PAZ: ANTIDOTO CONTRA AS INIMIZADADES
TEXTO
ÁUREO = “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” Fp 4.7
VERDADE
APLICADA = A verdadeira paz produz uma sensação de
prazer indescritível na vida de quem recebe o fruto do Espírito.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Ensinar como
encontrar a verdadeira paz;
► Revelar como
desfrutar de uma paz permanente;
► Mostrar que a certeza
de vida eterna produz a paz.
LEITURA BIBLICA – Romanos 5: 1-5
INTRODUÇÃO
Paz é mais do que
simplesmente ausência de guerra. É a palavra correta para caracterizar o
relacionamento harmonioso do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com
o seu semelhante. Na análise de William Barclay, paz “descreve a saúde do
corpo, o bem-estar e a segurança, a perfeita serenidade e tranquilidade, uma
vida e um estado em que o homem tem um relacionamento perfeito com o seu
próximo e com Deus”. O referido teólogo resume tudo isto, dizendo: “A paz é o
relacionamento certo em todas as esferas da vida”. No conceito cristão de paz,
do grego eirēnē e no hebraico shālôn, ultrapassa o significado secular do
termo. A paz de acordo com Nm 6.26 e Ef 2.14 são obtidas mediante a bênção
divina. Em Números, o “rosto” de Deus é um hebraísmo que significa “seu favor”
e “sua presença”. Por conseguinte, a paz procede do favor e da presença do
Eterno entre o seu povo (Cl 3.15).
1. EM BUSCA DA VERDADEIRA PAZ
A busca pela paz é algo
comum a todas as pessoas em todas as épocas e em todos os lugares. Afinal, quem
não gostaria de ter paz? Pois é uma necessidade inerente ao ser humano. Vários
são os fatores que se somam para perturbar e roubar a paz. Mas, com certeza, a
rebelião do homem contra Deus pela desobediência – desde o Éden – é o fator
causal da falta de paz, pois “o pendor da carne é inimizade contra Deus” (Rm
6.6-7). As circunstâncias adversas apenas aumentam a necessidade de paz. O
mundo de hoje é também um mundo sem paz. No anseio de paz, muitos se entregam
as buscas vãs: na idolatria, na astrologia, no ocultismo, no esoterismo, na
jogatina e em tantas outras práticas que retratam a vida aflita e agitada das
pessoas sem Deus. Tais pessoas são comparadas pelo profeta ao “mar agitado, que
não se pode aquietar” (Is 57.20). Mas como bem disse o autor da revista é a
partir do momento que a pessoa desenvolve o amor e o gozo que ela sente na vida
um bem-estar de paz que só pode ser alcançada através da comunhão íntima com
Deus.
1.1.
Paz além do nosso entendimento
A paz verdadeira é uma
experiência possível somente no Senhor. É por isso que Ele enfatiza que a paz
por Ele oferecida é dada não como a dá o mundo. (Jo 14.27). A paz dada pelo
mundo é instável circunstancial, tem uma conotação profundamente materialista e
complexa.
É preciso entender que
paz é muito mais que simplesmente estabilidade econômica e financeira,
segurança, e ausência de conflitos. Paz é um estado de espírito decorrente do
acerto da vida com Deus. Não basta apenas desejar e pedir esta paz. É preciso
acertar a vida com Deus para recebê-la. A paz é, portanto, um estado de
espírito que toma conta daquele que acerta sua vida com Deus (Rm 5.1). O
salmista apresenta o seguinte conselho: “Aparta-te do mal, e faze o bem;
procura a paz, e segue-a”(Sl 34.14). Esse empenho implica no acerto da vida
diante do Senhor. A paz não é uma conquista humana, ou que esteja em qualquer
parte de sua alma, mente, vontade e emoção, é um fruto do Espírito. É algo
experimentado em sua amplitude, pois a paz é de Deus, portanto é um dos
tesouros escondido no vaso de barro, dentro de nosso espírito (2 Co 4.7). A paz
é uma conquista e somente adquirida por aqueles que confiam no Senhor e nos
quais o Espírito de Deus age livremente (Is 26.3).
1.2.
O Príncipe da paz
A verdadeira paz não
tem origem em tratados entre os homens, nem na disposição humana de não
envolver-se em conflitos, até porque muitas pessoas aparentemente pacíficas
experimentam terríveis conflitos existenciais em seu íntimo. A fonte para os
que desejam a gloriosa paz é o próprio Senhor Jesus, o Príncipe da Paz (Is 9.6)
que garante o verdadeiro descanso ao ser humano (Mt 11.28) para que ele
desfrute da paz interior (Sl 46.2). O vocábulo paz vem do hebraico, shālôn, já
citado na introdução, seu sentido vai além do conceito comum de paz e abrange
inteireza, harmonia, completude.
Os discípulos
necessitavam de ouvir essa promessa de paz da boca do próprio Jesus (Jo 14.27).
Eles iam enfrentar o momento mais dramático de suas vidas na crucificação de
seu Mestre. Isso abalaria todas as suas esperanças messiânicas reunidas ao
longo dos últimos três anos. Eles estavam perturbados e atemorizados, como
mostrou o Senhor em suas palavras confortadoras (Mt 26.31; Jo 16.32,33). Por
isso, o intuito do Mestre era de que eles compreendessem a necessidade da cruz
como parte indispensável do plano de Deus (Lc 24.26,46; Sl 22.1-18).
Lembremo-nos de que essa paz que o Senhor nos dá é a fonte de nossa alegria e o
antídoto contra toda e qualquer ansiedade (Fp 4.4-6).
1.3.
Vivendo em paz em um mundo turbulento
Vivemos em uma
sociedade conturbada, onde o ser humano tenta alcançar em vão a paz por esforço
próprio. Todavia, não há paz para o ímpio à margem da salvação em Cristo Jesus:
"Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz" (Is 48.22; 57.21; Jr 6.14; 1
Ts 5.3). Portanto, se faz necessário exercitar nossa fé em Cristo, somente Ele
pode trazer “perfeita paz”. Nós devemos receber o Espírito Santo em nossos
corações e reconhecê-Lo, não como uma influência ou um atributo de Deus, mas como
o próprio Deus. Todavia, isto vai requerer um esforço de nossa parte; pois o
mundo, os negócios, a fraqueza da carne, as enfermidades de nossas mentes, o
mau exemplo das pessoas ao nosso redor, e o diabo com todas as suas artimanhas,
tentarão desviar nossos pensamentos do Senhor para nos fazer esquecê-Lo. Vamos,
então, cultivar o hábito de ter intimidade com Jesus. Quando os nossos
pensamentos se desviarem Dele, vamos trazê-los de volta com paciência, pois
qualquer impaciência pode ser perigosa, pois perturba nossa paz interior,
abafando a calma voz do Espírito Santo, e impedindo a graça de Deus de nos
dominar e controlar nossos corações.
Mas se, com toda a
mansidão e humildade de coração, buscarmos a presença do Espírito Santo e
obedecermos à Sua voz, Ele manterá nossos corações em santa calma em meio às
inúmeras inquietações, fraquezas e problemas. “Não andeis ansiosos por coisa
alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições,
pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede
todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo
Jesus” (Fl 4. 6,7).
2. UM DESCANSO PERMANENTE
A paz concedida por
Cristo é uma virtude que afasta o pânico, anula a ansiedade e traz ao coração
perturbado a serenidade necessária para tomarmos nossas decisões segundo o
propósito de Deus para as nossas vidas. Em todas as situações da vida,
inclusive nas incertezas e adversidades, essa paz divina nos proporciona
descanso permanente, ela é a nossa segurança para atravessarmos o vale, sabendo
que o Senhor sempre fará o melhor a nosso respeito (Sl 23.4; Jo 14.27; 16.33;
20.19,21,26).
2.1.
Paz: serenidade em meio às lutas
A paz interior,
provinda de Deus (Cl 3.15), que excede a todo entendimento, é o remédio
permanente contra toda a amargura, todo o ressentimento que nos cercam, bem
como qualquer outra obra que o inimigo tente impingir sobre nós na tentativa de
nos fazer desviar do propósito de Deus. Essa paz de Deus levou Paulo a
enfrentar as mais cruéis perseguições, com açoites e outros flagelos, sob a
forte e tenaz oposição dos enganadores (1 Co 6.1-10; 2 Co 11.1-33), até chegar
ao fim de seus dias e declarar com a mesma serena paz a certeza do recebimento
da coroa da justiça (2 Tm 4.6-8). Você e eu podemos desfrutar a mesma paz!
2.2.
Para vermos a Deus, temos que ter paz com os homens
Ensina-nos a Bíblia que
“Deus não é de confusão; e, sim, de paz” (1 Co 14.33). A partir disso, somos
chamados a viver em paz e a promover a paz entre todos os homens (2 Co 13.11;
Rm 12.18; Jr 29.7). Conforme o ensino de Jesus no sermão da montanha, todo
cristão é chamado a ser um pacificador (Mt 5.9). Na carta aos Romanos
aprendemos que o Reino de Deus é justiça e alegria no Espírito Santo (Rm 14.
17-19). No mesmo texto somos exortados a promover a paz. Assim, se quisermos
ver realmente a Deus, temos de viver em harmonia com nossos irmãos, amando uns
aos outros, para isso, é preciso deixar claro que a paz de Deus, fruto do
Espírito Santo amadureça em nossas vidas.
2.3.
O homem sem Deus não tem paz
A verdadeira paz que
tantos almejam só pode ser adquirida em Deus. O crente deve estar consciente de
que a paz é uma qualidade interior, que nasce de um relacionamento correto com
Deus (Ef 2.11-17). Segundo Charles Stanley, aquilo que o mundo oferece como
"paz" é definitivamente uma ilusão, mesmo que possa parecer muito
real. É como uma miragem no deserto. O mundo considera a paz como sendo o
resultado de se fazer as coisas certas e ter as intenções corretas. Esses não
são nem de longe os critérios para a paz descrita na Palavra de Deus (Jo 14.27;
16.33; Rm 5.1). Nenhuma providência humana pode trazer e garantir a paz real,
pois o homem pecador não conhece "o caminho da paz" (Rm 3.17; 1 Ts
5.3).
A Bíblia nos adverte
sobre as falsas mensagens de paz para enganar o povo: "Paz, paz; quando
não há paz" (Jr 6.14; 8.11). A paz
de Deus não é efêmera, é constante na vida de seus servos. O crente está
sujeito às intempéries da vida, no entanto, nos momentos difíceis é o próprio
Espírito Santo que comunica ao coração do crente: "Não temas." Os
servos de Deus não estão imunes às circunstâncias difíceis ou perturbadoras.
Todavia, temos a promessa de que o Espírito Santo estará sempre presente para
nos ajudar (Jo 14.16).
3. LIÇÕES PRÁTICAS
O fruto do Espírito é
concedido a todo cristão através da ação do Espírito Santo, o amor, gozo e paz
não é privilégio apenas de alguns servos. Todo aquele que buscar viver o
amadurecimento do fruto do Espírito irão vivenciar uma vida equilibrada.
Segundo Charles Stanley, a paz se estende a todos que aceitam a Jesus como seu
Salvador, que se afastam dos seus pecados e passam a viver em obediência à
orientação da Palavra de Deus e do Espírito Santo. Observe as Palavras do
próprio Senhor Jesus: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou" (Jo
14.27).
3.1.
Certeza de vida eterna produz paz
A maior e mais
excelente de todas as manifestações da graça soberana de Deus sem dúvida é
certeza de vida eterna, ou seja, a nossa salvação em Cristo. É simplesmente
impossível dar graças ao Pai pela salvação que Ele nos deu em Cristo sem
experimentar a santa alegria cristã (Cl 1.11-14). É por isso que o autor da
revista diz que o amor aliado à alegria produz no crente um sentimento de
grande paz interior. Pois quem se encontra com Cristo e Sua Palavra, encontra o
maior e mais valioso tesouro, por amor do qual qualquer sacrifício pode ser
feito com o coração cheio de gozo e paz (Mt 13.44).
3.2.
Deus destrói os planos do Diabo
Precisamos viver em
contato direto com Deus, se desejamos experimentar uma paz profunda e
duradoura. Segundo Charles Stanley, a paz de Deus tem o poder de nos sustentar
ou manter em meio à realidade: "Filhinhos, sois de Deus e já os tendes
vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo" (1
Jo 4.4). Atualmente no nosso país, estamos vivendo dias difíceis, os jornais,
cada vez mais sensacionalista divulgam informações a todo o momento, seja na
área da política, saúde, segurança e etc. É verdade que precisamos de melhoras,
no entanto, a mídia aumenta ainda mais os problemas, afim de Ibope.
Como disse o autor da
revista, Satanás através de sua ação, tem a finalidade de desestabilizar todos.
Devemos confiar no Senhor de todo coração, a Bíblia afirma que o Senhor
conservará em paz aquele cuja mente está firme e confia nEle (Is 26.3). A
confiança em Deus nada tem a ver com mero otimismo. Os que confiam no Senhor,
mesmo diante das lutas, tribulações e hostilidades deste mundo, desfrutam de
perfeita paz: "Os que confiam no SENHOR serão como o monte Sião, que não
se abala, mas permanece para sempre" (Sl 125.1). Você deseja ter paz?
Mantenha seus pensamentos e sua confiança em Deus (Sl 37.3).
3.3.
Cristo restaura a paz perdida pelo pecado
A paz que Jesus oferece
é perfeita, é diferente da paz ilusória que dá o mundo, pois esta, ao oposto
daquela, não se mantém em razão da dubiedade do coração humano (Pv 2.5).
Quantos acordos
fracassam, quantas relações são desfeitas por estarem baseados apenas nas boas
e frágeis intenções humanas, que não resistem ao primeiro sinal de fraqueza das
partes. Em razão disso, precisamos ter sempre o Senhor como o nosso grande
parceiro em todas as nossas decisões. Essa paz é, também, diferente porque
cumpre o propósito mais sublime do Senhor para o ser humano: restaura a nossa
paz com Deus (Rm 5.1). O nosso relacionamento com Deus antes rompido pelo
pecado é agora restaurado, mediante a justificação por Ele outorgada (Rm 5.1;
Fp 3.9; Gl 2.16). Sim, Jesus é a nossa paz (Ef 2.14-17).
CONCLUSÃO
É de suma importância o
amadurecimento do fruto do Espírito Santo em nossas vidas, o amor, gozo e a
paz, faz o cristão sentir-se confortado consigo mesmo. Quando estamos em
Cristo, a paz com Deus é restaurada, e daí passamos a ter harmonia uns com os
outros na dimensão do amor de Deus derramado em nossos corações (Rm 5.5). Essa
paz supera qualquer obstáculo, não se enfraquece quando não é correspondida e
busca sempre suprir as deficiências humanas nos relacionamentos (Mc 9.50; Rm
12.9-21; 1 Ts 5.12,13). Que cada um de nós tenha a paz abundante e bendita de
Jesus em nossos corações (Nm 6.24-26).
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal. Edição Revista e Corrigida, tradução de João Ferreira de
Almeida, CPAD, 2008.
Lições Bíblicas Mestre-
Jovens e Adultos. As doenças do nosso século - As curas que a Bíblia oferece.
Editora CPAD – 3° semestre de 2008. Lição 7: Cristo, a perfeita paz.
Lições Bíblicas Mestre-
Jovens e Adultos - As promessas de Deus para a sua vida. Editora CPAD – 4°
semestre de 2007. Lição 6: A promessa da paz interior.
Revista do professor:
Jovens e Adultos. Fruto do Espírito. Destacando os aspectos do caráter cristão
na era da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Editora Betel – 2º Trimestre de
2016. Ano 26 n° 99. Lição 07 – Paz: o prazer inefável da tranquilidade e
serenidade.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Paz o fruto da harmonia
TEXTO
ÁUREO: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a
qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
VERDADE
PRÁTICA: CRISTO oferece-nos a paz em vez de angústia,
conforto no lugar de tribulação, fruto de paz ao invés de obras de dissensões.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - ROMANOS
14.17-19; EFÉSIOS 4.1-3.
INTRODUÇÃO
A palavra
"Paz" é usada na Bíblia em três dimensões. Primeiro, há a paz
espiritual. Trata- se da paz entre o homem e Deus. Segundo, há a paz
psicológica, ou a paz íntima; a que experimentamos conosco mesmo. Terceiro, há
a paz relacional, a paz entre as pessoas. A Bíblia diz que o pecado destruiu,
ou degenerou seriamente, todas as três dimensões da paz. Quando o homem foi
criado, estava em paz com Deus, em paz consigo mesmo e em paz com todos as
demais coisas criadas. Todavia, ao rebelar-se contra Deus, destruiu sua
comunhão com Ele. O homem passou a não ter mais paz consigo mesmo, e estava
incapacitado para gozar paz com os outros.
Embora vivamos num país
onde "impera a paz", não nos esqueçamos da violência vivida nas
grandes cidades, nas possessões ilegais de terra, na insegurança residencial em
qualquer parte do país e na guerra em que muitas famílias estão vivendo de
filhos contra pais e de maridos contra esposas e vice-versa; e até a guerra
entre membros de denominações religiosas e ainda, por incrível que pareça, na
guerra entre os membros de uma mesma denominação que se diz evangélica.
Somente com uma
disposição muito grande de amar com o amor ágape de DEUS poderemos encontrar a
paz em meio a esta guerra.
SEGUI...
A PAZ E A SANTIFICAÇÃO: Primeiro devemos seguir, ou seja,
buscar a todo o custo a Paz com todos, sabendo de antemão que não conseguiremos
esta tão almejada Paz com todos, pois seria necessário sair do mundo, porém
devemos tentar de todas as formas mantermos a paz com o máximo de pessoas
possível, como fez nosso Senhor e mestre JESUS CRISTO. Ser santo é estar separado do pecado e
consagrado a DEUS. É ficar perto de DEUS, ser semelhante a Ele, e, de todo o
coração, buscar sua presença, sua justiça e a sua comunhão.
Acima de todas as
coisas, a santidade é a prioridade de DEUS para os seus seguidores (Ef
4.21-24). (1) A santidade foi o propósito de DEUS para seu povo quando Ele
planejou sua salvação em CRISTO (Ef 1.4). (2) A santidade foi o propósito de
CRISTO para seu povo quando Ele veio a esta terra (Mt 1.21; 1 Co 1.2,30). (3) A
santidade foi o propósito de CRISTO para seu povo quando Ele se entregou por
eles na cruz (Ef 5.25-27). (4).
A santidade é o
propósito de DEUS, ao fazer de nós novas criaturas e nos conceder o ESPÍRITO
SANTO (Rm 8.2-15; Gl 5.16-25, Ef 2.10). (5) Sem santidade, ninguém poderá ser
útil a DEUS (2Tm 2.20,21). (6) Sem santidade, ninguém terá intimidade nem
comunhão com DEUS (Sl 15.1,2). (7) Sem santidade, ninguém verá o Senhor (v. 14;
Mt 5.8)
I. OS FRUTOS DA PAZ
1.
O fruto da paz produz vida espiritual. Para que o ESPÍRITO
SANTO possa desenvolver o fruto espiritual da paz Ele une o amor à paz e se
entrelaça às suas outras qualidades:
a)
Graça e paz. “Graça e paz seja convosco da parte
daquele que é, e que era, e que há de vir” (Ap 1.4). Graça é favor imerecido. No A.T. significa favor, especialmente na
frase ‘achar graça’ (Gn 6.8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não
merece, mas que Deus livremente lhe concede - algumas vezes é posta em
contraste com a lei (Rm 6.14) - e também exprime a corrente de misericórdia
divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para
viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1.15 - Ef 2.8 - Rm 3.24 - 1Co
15.10 - 2 Co 12.9).
É viver sob o favor de
DEUS, é se submeter à vontade de DEUS mesmo que arriscando a própria vida.
b)
Amor e paz. “Sede de um mesmo parecer, vivei em
paz; e o DEUS de amor e de paz será convosco” (2Co 13.11). Mesmo parecer não é
pensar do mesmo modo, pois cada um tem sua personalidade própria, porém todos
devem procurar saber qual a vontade de DEUS e segui-la obedecendo de todo o
coração, de toda mente, com toda boa vontade e alegria. Somente a igreja que
vive sob a direção de DEUS pode viver unida com um só propósito, a salvação do
mundo.
c)
Vida e paz. “A inclinação da carne é morte; mas a inclinação
do Espírito é vida e paz” (Rm 8.6). A
lei foi dada para mostrar o pecado ao homem, com o fim de que este homem,
sabendo que é pecador, clamasse por um salvador, portanto a lei foi colocada
como ponte para conduzir o pecador arrependido a DEUS, através de JESUS CRISTO
que morreu para pagar esse mesmo pecado, portanto aquele que se inclina para a
carne está debaixo desta lei que condena, mas aquele que está no ESPÍRITO, está
debaixo da lei espiritual que salva, liberta, tira o fardo pesado do pecado e
conduz à vida com abundância, a vida eterna com DEUS.
2.
O fruto da paz produz vida moral.
a)
Santidade e paz. A santidade é a capacidade do ESPÍRITO
SANTO nos separar de tudo o que não condiz com a presença de DEUS. Somente
através da paz que CRISTO nos deu ao nos reconciliar com o PAI é que alcançamos
esta separação do mundo e conseqüentemente conquistamos a paz em nosso
interior, o que é mais importante, pois a paz externa, dificilmente a teremos,
enquanto estivermos no exército de CRISTO, na terra. “O mesmo DEUS de paz vos
santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente
conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO” (1Ts
5.23; Hb 12.14). Devemos abrir nossa vida para que o ESPÍRITO SANTO nos guie a
esta paz.
b)
Justiça e paz. “O fruto da justiça semeia-se na paz,
para os que exercitam a paz” (Tg 3.18). É num momento de paz que paramos para
meditarmos sobre nossa situação perante nosso criador e então tomamos a decisão
de seguí-lo. Na paz com as pessoas à nossa volta é que podemos compartilhar o
evangelho e levá-las à salvação em JESUS. Na paz é que aprendemos e ensinamos a
Palavra de DEUS.
c)
Justiça, alegria e paz. “O Reino de DEUS não é comida nem
bebida, mas justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO” (Rm 14.17). Nas festas
mundanas onde a comida e a bebida são fartas, não se encontra a paz de DEUS, a
verdadeira paz, porém nas festas ágapes, ou festas de DEUS, onde Seu povo se
reúne para louvar, adorar a DEUS e aprender sobre o Mesmo a paz sobresai como a
pétala de uma rosa a desabrochar para a luz da aurora.
d)
Confiança e paz. “Tu conservarás em paz aquele cuja
mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Is 26.3). Uma boa consciência
é imprescindível a quem quer servir e conhecer a DEUS. Nossa mente deve ser
conservada e presa na Palavra de DEUS.
2Co 10.5 Destruindo os
conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e
levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;
A confiança tem a ver
com a fé depositada naquele que pode tudo e que cuida de nós em todas as
adversidades de nossa vida, DEUS.
II. AS TRÊS DIMENSÕES DA PAZ
1.
Paz com DEUS. A paz com DEUS só é possível mediante a
justificação pela fé.
Is 59.2 Mas as vossas
iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados
encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.
Rm
8.7
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à
lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Vimos acima que nossos pecados nos
separaram de DEUS e criaram uma inimizade com DEUS.
Rm
5.1
TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor
Jesus Cristo; A fé em que JESUS morreu por nós e levou sobre si nossos pecados,
nossas ofensas, deu-nos a reconciliação com DEUS e consequentemente a Paz com
DEUS.
A
justificação
A justificação acha-se
ligada a importantíssima questão de se saber ‘como pode o homem ser justo para
com Deus?’ Por três vezes se faz uma tal pergunta no Livro de Jó (4.17 - 9.2 -
25.4 - cp com 15.14). Sinceros israelitas sentiram a opressão da idéia (Sl
143.2 - Mq 6.6). Em todo o ritual mosaico esse sentimento se manifesta, bem
como no ritual e cerimonial do paganismo. o primeiro lugar da Bíblia, onde se
sugere a verdadeira solução do problema, encontra-se em Gn 15.1 a 6, pois aí,
pela primeira vez, se fala da ‘justiça’ e da ‘crença’. A palavra de Deus, se
diz no vers. 1, veio a Abraão, porque foi grande a confiança deste na revelação
divina, sendo a justiça a conseqüência.
Esta passagem é, em
alguns casos a chave para as diversas referências que em outros lugares da
Bíblia as encontram com respeito à justiça e fé. A mesma idéia da justificação
pela confiança em Deus se apresenta em Sl 32.1,2 e Hc 2.4 - mas de um modo mais
claro se acha a doutrina da justificação nas páginas do Novo Testamento. A
justificação diz particularmente respeito à nossa verdadeira relação com Deus,
não se tendo em vista a condição espiritual, mas a situação judicial. Esta
verdadeira comunhão com Deus foi comprometida pelo pecado, de que resultou a
culpa, a condenação e a separação. A justificação compreende o ressurgimento
dessa comunhão, sendo removida a condenação pelo perdão, a culpa pela justiça,
e a separação pela boa vontade.
A justificação
significa realmente a reintegração do homem, na sua verdadeira relação com
Deus. É, então, considerado como justo, aceito perante Deus como reto com
respeito à lei divina, sendo, portanto, restaurada a sua primitiva posição. E
deste modo a justificação é muito mais do que o perdão, embora o perdão seja,
necessariamente, uma parte da justificação. As duas idéias se acham distintas
em At 13.38,39. o perdão é apenas negativo, sendo dado para ser removida a
condenação, ao passo que a justificação é também positiva, trazendo a remoção
da culpa e a concessão das boas relações com Deus. o perdão é apenas um ato de
misericórdia divina, repetindo-se esse ato sucessivamente por toda a nossa vida
cristã. A justificação é completa, nunca é repetida, e abrange o passado,
presente e futuro da nossa vida. ‘Quem já se banhou (justificação), não
necessita de lavar senão os pés (perdão)’ (Jo 13.10).
Também a justificação
se deve distinguir da santificação, que geralmente se compreende na
significação ‘de ser feito santo’. Ainda que justificação e santificação sejam
estados inseparáveis na experiência da vida, devem, contudo, claramente distinguir-se
no pensamento. A justificação diz respeito à nossa situação espiritual - e a
santificação à nossa espiritual condição. Aquela está em conexão com o nosso
estado para com Deus, e esta com o amor que Lhe devemos: uma trata da nossa
aceitação, a outra da nossa qualidade de aceitáveis - uma é o fundamento da
paz, Cristo por nós - a outra é o fundamento da nossa pureza, Cristo em nós.
A base da nossa
justificação é a obra redentora de nosso Senhor Jesus Cristo. ‘Àquele que não
conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos
justiça de Deus’ (2Co 5.21). ‘Por meio dele todo o que crê é justificado’ (At
13.39). Por conseqüência, é pela obra de Cristo, e não pelas nossa próprias
obras ou méritos, que nós somos justificados. o homem tem sempre procurado
estabelecer a sua própria justiça, mas o mau êxito tem sido o resultado, em
todos os tempos, pois é manifesta a sua incapacidade, tanto para apagar o
passado, como para garantir o futuro. ‘Pela graça sois salvos,... e isto não
vem ... de obras, para que ninguém se glorie’ (Ef 2.8,9). A justificação é
alcançada pela fé. ‘Todo o que crê é justificado’ (At 13.39) - ‘Justificados,
pois, mediante a fé’ (Rm 5.1).
A confiança faz sempre
supor que dependemos de alguém que nos está superior - é o reconhecimento da
nossa própria incapacidade, e do poder de algum outro ser. A fé une-nos a
Cristo, e essa união é a única resposta que se pode dar à revelação de Deus. É
a renúncia de nós próprios, e a crença no Salvador. Descansamos em Jesus os nossos
corações e aceitamos a Sua perfeita justiça. A grande verdade da justificação,
pela fé em Cristo, é de supremo valor para a vida espiritual e serviço de Deus.
Ela é a base da paz espiritual (Rm 5.1). É o fundamento da liberdade
espiritual, ficando nós livres da escravidão do pecado, e sendo assim levados à
própria presença de Deus. É a garantia da santidade, porque traz aos nossos
corações o poder do Espírito Santo. É, também, a inspiração de toda a obra boa,
visto como a alma, livre de toda a ansiedade a respeito da sua salvação, fica
livre para trabalhar na salvação dos outros.
Não há contradição
entre S. Paulo e S. Tiago sobre esta doutrina da justificação, embora ambas as
epístolas se refiram a Abraão para exemplo. Paulo, em Rm4, trata de Abraão a respeito
do que está descrito em Gn 15 - Tiago trata do mesmo patriarca, em relação ao
fato narrado no cap. 22 do mesmo livro, o que aconteceu vinte e cinco anos
depois. Mas durante este espaço de tempo foi Abraão um homem justificado pela
fé (Gn 15.6), e quando chegou o tempo da grande prova (Gn 22), manifestou,
então, a sua fé pelas obras.
Quando Paulo escreveu
teve em vista os não-cristãos, e faz uso do cap. 15 de Gn para provar a
necessidade da fé, e mostrar que obras são as que vêm da fé. Tiago, porém,
dirige-se aos cristãos, e usa o cap. 22 de Gn para provar as necessidades das
obras, e fazer ver que a fé deve ser provada pelas obras. Paulo está tratando o
assunto do ponto de vista legalístico, e contra todo o mérito humano - Tiago
discorre com espírito antinômico e contra a simples ortodoxia intelectual. Um
faz realçar a base da justificação, o outro a prova. Como diz Arnot, Paulo e
Tiago não são dois soldados de exércitos diferentes, combatendo um contra o
outro, mas sim dois combatentes do mesmo exército, lutando, costa com costa,
contra inimigos que vêm de direções opostas.
2.
Paz de DEUS. “E a paz de DEUS, para a qual também
fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações” (Cl 3.15).
A paz interior só é
conseguida pela certeza de salvação, que é transmitida a nós pelo ESPÍRITO
SANTO, residente em cada cristão verdadeiramente fiel. O corpo é a Igreja,
formada pelos crentes em JESUS e tendo recebido o ESPÍRITO SANTO vivem em união
e paz.
3.
Paz com os Homens. “Se for possível, quanto estiver em
vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).
"Deixo-vos a paz,
a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso
coração, nem se atemorize." (João 14:27).
"Aparta-te do mal
e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la" Salmo
34:14
"Mas, agora, em
Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de
Cristo. Porque Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um, e, tendo derribado a
parede de separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a
lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si
mesmo, um novo homem, fazendo a paz" (Efésios 2:13-15).
III. A PAZ ILUSTRADA
1.
Exemplos do Antigo Testamento.
a)
Abraão era um homem que amava a paz.
Abraão primeiro
conquistou pela sua fé, a paz com DEUS, depois com sua fé conquistou a paz com
os homens. Abraão amava tanto a paz que usou de engano quando desceu ao Egito,
quase provocando sua morte e de sua esposa, por causa desta tão buscada paz;
Abraão desobedeceu a
DEUS em sua chamada para obter a paz com seu pai e família;
Abraão perdeu
materialmente muito para alcançar a paz com seu sobrinho (Terras Boas);
Abraão tolerou seu
sobrinho Ló que lhe deu muito trabalho e até participou de uma guerra por causa
do mesmo, sendo homem de paz;
Abraão doou o despojo
de guerra para os reis para que houvesse paz entre eles;
Abraão deu o dízimo de
tudo ao representante de DEUS, Melquizedeque para que houvesse paz entre ele e DEUS.
Abraão conquistou
definitivamente a paz com DEUS quando ofereceu a DEUS o que ele tinha de mais
importante, seu filho amado.
b)
Isaque é mais um exemplo de alguém que se empenhou pela paz.
O capítulo 26 de Gênesis narra que depois da morte de Abraão, Isaque reabriu os
poços que seu pai cavara, os quais seus inimigos fecharam enchendo-os de terra.
Os servos de Isaque abriram outro poço, mas seus adversários contestaram.
Abriram um segundo poço, e os opositores reclamaram novamente. Então Isaque
simplesmente saiu dali e cavou um terceiro poço. Desta vez, os inimigos não se
opuseram, mas o deixaram em paz. Pouco depois, DEUS apareceu a Isaque e renovou
suas promessas com ele. Isaque aprendeu que ter paz e viver em paz é mais
importante do que fazer as coisas do modo que queremos. (Mantendo o mesmo
ensino da revista)
c)
Daniel, o profeta, foi lançado na cova dos leões, mas pôde dormir profundamente
a noite toda, sem medo, porque confiou em DEUS.
Daniel aprendera que se ele confiasse em DEUS em todas as circunstâncias, ele
teria paz. O Salmo 91.15 dá-nos esta garantia, quando estamos em dificuldades:
“Estarei com ele na angústia; livra-lo-ei e o glorificarei”. Se reivindicarmos
esta promessa, poderemos ter a paz que Daniel teve mesmo em tempos de intenso sofrimento
ou dificuldade.
2.
Exemplos do Novo Testamento.
a)
Nosso Senhor JESUS é chamado o “Príncipe da Paz”
(Is 9.6) e o “Cordeiro de DEUS” (Jo 1.29). O cordeiro ilustra um quadro de paz.
JESUS é o Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo (Ap 13.8). A primeira
mensagem pregada depois que JESUS nasceu foi de paz (Lc 2.14). Quando JESUS
enviou os primeiros pregadores, ele os orientou a pregar a paz (Lc 10.5). O
próprio JESUS é a nossa paz, e ele pregou a paz (Ef 2.14,17). JESUS pela cruz
fez-se mediador entre DEUS e os homens, fazendo a paz (1Tm 2.5). É pois
inadmissível um crente brigão.
b)
A igreja primitiva ilustra que o crescimento é um dos resultados da paz.
É verdade que a igreja mais cresce em tempos de aflição; tempos de bonança
vigiada oferecem oportunidade de recuperação de forças e expansão.
A igreja primitiva fez
bom uso dos tempos de tranqüilidade e paz (At 9.31). Reinando a paz no rebanho,
ela compõe e reforça a comunhão, criando um laço indissolúvel entre os crentes.
c)
As sete igrejas na Ásia foram saudadas com a expressão “Graça e paz” dirigida a
todos os fiéis dessas igrejas (Ap 1.4). Graça e paz são
qualidades básicas para a igreja: graça é a boa vontade do Pai para conosco e
sua boa obra em nós; paz é a prova ou certeza de que esta graça foi dada. Não
há verdadeira paz sem a graça de DEUS, e onde há graça de DEUS, a sua paz se
segue.
CONCLUSÃO
Quando falamos de paz
como fruto do Espírito, não estamos aludindo ao alívio momentâneo proporcionado
em momentos de silêncio ao lado de um lago na montanha, ou à beira-mar, ou em
outro lugar tranqüilo. Não estamos falando sobre a distração das diversões, que
por pouco tempo tiram nosso pensamento dos problemas. Não temos em mente a paz
oferecida no consultório de um psicólogo ou em tranqüilizantes e drogas.
Estamos nos referindo à paz que se desenvolve em nosso interior quando temos o
ESPÍRITO SANTO habitando em nós.
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério
Belém Setor I - Em Dourados – MS
Lições Bibliccas 1º.
Trimestre 2005 – O fruto do Espírito – a plenitude de Cristo a vida do crente.