AS BODAS DO
CORDEIRO
Texto Áureo = “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à
ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.” (Ap 19.9)
Verdade Prática = Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus
Crista estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.
LEITURA
BÍBLICA = Mateus 22.1-14
INTRODUÇÃO
Neste capítulo veremos o
que irá acontecer quando Jesus, com sua Igreja já glorificada e coroada, entrar
nos céus. Que dia maravilhoso!
A.
JESUS ENTRA COM SUA NOIVA NO CÉU
A alegria inexplicável que
os santos arrebatados sentirão, no encontro com maravilhoso Salvador, será
aumentada ao entrarem eles com Jesus nos céus, lugar que Ele lhes preparou, do
14.1,3.
1.
A Jerusalém Celestial (Hb 12.22), a cidade cujo construtor é Deus, (Hb 11.10),
receberá então a Noiva do Cordeiro. Quando Jesus, com o povo salvo, entrar no céu, as multidões
de anjos — milhões de milhões (Ap 5.11), certamente os receberão com cânticos.
Ao retornar o Rei da Glória ao Céu, recebeu grande recepção, Sl 24.8,9. Esse
Rei da Glória é Jesus! Quando a multidão dos que foram ganhos pelo precioso
sangue de Jesus alcançar o alvo desejado, haverá festa no Céu.
A Bíblia nos revela algo
sobre o cântico dos anjos, Ap 5.11-12; João viu anjos cantando junto com os
anciãos, Ap 5.9-10; os. salvos cantarão também, Ap 5.9-10. O cântico será como
o ruído de muitas águas. Cantarão o cântico de Moisés e o do Cordeiro, Ap
15.3,4. Como é maravilhoso saber que esse é o mesmo cântico que já começamos a
entoar no nosso coração! Ef 5.19; Cl 3.16. Quanto mais o Espírito Santo nos
abençoa, tanto mais forte sentimos esse cântico em nós. A Bíblia diz que
devemos “cantar no Espírito”, 1 Co 14.15. Cantemos aqui, pois breve havemos de
cantar ali!
B. JESUS APRESENTA SUA
NOIVA DIANTE DO TRONO DE DEUS
Muitas vezes estando aqui,
Jesus prometeu apresentar os seus fiéis ao Pai e confessá-los diante do Pai, Mt
10.32; Lc 12.8. Ele mandou escrever à Igreja: “Aquele que vencer confessarei o
seu nome diante do meu Pai”, Ap 3.5.
Com as bodas do Cordeiro haverá chegado esse
momento.
Junto com Jesus, a multidão
glorificada e lavada no sangue do Cordeiro entrará perante o trono de Deus.
Será o próprio Jesus que apresentara os santos. Ele dirá: “Pai,- aqui estão aqueles
pelos quais eu morri. Eles confessaram o meu nome na Terra. Eles foram fiéis à
minha Palavra”. Os santíssimos olhos do Todo-Poderoso contemplarão os salvos,
todos eles ex-pecadores, mas, agora, irrepreensíveis e santos (Cl 1.22; 1 Ts
3.13), sem mácula nem ruga, nem coisa semelhante, Ef 5.27. Por isso Jesus com
alegria os apresenta diante da glória do Pai, Jd 24.
O Pai eterno se alegrará.
Ele verá na Noiva de Cristo o seu particular tesouro, Ml 3.17. Ela estará
perante o trono de Deus, porque o Pai deu o seu Filho e este deu-se a si mesmo
para redenção das nossas almas.
C. A REALIZAÇÃO DAS BODAS
DO CORDEIRO
No processo da vinda de
Jesus, o ponto culminante será, sem dúvida, a santa cerimônia, que a Palavra de
Deus chama de “Bodas do Cordeiro”, Ap 19.7. Está escrito: “A sua noiva já se
aprontou” (trad. sueca). Depois da grande festa ela é chamada “Esposa do
Cordeiro”, Ap 21.9.
1.
O que significa a expressão: “A Noiva do Cordeiro”, Quem é a Noiva do Cordeiro?
Esta expressão figurada
mostra o que acontece quando uma alma, pela salvação, entra em aliança com
Jesus, para ser-lhe fiel, para pertencer inteiramente a Ele, para aguardar a
sua vinda, a fim de estar para sempre com Ele. Nós o amamos embora não o
tenhamos visto ainda pessoalmente, 1 Pe 1.8.
Somos iguais a Rebeca que
era noiva de Isaque desde o momento em que afirmou: “Irei”, Gn 24.51,58.
Pertencemos ao povo chamado “Noiva de Jesus” desde o feliz momento em que
fomos, pela fé, lavados no seu precioso sangue. Temos dentro de nós a esperança
de que Ele virá nos buscar e nos levar para a sua glória.
2.
Quem pertence à Noiva de Cristo. Será somente a Igreja Cristã? Não. A ele pertencem os
crentes de todas as épocas, desde o justo Abel; todos os que morreram com fé
nos sacrifícios instituídos no Velho Testamento (sacrifícios que cobriam o
pecado, Si 32.1) e, por isso, tiveram seus pecados lavados no sangue de Jesus
quando Ele morreu — morte expiatória — na cruz.
Com esse ato, os crentes do
Velho Testamento ficaram em igualdade de condições com os crentes da
Dispensação da Graça. O Senhor, na sua ressurreição, conduziu-os do “Seio de
Abraão” para o Paraíso, Ef 4.7-9. Assim, junto com a Igreja Cristã, formam
todos um só corpo, o de Cristo, que aguarda a Segunda Vinda de Jesus.
3.
O que caracteriza hoje a noiva de Cristo. Uma noiva no sentido material
distingue-se de longe! Muitas coisas identificam a Noiva de Cristo: ela o ama,
Jo 4.19; ela lhe é fiel, 2 Co 11.2,3; pertence só a Ele e não dá o seu amor ao
mundo, Jo 2.15; Mt 6.24, pois sabe que a amizade ao mundo é inimizade a Deus,
Tg 4.4. A Noiva de Cristo, rejeita as ofertas do mundo, Gn 39.9; ela quer ser
fiel até à morte (Ap 2.10; Mt 24.13; Rm 8.35,39), e espera o seu noivo (2 Tm
4.8), pois na salvação existe a substância da esperança, Tt 2.13; Fl 3.20.
3.
Quando Jesus vier, a nossa comunhão com Ele, como sua Noiva que somos, será
elevada a uma união eterna e perfeita; por isso, esta união é chamada “Bodas”. A Noiva e o Noivo passarão
a morar juntos por toda a eternidade. A Bíblia não nos revela detalhes sobre
tão grandiosa festa. Não podemos imaginar de que maneira será realizada, pois
não há semelhança entre um casamento na terra e as Bodas do Cordeiro. Uma coisa
porém é certa: então será conhecida e proclamada a nossa posição como
glorificados ao lado de Jesus. Que dia feliz! Breve virá esse dia! Sejamos
fiéis até o fim! Aleluia!
D. A GRANDE CEIA NOS CÉUS
A Bíblia revela, ainda que
com poucos detalhes, que haverá uma grande ceia nos céus, e que Jesus,
pessoalmente, há de servir aos salvos sentados à mesa junto com Abraão, Isaque
e Jacó, Lc 12.35,37; 22.30; 13.28,29. Quando Ele instituiu a Ceia, disse que não
beberia mais neste mundo do fruto da videira, até o dia em que o bebesse de
novo no reino de seu. Pai, Mt 26.29; Mc 14.25.
Haverá alguma semelhança
entre a Ceia do Senhor aqui e aquela grande Ceia? A Bíblia não nos revela
detalhes, mas sabemos que nos céus haverá um cântico de louvor peio sangue que
foi derramado, Ap 5.9; 7.14. Jesus, que nos há de servir, terá em suas mãos os
sinais dos cravos que o feriram, Ap 5.6. Uma coisa é certa: nós em MEMÓRIA
DELE, havemos de cantar e jubilar, tanto em honra ao Pai, que nos deu o seu
Filho, como ao Filho, que nos deu seu precioso sangue e nos preparou esse
glorioso Céu. Aleluia!
Livro:- A Doutrina das Ultimas Coisas
= Eurico Bergstén
AS BODAS DO CORDEIRO
TEXTO ÁUREO = “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas
são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).
VERDADE PRATICA = A Igreja, glorificada e coroada no céu,
será definitivamente desposada pelo glorioso esposo, Jesus, o Cordeiro.
LEITURA BÍBLICA =MATEUS 25.1-12
INTRODUÇÃO
A ceia das bodas do Cordeiro é a expressão
máxima da relação entre Cristo e Sua Igreja. É a figura do casamento, do esposo
e a esposa, que aparece na Bíblia em várias passagens (Jo 3.29; 2 Co 11.2; Ef
5.25- 33; Ap 19.7,8; 21.1 — 22.7). O texto de Mateus 25 apresenta uma parábola
de Jesus que retrata a história de um casamento, e que oferece dupla
interpretação: uma sobre Israel e outra a respeito da Igreja.
I. ANALOGIA CORRETA DA PARÁBOLA
1. Fundo histórico. Jesus ilustrou Seu ensino utilizando-se do
costume oriental para o casamento. Depois de feitas as cerimônias religiosas,
começava-se a celebração festiva do casamento. A festa podia prolongar-se por
vários dias, dependendo das possibilidades do pai da noiva. Nos festejos
noturnos, os convidados deviam sempre ter lâmpadas acesas. No caso da história
de Jesus, o noivo atrasou. Os convidados deveriam estar devidamente preparados
com azeite em suas vasilhas e nas lâmpadas. Qualquer convidado sem lâmpada era
considerado um estranho e não podia entrar na festa.
2. Correntes de interpretação. A primeira interpretação diz que
as virgens representam o remanescente judeu (144 mil) salvo no período da
Grande Tribulação. A segunda distingue os dois grupos como uma representação
dos crentes salvos e dos crentes apenas nominais no seio da Igreja, quando da
vinda de Cristo. A terceira interpreta as dez virgens como um todo e, também,
cada crente individualmente.
3. Quem são as dez virgens? (Mt 25.1) Não são dez
pretendentes do esposo. Nem são dez igrejas cristãs que competem pelo mesmo
esposo. São, na verdade, os crentes individualmente que compõem o corpo da
Igreja (a esposa do Cordeiro). O número dez não tem um significado dogmático ou
doutrinário e, sim, um sentido de inteireza. Representa a noiva na sua
inteireza.
Jesus via a
Igreja como um todo, o corpo invisível em toda a Terra (1 Co 12.12,14,27). Ele
via, também, a igreja local e visível, isto é, os membros em particular.
4. Por que as palavras “esposo” e “esposa”? No Oriente,
o noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a mulher
comprometida em noivado era chamada esposa e, apesar de não estar unida
fisicamente ao noivo, ela estava obrigada à mesma fidelidade como se estivesse
casada (Gn 29.21; Dt 22.23, 24; Mt 1.18,19). A Igreja é a esposa de Cristo
porque está comprometida com Ele (Ap 19.7; 21.9; 22.17).
II. AS
CONDIÇÕES ESPIRITUAIS DA ESPOSA (Mt 25.2-5)
1. Duas classes de crentes: os insensatos e os cautelosos. Essas duas
classes são uma realidade espiritual na Igreja de Cristo. São identificadas por
Jesus como loucas e prudentes. As loucas representam os cristãos insensatos e
alienados espiritualmente. São aqueles cristãos que não agem racionalmente na
sua vida de fé, por isso, não sabem o que estão fazendo. As prudentes
representam os cristãos cautelosos e previdentes, que mantêm uma vida de
vigilância e espiritualidade.
2. Ingredientes indispensáveis para estar nas bodas. Aquelas
virgens tinham vasilhas e lâmpadas (Mt 25.7-9). Mas precisavam, na verdade, ter
o principal elemento: o azeite. As loucas não levaram azeite em suas vasilhas,
mas as prudentes sim. Estavam devidamente preparadas. Aquelas virgens tinham
que ter vestidos brancos de linho fino (Ap 19.8), lavados no precioso sangue do
Cordeiro (Ap 7.14). Precisavam de calçados do Evangelho da Paz (Is 52.7; Ef
6.15). Tinham que ter com elas vasilhas para o azeite (Mt 25.4: Ef 5.18) e o
próprio azeite (Mt 25.3,4), que é símbolo do Espírito Santo.
III. O TEMPO DAS BODAS (Mt 25.6)
1. O sentido do clamor da meia-noite. O texto
diz: “Mas à meia-noite, ouviu-se um clamor” (Mt 25.6). Que representa a meia-
noite? É o tempo do clímax da esperança da Igreja. É o fim e o princípio de um
tempo (dia, dispensação, era). É a hora do silêncio total, quando todos dormem.
Pode ser a consumação ou princípio de um novo dia ou tempo. Não é difícil de
estabelecer o tempo desse evento. Ele acontecerá entre o arrebatamento da
Igreja e a segunda fase da volta de Cristo à Terra. Ocorrerá, precisamente,
logo após o julgamento das obras dos crentes no tribunal de Cristo, visto que
em Ap 19.8, a esposa aparece vestida de linho fino que “são as justiças dos
santos”.
2. O Dia de Cristo (Fp 1.10). Na linguagem escatológica a
palavra “dia” é interpretada, literal ou figuradamente, dependendo do seu
contexto. Dia pode, então, representar ano, ou seja, um dia igual a um ano,
conforme se percebe na profecia de Daniel capítulo 9.
Destacamos
no contexto bíblico quatro dias (anos, tempos) históricos para a humanidade: o
“dia do homem” (1 Co 4.3), que compreende o tempo da história da humanidade: o
Dia de Cristo (Fp 1.10), que diz respeito, especialmente, ao tempo de sete
anos, nos quais a Igreja estará no céu e, simultaneamente, ocorrerá na Terra a
Grande Tribulação; o Dia do Senhor (1 Ts 5.2), a manifestação pessoal e visível
de Cristo no final da Grande Tribulação, e durará mil anos (Milênio); e,
finalmente, o Dia de Deus (2 Pe 3.12,13), que é o tempo do Juízo Final e da
restauração de todas as coisas, o começo do Reino eterno.
Neste
estudo, o Dia de Cristo abrange três fatos escatológicos especiais, os quais
são: o encontro da Igreja com Cristo nas nuvens (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.14-17);
o tribunal de Cristo (2 Co 5.10; Fp 1.10; 2 Co 1.14; Ef 5.27); e, as bodas do
Cordeiro(Ap 19.7).
IV. CARACTERÍSTICAS DAS BODAS
1. Lugar das bodas (Ap 19.1; 21.9). Pela ordem
normal dos acontecimentos escatológicos, esse evento acontecerá no céu. Quando
João declarou “ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão que
dizia: Aleluia!”, ele identificou naturalmente o lugar.
Alegria e
triunfo pelas vitórias do Cordeiro são demonstradas e, a seguir, surge a noiva
do Cordeiro já glorificada, coroada e preparada para o glorioso casamento.
Entendemos, então, que o céu é o lugar mais adequado para esse acontecimento
extraordinário.
2. Participantes das bodas. O casamento é de Cristo e a Igreja, mas os
convidados são muitos. De acordo com Dn 12.1-3 e Is 26.19-21, o Israel salvo da
Grande Tribulação e os santos do Antigo Testamento são os convidados especiais.
Devemos ter cuidado na interpretação desse evento para não confundirmos nem
misturarmos os fatos que envolvem as bodas no céu e as bodas na Terra.
No céu, as
bodas são da Igreja e o Cordeiro (Ap 19.7-9). Na Terra, as bodas envolvem
Israel e o Cordeiro (Mt 22.1-14; Lc 14.16-24; Mt 25.1- 13). A cena das bodas no
céu difere das bodas na Terra. No céu, somente a Igreja e seus convidados
participarão. Na Terra, Israel estará esperando que o esposo venha convidá-lo a
conhecer a esposa (a Igreja), que estará reinando com Ele no período milenial.
CONCLUSÃO
No céu, os
salvos receberão as recompensas (coroas) por suas obras feitas na Terra, e as
bodas do Cordeiro coroará a Igreja pela sua fidelidade a Cristo.
Lições
bíblicas CPAD 1998
AS BODAS DO CORDEIRO
Texto Áureo = “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à
ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.” (Ap 19.9)
Verdade Prática = Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em
Jesus Crista estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.
LEITURA
BÍBLICA = Mateus 22.1-14
INTRODUÇÃO
Bodas do
Cordeiro (Apocalipse 19)
Os
versículos 1 a 8 deste capítulo encontramos o 5º. período parentético do
Apocalipse.
Versículos 1 a 6: E depois destas coisas, ouvi no céu como que
uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: “Aleluia! Salvação, glória,
honra e poder pertencem a o Senhor, nosso Deus, porque verdadeiros e justo são
os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra
com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos E outra
vez,disseram: “Aleluia!E a fumaça dela sobe para todo o sempre”. E os vinte e
quatro anciãos e os quatro animais prostraram-se e adoraram a Deus, assentado
no trono, dizendo: “Amém! Aleluia!”. E saiu uma voz do trono, que dizia:“Louvai
o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, tanto pequenos
como grandes”. E ouvi como que a
voz de uma grande multidão e como que a voz de muitas águas, e como que a voz
de grandes trovões,que dizia: “Aleluia! Pois j á o Senhor, Deus
Todo-Poderoso,reina ”.
As Bodas do
Cordeiro
Temos aí a
continuação das ações de graças pela queda da Babilônia, a grande prostituta.
A expressão
“depois destas coisas” se deve ao fato de o capítulo19 tratar do fim da
Tribulação e da gloriosa segunda vinda de Cristo à terra, para julgar as
nações, abater os ímpios e reinar com o seu povo.
Versículos 7 e 8: Regozijemo-nos, alegremo-nos e demos-lhe
glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o
linho fino são as justiças dos santos.
Esta
Escritura nos mostra a chegada da Igreja para as bodas do Cordeiro; trata-se da
consumação do casamento de Cristo coma Igreja, sua esposa.
A figura
está de acordo com o modelo oriental do casamento, compreendendo três estágios:
(1) o noivado,um compromisso legal, quando os membros individuais do corpo de
Cristo são salvos; (2) a vinda do esposo para buscar a sua esposa no
arrebatamento da Igreja; e (3) as bodas do Cordeiro,seguindo-se a manifestação
em glória a este mundo no final dos7 anos da Grande Tribulação.
No Novo
Testamento, a relação entre Cristo e a Igreja é revelada pelo uso de figuras do
noivo e da noiva (João 3.29; 2 Coríntios11.2; Efésios 5.25-33 e Apocalipse
21.1).
Na qualidade
de noiva, a Igreja aguarda incessantemente a hora das bodas, o que ocorrerá por
ocasião do arrebatamento. A interpretação alegórica de Cantares de Salomão
retrata como a noiva ansiosamente aguarda o retorno do seu Amado (Cantares2.17
e 8.14). A verdadeira afeição da Igreja por Cristo tem sido provada na longa
ausência do seu Amado.
Durante este
tempo de espera, a noiva de Cristo tem passado por momentos tão difíceis e tem
sido assediada constantemente pelo adversário. No entanto, tem sido fiel ao seu
Amado (Cantares2.16; 6.3 e 7.10). Finalmente, o grande dia chegará! Quando a
Igreja estará subindo ao encontro do seu Senhor, para com Ele se unir para
sempre. Haverá grande expectativa no céu, quando a Igreja ali chegar (Cantares
2.4; 3.6; 6.10 e 8.5).
A esta
altura dos acontecimentos, a Igreja já terá passado pelo tribunal de Cristo,
uma vez que foi lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente;
que são os atos de justiça dos santos (v. 8), que só podem referir-se às Coisas
que forem aceitas no tribunal de Cristo. As boas obras dos cristãos
constituirão o traje nupcial da Igreja. Estas vestimentas constituirão o
vestido de casamento da noiva, a qual terá grande alegria.
Regozijar-me-ei
muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus, porque me vestiu de
vestes de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como noivo que se adorna
com uma grinalda e como noiva que se enfeita com assuas jóias (Isaías 61.10).
O local das
bodas só pode ser no céu, visto que segue o tribunal de Cristo, demonstrado
como um acontecimento celestial. As bodas devem ocorrer no céu, pois nenhum
outro local seria adequado a um povo celestial (Filipenses 3.20 e Apocalipse
19.14).
É necessário
distinguir as bodas do Cordeiro da ceia de casamento.
A primeira
refere-se particularmente a Cristo e a Igreja e ocorre no céu. A segunda ocorre
na terra com os convidados.
Versículo 9: E disse-me: “Escreve: bem-aventurados aqueles que são chamados ã
ceia das bodas do Cordeiro”. E disse-me: “Estas são as verdadeiras palavras de
Deus”.
Quem serão os convidados?
Quanto aos
convidados à ceia de casamento (v. 9), na tradução Almeida Revista e Corrigida,
temos a expressão “aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro”; na
Bíblia na Linguagem de Hoje, temos “convidados para a festa de casamento do
Cordeiro”; e na Bíblia de Jerusalém encontramos “convidados para o banquete das
núpcias do Cordeiro”.
É um tanto
difícil dizer quem serão os convidados. No entanto,é possível encontrar-se
judeus e gentios entre os convidados.
Na verdade,
o número total de pessoas está dividido em dois grupos distintos, com as suas
respectivas subdivisões: (1) o povo de Israel, sendo em primeiro lugar os que
vão ressuscitar no fim da Grande Tribulação. Este trecho deixa claro que a
ressurreição dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a segunda vinda
de Cristo (Isaías 26.19-21 e Daniel 12.1-3). Esta ressurreição és eletiva, não
todos, mas muitos (Daniel 12.2). A ceia de casamento inclui primeiramente a
Israel e ocorre na terra.
Olhando
passagens como Mateus 22.1-14 e Lucas 14.16-24, vimos que Israel aguarda o retorno
do Noivo e da noiva. Eles são chamados de “amigos do noivo” (João 3.29) e os
“convidados das bodas”(Lucas 5.34, 35) na versão Almeida Revista e Corrigida;
“convidados para o casamento e as damas de honra” (Mateus 25.1-13)na versão
Almeida Revista e Atualizada. Em segundo lugar, estará o remanescente judaico
que professar crer no Messias na época da sua volta (Isaías 59.20; Zacarias
12.6-10; 13.8, 9 e 14.5;Romanos 9.27 e 11.26 e Apocalipse 1.7). Israel será
convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão.
Por esta
razão, muitos serão lançados fora, mas muitos aceitarão e serão recebidos. (2)
Os gentios convertidos a Cristo que por causa da rejeição de muitos em Israel,
estes receberão o convite do Senhor (Mateus 22.1-10 e Lucas 14.15-24); de sorte
que muitos deles serão incluídos. Em primeiro plano, estarão aqueles que crerão
em Cristo nos dias da tribulação e que prestarão ajuda a Israel naqueles dias;
os que sobreviverem até a volta de Cristo(Mateus 25.31-46). Estes serão poupados
no grande julgamento das nações. Em segundo lugar, estão os mártires da Grande
Tribulação,os quais ressuscitarão na volta de Cristo (Apocalipse6.9-11; 7.9-14;
12.11; 13.15; 14.13; 16.6 e 20.4-6).
Conforme o
relato bíblico de Daniel 12.11, 12, entre a volta de Cristo e o início do reino
milenar haverá um intervalo de 75 dias para o agrupamento de Israel (Mateus
24.31) e a realização de todos os julgamentos (Ezequiel 20.33-44). Nesse
período, acontecerá a ceia das bodas, na qual tomarão parte todos os convidados
No que já foram mencionados. Por isso são bem-aventurados aqueles que viverem
até os 75 dias depois da vinda de Cristo.
Assim,
podemos ver as bodas do Cordeiro como um acontecimento celestial no qual a
Igreja é eternamente unida a Cristo. E a festa ou ceia das bodas no início do
milênio, para a qual judeus e gentios serão convidados. Este fato ocorrerá na
terra, onde o Noivo será honrado pela apresentação da noiva a todos os seus
amigos (Mateus 25.1-7).
Versículo 10: E eu lancei-me aos seus pés para o adorar, mas me disse-me:
“Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de
Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito de profecia Homens
não devem adorar a anjos e muito menos a homens(Atos 10.25, 26 e Apocalipse
22.8). É preciso cuidado com a ênfase demasiada que é dada aos anjos em muitas
igrejas, o chamado“ culto aos anjos” (Colocenses 2.18).
Versículos 11 a 13: E vi o céu aberto e eis um cavalo branco. Oq
ue estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com
justiça.
E os seus
olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e
tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão Ele mesmo. E estava vestido de
uma veste salpicada de sangue e o nome p elo qual se chama é a Palavra de Deus.
Esta é a
segunda vinda de Cristo à terra, que se dará no auge da campanha de Armagedom,
na qual Ele será o vencedor e todos os que a Ele se opõem serão mortos (vv. 19
a 21). Os céus se abrirão e Jesus será visto pelos habitantes da terra,
assentado à direita do poder de Deus (Marcos 14.62).
E todos
verão o sinal do Filho do Homem antes que Ele desça ao vale sombrio de
Armagedom
(Mateus 24.30). Nesse tempo, os judeus estarão passando por uma angústia sem
precedentes em toda a sua história.
Versículos 14 a 16: E seguiam-no os exércitos que há no céu em
cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma
aguda espada, para ferir com ela as nações; e Ele as regerá com vara de ferro e
Ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus
Todo-Poderoso. E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e
Senhor dos senhores.
A glória de
Cristo e seu poder estão em evidência aqui.
Não há
dúvida que aqui se trata da Igreja, que 7 anos antes fora arrebatada e agora
acompanha o seu Amado na sua vinda em glória. Os cavalos brancos devem ser
interpretados simbolicamente.
Versículos 17 e 19: E vi um anjo que estava no sol e clamou com
grande voz, dizendo a todas as aves que voavam p elo meio do céu: Vinde e
ajuntai-vos ã ceia do grande Deus, para que comais a carne dos reis, a carne
dos tribunos, a carne dos fortes, a carne dos cavalos e dos que sobre eles se
assentam e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes. E
vi a besta,os reis da terra e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra.
Aquele que
estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército.
Nesse dia
nações de todos os quadrantes da terra, de norte a sul e de leste a oeste,
estarão ali representadas, lutando pela supremacia mundial.
Os exércitos
mundiais estarão concentrado sem Armagedom para ver com quem ficará o governo
universal.
Líderes
mundiais cujas mentes estarão alienadas de Deus e obcecadas pelo poder,
chegarão ao auge de suas ambições e procurarão lutar contra o próprio Deus.
Tão grande
será a matança na guerra de Armagedom que um anjo reunirá as aves do céu para
devorarem a carne dos mortos na batalha. O Senhor Jesus profetizou aos
discípulos que aonde estivessem os corpos, aí se ajuntariam os abutres (Mateus
24.28).
Esta é a
ceia para qual o anjo convida as aves a se fartarem de mortos, homens de todo o
tipo, que adoravam a besta e se deixaram selar pela sua marca (conforme Jó 39.30
e Lucas 17.37).
Versículos 20 a 21: E a besta foi presa e com ela, o falso
profeta,que diante dela fizera os sinais com que enganou os que receberam o
sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago
de fogo e de enxofre.
E os demais
foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o
cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.
A segunda
vinda do Senhor será em duas fases distintas: (1) o arrebatamento, quando Ele
descerá do céu até as nuvens para receber a sua Igreja. Nesta primeira parte,
Jesus virá para a sua Igreja. Na segunda parte será a manifestação visível de
Cristo em glória com a sua Igreja. Na última parte da Grande Tribulação,o
anticristo ajuntará todos os grandes exércitos do mundo para fazer guerra
contra os judeus e apoderar-se de Jerusalém.
Assim terá
lugar ao que a Bíblia chama de batalha de Armagedom,a qual cremos ser a
Terceira Guerra Mundial (Salmos 2.1-9; 21.8-12; 76.7, 9 e 110.1-7; Isaías
2.1-19; 31.4, 5; 34.2, 3; 41.11, 12; 59.17-19; 63.1-3 e 66.15,16; Jeremias
30.16; Zacarias 12.7-10; 13.7-9; 14.1-5, 11, 12; Miquéias 7.16, 17; Lucas 19.27
e Romanos 9.27).
O anticristo
e o seu exército vencerá a maioria dos judeus, mas no momento em que a sua
vitória parece ser total e que o remanescente de Israel estiver sem nenhum
auxílio, aparecerá o Senhor Jesus Cristo nos ares montado em um cavalo branco,
acompanhado por todos os seus santos, isto é, a Igreja que já tinha sido
arrebatada.
Estará
formado um grande exército celestial. O Senhor Jesus Cristo destruirá o
exército do anticristo e lançará este último e o falso profeta no lago de fogo
para sempre, sendo ele os primeiros a entrarem nesse lugar. Os judeus olharão
para Cristo e o reconhecerão como o seu verdadeiro Messias, a quem seus pais
crucificaram, pelas marcas nas suas mãos.
Com grande
choro,lágrimas e prantos de arrependimento, eles o receberão. Então terá lugar
o seu reino de mil anos de paz
Apocalipse,
a Revelação Final / Paixão, Waldemar Pereira
AS BODAS DO
FILHO DE DEUS
TEXTO ÁUREO = “Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt 22.14).
VERDADE PRÁTICA = Ás bodas é a suprema coroação daqueles que
atenderam ao convite divino e foram fiéis ao Rei.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE = MATEUS 22 .2-14
INTRODUÇÃO
Esta
parábola às vezes é confundida com a de Lucas 14.16-24, porque as duas apresentam
uma festa, em que alguns convidados aceitam e outros rejeitam o convite. Porém,
as duas são relatos e lições totalmente distintas. Nesta parábola, Jesus acusa
os fariseus e saduceus de rejeitarem o convite de amor que Deus lhes fez, e de
desonrarem o Filho e matar os seus servos. A lição principal que Jesus põe em
destaque está no versículo 14: “muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”.
1. UM
CONVITE DO REI (MT 22.2,3)
1. Quem é O Rei? A figura de Deus assume papéis distintos em
cada parábola. Na anterior, Deus é representado pelo viticultor (21.33- 46);
nesta por “um rei” e “pai”. Na outra parábola, o filho era o herdeiro da vinha;
nesta, ele é o filho do Rei que vai se casar (Si 72.1). Subtende-se que o rei é
o nosso Pai Celestial; o filho é Jesus Cristo - o noivo que vai se casar; a
noiva é, indiscutivelmente, a igreja.
2. Uma celebração desejada pelo Rei (vv.2,3). A despeito
desta parábola ser uma resposta aos seus inimigos religiosos, Jesus estava
apresentando-a sob duas perspectivas: uma, no presente e, outra, no futuro.
Aqueles que inicialmente foram convidados para as Bodas (vv.4-6) representavam
os judeus que rejeitaram ao Filho, Jesus. Ao invés de aceitarem o convite,
preferiram cada qual fazer outra coisa. O Rei sempre desejou esta festa e, no
tempo devido, chegaria o momento da celebração.
3. O aspecto atual da celebração. A
celebração não é apenas futura, escatológica. Podemos observar que Jesus estava
falando para a sua geração. O convite é para o povo de Israel, que deveria
reconhecer a Jesus como herdeiro do reino (At 13.46). Mas, Israel recusou o
convite. Ora, por esse aspecto histórico, entendemos que, uma vez que Israel
rejeitou a convocação celeste (Rm 11), a todos quantos não faziam parte desse
povo legalista, foi estendido o convite (Rm 10.19-21). Desse modo, a porta da
Casa do Rei foi aberta para todos os demais. Na era presente, todos podemos
desfrutar de um antegozo deste banquete nupcial (v.4; 2 Co 2.18; Ef 1.3).
4. O aspecto futuro da celebração. Esta
parábola nos induz à grande festividade nupcial de Apocalipse 19.7-9. No Antigo
Testamento, o matrimônio era uma figura da união entre Deus e Israel (Is 54.5),
enquanto no Novo Testamento, é uma aliança espiritual entre Cristo e a Igreja,
a “esposa do Cordeiro” (Ap 19.7; 2 Co 11.2).
II. OS
CONVIDADOS DO REI (MV 22.340)
1. Dois insistentes convites para Israel. No primeiro
convite do Rei (Mt 22.1-3), os mensageiros saíram a chamar os convidados, mas
estes se recusaram a vir (At 13.46). Criaram obstáculos para não atender ao
convite do Rei. No segundo, os servos foram orientados a declarar aos
convidados que “o jantar já estava preparado, os bois e os cavados já mortos, e
tudo estava pronto para a celebração” (Mt 22.4-7), porém outra vez rejeitaram o
convite régio.
Os apóstolos
Paulo e Barnabé entenderam esse fato numa das suas primeiras viagens
missionárias. Ao chegarem em Antioquia da Pisídia, ambos, compreendendo o plano
de Deus, não temeram aplicar as profecias do Antigo Testamento a Cristo e, com
base nestas mesmas escrituras, declarar que Jesus era o Messias prometido (At
13.26-41).
Mostraram
aos judeus o privilégio deles em receber a Palavra de Deus antes dos gentios,
no entanto, por rejeitarem o convite, os gentios seriam chamados em lugar deles
(At 13.46-48).
2. Três classes de pessoas convidadas (vv.3-6). A primeira
classe é a dos indiferentes, porque lhes interessava muito mais cuidar dos
negócios materiais do que ir a uma celebração. A segunda é a dos ingratos que,
embora amigos do Rei, maltrataram os emissários. A terceira classe, ainda pior
do que as duas primeiras, era violenta e assassina. O convite real pareceu-lhes
uma afronta, por isso, não hesitaram em ultrajar e matar os servos do
3. O terceiro convite (Mt 2 2 .8 - 1 O). Este último
convite revela a justiça divina irmanada à misericórdia. Segundo o costume,
esses convidados não eram dignos, isto é, eram pessoas comuns, discriminadas
pela sociedade e não desfrutavam da amizade do Rei (Mt 22.8).
Estes
homens, rejeitados pelos judeus, foram receptivos ao convite régio e encheram o
palácio para as bodas. Os servos do monarca foram pelos caminhos e convidaram a
todos que encontraram, tanto os maus como os bons (Mt 22.10).
Ë
interessante notar que o texto se refere “às saídas do caminho”, indicando não
apenas as pessoas dentro dos limites de Israel, mas a tantos quantos fossem
encontrados fora de suas fronteiras. O livro de Atos dos Apóstolos Rei (Mt
22.6). A simples recusa não provocaria a reação punitiva do rei, todavia, além
de recusarem o convite, agiram como homicidas. é um testemunho de que o evangelho
ultrapassou os limites de Israel
Ao recusarem
o convite real, os judeus mostraram ser menos dignos do que os gentios ( R m
11.11; 15.27; 9.20-21).
4. Os propósitos de Deus não são frustrados. A rejeição
dos judeus não frustrou os propósitos divinos, ao contrário, propiciou a
entrada dos gentios (vv.S- 10). Os convidados não apenas rejeitaram o convite,
mas rechaçaram com violência e morte os mensageiros do rei. Não foi exatamente
isto que os judeus fizeram com os discípulos de Jesus?
III. A FESTA
DO CASAMENTO (MT 22.10-12)
Os
benefícios e delícias do reino messiânico são representados pela figura de uma
festa nupcial. Os judeus foram indiferentes ao convite do Rei. Os servos
enviados pelo Monarca ao longo da história desse povo foram rechaçados e
maltratados, desde os primeiros profetas até o último, João Batista.
1. As vestes adequadas para a festa (v.11). De algum
modo, o rei providenciou vestes festivas para os convidados desafortunados, a
fim de que se trajassem adequadamente para as núpcias. Qual o sentido simbólico
da “veste nupcial?” Significa despojar-se das vestes antigas, dos andrajos do
pecado, e vestir-se com trajes santos, purificados com o sangue do Cordeiro.
2. Convidado sem traje adequado (v.11). Não era
aceito na sociedade de então que alguém entrasse numa festa sem estar
devidamente vestido. Trazendo isto para a realidade espiritual, entendemos que
é impossível estar na celebração maior do Reino de Deus sem o traje festivo. Os
convidados sem traje nupcial representam aqueles que pensam ser capazes de
servir a Deus de qualquer modo, sem demonstrar os sinais da obra purificadora
do Calvário. Quem está vestido com sua própria justiça não tem direito de
entrar na festa. Somente aqueles que estão trajados com “justiça dos santos”
(Ap 19.8).
3. A visão escatológica das Bodas (Mt 22.10; Ap 19.7-9). Nas Bodas,
conforme a parábola, “a festa nupcial ficou cheia de convidados”. Ou seja,
daqueles que aceitaram o convite da graça, passando a fazer parte das Bodas do
Cordeiro.
a) O “filho do Rei”. Ë a mesma figura do “Cordeiro”, isto é, a
pessoa de Cristo. Ele é o esposo desejado pela Igreja, a esposa.
b) A esposa do Filho do Rei. Não é Israel, mas a Igreja
remida no Calvário formada indistintamente por judeus e gentios que receberam a
Cristo (2 Co 11.2; Ef 5.23-32; Ap 19.7).
c) O tempo da festa. As Bodas do Cordeiro dar-se-ão após o
arrebatamento e o Tribunal de Cristo. Enquanto a Igreja se regozija na presença
do Noivo, na terra, acontecerá a Grande Tribulação.
CONCLUSÃO
A principal
lição dessa parábola está no versículo 14 que mostra a rejeição de Israel à
obra de Cristo. Israel era o povo chamado e eleito; o povo convidado para as
bodas, mas a sua rejeição propiciou o convite a todos os povos. Não podemos,
por conseguinte, desprezar o convite para as bodas do Cordeiro. Como, porém,
aceitar este convite? Recebendo a Cristo como o nosso único e suficiente
Salvador.
Lições
bíblicas CPAD 2005
As BODAS DO
CORDEIRO
“E disse-me:
Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.
E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19.9).
No cenário
dos fins dos tempos, segundo a Palavra de Deus, já sabemos que o próximo
acontecimento cósmico será o arrebatamento da Igreja de Jesus Cristo. “Jesus
vem breve!” E o brado, mesmo silencioso, nas igrejas que amam a sua vinda. Em
tempos passados, essa frase estava na parte superior dos púlpitos das igrejas
Assembleias de Deus em todo o Brasil. Com os anos, houve igrejas que
reduziram-na para apenas “Jesus Vem”; depois, em muitos lugares, resumiu-se
numa palavra: “Jesus”. Alguém, não se sabe com que inspiração ou motivo,
entendeu que era “mais elegante”, “soava melhor”, colocar apenas o nome de
Jesus. Nome maravilhoso, acima de qualquer nome. Contudo, o alerta para a volta
de Jesus deve ser uma constante proclamação por parte de sua Igreja.
Porém, nas
igrejas mais conservadoras, a frase completa, alertando a todos que entram no
templo, continua como alerta eloquente, lembrando que a vinda de Jesus se
aproxima para o arrebatamento da Igreja. Mas para que Ele vem? Todos sabemos.
Ele vem como Noivo para buscar a sua Noiva para as “Bodas do Cordeiro”, e viver
com ela para sempre, na eternidade. Após galardoar seus servos fiéis, no seu
Tribunal, Jesus introduzirá a Igreja nas mansões celestiais, onde a espera para
servir a grande Ceia, em sua festa nupcial. “Bem-aventurados aqueles servos, os
quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se
cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá” (Lc 12.37).
Naquele
momento glorioso, os salvos de todos os lugares do mundo, em todos os tempos,
ao longo da História, estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos,
querubins, serafins e demais seres celestiais, participando da celebração do
maior evento nupcial do universo. Haverá os que, na terra, nunca foram
convidados para um casamento sequer; haverá os que nunca foram chamados para
ser testemunhas de nenhum casamento, nas igrejas; haverá os que sequer fizeram
uma pequena festa em seu casamento, por falta de condições; haverá os que foram
deserdados por seus pais, por serem fiéis a Cristo; haverá os que foram
perseguidos e até torturados por amor a Cristo, por não negarem o nome de
Jesus.
Haverá os
que não passaram por tantas agruras em sua vida, servindo a Deus, mas foram
igualmente fiéis, Sim, porque a “prova” da bonança é fatal para muitos crentes.
A ilusão das riquezas permitidas ou concedidas por Deus faz com que muitos
percam de vista a expectativa da vinda de Jesus. E passam a ter uma vida de
prazeres carnais, de hipocrisia e de fachada, no meio das igrejas. Se não se
arrependerem e voltarem ao “primeiro amor” (Ap 2.4), ficarão para trás.
Não estarão
no Tribunal de Cristo para serem premiados por suas obras, nem participarão das
Bodas do Cordeiro. Que Deus nos guarde ante a proximidade da volta de Jesus,
que façamos parte da “Igreja que vai subir , e nao da que vai ficar.
I— O
SIGNIFICADO DAS BODAS DO CORDEIRO
1. O que Será
Será o maior
evento matrimonial do universo. Os chamados “casamentos do século” nem de longe
podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: “E eu
vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha
mesa no meu Reino” (Lc 22.29,30),
Na visão do
Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o anúncio do grande
acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e sua Igreja. Será
o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada:
“Regozijemo-nos,
e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e
já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). Há uma tradução que diz: “a sua noiva
se aprontou”.
2. Quem Participará das Bodas do Cordeiro?
Milhões e
milhões de salvos entrarão nas Bodas do Cordeiro. João viu a multidão
incalculável de remidos por Cristo, que estarão com Ele nos céus: “E cantavam
um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos,
porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo,
e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9).
A Noiva do
Cordeiro (a Igreja) será composta dos cristãos verdadeiros, e os crentes de
todas as épocas, incluindo os que morreram fiéis a Deus, no Antigo Testamento,
sobre quem o sacrificio de Cristo teve efeito retroativo. “Bem-aventurados
aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham
direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas” (Ap 22.14).
Serão os que
forem arrebatados, na volta de Jesus. Como vimos no capítulo 5, os mortos em
Cristo ressuscitarão e terão o privilégio de subir primeiro ao encontro de
Jesus, seguidos dos que estiverem vivos e serão transformados. “Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de
Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.16,17).
3. Quem Ficará de Fora
O Apocalipse
nos diz quem não entrará na nova Jerusalém. Quem não puder entrar lá é porque
não terá sido arrebatado. “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo
para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o
Fim, o Primeiro e o Derradeiro. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas
vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e
possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros,
e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e
comete a mentira” (Ap 22.12-15 — grifo nosso).
Diante dessa
grave advertência, todo crente em Jesus deve vigiar e orar para não cair na
tentação do pecado, e ser apanhado de surpresa pelo arrebatamento e ficar para
a Grande Tribulação; e seguir o conselho de Paulo: “Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Mais
incisiva e contundente é a exortação do apóstolo quanto à integridade do crente
ante a vinda de Jesus: “Abstende-vos de toda aparência do mal. E o mesmo Deus
de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”
(1 Ts 5.22,23).
II— A
REJEIÇÃO AO CONVITE DO REI
1. O Convite ao Povo de Israel
Na parábola
das Bodas, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem
preparados para entrar no céu. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo
rei que celebrou as bodas de seu filho” (v. 2). Esse rei representa Deus, o
Pai, que já preparou tudo nos céus, para as Bodas do Cordeiro, de seu Filho
Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda “seus servos a chamar os
convidados para as bodas; e estes não quiseram vir” (v. 3).
Refere-se
aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes
transmitiram a Palavra de Deus, convidando os para viver com Ele. Mas deram as
costas para os mensageiros. Noutro momento, o rei manda outros servos, ou
outros mensageiros para convidar o povo de Israel para as bodas do Filho do
rei, mas eles rejeitam, e até matam os homens enviados (v. 4-6). Esse texto
resume, sem dúvida, o que aconteceu no relacionamento de Deus com o povo
escolhido, no Antigo Testamento.
2. A Tragédia dos que Rejeitaram a Deus
Figuradamente,
o rei da parábola, que representa Deus, executou terrível juízo sobre os que
rejeitaram seu honroso convite para as bodas de seu Filho, Os judeus sofreram,
ao longo dos tempos antigos, a experiência terrível do cativeiro egípcio, de
onde foram libertos por Deus; sofreram os cativeiros assírio e babilônico, onde
amargaram a dor por causa de sua desobediência. “E o rei, tendo notícias disso,
encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e
incendiou a sua cidade” (Mt 22.7). No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos
romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos
por várias nações. Até hoje, Israel como um todo não reconhece Jesus como o
Messias.
Mas haverá
um remanescente que despertará do equívoco espiritual e reconhecerá que Jesus
de Nazaré era (e é) de fato o “Desejado de todas as nações” (Ag 2.7). Diz
Paulo: “Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos
de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27).
João viu, na
Ilha de Patmos, a revelação dos últimos tempos, o futuro da Igreja, e o
destinos dos salvos em Cristo Jesus, incluindo os que pertencem à nação de
Israel. “E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil
assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel” (Ap 7.4). Certamente,
será um grupo especial de israelitas salvos, que terão uma missão muito
elevada, de proclamar o evangelho de Cristo às nações, e subirão ao encontro do
Senhor para participar das Bodas do Cordeiro e, na segunda fase da volta de
Jesus, estarem com Ele em Jerusalém. “E olhei, e eis que estava o Cordeiro
sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa
tinham escrito o nome dele e o de seu Pai” (Ap 14.1).
3. O Convite a Todos
A parábola
diz que “os convidados não eram dignos” (Mt 22.8). Ou se tornaram indignos por
sua rejeição a Deus e a seu Filho prometido, o Messias de Israel. Diante dessa
recusa desrespeitosa ao “rei”, este disse: “Ide, pois, às saídas dos caminhos e
convidai para as bodas a todos os que encontrardes, E os servos, saindo pelos
caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa
nupcial ficou cheia de convidados” (Mt 22.9,10). Isso se cumpriu, por intermédio
de Cristo, quando Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).
Por meio de
Cristo, Deus lançou o convite inclusivo, a todos os homens, para serem salvos,
mediante a condição de arrependerem-se e crerem no evangelho (Mc 1.15). O
evangelho de Cristo não é excludente, desde que quem o busque aceite as
condições para ser seu discípulo (Lc 9.23).
Em várias
ocasiões, são vistas pessoas que desobedecem frontalmente à Lei de Deus, e
procuram justificar suas práticas abomináveis, invocando o grande amor de Deus.
Os homossexuais, normalmente, em seus desfiles ou paradas, usam faixas com
dizeres alusivos ao amor de Deus: “Deus não exclui ninguém”, “Deus ama a
todos”, etc. Mas tais manifestações só aumentam sua reprovação da parte do
Senhor. O amor de Deus jamais encobrirá ou justificará os pecados ou
iniquidades condenados na sua Lei. “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e
os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete
a mentira” (Ap 22.15 — grifo nosso). A palavra “cães”, no texto de Apocalipse,
equivale a homossexuais,
Em
Deuteronômio, vemos Deus rejeitando as ofertas dos homossexuais e das
prostitutas, de modo bem incisivo: “Não trarás salário de rameira nem preço de
cão à casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque ambos estes são
igualmente abominação ao Senhor, teu Deus” (Dt 23.18).
Champlin
corrobora esse entendimento sobre a palavra “cão”, nesse texto, dizendo: “A
palavra sodomita, usada no versículo 18, no original hebraico é keleb, ‘cão’,
provavelmente servia tanto a homens como a mulheres, e sem dúvida a bissexuais,
em muitos casos”.
Quanto aos
feiticeiros, os que se prostituem, os homicidas, os idólatras e mentirosos, não
há necessidade de comentários, pois são qualificações bem conhecidas de pessoas
que vivem na prática da impiedade. Destacamos a questão dos homossexuais
porque, nos últimos tempos, haverá um aumento acentuado de suas práticas
abomináveis, como verdadeira afronta ao Criador.
4. Os que não Estão Preparados
Na parábola
das bodas,o rei surpreende um homem que foi convidado, mas não estava trajado
adequadamente para a festa nupcial. “E o rei, entrando para ver os convidados,
viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial” (Mt 22.11). E o rei
mandou que seus servos lançassem o intruso “nas trevas exteriores”, onde
“haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 22.13).
Notemos que
ele tinha autorização para estar ali, pois fora convidado. Mas sua veste não
era apropriada para estar lá. E uma figura dos crentes que estão nas igrejas,
fazem parte dos convidados, aceitaram a Cristo um dia, mas não se prepararam
espiritualmente para o grande dia das Bodas do Cordeiro. João viu os mártires
da Grande Tribulação, que foram salvos e puderam chegar aos céus, pelo fato de
terem suas vestes devidamente lavadas para estarem ali. “E um dos anciãos me
falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde
vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse- me: Estes são os que
vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue
do Cordeiro” (Ap 7.13,14).
III — A
APRESENTAÇÃO DA NOIVA DO CORDEIRO
1. Jesus Apresentará a Igreja ao Pai
Será
gloriosa a apresentação da Igreja a Deus. Os salvos de todo o mundo, após
passarem pelo Tribunal de Cristo, serão apresentados ao Pai, numa solenidade
divina, jamais imaginada por qualquer pessoa na história do universo. Os
crentes do Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só corpo,
num só rebanho, num só grupo, para assentar-se à mesa do Rei: “E virão do
Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino
de Deus” (Lc 13.29). Será a festa gloriosa para os que vencerem todas as lutas,
obstáculos e barreiras que se apresentam diante dos salvos.
“O que
vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome
do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus
anjos” (Ap 3.5); Jesus apresentará sua Noiva, “sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante” (Ef 5.27).
2. Características da Noiva do Cordeiro
1) Ela é fiel. “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho
preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a
Cristo” (2 Co 11.2,3; 1 Co 4.2; Mt 25.21);
2) Ela é santa. “[...] como também Cristo amou a igreja e a
si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da
água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula,
nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27).
3 ) Só pertence a Ele, e não dá lugar ao mundo. “Ninguém
pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se
dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt
6.24; Ap 2.10); “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2.15);
4) Espera pelo seu Noivo. “Desde agora, a coroa da justiça me está
guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a
mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8);
5) E perfeita. “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem
ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5,27; 1 Ts 5.23);
6) Adora a Deus. “Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai
procura a tais que assim o adorem” (Jo 4.23).
7) Proclama a mensagem do Noivo. “Mas digo: Porventura, não
ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas
palavras até aos confins do mundo” (Rm 10.18; Mc 16.15).
3. Haverá uma Grande Ceia nos Céus
1) Serão reunidos os salvos de todos os tempos. Será algo
nunca visto. Jesus é quem vai servir à mesa, com os salvos sentados, ao lado de
Abraão, Isaque e Jacó: “Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do
Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos
céus” (Mt 8.11); este versículo dá base bíblica para afirmarmos que, nos céus,
conheceremos uns aos outros; se vamos conhecer Abraão, Isaque e Jacó,
certamente, também conheceremos os irmãos com quem convivemos na terra. Sem
dúvida, será um privilégio indizível poder estar ao lado dos santos da Antiga
Aliança, falar com eles, e compartilhar da alegria de estar nas Bodas do
Cordeiro.
2) Jesus é quem vai servir. “Bem-aventurados aqueles servos, os quais,
quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os
fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá” (Lc 12.37); é uma inferência
consistente, pois a parábola é uma figura da realidade que Cristo quis explicar
sobre a vida futura. Ele prometeu cear outra vez no reino de seu Pai (Mt 26.29;
Mc 14.25). Se estar nas Bodas do Cordeiro já será uma honra jamais vista, imaginemos
o que será ser servido pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).
Diante de
tamanha revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, podemos afirmar que vale
a pena ser fiel a Deus; vale a pena renunciar ao mundo e seguir a Cristo; vale
a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa
celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, festa celestial, com a
presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos,
rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres
viventes e dos vinte e quatro anciãos.
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja: Evangélica Assembléia de Deus
Ministério Belém Em Dourados – MS
Livro: O Final de Todas as Coisas = Esperança
e glória para os salvos = Autor Elinaldo Renovato = 1ª Edição CPAD 2015
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