28 de dezembro de 2010

A Ação do Espírito Santo Através da Igreja.

A Ação do Espírito Santo Através da Igreja.


Texto Básico.


Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. (At 1.7,8)


Introdução


O livro de Atos dos Apóstolos, tema deste trimestre, mostra como a igreja principiou como uma referência do poder de Deus na terra, diante de mundo que se encontrava caído e sem nenhuma esperança. Lucas, discípulo de Cristo Jesus, mostra-nos em detalhes como a manifestação do poder de Deus pode mover vidas, convencer os corações, transformar uma cidade e aumentar o rebanho dos salvos (Jo 10.16). Neste estudo encontraremos ricas e maravilhosas experiências de homens que enfrentaram muitos desafios, mas estavam cheios do poder e da plenitude de Deus. Que o nosso SENHOR Jesus Cristo neste trimestre, possa encher os nossos corações com aquela mesma unção e revestir toda sua igreja com seu Santo poder.


I - O Livro de Atos


Para o livro de Atos dos Apóstolos Lucas é o escritor mais aceito para esta composição. Neste livro termina as aparições de Jesus Cristo (At 1.3) e registra sua ascensão (At 1.9). Já no seu segundo capítulo, elenca a descida do Espírito Santo no dia da festa dos Pentecostes. Escrito provavelmente entre anos de 61-63, registra a ações do Espírito Santo e o crescimento da igreja.


O valor histórico do relato de Lucas é incontestável e também é confirmado por descobertas arqueológicas e teológicas. O autor apresenta uma minuciosa seleção dos fatos ocorridos após a ascensão de Cristo, o que enriquece o seu livro. Encontramos o nome de alguns dos governadores provinciais, magistrados e um grande número nomes de pessoas que fizeram parte do ministério após o Pentecostes. O tema central do livro: A expansão triunfal do Evangelho de cristo através da igreja no poder do Espírito Santo.


II - Um dia para ficar marcado na história.


Segundo o escritor do livro de Atos, o dia da festa do Pentecostes não foi um dia comum, mas um dia especial para igreja de nosso SENHOR Jesus Cristo. Esta festa era muito importante na liturgia judaica (Lv 23.16) como sugere a sua tradução no original festa dos “cinqüenta dias”. Refere-se aos números de dias partindo da oferta do molho de cevada, próximo a Páscoa, ao qüinquagésimo dia era a festa do Pentecostes. Desta forma, do dia da apresentação da cevada no dia solene, até o dia do termino se passavam sete semanas assinada na Bíblia por festa das semanas (Ex 34.22, Dt 16.10). Outras festas igualmente importantes na tradição judaica era a “Festa da Colheita” tinha início quando a foice era lançada pela primeira vez na lavoura (Lv 23.11,12a), e a “Festa das Primícias” (Ex 23.16, Nu 28.26). Assim não era de se estranhar tamanha multidão na cidade de Jerusalém quando do dia de pentecostes (At 1.5).


Para alguns, aquele dia seria um dia como outro qualquer em Jerusalém, mas aprouve a Deus derramar uma unção sobrenatural da sua presença. Não seria o qüinquagésimo dia, mas o dia marcado para cumprimento de uma promessa feita a muitos séculos (At 2.17).


Como sabemos pelas escrituras, Jesus morreu próximo ao dia da Páscoa (Lc 22.1) e passado a Páscoa comemorada no sábado, Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana (Lc 24.1). Da sua ressurreição até a sua ascensão em Atos dos Apóstolos; “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos (1.9). Soma-se um total de quarenta dias como diz a escritura; “Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus (At 1.13). Ao despedir-se dos seus discípulos Jesus havia feito a promessa de um novo consolador e que eles não se afastassem de Jerusalém até ao tempo assinado; “E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes (At 1.4). Como é maravilhoso servir ao nosso SENHOR, aquilo que Ele promete, Ele trabalha para cumprir. Os discípulos estavam perplexos com a ascensão de Cristo ao céu, o nosso Deus preparou anjos para confortá-los (At 1.10,11).


No momento certo o nosso SENHOR derramou o seu Santo Espírito (Is 44.3), e isso após dez dias da ascensão de Cristo Jesus. Os discípulos receberam a promessa (Ef 1.3) não foi em um dia qualquer, ele estava marcado no calendário de Deus antes da fundação do mundo (Ef 1.4). Desta forma, compreendemos que para Deus tudo é possível, mesmo que para os homens isso pareça loucura (At 2.15). Aos crentes de todo mundo o SENHOR nosso Deus, entregou a sua igreja a maior riqueza da humanidade, e por isso a “Ele seja dado toda Glória, todo Poder, de eternidade a eternidade para sempre Amém”.


111 - Uma promessa.


Atos dos Apóstolos, tema deste trimestre nos reporta ao que certo escritor referindo-se a ele disse: “Os Atos do Espírito Santo”. Alcançando uma simplicidade maior pela referência a pessoa que opera na igreja, o Espírito Santo. Sobre a promessa vindoura, Jesus Cristo mostrou o quanto era preciso aguardar a preciosa descida do Espírito Santo. Quando diz; “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós”, Jesus falará da ação poderosa de Deus. Ele deixou claro que tornariam os seus discípulos em verdadeiras atalaias espirituais.


A ação do Espírito Santo descrita no livro de Atos evidencia o despertamento da igreja, para uma missão que acabará de começar no calvário. A nova identidade desta igreja seria marcada por sua renovação espiritual, não só a renovação da mente mas também do espírito.


Foi necessária a intervenção divina para que se cumprisse a promessa de renovação e poder (Jl 2.18). As novas possibilidades para o crescimento do reino de Deus se tornam claras, ao passo que a igreja começa a se moldar a nova realidade proposta. Para que Deus continuasse na terra a obra iniciada por Cristo Jesus, (Jo 14.12) foi deixado para a igreja a pessoa do Espírito Santo (Jo 14.26).


A igreja passa a ser impulsionada pelo Espírito, pois o SENHOR Jesus esta presente nela (Mt 28.20). Após a sua manifestação no Pentecostes, o mundo natural nunca mais seria mesmo. Somente o SENHOR nosso Deus, é um Deus capaz de fazer algo tão extraordinário pela sua criação.


No princípio o Espírito Santo estava condicionado a certos fatos históricos, e apenas alguns personagens bíblicos puderam experimentar as manifestações da terceira pessoa da trindade. Alguns como Elias, Eliseu, Jeremias, Davi entre outros, puderam desfrutar ainda que num passado remoto, as maravilhas de Deus. Foram necessárias algumas centenas de anos para que pudéssemos desfrutar das plenitudes do Espírito (Jo 14.16,17).


IV - O mover do Espírito na Igreja


Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.” (At 2.39,41).


Pedro não era mais o mesmo que negou a Jesus (Mc 14.68), algo havia mudado ele definitivamente. Pedro tornou-se outro homem, cheio de virtude e graça no Espírito. Aqueles que observavam no dia de pentecostes a manifestação do Espírito Santo estavam perplexos com a aquele momento, mas bastou Pedro levantar a sua voz, na unção do Santo Espírito, que as pessoas foram tocadas pelo Poder de Deus; “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?” ( vers.37).


Falando com ousadia o apóstolo convence aqueles que o ouvem, a partir daquele momento não era somente as palavras de Pedro que eles ouviam. Jesus disse que o Espírito iria proceder do Pai, e que os discípulos, já o conheciam. Ele iria trabalhar nos corações convencendo o mundo do pecado da justiça e do juízo (Jo 16.8). O mover do Espírito estava na igreja reunida naquele cenáculo.


Podemos pensar muitas coisas sobre o inicio da igreja, ou criar muitas conjecturas sobre como isto ou aquilo aconteceu, mas o que podemos ter como certeza é que pelo poder de Deus, almas em todos os lugares têm experimentado a alegria da salvação. Deus em toda a sua presciência enviou o seu Santo Espírito para estar na igreja e habitar nela (Jo 14.17).


V - Uma igreja diferente.


Foi com a presença do Espírito Santo no dia de Pentecostes que a igreja galgou um grande passo em seu crescimento. O livro de Atos registra que naquele dia estavam em Jerusalém povos de muitas nações, queremos crer que não somente Judeus, mas também prosélitos e outros que por amor a Deus estavam presentes. A necessidade de se alçar milhares de pessoas em um só lugar deixa clara a intenção de nosso SENHOR, que não era um evento para ser esquecido. A ação poderosa do Espírito não estava somente sobre aqueles que ali passavam os dias de comemoração e sim sobre todos. Pois com o passar dos dias, a Bíblia relata que muitas outras pessoas estavam se agregando ao novo movimento “pentecostal”. (At. 2.47)


As pessoas viam que algo sobrenatural estava acontecendo, e isto não estava mais sobre o controle pessoal dos apóstolos, mas a igreja crescia e se fortalecia na unção do Espírito (At 6.7). As manifestações do Espírito passam a ser percebida em todas as atitudes da igreja, e o povo que se congregava tinham tudo em comum e partilhavam com seu próximo ( At 2.44,47).


Fica evidente que tanto o batismo como as manifestações do poder de Deus na igreja, contribui para que ela se fortaleça. A igreja que nos chamamos de primitiva, não se parece quase em nada com as igrejas da pós- modernidade. Em nossos dias se alguém recebe o batismo com o Espírito Santo é algo notório e motivo de dias de divulgação. Por outro lado, se existe alguém com o “dom de curar” é levado a um alto pedestal e atrás dele multidões que procuram a cura para sua carne.

Devemos ficar atento as necessidades do próximo, precisamos voltar a buscar com mais diligencia os preciosos dons do Espírito. Existe um clamor na igreja, e não é por prosperidade, existe um clamor na igreja e não é por milagres, existe um clamor do Espírito querendo trabalhar em nós como no passado. Aquilo que os crentes no passado experimentaram diante da presença poderosa do SENHOR, esta mesma unção deve existir nas nossas igrejas. Clamamos por Deus agora, e pedimos a Ele que renove a cada um de nós com aquela mesma unção, com aquele mesmo poder.

Conclusão

Que o Espírito Santo de Deus, possa mover os nossos corações, e que neste trimestre possamos alcançar as mais preciosas experiências espirituais. Que neste ano em que comemoramos o centenário da nossa igreja, possamos ver um Brasil transformado pelo derramamento do Espírito Santo em muitas vidas.


Elaboração por:- Evag. Juarez Alves

Assembléia de Deus

Ministério do Belém em Dourados.

Parque Nova Dourados.

22 de dezembro de 2010

Se o Meu Povo Orar.

Se o Meu Povo Orar.


Texto Áureo: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).


Verdade Prática: A oração de confissão, acompanhada de temor e humildade, exalta a bondade e a benignidade do Senhor.


Introdução


Finalizando este abençoado trimestre, já no fim deste ano de 2010, temos a oportunidade de estudar, de forma detalhada, a passagem que se encontra no livro de 2 Crônicas, capítulo 7 e versículo 14, acerca da forma correta e sensata de buscarmos a Deus. Este versículo, que embasa a lição ora estudada, nos traz uma relação de causa e consequência, a saber: aquele que orar, humilhando-se e buscando a presença de Deus, convertendo-se dos seus maus caminhos (em arrependimento), alcança como consequência a misericórdia de Deus, que ouve o nosso clamor, perdoa os nossos pecados e sara a nossa terra.


Este versículo nos mostra a forma que devemos entrar na Presença de Deus. Enquanto servos, temos que ter um coração humilde e quebrantado, buscar continuamente a face de Deus e endireitarmos as nossas veredas. Aproveitando o final de ano, época que costumeiramente fazemos um balanço de nossas vidas, devemos observar de que forma estamos buscando ao nosso Deus. Desejamos ver sua face continuamente? Ainda temos um coração humilde? Os nossos caminhos são retos aos olhos de Deus?


Tais questionamentos são fundamentais, porque se ligam diretamente com a eficácia da oração. Se o Senhor impõe estes antecedentes para ouvir nosso clamor e nos estender a Sua misericórdia, por óbvio que se estivermos em falta, nossas orações não terão a eficácia que delas se espera.

Neste estudo, abordar-se-á os principais pontos do versículo transcrito no texto áureo, essenciais ao nosso Ministério de Oração.


Buscar Deus com humildade


Segundo a “Pequena Enciclopédia Bíblica”, de Orlando Boyer, humildade é a “virtude com que manifestamos o sentimento da nossa fraqueza ou de nosso pouco ou nenhum mérito”. Já o Novo Dicionário Aurélio aponta o verbete humildade com sendo “virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza”. Ambos os conceitos, um de natureza bíblica e outro de natureza secular, nos dão a principal natureza da condição de humildade: o reconhecimento da nossa fraqueza.


O crente deve ter um coração humilde como pressuposto da sua condição falha, das suas fraquezas. É um sinal de dependência plena do poder e da força do nosso Deus, em contraposição à autossuficiência reinante no mundo moderno, em que os homens creditam todos os seus êxitos às suas próprias virtudes, julgando-se independentes do poderio de Deus.


Na epístola do apóstolo Tiago, capítulo 4 e versículo 6, está escrito: “Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes”. De forma semelhante, Pedro, em sua primeira epístola, capítulo 5 e versículo 5, aborda a necessidade de humildade: “Semelhantemente, vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”.


A Bíblia é bastante clara em abordar a resistência de Deus aos soberbos. E se há um sentimento negativo que contamina nossos tempos presentes é a soberba, a falta de humildade, nos corações dos homens. Enquanto o homem depositar a sua confiança somente em suas qualidades pessoais, nas suas relações interpessoais, no seu poder aquisitivo, não haverá espaço para humildade em seu coração, e, consequentemente, não haverá espaço para o agir pleno de Deus em sua vida.


Em Miquéias 6.8, temos a desejo do Nosso Deus consoante à nossa conduta: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com teu Deus?”.

Nosso Senhor requer de nós um coração humilde ante à Sua presença, e mesmo nas nossas relações com nossos irmãos. Muitas porfias poderiam ser evitadas se houvesse mais humildade em nossos corações, em saber ceder no momento certo, em saber que nosso irmão possui falhas assim como nós também possuímos, entre outras coisas. Busquemos a humildade como forma de melhorar nossa relação com Deus e com as outras pessoas.


Conversão e Arrependimento


O primeiro passo para uma relação verdadeira e sincera relação com Deus é o arrependimento, seguido da conversão, que é a mudança de vida (endireitamento de veredas), daquele que abandona o pecado para seguir os preceitos de Deus.

Norman Geisler, em sua “Teologia Sistemática”, citando obra de Jack Cottrell, aponta que: “Especificamente falando, o arrependimento é uma mudança de mente ou atitude com relação ao pecado, particularmente com respeito ao nosso próprio pecado. Ele inclui o remorso. Ele inclui um desejo sincero de se livrar do pecado (o rei Davi expressou esse sentimento no salmo 51), bem como uma determinação de abandonar o pecado e caminhar com Deus”.


O arrependimento é condição necessária não somente à eficácia das nossas orações, mas, em último plano, condiciona a nossa própria salvação. Sem arrependimento, não há conversão, não há mudança de vida, não há abandono do pecado e, por consequência, não há salvação, segundo à palavra de Deus.


Assim, expõe ainda Norman Geisler, acerca das razões pela qual o arrependimento é necessário à salvação: “Antes de tudo, a própria natureza da salvação o requer. A salvação é salvação do pecado, e não podemos ser salvos do nosso pecado enquanto ainda estivermos com o nosso coração agarrado a ele [...]. Em segundo lugar, a própria natureza da fé salvífica requer que ela seja acompanhada pelo arrependimento [...]. A questão é que não podemos aceitar sinceramente o que Jesus fez por nós na cruz sem odiar o pecado que o colocou lá.

O arrependimento e a conversão fazem com que o crente deixe seus maus caminhos, endireite suas veredas, deixando uma vida de pecados e autodestruição para trás, fazendo dos seus caminhos uma nova história (2 Co 5.17).


O senso popular muitas vezes aborda o chavão de que “todos são filhos de Deus”, ou, como a conhecida música de uma apresentadora infantil, extremamente desrespeitosa diga-se de passagem, “tudo o que eu quiser, o cara lá de cima vai me dar”. Em verdade, à luz da palavra de Deus, nossas orações, petições e súplicas diante de Deus, assim como nossa própria comunhão com Ele, estão condicionadas ao arrependimento dos pecados e a conversão de vida. Nosso Deus é santo (Êx 15.11), e abomina o pecado em todas as suas formas. Nós, portanto, devemos buscar a Deus com o coração sempre arrependido e disposto a pedir perdão pelos nossos erros.

Alguns, erroneamente, julgam que por serem membros de determinada igreja, não precisam mais de um coração arrependido diante de Deus. Esta concepção é falsa, pois a natureza humana nos leva, diuturnamente, a pecarmos, seja em ações, palavras ou mesmo em pensamentos. Devemos ter aversão ao pecado, e sabermos identificá-lo quando o cometemos, para buscarmos a Deus com um coração arrependido.


As respostas de Deus como consequência da humilhação e do arrependimento, aliados à uma busca contínua do Senhor


Para que o Senhor nos ouça no dia da angústia (Sl 20.1), para que o Senhor nos responda antes mesmo de clamarmos (Is 65.24), para que nosso Senhor nos dê a resposta de auxílio em momentos cruciais de nossa vida (Gn 41.16), para que o Senhor nos dê a resposta certa da nossa língua (Pv 16.1), é necessário que o busquemos continuamente, em humildade e arrependimento.


Ressaltando uma das mensagens principais do presente trimestre dominical, a oração na vida do servo de Deus não deve ser um ato isolado, componente de um mero rito ou liturgia religiosa. A oração deve ser um ministério, de comunhão e busca contínua de Deus, por reconhecermos nossa dependência do seu poder.

Em 2 Cr 7.14, quando o Senhor fala acerca dos seus servos buscarem a Sua face, devemos entender não somente uma busca isolada, em determinados momentos, segundo a nossa vontade. Ora, se assim o fizéssemos, estaríamos fazendo como muitos hoje fazem, em tratar a sua relação com Deus como uma relação utilitarista, isto é, não servindo a Deus pela sua misericórdia, amor e justiça, mas simplesmente para adquirir aquilo que almeja.


A busca contínua da face de Deus torna a oração um instrumento de comunhão, e não somente uma lista utilitária de pedidos. A oração é um canal de comunição recíproco, em que os servos de Deus podem a ele direcionar sua adoração e suas súplicas, e ouvir do Senhor aquilo que necessitam, ou o que o Senhor deseja que ouçamos.

Buscar continuamente o nosso Deus, com um coração humilde e arrependido, faz com que as nossas orações sejam ouvidas e respondidas. Então o Senhor (2 Cr 7.14) ouvirá dos céus nossas súplicas, perdoará nossos pecados e sarará nossa terra.


Conclusão


Neste ano que se finda, que possamos, em atenção a este trimestre abençoado, reforçar nosso propósito de oração a Deus, fazendo da oração um Ministério em nossas vidas, para que sejamos servos da mais íntima comunhão com nosso Deus. Que Deus abençoe os amados leitores, e lhes dê um próspero natal e ano novo, repleto de bênçãos.


Elaboração por:- Joseph Bruno

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

15 de dezembro de 2010

Quando o Crente não Ora.

Quando o Crente não Ora.


Texto áureo: “Então, aqueles homens israelitas tomaram sua provisão e não pediram conselho à boca do Senhor”. (Js 9:14)


Verdade Prática: “A falta de oração na vida dos crentes leva-os a decisões precipitadas”.

Introdução


Em meio à vida agitada, muitas vezes não oramos o suficiente. Ou, então, oramos apenas pelas questões mais urgentes. Todavia, muitos são aqueles que não encontram tempo algum para estar na presença do Senhor. Umas das primeiras características que demonstram o esfriamento na fé é o distanciamento do crente da oração diária, contínua e determinada. Deixar de reservar um tempo para nos aproximarmos verdadeiramente de Deus, conhecê-lo melhor e compartilhar com ele os anseios mais profundos de nosso coração, nos leva a errar o alvo e ao fracasso espitirual.

I. Quando o homem ora, mas não obedece.

O exemplo de Jonas deixa claro que a obediência à vontade de Deus é fundamental para a vida daquele que serve ao Senhor. Se nos posicionarmos sob a liderança de Cristo e aprendermos o que ele requer de nós, o fluir do Espírito Santo nos levará para onde precisamos ir. A prova da nossa sinceridade a Deus é fazer a Sua vontade. Nós nos complicamos quando achamos que sabemos o que fazer e paramos de perguntar a Deus se estamos, de fato, fazendo aquilo que deveríamos segundo a Sua vontade.

Muitas pessoas só buscam a Deus quando já estão “no fundo do poço”. Tomam decisões erradas, levados por sua própria vontade e depois, à semelhança de Jonas no ventre do grande peixe, resolvem buscar a misericórdia de Deus. Em verdade, se procurassem seguir a vontade de Deus, poderiam evitar grandes sofrimentos.

A cada passo de obediência à vontade de Deus, experimentamos novas bênçãos para nossas vidas. Nossas orações são ouvidas quando decidimos obedecer a vontade de Deus para nossas vidas. “Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá. Mas, na verdade, o Senhor me ouviu; atendeu à voz da minha oração” (Sl 66. 18-19).

II. Deixando de buscar a direção de Deus

A vontade de Deus é um lugar de segurança. Quando andamos na direção de Deus, encontramos segurança. Quando vivemos fora da direção de Deus, perdemos sua proteção.

Devemos pedir a Deus com frequência que nos mostre qual é a sua vontade e nos guie dentro dela. “Quando te desviardes para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: “Este é o caminho, andai por ele” (Is 30:21).

Os exemplos de Josué, Davi e Sara servem para nos orientar a sempre buscarmos orientação divina nas questões de nossas vidas. Seguir a vontade de Deus não significa que jamais teremos problemas, os problemas são parte da vida. Viver na direção de Deus é ter realização e paz em meio aos problemas. Há uma grande segurança em saber que estamos andando na vontade de Deus e fazendo o que ele quer que façamos. Quando estamos na direção de Deus lidamos melhor com o que a vida nos traz.

III. Buscando conselhos em outro lugar.

As pessoas têm, não raras vezes, corrido atrás de soluções para seus problemas erroneamente. Consultam búzios, cartas, tarô, horóscopo, numerologia e tantas outras enganações existentes por este mundo afora.

Até mesmo no meio Cristão, muitas pessoas tem recorrido a práticas antibíblicas, a fim de solucionarem seus problemas. A palavra de Deus nos diz que: “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios”(Sl 1.1).

A falta de oração leva o crente a perder de vista o conselho do Senhor. Orar alimenta a nossa fé, pois pela oração estendemos nossa mão e tocamos Deus.

A cada dia, torna-se mais essencial buscarmos ao Senhor através da oração. Uma vida de oração faz a diferença entre o sucesso e o fracasso, a vitória e a derrota, a vida e a morte. É por isto que devemos viver constantemente em oração.

A oração nos faz chegar a um ponto em que, qualquer que seja a tribulação ou a tempestade que enfrentemos, conseguimos ficar calmos, em paz, sabendo que só o Senhor é Deus. Quando entramos na presença do Senhor, através da oração, nossa perspectiva muda. Através da oração, tiramos os olhos do problema e os fixamos no Senhor da vitória. “De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos” (Sl. 119.10).

IV. Conclusão

A falta de oração leva o crente a uma vida espiritual superficial. Leva o Crente para a direção errada. Que Deus nos ajude a termos uma vida de oração, buscando sempre a obediência à Deus, a Sua direção e os Seus conselhos.

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Elaboração por:- Jaquesilene A. Silva Professora da Escola Bíblica Dominical