O INÍCIO
DO GOVERNO HUMANO
Texto Áureo = “Toda
alma esteja sujeita às autoridades superiores; parque não há autoridade que não
venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.” (Rm 13.1)
Verdade Prática = Deus
instituiu autoridades e Leis, afim
de preservar a sociedade humana de uma depravação total e irreversível.
Leitura
Bíblica = Gênesis 9: 1-13
INTRODUÇÃO
Notamos
ao estudarmos esta lição que após o dilúvio tudo estava em plano diferente: um
novo ano, novas resoluções e Noé era o patriarca do novo mundo com grandes
esperanças. Descrer nessas verdades que vieram pela revelação da fé, é viver no
mundo a esmo e num verdadeiro abismo de fracasso. Tudo o que foi escrito veio
pela Divina revelação a Moisés, o homem de Deus, Dl 29.29. E tudo foi para o
nosso ensino.
O ser
humano vem fracassando de dispensação em dispensação, embora Deus o tenho
cercado de bondade e de privilégios desde as primeiras dispensações da Inocência, da Consciência, do
Governo Humano. Notemos que o mundo experimentou o terrível juízo diluviano.
Tem sido discutido, se o dilúvio foi parcial ou total. Segundo o relato bíblico
“toda carne foi destruída”, Gn 9.15.
E o
máximo expoente da revelação e o próprio Cristo que disse: “E veio o dilúvio e
destruiu a todos”, Lc 17.27. Portanto o dilúvio fez com que o mundo mergulhasse
totalmente como num batismo de imersão (1 Pe 3.20-22) para destruição. Nos
grandes picos do Itatiaia e na Serra do Mar e outras serras estão os indícios
visíveis do dilúvio. Segundo a Bíblia, o dilúvio foi universal. Logo que Noé
saiu da arca procurou o altar a fim de agradecer a Deus. A vida do Cristão deve
ser um constante altar de sacrifício agradável a Deus, Rm 12.1; l Ts 4.1.
ALIANÇA
DA BÊNÇÃO DE DEUS, Gn 9.1.
O
propósito divino continua de pé para com toda humanidade conforme Gn 1.28,
“Deus abençoou a Noé e a seus filhos. A criatura necessita dessa bênção
constante de Deus; e para isso necessita uma vida de fé e adoração constante a
Deus. Rm 12.1; Hb 11.6.
Como já
foi dito, Noé saiu da arca no ANO NOVO, tudo era diferente até o próprio ar e
as condições climatéricas e físicas do mundo.
O Jardim
do Eden desapareceu da face da terra. Os rios mudaram-se em seus cursos, até
hoje estão procurando o lugar edénico e nenhum vestígio foi encontrado. Presumem
os cientistas que no seu lugar está situado o Mar Pérsico. Esta é a verdade,
Deus destruiu até o local da prática do primeiro pecado. O Eden físico não é
importante para o cristão, mas sim a bênção divinal e o Novo Céu e a nova terra
onde habita a justiça, II Pe 3.12, onde em Cristo receberemos todas as bênçãos,
Ef 1.3, o descanso espiritual, Mt 11.25.
0
SIGNIFICADO DE UMA ALIANÇA
A
palavra aliança tem um significado popular prático e universal. Trata-se de um
acordo que duas ou mais pessoas fazem entre si.
Biblicamente,
as alianças alcançam um significado mais extensivo.
a.
Aliança, ou concerto, é pacto realizado entre Deus e o homem.
b. Quase
sempre uma aliança é um marco dispensacional.
c. Uma
aliança sempre precede ou estabelece um novo relacionamento entre Deus e o
homem.
d. Toda
aliança contém elementos reveladores do caráter divino.
e. Toda
aliança revela certos propósitos especiais de Deus para a humanidade inteira ou
um segmento dela.
f. Em
toda as alianças se encontram traços marcantes da graça de Deus. Passemos a
examinar então a aliança de Deus com Noé.
ALIANÇA
E A ORDEM DIVINA, Gn 9.1-3.
Os
cientistas estão perturbados com o crescimento demográfico da população
mundial, alarmando, que com o aumento da população não haverá mantimento suficiente
para alimentar os povos. Entretanto, desde o início houve fome, doença, quando
era resumida a população da terra. Compare Gn 12.10; 42.2. Fome, peste e
terremoto haverá até o fim do mundo, Mt 24.7.
Entretanto,
quem deu a ordem “crescei e multiplicai-vos e enchei a terra”, ainda não deu
uma contra ordem... Por que tanta preocupação? Que até entre os cristãos estão
preocupados sobre a maneira de evitar filhos? Notemos, o conselho do apóstolo
Paulo, 1 Tm 2.15. Notemos o pacto com Noé e seus vários elementos.
a) A
confirmação feita com Adão, Gn 1.28; 8.21;
b) Sobre
todos animais e natureza, Gn 1.28; 8.22;
c)
Estabelecimento do Governo Humano, Gn 9.1-6;
d) A
segurança que a terra não seria julgada por outro dilúvio, Gn 8.21; 9.11;
e)
Profeticamente Cão seria inferior e servo, Gn 9.24,25;
f) E que
os Semitas relacionados com Jafé, Gn 9.26,27;
g) Jafé
seria engrandecido, Gn 9.27.
Portanto,
o que necessitamos é a bênção de Deus sobre toda nossa vida, Dt 28.11. Não
debaixo da Lei, mas pela graça em Nosso Senhor, Eg 1.3. Por causa dos moradores
da terra, a terra se tornou maldita (Gn3.17), mas o Senhor Jesus veio para
tirar essa maldição e ser o Advogado, Cl 3.13; l J0 2.2.
A VIDA
ESPIRITUAL DE NOE
1. Seu altar (Gn 8.20-22). Embora
o sacrifício de Noé tenha semelhança com o de Abel, existe um elemento
completamente novo que lhe acrescenta o peso de significação. Noé ergueu um
altar, que é um dos pontos chaves das doutrinas veterotestamentárias.
2. Sua obediência (Gn 8.15-17). Noé
tratou de atender fiel e rigorosamente às prescrições divinas da- das antes e
depois do dilúvio. O dilúvio terminou, mas Noé ficou aguardando a ordem de Deus
para sair da arca. Entrou nela por mandamento, só por mandamento sairia. E
assim esperou paciente- mente a ordem divina para sair.
3. Sua gratidão (Gn 8.20). Ao sair
da arca, descortinou-se aos olhos de Noé um panorama desafiante. Era enorme a
tarefa que o aguardava: construir, plantar, administrar, enfim começar tudo de
novo. Então Noé nos legou uma grande lição: antes de alguém, de outra atividade
ou decisão, resolveu cultuar a Deus. Era o culto de gratidão por haver
sobrevivido a tão grande catástrofe.
ALIANÇA
QUE ABRANGE A TODOS OS SERES DA TERRA, Gn 9.9,10.
Noé,
como já foi dito, assume o patriarcado do novo mundo e diante de Deus ele está
compromissado a revelar a vontade de Deus, ensinando a nova geração como
pregoeiro que era diante de Deus, II Pe 2.5; Gn 6.9.
Naturalmente
ele deveria ensinar e revelar todo acontecimento do Eden e as responsabilidades
dos homens diante de Deus e as promessas de um futuro libertador, Gn 3.21 e
3.15.
Então
todos gozariam da bênção sobre Noé e seus filhos conforme Gn 9.1. Sempre uma
aliança traz responsabilidade de ambos os lados. Primeiro, da parte de Deus o
devido cumprimento, v.14. Deus vela por Sua Palavra para cumprir, Jr 1.12.
Em
segundo lugar, do lado humano a obediência da fé é o ponto alto para ser
abençoado, Hb 11.6.
UM SINAL
COMO SEGURANÇA DESSA ALIANÇA, Gn 9.14.
Entendemos
que até esse tempo não havia ainda o espectro sobre “ARCO-IRIS”, esse
fundamento da natureza que a luz é quebrada pelo prisma da natureza, nas gotas
d’água que formam o deslumbrante quadro das maravilhas do Céu na terra. Seria
esse um sinal de segurança aos povos da terra, mediante aliança feita a Noé e
seus filhos.
Até hoje
após uma tempestade, vê-se o Arco-íris, o deslumbrante sinal da bondade, do
amor de Deus para com os homens. Devemos notar que o “Arco-íris” é a luz de
Deus com sinal de bondade e amor para com a humanidade.
Ele é o
Arco-íris da gloriosa luz, J0 1.5; 6.12; 17.22.
O
CONTEÚDO DA ALIANÇA
A
aliança de Deus com Noé contém seis partes e apresenta o intento divino no
tocante ao governo e à posteridade humana.
1. A autoridade da aliança. “Falou
Deus...: eis que estabeleço o meu concerto convosco”. Deus assume plenamente a
responsabilidade e a autoria do concerto estabelecido com Noé.
2. O parceiro da aliança.
“Convosco e com a vossa semente depois de vós.” Aqui o Criador envolve na
aliança a família de Noé e também a sua descendência. Isto abrange um longo
período e inaugura uma nova dispensação: a Dispensação do Governo Humano.
3. O alcance final da aliança. “E com
toda a alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo animal
convosco desde todos os que saíram da arca, até todo o animal da terra”. Com estas palavras Deus dá uma
dimensão universal à sua aliança, envolvendo destarte todas as criaturas
viventes.
4. O símbolo da aliança. “O meu
arco tenho posto na nuvem; este será por sinal”.
Deus
aqui estabelece o arco-íris como selo e sinal de sua aliança. Cada dispensação
tem sua aliança e cada aliança tem seu sinal. Um exemplo: a circuncisão era o
sinal na aliança com Abraão.
5. O princípio da autoridade humana que
emerge da aliança (Gn 9.2-5). Na primeira dispensação o
destaque foi dado à inocência que cobria nossos primeiros pais. Na segunda
dispensação a ênfase é sobre a consciência que foi despertada com a praticado
pecado. Nesta nova dispensação se estabelece como ponto marcante o governo
humano.
Ao homem
é dado o direito de matar animais para seu próprio sustento, desde que mantenha
à parte o sangue respectivo. Algo completamente novo surge agora nos
dispositivos divinos, O homem tem autoridade sobre toda a criação animal, mas a
autoridade será sempre egulada pelo temor (Gn 9.2).
6. A bênção da aliança. “E
abençoou Deus a No’ e a seus filhos” (Gn 9.1).
Surge
neste texto uma nova alusão à natureza misericordiosa de Leus. Deus nunca se
cansa de abençoar, assim orno nunca está apressão para amaldiçoar.
UM PLANO
DIVINO DE PRESERVAÇAO, Gn 9.17.
Noé
recebeu de Deus o sinal de segurança que a terra não sofreria o juízo de outro
dilúvio. Há um plano de preservação dentro dos ditames de obediência da fé,
isto é uma sombra dos acontecimentos do reinado de Cristo, o Milênio, Is
11,2-6.
Pois o
Senhor estabeleceu com Noé um pacto com os seguintes elementos:
1) Deus
confirma as relações sob o pacto Adâmico, Gn 8.21.
2) O
Governo Humano estabelecido dentro da justiça, Gn 9.1-6.
3) A
ordem é confirmada na própria natureza, Gn 8.22.
4) A
segurança na terra dentro do pacto, Gn 8.21; 9.11.
Podemos
notar que toda responsabilidade desse pacto é inteiramente assegurada na Pessoa
de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde há toda segurança como FIADOR, Hb 7.22.
a)
Aliviados de toda carga de pecado, Mt 11,28.
b)
Encontramos o CAMINHO CERTO PARA DEUS, Jo 14.6,
c)
Podemos entrar com toda confiança, Hb 10.19.
d) Somos
iluminados, 1 Jo 1.2.
e)
Alcançamos plena segurança espiritual, Rm 8.1.
Tudo que
foi prometido no passado aos patriarcas, recebemos em Cristo pela fé, Cl
3.1622,24.
Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
Lição
Bíblicas 1º. Trimestre 1976 - CPAD
Lição Bíblicas 3º. Trimestre
1986 - CPAD
O INÍCIO
DO GOVERNO HUMANO
Texto Áureo = “Toda
alma esteja sujeita às autoridades superiores; parque não há autoridade que não
venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.” (Rm 13.1)
Verdade Prática = Deus
instituiu autoridades e Leis, afim
de preservar a sociedade humana de uma depravação total e irreversível.
Leitura
Bíblica = Gênesis 9: 1-13
INTRODUÇÃO
Noé é
intimado a deixar a arca (vv. 15-17 ). 1. Noé não se moveu até que Deus lhe
ordenara. Somente aqueles que seguem a orientação de Deus e se submeter a seu
governo, marchando sob sua proteção. 2. Embora Deus segurou-o lá por um longo
tempo, ele finalmente lhe concedeu a liberdade. 3. Deus lhe disse: Vem para
dentro da arca que implicava que Deus iria com ele; Agora não informa Saia -lo
Go foi um, o que implica que Deus, que veio com ele estava com ele o tempo
todo, até que você sair de lá com segurança.
Licenciado,
Noé deixa a arca. Considerando-se que tinha sido preservado ali, não apenas
para uma nova vida, mas também para um novo mundo, não encontrou nenhuma razão
para reclamar de seu longo confinamento. Agora veja: 1. Noé e sua família
deixaram vivo. 2. Noé tomou todas as criaturas que tinham vindo com ele, exceto
o corvo ea pomba, que, com toda a probabilidade, estariam dispostos a atender à
porta, com seus respectivos parceiros. Noah estava pronto para dar boa conta do
que fez seu posto por causa de tudo o que tinha sido confiada, tinha perdido
nada.
O mundo
está agora reduzido a uma única família de família de Noé, o que nos dá alguns
detalhes deste capítulo, que termina com a morte de Noé.
UM NOVO
COMEÇO
O
capítulo começa por dizer que Deus abençoou Noé e seus filhos , isto é, ele
assegurou-lhes em sua benevolência e boas intenções em relação a eles. Vimos
como Noé louvou a Deus, como ele construiu um altar e lhe ofereceu como
sacrifício a Deus ( 08:20 ). Ora aqui temos o que poderia ser chamado de Carta
Magna -a grande constituição deste novo reino da natureza estava a ser
construído agora, uma vez que o primeiro foi abolido e apreendidos.
I.
Concessões este charter são benevolentes e vantajoso para os homens.
1. A
concessão de terras de grande extensão, e a promessa de um grande aumento da
população
de ocupar e apreciá-los. Renova aqui a primeira bênção: Sede fecundos e multiplicai-vos
e enchei a terra (v. 1 ). Agora: (A) toda a terra que Deus coloca na frente
deles e dizer-lhes que é tudo deles, desde que, para eles e seus herdeiros.
Apesar de não ser um paraíso, mas um deserto, é melhor, no entanto, do que
merecemos. Bendito seja Deus, que não é o inferno. (B) Dá uma bênção para você
em nenhum momento todas as partes habitáveis da terra permanecem mais ou menos
povoada. Embora a morte continuam a reinar, mas a terra nunca será abandonado
como era agora, mas cheio ( Atos 17: 24-26. ).
2. A
concessão de domínio sobre as criaturas inferiores (v. 2 ). O homem inocente
governado por amor; caído regras do homem pelo medo. No entanto, a concessão
continua em vigor e, nessa medida, beneficiar-se dele.Nele, podemos ver: (A)
Que Deus é bom e dá amor, não só para que possamos viver, mas que possamos
viver confortavelmente no seu serviço, não só para o que é necessário, mas para
desfrutar do agradável. (B) que tudo que Deus criou é bom , e não há nenhuma
razão para rejeitar qualquer coisa ( 1 Tim. 4: 4 ).
II. As
disposições e estipulações desta carta não são menos gentis e amigáveis,
exemplos claros da vontade de Deus para o homem. Os rabinos costumam citar os
sete preceitos de Noé, ou os filhos de Noé, que estavam a ser observados, dizem
para todas as nações, e não é impróprio para fazer um registro escrito. A
primeira é contra a adoração de ídolos. A segunda, a blasfêmia, com exigência
para abençoar o nome de Deus. O terceiro contra o assassinato. A quarta contra
o incesto e todos os tipos de impureza sexual. O quinto contra furto e roubo. A
sexta estipula a administração da justiça. O sétimo contra comer carne está
vivo, ou seja, sangue.
1. O
homem não deve prejudicar a sua vida comendo coisas impuras e prejudiciais para
a sua saúde (v. 4 ); não deve ser ganancioso e apressado para levar comida; não
ser tratados com crueldade e violência as criaturas inferiores. Durante a
continuação da lei sobre os sacrifícios feitos no sangue expiação pela alma (
Lev. 17:11 ), isso significava que a vida da vítima foi aceito pela vida do
pecador, o sangue não pode ser considerada como algo comum, mas derramou diante
do Senhor ( 2 Samuel 23:16 ). Mas, no nosso tempo, quando o grande e verdadeiro
sacrifício foi oferecido, cessou a obrigação de tal lei, juntamente com a razão
que motivou.
2. O
homem não pode se matar: Certamente requererei o sangue de suas vidas (v. 5 ).
Nossas vidas não são nossos para eliminá-los à vontade, mas eles são de Deus.
3. Não
consente animais da vida humana prejudicial. Isto foi confirmado pela lei de
Moisés ( Ex. 21:28 ), e eu acho que seria bom para assistir ainda. Assim, Deus
mostrou o seu ódio ao pecado de assassinato, por maioria de razão os homens
odiado, não só foram rápidos em punir, mas para impedi-lo.
4. O
assassinato deliberado deve ser punido com a morte. Este é o pecado aqui é
conhecida como tendo de ser contido por medo de punição. (A) Deus punirá todos
os assassinos. Mais cedo ou mais tarde, neste mundo ou no próximo, ele vai
descobrir os assassinatos secretos, que estão escondidos dos olhos dos homens,
e punir os assassinatos de pessoas confessar e justificado, mas eles são
grandes demais para o homem fazer justiça com as próprias mãos. (B) Os juízes
devem punir assassinos (v. 6 ). Alguns são ministros de Deus para este fim de
proteger os inocentes e intimidar o criminoso, pois ele não carrega a espada (
Rom. 13: 4 ).
É um
pecado que Deus não perdoará um príncipe ( 2 Reis 24: 3-4 ), e que, portanto,
um príncipe não deve perdoar um assunto. Esta lei traz uma razão anexa: Para à
imagem de Deus fez o homem (v. 6 ). O homem é a imagem de Deus, e devemos
vê-lo. Se Deus o colocou honra, ele não nos coloca em desprezo. Mesmo no homem
caído acompanha tal imagem brilhante de Deus; do que injustamente mata um
homem, vai contra a imagem de Deus e desonra a Deus.
I. O
estabelecimento geral da aliança de Deus com este novo mundo, e a extensão
dessa aliança (vv. 9-10 ).
Nota: 1.
Deus se agrada graciosamente para lidar com a humanidade em termos de uma
aliança, o que estimula muito o sentido do dever e da obediência do homem.
2. Deus
proporciona Suas alianças com o homem por sua própria iniciativa, sou, sim, eu
(v. 9 ).
3. Que
as alianças de Deus são estabelecidas com mais firmeza que as colunas do céu ou
os fundamentos da terra, e não pode ser cancelada.
4. Que
as alianças de Deus são feitos com os beneficiários e seus descendentes; A
promessa é para eles e para seus filhos.
II. A
intenção específica deste convênio. Foi criado para preservar o mundo a partir
de outro dilúvio: Não toda a carne ser cortada em qualquer mais pelas águas do
dilúvio (vv. 11 , 15 ). Na bondade e fidelidade de Deus é devido, não a
qualquer reforma introduziu no mundo que a terra não foi inundado muitas vezes
com inundação e mesmo que não é inundada para isso.
Como diz
o velho mundo foi destruído para que seja um monumento de justiça, para que o
mundo atual permanece até hoje a ser o monumento de misericórdia, de acordo com
o juramento de Deus que as águas de Noé nunca iria passar a terra ( Is. 54: 9
). Se o mar se lançou sobre a terra por alguns dias, à taxa que ele faz por
algumas horas, duas vezes por dia, o que desolação iria acontecer! Glorifiquem
a Deus pela sua misericórdia e da sua fidelidade a promessa de cumprir.
O ARCO
IRIS DE DEUS
Os termos
dos acordos entre os homens geralmente selado. Então, quando Deus quis mostrar
mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho (
Heb. 6:17 ), confirmou sua aliança com um carimbo. O selo do pacto da natureza
era um bem natural: o arco-íris. Nesta selo do pacto, nota:
1. Este
selo é impresso com a reiteração da verdade da promessa cuja ratificação era
para ser: eu definir o meu arco nas nuvens (v. 13 ); ele deve ir para as nuvens
(v. 14 , para o olho afeta o coração e confirmar a fé) e será o sinal da
aliança (vv. 12- 13 ), e lembre-se Minha aliança ... não mais enchentes para
destruir toda a carne (v. 15 ).
2. O
arco-íris aparece quando as nuvens estão pesadas com chuva mais e removidas
após a chuva. Então Deus de lado nossos medos quando temos mais razão para
temer a chuva vigente.
3.
Quanto mais densa a nuvem, os destaques mais nítidas em seu arco-íris. De igual
modo, quanto maior for a ameaça de novas aflições, maior será o estímulo
abundante consolo ( 2 Co 1: 5 ). 4. O arco-íris aparece quando já é parte clara
do céu, o que aponta para a lembrança de misericórdia no meio da ira; e parece
que as nuvens estavam fechados pelo arco não se estendendo para o céu, como o
arco é colorido chuva ou tão ricamente enfeitada margem de uma nuvem. Um arco
inspirado terror, mas esse arco não tem nenhuma corda ou um arco e flecha nua
pouco podem fazer. É um objetivo, mas ele está apontando para o céu, não na
terra; porque os sinais da aliança não têm a intenção de assustar, mas para conforto.
O
PRINCIPIO DO GOVERNO HUMANO
Aqui a
raça humana tem um novo começo. Através destas oito almas o mundo foi
repovoado. Em todos os continentes nós encontramos vários relatos a respeito do
dilúvio, pois essa história tem sido passada de geração a geração. Somente nas
Escrituras nós temos a história contada sem erros ou falsas fantasias.
I. UM NOVO COMEÇO - VERSÍCULOS 1-2.
Noé
recebeu a mesma diretriz que foi dada para Adão [Gênesis 1:22]. No entanto,
houve uma mudança na maneira de exercer domínio. Em Gênesis 1:28 Deus mostrou
ao homem que a terra foi criada para o seu proveito. Portanto, ele deveria
dominar, ou em outras palavras, utilizá-la em seu benefício. Em Gênesis 9:2, é
acrescentado, que para a proteção do homem, o temor dele estaria presente em
todos os animais. Isto mostra como o pecado produziu miséria e desarmonia mesmo
entre a criação física [Romanos 8:22].
II. O SANGUE - VERSÍCULOS 3-4.
No
relato da criação, foi dito ao homem para se alimentar de todas as ervas que
davam semente [Gênesis 1:29]. Aqui a dieta dele foi ampliada para incluir os
animais. Entretanto, havia uma restrição para que não se comesse os animais
vivos, ou animais cujo sangue não tivesse sido exaurido. Deus estava começando
a incutir no homem o respeito pelo sangue. A vida da carne está no sangue
[Levítico 17:10]. A maioria dos sacrifícios levíticos exigia o derramamento de
sangue [Levítico 17:11]. Isto tudo estava nos preparando para entendermos a
redenção através do sangue de Cristo [Apocalipse 5:9].
III. A PENA DE MORTE - VERSÍCULOS 5-7.
Antes do
dilúvio, a pena de morte não era permitida [Gênesis 3:14-15]. Deus reservou a
Si mesmo o direito de julgar o homem. Infelizmente o homem encheu a terra com
uma violência incontrolável [Gênesis 6:11]. Certamente nós não podemos entender
porque Deus tomou esta decisão. Talvez Ele desejasse mostrar ao homem a
profundidade da sua natureza depravada, e a necessidade da força de um governo
para restringi-lo. Após o dilúvio, Deus autorizou e de fato exigiu o exercício
da pena de morte. A razão pela qual um assassinato exige tão séria penalidade,
é explicada pelo fato de que o homem foi criado a imagem de Deus. Quando este
fato é esquecido, a vida humana é vista como algo sem muito valor. Note como o
aborto é promovido por homens ímpios.
Vamos
notar outras verdades bíblicas que caminham juntas neste tópico:
A. A
Bíblia proíbe a vingança pessoal ou o assassinato [Êxodo 20:13; Romanos 12:19].
B. Deus
deu ao governo civil o direito de exercer a pena de morte [Romanos 13:3-4].
C. Aqueles
que pensam que o sexto mandamento proíbe a pena de morte, deveriam estudar
melhor as Escrituras [Compare Êxodo 20:13 com Êxodo 21:12]. Alguém poderia
questionar por que até mesmo um animal que matou um homem deveria ser morto
também. Obviamente qualquer criatura que tivesse se transformado em um
assassino de homens, era uma ameaça pública. Esta lei também fez uma ilustração
pública de como a vida humana é sagrada.
Antes do
dilúvio, não havia chuva sobre a terra [Gênesis 2:5-6]. A primeira experiência
do homem com a chuva foi durante o julgamento universal. Imagine o medo
daqueles que vieram da Arca, ou como se sentiam aqueles que mais tarde ouviram
a respeito do dilúvio, quando começava a chover. A fim de aliviar este temor, e
como um sinal da promessa de Deus de não destruir mais a terra com água, foi
feito um arco nas nuvens para servir como memorial deste pacto. O arco nas
nuvens era o penhor da aliança que Deus fez com todos os homens e animais.
Vamos explicar as nossas crianças o significado verdadeiro do arco na nuvem.
CONCLUSÃO
As
alianças são muito importantes no livro de Gênesis. Certamente, numa época em
que não havia leis, ou se havia, elas ainda não eram suficientes para garantir
a ordem e o respeito, muitos homens procuravam fazer alianças entre si. Nisso notamos que, os homens normalmente
honravam sua palavras, principalmente quando ditas em juramento, prática também
comum em Gênesis. Os mais fracos
procuravam fazer aliança com os mais fortes. Assim, não seriam destruídos por
eles e ainda teriam proteção e maiores recursos humanos e materiais para
enfrentarem adversidades e inimigos.
As
alianças significavam compromisso, uma sociedade, um pacto de amizade e
cooperação. Eram confirmadas por palavra falada ou escrita dependendo da época,
pela troca de objetos entre os pactuantes, por uma refeição e pela presença de
testemunhas.
Não
havendo outras pessoas presentes, invocava-se o próprio Deus como testemunha ou
até mesmo um objeto, como uma pedra, por exemplo. Toda aliança produzia direitos
e obrigações de ambas as partes.
Se a
aliança com homens já era tão interessante e importante, o que dizer de uma
aliança com Deus?
A
primeira aliança desse tipo, apresentada pela bíblia, foi o pacto de Deus com
Noé, que foi, de fato, um compromisso do Senhor com toda a humanidade e até
mesmo com os animais (Gn.9.9-10). O arco-irís é o símbolo daquela aliança,
segundo a qual, o mundo não mais será destruído pela água.
Naquele
momento Deus deu ordens a Noé (9.4-6) e lhe fez promessas (9.11,15). Temos aí
algumas determinações que, mais tarde, apareceriam como parte da lei mosaica.
Evangelista Isaias Silva de
Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Bibliografia
www.oocities.org
www.palavraprudente.com.br
Comentário
Bíblico Volume 01 - Genesis a
Deuteronômio
Comentário
Bíblico de Matthew Baseado na Obra Completa sem Abreviações
O INÍCIO
DO GOVERNO HUMANO
Texto Áureo = “Toda
alma esteja sujeita às autoridades superiores; parque não há autoridade que não
venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.” (Rm 13.1)
Verdade Prática = Deus
instituiu autoridades e Leis, afim
de preservar a sociedade humana de uma depravação total e irreversível.
Leitura
Bíblica = Gênesis 9: 1-13
INTRODUÇÃO
Imaginemos
o Dilúvio em nossos dias. Ao entrar no imenso navio, construído nalgum
estaleiro asiático, Noé e sua família teriam de deixar, para trás, a maior
parte das invenções e conquistas dos últimos cem anos. De nada lhes serviria o
avião, o tablete ou o celular.
Mas,
sabiamente, aperceber-se-iam de provisões para uns 13 ou 14 meses, pois a vida,
a bordo da arca, exigiria muita comida, ração e água potável.
Passada
a grande inundação, e já fora da imensa nau, a família noética teria de iniciar
um novo processo civilizatório. As invenções teriam de ser reinventadas, e as
coisas já descobertas, redescobertas com urgência. Já imaginou recriar o motor
elétrico, o automóvel, a televisão, o computador entre outras maravilhas de
nossa era? Nem mencionaremos os avanços na área da medicina.
A
humanidade, em apenas quarenta dias, seria arremessada, da era do conhecimento,
à idade do bronze. A partir daí, teríamos de retrilhar os passos dos sábios,
cientistas e inventores, para que voltássemos a usufruir de algum progresso
tecnológico. Providencialmente, a civilização adâmica, naquele período, ainda
era rudimentar se comparada à nossa. Mesmo assim, teve de haver um recomeço.
1. O
RECOMEÇO DA CIVILIZAÇÃO
Os
avanços da primeira civilização, embora admiráveis, ainda podiam
ser razoavelmente
dominados por uma única família. Que o patriarca fosse agricultor, não há
dúvida. Quanto aos seus filhos, não lhes sabemos as profissões. Sei apenas que
Noé, Sem, Jafé e Cam, eram excelentes marceneiros, por terem levado adiante o
projeto de uma arca que, apesar do formidável cataclismo, deu-lhes abrigo e
segurança por mais de um ano. Portanto, em sua construção, lograram eles
preservar os princípios indispensáveis da ciência e da tecnologia do mundo
antediluviano.
1. A continuidade história da humanidade. O
Dilúvio rompeu um processo civilizatório, mas, paradoxalmente, deu
prosseguimento à história da humanidade. A narrativa que teve início, com Adão,
teria continuidade, agora, com Noé, Portanto, a grande inundação é apenas um
trecho da longa peregrinação do ser humano sobre a face da Terra.
Hoje,
narramos a História Sagrada aos nossos filhos e netos sem que seja preciso
explicar-lhes hiatos ou lacunas. Arqueologicamente, os vestígios diluvianos não
são expressivos. Teologicamente, porém, as evidências são fortes,
irrespondíveis e racionais. Estamos diante de um fato, não de uma parábola ou
alegoria.
A
história aí está para lembrar-nos que, apesar de nossos pecados e iniquidades,
o plano divino para os filhos de Adão será rigorosamente cumprido. Por isso, o
Dilúvio não pode ser visto apenas como a maior tragédia natural do planeta; tem
de ser encarado como a maior epopeia da espécie humana.
2. O repovoamento da terra. A
história da humanidade terá continuidade com uma nova civilização. Mas, para
que esta vingue, é necessário e urgente repovoar a terra. Por isso, o Senhor
abençoa Noé e sua família: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra” (gn
9.1).
A
benção fazia-se imprescindível, porque o repovoamento do planeta haveria de ser
efetuado a partir de três casais.
A
reserva genética de que dispunha a espécie humana, naquele momento, era
insignificante. Três casais para repovoar a Asia, a Europa, a África, as
Américas e a Oceânia. Os primeiros casamentos, por conseguinte, dar-se-iam
entre primos. Noutras circunstâncias, as uniões endogâmicas acabariam por gerar
homens e mulheres débeis, enfermiços e até mesmo desfigurados. Haja vista os
desastres genéticos da casa de Faraó. Para que isso não viesse ocorrer na
família de Noé, abençoa Deus extraordinariamente aqueles casais, cujos filhos
teriam de nascer fortes, saudáveis e perfeitos, pois a sua missão civilizatória
seria árdua e estressante.
Era a
segunda vez que o Senhor abençoava geneticamente a raça humana. A primeira
deu-se com Adão e Eva, cujos filhos tiveram de casar-se entre si. Agora, porém,
isso não mais será necessário, pois, ao invés de um, há três casais prontos a
dar sequência ao repovoamento do planeta. Abençoados, haveriam de gerar povos
fortes, inteligentes e aguerridos que, em breve, espalhar-se-iam pelos cinco
continentes. Daqueles três casais sairam tribos, povos, remos e impérios.
3. Uma nova realidade ecológica. Em
consequência da grande inundação, a Terra já não teria a fartura e a
prodigalidade do período pré-diluviano. Doravante, seus habitantes terão de
experimentar longas estiagens, fomes e enfermidades.
Se o
planeta anteriormente era protegido por um escudo aquoso, este, por ocasião do
Dilúvio, veio abaixo, engolindo boa parte dos continentes. Desde então,
achamo-nos vulneráveis aos raios ultravioletas do Sol. E, sob tais condições, ninguém
mais desfrutaria da longevidade tão comum à primeira civilização.
A Terra,
agora, passaria a requerer maiores cuidados e empenhos. A nova realidade ecológica
encurtar-nos-ia a vida, não nos permitindo avançar além dos 120 anos. Na
realidade, quem chega aos 80 dá-se por feliz.
II. O
ARCO DE DEUS
Segundo
os antigos gregos, o arco-íris pertencia a uma deusa, cuja tarefa era unir
o Céu e
a Terra. Mensageira dos olimpianos, estava sempre pronta derramar oráculos e
mistérios sobre os pobres mortais. Iris, como chamada, de vez em quando fazia o
seu arco aparecer, a fim de acalmar as gentes do Mediterrâneo.
Se nos
pusermos a pesquisar as mitologias europeias, africanas, asiáticas e ameríndias, constataremos: o arco,
que nunca pertence Íris, acha-se na alma de todas as tribos, nações e povos.
Mas, somente Biblia Sagrada, encontraremos o seu verdadeiro proprietário e significado.
1. Uma promessa bem visível. Já
fora da arca, Noé erige um altar e, sobre este, oferece aves e animais limpos
ao Senhor, agradecendo pelo grande livramento, O sacrifício alcança os céus, e
acalenta coração de Deus. Em seguida, promete-lhe o Senhor: “Não tomai a
amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem
desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz” (Gn 8.21).
O
Senhor deixa bem claro ao seu servo, que a Terra não será arrasada por outro
dilúvio: “Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio
e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 6.22). Para que não pairasse dúvida
alguma sobre as suas intenções, aprouve a Deus dar-lhes um sinal bem visível de
sua aliança com a raça humana: “Este é o sinal da minha aliança que faço entre
mim e vós e entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas
gerações: porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a
terra.
Sucederá
que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco, então, me
lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes
de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda
carne, O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna
entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra” (Gn
9.12-16).
A
partir daquele momento, os seres humanos veriam a chuva não mais como ameaça,
mas como parte das bênçãos divinas. Aos israelitas prestes a tomar posse de
Canaã, promete o Senhor através de Moisés: “Se diligentemente obedecerdes a
meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar o Senhor, vosso Deus, e de o
servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, darei as chuvas da vossa
terra a seu tempo, as primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso cereal,
e o vosso vinho, e o vosso azeite” (Dt 11.13,14).
Hoje,
faltando chuva num lugar, todos olham para o céu a esperar pela intervenção
divina. Enquanto redijo estas linhas, a cidade de São Paulo acha-se inquieta,
porque não houve chuva suficiente em seu principal reservatório.
2. A função do arco de Deus. Hoje,
até poderíamos viver sem o arco-íris, porque todos sabemos que Deus não voltará
a destruir a Terra através de um novo dilúvio.
Aos
descendentes de Noé, porém, o arco de Deus não era apenas um fenômeno ótico;
era a garantia de que o Senhor estava no controle de todas as coisas. E,
portanto, não permitiria que a segunda civilização tivesse qualquer ruptura,
pois os seus desígnios são eternos.
Já
imaginou se o arco de Deus não aparecesse por ocasião de uma chuvarada ou
tempestade? A geração pós-diluviana seria arruinada por uma profunda e
incurável depressão. Bastaria o tempo fechar e as nuvens sobrecarregarem-se,
para que todos se apinhassem nos outeiros, montes e torres. Aliás, a humanidade
não faria outra coisa a não ser construir barcos e navios, pois a imagem do
Dilúvio era ainda aterradora.
III.
UMA NOVA CIVILIZAÇÃO
A
partir do altar que erguera ao Senhor, inicia Noé uma nova civilização. Ele
invoca a Deus que, prontamente, responde-lhe com uma promessa. Portanto, o
início da civilização atual foi essencial e ostensivamente teocrática. Mas,
para que os males da primeira não viessem a destruir a segunda, o Senhor toma
uma série de medidas, a fim de viabilizá-la.
1. A extensão da vida humana. Os
homens já não serão tão longevos quanto os antediluvianos. Se fizermos uma
comparação entre a genealogia do capitulo cinco, que tinha como tronco o
próprio Adão, e a do capítulo 11, cuja cepa é Noé, concluiremos que Deus, de
fato, reduziu drasticamente a extensão da vida humana.
Doravante,
o homem não mais contará a sua vida em séculos, mas em poucas e minguadas
décadas. Se Matusalém alcançou 969 anos, José morrerá aos 110. E, hoje, os mais
robustos logram chegar aos 70 ou, quando muito, 80 anos, Se por um lado os bons
pouco viverão, os maus não durarão muito.
Dessa
forma, daremos sequência à civilização através de nossos filhos, netos,
bisnetos e tataranetos. Se não podemos ter um John Wesley com 500 anos, não
corremos o risco de um Hitler com 600. Sábia e amorosamente, o Senhor encurto-nos
os dias, para que viéssemos a contá-los e remi-los de acordo com a sua vontade.
2. A nova dieta humana. Na
primeira civilização, a dieta humana era composta de frutas, verduras e
legumes. Após o Dilúvio, porém, o Senhor permite aos filhos de Noé a dieta
animal, para suplementarem a vegetariana. Eis a orientação que Deus deixa a
Noé: “Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva
verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue,
não comereis” (Gn 9.3,4).
Se, no
início, os animais serviam apenas para o culto ao Senhor e para as lidas do
campo, a partir de agora hão de servir também como alimentação aos filhos de
Noé.
IV.
ORDENAMENTO JURÍDICO DA NOVA CIVILIZAÇÃO
Na era
pré-diluviana, era o próprio Deus quem ministrava a justiça entre os filhos de
Adão, Não havia medianeiros angélicos nem humanos, Por causa da morte de Abel,
arguira o Senhor pessoalmente a Caim, punindo-o com o desterro. O assassino,
temendo por uma vindicação terrena, supusera que o primeiro a encontrá-lo
tirar-lhe-ia a vida. O Juiz de toda a Terra, contudo, havia proibido semelhante
justiçamento. E, para tanto, colocara um sinal no homicida, para que este fosse
poupado. Agora, porém, a realidade jurídica do planeta será mais rígida; não
admitirá contemplações. Somente com a vida poderá a vida ser vingada.
1. O fundamento jurídico da nova
civilização. Nenhuma civilização é possível sem um sólido
fundamento jurídico, Sem lei, não há convivência, mas uma sobrevivência hostil
e nada solidária, Nas famílias, onde a disciplina é visível, todos progridem e
desenvolvem-se. Onde reina a anarquia, a dissolução é mais que certa; é uma
fatalidade anunciada.
Por
essa razão, o Senhor entrega o governo da Terra a Noé, deixando-lhe um preceito
que logo se faria universal: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem
se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem” (On 9.6), Tal
princípio seria ratificado pelo Cristo. Utilizando o vocabulário da graça
divina, afirma o Filho de Deus: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos
façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt
7.12).
A
essência de ambas assertivas é a mesma. Se quero viver, então que eu deixe
viver. Se não quero ser ferido, que eu a ninguém fira. Se quero que me façam o
bem, que eu não me prive de fazer o bem, Mas, fazendo-me alguém o mal, não devo
retribuir-lhe com o mal; tenho de mostrar-lhe o bem que a tudo vence. A lei do
amor cristão transcende essas fronteiras, pois espelha a ação do Nazareno.
2. A santidade da vida humana. A lei
que o Senhor entregou a Noé é o germe de todo o ordenamento jurídico do
planeta. Sua essêncía acha-se tanto nos Dez Mandamentos como no Sermão do
Monte. Aliás, nenhum ordenamento jurídico respeitável pode dispensar tão
precioso enunciado.
Mesmo
que seja formulado por idólatras como os gregos e romanos, ou por pragmáticos e
quase ateus como os chineses, o princípio da santidade humana é imprescindível
à comunidade humana.
Doravante,
fratricidas como Caim não mais serão tolerados. Se matou, haverá de morrer. E
Lameque? Ainda que louve seus feitos, não ficará impune. A uma sociedade
leniente e permissiva, como a brasileira, semelhante princípio avulta-se
desamoroso e cruel. Em sua essência, entretanto, acha-se o mais amoroso dos
preceitos: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o
vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7.12).
Por que
vida por vida? Antes de tudo, porque a vida é o dom mais precioso que nos
concedeu o Senhor. Por isso mesmo, só uma vida para resgatar outra vida, Embora
a pena de morte seja muito discutida, continua válida e aplicável. A vinda de
Cristo não a anulou. Ao cristão não cabe buscar vingança com as próprias mãos.
Essa função cabe ao Estado que, se bem ordenado e justo, refletirá a justiça de
Deus. É claro que não podemos ver a União Soviética de Stalin, a Alemanha de
Hítler, o Camboja de Pol Pot ou a Cuba de Fidel Castro, como expressão da
justiça divina. Todavia, há nações que, embora não cristãs, manifestam
perfeitamente as leis de Deus.
O
princípio da santidade da vida é contra todos os tipos de homicídio: aborto,
eutanásia, crimes de guerra, genocídio, experimentos em células-tronco
embrionárias e outras modalidades de crimes que hão de surgir com o avanço da
ciência e da tecnologia.
3. Quem mata um ser humano atenta contra
Deus. O princípio da justiça divina, entregue a Noé, tem como
essência a santidade da vida, fundamentando-se neste axioma: quem atenta contra
o ser humano contra o próprio Deus atenta, pois fomos criados à sua imagem e
semelhança.
Desta
lei simples e direta surgem todas as demais, A iniquidade que levou o mundo à
destruição começou com dois homicidas: Caim e Lameque. O primeiro foi poupado
por Deus. Ao invés da pena capital, foi punido com o banimento. Tornou-se
andarilho e vagabundo na Terra. Quanto ao segundo, banalmente matou e
banalmente louvou seus feitos.
V. O
PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO
Até Noé
sair da arca, era o próprio Deus quem governava o mundo. Agora, porém, o Senhor
delegará a administração do planeta ao próprio homem.
1. O governo humano.
Teologicamente, o governo humano é a autoridade que Deus entregou a Noé e a
seus filhos, tendo como objetivo administrar a justiça, ordenar politicamente a
sociedade e tornar sustentável a Terra. Embora o governo seja humano, a
soberania é divina.
O
Senhor concede tal autoridade ao homem, para que este, cumprindo-lhe os
mandamentos e fazendo-lhe a vontade, traga a plenitude do Reino dos Céus à
Terra.
2. A intervenção ordinária do homem. O
governo humano deve ter, como parâmetro, a soberania de Deus. Nossa autoridade,
portanto, não deve ignorar a divina, nem nossas atribuições podem ir além dos
limites que Ele nos estabeleceu. Na História Sagrada, não foram poucos os
governantes que, menosprezando-lhe a presença, ousaram governar como se não
houvesse Deus.
Haja
vista Faraó, Etbaal II, Nabucodonosor e Herodes, o Grande. Todos eles foram
duramente castigados pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Por conseguinte,
quando o homem governa, intervém ordinariamente no mundo. Se for além,
contraria a Deus. Revoltam-me governantes como Stalin, Hitler e certos
tiranetes latino-americanos que, tão logo assumem o poder, escravizam seus povos,
empenhando-se em apagar o nome divino de suas cartilhas ridículas, nas quais
subvertem a moral e os bons costumes.
3. A intervenção extraordinária de Deus. Embora
Deus haja delegado o governo do mundo ao homem, continua Ele a comandar todas
as coisas. A todo instante vem intervindo quer na história das nações, quer na
biografia de cada pessoa. Quando necessário, intervém extraordinariamente.
Interveio em Sodoma e Gomorra, destruindo ambas as cidades, Interveio no Egito,
arrancando de lá a Israel.
Se lermos
a história universal com as lentes da soberania divina, constataremos:
Deus
interveio em Roma, levando-a ao desaparecimento. Na Europa, criando nações e
abatendo impérios. São intervenções divinas na comunidade humana.
De
fato, o governo é nosso, mas o controle é de Deus. Ainda que o ignoremos,
continuará Ele a reinar absoluto sobre todas as coisas.
CONCLUSÃO
O
Dilúvio destruiu a raça, mas, em Noé, preservou a espécie humana. Se a primeira
civilização teve um fim trágico, a segunda poderia haver começado de maneira
responsável e amorosa. Mas, como mais adiante veremos, não demoraria para que o
homem voltasse aos pecados e iniquidades do mundo de Lameque.
Agora,
porém, haverá um diferencial: Deus começará a separar, desde Sem, um povo
santo, zeloso e de boas obras, a fim de que lhe preserve o conhecimento e as
leis até que venha Jesus Cristo, o desejado de todas as nações. A nação de
Israel terá início com Sem, ancestral de Abraão, amigo de Deus.
Evangelista Isaias Silva de
Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Livro o Começo de Todas as
Coisas = CPAD = Claudionor de Andrade
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