EDUCAR, DEVER DA
FAMÍLIA
“Instrui o
menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará
dele” (Pv 22.6).
A educação
com base nos princípios bíblicos fortalece o caráter e desenvolve a cidadania
cristã. Em tempos mais antigos, a educação começava no lar, e se fortalecia no
meio da família. Há algumas décadas, os pais em geral eram os principais
educadores da família. Com o passar dos séculos, a educação formal passou a
utilizar-se das instituições educacionais para desenvolver o processo
educativo. Foi um avanço, sem dúvida. A educação na família deixava a desejar
em termos de conteúdo, embora fosse eficaz na formação do caráter, na maioria
dos lares.
Quando os
pais eram os educadores da família, os filhos, verdadeiros alunos, na escola da
vida, procuravam adotar o comportamento esperado pelos seus genitores.
Lembro-me do tempo em que um adolescente levantava-se para ceder o lugar a um
ancião, em qualquer ambiente, no lar, no transporte, nas repartições, etc.
Hoje, esses gestos de civismo parecem estar esquecidos, ou nunca foram
valorizados. Para que idosos tenham prioridade, foi necessária a intervenção da
lei, concedendo-lhes o direito ao atendimento nos diversos lugares.
A educação
formal, desenvolvida nas instituições educacionais, utilizando conteúdos
programáticos e currículos elaborados tecnicamente, amplia o leque de
conhecimentos a serem apreendidos pelo alunado. Mas, infelizmente, grande parte
das escolas não transmite educação. Certo autor escreveu: “Perdi minha
educação, quando entrei na escola”.
Parece
exagero, mas a experiência comum confirma que, na escola, os valores morais e
éticos são desprezados. Esse é o tipo de ensino que despreza os princípios da
Palavra de Deus.
A educação a
que nos referimos, neste estudo, não é a educação secular simplesmente. Mas a
educação cristã, fundada nos sagrados princípios, que emanam da palavra de
Deus. Esses princípios são, antes de tudo, espirituais. Contemplam e valorizam
a existência do Criador de todas as coisas, conforme a explicação da sua
palavra. Esses princípios são “cláusulas pétreas”, em termos absolutos de ética
e de moral.
Na educação
cristã, o aluno deve ser instruído nos fundamentos espirituais e morais, cuja
fonte é a Palavra de Deus.
CONCEITOS IMPORTANTES
1. O que é educação
“A Educação
não é mais do que o desenvolvimento consciente e livre das faculdades inatas do
homem” (Sciacca); “a Educação é o processo externo de adaptação do ser humano,
fisica e mentalmente desenvolvido, livre e consciente, a Deus, tal como se manifesta
no meio intelectual, emocional e volitivo do homem” (Herman Horse); “E toda a
espécie de formação que surge da influência espiritual” (Krieck, p. 62, 63).
“Ação e
efeito de educar, de desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais
da criança e, em geral, do ser humano; disciplinamento, instrução, ensino
(Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, Caldas Aulete)”. “Ação exercida
pelas gerações adultas sobre as gerações jovens para adaptá-las à vida social;
trabalho sistematizado, seletivo, orientador, pelo qual nos ajustamos à vida,
de acordo com as necessidades ideais e propósitos dominantes; ato ou efeito de
educar; aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas, polidez,
cortesia” (Pequeno Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa, Aurélio Buarque
de Holanda)”.
Há muitas
definições de educação. Pode-se dizer que educação é um processo que integra o
ensino e a aprendizagem, com vistas à formação de indivíduos com personalidade
capaz de desenvolver-se e aperfeiçoar-se para a vida. E diferente de instrução,
de treinamento ou adestramento. A educação verdadeira prepara cidadãos
conscientes para exercerem papel construtivo na sociedade.
“Podemos
dizer que a educação é um processo contínuo de desenvolvimento e
aperfeiçoamento da vida”;2 Gregory vê dois conceitos de educação: “Primeiro, o
desenvolvimento das capacidades; segundo, a aquisição de experiência”. “E a
arte de exercitar e a arte de ensinar”. Com isso, o resultado esperado é “uma
personalidade bem desenvolvida física, intelectual e moralmente, com recursos
tais que tornem a vida útil e feliz, e habilitem o indivíduo a continuar
aprendendo através de todas as atividades da vida”.
2. Educação cristã
Na igreja
cristã, há um espaço especial para a Educação Cristã. Esta é o processo de
ensino-aprendizagem proporcionado por Deus, através de sua Palavra, pelo poder
do Espírito Santo, transmitindo valores e princípios divinos. E diferente da
educação secular, que só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado
os valores éticos, morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é
a Bíblia Sagrada.
A EDUCAÇÃO NO ANTIGO
TESTAMENTO
1. Sob a égide da teocracia
No Antigo
Testamento, os pais viviam sob a Teocracia, ou sob o governo de Deus sobre o
povo. Todas as normas ou doutrinas, de caráter espiritual, moral, social,
educacional ou familiar, emanavam da Lei de Deus. Os pais não tinham grandes
desafios no relacionamento com os filhos, pois os mesmos, desde o berço, eram
criados segundo os mandamentos, os juízos e os estatutos de Deus (Dt 5.31)
.
2. O ensino
aos filhos no lar
Os filhos
dos judeus aprendiam e absorviam o shema, ou o credo, que resumia o princípio
fundamental de sua fé: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
Amarás, pois,o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e
de todo o teu poder” (Dt 6.4,5). Esse ensino fazia parte do dia a dia das
crianças judaicas. Uma grande lição para a educação cristã nos dias presentes
(Dt 11.18-21).
3. Os cuidados na educação dos filhos
Aos 12 anos,
os meninos passavam pela cerimônia do “Bar Mitzvah”, quando já deveriam saber
de cor os pontos mais importantes da lei. A sinagoga era templo e era escola
também. Segundo Halph Gower, “Era responsabilidade da mãe educar tanto os
filhos como as filhas durante os três primeiros anos (provavelmente até o
desmame). Ela ensinava às filhas os deveres domésticos durante toda a infância
delas. A partir dos três anos de idade, os meninos aprendiam a lei com o pai, e
os pais também ficavam responsáveis por ensinar um oficio aos filhos. Um rabino
disse certa vez: ‘O pai que não ensina ao filho um ofício útil está educando-o
para ser ladrão”.
4. Lições para os dias presentes
Nesse
contexto de educação no lar, pode-se entender que os pais eram bem presentes na
vida dos filhos. Estamos escrevendo sobre educação no século XXI, onde a
educação é institucionalizada, seguindo um sistema oficial de ensino. Mas a
educação no Antigo Testamento nos dá sugestões válidas para hoje,
principalmente para a família cristã, O ensino da palavra de Deus no lar, a
educação constante, como em Deuteronômio 11.18-21 é a única esperança para
termos uma família firmada nos princípios da Lei do Senhor. Os pais presentes
na vida dos filhos é fator indispensável para a formação do caráter cristão.
Confiar apenas na escola secular é entregar os filhos a um sistema que está
totalmente contaminado com as doutrinas materialistas.
A EDUCAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
1. A educação era integral
Nas poucas
referência sobre o tema, vemos o exemplo da educação do menino Jesus. Diz a
Bíblia: “E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e
a graça de Deus estava sobre ele. “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura,
e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.40, 52). Esses textos nos falam da
educação espiritual (“em espírito”), no conhecimento de Deus e intelectual
(“cheio e sabedoria”), no crescimento físico (“em estatura”), e no crescimento
espiritual e social (“em graça para com Deus e os homens”).
Aos 12 anos,
Jesus foi levado pelos pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Ao regressarem
a Nazaré, no meio da multidão, José e Maria, sem dúvida, deixaram o menino um
pouco à vontade, no meio de outros meninos, que acompanhavam seus pais. Num
determinado momento, o perderam de vista, e, preocupados, o buscaram entre os
caminhantes, mas não o encontraram. Lucas registra aquele momento de aflição
para os pais de Jesus, e de afirmação de sua missão perante os doutores da Lei
(Lc 2.46-48). Os doutores da época admiraram-se da inteligência e sabedoria de
Jesus, como pré-adolescente. Naturalmente, Ele era divino. Mas, na ocasião,
comportava-se como um menino judeu, educado pelos pais com todo o cuidado e
zelo como era de se esperar.
A educação
de Jesus no lar preparou-o para ser um cidadão completo. Além do ensino da Lei,
dos livros sagrados, do Antigo Testamento, ele foi ensinado a ter um ofício.
Segundo Gower, “ele não era só o filho do carpinteiro” (Mt 13.55). Mas ele era
“o carpinteiro” (Mc 6.3). Jesus teve uma educação integral. Ele conhecia o lado
espiritual da vida, no ensino e no exemplo de seus pais. Foi educado a ter
respeito e equilíbrio, no aspecto emocional, e teve uma educação que, nos
termos de sua realidade, lhe deu um desenvolvimento fisico desejável.
2. Os pais são exortados a ensinar os
filhos (Ef 6.4)
Infelizmente,
pelas mudanças sociais impostas pelo progresso material, os pais estão cada vez
mais ausentes na educação dos filhos. Além de muitos não saberem o que seus
filhos estão aprendendo (ou desaprendendo) nas escolas, ainda são ausentes na
educação espiritual e moral dos filhos. A maioria dos pais não faz o culto
doméstico. Os filhos sequer sabem metade dos nomes dos apóstolos de Jesus.
Mas grande
parte sabe o nome dos personagens das novelas. Para criá-los “na doutrina e
admoestação do Senhor”, faz-se necessária uma educação permanente, com
ensinamentos ministrados no próprio lar.
A maioria
dos filhos de cristãos não sabe o que é doutrina. E muito menos o que é
admoestação. Mas sem esses dois elementos educacionais, os filhos não poderão
ter uma verdadeira formação cristã.
A EDUCAÇÃO CRISTÃ
O que os
pais cristãos devem escolher? A educação repressiva, que levou muitos filhos à
frustração e ao desvio dos caminhos do Senhor?
Ou a
educação permissiva, que tem levado muitos à pecaminosidade, à libertinagem e à
condenação espiritual? Certamente, nenhum dos dois tipos é desejável aos pais
cristãos. Mas há uma terceira via, que é a da Educação Cristã.
A nosso ver,
é a única forma de educação que pode resultar em benefícios espirituais,
morais, éticos, sociais e físicos para os pais e para os filhos. E a
alternativa para evitar-se a repressão, o autoritarismo, e a permissividade,
que tantos prejuízos causam à formação da família. E uma síntese dos cuidados
espirituais que os pais cristãos devem ter para com seus filhos. Não deve ser
repressiva nem permissiva. Mas amorosa e formativa. Alguns aspectos dessa
abençoada educação podem ser resumidos como se seguem:
1. Os filhos são herança e prêmios do
Senhor
“Eis que os
filhos são herança do Senhor” (Sl 127.3 a). Assim, devem ser tratados com muito
zelo, cuidado e amor. “... e o fruto do ventre, o seu galardão” (Sl 127.3b —
grifo nosso). Galardão é prêmio. Sempre os pais devem ser gratos a Deus pelo
filho ou pela filha que nasceu no seu lar. São presentes ou prêmios vivos que
devem ser cuidados, guardados, e criados com muito amor.
Quando
alguém recebe da parte de Deus uma bênção material, um bem, como um veículo,
uma casa, um dinheiro, normalmente demonstra gratidão. Há quem faça um culto de
ação de graças; há quem dê um testemunho, diante da igreja local, exaltando a
Deus pelas bênçãos recebidas. Mas, muitos, que são pais, esquecem-se de ser
gratos a Deus pelo “galardão” vivo, que são seus filhos. Se considerarem o
valor dos filhos diante de Deus, certamente terão o cuidado de dar-lhes a
melhor educação que estiver ao seu alcance.
2. Os filhos e a igreja local
A igreja
deve ser a continuação do lar. E o lar, a continuação da igreja. Um deve
completar o outro. Quando crianças, os pais devem leva-los à igreja. Quando
adolescentes e jovens, devem ser persuadidos a ir à casa do Senhor.
Se, desde
crianças, forem acostumados a ir à igreja, quando jovens darão valor a essa
prática saudável (Mc 10.13-16).
A Educação
Cristã começa no lar. E é fortalecida na Igreja, notada- mente na Escola
Bíblica Dominical (ED), onde os alunos são reunidos em classes de estudo,
conforme sua faixa etária. A ED é a maior escola cristã do mundo. Em milhares
de igrejas, certamente, instalam-se milhões de classes, onde a Palavra de Deus
é ensinada, promovendo excelentes resultados, na formação espiritual, ética e
moral de cada pessoa, que se converte ao Senhor Jesus Cristo. O ensino, na
igreja local, deve ser desenvolvido com muita seriedade. Os professores devem
ser capacitados, espiritual e tecnicamente, também. E tarefa que requer
dedicação:
“se é
ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm
12.7).
A educação
cristã é mais abrangente que a educação secular. Ela prepara o indivíduo, não
só para ser um bom cidadão na sociedade, mas para ser um cidadão do céu, com
base nos princípios espirituais e éticos, emanados da Palavra de Deus. A
educação cristã não é apenas informativa. Ela é primordialmente formativa,
porque se fundamenta em princípios que visam ao fortalecimento do caráter (Rm
15.4).
Diz a
Bíblia: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Si
119.105). A juventude cristã tem um referencial ético elevado para não se
corromper e ser destruída pelos sistemas iníquos que dominam a sociedade sem
Deus.
EDUCAÇÃO NA IGREJA
1. A igreja e o lar
A igreja
local não substitui o lar, nem o lar substitui a igreja. Porém o ensino na
igreja tem grande valor para a formação do caráter e fortalecimento da
personalidade cristã. Uma grande erro é os pais confiarem a educação de seus
filhos à igreja local, bem como às escolas seculares. Os filhos passam menos de
um terço das horas da semana (164 horas), em reuniões da igreja. A maior parte
do tempo é no lar e na escola. Assim, a igreja pode e deve dar sua
contribuição, principalmente, na comunicação dos princípios bíblicos para a
formação do cidadão do céu e do cidadão da terra.
2. Os objetivos do ensino na igreja
De acordo com o Pastor Antônio
Gilberto, os objetivos do ensino bíblico são:
1) O aluno e
suas relações com Deus (Is 64.8);
2) O aluno e
suas relações com o Salvador Jesus (Jo 14.6);
3) O aluno e
suas relações com o Espírito Santo (Ef 5.18);
4) O aluno e
suas relações com a Bíblia (Sl 119.105);
5) O aluno e
suas relações com a Igreja (At 2.44; Ef 4.16);
6) O aluno e
suas relações consigo mesmo (Fp 1.21; 3.13,14);
7) O aluno e
suas relações com os demais alunos e com as demais pessoas (Mc 12.31).
Através da
ED, dos cultos de doutrina (pouco frequentado pelos jovens), dos seminários,
simpósios e outras reuniões, é possível a igreja local dar grande contribuição
para a educação cristã. Nos últimos anos tem sido notável o avanço nessa área.
A igreja tem despertado para adotar métodos de ensino mais eficazes;
introduzido os recursos da multimídia, e capacitado professores para melhor
desempenharem seu papel como educadores cristãos.
EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE
1. A educação repressiva
Nas décadas
passadas, os pais criavam os filhos na base do autoritarismo. Tudo era feito
com base de um relacionamento rígido. A igreja evangélica, em muitos casos,
colaborou para esse tipo de educação. Eram comuns os castigos físicos, com o
uso da “vara” para as falhas mais simples. Teve seu aspecto positivo, pois os
filhos eram obrigados a respeitar os limites que lhes eram impostos. Havia
respeito aos pais, aos mais velhos, e às normas. Os aspectos negativos dessa
educação manifestavam-se tempos depois, quando os filhos tornavam-se
independentes. De certa forma, essa educação contrariava a Bíblia, que manda
criar os filhos sem provocá—los à ira (Ef 6.4).
2. A educação permissiva
Na educação
moderna, os psicólogos levaram os pais a não ter autoridade sobre seus filhos,
para não serem repressivos. Assim, grande parte dos filhos passou a ter uma
educação permissiva. Para eles, quase tudo é permitido. Os especialistas
aconselham que não se deve reprimir para que os filhos não fiquem frustrados.
O resultado
dessa educação é uma libertinagem e uma permissividade absurda, a ponto de pais
permitirem que suas filhas pratiquem sexo com os namorados em suas próprias
residências.
Esse tipo de
educação leva os filhos, desde crianças, a não respeitarem limites, normas e
princípios. Aliás, essa educação «moderna”, em geral, não tem princípios
morais, éticos, e muito menos espirituais. E uma agressão aos princípios
bíblicos, que exorta aos pais a criarem seus filhos “na doutrina e admoestação
do Senhor” (Ef 6.4b); e manda ensinar ao menino o caminho em que deve andar,
para que, quando envelhecer, não se esqueça dele (Pv 22.6).
3. A educação materialista
A educação
oficial, ministrada na rede de ensino pública ou particular, é totalmente
influenciada pelo materialismo e pelo ateísmo. Os currículos que reúnem os
conteúdos programáticos a serem transmitidos nas salas de aula são fundamentados
nas filosofias e pseudociências materialistas. Tudo começa com a explicação
sobre a origem da matéria, da vida, do homem, da inteligência, e de todas as
coisas que existem no universo.
Os
professores de ciência ensinam, como sendo a última palavra, que a vida surgiu
“por acaso”, de urna mistura, “ao acaso”, de substâncias químicas, que se
reuniram ao acaso ,e , dali, surgiu a vida, ao acaso , durante “milhões” de
anos. Os alunos, crianças, ou adolescentes, de olhos arregalados, ficam
hipnotizados pelas explicações, ilustradas com quadros, nos livros-texto, nos
quadros de giz, ou, de modo mais sofisticado, nas telas, com projeções através
de “data-shows”, ou projetores de multimídia.
E “o
mestre”, com ar de absoluta convicção, explica que a origem da vida, dos
animais e do homem, foi fruto da evolução, que dispensa totalmente a existência
de um Deus pessoal, inteligente, e soberano, como ensinam as religiões, e,
principalmente, como ensina o cristianismo. Figuras de macaco, evoluindo, da
posição de quatro pés, ficando atarracado, até ficar ereto, até chegar a ser
homem são mostradas como sendo realmente o que ocorreu. Na verdade, nada disso
é verdade, mas é passado e repassado como ciência.
Professores
materialistas têm grande influência sobre a mente dos alunos, principalmente
porque, em casa, a grande maioria não tem qualquer preparo ou fundamento bíblico
ou filosófico para enfrentar a “onda” materialista, que avança sobre a educação
e a cultura, nas escolas.
Muitos
desses professores ou professoras são homossexuais, e fazem questão de,
aproveitando-se de sua posição, diante dos alunos, propagar o seu estilo de
vida anticristão, anti-Deus e contra a Bíblia Sagrada, a Lei de Deus.
4. A educação informativa
Com exceção
das escolas confessionais, ligadas a religiões que aceitam os princípios
cristãos, em todas as escolas regulares a educação é meramente informativa. Uma
quantidade enorme de conteúdos é ministrada, muitos deles sem qualquer valor
para a formação do caráter e da personalidade. Não existe a preocupação com a
ética ou a moral. O mais expressivo exemplo dessa educação meramente
informativa é a chamada “educação sexual”. Nas escolas, os alunos, inclusive
crianças e adolescentes, são ensinados que podem fazer sexo precocemente, desde
que tenham cuidado em usar o preservativo. Não há preocupação com valores
morais. Sexo na adolescência é ensinado como algo perfeitamente compreensível e
normal. Apenas deve haver precauções. O resultado é que, anualmente, há quase
um milhão de adolescentes grávidas. A AIDS aumenta entre os jovens, de acordo
com relatórios da Organização Mundial da Saúde.
Por:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
A
Família Cristã e os Ataques do Inimigo - CPAD 2ª Edição = Elinaldo
Renovato
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