12 de fevereiro de 2016

AS BODAS DO CORDEIRO


AS BODAS DO CORDEIRO

 

Texto Áureo = “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.” (Ap 19.9)

 

Verdade Prática = Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Crista estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.

 

LEITURA BÍBLICA = Mateus 22.1-14

 

INTRODUÇÃO

 

Neste capítulo veremos o que irá acontecer quando Jesus, com sua Igreja já glorificada e coroada, entrar nos céus. Que dia maravilhoso!

 

A. JESUS ENTRA COM SUA NOIVA NO CÉU

 

A alegria inexplicável que os santos arrebatados sentirão, no encontro com maravilhoso Salvador, será aumentada ao entrarem eles com Jesus nos céus, lugar que Ele lhes preparou, do 14.1,3.

 

1. A Jerusalém Celestial (Hb 12.22), a cidade cujo construtor é Deus, (Hb 11.10), receberá então a Noiva do Cordeiro. Quando Jesus, com o povo salvo, entrar no céu, as multidões de anjos — milhões de milhões (Ap 5.11), certamente os receberão com cânticos. Ao retornar o Rei da Glória ao Céu, recebeu grande recepção, Sl 24.8,9. Esse Rei da Glória é Jesus! Quando a multidão dos que foram ganhos pelo precioso sangue de Jesus alcançar o alvo desejado, haverá festa no Céu.

 

A Bíblia nos revela algo sobre o cântico dos anjos, Ap 5.11-12; João viu anjos cantando junto com os anciãos, Ap 5.9-10; os. salvos cantarão também, Ap 5.9-10. O cântico será como o ruído de muitas águas. Cantarão o cântico de Moisés e o do Cordeiro, Ap 15.3,4. Como é maravilhoso saber que esse é o mesmo cântico que já começamos a entoar no nosso coração! Ef 5.19; Cl 3.16. Quanto mais o Espírito Santo nos abençoa, tanto mais forte sentimos esse cântico em nós. A Bíblia diz que devemos “cantar no Espírito”, 1 Co 14.15. Cantemos aqui, pois breve havemos de cantar ali!

 

 

 

 

 

B. JESUS APRESENTA SUA NOIVA DIANTE DO TRONO DE DEUS

 

Muitas vezes estando aqui, Jesus prometeu apresentar os seus fiéis ao Pai e confessá-los diante do Pai, Mt 10.32; Lc 12.8. Ele mandou escrever à Igreja: “Aquele que vencer confessarei o seu nome diante do meu Pai”, Ap 3.5.

 Com as bodas do Cordeiro haverá chegado esse momento.

 

Junto com Jesus, a multidão glorificada e lavada no sangue do Cordeiro entrará perante o trono de Deus. Será o próprio Jesus que apresentara os santos. Ele dirá: “Pai,- aqui estão aqueles pelos quais eu morri. Eles confessaram o meu nome na Terra. Eles foram fiéis à minha Palavra”. Os santíssimos olhos do Todo-Poderoso contemplarão os salvos, todos eles ex-pecadores, mas, agora, irrepreensíveis e santos (Cl 1.22; 1 Ts 3.13), sem mácula nem ruga, nem coisa semelhante, Ef 5.27. Por isso Jesus com alegria os apresenta diante da glória do Pai, Jd 24.

 

O Pai eterno se alegrará. Ele verá na Noiva de Cristo o seu particular tesouro, Ml 3.17. Ela estará perante o trono de Deus, porque o Pai deu o seu Filho e este deu-se a si mesmo para redenção das nossas almas.

 

C. A REALIZAÇÃO DAS BODAS DO CORDEIRO

 

No processo da vinda de Jesus, o ponto culminante será, sem dúvida, a santa cerimônia, que a Palavra de Deus chama de “Bodas do Cordeiro”, Ap 19.7. Está escrito: “A sua noiva já se aprontou” (trad. sueca). Depois da grande festa ela é chamada “Esposa do Cordeiro”, Ap 21.9.

 

1. O que significa a expressão: “A Noiva do Cordeiro”, Quem é a Noiva do Cordeiro? Esta expressão figurada mostra o que acontece quando uma alma, pela salvação, entra em aliança com Jesus, para ser-lhe fiel, para pertencer inteiramente a Ele, para aguardar a sua vinda, a fim de estar para sempre com Ele. Nós o amamos embora não o tenhamos visto ainda pessoalmente, 1 Pe 1.8.

 

Somos iguais a Rebeca que era noiva de Isaque desde o momento em que afirmou: “Irei”, Gn 24.51,58. Pertencemos ao povo chamado “Noiva de Jesus” desde o feliz momento em que fomos, pela fé, lavados no seu precioso sangue. Temos dentro de nós a esperança de que Ele virá nos buscar e nos levar para a sua glória.

 

2. Quem pertence à Noiva de Cristo. Será somente a Igreja Cristã? Não. A ele pertencem os crentes de todas as épocas, desde o justo Abel; todos os que morreram com fé nos sacrifícios instituídos no Velho Testamento (sacrifícios que cobriam o pecado, Si 32.1) e, por isso, tiveram seus pecados lavados no sangue de Jesus quando Ele morreu — morte expiatória — na cruz.

 

Com esse ato, os crentes do Velho Testamento ficaram em igualdade de condições com os crentes da Dispensação da Graça. O Senhor, na sua ressurreição, conduziu-os do “Seio de Abraão” para o Paraíso, Ef 4.7-9. Assim, junto com a Igreja Cristã, formam todos um só corpo, o de Cristo, que aguarda a Segunda Vinda de Jesus.

 

3. O que caracteriza hoje a noiva de Cristo. Uma noiva no sentido material distingue-se de longe! Muitas coisas identificam a Noiva de Cristo: ela o ama, Jo 4.19; ela lhe é fiel, 2 Co 11.2,3; pertence só a Ele e não dá o seu amor ao mundo, Jo 2.15; Mt 6.24, pois sabe que a amizade ao mundo é inimizade a Deus, Tg 4.4. A Noiva de Cristo, rejeita as ofertas do mundo, Gn 39.9; ela quer ser fiel até à morte (Ap 2.10; Mt 24.13; Rm 8.35,39), e espera o seu noivo (2 Tm 4.8), pois na salvação existe a substância da esperança, Tt 2.13; Fl 3.20.

 

3. Quando Jesus vier, a nossa comunhão com Ele, como sua Noiva que somos, será elevada a uma união eterna e perfeita; por isso, esta união é chamada “Bodas”. A Noiva e o Noivo passarão a morar juntos por toda a eternidade. A Bíblia não nos revela detalhes sobre tão grandiosa festa. Não podemos imaginar de que maneira será realizada, pois não há semelhança entre um casamento na terra e as Bodas do Cordeiro. Uma coisa porém é certa: então será conhecida e proclamada a nossa posição como glorificados ao lado de Jesus. Que dia feliz! Breve virá esse dia! Sejamos fiéis até o fim! Aleluia!

 

D. A GRANDE CEIA NOS CÉUS

 

A Bíblia revela, ainda que com poucos detalhes, que haverá uma grande ceia nos céus, e que Jesus, pessoalmente, há de servir aos salvos sentados à mesa junto com Abraão, Isaque e Jacó, Lc 12.35,37; 22.30; 13.28,29. Quando Ele instituiu a Ceia, disse que não beberia mais neste mundo do fruto da videira, até o dia em que o bebesse de novo no reino de seu. Pai, Mt 26.29; Mc 14.25.

 

Haverá alguma semelhança entre a Ceia do Senhor aqui e aquela grande Ceia? A Bíblia não nos revela detalhes, mas sabemos que nos céus haverá um cântico de louvor peio sangue que foi derramado, Ap 5.9; 7.14. Jesus, que nos há de servir, terá em suas mãos os sinais dos cravos que o feriram, Ap 5.6. Uma coisa é certa: nós em MEMÓRIA DELE, havemos de cantar e jubilar, tanto em honra ao Pai, que nos deu o seu Filho, como ao Filho, que nos deu seu precioso sangue e nos preparou esse glorioso Céu. Aleluia!

 

 

Livro:- A Doutrina das Ultimas Coisas  = Eurico Bergstén

 

 

 

AS BODAS DO CORDEIRO

 

TEXTO ÁUREO = “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).

 

VERDADE PRATICA = A Igreja, glorificada e coroada no céu, será definitivamente desposada pelo glorioso esposo, Jesus, o Cordeiro.

 

LEITURA BÍBLICA =MATEUS 25.1-12

 

INTRODUÇÃO

 

A ceia das bodas do Cordeiro é a expressão máxima da relação entre Cristo e Sua Igreja. É a figura do casamento, do esposo e a esposa, que aparece na Bíblia em várias passagens (Jo 3.29; 2 Co 11.2; Ef 5.25- 33; Ap 19.7,8; 21.1 — 22.7). O texto de Mateus 25 apresenta uma parábola de Jesus que retrata a história de um casamento, e que oferece dupla interpretação: uma sobre Israel e outra a respeito da Igreja.

 

I. ANALOGIA CORRETA DA PARÁBOLA

 

1. Fundo histórico. Jesus ilustrou Seu ensino utilizando-se do costume oriental para o casamento. Depois de feitas as cerimônias religiosas, começava-se a celebração festiva do casamento. A festa podia prolongar-se por vários dias, dependendo das possibilidades do pai da noiva. Nos festejos noturnos, os convidados deviam sempre ter lâmpadas acesas. No caso da história de Jesus, o noivo atrasou. Os convidados deveriam estar devidamente preparados com azeite em suas vasilhas e nas lâmpadas. Qualquer convidado sem lâmpada era considerado um estranho e não podia entrar na festa.

 

2. Correntes de interpretação. A primeira interpretação diz que as virgens representam o remanescente judeu (144 mil) salvo no período da Grande Tribulação. A segunda distingue os dois grupos como uma representação dos crentes salvos e dos crentes apenas nominais no seio da Igreja, quando da vinda de Cristo. A terceira interpreta as dez virgens como um todo e, também, cada crente individualmente.

 

3. Quem são as dez virgens? (Mt 25.1) Não são dez pretendentes do esposo. Nem são dez igrejas cristãs que competem pelo mesmo esposo. São, na verdade, os crentes individualmente que compõem o corpo da Igreja (a esposa do Cordeiro). O número dez não tem um significado dogmático ou doutrinário e, sim, um sentido de inteireza. Representa a noiva na sua inteireza.

Jesus via a Igreja como um todo, o corpo invisível em toda a Terra (1 Co 12.12,14,27). Ele via, também, a igreja local e visível, isto é, os membros em particular.

 

4. Por que as palavras “esposo” e “esposa”? No Oriente, o noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a mulher comprometida em noivado era chamada esposa e, apesar de não estar unida fisicamente ao noivo, ela estava obrigada à mesma fidelidade como se estivesse casada (Gn 29.21; Dt 22.23, 24; Mt 1.18,19). A Igreja é a esposa de Cristo porque está comprometida com Ele (Ap 19.7; 21.9; 22.17).

 

II. AS CONDIÇÕES ESPIRITUAIS DA ESPOSA (Mt 25.2-5)

 

1. Duas classes de crentes: os insensatos e os cautelosos. Essas duas classes são uma realidade espiritual na Igreja de Cristo. São identificadas por Jesus como loucas e prudentes. As loucas representam os cristãos insensatos e alienados espiritualmente. São aqueles cristãos que não agem racionalmente na sua vida de fé, por isso, não sabem o que estão fazendo. As prudentes representam os cristãos cautelosos e previdentes, que mantêm uma vida de vigilância e espiritualidade.

 

2. Ingredientes indispensáveis para estar nas bodas. Aquelas virgens tinham vasilhas e lâmpadas (Mt 25.7-9). Mas precisavam, na verdade, ter o principal elemento: o azeite. As loucas não levaram azeite em suas vasilhas, mas as prudentes sim. Estavam devidamente preparadas. Aquelas virgens tinham que ter vestidos brancos de linho fino (Ap 19.8), lavados no precioso sangue do Cordeiro (Ap 7.14). Precisavam de calçados do Evangelho da Paz (Is 52.7; Ef 6.15). Tinham que ter com elas vasilhas para o azeite (Mt 25.4: Ef 5.18) e o próprio azeite (Mt 25.3,4), que é símbolo do Espírito Santo.

 

III. O TEMPO DAS BODAS (Mt 25.6)

 

1. O sentido do clamor da meia-noite. O texto diz: “Mas à meia-noite, ouviu-se um clamor” (Mt 25.6). Que representa a meia- noite? É o tempo do clímax da esperança da Igreja. É o fim e o princípio de um tempo (dia, dispensação, era). É a hora do silêncio total, quando todos dormem. Pode ser a consumação ou princípio de um novo dia ou tempo. Não é difícil de estabelecer o tempo desse evento. Ele acontecerá entre o arrebatamento da Igreja e a segunda fase da volta de Cristo à Terra. Ocorrerá, precisamente, logo após o julgamento das obras dos crentes no tribunal de Cristo, visto que em Ap 19.8, a esposa aparece vestida de linho fino que “são as justiças dos santos”.

 

 

 

2. O Dia de Cristo (Fp 1.10). Na linguagem escatológica a palavra “dia” é interpretada, literal ou figuradamente, dependendo do seu contexto. Dia pode, então, representar ano, ou seja, um dia igual a um ano, conforme se percebe na profecia de Daniel capítulo 9.

 

Destacamos no contexto bíblico quatro dias (anos, tempos) históricos para a humanidade: o “dia do homem” (1 Co 4.3), que compreende o tempo da história da humanidade: o Dia de Cristo (Fp 1.10), que diz respeito, especialmente, ao tempo de sete anos, nos quais a Igreja estará no céu e, simultaneamente, ocorrerá na Terra a Grande Tribulação; o Dia do Senhor (1 Ts 5.2), a manifestação pessoal e visível de Cristo no final da Grande Tribulação, e durará mil anos (Milênio); e, finalmente, o Dia de Deus (2 Pe 3.12,13), que é o tempo do Juízo Final e da restauração de todas as coisas, o começo do Reino eterno.

 

Neste estudo, o Dia de Cristo abrange três fatos escatológicos especiais, os quais são: o encontro da Igreja com Cristo nas nuvens (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.14-17); o tribunal de Cristo (2 Co 5.10; Fp 1.10; 2 Co 1.14; Ef 5.27); e, as bodas do Cordeiro(Ap 19.7).

 

IV. CARACTERÍSTICAS DAS BODAS

 

1. Lugar das bodas (Ap 19.1; 21.9). Pela ordem normal dos acontecimentos escatológicos, esse evento acontecerá no céu. Quando João declarou “ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão que dizia: Aleluia!”, ele identificou naturalmente o lugar.

 

Alegria e triunfo pelas vitórias do Cordeiro são demonstradas e, a seguir, surge a noiva do Cordeiro já glorificada, coroada e preparada para o glorioso casamento. Entendemos, então, que o céu é o lugar mais adequado para esse acontecimento extraordinário.

 

2. Participantes das bodas. O casamento é de Cristo e a Igreja, mas os convidados são muitos. De acordo com Dn 12.1-3 e Is 26.19-21, o Israel salvo da Grande Tribulação e os santos do Antigo Testamento são os convidados especiais. Devemos ter cuidado na interpretação desse evento para não confundirmos nem misturarmos os fatos que envolvem as bodas no céu e as bodas na Terra.

 

No céu, as bodas são da Igreja e o Cordeiro (Ap 19.7-9). Na Terra, as bodas envolvem Israel e o Cordeiro (Mt 22.1-14; Lc 14.16-24; Mt 25.1- 13). A cena das bodas no céu difere das bodas na Terra. No céu, somente a Igreja e seus convidados participarão. Na Terra, Israel estará esperando que o esposo venha convidá-lo a conhecer a esposa (a Igreja), que estará reinando com Ele no período milenial.

 

CONCLUSÃO

 

No céu, os salvos receberão as recompensas (coroas) por suas obras feitas na Terra, e as bodas do Cordeiro coroará a Igreja pela sua fidelidade a Cristo.

 

 

Lições bíblicas CPAD 1998

 

 

AS BODAS DO CORDEIRO

 

Texto Áureo = “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.” (Ap 19.9)

 

Verdade Prática = Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Crista estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.

 

LEITURA BÍBLICA = Mateus 22.1-14

 

INTRODUÇÃO

 

Bodas do Cordeiro (Apocalipse 19)

 

Os versículos 1 a 8 deste capítulo encontramos o 5º. período parentético do Apocalipse.

 

Versículos 1 a 6: E depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: “Aleluia! Salvação, glória, honra e poder pertencem a o Senhor, nosso Deus, porque verdadeiros e justo são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos E outra vez,disseram: “Aleluia!E a fumaça dela sobe para todo o sempre”. E os vinte e quatro anciãos e os quatro animais prostraram-se e adoraram a Deus, assentado no trono, dizendo: “Amém! Aleluia!”. E saiu uma voz do trono, que dizia:“Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, tanto pequenos como grandes”. E ouvi        como que a voz de uma grande multidão e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões,que dizia: “Aleluia! Pois j á o Senhor, Deus Todo-Poderoso,reina ”.

 

 

 

 

As Bodas do Cordeiro

 


 

Temos aí a continuação das ações de graças pela queda da Babilônia, a grande prostituta.

 

A expressão “depois destas coisas” se deve ao fato de o capítulo19 tratar do fim da Tribulação e da gloriosa segunda vinda de Cristo à terra, para julgar as nações, abater os ímpios e reinar com o seu povo.

 

Versículos 7 e 8: Regozijemo-nos, alegremo-nos e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.

 

Esta Escritura nos mostra a chegada da Igreja para as bodas do Cordeiro; trata-se da consumação do casamento de Cristo coma Igreja, sua esposa.

 

A figura está de acordo com o modelo oriental do casamento, compreendendo três estágios: (1) o noivado,um compromisso legal, quando os membros individuais do corpo de Cristo são salvos; (2) a vinda do esposo para buscar a sua esposa no arrebatamento da Igreja; e (3) as bodas do Cordeiro,seguindo-se a manifestação em glória a este mundo no final dos7 anos da Grande Tribulação.

 

No Novo Testamento, a relação entre Cristo e a Igreja é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva (João 3.29; 2 Coríntios11.2; Efésios 5.25-33 e Apocalipse 21.1).

 

 

 

Na qualidade de noiva, a Igreja aguarda incessantemente a hora das bodas, o que ocorrerá por ocasião do arrebatamento. A interpretação alegórica de Cantares de Salomão retrata como a noiva ansiosamente aguarda o retorno do seu Amado (Cantares2.17 e 8.14). A verdadeira afeição da Igreja por Cristo tem sido provada na longa ausência do seu Amado.

 

Durante este tempo de espera, a noiva de Cristo tem passado por momentos tão difíceis e tem sido assediada constantemente pelo adversário. No entanto, tem sido fiel ao seu Amado (Cantares2.16; 6.3 e 7.10). Finalmente, o grande dia chegará! Quando a Igreja estará subindo ao encontro do seu Senhor, para com Ele se unir para sempre. Haverá grande expectativa no céu, quando a Igreja ali chegar (Cantares 2.4; 3.6; 6.10 e 8.5).

 

A esta altura dos acontecimentos, a Igreja já terá passado pelo tribunal de Cristo, uma vez que foi lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; que são os atos de justiça dos santos (v. 8), que só podem referir-se às Coisas que forem aceitas no tribunal de Cristo. As boas obras dos cristãos constituirão o traje nupcial da Igreja. Estas vestimentas constituirão o vestido de casamento da noiva, a qual terá grande alegria.

 

Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como noivo que se adorna com uma grinalda e como noiva que se enfeita com assuas jóias (Isaías 61.10).

 

O local das bodas só pode ser no céu, visto que segue o tribunal de Cristo, demonstrado como um acontecimento celestial. As bodas devem ocorrer no céu, pois nenhum outro local seria adequado a um povo celestial (Filipenses 3.20 e Apocalipse 19.14).

É necessário distinguir as bodas do Cordeiro da ceia de casamento.

A primeira refere-se particularmente a Cristo e a Igreja e ocorre no céu. A segunda ocorre na terra com os convidados.

 

Versículo 9: E disse-me: “Escreve: bem-aventurados aqueles que são chamados ã ceia das bodas do Cordeiro”. E disse-me: “Estas são as verdadeiras palavras de Deus”.

 

Quem serão os convidados?

Quanto aos convidados à ceia de casamento (v. 9), na tradução Almeida Revista e Corrigida, temos a expressão “aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro”; na Bíblia na Linguagem de Hoje, temos “convidados para a festa de casamento do Cordeiro”; e na Bíblia de Jerusalém encontramos “convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro”.

É um tanto difícil dizer quem serão os convidados. No entanto,é possível encontrar-se judeus e gentios entre os convidados.

Na verdade, o número total de pessoas está dividido em dois grupos distintos, com as suas respectivas subdivisões: (1) o povo de Israel, sendo em primeiro lugar os que vão ressuscitar no fim da Grande Tribulação. Este trecho deixa claro que a ressurreição dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a segunda vinda de Cristo (Isaías 26.19-21 e Daniel 12.1-3). Esta ressurreição és eletiva, não todos, mas muitos (Daniel 12.2). A ceia de casamento inclui primeiramente a Israel e ocorre na terra.

 

Olhando passagens como Mateus 22.1-14 e Lucas 14.16-24, vimos que Israel aguarda o retorno do Noivo e da noiva. Eles são chamados de “amigos do noivo” (João 3.29) e os “convidados das bodas”(Lucas 5.34, 35) na versão Almeida Revista e Corrigida; “convidados para o casamento e as damas de honra” (Mateus 25.1-13)na versão Almeida Revista e Atualizada. Em segundo lugar, estará o remanescente judaico que professar crer no Messias na época da sua volta (Isaías 59.20; Zacarias 12.6-10; 13.8, 9 e 14.5;Romanos 9.27 e 11.26 e Apocalipse 1.7). Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão.

 

Por esta razão, muitos serão lançados fora, mas muitos aceitarão e serão recebidos. (2) Os gentios convertidos a Cristo que por causa da rejeição de muitos em Israel, estes receberão o convite do Senhor (Mateus 22.1-10 e Lucas 14.15-24); de sorte que muitos deles serão incluídos. Em primeiro plano, estarão aqueles que crerão em Cristo nos dias da tribulação e que prestarão ajuda a Israel naqueles dias; os que sobreviverem até a volta de Cristo(Mateus 25.31-46). Estes serão poupados no grande julgamento das nações. Em segundo lugar, estão os mártires da Grande Tribulação,os quais ressuscitarão na volta de Cristo (Apocalipse6.9-11; 7.9-14; 12.11; 13.15; 14.13; 16.6 e 20.4-6).

 

Conforme o relato bíblico de Daniel 12.11, 12, entre a volta de Cristo e o início do reino milenar haverá um intervalo de 75 dias para o agrupamento de Israel (Mateus 24.31) e a realização de todos os julgamentos (Ezequiel 20.33-44). Nesse período, acontecerá a ceia das bodas, na qual tomarão parte todos os convidados No que já foram mencionados. Por isso são bem-aventurados aqueles que viverem até os 75 dias depois da vinda de Cristo.

 

Assim, podemos ver as bodas do Cordeiro como um acontecimento celestial no qual a Igreja é eternamente unida a Cristo. E a festa ou ceia das bodas no início do milênio, para a qual judeus e gentios serão convidados. Este fato ocorrerá na terra, onde o Noivo será honrado pela apresentação da noiva a todos os seus amigos (Mateus 25.1-7).

Versículo 10: E eu lancei-me aos seus pés para o adorar, mas me disse-me: “Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito de profecia Homens não devem adorar a anjos e muito menos a homens(Atos 10.25, 26 e Apocalipse 22.8). É preciso cuidado com a ênfase demasiada que é dada aos anjos em muitas igrejas, o chamado“ culto aos anjos” (Colocenses 2.18).

 

Versículos 11 a 13: E vi o céu aberto e eis um cavalo branco. Oq ue estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.

E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão Ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue e o nome p elo qual se chama é a Palavra de Deus.

 

Esta é a segunda vinda de Cristo à terra, que se dará no auge da campanha de Armagedom, na qual Ele será o vencedor e todos os que a Ele se opõem serão mortos (vv. 19 a 21). Os céus se abrirão e Jesus será visto pelos habitantes da terra, assentado à direita do poder de Deus (Marcos 14.62).

 

E todos verão o sinal do Filho do Homem antes que Ele desça ao vale sombrio de

Armagedom (Mateus 24.30). Nesse tempo, os judeus estarão passando por uma angústia sem precedentes em toda a sua história.

 

Versículos 14 a 16: E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e Ele as regerá com vara de ferro e Ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

A glória de Cristo e seu poder estão em evidência aqui.

Não há dúvida que aqui se trata da Igreja, que 7 anos antes fora arrebatada e agora acompanha o seu Amado na sua vinda em glória. Os cavalos brancos devem ser interpretados simbolicamente.

 

Versículos 17 e 19: E vi um anjo que estava no sol e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam p elo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos ã ceia do grande Deus, para que comais a carne dos reis, a carne dos tribunos, a carne dos fortes, a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes. E vi a besta,os reis da terra e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra.

 

Aquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército.

Nesse dia nações de todos os quadrantes da terra, de norte a sul e de leste a oeste, estarão ali representadas, lutando pela supremacia mundial.

Os exércitos mundiais estarão concentrado sem Armagedom para ver com quem ficará o governo universal.

 

Líderes mundiais cujas mentes estarão alienadas de Deus e obcecadas pelo poder, chegarão ao auge de suas ambições e procurarão lutar contra o próprio Deus.

Tão grande será a matança na guerra de Armagedom que um anjo reunirá as aves do céu para devorarem a carne dos mortos na batalha. O Senhor Jesus profetizou aos discípulos que aonde estivessem os corpos, aí se ajuntariam os abutres (Mateus 24.28).

 

Esta é a ceia para qual o anjo convida as aves a se fartarem de mortos, homens de todo o tipo, que adoravam a besta e se deixaram selar pela sua marca (conforme Jó 39.30 e Lucas 17.37).

 

Versículos 20 a 21: E a besta foi presa e com ela, o falso profeta,que diante dela fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo e de enxofre.

E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.

 

A segunda vinda do Senhor será em duas fases distintas: (1) o arrebatamento, quando Ele descerá do céu até as nuvens para receber a sua Igreja. Nesta primeira parte, Jesus virá para a sua Igreja. Na segunda parte será a manifestação visível de Cristo em glória com a sua Igreja. Na última parte da Grande Tribulação,o anticristo ajuntará todos os grandes exércitos do mundo para fazer guerra contra os judeus e apoderar-se de Jerusalém.

 

Assim terá lugar ao que a Bíblia chama de batalha de Armagedom,a qual cremos ser a Terceira Guerra Mundial (Salmos 2.1-9; 21.8-12; 76.7, 9 e 110.1-7; Isaías 2.1-19; 31.4, 5; 34.2, 3; 41.11, 12; 59.17-19; 63.1-3 e 66.15,16; Jeremias 30.16; Zacarias 12.7-10; 13.7-9; 14.1-5, 11, 12; Miquéias 7.16, 17; Lucas 19.27 e Romanos 9.27).

O anticristo e o seu exército vencerá a maioria dos judeus, mas no momento em que a sua vitória parece ser total e que o remanescente de Israel estiver sem nenhum auxílio, aparecerá o Senhor Jesus Cristo nos ares montado em um cavalo branco, acompanhado por todos os seus santos, isto é, a Igreja que já tinha sido arrebatada.

 

Estará formado um grande exército celestial. O Senhor Jesus Cristo destruirá o exército do anticristo e lançará este último e o falso profeta no lago de fogo para sempre, sendo ele os primeiros a entrarem nesse lugar. Os judeus olharão para Cristo e o reconhecerão como o seu verdadeiro Messias, a quem seus pais crucificaram, pelas marcas nas suas mãos.

Com grande choro,lágrimas e prantos de arrependimento, eles o receberão. Então terá lugar o seu reino de mil anos de paz

 

Apocalipse, a Revelação Final / Paixão, Waldemar Pereira

 

AS BODAS DO FILHO DE DEUS

 

TEXTO ÁUREO = “Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt 22.14).

 

VERDADE PRÁTICA = Ás bodas é a suprema coroação daqueles que atenderam ao convite divino e foram fiéis ao Rei.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE = MATEUS 22 .2-14

 

INTRODUÇÃO

 

Esta parábola às vezes é confundida com a de Lucas 14.16-24, porque as duas apresentam uma festa, em que alguns convidados aceitam e outros rejeitam o convite. Porém, as duas são relatos e lições totalmente distintas. Nesta parábola, Jesus acusa os fariseus e saduceus de rejeitarem o convite de amor que Deus lhes fez, e de desonrarem o Filho e matar os seus servos. A lição principal que Jesus põe em destaque está no versículo 14: “muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”.

 

1. UM CONVITE DO REI (MT 22.2,3)

 

1. Quem é O Rei? A figura de Deus assume papéis distintos em cada parábola. Na anterior, Deus é representado pelo viticultor (21.33- 46); nesta por “um rei” e “pai”. Na outra parábola, o filho era o herdeiro da vinha; nesta, ele é o filho do Rei que vai se casar (Si 72.1). Subtende-se que o rei é o nosso Pai Celestial; o filho é Jesus Cristo - o noivo que vai se casar; a noiva é, indiscutivelmente, a igreja.

 

2. Uma celebração desejada pelo Rei (vv.2,3). A despeito desta parábola ser uma resposta aos seus inimigos religiosos, Jesus estava apresentando-a sob duas perspectivas: uma, no presente e, outra, no futuro. Aqueles que inicialmente foram convidados para as Bodas (vv.4-6) representavam os judeus que rejeitaram ao Filho, Jesus. Ao invés de aceitarem o convite, preferiram cada qual fazer outra coisa. O Rei sempre desejou esta festa e, no tempo devido, chegaria o momento da celebração.

 

3. O aspecto atual da celebração. A celebração não é apenas futura, escatológica. Podemos observar que Jesus estava falando para a sua geração. O convite é para o povo de Israel, que deveria reconhecer a Jesus como herdeiro do reino (At 13.46). Mas, Israel recusou o convite. Ora, por esse aspecto histórico, entendemos que, uma vez que Israel rejeitou a convocação celeste (Rm 11), a todos quantos não faziam parte desse povo legalista, foi estendido o convite (Rm 10.19-21). Desse modo, a porta da Casa do Rei foi aberta para todos os demais. Na era presente, todos podemos desfrutar de um antegozo deste banquete nupcial (v.4; 2 Co 2.18; Ef 1.3).

 

4. O aspecto futuro da celebração. Esta parábola nos induz à grande festividade nupcial de Apocalipse 19.7-9. No Antigo Testamento, o matrimônio era uma figura da união entre Deus e Israel (Is 54.5), enquanto no Novo Testamento, é uma aliança espiritual entre Cristo e a Igreja, a “esposa do Cordeiro” (Ap 19.7; 2 Co 11.2).

 

II. OS CONVIDADOS DO REI (MV 22.340)

 

1. Dois insistentes convites para Israel. No primeiro convite do Rei (Mt 22.1-3), os mensageiros saíram a chamar os convidados, mas estes se recusaram a vir (At 13.46). Criaram obstáculos para não atender ao convite do Rei. No segundo, os servos foram orientados a declarar aos convidados que “o jantar já estava preparado, os bois e os cavados já mortos, e tudo estava pronto para a celebração” (Mt 22.4-7), porém outra vez rejeitaram o convite régio.

 

Os apóstolos Paulo e Barnabé entenderam esse fato numa das suas primeiras viagens missionárias. Ao chegarem em Antioquia da Pisídia, ambos, compreendendo o plano de Deus, não temeram aplicar as profecias do Antigo Testamento a Cristo e, com base nestas mesmas escrituras, declarar que Jesus era o Messias prometido (At 13.26-41).

 

Mostraram aos judeus o privilégio deles em receber a Palavra de Deus antes dos gentios, no entanto, por rejeitarem o convite, os gentios seriam chamados em lugar deles (At 13.46-48).

 

2. Três classes de pessoas convidadas (vv.3-6). A primeira classe é a dos indiferentes, porque lhes interessava muito mais cuidar dos negócios materiais do que ir a uma celebração. A segunda é a dos ingratos que, embora amigos do Rei, maltrataram os emissários. A terceira classe, ainda pior do que as duas primeiras, era violenta e assassina. O convite real pareceu-lhes uma afronta, por isso, não hesitaram em ultrajar e matar os servos do

 

3. O terceiro convite (Mt 2 2 .8 - 1 O). Este último convite revela a justiça divina irmanada à misericórdia. Segundo o costume, esses convidados não eram dignos, isto é, eram pessoas comuns, discriminadas pela sociedade e não desfrutavam da amizade do Rei (Mt 22.8).

Estes homens, rejeitados pelos judeus, foram receptivos ao convite régio e encheram o palácio para as bodas. Os servos do monarca foram pelos caminhos e convidaram a todos que encontraram, tanto os maus como os bons (Mt 22.10).

 

Ë interessante notar que o texto se refere “às saídas do caminho”, indicando não apenas as pessoas dentro dos limites de Israel, mas a tantos quantos fossem encontrados fora de suas fronteiras. O livro de Atos dos Apóstolos Rei (Mt 22.6). A simples recusa não provocaria a reação punitiva do rei, todavia, além de recusarem o convite, agiram como homicidas. é um testemunho de que o evangelho ultrapassou os limites de Israel

 

Ao recusarem o convite real, os judeus mostraram ser menos dignos do que os gentios ( R m 11.11; 15.27; 9.20-21).

 

4. Os propósitos de Deus não são frustrados. A rejeição dos judeus não frustrou os propósitos divinos, ao contrário, propiciou a entrada dos gentios (vv.S- 10). Os convidados não apenas rejeitaram o convite, mas rechaçaram com violência e morte os mensageiros do rei. Não foi exatamente isto que os judeus fizeram com os discípulos de Jesus?

 

III. A FESTA DO CASAMENTO (MT 22.10-12)

 

Os benefícios e delícias do reino messiânico são representados pela figura de uma festa nupcial. Os judeus foram indiferentes ao convite do Rei. Os servos enviados pelo Monarca ao longo da história desse povo foram rechaçados e maltratados, desde os primeiros profetas até o último, João Batista.

 

1. As vestes adequadas para a festa (v.11). De algum modo, o rei providenciou vestes festivas para os convidados desafortunados, a fim de que se trajassem adequadamente para as núpcias. Qual o sentido simbólico da “veste nupcial?” Significa despojar-se das vestes antigas, dos andrajos do pecado, e vestir-se com trajes santos, purificados com o sangue do Cordeiro.

 

2. Convidado sem traje adequado (v.11). Não era aceito na sociedade de então que alguém entrasse numa festa sem estar devidamente vestido. Trazendo isto para a realidade espiritual, entendemos que é impossível estar na celebração maior do Reino de Deus sem o traje festivo. Os convidados sem traje nupcial representam aqueles que pensam ser capazes de servir a Deus de qualquer modo, sem demonstrar os sinais da obra purificadora do Calvário. Quem está vestido com sua própria justiça não tem direito de entrar na festa. Somente aqueles que estão trajados com “justiça dos santos” (Ap 19.8).

3. A visão escatológica das Bodas (Mt 22.10; Ap 19.7-9). Nas Bodas, conforme a parábola, “a festa nupcial ficou cheia de convidados”. Ou seja, daqueles que aceitaram o convite da graça, passando a fazer parte das Bodas do Cordeiro.

 

a) O “filho do Rei”. Ë a mesma figura do “Cordeiro”, isto é, a pessoa de Cristo. Ele é o esposo desejado pela Igreja, a esposa.

 

b) A esposa do Filho do Rei. Não é Israel, mas a Igreja remida no Calvário formada indistintamente por judeus e gentios que receberam a Cristo (2 Co 11.2; Ef 5.23-32; Ap 19.7).

 

c) O tempo da festa. As Bodas do Cordeiro dar-se-ão após o arrebatamento e o Tribunal de Cristo. Enquanto a Igreja se regozija na presença do Noivo, na terra, acontecerá a Grande Tribulação.

 

CONCLUSÃO

 

A principal lição dessa parábola está no versículo 14 que mostra a rejeição de Israel à obra de Cristo. Israel era o povo chamado e eleito; o povo convidado para as bodas, mas a sua rejeição propiciou o convite a todos os povos. Não podemos, por conseguinte, desprezar o convite para as bodas do Cordeiro. Como, porém, aceitar este convite? Recebendo a Cristo como o nosso único e suficiente Salvador.

 

Lições bíblicas CPAD 2005

 

 

 

As BODAS DO CORDEIRO

 

“E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19.9).

 

No cenário dos fins dos tempos, segundo a Palavra de Deus, já sabemos que o próximo acontecimento cósmico será o arrebatamento da Igreja de Jesus Cristo. “Jesus vem breve!” E o brado, mesmo silencioso, nas igrejas que amam a sua vinda. Em tempos passados, essa frase estava na parte superior dos púlpitos das igrejas Assembleias de Deus em todo o Brasil. Com os anos, houve igrejas que reduziram-na para apenas “Jesus Vem”; depois, em muitos lugares, resumiu-se numa palavra: “Jesus”. Alguém, não se sabe com que inspiração ou motivo, entendeu que era “mais elegante”, “soava melhor”, colocar apenas o nome de Jesus. Nome maravilhoso, acima de qualquer nome. Contudo, o alerta para a volta de Jesus deve ser uma constante proclamação por parte de sua Igreja.

Porém, nas igrejas mais conservadoras, a frase completa, alertando a todos que entram no templo, continua como alerta eloquente, lembrando que a vinda de Jesus se aproxima para o arrebatamento da Igreja. Mas para que Ele vem? Todos sabemos. Ele vem como Noivo para buscar a sua Noiva para as “Bodas do Cordeiro”, e viver com ela para sempre, na eternidade. Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus introduzirá a Igreja nas mansões celestiais, onde a espera para servir a grande Ceia, em sua festa nupcial. “Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá” (Lc 12.37).

 

Naquele momento glorioso, os salvos de todos os lugares do mundo, em todos os tempos, ao longo da História, estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e demais seres celestiais, participando da celebração do maior evento nupcial do universo. Haverá os que, na terra, nunca foram convidados para um casamento sequer; haverá os que nunca foram chamados para ser testemunhas de nenhum casamento, nas igrejas; haverá os que sequer fizeram uma pequena festa em seu casamento, por falta de condições; haverá os que foram deserdados por seus pais, por serem fiéis a Cristo; haverá os que foram perseguidos e até torturados por amor a Cristo, por não negarem o nome de Jesus.

 

Haverá os que não passaram por tantas agruras em sua vida, servindo a Deus, mas foram igualmente fiéis, Sim, porque a “prova” da bonança é fatal para muitos crentes. A ilusão das riquezas permitidas ou concedidas por Deus faz com que muitos percam de vista a expectativa da vinda de Jesus. E passam a ter uma vida de prazeres carnais, de hipocrisia e de fachada, no meio das igrejas. Se não se arrependerem e voltarem ao “primeiro amor” (Ap 2.4), ficarão para trás.

Não estarão no Tribunal de Cristo para serem premiados por suas obras, nem participarão das Bodas do Cordeiro. Que Deus nos guarde ante a proximidade da volta de Jesus, que façamos parte da “Igreja que vai subir , e nao da que vai ficar.

 

I— O SIGNIFICADO DAS BODAS DO CORDEIRO

 

1. O que Será

 

Será o maior evento matrimonial do universo. Os chamados “casamentos do século” nem de longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: “E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino” (Lc 22.29,30),

 

Na visão do Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o anúncio do grande acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e sua Igreja. Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada:

“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). Há uma tradução que diz: “a sua noiva se aprontou”.

 

2. Quem Participará das Bodas do Cordeiro?

 

Milhões e milhões de salvos entrarão nas Bodas do Cordeiro. João viu a multidão incalculável de remidos por Cristo, que estarão com Ele nos céus: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9).

 

A Noiva do Cordeiro (a Igreja) será composta dos cristãos verdadeiros, e os crentes de todas as épocas, incluindo os que morreram fiéis a Deus, no Antigo Testamento, sobre quem o sacrificio de Cristo teve efeito retroativo. “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas” (Ap 22.14).

 

Serão os que forem arrebatados, na volta de Jesus. Como vimos no capítulo 5, os mortos em Cristo ressuscitarão e terão o privilégio de subir primeiro ao encontro de Jesus, seguidos dos que estiverem vivos e serão transformados. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.16,17).

 

 

3. Quem Ficará de Fora

 

O Apocalipse nos diz quem não entrará na nova Jerusalém. Quem não puder entrar lá é porque não terá sido arrebatado. “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira” (Ap 22.12-15 — grifo nosso).

 

Diante dessa grave advertência, todo crente em Jesus deve vigiar e orar para não cair na tentação do pecado, e ser apanhado de surpresa pelo arrebatamento e ficar para a Grande Tribulação; e seguir o conselho de Paulo: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

 

Mais incisiva e contundente é a exortação do apóstolo quanto à integridade do crente ante a vinda de Jesus: “Abstende-vos de toda aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.22,23).

 

II— A REJEIÇÃO AO CONVITE DO REI

 

1. O Convite ao Povo de Israel

 

Na parábola das Bodas, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar no céu. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo rei que celebrou as bodas de seu filho” (v. 2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus, para as Bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda “seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir” (v. 3).

 

Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando os para viver com Ele. Mas deram as costas para os mensageiros. Noutro momento, o rei manda outros servos, ou outros mensageiros para convidar o povo de Israel para as bodas do Filho do rei, mas eles rejeitam, e até matam os homens enviados (v. 4-6). Esse texto resume, sem dúvida, o que aconteceu no relacionamento de Deus com o povo escolhido, no Antigo Testamento.

 

 

2. A Tragédia dos que Rejeitaram a Deus

 

Figuradamente, o rei da parábola, que representa Deus, executou terrível juízo sobre os que rejeitaram seu honroso convite para as bodas de seu Filho, Os judeus sofreram, ao longo dos tempos antigos, a experiência terrível do cativeiro egípcio, de onde foram libertos por Deus; sofreram os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua desobediência. “E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade” (Mt 22.7). No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos por várias nações. Até hoje, Israel como um todo não reconhece Jesus como o Messias.

 

Mas haverá um remanescente que despertará do equívoco espiritual e reconhecerá que Jesus de Nazaré era (e é) de fato o “Desejado de todas as nações” (Ag 2.7). Diz Paulo: “Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27).

João viu, na Ilha de Patmos, a revelação dos últimos tempos, o futuro da Igreja, e o destinos dos salvos em Cristo Jesus, incluindo os que pertencem à nação de Israel. “E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel” (Ap 7.4). Certamente, será um grupo especial de israelitas salvos, que terão uma missão muito elevada, de proclamar o evangelho de Cristo às nações, e subirão ao encontro do Senhor para participar das Bodas do Cordeiro e, na segunda fase da volta de Jesus, estarem com Ele em Jerusalém. “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o de seu Pai” (Ap 14.1).

 

3. O Convite a Todos

 

A parábola diz que “os convidados não eram dignos” (Mt 22.8). Ou se tornaram indignos por sua rejeição a Deus e a seu Filho prometido, o Messias de Israel. Diante dessa recusa desrespeitosa ao “rei”, este disse: “Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes, E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados” (Mt 22.9,10). Isso se cumpriu, por intermédio de Cristo, quando Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).

 

Por meio de Cristo, Deus lançou o convite inclusivo, a todos os homens, para serem salvos, mediante a condição de arrependerem-se e crerem no evangelho (Mc 1.15). O evangelho de Cristo não é excludente, desde que quem o busque aceite as condições para ser seu discípulo (Lc 9.23).

Em várias ocasiões, são vistas pessoas que desobedecem frontalmente à Lei de Deus, e procuram justificar suas práticas abomináveis, invocando o grande amor de Deus. Os homossexuais, normalmente, em seus desfiles ou paradas, usam faixas com dizeres alusivos ao amor de Deus: “Deus não exclui ninguém”, “Deus ama a todos”, etc. Mas tais manifestações só aumentam sua reprovação da parte do Senhor. O amor de Deus jamais encobrirá ou justificará os pecados ou iniquidades condenados na sua Lei. “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira” (Ap 22.15 — grifo nosso). A palavra “cães”, no texto de Apocalipse, equivale a homossexuais,

 

Em Deuteronômio, vemos Deus rejeitando as ofertas dos homossexuais e das prostitutas, de modo bem incisivo: “Não trarás salário de rameira nem preço de cão à casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque ambos estes são igualmente abominação ao Senhor, teu Deus” (Dt 23.18).

 

Champlin corrobora esse entendimento sobre a palavra “cão”, nesse texto, dizendo: “A palavra sodomita, usada no versículo 18, no original hebraico é keleb, ‘cão’, provavelmente servia tanto a homens como a mulheres, e sem dúvida a bissexuais, em muitos casos”.

 

Quanto aos feiticeiros, os que se prostituem, os homicidas, os idólatras e mentirosos, não há necessidade de comentários, pois são qualificações bem conhecidas de pessoas que vivem na prática da impiedade. Destacamos a questão dos homossexuais porque, nos últimos tempos, haverá um aumento acentuado de suas práticas abomináveis, como verdadeira afronta ao Criador.

 

4. Os que não Estão Preparados

 

Na parábola das bodas,o rei surpreende um homem que foi convidado, mas não estava trajado adequadamente para a festa nupcial. “E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial” (Mt 22.11). E o rei mandou que seus servos lançassem o intruso “nas trevas exteriores”, onde “haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 22.13).

 

Notemos que ele tinha autorização para estar ali, pois fora convidado. Mas sua veste não era apropriada para estar lá. E uma figura dos crentes que estão nas igrejas, fazem parte dos convidados, aceitaram a Cristo um dia, mas não se prepararam espiritualmente para o grande dia das Bodas do Cordeiro. João viu os mártires da Grande Tribulação, que foram salvos e puderam chegar aos céus, pelo fato de terem suas vestes devidamente lavadas para estarem ali. “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse- me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7.13,14).

 

III — A APRESENTAÇÃO DA NOIVA DO CORDEIRO

 

1. Jesus Apresentará a Igreja ao Pai

 

Será gloriosa a apresentação da Igreja a Deus. Os salvos de todo o mundo, após passarem pelo Tribunal de Cristo, serão apresentados ao Pai, numa solenidade divina, jamais imaginada por qualquer pessoa na história do universo. Os crentes do Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só corpo, num só rebanho, num só grupo, para assentar-se à mesa do Rei: “E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus” (Lc 13.29). Será a festa gloriosa para os que vencerem todas as lutas, obstáculos e barreiras que se apresentam diante dos salvos.

“O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap 3.5); Jesus apresentará sua Noiva, “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante” (Ef 5.27).

 

2. Características da Noiva do Cordeiro

 

1) Ela é fiel. “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2 Co 11.2,3; 1 Co 4.2; Mt 25.21);

 

2) Ela é santa. “[...] como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27).

 

3 ) Só pertence a Ele, e não dá lugar ao mundo. “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6.24; Ap 2.10); “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2.15);

 

4) Espera pelo seu Noivo. “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8);

 

5) E perfeita. “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5,27; 1 Ts 5.23);

 

6) Adora a Deus. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (Jo 4.23).

7) Proclama a mensagem do Noivo. “Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo” (Rm 10.18; Mc 16.15).

 

3. Haverá uma Grande Ceia nos Céus

 

1) Serão reunidos os salvos de todos os tempos. Será algo nunca visto. Jesus é quem vai servir à mesa, com os salvos sentados, ao lado de Abraão, Isaque e Jacó: “Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus” (Mt 8.11); este versículo dá base bíblica para afirmarmos que, nos céus, conheceremos uns aos outros; se vamos conhecer Abraão, Isaque e Jacó, certamente, também conheceremos os irmãos com quem convivemos na terra. Sem dúvida, será um privilégio indizível poder estar ao lado dos santos da Antiga Aliança, falar com eles, e compartilhar da alegria de estar nas Bodas do Cordeiro.

 

2) Jesus é quem vai servir. “Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá” (Lc 12.37); é uma inferência consistente, pois a parábola é uma figura da realidade que Cristo quis explicar sobre a vida futura. Ele prometeu cear outra vez no reino de seu Pai (Mt 26.29; Mc 14.25). Se estar nas Bodas do Cordeiro já será uma honra jamais vista, imaginemos o que será ser servido pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).

 

Diante de tamanha revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, podemos afirmar que vale a pena ser fiel a Deus; vale a pena renunciar ao mundo e seguir a Cristo; vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, festa celestial, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.

 

Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja: Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

 

Livro: O Final de Todas as Coisas = Esperança e glória para os salvos = Autor Elinaldo Renovato  = 1ª Edição CPAD 2015

 

 

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