz apologia (defesa) à cultura de morte infantil no útero.
A ideia progressista, que reivindica ao ser humano a autonomia sobre a vida, afronta a soberania divina. Nesta lição, estudaremos a concepção sobrenatural de Jesus Cristo, a apologia ideológica da cultura da morte e o conceito da sacralidade da vida no útero materno.
I – A CONCEPÇÃO DE CRISTO
Nesse tópico, o comentarista explica como foi o anúncio do nascimento e o milagre da concepção de Cristo e João Batista, finalizando com a bênção de Deus no nascimento de uma criança.
1. O anúncio do nascimento.
Uma virgem comprometida em casar-se com José, chamada Maria, recebe a visita do anjo Gabriel em Nazaré (Lc 1.26,27). O ser angelical lhe faz uma revelação: “em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus” (Lc 1.31). Diante do inusitado (extraordinário), Maria indaga: “como se fará isso, visto que não conheço varão?” (Lc 1.34). A pergunta demonstra a perplexidade da virgem de como se daria a concepção sem a participação de um homem. No Evangelho, a menção à cidade de Nazaré é profética (Lc 1.26), pois o Cristo seria chamado de “nazareno” (Mt 2.23).
Mt 2:23 na (ARC) diz: E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.
Lucas ainda enfatiza a virgindade da donzela e a descendência de José “da casa de Davi” (Lc 1.27b). Essas informações integram as profecias messiânicas e tornam fidedigno o relato bíblico (Is 7.14; Sl 89.3,4).
Is 7:14 na (ARC) diz: Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
LIÇÃO PRINCIPAL
Maria, uma virgem comprometida com José, recebe a visita do anjo Gabriel em Nazaré. O anjo revela que ela conceberá e dará à luz um filho chamado Jesus. Essa história cumpre profecias messiânicas e confirma a veracidade do relato bíblico.
2. A miraculosa concepção.
O anjo Gabriel explica a Maria que a concepção seria singular (algo único, incomum) e miraculosa: “descerá sobre ti o Espírito Santo” (Lc 1.35a) e, por isso, declara que o menino, “o Santo, [...] será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35b). A jovem não pediu sinal algum, mas o anjo lhe comunica da gravidez de Isabel como um incentivo à sua fé: “tua prima, concebeu um filho em sua velhice” (Lc 1.36a). O testemunho das Escrituras de mulheres estéreis que ficaram grávidas preparou o mundo para crer e receber o milagre da concepção de Jesus por meio de uma virgem. A respeito dessa realidade, o anjo endossa ao se referir à gestação de Isabel: “é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril” (Lc 1.36b). Ao finalizar a mensagem, Gabriel completa: “porque para Deus nada é impossível” (Lc 1.37).
LIÇÃO PRINCIPAL
O anjo Gabriel explica a Maria que a concepção será obra do Espírito Santo, e o filho será chamado Filho de Deus.
Ele menciona a gravidez de Isabel como um sinal do poder de Deus. O anjo enfatiza que nada é impossível para Deus.
3. A bênção do nascimento.
A vida gerada no ventre de uma mulher é um milagre (Ec 11.5), pois Deus dotou o ser humano com a dádiva da procriação (Gn 1.28).
Ec 11:5 na (ARC) diz: Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.
Gn 1:28 na (ARC) diz: E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Por isso, o nascimento de filhos é uma recompensa divina (Sl 127.3). Contudo, sem o dom da fertilidade, um ventre estéril torna-se obstáculo para a vivência da maternidade (Gn 30.1,2).
Gn 30:1-2 na (ARC) diz: 1 - Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro. 2 - Então, se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre?
Assim, a relevância da gestação e a sacralidade da vida no ventre da mãe são endossadas quando a Bíblia registra a gravidez miraculosa de Maria e de Isabel; uma virgem e outra de idade avançada (Lc 1.34,36). Isabel trazia João no seu ventre, que nasceu com o objetivo de preparar ao Senhor um povo bem-disposto (Lc 1.15-17). Maria portava em seu ventre o Filho do Altíssimo, o Rei eterno (Lc 1.32,33), que nasceu para ser o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lc 2.11).
Sl 127:3 na (ARC) diz: Eis que os filhos são herança (porção) do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão (presente).
O ser humano precisa entender duas coisas em relação a vida. Só existe reprodução por causa da lei de procriação que Deus estabeleceu. E ainda que o ser humano tenha participação no ato sexual para a procriação, a vida gerada é uma porção e um presente de Deus, pois essa vida não é apenas formada de corpo, como os materialistas defendem, mas existe alma e espírito dado por Deus.
LIÇÃO PRINCIPAL
A concepção miraculosa de Maria e a gravidez de Isabel são exemplos da importância e da sacralidade da vida no ventre materno. João preparou o caminho para o Senhor, e Jesus nasceu para ser o Salvador.
SINÓPSE I
A história da concepção divina de Jesus Cristo ilustra a sacralização da vida desde o ventre materno, ressaltando que toda gestação é um milagre e uma dádiva concedida pelo Criador (Gn 1.28; Ec 11.5).
II – A CULTURA DA MORTE
Enquanto no primeiro tópico foi enfatizado que a vida é um milagre de Deus, nesse tópico aprenderemos como o império do mal tenta progressivamente implantar valores que envolvem a dessacralização da vida no ventre.
1. O projeto ideológico.
A cultura da morte é um conjunto de ideias que visa modificar o conceito bíblico da vida. Entre suas pautas estão a legalização do aborto e da eutanásia, apologia ao suicídio e o controle da natalidade. Mediante estratégias culturais, intelectuais e políticas, impõe-se uma agenda de desconstrução da sacralidade da vida, algo caro à cultura cristã, como vimos no tópico anterior (cf. Lc 1.31). Nesse sentido, estimula-se a “eugenia”: o descarte do ser humano com alguma má formação ainda no útero materno;
A “eugenia” defende a sobrevivência apenas dos seres saudáveis e fortes, nesse caso por exemplo a gravidez de feto anencéfalo (má-formação rara do tubo neural), deve ser interrompida.
a maternidade é depreciada a fim de que a mulher não deseje ser mãe; algo bem diferente do tempo bíblico onde as mulheres estéreis sofriam muito por não poder gerar. o conceito de saúde reprodutiva é modificado para justificar o aborto como medida de saúde feminina; o direito à vida no útero é substituído pelo direito incondicional da mulher sobre o próprio corpo, que por meio do aborto decreta a morte do fruto de seu ventre.
LIÇÃO PRINCIPAL
A cultura da morte visa modificar o conceito bíblico da vida, promovendo o aborto, eutanásia e controle da natalidade. Ela desconstrói a sacralidade da vida e incentiva a eugenia, depreciando a maternidade e priorizando o direito da mulher sobre seu próprio corpo, mesmo que isso signifique a morte do embrião ou do feto.
2. O direito sobre o corpo.
A cultura pós-moderna insiste que é direito do ser humano exercer autonomia sobre o próprio corpo. É nítida a evidência de uma ação egocêntrica e narcisista na defesa desse suposto direito. Essa ideia é de liberdade total ao controle individual sobre a constituição física e o comportamento humano.
O slogan “meu corpo, minhas regras” é utilizado em defesa das liberdades sexuais e reprodutivas, bem como para a escolha de vida ou de morte. Nessa percepção estão os “direitos” à prostituição, ao aborto, à eutanásia, ao suicídio e outros. Qualquer opinião contrária é considerada violação da liberdade humana. Nesse quesito, as Escrituras asseveram que o corpo deve ser nutrido e respeitado (Ef 5.28,29); que embora livre, o ser humano não tem o direito de profanar o seu corpo (1 Co 6.13); e que a vida só tem sentido quando está sob o domínio de Cristo (Gl 2.20).
LIÇÃO PRINCIPAL
A cultura pós-moderna defende a autonomia total do indivíduo sobre seu corpo, incluindo liberdades sexuais e reprodutivas, escolha de vida ou morte. As Escrituras enfatizam o respeito e cuidado com o corpo, e que a vida encontra significado no domínio de Cristo.
3. A prática do aborto.
O aborto é a interrupção do nascimento por meio da morte do embrião ou do feto, é o ato de descontinuar a gestação do ser vivo.
O embrião mesmo sem ser uma pessoa completa, não é subumano. É uma pessoa em formação, em potencial. Da primeira à oitava semana (2 meses), completam-se todos os órgãos, apresentando inclusive as impressões digitais. Aos três meses, no útero, o bebê já está formado esperando crescer para vir à luz. Mesmo como embrião, ou feto, desde a concepção, cremos que o bebê não só tem vida, mas possui alma e espírito dentro dele (ver Zc 12.1b).
Zc 12:1 na (ARC) diz: Peso da palavra do SENHOR sobre Israel. Fala o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.
O termo gestação vem do latim “gestacione” e se refere ao tempo em que o embrião fica no útero, desde a concepção até o nascimento. Nesse caso, o aborto pode ser não intencional (chamado de aborto natural, por questões de saúde ou abordo acidental por uma queda um susto ou algo parecido – nesse caso não há pecado) ou provocado no período de gestação. Na lei mosaica, provocar a interrupção da gravidez da mulher era um ato criminoso (Êx 21.22,23). No sexto mandamento, o homem é proibido de matar, o que significa literalmente “não assassinar” (Êx 20.13). Os intérpretes do Decálogo concordam que a proibição do aborto está incluída neste mandamento. Assim, quem mata um embrião ou feto atenta contra a dignidade humana e a sacralidade da vida no ventre materno.
O Deus que condena o homicídio e o infanticídio, como mencionado na prática de entregar bebês em sacrifício ao deus falso Moloque.
Lv 20:2 na (ARC) diz: Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer que, dos filhos de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, der da sua semente a Moloque, certamente morrerá; o povo da terra o apedrejará com pedras.
Esse mesmo Deus também se posiciona contra o aborto e por isso, como cristãos devemos fazer o mesmo.
LIÇÃO PRINCIPAL
O aborto é a interrupção da gestação, resultando na morte do embrião ou feto. Na lei mosaica, provocar o aborto era considerado um crime. O mandamento de não matar também abrange a proibição do aborto, pois atenta contra a dignidade humana e a sacralidade da vida no ventre materno.
SINÓPSE II
Sob o pretexto da autonomia e deturpação do livre-arbítrio, a cultura de morte se alastra e naturaliza práticas abomináveis à Palavra de Deus.
III – A SACRALIDADE DA VIDA
Por fim, neste tópico, o comentarista conclui destacando que a vida é inviolável e que ela tem início na concepção. Além disso, é abordado qual deve ser o posicionamento cristão diante da dessacralização da vida no ventre materno.
1. A vida é inviolável.
Toda sociedade precisa de normas para evitar a total desordem. O termo "inviolável" significa algo que não pode ser violado. Quando aplicado, por exemplo, ao lacre da placa de um veículo, a sua violação acarreta penalidades. Da mesma forma, a vida está acima de qualquer objeto e não pode ser violada em nenhuma fase, desde o embrião até a velhice. Biblicamente, violar a vida é considerado pecado.
A vida humana é sagrada, pois ela é um ato criativo de Deus, o autor e a fonte originária do fôlego da vida (Gn 2.7; Jó 12.10). Nessa perspectiva, o princípio de sacralidade assegura a dignidade da pessoa humana e a inviolabilidade do direito à vida (Sl 36.9; 90.12). Portanto, o valor da vida é absoluto e deve se sobrepor a qualquer outro direito ou interesse (Jo 10.10). Nesse aspecto, o princípio de defesa da vida humana, desde a concepção no útero materno, não pode conter exceções. Somente Deus tem poder sobre a vida e a morte (1 Sm 2.6). Em uma sociedade secularizada, o cristão precisa tomar cuidado com o relativismo, não fazer concessões e estar alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência e o desrespeito à vida humana (2 Co 4.2; 1 Tm 4.1,2).
LIÇÃO PRINCIPAL
A vida humana é sagrada e inviolável desde a concepção. O cristão deve defender esse princípio absoluto, mesmo em uma sociedade secularizada.
2. O começo da vida.
Fecundação, embrião e feto são os nomes das três etapas da gestação. Muitos cientistas concordam que a vida tem início na fecundação, quando o espermatozoide e o óvulo se fundem gerando uma nova célula chamada “zigoto”. Outros defendem que a vida inicia com a fixação do óvulo fecundado no útero, onde recebe o nome de embrião − período entre o 7º e o 10º dia de gestação. Outros apontam o começo da vida por volta do 14º dia quando ocorre a formação do sistema nervoso. Tem ainda os que indicam o começo da vida quando o feto tem condições de se desenvolver fora do útero por volta da 25ª semana de gestação. E também os que defendem a ideia de que a vida só se inicia por ocasião do nascimento do bebê. Como as respostas humanas têm sido controversas, o cristão deve buscar a verdade na revelação divina.
As Escrituras são incisivas ao afirmarem o início da vida desde a concepção: o profeta Jeremias afirma que a vida tem início na fecundação (Jr 1.5); o rei Davi corrobora que a pessoa é conhecida e cuidada pelo Senhor desde a concepção (Sl 139.13); Deus é quem forma o ser vivo dentro do ventre da mãe (Sl 139.14). Ainda, o salmista afirma que Deus vê o embrião ainda informe e o ama em todos os processos formativos da vida intrauterina, desde a fecundação até o nascimento e por toda a sua vida (Sl 139.15,16). Por conseguinte, de acordo com as Escrituras, a vida começa quando ocorre a união do gameta masculino ao feminino. Essa nova célula é um ser humano e possui identidade própria e, portanto, o seu direito de nascer não pode ser interrompido por vontade, desejos ou caprichos humanos (Dt 32.39; Rm 9.20).
LIÇÃO PRINCIPAL
A vida humana é reconhecida e valorizada pelas Escrituras desde a concepção. Deus é o autor da vida e a protege desde o seu início. Portanto, o direito à vida não pode ser negado ou interrompido por vontade humana.
3. A posição cristã.
A igreja que mantém o princípio teológico da autoridade bíblica (2 Tm 3.16) defende a dignidade humana e a inviolabilidade da vida desde a sua concepção. Ensina que a vida humana é sagrada em todas as etapas do desenvolvimento da vida e que não pode ser violada por nenhum tipo de cultura (1 Sm 2.6).
1Sm 2:6 na (ARC) diz: O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
Ratifica que toda ideologia que seculariza os princípios bíblicos deve ser combatida (2 Tm 3.8).
2Tm 3:8 na (ARC) diz: E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
Aqui cabe informar que sabiamente, a posição oficial das Assembleias de Deus no Brasil é a seguinte: “A CGADB [Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil] é contrária a essa medida [aborto], por resultar numa licença ao direito de matar seres humanos indefesos, na sacralidade do útero materno, em qualquer fase da gestação, por ser um atentado contra o direito natural à vida” (Carta de Brasília, 41ª AGO, 2013).
LIÇÃO PRINCIPAL
A igreja que baseia sua autoridade na Bíblia defende a dignidade e inviolabilidade da vida humana desde a concepção. Ela se opõe a qualquer ideologia que busque secularizar os princípios bíblicos, permanecendo firme na defesa da sacralidade da vida.
SINÓPSE III
As Sagradas Escrituras defendem a dignidade humana e a inviolabilidade da vida desde a sua concepção, tal como a Igreja de Cristo deve fazer.
CONCLUSÃO
A gestação e a procriação do ser humano são bênçãos divinas (Gn 9.7). A concepção de Cristo no ventre de uma virgem certifica a sacralidade da vida intrauterina (no últero). A interrupção da vida em qualquer fase da gravidez é uma agressão ao direto inviolável de nascer. A valorização da dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa vulnerável são princípios imutáveis do cristianismo bíblico (Jo 10.10). Acerca do assunto, a Bíblia assegura que Deus é o autor e o detentor da vida humana (Jó 12.10). Jó 12:9-10 na (ARC) diz: 9 - Quem não entende por todas estas coisas que a mão do SENHOR fez isto, 10 - que está na sua mão a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda carne humana?
BOA AULA
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