4 de setembro de 2019

A MORDOMIA CRISTÃ DAS FINANÇAS


A MORDOMIA CRISTÃ DAS FINANÇAS

TEXTO ÁUREO - “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de male’, nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (I Tm 6.10).

VERDADE PRÁTICA - O dinheiro foi feito para o homem, e não o homem para o dinheiro, por isso, deveu administrá-lo com sabedoria e desprendimento.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - II REIS 12. 4-15

INTRODUÇÃO

Acerca das coisas que movem o mundo, o dinheiro se destaca como algo eticamente difícil de ser administrado. A mordomia cristã das finanças implica instruir o cristão com relação ao modo ético, decente e correto de lidar com o dinheiro. O dinheiro está diretamente ligado aos bens materiais. A mordomia cristã, nesse particular, tem a ver com a administração adequada do dinheiro, como adquiri-lo, posse e a utilização do mesmo nas várias atividades da vida material. A administração do dinheiro, seja pessoal ou público, deve ser feita com critério, honestidade e responsabilidade.

I.                   A MORDOMIA EXEMPLAR DE JOÁS

O rei Joás percebendo que o reino e principalmente a casa de Deus estavam em estado deplorável, necessitando reparos, despertou o coração do povo para contribuir para essa finalidade. O rei organizou um sistema de arrecadação de dinheiro para a reparação do templo. Desse modo, Joás constitui-se num modelo de mordomia cristã na Bíblia. Aqui aprendemos preciosas lições com a mordomia de Joás referente às finanças do povo de Deus.

1. Joás despertou o interesse do povo para contribuir. Joás percebeu que o segredo do sucesso do seu reinado consistia, em cuidar primeiro das coisas de Deus.  O templo precisava de reparos urgentes e, para tal, precisavam de amor, dedicação e cooperação do povo (II Rs 12.4).

2. Joás estabeleceu ordem e organização (II Rs 12.4,5,7). Sem esses elementos não pode haver coordenação nos trabalhos da igreja, mesmo que haja fervor e espiritualidade. Ele deixou com Joiada, o sumo sacerdote, a responsabilidade de coordenar, com os demais sacerdotes, a captação e manuseio do dinheiro. As mensagens inspiradas sobre o propósito das ofertas estimularam o povo a contribuir com espírito voluntário, generoso e alegre.

3. Joás demonstrou responsabilidade na sua administração (II Rs 12.7). Joás estava firme em seu propósito de reconstruir e reparar o templo. Convocaram seus liderados, principalmente Joiada, o sacerdote, e perguntou-lhe: “Por que não reparais os estragos da casa?” Joiada não estava cumprindo sua responsabilidade.

Nossa mordomia requer propósito e fidelidade. Quantos líderes cristãos são honestos quanto ao emprego do dinheiro do Senhor que entra nos cofres das suas igrejas, mas, em vez de o utilizarem na obra de Deus, preferem guardá-lo em bancos.
Com Joás, o dinheiro tinha de ser empregado nas finalidades estabelecidas, para que o povo não perdesse a fé e a confiança nos seus líderes.

4. O povo viu o bom resultado de suas contribuições. Joás determinou que “a obra dos reparos” fosse executada imediatamente. A obra foi dividida em setores de trabalho. Estabeleceu chefes especialistas para cada tipo de trabalho. Havia carpinteiros, pedreiros, cavouqueiros, construtores (II Rs 12.11,12). O dinheiro era separado segundo a necessidade e, cada chefe de serviço administrava o pagamento aos trabalhadores.

O dinheiro da oferta pela culpa e o dinheiro das ofertas pelo pecado eram os únicos separados exclusivamente para o sustento dos sacerdotes (II Rs 12.16).

II.                PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO DO DINHEIRO

1. Avaliação correta do dinheiro. Não é o dinheiro que “é a raiz de toda espécie de males”, mas “o amor do dinheiro” (I Tm 6.10). É esse amor idolatrado que tornam as pessoas vítimas da ganância, da presunção e da avareza, O dinheiro não é mau nem bom em si mesmo. Sua utilização é que deve ser justa, honesta e racional. A parte final do texto de I Timóteo 6.10, assevera: “e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. É o amor ao dinheiro que é prejudicial, e faz mal à alma. Colocar o dinheiro à frente de todas as coisas na vida, ou acima das prioridades espirituais, é mau e perigoso. A Bíblia condena a avareza porque ela conduz ao egoísmo e ao desamor  (Hb 13.5; 2 Pe 2.3,14).

2. Na mordomia cristã, o dinheiro é um meio e não um fim em si mesmo. A sociedade humana gira em torno do dinheiro e faz do mesmo a razão de tudo na vida, pois o incrédulo, na sua cegueira espiritual não conhece a Deus. A Bíblia adverte: “o que ama o dinheiro nunca se fartará dele” (Ec 5.10).

3. A arte de ganhar dinheiro. Não é pecado ganhar dinheiro de maneira digna, lícita e honesta. Pecado é aplicá-lo mal. Para que ganhemos dinheiro sabiamente, precisamos reconhecer antes de tudo, e em primeiro lugar, o reino de Deus. Isto é, o seu predomínio nas nossas finanças pessoais (Mt 6.33). Todo verdadeiro mordomo cristão, nas suas finanças, faz de Deus o seu sócio- gerente, isto é, seu orientador. Na sua obtenção de dinheiro veja sempre um modo de contribuir para o reino de Deus.

4. O uso racional do dinheiro. João Wesley era muito prático e, por isso, deu três regrinhas sobre o uso correto do dinheiro:

Primeira: “Ganhar o máximo que pudermos”. Isto deve ser feito sem pagarmos demasiado caro pelo dinheiro e sem prejudicarmos o próximo, assim no corpo como na alma. Pagar demasiado caro o dinheiro é ganhá-lo com prejuízo da saúde, da honra, do bom nome; ganhá-lo ilicitamente enfim.

Segunda: “Economizar o máximo que pudermos”. Isto significa que devemos cortar as despesas que apenas visam dar satisfação aos loucos desejos da carne, à vaidade e à cobiça dos olhos.

Não se deve desperdiçá-lo em pecados e loucuras durante a nossa existência, e providenciar para que nossos filhos não o desperdicem depois da morte. Terceira: “Doarmos o máximo que pudermos.”

III.             A MORDOMIA DA PROSPERIDADE

1. Prosperidade e espiritualidade. Há um falso conceito de que a pobreza material é o caminho para a verdadeira espiritualidade. Há quem pense que a prosperidade financeira rouba a humildade do crente e o afasta de Deus. Aqueles que querem prosperar segundo o sistema do mundo, realmente correm esse risco, mas quem coloca sua prosperidade material sob a égide de Deus, certamente será abençoado.

2. A prosperidade de Abraão. Abraão foi um homem próspero em sua vida material porque era obediente às leis divinas da prosperidade. Ele teve uma vida frutífera e próspera. “E Abraão era muito rico em gado, prata e ouro” (Gn 13.2). Ora, temos direito, também, à mesma bênção de Abraão, por Jesus Cristo; e a bênção de Abraão chegou aos gentios através de Cristo”  (Gl 3.14).

E diz mais: “E se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3.29).

CONCLUSÃO

Aprendemos que o dinheiro não é fim primordial da vida humana. O cristão que ama a Deus sobre todas as coisas, fará com que a arte de ganhar dinheiro se constitua numa fonte de bênçãos para si mesmo, para sua família e, acima de tudo, para o reino de Deus, representado pela igreja de Cristo.

Amém

Por:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 2003

   
A MORDOMIA DO DINHEIRO

TEXTO ÁUREO - “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores” (I Tm 6.10.

VERDADE PRÁTICA - O dinheiro foi feito para o homem, e não o homem para o dinheiro. Administremo-lo com sabedoria.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO II Rs 12.4-15

INTRODUÇÃO

O dinheiro está diretamente ligado aos bens materiais. A mordomia cristã implica na administração adequada do dinheiro, seu método de aquisição, posse e utilização do mesmo nas várias atividades da vida material. Nesta lição procuraremos desfazer a interpretação errada acerca do dinheiro, pois o mesmo é de vital importância para o sustento das pessoas que o ganham honestamente e, também, para a manutenção da obra de Deus na terra.

I.                   A MORDOMIA EXEMPLAR DE JOÁS (II Rs 12.4-15)

Quando Joás assumiu o reino de Israel teve a preocupação de administrar bem e ordenar as entradas e as saídas do dinheiro que vinha à casa do Senhor. O rei percebeu que o templo estava em estado deplorável. As paredes estavam caindo, e ninguém, até então, se preocupava com o reparo do templo. Foi ai que o rei sabiamente, procurou levantar os recursos financeiros para a tarefa de reparar o templo.  Organizou o levantamento dos recursos, estabelecendo urna determinada ordem, O dinheiro consagrado à casa do Senhor que consistia:

1) nas coisas que as pessoas consagravam para o serviço da casa de Deus

2) nas ofertas de boa vontade que os estrangeiros visitantes em Jerusalém doavam;

3) no dinheiro equivalente à taxa pessoal que cada jovem começava a pagar aos vinte anos de idade (Êx 30.12), que era o dinheiro do resgate de cada pessoa. Com esse dinheiro, Joás dedicou-se ao trabalho de reparar a casa do Senhor.
Aprendemos as seguintes lições com a mordomia de •Joás:

1. Joás despertou o interesse do povo para contribuir. Joás percebeu que o segredo para o sucesso do seu reinado era, antes de tudo, zelar pelas coisas de Deus
O templo precisava de reparos urgentes e, para tal, precisava do amor e da cooperação do povo (II Rs 12.4).

O povo percebeu no seu novo rei urna liderança capaz e merecedora de inteira confiança. Ele motivou a todos para a realização da tarefa, e despertou coragem e segurança no plano.

2. Joás baseou sua administração numa realidade de vida. Joás não agiu como um sonhador, mas sua avaliação foi feita na realidade da vida religiosa de seu povo.

O templo representava o nível de fé do povo. Para tal, ele levantou o problema a nível dessa fé; mostrou firmeza e inteligência. O povo podia confiar na sua administração. O dinheiro arrecadado seria bem administrado.

3. Joás demonstrou o seu senso de organização (II Rs 12.4,5,7). O segredo do sucesso da mordomia aplicada no seu reino estava na coordenação. Joás, primeiro organizou a aquisição do dinheiro para os fins estabelecidos. Ele deixou com Jeotada o sumo sacerdote, a responsabilidade de coordenar com os demais sacerdotes a recepção do dinheiro, segundo a sua ordem. O povo foi estimulado a contribuir e o fez voluntariamente e com alegria.

4. Joás demonstrou responsabilidade com sua administração (II Rs 12.7). Joás não se descuidou, nem se esqueceu da finalidade de seu propósito - reparar o templo! Chamou seus liderados, principalmente a Jeoiada, e perguntou-lhes: “Por que não reparais as fendas da casa?”

Aprendemos aqui que devemos ter finalidade na nossa mordomia! De que adianta juntar dinheiro em bancos quando a obra de Deus tem finalidade a merecer atenção? Joás não estava interessado em juntar dinheiro, mas, sim, em utilizá-lo para alcançar uma finalidade. O objetivo da arrecadação era o de reparar a casa do Senhor, e isso deveria ser feito.

Quantas campanhas são iniciadas em nossas igrejas para certos projetos, e apesar de tais campanhas atingirem o sucesso arrecadador esperado, os referidos projetos permanecem no papel! Parece que ter dinheiro em bancos é mais importante do que atender às reais necessidades da obra de Deus!

5. Joás destinou o dinheiro arrecadado para as suas finalidades. Ele ordenou que “a obra dos reparos” fosse executada imediatamente. A ordem foi dividida por setores de trabalho. Havia um chefe para os ‘‘carpinteiros’’ (II Rs 12.11); outro chefe para os ‘‘pedreiros” e ‘‘cabouqueiros’’ (II Rs 12.12); outro chefe para os “edificadores”, etc.

O dinheiro era separado segundo a necessidade, e cada chefe de serviço administrava o pagamento aos trabalhadores (II Rs 12.12).

II.                IMPLICAÇÕES DA MORDOMIA CRISTÃ DO DINHEIRO

1. Avaliação correta do dinheiro. Muitos crentes crêem que “o dinheiro é a raiz de todos os males”, mas esta é uma interpretação incorreta do que a Bíblia diz.

O dinheiro, em si mesmo, não é mau, pois com ele construímos templos, escolas, hospitais, nossas próprias casas. Com ele enviamos missionários, sustentamos nossos pastore. Com ele produzimos livros de edificação e tantas outras coisas úteis.  Não, o dinheiro não é mau. Com ele compramos roupas, alimentos e toda a sorte de utensílios.

A Bíblia ensina o seguinte:  ‘‘Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmo com muitas dores” (1 Tm 6.10).

Aprendemos então que o amor ao dinheiro é prejudicial, é mau. Colocar o dinheiro á frente de todas as coisas na vida, ou acima das prioridades espirituais, é mau e perigoso. A Bíblia condena a avareza porque ela traz a tristeza e o desamor.

2. A mordomia dos recursos materiais. O homem dispõe de fontes de recursos materiais as quais foram criadas por Deus. Essas fontes de recursos são, antes de tudo, para os que temem a Deus e reconhecem a sua soberania sobre todas as coisas.

Esses recursos, Deus os criou para uma utilização adequada sobre a face da terra. O homem que teme a Deus nunca deverá agir com monopólio, mas deve lembrar-se de que são bênçãos de Deus. Aprendemos aqui que a mordomia cristã nos ensina a usar recursos naturais na medida do necessário controlando-os e conservando-os, afim de que possa tirar o melhor proveito possível para si próprio e também para os demais.

Deverá também zelar para que esses recursos naturais não se esgotem de uma vez só.  Muitas vezes as devastações inconscientes das matas, empobrecem a terra, e a exploração desordenada dos recursos minerais trazem consequências drásticas aos que precisam dos mesmos, posteriormente.

3. O dinheiro é um meio, não um fim. E preciso saber que a despeito de nossa sociedade girar em torno do dinheiro e fazer do mesmo o fim para todas as suas atividades a Bíblia ensina diferente. O dinheiro, hoje, representa o resultado de parte de energia física e mental dispendida. O fruto do seu trabalho é transformado em dinheiro o qual você usará para sua subsistência.

Você trabalha determinado número de horas para ter direito ao seu ‘‘pão de cada dia’’. O Rev. Valter Kaschel disse: ‘‘Não exageramos, portanto, quando dizemos que o dinheiro é a personalidade armazenada, ou, por assim dizer, parte

4. A arte de ganhar dinheiro. Não é pecado ganhar dinheiro. Pecado é aplicá-lo mal. Deus quer que ganhemos dinheiro, de modo a glorificar o seu nome. A arte de ganhar dinheiro implica na capacidade de desenvolver o poder aquisitivo. Para que ganhemos dinheiro sabiamente precisamos reconhecer, antes de tudo e em primeiro lugar, o reino de Deus nas nossas finanças pessoais (Mt 6.33).

A aquisição de dinheiro deve ser feita em oração, com joelhos em terra e olhos no céu.
Todo verdadeiro mordomo cristão faz de Deus o seu sócio gerente, isto é, o orientador.
Faça da arte de ganhar dinheiro um modo de contribuir para o reino de Deus.

III.             A MORDOMIA DA PROSPERIDADE

1. Prosperidade e Espiritualidade. Há um falso conceito de que a pobreza material é o caminho para a verdadeira espiritualidade. Parece-nos, isto sim, que é do modo inverso desse conceito que se mede a espiritualidade de um cristão autêntico. A prosperidade material e espiritual é uma boa medida para a verdadeira espiritualidade. Outro falso conceito sobre prosperidade material é o de que o crente não deve ter dinheiro guardado em banco, nem fazer investimento. Esse conceito não condiz com o próprio testemunho da Bíblia quando fala de Abraão. Isaque, Jacó, Davi, Salomão, José de Arimatéia e outros.

Alguns crentes acreditam que a prosperidade financeira rouba a humildade e afasta-nos de Deus. Na verdade, quando o crente deseja prosperar segundo o sistema do mundo, corre esse risco; mas se ele coloca sua prosperidade material sob a égide de Deus, certamente será abençoado.

2. A Prosperidade de Abraão. Abraão foi homem próspero em sua vida material, porque era obediente às leis da prosperidade divina. Ele teve uma vida frutífera e próspera. “E ia Abraão muito rico em gado, em prata, e em ouro” (Gn 13.2).

“Ora, temos direito, também, a mesma bênção de Abraão, por Jesus Cristo; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo”. (GI 3.14).

E diz mais: “E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (GI 3.29).

Entende-se aqui que se formos obedientes ás leis divinas instituídas para prosperidade, seremos herdeiros de Abraão, isto é, teremos direito à mesma prosperidade material e espiritual.

3. Prosperidade e Honestidade. Não há nada errado ou pecaminoso quanto a sermos prósperos na vida material. Seria errado, sim, se essa prosperidade fosse desonesta para com Deus e para com o próximo. O segredo da prosperidade está em obedecer às leis divinas. Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer. E sua descendência será poderosa na terra; a geração dos justos será abençoada.  Fazenda e riquezas haverá na sua casa...” (Sl 112.1-3).

Amém


Por:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 1987


ADMINISTRANDO O DINHEIRO COM JUSTIÇA

TEXTO ÁUREO

“Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade”. Ec 5.10

VERDADE APLICADA

O dinheiro jamais deve ocupar o primeiro lugar em nossas vidas, mas ser uma bênção para nós e para o reino de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – II Cro. 9.6-12

INTRODUÇÃO

O dinheiro faz parte desses recursos divinos para que, através dele possamos ser abençoados e também abençoar a outros. Feliz o crente que entende que todas as coisas vêm das mãos de Deus, pois dessa maneira jamais agirá com monopólio, mas será um mordomo fiel das riquezas advindas das mãos do Criador. Saber possuir o dinheiro é um dom que poucos têm, pois infelizmente alguns têm feito do dinheiro o senhor absoluto.


I.                   O DINHEIRO É UMA BÊNÇÃO DE DEUS


Desde o princípio, o homem lida com o dinheiro (Gn 23.16) que nos foi dado por Deus para ser bênção em nossa vida: “A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto” (Pv 10.22). Através do dinheiro podemos cuidar de nossa família:

“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (I Tm 5.8), adquirir bens: “Acaso, não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra” (Jó 1.10), abençoar alguém que necessite (At 4.34) e ainda investir no reino de Deus (Mt 6.20).

a) Dinheiro, um recurso material. O crente deve saber que o dinheiro é apenas um recurso material, que precisa ser aplicado com sabedoria para que não traga prejuízos espirituais (I Tm 6.10).

Tais recursos não devem nos tornar gananciosos (Lc 12.16-19), pois a nossa vida não consiste na abundância do que possuímos (Lc 12.15).

b) Um meio para sermos abençoados. O dinheiro é apenas um meio em si, e não o fim, por isso o conselho de Deus: “... se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o vosso coração” (Sl 62. 10b).

Lembremo-nos que o dinheiro é apenas uma “sombra” (Ec 7.12), e não o principal em nossas vidas (I Tm 6.8); um meio para sermos abençoados (Jz 1.15).

c) Uma bênção para a igreja. A casa do Senhor é abençoada com o dinheiro do povo de Deus (II Rs 12.9).

Nossa contribuição é empregada nas mais diversas necessidades da obra e na expansão do reino de Deus (Fp 4.15,16).

Qualquer que sejam os recursos eles devem ser aplicados com sabedoria                                       (II Rs 12.11,12), para que o nome do Senhor seja glorificado.

II.                USANDO O DINHEIRO COM SABEDORIA

O dinheiro está diretamente ligado aos bens materiais, e precisamos de sabedoria no seu uso para não sermos sufocados por ele (Pv 30.7,8; Mt 13.22).

Devemos atentar para a palavra de Paulo, quando disse: “... porque já aprendi a contentar-me com o que tenho” (Fp 4.11).

Precisamos aprender a viver com modéstia para que não sejamos escravizados pelo dinheiro (Fp 4.12,13).

a) Não gastá-lo inutilmente. O profeta de Deus brada ainda hoje, dizendo: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?”(Is 55.2). Quantas pessoas vivem a gastar dissolutamente o que tem recebido como “produto do seu trabalho” (Lc 15.13,14).

Lembre-se, não podemos gastar “tudo o que ganhamos”, mas fazer um depósito para o dia da necessidade (Pv 10.5).

b) Não acumular dívidas. A Bíblia é enfática, quando diz: “Ai daquele que se carrega a si mesmo de dívidas!” (Hc 2.6).

As dívidas são o resultado da má administração do dinheiro; compramos além das nossas possibilidades. Por isso a Bíblia ensina: “... não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes...” (Rm 12.16). E preciso vigiar para que também não sejamos fiadores de dívidas (Pv 22.26).

c) Não viver em função do dinheiro. Infelizmente, muitas pessoas vivem em função do dinheiro, mas veja o que diz a Bíblia:  “O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda...“ (Ec 5.10).

Paulo ensina que “o amor do dinheiro” é a raiz de todos os males (I Tm 6.10), enfatiza ainda que “nessa cobiça”, vêm os desvios da fé e muitas dores. Devemos, portanto, viver em função da bênção de Deus: “A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto” (Pv 10.22).

III.             USANDO O DINHEIRO COM GENEROSIDADE

O crente, como bom mordomo do seu dinheiro, atenta para a bênção da generosidade: “A alma generosa prosperará, e o que regar também será regado” (Pv 11.25).

Aqui está o segredo para que recebamos todas as bênçãos de Deus: “Dai e servos-á dado...“ (Lc 6.38).

a) Generosidade, um princípio divino. O apóstolo Paulo nos ensina através da igreja de Corinto que a generosidade é um princípio divino para que haja “igualdade”: “suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade” (II Co 8.14).

As desigualdades sociais são fruto da falta de generosidade dos ricos para com os pobres, o que não havia na Igreja Primitiva (At 4.34,35). Que possamos seguir-lhes o exemplo de generosidade.

b) A generosidade em repartir. Repartir é um dom divino, e precisamos alcançar essa graça: “Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?” (Is 58.7).

A ordem bíblica para nós, é repartir: “Repartes com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra” (Ec 11.2).

Isto significa ser verdadeiros mordomos daquilo que temos recebido do Senhor, através do nosso trabalho: “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28).

c) A generosidade se prova com amor. O crente que compreende o que significa ser “mordomo”, prova sua generosidade através do amor ao próximo: “Quem, pois tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as sua entranhas, como estará nele o amor de Deus?” (I Jo 3.17).

A generosidade é prova de nossa fé e do nosso amor ao próximo (Tg 2.14-16).

IV.             A PROSPERIDADE É UMA BÊNÇÃO DIVINA

A prosperidade é derramada sobre a casa do justo (Sl 112.1,2), e a Bíblia complementa dizendo:  “Fazenda e riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre” (Sl 112.3).

Isto nos faz entender claramente que a prosperidade é uma bênção divina: “Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o Senhor, que se compraz na prosperidade do seu servo” (Sl 35.27).

a) O exemplo de Abraão. A Bíblia dá testemunho de Abraão como um homem de fé (Gn 12.1,5).

Ele peregrinou por Canaã como um homem rico e próspero: “Era Abrão muito rico; possuía gado, prata e ouro” (Gn 13.2), pois tinha a bênção de Deus.  Paulo diz que a bênção de Abraão tem chegado até nós por Jesus Cristo (Gl 3.14), de maneira que podemos hoje também desfrutar da mesma prosperidade (II Co 8.9).

b) A honestidade na prosperidade. Não há nada de errado ou pecaminoso em sermos prósperos materialmente, desde que sejamos honestos em nossa prosperidade:  “Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal” (Hc 2.9).

Devemos crescer com o fruto do nosso trabalho (Pv 13.11), para que possamos ser exemplos para as gerações futuras (Gn 39.2).

c) A prosperidade aplicada no reino dos céus. Sendo a prosperidade resultado da bênção de Deus em nossa vida, devemos aplicar também parte dessa “bênção” no reino de Deus: “Mas ajuntai tesouros no céu ...“ (Mt 6.20).

Jesus falou sobre isso alertando que, “onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.2 1). Se as nossas riquezas estiverem no céu, o nosso coração estará lá também.

CONCLUSÃO

Alguns crentes acham que a prosperidade financeira rouba-nos a comunhão com Deus.  Isto acontece quando o crente põe o seu coração no dinheiro como acontece com pessoas mundanas que não conhecem a Palavra de Deus. O verdadeiro cidadão do céu está preocupado com sua vida espiritual e de maneira nenhuma se atrapalhará com negócios “impróprios” dessa vida, pois ele vive para agradar aquele que o salvou.


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas BETEL 2002